TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES | CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO | WILLIAM RUBERT DE PINHO ROJAS
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
Trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mogi das Cruzes, sob orientação das Professoras Elisabete Huang e Martha Lúcia Cardoso Rosinha.
WILLIAM RUBERT DE PINHO ROJAS RGM: 11151100147 Mogi das Cruzes - SP 2019
WILLIAM RUBERT DE PINHO ROJAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________ Professora Orientadora: Arquiteta Martha Lúcia Cardoso Rosinha Trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mogi das Cruzes, sob orientação das Professoras Elisabete Huang e Martha Lúcia Cardoso Rosinha.
Universidade de Mogi das Cruzes
_______________________________________ Professor Convidado Universidade de Mogi das Cruzes
Aprovado em: ______________________ _______________________________________ Arquiteto Convidado
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por todas as oportunidades e experiências que me trouxeram até aqui. Aos meus pais e minha irmã, por todo o auxílio e por me darem condições de seguir esta formação. Aos meus professores e colegas da Universidade de Mogi das Cruzes pelo aprendizado, incentivo e companheirismo.
RESUMO Ao decorrer deste Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, será feito um estudo sobre terminais intermodais, qual o conceito para sua implantação, o impacto que causam em seu entorno e quais benefícios trazem. Para concluir, será feito um projeto de renovação da atual estação Estudantes da CPTM, onde ocorrerá a união da mesma com o terminal de ônibus urbano de mesmo nome, e do terminal rodoviário “Geraldo Scavone”. O projeto unirá esses três terminais em um só grande intermodal, com a estação de trem como eixo central. A atual estação da CPTM já não comporta confortavelmente o fluxo de passageiros em horários de pico, e carece de uma estrutura melhor, tendo problemas de acesso, infraestrutura e espaço. A rodoviária não condiz com a cidade que a cerca, sendo pequena e oferecendo poucos destinos. O terminal de ônibus urbano está no limite de já não
poder acomodar mais passageiros, e carece de reformas. Foram feitos estudos de caso na estação de Suzano, que por se localizar na mesma região e ser um projeto mais atual, apresenta soluções para os mesmos problemas que serão enfrentados no projeto deste trabalho; o centro regional de transporte intermodal de Anaheim, na Califórnia, o qual apresenta principalmente, a estética que será abordada no projeto, assim como soluções estruturais, materiais e climáticas; a estação da Pensilvânia, em Nova York, mostra uma estrutura de organização dos ambientes que será muito utilizada no projeto. Um projeto de revitalização da estação Estudantes também foi estudado para servir de exemplo. Nas visitas técnicas que foram feitas, no terminal rodoviário do Tietê, estação do Tatuapé e estação de Suzano, pôde-se conhecer mais do funcionamento, do fluxo, estrutura e equipamentos presentes em grandes centros de transporte de passageiros.
Palavras chave: Intermodal. Mobilidade. Transporte interurbano. Renovação. Integração.
LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Crescimento Populacional no Alto Tietê ______
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Figura 2 - Bonde de tração animal ao lado de ferrovia ___
25
Figura 3 - Bonde elétrico __________________________
25
Figura 4 - Construção da estação da Luz _____________
26
Figura 5 - Área a ser desapropriada _________________
30
Figura 6 - Área do projeto _________________________
30
Figura 7 - Entorno _______________________________
31
Figura 8 - Cheios e vazios ________________________
31
Figura 9 - Gabarito de altura _______________________
32
Figura 10 - Hierarquia de vias ______________________
32
Figura 11 - Foto da área em 2008 ___________________
34
Figura 12 - Foto da área em 2018 __________________
34
Figura 13 - ARTIC ______________________________
37
Figura 14 - Estação de Suzano ____________________
37
Figura 15 - Estação da Pensilvânia _________________
37
Figura 16 - Estação Estudantes ____________________
37
Figura 17 - Fachada ARTIC _______________________
38
Figura 18 - Visão geral do terminal _________________
40
Figura 19 - Fachada Estação da Pensilvânia _________
42
Figura 20 - Imagem aérea do complexo _____________
43
Figura 21 - Corte transversal ______________________
44
Figura 22 - Mezanino ____________________________
45
Figura 23 - Fachada Estação de Suzano _____________ 46 Figura 24 - Vista interna __________________________
47
Figura 25 - Visão geral da estação _________________
48
Figura 26 - Vista aérea _________________________
49
Figura 39 - Visão geral da estação _________________
64
Figura 27 - Fachada Estação Estudantes ___________
50
Figura 40 - Vista do terminal urbano ________________
65
Figura 28 - Plataformas de embarque ______________
51
Figura 41 - Acesso plataformas ___________________
66
Figura 29 - Vista sul da estação __________________
52
Figura 42 - Vista aérea __________________________
67
Figura 30 - Terminal Rodoviário Tietê ______________
55
Figura 43 - Plataforma CPTM _____________________
68
Figura 31 - Estação de Suzano ___________________
55
Figura 44 - Cobertura ______________________
69
Figura 32 - Estação do Tatuapé ___________________
55
Figura 45 - Fluxograma das áreas de uso público do sistema de trem urbano ou metropolitano
93
Figura 33 - Plataformas de embarque ______________
56
Figura 34 - Saguão ____________________________
58
Figura 35 - Plataformas do Metrô _________________
60
Figura 36 - Ponto de ônibus urbano _______________
61
Figura 37 - Plataformas _________________________
62
Figura 38 - Acesso plataformas ___________________
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ·
UMC – Universidade de Mogi das Cruzes
·
UBC – Universidade Brás Cubas
·
PMMC – Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
·
CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
·
EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos
·
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
·
SIM – Sistema Integrado Mogiana
·
ZDU – Zona de Dinamização Urbana
·
ZEDE – Zona Especial de Desenvolvimento Econômico
SUMÁRIO
ESTUDOS DE CASO ____________________________ 36
INTRODUÇÃO _________________________________
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OBJETIVO ____________________________________
16
JUSTIFICATIVA ________________________________
18
TEMA ________________________________________
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Definição _________________________________ 23 Evolução _________________________________ 24 Linha do Tempo ____________________________ 27 LOCAL _______________________________________
