![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/b083363b87628aa01b1c3027e5c01464.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
11 minute read
ESTATÍSTICAS
MELHORA A PRODUÇÃO DE VEÍCULOS
Fevereiro foi o mês de bons números para a indústria automotiva. Conforme dados divulgados pela Anfavea, entidade que reúne os montadores de veículos no Brasil, mesmo considerando um mês com menos dias úteis e ainda com resquícios da cepa Ômicron da Covid o crescimento de 14,1% na produção de veículos automotores mostrou uma boa recuperação do setor.
Advertisement
Considerando o primeiro bimestre do ano houve um recuo de 21,7% em relação ao mesmo bimestre do ano passado. O presidente da entidade explicou que naquele ano não havia
EXPORTAÇÃO
ainda se instalada a crise de abastecimento de semicondutores e nem mesmo a variante tão contagiosa da covid-19 tinha afastado tantos funcionários da linha de montagem.
Os licenciamentos em fevereiro totalizaram 129,3 mil autoveículos, 2,2% a mais que em janeiro e 22,8% a menos que em fevereiro do ano passado. Para essa situação e segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea “As notícias de que o IPI automotivo estava prestes a ser reduzido fizeram com que muitos clientes adiassem a concretização do negócio” e ainda “Esperamos uma boa reação do mercado em março, um mês mais longo, sem feriados, com vários modelos com preços reduzidos nas lojas e historicamente mais aquecido que janeiro e fevereiro”.
Mas o melhor e excelente resultado surgiu das exportações que cresceram no mês nada menos do que 49,6% em relação a janeiro e 25,4% superior a fevereiro de 2021. No acumulado do bimestre, os embarques também cresceram 17,3% sobre igual período do ano passado. Segundo o presidente houve um esforço das empresas para cumprir contratos atrasados por conta da pandemia e das quebras na cadeia logística de suprimentos.
Outra ótima notícia e comemorada pelo setor é que, conforme já noticiamos, o Presidente da República Jair Bolsonaro, assinou no final do mês de fevereiro o decreto reduzindo o IPI para uma série de bens dentre os quais os veículos.
Para o setor automotivo a redução de IPI, ficou na casa dos 18,5%. Neste caso Moraes comentou “É sempre muito bem-vinda qualquer proposta que alivie a pesada carga tributária sobre a indústria de transformação no Brasil. A redução do Custo Brasil, embora ainda tímida, é benéfica não só para o setor industrial, mas também para a geração de empregos, para os consumidores e para a sociedade como um todo”.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/f8e2cc63a6465f2e393ebabdbfa454ef.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
RESULTADO RUIM NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS
Os dados divulgados pela Abimaq, entidade que reúne as empresas produtoras de máquinas e equipamentos, para o mês de janeiro de 2022 mostraram uma atividade retraída, muito diferente dos números e entusiasmo reinante na atividade no segundo semestre do ano passado. No entanto, dos diretores que participaram da reunião chamaram a atenção e demonstraram em gráficos que é uma característica da atividade começar o ano com pouca intensidade e depois evoluir durante o período. Isso é o que se espera para inclusive alcançar os objetivos de crescimento que a entidade projetou para este ano de 2022.
Mesmo com esta explicação o desempenho foi abaixo do observado no mesmo mês de 2021. Tanto na comparação mensal como na interanual houve queda na receita liquida de vendas, o que ascendeu o sinal amarelo e sinalizou que o ano de 2022 poderá registrar desempenho abaixo das expectativas. Quando comparado com o mês de dezembro de 2021, janeiro registrou recuou de 14,9% nas receitas. Na comparação com o mesmo mês de 2021 o recuo foi de 4,3%, reduzindo a receita do setor de R$ 20,7 bilhões em jan/21 para R$ 19,8 bilhões em jan/22.
A entidade acredita que o aperto na renda das famílias aliado ao avanço da inflação foi a responsável pela queda principalmente nas vendas de máquinas no mercado doméstico e direcionadas ao setor de bens de consumo. As exportações no mesmo período registraram crescimento de 25%. Os investimentos feitos no setor agrícola continuam em crescimento. Em janeiro de 2022, tais investimentos registraram crescimento de 5,6% na comparação com o mesmo período de 2021.
Em janeiro de 2022 o setor exportou US$ 718 milhões em máquinas e equipamentos. Ainda que um volume abaixo do observado em dezembro de 2021, foi 25% acima do patamar observado em janeiro de 2021 (US$ 575 milhões).
O setor fabricante de máquinas e equipamentos, com a tradição exportadora, recuperou com a desvalorização do real, parte da competitividade anulada pelo “custo Brasil”, e registrou importante crescimento das suas exportações.
