Comportamento humano - Aplicativo WhatsApp

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PESQUISA SOBRE COMPORTAMENTO HUMANO APLICATIVO WHATSAPP


NOTA DE ENTRADA

! ATENÇÃO:

Esse estudo é uma iniciativa própria, sem fins de pesquisa estudantil ou de qualquer outra modalidade. Os métodos, conclusões e opiniões contidas neste material NÃO tem o intuito de gerar resultados para uma abordagem concreta ou científica. Essa pesquisa NÃO foi feita por um psicólogo, psiquiatra, professor ou estudante da área de saúde e afins. Foi apenas feita por curiosidade, sem metodologia ou processo científico adequados, não tendo assim comprometimento algum com a seriedade dos estudos científicos das relações humanas . Agradeço aos que participaram e reitero que nenhuma informação pessoal será divulgada. Autor: Wellington Morais Arquiteto e Urbanista


OBJETIVO O objetivo desse estudo é de analisar o comportamento humano pela interação social permitida pelo aplicativo WhatsApp, já que este é, atualmente, o meio de comunicação mais popular, sendo considerado para muitos, indispensável. Aqui, serão vistos os resultados da enquete elaborada para este estudo, através de um formulário do Google, que foi respondida por 41 pessoas e ficou disponível do dia 20/06/2017 até o dia 05/09/2017, no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe6CxyL_OAaC_HcuJdqKnqMMdtddlUcpa9whnwW5_ai1T2yEA/closedform. Após a análise das estatísticas dos dados gerais colhidos, será vista a análise do cruzamento de dados para se avaliar o comportamento das pessoas em suas interações sociais, através de um panorama geral de acordo com suas características. Em seguida será mostrada a conclusão, onde os resultados aparecerão de maneira sintetizada através de texto, de acordo com as análises feitas anteriormente. Após isso, o autor emite a sua opinião sobre o quadro geral analisado, com suas ponderações.


DADOS GERAIS ENQUETE DO GOOGLE


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE

01

01 - Você é do sexo: (41 respostas)

Feminino Masculino

Podemos ver conforme o gráfico que a maioria dos participantes da pesquisa são do sexo feminino. Diante disso, os resultados em relação a diferenças de comportamento entre os gêneros podem não ser tão evidentes quanto se tivéssemos uma distribuição mais igualitária entre os mesmos. Este fato claramente distorce o quadro de resultados de comportamento, quanto aos gêneros.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE

02

02 – Qual sua orientação sexual? (41 respostas) Assexual Bissexual Heterossexual Homossexual Intergênero Panssexual Transexual Nenhuma

De acordo com o gráfico, a grande maioria das pessoas que responderam a pesquisa é heterossexual, com apenas 1 das 41 pessoas se identificando como panssexual. Essa homogeneidade, mesmo quando comparada a um panorama com uma possível maior diversidade nesse quesito, não deverá acarretar em diferenças de resultados consideráveis para o propósito dessa pesquisa.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE

03

03 – Qual seu status de relacionamento? (41 respostas)

Solteiro (a) Comprometido (a) Casado (a) Separado (a) Viúvo (a)

A maioria das pessoas envolvidas na pesquisa está comprometida em algum relacionamento no momento. Porém, a porcentagem de pessoas solteiras é considerável, permitindo uma análise mais equilibrada nesse aspecto.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE

04

04 – Você estuda? (40 respostas)

Sim Não

A grande maioria dos participantes possui alguma atividade estudantil, o que já é um fator considerável para um aumento de interação social dentro dessa amostragem, visto os ambientes agregadores de pessoas que as mesmas frequentam, como escolas e universidades, dentre outros.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 05 – Você trabalha? (40 respostas)