28
Terreno __________________________________ 29 Entorno __________________________________ 29 Histórico _________________________________ 33 Legislação ________________________________ 35
Artic _____________________________________ 38 Descritivo _____________________________ 39 Parecer técnico ________________________ 41 Estação da Pensilvânia ______________________ 42 Descritivo _____________________________ 43 Parecer técnico ________________________ 45 Estação de Suzano _________________________ 46 Descritivo _____________________________ 47 Parecer técnico ________________________ 49 Estação Estudantes ________________________ 50 Descritivo _____________________________ 51 Parecer técnico ________________________ 53
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PROGRAMA DE NECESSIDADES __________________
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Terminal Rodoviário do Tietê __________________
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CONCEITO ____________________________________
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Descritivo _____________________________
57
PARTIDO ______________________________________
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Parecer técnico ________________________
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PROPOSTA ____________________________________
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Estação de Suzano _________________________
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PRANCHAS ____________________________________
95
Descritivo _____________________________
63
MAQUETE ELETRÔNICA _________________________
138
Parecer técnico ________________________
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CONCLUSÃO __________________________________
152
Estação do Tatuapé ________________________
66
REFERÊNCIAS _________________________________
153
Descritivo _____________________________
67
Parecer técnico ________________________
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VISITAS TÉCNICAS ___________________________
PERFIL DOS USUÁRIOS _______________________
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Público Interno ___________________________
71
Público Externo __________________________
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INTRODUÇÃO Mogi das Cruzes é um dos maiores e mais importantes municípios da grande São Paulo. Foi fundada em 1560, e nos seus 458 anos de história foi desmembrada diversas vezes, dando origem a muitos dos municípios da região. Com seus mais de 400 mil habitantes, é a maior e mais desenvolvida cidade do alto Tietê, e por esse motivo, somado a presença da Universidade de Mogi das Cruzes - UMC - e da Universidade Brás Cubas - UBC -, atrai muitas pessoas da região e até mesmo de fora do estado, pessoas que buscam empregos, estudos ou uma qualidade melhor de vida.
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Em razão do grande crescimento da cidade, e do enorme fluxo de trabalhadores e estudantes das cidades vizinhas, Mogi carece de um sistema de transporte que melhor atenda seus usuários, atualmente a cidade conta com quatro estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM -, dois terminais urbanos de ônibus, que comportam ônibus locais que transitam entre os bairros da cidade, e ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU.
O terminal “Estudantes” da CPTM assume o papel mais importante no transporte público de passageiros que chegam a cidade, o mesmo é cercado pelo terminal rodoviário, terminal urbano que leva o mesmo nome da estação, pelas duas maiores universidades da região, o shopping de Mogi, o centro cívico, ginásio de esportes e prédios da prefeitura. Foi fundada em 1976 para atender os alunos da UMC. O terminal de ônibus urbano “Estudantes” foi inaugurado em 2011 para melhor atender a população da cidade, recebendo linhas do antigo terminal Mogilar, e linhas que faziam ponto final em ruas próximas. Fica instalado ao lado do parque Botyra Camorim Gatti, que também foi reformado no período. Dentro do terminal foram inaugurados uma unidade do programa “emprega Mogi”, que busca facilitar a busca por emprego dos cidadãos, e uma central de credenciamento e atendimento do cartão de transporte municipal, Sistema Integrado Mogiano - SIM.
O terminal rodoviário “Geraldo Scavone” recebe uma média de 1,5 mil passageiros e uma circulação de quase 3 mil pessoas por dia. Em 2018 foi assinado um contrato com a empresa SOSICAM, que administra o terminal desde a sua fundação em 1987, para reforma da estrutura que esteve em estado de quase abandono por 2 anos após o término do contrato com a empresa. O terminal abriga empresas de viagem que oferecem 37 destinos para a capital, cidades do litoral, vale do paraíba e de fora do estado. Além de um ponto de táxi e plataformas externas para os ônibus da viação Jacareí, no local também se encontram lojas, uma banca de jornais, uma lanchonete e um estacionamento.
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OBJETIVO O objetivo deste trabalho, é abordar a renovação da estação “Estudantes” da CPTM, do terminal de ônibus urbano de mesmo nome, e do terminal rodoviário “Geraldo Scavone”. São três dos principais pontos de transporte de passageiros da região, e com o crescimento da cidade, já não suportam a demanda. A união destes serviços em um só complexo auxiliará na organização do fluxo de passageiros em seu entorno, uma vez que a maior parte destes transitam entre um serviço e outro. Com a elaboração de um único terminal intermodal, haverá a diminuição do risco de atropelamentos, do bloqueio do trânsito causado pela travessia de massa em horários de pico, e será proporcionado um maior conforto aos cidadãos que não mais precisarão percorrer as distâncias, fazer travessias perigosas e utilizar a antiga passarela sobre a linha férrea para ir de um serviço a outro.
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JUSTIFICATIVA Mogi é a cidade mais populosa do Alto Tietê, e cresce todos os anos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – (Figura 1), em 2010 a cidade contava com 387.779 habitantes, e em 2017 chegou a 433.901, um aumento de 11,89% que representa mais do que a soma de habitantes de Biritiba-Mirim e Santa Isabel. E além de novos moradores, recebe também muitos visitantes, seja para conhecer seus pontos turísticos, em busca de trabalho ou estudos, Mogi conta com diversos centros de ensino, escolas, centros técnicos, cursos profissionalizantes e universidades. Devido a esse crescimento da região, o sistema de transporte precisa ser constantemente avaliado e, se preciso, readequado.
