Livreto: Jango

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Jango: UMA TRAGÉDIA A escolha de JANGO: UMA TRAGEDYA para celebrar os 50 anos do Teatro Vila Velha não é à toa. Inaugurado quatro meses após o Golpe Militar, em 1964, o local se tornou um espaço de reação ao regime autoritário da época, onde abrigaram-se artistas, intelectuais, movimentos sociais e estudantes. Por esse motivo, sediou o julgamento da anistia política de Glauber Rocha, em 2010, momento em que o Estado brasileiro pediu desculpas e indenizou a família pela censura e perseguição criminosa ao artista. O encenador Marcio Meirelles vê no espetáculo um diálogo ainda muito contundente e atual. O diretor recebeu autorização de Dona Lúcia, mãe de Glauber, em 2007. E acredita estar concretizando a peça no momento certo.“Estou com o texto desde 1987, mas cada coisa tem seu tempo. Quando a gente tava pensando o que fazer para celebrar os 50 anos do Vila, o texto de Glauber caiu como umaluva, porque são 50 anos do Vila, 50 anos do Golpe, 75 de Glauber, 50 anos do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, que marca a interseção do teatro com Glauber”, comenta Meirelles. •

GLAUBER ROCHA

TROPICAL SELVAGEM

MARCIO MEIRELES

ATORES DA VILA

CRISTINA CASTRO


“Jango”, peça de Glauber Rocha marca os 50 anos do Teatro Vila Velha

Garden C

250-555-5555 | 624 Sixth

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Informação: www.teatrovilavelha.com.br , de Glauber Rocha, que segue em cartaz até 31 de agosto, de quinta a sábado, 20h, e Pag 4

domingo, 19h, no Teatro Vila Velha.


Teatro dos Novos A relação se estabeleceu nos anos 1960, quando o ator Othon Bastos, então integrante da Companhia Teatro dos Novos, protagonizou o clássico “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. Na época, o artista integrava a Companhia Teatro dos Novos, grupo fundador do Vila. Dizse, inclusive, que, depois de assistir a uma leitura dramática da companhia e impressionado com a estética do dramaturgo Bertolt Brecht, Glauber modificou radicalmente o roteiro e a direção do filme.

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Montagem inédita na Bahia Em 37 anos, esta é a segunda montagem do texto. A primeira data de 1996, no Rio de Janeiro, pelo diretor Luiz Carlos Maciel. Na peça, João Goulart encontra-se com grandes personagens dos campos político, artístico, econômico e intelectual, dos anos 1960 e 1970, colocando em questão o poder em suas diferentes manifestações. No entanto, é sobre o Brasil que Glauber Rocha fala. Diversos olhares são confrontados a partir de encontros com personagens como Carmem Miranda, Miguel Arraes, Leonel Brizola e Francisco Julião.

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Informação: www.teatrovilavelha.com.br

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wwwww.teatrovilavelha.com.br comunicacao@teatrovilavelha.com.br Av Sete de Setembro Passeio PĂşblico, Salvador - BA

Jango: Uma Tragedya


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