Sim Não

05

Uma porcentagem considerável da amostragem exerce algum tipo de ocupação, o que também é um fator que tende a promover a interação entre as pessoas no dia-a-dia. Apesar de estarem comprometidas com algumas horas do seu dia em suas respectivas funções (que podem ser feitas de maneira isolada ou não), o fato de se deslocarem para seu local de trabalho e (provavelmente) terem colegas de outros setores já os coloca em uma situação de possibilidades de interação. Porém, isso também diminui o tempo livre dessas pessoas para buscarem o contato com o outro de forma espontânea.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 06 – Quanto tempo livre você costuma ter por dia? (40 respostas) Entre 1 e 2 horas Entre 3 e 5 horas Entre 6 e 10 horas Mais de 10 horas

06

Quase a metade das pessoas possuem uma boa parcela do seu dia com horas livres (40%), o que aumenta as chances de que elas possam interagir com outras pessoas espontaneamente. Enquanto 42,5% das pessoas possuem menos tempo para interagir por vontade própria, porém ainda o suficiente para algum contato social. Nesse sentido, a menor parte dos participantes possui relativamente pouco tempo para buscar contato com o próximo.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 07 – Você se considera uma pessoa bonita? (41 respostas)

Sim, sou Um pouco Não

07

Aproximadamente metade das pessoas se consideram bonitas, enquanto uma parcela que praticamente representa a outra metade considera-se ao menos um pouco bonita. Isso pode ser um fator tanto de confiança, como de intimidação na hora de interagir com o próximo. Pessoas bonitas tendem a ter mais facilidade e confiança para estabelecer contatos e relações, enquanto pessoas que não se consideram assim podem sentir mais dificuldades, A DEPENDER DO TIPO DE INTERAÇÃO que esteja para ocorrer (normalmente, as que não são relacionadas ao âmbito de estudo/trabalho). A beleza, por vezes, pode ser um fator intimidador para que a outra parte tome a iniciativa. Porém, ela é um fator potencializador, não determinante.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 08 – Você se considera uma pessoa popular? (41 respostas)

Sim, sou Um pouco Não

08

Em termos de popularidade, o resultado é diferente em relação ao gráfico anterior. Poucas pessoas se consideraram realmente populares. A divisão da grande maioria (87,8%) foi igualitária entre se achar um pouco, ou simplesmente não se achar popular. Isso mostra que beleza ajuda, mas não é um fator determinante para a popularidade de uma pessoa. E a popularidade pode também ser uma via de mão dupla nas interações sociais, provocando facilidades e intimidações. Porém, pessoas populares (no imaginário da sociedade) acabam interagindo bastante com outras pessoas. Tendo em consideração o resultado do gráfico, pode-se dizer que pouco mais da metade das pessoas (56,1%) tem condições de realizar interações sociais sem muitas dificuldades.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 09 – Quantas conversas individuais no Whatsapp você costuma ter por dia? (41 respostas) 1 ou 2 Entre 3 e 5 Entre 6 e 10 Mais de 10

09

Tirando-se a interação por grupos e contando-se apenas a direta, a grande maioria dos participantes (68,3%) não costuma ter muitas conversas por dia pelo aplicativo. Isso mostra que, provavelmente, a maioria das pessoas costuma apenas falar com outras pessoas que consideram importantes ou próximas do seu ciclo de convivência, não interagindo tanto com outras pessoas, o que PODE SER uma tendência oposta na parcela que possui mais de 5 conversas individuais por dia.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 10 – Quantas destas conversas são iniciadas por você? (grupos não contam) (40 respostas) 1 ou 2 Entre 3 e 5 Entre 6 e 10 Mais de 10

10

Diante desse gráfico, se percebe um cenário onde existe um certo equilíbrio entre iniciativas, em relação ao resultado do número de conversas obtido do gráfico anterior. As pessoas iniciam a metade das poucas conversas que têm, se levarmos em conta a proporção diante das porcentagens de ambos os gráficos. 68,3% tem até 5 conversas por dia, e 72,5% iniciam entre 1 ou 2 dessas conversas, ao passo que 31,7% tem mais de 5 conversas por dia, e 27,5% iniciam entre 3 e 5 conversas. Porém, é necessária uma análise mais aprofundada, com cruzamento de dados, para entender se essas pessoas (através de suas características) realmente produzem o equilíbrio sugerido pelas massas de porcentagem geral.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE 11 – Das conversas que você tem, quantas NÃO correspondem aos temas trabalho/estudo? (40 respostas) 1 ou 2 Entre 3 e 5 Entre 6 e 10 Mais de 10