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Figura 1 - Crescimento Populacional no Alto Tietê
A estação terminal “Estudantes” da CPTM foi fundada em 1976 para atender os estudantes da UMC, e por se tratar de um projeto de 43 anos, já não comporta o fluxo de passageiros de uma cidade que cresceu e se desenvolveu desde então. A estação não foi projetada levando em conta as pessoas com dificuldade de locomoção, e foi sendo adequada conforme os anos foram avançando e as normas foram ficando mais abrangentes, a passarela projetada para se fazer a travessia de um lado para outro da linha férrea é muito íngreme, estreita, mal iluminada e pouco segura. O terminal rodoviário “Geraldo Scavone” foi fundado em 1987, e sofre de problemas parecidos com os enfrentados pela estação de trem, o local é pequeno e carece de reformas por causa da má administração. Além dos banheiros quebrados, e da falta de segurança, o local sofre também com o clima, pois é todo aberto e em dias de frio acaba ventando muito, deixando quem aguarda o embarque desprotegido.
Fonte: IBGE. 2017
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O terminal oferece 37 destinos para cidades de dentro e de fora do estado, e está na rota daqueles que vão a cidade de aparecida, período onde chega a receber 15 mil pessoas que partem do local, e a falta de infraestrutura fica ainda mais evidenciada. Mogi das Cruzes conta com 2 grandes terminais urbanos, que dividem as linhas de ônibus que cobrem os bairros da cidade, sendo o maior deles o terminal “Estudantes” de mesmo nome da estação de trem vizinha. Fundado em 2011 para tomar o lugar do antigo terminal do Mogilar, o terminal recebe 45 linhas municipais e 21 intermunicipais, realizando ao todo 1530 partidas do local. Reclamações sobre o local apontam a falta de segurança, de bebedouros e da condição dos banheiros, que são constantemente depredados pela própria população de jovens que se aglomeram no local no período noturno. Conhecendo mais sobre os locais que serão abordados neste trabalho, identifica-se a clara necessidade de uma renovação da área, para atender o crescimento de usuários, e para que serviços básicos possam ser
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desempenhados com mais qualidade nos locais. Com isso em mente e pela proximidade dos terminais, vê-se a clara oportunidade de seguir o exemplo de grandes centros de transporte, e unificá-los em um novo projeto no mesmo local, de um terminal intermodal que trará serviços mais estruturados a população, uma área mais agradável para ter acesso aos transportes em uma estrutura preparada para receber o fluxo de passageiros da região.
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TEMA A renovação da área de três terminais do sistema de transporte de Mogi das Cruzes, e criação de um terminal intermodal que irá receber os trens da CPTM, ônibus urbanos da cidade, ônibus intermunicipais da EMTU e ônibus de turismo do terminal rodoviário.
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DEFINIÇÃO Para GIMENES (2005), as estações intermodais são geradores de centralidades e atuam como “nó de uma rede urbana potencialmente eficiente”. Nó é um elemento funcional de caráter objetivo e representa a interface entre a cidade e um modo de transporte de relevância e a interface entre diversos modos de transporte num único ponto. Desta maneira, um nó é apreensível e qualificável pela quantidade de pessoas que transporta, a quantidade de modos de transporte que interliga e a qualidade de transferências entre esses modos em relação ao número de usuários (eficiência relativa).
(GIMENES, 2005)
de se deslocar entre diversos locais para ter acesso a esses serviços. Segundo NEVES (2014), a integração de modais de transporte de passageiros visa um melhor desempenho no processo de locomoção e a redução dos congestionamentos gerados por automóveis particulares. E a integração desses modais facilita a acessibilidade e amplia a mobilidade dos usuários, melhorando a qualidade de vida da população. A integração de modais distintos pode ser entendida como forma de racionalização do sistema de transporte, como meio de aproveitar melhor o potencial dos recursos disponíveis, definindo e hierarquizando os modos segundo sua eficiência e características operacionais. Para tanto, é importante que o espaço de transferência seja estimulante e facilite a integração.
(FALCÃO, 2009) Terminal Intermodal é o nome que se dá a um centro que une mais de um meio de transporte em uma só edificação. Combinando mais de um modal em um só local, cria-se um atrativo para visitantes, e que não serve apenas de passagem, mas também como cartão postal do local onde é implantado. Com a exploração destes grandes centros que oferecem serviços diversos, inclusive comércio e serviços públicos, traz-se conforto a população, que não mais carece 23
EVOLUÇÃO Desde os primórdios da história da humanidade, o transporte tem sido uma importante ferramenta, tendo seus primeiros vestígios na Finlândia, na forma de trenós. Por volta de 4000 a.C. o homem começa a utilizar a força animal para realizar trabalhos, e quase 1000 anos depois, com a invenção da roda, produziu carros tracionados por animais de grande porte, então os antigos caminhos foram se transformando em estradas e permitindo um acesso mais rápido entre as cidades que surgiam. Dois grandes povos foram os maiores responsáveis pelas construções de estradas para unir seus impérios, os persas e os romanos, sendo em Roma a origem dos elementos básicos de organização de trânsito, como sinalização e indicadores de sentido. Na idade média, com o crescimento do comércio e o desenvolvimento, diligencias e carroças percorriam toda a Europa, e tornou-se uma necessidade ter boas estradas. Ferdinand Verbiest, um padre jesuíta belga, idealizou em 1681 uma máquina auto propulsora a vapor, que seria um 24
dos precursores do trem. Até o fim do século XIX as estradas de ferro foram as que mais se desenvolveram por serem mais cômodas e baratas. Em 1863, em Londres, surgiu o primeiro trem metropolitano, com o objetivo de diminuir o tráfego nas ruas. Não passava de alguns vagões iluminados a gás rebocados por uma locomotiva a vapor, que se movia através de túneis subterrâneos, que se enchiam de fumaça. O primeiro sistema organizado de transportes públicos se originou na França, em 1826, um ex-oficial do exército que havia construído banhos públicos notou o interesse da população mais distante em frequentar seus banhos. Ele criou então o Voiture Ônibus (Viatura para todos) que combinou as funções das carroças e das diligências, percorrendo rotas determinadas levando passageiros e correspondência. As carroças então foram substituídas por bondes de tração animal (Figura 2) e posteriormente por trolleys elétricos, de fabricação americana (Figura 3). Logo os bondes tomaram as grandes cidades, fazendo um percurso voltado ao turismo, e com a sua saída, chegaram os ônibus elétricos que encontramos até hoje, porém, por serem mais viáveis economicamente, os ônibus a combustão ainda imperam nos grandes centros.