Perguntados sobre o efeito da guerra Rússia x Ucrânia nos números do setor, eles acreditam que o impacto será pequeno, tendo em vista que nenhum dos dois países
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/794c96b1b4f9ae27c58f0256a01f9f61.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
apresentou no passado alguma grande relevância nas exportações brasileiras e também a dependência de itens importados daqueles países é irrelevante. Só para citar as exportações para a Rússia no ano passado não passaram de 1,5% do total e na sua maioria foram de máquinas e equipamentos agrícolas, área em que a atividade tem intensos mercados em quase todo o mundo.
Quanto ao futuro. A medição da carteira de pedido, por número de semanas para atendimento, interrompeu a queda observada nos últimos três meses e cresceu 5,4% em relação a dez/21. A carteira média de pedidos observada nos últimos 12 meses está 20,6% acima da observada em 2021, o que deve ajudar a manutenção na recuperação da produção e receita do setor em 2022.
Fonte: Abimaq
DESEMPENHO MENSAL
Receita Líquida – Períodos selecionados
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/053f15556666cad82227d7fc4d735b82.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
ESTATISTICAS
PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO BRUTO EM JANEIRO DE 2022
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/7ef0717e69803f43932d0e364acc307d.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Segundo dados divulgados pela World Steel Association (worldsteel) a produção mundial de aço bruto nos 64 países que fazem parte de sua lista de associados foi de 155 milhões de toneladas (Mt) no mês de janeiro de 2022, o que representou uma queda de 6,1% em relação a janeiro de 2021.
Registrou-se também queda em relação a dezembro de 2021, quando a produção foi de 158,7 milhões, portanto queda de 2,38%.
Ainda segundo a informação, a distribuição geográfica da produção mundial assim se comportou: - África produziu 1,2 Mt em janeiro de 2022 com alta de 3,3%. - Ásia e Oceania produziram 111,7 Mt, com queda de 8,2%, onde está incluindo a China que vem desenvolvendo trabalhos visando a redução da produção para conter a poluição causada pela indústria local. - CEI que é composta por Bielorrússia, Cazaquistão, Moldávia, Rússia, Ucrânia, Uzbequistão produziu 9 Mt, alta de 2,1%. Mas espera-se uma queda nestes números em função da guerra entre Ucrânia X Rússia. - União Europeia com 27 países produziu 11,5
Mt, queda de 6,8%. - A parte da Europa, onde estão os outros países que não fazem parte da União Europeia produziram 4,1 Mt. queda de 4,7%. - Oriente Médio produziu 3,9 Mt, um aumento de 16,1%. - América do Norte produziu 10 Mt, um aumento de 2,5%. - América do Sul produziu 3,7 Mt, queda de 3,3%.
Fonte: https://worldsteel.org
CRUDE STEEL PRODUCTION
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/4f561fe22b135de4906408a1e8762ab2.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/fefb93e7860961c2295531c6b31e23c6.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
ESTATISTICAS
NOVOS PREÇOS DOS AÇOS NACIONAIS EM ABRIL
As usinas anunciaram que ao longo do mês de abril os preços dos aços planos sofrerão reajuste que vai girar em torno de 20%. Cada uma apresentou uma fórmula diferente, mas entre os preços de hoje e o do final do próximo mês haverá este reajuste.
Em função desta variante, Carlos Loureiro acredita que o mês de março irá apresentar um crescimento nas vendas da rede de distribuição representada pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço - Inda, em torno de 15 a 20%. Assim como as compras deverão crescer no mínimo 10%.
Existe ainda outra variante que são as empresas consumidoras estarem com estoques baixos em função do movimento que ocorreu no segundo semestre do ano passado.
Há setores que vem retomando sua posição normal, como é o caso da indústria automotiva que vem projetando uma for-
EVOLUÇÃO DAS VENDAS – ÚLTIMOS 12 MESES
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/c7abd339ac238f686c0938032f72eda5.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
te retomada, agora que houve uma definição quanto a redução do IPI para veículos, além de ver gradativamente normalizada regularização no fornecimento dos microprocessadores e chips, que tantas dificuldades causaram no ano passado.
Com relação ao desempenho do mês de fevereiro, as vendas de aços planos apresentaram alta de 0,7% quando comparada a janeiro, atingindo o montante de 300,7 mil toneladas contra 298,5 mil do mês passado. Se considerarmos o mesmo mês do ano passado quando foram vendidas 312,3 mil toneladas, houve queda de 3,7%.
Já as compras registraram queda de 2,8% em relação a janeiro, com volume total de 293,8 mil toneladas contra 302,4 mil. Com referência fevereiro do ano passado (321,9 mil ton.), a queda apresentada foi de 8,7%.
Com tal movimento os estoques em números absolutos, apresentou queda de 0,8% em relação ao mês anterior, com um total de 811,3 mil toneladas contra 818,1 mil daquele mês. O giro de estoque fechou em 2,7 meses de vendas.
As importações registraram queda de 10,8% em relação ao mês anterior, com volume total de 151,5 mil toneladas contra 169,9 mil. Mas se compararmos com o mesmo mês do ano anterior (101,9 mil ton.), houve alta de 48,6%..