11

Pela análise deste gráfico, poucas das conversas que metade dos participantes tem não envolvem estudo ou trabalho. E quanto mais conversas sobre temas diferentes a estes, menor é o número de pessoas que as praticam em quantidade. Ou seja, em termos gerais, existem realmente poucas conversas diárias com outras pessoas em relação a temas que não sejam referidos à trabalho e/ou estudo. As pessoas estão se falando cada vez menos no que diz respeito a outras áreas da vida, sendo cada vez mais objetivas e pragmáticas. Isso pode ocorrer devido a vários fatores como: rotina extenuante, prioridades familiares, acúmulo de responsabilidades, falta de interesse, banalização do sofrimento, dentre outros.


DADOS GERAIS – ENQUETE DO GOOGLE Conclusão: Os gráficos isolados de panorama geral promovem ideias de superfícies da amostragem que podem ser lacônicas ou contraditórias quando comparadas em relação ao seu comportamento geral, pois desta forma não há como fazer um entrelaçamento de dados para uma avaliação de que tipo de situação pode influenciar na outra. Isso poderia permitir conclusões dúbias. Sendo assim, houve a necessidade de se fazer outros gráficos de dados cruzados com base nos dados obtidos anteriormente, para que seja possível fazer uma análise mais profunda e traçar inter-relações entre as categorias pesquisadas e seus efeitos diretos e indiretos no comportamento das pessoas.

12


DADOS CRUZADOS ENQUETE DO GOOGLE


DADOS CRUZADOS

13

12

STATUS DE RELACIONAMENTO

ORIENTAÇÃO SEXUAL – STATUS DE RELACIONAMENTO

7

7

8

Heterossexual - Casado(a) Heterossexual - Comprometido(a)

Panssexual - Solteiro(a)

1

2

4

Heterossexual - Solteiro(a)

FEMININO

MASCULINO

Podemos ver conforme os gráficos que aproximadamente 2/3 dos participantes da pesquisa correspondem ao sexo feminino, o que culmina na maioria da taxa tanto de solteiros como de pessoas comprometidas se encontrar neste grupo, por sua amostragem ser maior. Porém, fazendo uma análise comparativa entre os sexos, vemos que a maioria dos homens estão comprometidos (69,2%). Enquanto isso, no grupo do sexo feminino o equilíbrio é maior, sendo que 47% das mulheres estão solteiras e, teoricamente, com tendência a buscar uma maior interação social.


DADOS CRUZADOS

14 TEMPO LIVRE DIÁRIO

4 SEXO: 1 1 2

5 1

2

1

2

2

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10 MAIS DE 10 ENTRE 6 E 10 MAIS DE 10 HORAS HORAS HORAS HORAS HORAS

NÃO

SIM NÃO

4

Masculino Feminino

4

2

ENTRE 6 E 10 ENTRE 1 E 2 HORAS HORAS

7

2 ENTRE 1 E 2 HORAS

NÃO

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10 HORAS HORAS SIM

SIM

HORAS LIVRES P/DIA TRABALHA ESTUDA

Todos os homens que responderam a pesquisa têm pelo menos uma atividade que representa ocupação de uma boa parcela de tempo do seu dia, sendo que 75% deles estuda e trabalha. Com as mulheres o quadro não se altera muito, com uma diminuição para 47% das mesmas estudando e trabalhando simultaneamente, porém 96,4% delas possuem pelo menos uma das ocupações citadas. 32,5% - 6 e 10 horas livres (53,8% mulheres, 46,2% homens) 42,5% - 3 e 5 horas livres (70,6% mulheres, 29,4% homens) 17,5% - 1 e 2 horas livres (86% mulheres, 14% homens) 7,5% - 10 horas livres (todas mulheres) No fim, percebe-se que as mulheres possuem maior tempo livre. (Amostragem maior influenciou no resultado)