Figura 2 - Bonde de tração animal ao lado de ferrovia
Figura 3 - Bonde elétrico
Fonte: Prefeitura de Sorocaba. 1915
Fonte: Prefeitura de Sorocaba. 1915
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Figura 4 - Construção da estação da Luz
Em regiões em desenvolvimento como a américa do sul, os ônibus, por sua maior viabilidade econômica, ainda têm um grande papel nas viagens de grandes distâncias, mas as estradas sem manutenção, trazem riscos e desconfortos, além do tempo maior para percorrer as distâncias. Juscelino Kubitschek, presidente do brasil nas décadas de 50 e 60 adotou um modelo de desenvolvimento que dizia: “governar é construir estradas”, ele então construiu novas estradas, como a Belém Brasília. Durante o regime militar novas estradas como a rodovia Castelo Branco e a Presidente Dutra foram inauguradas, transformando os ônibus no principal meio de transporte do país. A diversidade de modais de transporte, e a disputa por espaço nas vias urbanas, geraram caos nas cidades. Para aprimorar a experiência nas estações ferroviárias, foram implantados terminais de transporte como alternativa de organizar os fluxos, estabelecendo pontos de partida e chegada fixos. Com a longa espera pelos meios de transporte, e as variações climáticas, adequações foram sendo feitas para proporcionar conforto aos usuários.
Fonte: Romulo Fialdini, 1900.
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LINHA DO TEMPO
Primeiro motor a vapor
Primeiros trenós
entre 3500 e 4000 A.C.
Bonde de tração elétrica
1826 1681
4000 A.C.
Primeiros indícios do uso da roda
Construção da estação da Luz
1832
Bonde de tração animal
Décadas de 50 e 60
1863 1900
Primeiros trens metropolitanos
Ampliação das rodovias nacionais
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LOCAL Classificado pela Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes – PMMC – como pólo de centralidade e transporte complexo estudantes, o local de implantação do projeto exerce uma grande importância no deslocamento de passageiros da região, e é cercado pelos principais destinos da cidade. A área de implantação do projeto têm acesso à AV. Francisco Rodrigues Filho, parte da Zona Especial de Desenvolvimento Econômico - ZEDE – 2, sendo um importante eixo viário de indução ao desenvolvimento.
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TERRENO
ENTORNO
Os terrenos do terminal da CPTM, do terminal urbano e do terminal rodoviário, além da área do clube da associação comercial, próxima aos terminais, sendo uma área essencial para a centralização do intermodal somam uma área de aproximadamente 74,600m². tendo como base a desapropriação do terreno do clube (Figura 2), a área proposta (Figura 3) pode receber confortavelmente a ampliação da estação estudantes, juntamente com um alinhamento das linhas férreas que se apresentam em curva atualmente, dificultando a execução do projeto. Também será possível trazer a rodoviária para junto do complexo, alinhado à atual posição do terminal urbano.
O local de implantação do projeto age hoje como o principal centro de transporte de passageiros da cidade, e é rodeado pelos maiores destinos de visitantes (Figura 4), como o shopping, as universidades UMC e UBC, o ginásio municipal, diversos supermercados e centros comerciais, o centro cívico, os prédios da administração pública, inclusive a própria prefeitura, o prédio da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB -, o tribunal de justiça do estado, corpo de bombeiros, entre outros, e se encontra próximo ao centro da cidade.
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Figura 5 - Ă rea a ser desapropriada
Figura 6 - Ă rea do projeto
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
Figura 7 - Entorno
Figura 8 - Cheios e vazios
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
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Figura 9 - Gabarito de altura
Figura 10 - Hierarquia de vias
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
HISTÓRICO O bandeirante Brás Cubas explorou as matas às margens do rio Anhembi, hoje Tietê, à procura de ouro, este território seria mais tarde, em 1560, o local de fundação do povoado de Mogi das Cruzes. Mogi é uma alteração de Boigy, que deriva de M’Boigy, que significa “Rio das cobras” em Tupi, que era como os índios da região se referiam ao Tietê. Quando a vila foi criada, foi adotado o nome de seu padroeiro, como era costume na época, “Sant’Anna de Mogy Mirim”. Em 1611 Gaspar Vaz abriu caminho de Mogi a São Paulo dando início ao povoado que foi elevado a Vila em 17 de agosto, a oficialização ocorreu em 1º de setembro. Até a metade do século XVI existiam 14 vilas, todas no litoral, com exceção de São Paulo de Piratininga. Em 1865 foi elevada a cidade, e em 1874, a comarca.
Com seus mais de 400 mil habitantes, é a maior e mais desenvolvida cidade do alto Tietê, e por esse motivo, somado a presença das duas universidades, atrai muitas pessoas da região e até mesmo de fora do estado, pessoas que buscam empregos, estudos ou uma qualidade melhor de vida. Em 2008 a área não era cercada por edifícios residenciais como hoje, haviam muitos terrenos sem construções e o terminal urbano do Mogilar contava com poucas linhas e mais se assemelhava a um estacionamento (Figura 11). O desenvolvimento foi grande na área 10 anos depois (Figura 12), um novo terminal urbano, quase todos os terrenos foram tomados por edifícios comerciais e residenciais, o parque Botyra Camorim Gatti foi revitalizado, assim como o entorno do ginásio de esportes, que conta agora com mais opções de lazer.