Fonte: Inda
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/1811b8fd297d864cc0cf9b33856903ec.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/2e4618cf69fd9738e6ce426067f64165.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
ESTATISTICAS
CONTINUA FORTE A VENDA DE AÇO NO MERCADO INTERNO
Segundo dados divulgados hoje (21/03) pelo Instituto Aço Brasil referentes ao mês de fevereiro a venda de aços no mercado interno continuam em ritmo forte e pleno crescimento.
No ano passado segundo colocações do Instituto, houve um momento no segundo semestre com a queda nas vendas para o mercado interno que segundo eles foi devido ao processo de estocagem que ocorreu nos setores consumidores ao longo de todo o ano de 2020 e grande parte de 2021.
FEVEREIRO 2022 - PRODUÇÃO SIDERÚRGICA BRASILEIRA
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/f229e42eda70e99527cedf521b3e1adc.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Porém já em janeiro deste ano havia sido registrado crescimento de vendas e agora em fevereiro de 2022 elas cresceram novamente, desta vez em 8,5% frente ao verificado em janeiro de 2022, atingindo 1,5 milhão de toneladas.
Também o consumo aparente de produtos siderúrgicos, que representa as vendas internas+ importações- exportações no mês de fevereiro foi de 1,8 milhão de toneladas, 6,4% acima do verificado em janeiro de 2022.
Por sua vez a produção brasileira de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas, representando queda de 7,2% frente ao apurado no mês de janeiro de 2022. Vale ressaltar que fevereiro é um mês com menos dias úteis.
A nota lembrou que é muito importante destacar que, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, a indústria, não só no Brasil como no mundo inteiro, vem sendo pressionada pela alta de custos de matérias-primas e insumos energéticos. (Veja matéria na página 6 desta edição da revista Siderurgia Brasil).
Economicamente, a guerra vem afetando toda logística global, aumentando o preço do frete marítimo, e causando efeitos negativos em toda a cadeia de suprimentos. No caso da indústria do aço, matérias-primas específicas como carvão mineral, gás natural e níquel vem sofrendo expressiva elevação de preço.
Como ocorre todos os meses, hoje também foi divulgado o ICIA-Índice de Confiança da Indústria do Aço relativo a março/22, que apresentou crescimento de 2,1 pontos frente ao mês anterior, registrando agora 51,1 pontos. Com esse movimento, o indicador volta a se posicionar acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica confiança dos CEOs da indústria do aço, no futuro a curto prazo.
Fonte: Instituto Aço Brasil – IABR
EUROPA VAI DISCUTIR A CADEIA DO AÇO
Há muitas variantes em jogo neste momento, sendo a principal delas a invasão da Ucrânia pela Rússia, que colocou em turbulência os mercados não só Europeus, como mundiais. A cadeia de suprimentos como o minério de ferro e o carvão mineral, estão com preços em níveis descontrolados sem uma definição futura. E ainda o reinicio das relações comerciais entre UE x EUA e suas consequências para o mundo. Estas e outras questões ligadas a siderurgia mundial serão discutidas na conferência híbrida Kallanish Europe Steel Markets 2022, que acontecerá de 30 a 31 de maio em Milão, Itália. Para inscrições ou mais informações acesse:
https://www.kallanish.com/en/events/conferences
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/56fa5c694d03ecdf452017663d7e57c4.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
ARCELORMITTAL TUBARÃO OBTÉM CERTIFICAÇÃO INÉDITA
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/66e31c0c1cb1c2155a8e018c321d7477.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
Fotos: Divulgação A ArcelorMittal Tubarão é a primeira usina de aços nas Américas e fora da Europa a obter a certificação de sustentabilidade das suas operações pelos padrões da ResponsibleSteel™. ResponsibleSteel™ - foi lançado e estabelece padrões globais de desempenho em sustentabilidade e promove a certificação de empresas da cadeia do aço por meio de uma rede de organismos de certificação independentes. Ele criou um padrão de sustentabilidade que conta com 12 princípios ambientais, sociais e de governança. Os princípios estabelecem metas de sustentabilidade com relação à disponibilidade de recursos hídricos, saúde e segurança, demandas de stakeholders, direitos humanos e trabalhistas e redução de emissões de gases de efeito estufa, possibilitando que altos padrões de sustentabilidade na produção e consumo sejam atendidos. Antes de receber o reconhecimento, a unidade – maior usina do Grupo ArcelorMittal no Brasil, situada no município de Serra (ES) – passou por um rigoroso procedimento de auditoria.
Fonte: Gerência Geral de Relações Institucionais e Comunicação
![](https://assets.isu.pub/document-structure/220330121133-63e04e0cb2965028209b39df34bfb245/v1/2f61818b9ca20ccf504b7eb877560b8b.jpeg?width=720&quality=85%2C50)