DADOS CRUZADOS

15 BELEZA/POPULARIDADE

3 3

SEXO:

1

4

Masculino Feminino

6

2

6

7 4

1

1

NÃO

UM POUCO NÃO

2 NÃO

SIM, SOU SIM, SOU

1 UM POUCO

NÃO

SIM, SOU UM POUCO

UM POUCO

POPULAR BONITA

De acordo com o gráfico acima, 53,8% dos homens se acham pelo menos um pouco bonitos, e 46,2% se acham bonitos. Já entre as mulheres, 7,2% não se acham bonitas, enquanto 42,8% se acham um pouco bonitas e 50% se acham bonitas. NÃO BONITAS = 50% não é popular e 50% é um pouco popular (todas são mulheres). UM POUCO BONITAS = 52,6% não são populares (70% mulheres), 42,1% um pouco populares (50% mulheres) e 5,3% popular (uma mulher). BONITAS = 45% um pouco popular (2/3 sendo mulheres), 20% são populares (metade para cada sexo) e 35% não são (86% mulheres). De uma forma geral, quanto mais as pessoas são vistas como bonitas, mais elas tendem a serem populares no meio em que convivem.

Porém, a beleza não é sempre sinônimo de popularidade.


DADOS CRUZADOS

16

QUANTIDADE E TIPO DE CONVERSAS NO APLICATIVO 1

2 SEXO:

1 6

1 OU 2

5

1

1

ENTRE 6 E 10

MAIS DE 10

1 OU 2 1 OU 2

Masculino

2 4

2 2

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 6 E 10

1 OU 2

1

1

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 3 E 5 ENTRE 3 E 5

3

2 1 OU 2

2

1 ENTRE 3 E 5

1 OU 2

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10

Feminino

1

1

ENTRE 6 E 10

MAIS DE 10

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

MAIS DE 10

SEM ESTUDO / TRABALHO INICIADAS INDIVIDUAIS

Pelo gráfico, fica visível que em relação as conversas individuais diárias: 23% tem entre 1 ou 2 (16,7% dos homens, 25,9% das mulheres), 25,6% entre 6 e 10 (25% dos homens, 25,9% das mulheres),

46,3% entre 3 e 5 (58,3% dos homens, 40,7% das mulheres), 5,1% mais de 10 (7,4% das mulheres).

Das conversas em que os participantes iniciam, 74,4% começam entre 1 ou 2 conversas (58,3% dos homens, 81,5% das mulheres), 25,6% iniciam entre 3 e 5 (41,6% homens, 18,5% mulheres).


DADOS CRUZADOS

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QUANTIDADE E TIPO DE CONVERSAS NO APLICATIVO 1

2 SEXO:

1 6

5

1 OU 2

1

1

ENTRE 6 E 10

MAIS DE 10

1 OU 2 1 OU 2

Masculino

2 4

2 2

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 6 E 10

1 OU 2

1

1

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 3 E 5 ENTRE 3 E 5

3

2

2

1

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

1 OU 2

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10

Feminino

1

1

ENTRE 6 E 10

MAIS DE 10

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

MAIS DE 10

SEM ESTUDO / TRABALHO INICIADAS INDIVIDUAIS

Em relação as conversas que não são sobre os temas trabalho/estudo: 51,3% entre 1 ou 2 conversas (50% homens, 51,8% mulheres), 10,2% entre 6 e 10 (25% homens, 3,7% mulheres),

33,3% entre 3 e 5 (25% homens, 37% mulheres), 5,1% tem mais de 10 conversas (7,4% das mulheres).