Apesar de alguns historiadores entenderem que a fundação seja em 1611, oficialmente considera-se 1560, sendo assim, Mogi das Cruzes é o 4º município mais antigo do estado, e ao longo de seus 458 anos de existência, foi desmembrada em diversos dos municípios da região. 33
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Figura 11 - Foto da รกrea em 2008
Figura 12 - Foto da รกrea em 2018
Fonte: Google Maps. 2008
Fonte: Google Maps. 2018
LEGISLAÇÃO
Tabela 1 - Dados do zoneamento da área do projeto
O local do projeto encontra-se na ZDU-1, que conforme a Lei nº 7.200/2016, que foi parcialmente modificada pela Lei nº 7.426/2018, e regulamentada pelo Decreto Municipal nº 16.225/2016, com nova redação conferida pelo Decreto Municipal nº 16.291/2016, pelo Decreto Municipal nº 16.617/2017 e pelo Decreto Municipal nº 17.119, é definida como Zona de Dinamização Urbana. As diretrizes para implantação do projeto definem uma taxa de ocupação de 60%, coeficiente de aproveitamento básico de 2,5% e máximo de 3%. Os recuos devem respeitar 5 metros na frente do terreno, 1,5 metro nas laterais e 2 metros nos fundos, e 20% de área permeável.
Fonte: Prefeitura municipal de Mogi das Cruzes. 2018 35
ESTUDOS DE CASO Para maior compreensão do projeto a ser realizado, foram feitos quatro estudos de caso, buscando conhecimento e inspiração em soluções adotadas em projetos de grandes escritórios. O centro regional de transporte intermodal Anaheim, demonstra a visão do conceito adotado para a cobertura do projeto, além de excelentes soluções térmicas para o clima quente da Califórnia, a revitalização da estação da Pensilvânia em Nova York, apresenta a realização de um grande átrio central com um mezanino contendo a parte comercial, a estação de Suzano apresenta soluções térmicas e de fluxo que serão exploradas no projeto. E por fim, um projeto para uma nova estação Estudantes exemplifica soluções de fluxo e revitalização dos espaços, que servirão de inspiração.
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Figura 13 - ARTIC
Figura 14 - Estação de Suzano
Fonte: Archdaily. 2019 Figura 15 - Estação da Pensilvânia
Fonte: Archdaily. 2019
Fonte: Archdaily. 2019 Figura 16 - Estação Estudantes
Fonte: JBML. 2017
Figura 17 - Fachada ARTIC
CENTRO REGIONAL DE TRANSPORTE INTERMODAL ANAHEIM O projeto de 2014 foi pensado para atender mais de 3 milhões de passageiros por ano, e servir não só como passagem, mas como um destino em si. Conta com soluções térmicas inteligentes e um projeto futurista, que servirá de molde para o transporte público no sul da Califórnia.
DADOS Localização: Anaheim, CA – EUA Área construída: 23,000 m² Materiais predominantes: Aço, concreto e vidro
Fonte: Archdaily. 2019
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DESCRITIVO Projetada para atender as necessidades de transporte de mais de três milhões de pessoas por ano nos próximos anos, o centro conecta sistemas de transporte e de serviços ferroviários regionais e de ônibus interurbanos. O desenho flexível do Anaheim Regional Transportation Intermodal Center - ARTIC - garante que ele possa servir como um terminal para o futuro sistema ferroviário de alta velocidade da Califórnia. Além de acomodar embarques, desembarques e transferências de passageiros, integra facilidades, tais como varejo, Wi-Fi e estações de carregamento, estacionamento, bicicletários, armários, espaço da comunidade e serviços de alimentação. A estação também foi concebida como um catalisador para a transformação do núcleo de Anaheim para uma zona para pedestres que promove a conectividade e um ambiente vibrante, de uso misto. Conhecido como o "Triângulo Platinum", a área ao redor da estação inclui destinos como o estádio dos Angel’s, o Honda Center, o também projeto do HOK, Anaheim Convention Center, além de estar perto da Disneyland.
Com base nas metas da cidade para a sustentabilidade, a equipe projetou o ARTIC para a certificação US Green Building Council LEED Platinum. A estrutura em forma de abóbada atua em conjunto com sistemas mecânicos avançados para otimizar a eficiência energética. Suportes de Etileno Tetrafluoretileno ETFE - inflados lançam uma luz suave, translúcida em todo o grande salão, enquanto a camada adicional de vidro sobre a camada exterior reduz o ganho de calor solar. Correntes de convecção natural ventilam o edifício: como o calor sobe do mais baixo sul, dirige-se para o lado norte e, finalmente, para fora através de grelhas operáveis. O aquecimento solar, sistema de piso de arrefecimento e sistema de climatização otimizado ajudarão a reduzir o consumo de energia do ARTIC em 50%. LEDs montados na estrutura iluminam os suportes de ETFE em gradações de cores mutáveis, proporcionando uma presença marcante no horizonte pela noite. Quando a noite cai, o ARTIC torna-se iluminado por dentro e age como um farol para as rodovias e ruas locais.
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Figura 18 - VisĂŁo geral do terminal
Fonte: Archdaily. 2019
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PARECER TÉCNICO Um destino por si só, o ARTIC se encaixa perfeitamente em seu contexto, estando próximo de construções de alto nível e que despertam grande interesse de visitantes. O grande átrio central da estação foi projetado para receber um número elevado de passageiros, com espaços comerciais voltados a esse fluxo. Cercado de grandes destinos de lazer e cultura, o terminal recebe milhares de passageiros todos os dias, e o fluxo é ainda maior em dia de jogo no estádio de baseball que fica logo em frente, por isso ele está preparado para receber muita gente. Futuramente, a estação receberá uma linha de trem expresso, e funcionará como ponto terminal, fazendo a comunicação com os ônibus urbanos e interurbanos da região.
O que mais chama a atenção de quem olha para este projeto, é sem dúvidas a sua grandiosa cobertura translúcida com estrutura metálica, a estrutura moderna e esguia, não bloqueia a visão para fora e nem a iluminação que entra no terminal. A cobertura é feita com placas de ETFE, ou etileno-tetrafluoroetileno é um plástico à base de flúor. Ele foi projetado para ter alta resistência à corrosão e resistência em uma ampla faixa de temperatura. O vidro instalado internamente, junto das placas de ETFE atua como um segundo isolamento, contribuindo para impedir que o clima quente da região transforme a cobertura em uma grande estufa. Ainda falando sobre conforto térmico, o projeto da cobertura foi feito para que o ar a percorra de forma a que uma constante brisa carregue o ar quente para fora da estação, através de painéis de vidro inteligentes que se movimentam conforme a necessidade.