A amostragem com maior contingente feminino interfere no resultado, mas é visto que existe um certo equilíbrio quanto ao número de conversas entre os gêneros. Porém, elas iniciam menos conversas que os homens, que costumam ter mais conversas fora dos temas mais comuns, como estudo e trabalho.


DADOS CRUZADOS

18 TEMPO LIVRE X CONVERSAS

1

2

HORAS LIVRES 3

4

1

Mais de 10 horas

2 3

1

1

1

1 OU 2

ENTRE 6 E 10

MAIS DE 10

1 OU 2 1 OU 2

1 OU 2

2 ENTRE 3 E 5

1 1 1 ENTRE 6 E 10

1 OU 2

1 1

1

1

1

1

1

1

1

ENTRE 3 E 5

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

ENTRE 6 E 10

MAIS DE 10

SEM ESTUDO / TRABALHO

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

INICIADAS

ENTRE 3 E 5 ENTRE 3 E 5

Entre 3 e 5 horas

1

2 1 OU 2

Entre 6 e 10 horas

2 1

1 OU 2

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10

Entre 1 e 2 horas

MAIS DE 10

INDIVIDUAIS

Nem sempre a maioria das pessoas que possui mais tempo livre acaba tendo mais conversas. É possível ver que que metade das pessoas com menos tempo livre (entre 1 ou 2 horas) possui um número de conversas mais elevado que a maioria dos participantes (entre 6 e 10 conversas), enquanto pessoas com mais horas livres (81,2% das pessoas que possuem entre 3 e 5 horas livres, e 69,2% que possuem entre 6 e 10) acabam concentrando a maior faixa de seus participantes em números de conversa mais baixos (entre 1 a 5 conversas individuais por dia). Com isso, é possível observar que a maioria das pessoas acaba tendo um nível de interação que não depende exclusivamente da quantidade de tempo livre que possuem. Além disso, a metade dos participantes tem apenas entre 1 ou 2 conversas que não falam sobre trabalho/estudo. Isso leva a crer que as pessoas estão se comunicando cada vez menos sobre outros assuntos

particulares.


DADOS CRUZADOS

19 POPULARIDADE X CONVERSAS BONITA - POPULAR Um pouco - Um pouco

3 5 1 2

1 SEM ESTUDO / TRABALHO

1 1 OU 2

Um pouco - Sim, sou 1

1

1

ENTRE 6 E 10 MAIS DE 10

INICIADAS

1 OU 2

INDIVIDUAIS

1 OU 2

1 1 OU 2

Um pouco - Não

1

1

1 2

1 1 1

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10 1 OU 2

1

1 OU 2

1

1

1

1

1

ENTRE 3 E 5

1 OU 2

ENTRE 3 E 5

1 OU 2

ENTRE 3 E 5 ENTRE 3 E 5

Sim, sou - Sim, sou

2

1

2

Sim, sou - Um pouco

1 OU 2

1

1

1

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10 MAIS DE 10

ENTRE 3 E 5 ENTRE 6 E 10

Sim, sou - Não

1 OU 2

Não - Um pouco Não - Não

ENTRE 3 E 5

MAIS DE 10

Diante do gráfico, é visto que existe um equilíbrio grande de situações, independente das condições. A maioria das pessoas que não se consideram populares, mesmo sendo bonitas (83,3%) ou um pouco bonitas (90%), concentram-se nas faixas entre 1 a 5 conversas. Já aquelas que são pelo menos um pouco populares e um pouco bonitas (25%) ou um pouco populares e bonitas (44,4%) tem um percentual um pouco maior de concentração na faixa entre 6 a 10 conversas. As que se declararam como bonitas e populares costumam ter mais conversas. Porém, contrariando a tendência, quem se declarou como não sendo bonita e um pouco popular, costuma ter várias conversas, muitas das quais não correspondem aos temas triviais estabelecidos (trabalho/estudo). Isso mostra que apesar das tendências, existem casos em que os fatores tidos como comuns não são empecilho para interação social, até porque a pessoa inicia muito menos conversas do que o que costuma ter. A interação pode ser provocada também por fatores como interesse e recíproca.