O acesso ao terminal ferroviário será feito através de um mezanino que vai da entrada principal até a linha férrea, avançando além de sua cobertura principal.
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Figura 19 - Fachada Estação da Pensilvânia
ESTAÇÃO DA PENSILVÂNIA Localizada dentro do edifício James A. Farley, em frente à entrada atual da estação, a nova estação servirá como um nova central para os passageiros, 65 mil metros quadrados serão dedicados a espaços comerciais. Projetado pelo SOM, contará com uma claraboia localizada no centro do clássico edifício. A estação irá oferecer nove plataformas. Enquanto que a demolição e o trabalho preliminar do projeto começaram em setembro de 2017, a construção deste projeto de US$ 1,6 bilhão tem data de conclusão prevista para 2020.
DADOS Localização: Nova York, NY – EUA Área construída: 88,000 m² Fonte: Archdaily. 2019
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Materiais predominantes: Aço, concreto e vidro
DESCRITIVO
Figura 20 - Imagem aérea do complexo
A estação da Pensilvânia atende cerca de 600 mil passageiros por dia, sendo a mais movimentada da américa do norte, e é a principal ligação entre Manhattan e o aeroporto de Newark, em Nova Jersey. Um novo projeto, a ser executado em um dos mais clássicos prédios da cidade, busca instalar uma cobertura toda em aço e vidro, no que antes era o pátio central, e revitalizar o edifício com um centro comercial e nove plataformas subterrâneas. Projetado para receber centenas de milhares de pessoas por dia, a estação contará com um mezanino que acomoda lojas, cafeterias e outros tipos de comércio. O grande átrio central dá acesso às plataformas subterrâneas, que ligam os passageiros ao extenso sistema ferroviário da cidade.
Fonte: Archdaily. 2019
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Figura 21 - Corte transversal
Fonte: Archdaily. 2019
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PARECER TÉCNICO Com toques de modernidade em um prédio de arquitetura clássica, o projeto mostra muito bom gosto, ao estilo de Nova York. Atuando como um grande centro comercial em uma das maiores cidades do mundo, e recebendo diversas linhas de trem e ônibus, além de estar localizada no centro de Manhattan, a estação de proporções gigantescas será sem dúvidas um grande atrativo, e oferece soluções para o fluxo de massas.
O centro comercial é mais que simples lojas colocadas no fluxo de passageiros, ele dá a volta em toda a estação, ocupando o antigo prédio, e também o segundo pavimento, levando até um mezanino acima do pátio central da estação, onde as pessoas podem se sentar em mesas e consumir o que é oferecido no local, com a vista do pátio central, da cobertura, e da cidade através dela. Figura 22 - Mezanino
A cobertura se destaca, ao fazer a ligação do clássico prédio já existente e o novo projeto, com suas três vigas principais, de forma arqueada, e as treliças menores que dão forma às cúpulas de vidro, que darão visão aos arranha-céus ao redor da estação. Seu grande pátio central, é um enorme vão livre projetado para dar fluxo ao enorme número de passageiros que passarão por ali. Escadas levam diretamente às plataformas das linhas férreas subterrâneas. Fonte: Archdaily. 2019
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Figura 23 - Fachada Estação de Suzano
ESTAÇÃO DE SUZANO A revitalização da antiga estação de Suzano foi encomendada pela prefeitura ao escritório paulista JBMC, para dar conta do fluxo de passageiros com uma estação moderna e que atenda quesitos como acessibilidade e conforto.
DADOS Localização: Suzano, SP – Brasil Área construída: 11,000 m² Materiais predominantes: Aço e concreto
Fonte: Archdaily. 2019
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DESCRITIVO
proporcionando ventilação permanente e transparência visual para o entorno.
O projeto foi desenvolvido para atender duas linhas da CPTM, e tem fluxo estimado em sua conclusão de 134 mil passageiros por dia. A nova estação tomou o lugar da antiga, que tinha diversos problemas com acessibilidade e para comportar o fluxo de passageiros.
Figura 24 - Vista interna
A nova estação é composta de um edifício principal, que abriga duas plataformas centrais, mezanino e acessos em ambos os lados das vias férreas. A transposição dos pedestres é feita através do mezanino da estação, em área não paga, que é aberta permanentemente. Também compõem a estação um edifício para salas técnicas e operacionais, torre para reservatórios e anexo para bicicletário. Fonte: Archdaily. 2019
A estrutura é mista de pilares de concreto com modulação 15,00m x 15,00m, vigas e cobertura metálica, lajes metálicas tipo steel deck com preenchimento em concreto. O fechamento é feito em brise-soleil metálicos, protegendo da insolação direta o interior da estação e 47
Figura 25 - Vista geral da estação
Fonte: Archdaily. 2019
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PARECER TÉCNICO O mezanino para circulação dos pedestres, liga os lados Norte e Sul da cidade, que é cortada pela linha férrea, e dá acesso às plataformas de embarque da CPTM e ao terminal urbano do lado Norte.
Figura 26 - Vista aérea
Com diversas escadas de acesso às plataformas, o projeto do mezanino prioriza um ambiente espaçoso para que o fluxo de passageiros possa ser confortavelmente alojado. O mezanino atua como uma travessia confortável e de excelente acessibilidade, contando com escada rolantes e elevadores que que trazem os passageiros diretamente do nível da rua. A cobertura atua como um bloqueio direto dos raios solares, proporcionando conforto térmico em dias quentes, e sua altura elevada permite um bom fluxo de ar, o que ajuda a amenizar ainda mais o clima interno da estação.
Fonte: Archdaily. 2019
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Figura 27 - Fachada Estação Estudantes
ESTAÇÃO ESTUDANTES Um projeto de revitalização da estação foi feito pelo escritório JBMC, responsável por projetar e entregar a estação de Suzano. O escritório tem vasta experiência em projetos de larga escala e desenvolve programas industriais, institucionais e de infraestrutura de transporte.