DADOS CRUZADOS

20 POPULARIDADE X TEMPO LIVRE

1 1 1 4

3

2 2 1

1

NÃO

UM POUCO NÃO

2 NÃO

3

8

Mais de 10 horas Entre 6 e 10 horas Entre 3 e 5 horas

2

3

1

1

1

1

SIM, SOU

UM POUCO

NÃO

SIM, SOU

SIM, SOU

HORAS LIVRES

Entre 1 e 2 horas

2 UM POUCO

UM POUCO

POPULAR BONITA

De acordo com o gráfico acima, o tempo livre entre as pessoas bonitas corresponde a: 15,8% entre 1 e 2 horas, 31,6% entre 3 e 5 horas, 47,3% entre 6 e 10 horas, 5,3% mais de 10 horas. 15,8% tem entre 1 e 2 horas,

Já entre as pessoas que se declararam um pouco bonitas: 57,9% entre 3 e 5 horas, 21% entre 6 e 10 horas,

5,3% mais de 10 horas.

Entre as que não se declararam bonitas: 50% tem entre 1 e 2 horas, 50% tem mais de 10 horas. É visto que a grande maioria das pessoas, independente do seu nível de beleza, possui uma faixa de tempo livre considerável no seu dia-a-dia (mínimo entre 3 a 5 horas) que pode ser usada para interagir com os outros, o que leva a crer que o fator tempo não é tão limitador quanto costuma ser pensado.


DADOS CRUZADOS

21 POPULARIDADE X TEMPO LIVRE

1 1 1 4

3

2 2 1

1

NÃO

UM POUCO NÃO

2 NÃO

3

8

Mais de 10 horas Entre 6 e 10 horas Entre 3 e 5 horas

2

3

1

1

1

1

SIM, SOU

UM POUCO

NÃO

SIM, SOU

SIM, SOU

HORAS LIVRES

Entre 1 e 2 horas

2 UM POUCO

UM POUCO

POPULAR BONITA

Já observando o aspecto da popularidade, entre os não populares: 22,2% tem entre 1 e 2 horas, 55,6% entre 3 e 5 horas, 22,2% entre 6 e 10 horas. 16,9% tem entre 1 ou 2 horas,

Entre quem é um pouco popular: 28% entre 3 e 5 horas, 38,2% entre 6 e 10 horas,

16,9% mais de 10 horas.

Observando quem é popular, 50% tem entre 3 e 5 horas, 50% entre 6 e 10 horas. É visto que a grande maioria das pessoas, independente do seu nível de popularidade, possui uma faixa de tempo livre considerável no seu dia-a-dia (mínimo entre 3 a 5 horas) que pode ser usada para interagir com os outros, o que leva a crer que o fator tempo não é tão limitador quanto costuma ser pensado.


DADOS CRUZADOS

22 Conclusão:

É fato que o maior número de pessoas do sexo feminino dentro da amostragem influenciou no resultado. Porém, ainda é possível se analisar o comportamento social das pessoas que responderam à enquete, e perceber entre quais aspectos existe equilíbrio e quais existem diferenças. Nota-se um certo equilíbrio quanto ao número de conversas entre os gêneros. Também é visível que a maioria dos homens e mulheres se enxergam de forma equilibrada entre seus padrões de beleza aceitáveis perante o que a sociedade moderna dita. De uma forma geral, quanto mais as pessoas são vistas como bonitas, mais elas tendem a serem populares no meio em que convivem. E as pessoas que se declararam como bonitas e populares realmente costumam ter mais conversas. As diferenças começam a aparecer quando percebemos que a maioria dos homens estão comprometidos, enquanto que entre as mulheres existe um equilíbrio maior entre o número de solteiras e de comprometidas. Alinhando com o fato de que as mesmas também costumam possuir maior tempo livre, isso gera condições mais favoráveis a prática de interação social por parte delas, pelo menos em tese.


DADOS CRUZADOS

23

Curioso notar que mesmo assim, elas iniciam menos conversas que os homens, que por sua vez costumam ter mais conversas fora dos temas mais comuns, como estudo e trabalho, mesmo que a maioria deles ocupe as duas áreas. É visto que a grande maioria das pessoas, independente do seu nível de beleza ou de popularidade, possui uma faixa de tempo livre considerável no seu dia-a-dia (mínimo entre 3 a 5 horas) que pode ser usada para interagir com os outros. Porém, nem sempre a maioria das pessoas que possui mais tempo livre acaba tendo mais conversas. Com isso, é possível observar que grande parte da amostragem acaba tendo um nível de interação que não depende exclusivamente da quantidade de tempo livre que possuem como fator determinante (desculpa mais alegada na sociedade moderna). Além disso, a metade dos participantes tem apenas entre 1 ou 2 conversas que não falam sobre trabalho/estudo. Isso leva a crer que as pessoas estão se comunicando cada vez menos sobre outros assuntos particulares.


CONCLUSÃO E OPINIÃO


CONCLUSÃO GERAL

24 Conclusão geral:

Diante da análise tanto dos gráficos gerais, como os de dados cruzados, fica perceptível que mesmo que se trace um panorama geral, existem diversas peculiaridades que fogem as regras comuns, afinal, estamos tratando de PESSOAS. Essas exceções são as maiores provas de que mesmo que exista uma maré sendo seguida pela sociedade, existem condições para se fazer diferente e se relacionar com o outro de maneira mais natural e humana. As pessoas alegam que o tempo costuma ser o maior fator de dificuldade para se fazer algo diferente, até mesmo falar com seus familiares e amigos. Ferramentas como o Whatsapp surgiram para facilitar a comunicação e possibilitar um “encurtamento” da distância entre as pessoas. A questão é que as mesmas acabam ficando presas nas rotinas e dogmas sociais estabelecidos há algum tempo, e mesmo com todo poder e facilidade para fazer a diferença, acabam não fazendo isso. Fatores como rotina extenuante, prioridades familiares, acúmulo de responsabilidades, falta de interesse, banalização do sofrimento, dentre outros, acabam superando toda a potencialidade de ferramentas como esta para a interação social e o contato humano, que está próximo e fácil, bem na palma da mão. Buscar uma atitude em um mundo tão padronizado pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa.


OPINIÃO

25 Se nós refletirmos de verdade, poderemos ver que não importam as dificuldades e as condições atuantes no cotidiano das pessoas. Existe um ditado famoso que é clichê, mas como todo clichê, funciona:

“Quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa.” A facilidade proporcionada por ferramentas de comunicação do mundo moderno parece a cada dia mais paradoxal, pois quanto mais permitem a aproximação das pessoas, mais parece que provocam o distanciamento entre elas, mediante a banalização de expressões como “oi, tudo bem?”, ou pensamentos como “daqui a pouco eu falo”. Desculpas e mais desculpas são dadas a cada dia para que não se faça aquilo que é tão simples e pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa, principalmente aquelas as quais lutam batalhas que nem mesmo imaginamos. Só de ser lembrado, de se sentir um pouco querido, isso pode gerar um ânimo importantíssimo, que quem sabe num dia ruim pode ser a diferença sutil entre a vida e a morte. Parece exagero, mas as taxas de suicídio no mundo em virtude da depressão vêm crescendo, e não são divulgadas em meios de comunicação justamente para não provocar o incentivo de pessoas que estejam passando por situações difíceis. É possível fazer a diferença, independente das circunstâncias em que vivamos. No fundo, basta querer.


OBRIGADO POR ACOMPANHAR!


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