DADOS Local: Mogi das Cruzes, SP – Brasil Área construída: 10,600 m² Materiais predominantes: Aço e concreto
Fonte: JBMC Arquitetura e Urbanismo. 2018
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DESCRITIVO O projeto é de uma estação completamente nova, que ficará ao lado da atual, a qual será desativada quando o novo projeto for inaugurado.
Figura 28 - Plataformas de embarque
Parecido com a organização espacial atual da estação, o projeto apresenta as linhas férreas e plataformas no nível da rua, com a transferência entre elas sendo feita pelo subterrâneo. A estação serve também como transposição para os pedestres que desejam atravessar a linha férrea, seus acessos são feitos através de uma rampa pelo lado norte, escadas e elevadores pelo lado Sul. A estrutura inferior é toda em concreto, desde o saguão inferior até as plataformas, dando um ar robusto e elegante ao terminal. Um conjunto de escadas rolantes e fixas, e elevadores dá acesso às plataformas acima do saguão.
Fonte: JBMC Arquitetura e Urbanismo. 2018
A estrutura da cobertura das plataformas é toda feita em metal, com pilares e vigas tubulares, e brises de chapa metálica perfurada, protegendo os passageiros dos raios solares diretos. 51
Figura 29 - Vista sul da estação
Fonte: Archdaily. 2019
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PARECER TÉCNICO O projeto prioriza o acesso dos passageiros, que é um problema da atual estação. Onde antes se localizava um estacionamento próximo a rodoviária, foi repensado voltado ao uso dos pedestres, com uma grande praça que dá acesso ao terminal, e com um bicicletário próximo a rampa de entrada. As linhas férreas também sofreram alterações, as duas linhas que serão utilizadas pelos trens de passageiros agora seguem uma linha reta dentro da estação, tomando o espaço que antes era do edifício administrativo da antiga estação, e uma terceira linha destinada aos trens de carga segue pelo antigo traçado, atravessando a estação.
A parte administrativa da estação foi levada ao subterrâneo, fora do fluxo dos passageiros, e o acesso às plataformas conta com dois conjuntos de escadas, além de elevadores. Banheiros estão posicionados no fundo do saguão, perto das escadas das plataformas. A cobertura da estação é seu maior destaque visual, com a estrutura tubular passando por fora dos brises pintados de vermelho, dando um ar de elegância e modernidade. O projeto é um exemplo de como revitalizar um espaço sem fazer intervenções muito grandiosas, seguindo suas orientações espaciais originais.
Com essa mudança, é diminuída a espera dos trens de passageiros pela passagem dos trens de carga, que contam agora com uma linha exclusiva. Com acesso diretamente ao terminal urbano, via o saguão subterrâneo, foi retirada a necessidade de travessia das vias movimentadas dos arredores da UMC, para os passageiros que se dirigem ao terminal e os que desembarcam dele. 53
VISITAS TÉCNICAS Foram feitas visitas em grandes terminais intermodais na cidade de São Paulo, e em Suzano. Essas visitas serviram para conhecer mais do funcionamento das estações de trem, terminais urbanos de ônibus e rodoviários, esses conhecimentos contribuirão para a idealização do projeto.
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
Figura 30 - Terminal Rodoviário Tietê
Fonte: Sosicam. 2016
Figura 31 - Estação de Suzano
Fonte: Ferroviando. 2018
Figura 32 - Estação do Tatuapé
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 33 - Plataformas de embarque
TERMINAL RODOVIÁRIO DO TIETÊ A rodoviária Tietê conta com 67 viações que vendem passagens de ônibus para todas as regiões do Brasil e operam durante 24 horas. São mais de 1.000 destinos, incluindo 21 estados brasileiros e 5 países da América do Sul (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru).
DADOS Localização: São Paulo, SP – Brasil Área construída: 120,000 m² Materiais predominantes: Concreto e metal
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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DESCRITIVO O Terminal Rodoviário Governador Carvalho Pinto é a maior rodoviária do Brasil, e segunda maior do mundo, perdendo apenas para o terminal de Nova York em fluxo de pessoas. Inaugurada em 09 de maio de 1982, é uma das mais importantes da América Latina e do mundo. O local também pode ser acessado facilmente pela Estação Portuguesa-Tietê da Linha 1 - Azul do metrô de São Paulo. Desde 1989, a administração do local é feita pela Socicam em consórcio com a Termini. Em 2002, houve uma revitalização em suas nas instalações com o objetivo de melhorar sua funcionalidade e a acessibilidade. As reformas tiveram como objetivo a modernização da rodoviária, transformando o sistema de check-in similar ao dos principais aeroportos do país, e deixando-a mais confortável e segura para os mais de 90 mil passageiros diários, e 11 milhões anuais que por ali circulam.
A rodoviária Tietê conta com 67 viações que vendem passagens de ônibus para todas as regiões do Brasil e operam durante 24 horas. São mais de 1.000 destinos, incluindo 21 estados brasileiros e 5 países da América do Sul (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru). Restaurantes, lanchonetes e uma grande variação de tipos de quiosques e lojas também estão presentes no local, oferecendo todo tipo de produtos que os viajantes possam procurar. Salas para autoatendimento contam com terminais eletrônicos aonde passageiros que compraram suas passagens online podem fazer a retirada sem enfrentar as filas dos guichês de venda. Algumas empresas de ônibus construíram ainda salas VIP para seus clientes. Os espaços contam com televisão, internet sem fio e espaço para a leitura, ideais para relaxar antes de pegar a estrada.
Mais de 290 funcionários trabalham diariamente para cuidar da segurança, administração, limpeza e manutenção dos mais de 120 mil metros quadrados do terminal, que abriga 89 plataformas, sendo 72 duas destinadas ao embarque e 17 ao desembarque de passageiros. 57
Figura 34 - SaguĂŁo
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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PARECER TÉCNICO O Terminal Rodoviário do Tietê atende com maestria as mais de 90 mil pessoas que passam por ali todos os dias, oferecendo um local agradável, com várias áreas de espera espalhadas por toda sua extensão, restaurantes e lanchonetes, lojas e quiosques, sinalizações e caixas de som guiam a todas as áreas do terminal, e centenas de funcionários, sempre fáceis de se localizar estão preparados para tirar qualquer dúvida. Com um fluxo muito bem resolvido, rampas, piso tátil, escadas rolantes, escadas fixas e elevadores, o terminal atende perfeitamente os que por ali passam. Bem equipado com mobiliários, tais como lixeiras, caixas eletrônicos, bebedouros e diversos locais para sentar, com espaçamento suficiente prevendo as malas de seus ocupantes. Banheiros amplos e em local de grande fluxo atendem a todos, mas cobram pelo uso. O terminal tem sua estrutura aparente feita em concreto, e conta com treliças metálicas para dar suporte às telhas de aço galvanizado. É todo construído com blocos de concreto, e utiliza de áreas amplas com pé direito alto, iluminação zenital e grandes aberturas laterais para garantir
uma boa iluminação natural e uma excelente circulação de ar. A grande maioria dos passageiros circulam no interior da estação, entre o metro e o terminal rodoviário. Mas para aqueles que vem pela via, seja de ônibus, carro ou taxi, contam com diversas entradas, pontos de parada e acessos. Conta com equipamentos de incêndio bem posicionados, diversas escadas de emergências e saídas amplas. As aberturas laterais contam com beirais que permitem uma visão externa, facilitam o fluxo de ar e a iluminação, mas sempre contam com um bloqueio para que o sol não entre diretamente, e a chuva também é contida por esse sistema. A transição do terminal rodoviário para a estação do metrô é muito simples e direta, feita através de uma rampa. Na plataforma de embarque, vemos a repetição do padrão das estações de seu porte presentes na linha azul, toda feita em concreto, e telhas de amianto, sem plataforma central e com grandes aberturas horizontais nas laterais. Tendo cobertura apenas nas plataformas, é totalmente aberta sobre os trilhos, provendo uma excelente iluminação e circulação de ar, mas em um dia chuvoso com ventania, pode acabar molhando os mais desavisados. 59
Figura 35 - Plataformas do MetrĂ´
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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A estação de metrô é bem projetada, mas sua bilheteria não atende o fluxo de passageiros, formando grandes filas, a mesma se encontra abaixo da linha férrea, e é acessada por duas rampas laterais que levam as plataformas e ao terminal rodoviário, e escadas rolantes, escadas fixas e elevadores vindos da rua. Por estar abaixo da linha férrea, possui um pé direito muito baixo, de cerca de 2 metros de altura, e conta com diversos encanamentos e tubos de fiação, limitando ainda mais a sua altura.
Figura 36 - Ponto de ônibus urbano
O complexo conta ainda com diversas entradas no nível da rua, paradas de ônibus urbanos e interurbanos, pontos de táxi e pontos de parada rápida de veículos, além de um amplo estacionamento. O terminal rodoviário é o ponto principal, recebendo a maior parte das pessoas, tem uma área bem espaçosa, um clima agradável, excelente circulação de ar e iluminação natural.
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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Figura 37 - Plataformas
ESTAÇÃO DE SUZANO Com projeto apresentado em 2008, a estação levou cerca de 4 anos para ser inaugurada em 12 de fevereiro de 2016, atendendo a linha 11 – Coral da CPTM, porém suas obras não estão finalizadas, as plataformas destinadas a linha 12 – Safira ainda se encontram em construção, com previsão de inauguração para 2020. Com a conclusão das obras e operação das duas linhas, o fluxo estimado de passageiros é de 134 mil por dia.
DADOS Localização: Suzano, SP – Brasil Área construída: 11,000 m² Materiais predominantes: Concreto e aço
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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DESCRITIVO Com projeto de 2008 para renovação, a estação foi inaugurada em fevereiro de 2016, após cerca de 4 anos de construção.
Figura 38 - Acesso plataformas
Ela conta com um mezanino principal que serve de passarela para os pedestres que atravessam a linha férrea, e de acesso a área de embarque da estação. São 4 plataformas de embarque, duas para a linha 11 – Coral, e duas para a linha 12 – Safira da CPTM. As plataformas da linha 12 ainda não foram concluídas, e receberão uma extensão da linha, que atualmente tem seu terminal na estação Calmon Viana. Ao Norte da estação, se encontra o terminal urbano, acessível através da passarela que parte do mezanino.
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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Figura 39 - Visão geral da estação
Fonte: Prefeitura municipal de Suzano. 2017
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PARECER TÉCNICO A maior diferença da obra realizada e do projeto original, é a passarela que faz a travessia do mezanino diretamente para o outro lado da avenida, no lado Sul da estação.
O mezanino não está totalmente liberado para os passageiros, que podem usar apenas as duas primeiras escadas, isso acaba causando um conflito em horários de pico, com os que desejam descer para as plataformas e os que sobem as escadas. Figura 40 - Vista do terminal urbano
Parte da estação ainda não está finalizada, as plataformas que receberão a extensão da linha 12 – Safira, ainda se encontram em obras. Amplos sanitários presentes no mezanino, na área após as catracas, servem os passageiros e estão localizados próximos às escadas de acesso às plataformas. A cobertura tem sua estrutura feita em metal, e conta com brises que bloqueiam a entrada direta de raios solares, e somado com o pé direito elevado, recebe uma excelente circulação de ar. Porém essa corrente, causada pelas grandes aberturas laterais da estação podem baixar bastante a temperatura em dias frios. Um dos problemas das plataformas, é a presença de salas de controle, que comprometem a circulação, deixando as laterais estreitas.
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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Figura 41 - Acesso plataformas
ESTAÇÃO DO TATUAPÉ Inaugurada em 5 de novembro de 1981, a estação recebe as linhas 11 – Coral, e 12 – Safira da CPTM, além da linha 3 – Vermelha do Metrô e em horários de pico, 60 mil passageiros passam por ela a cada hora.
DADOS Localização: São Paulo, SP – Brasil Área construída: 34,680 m² Materiais predominantes: Concreto e metal
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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DESCRITIVO A estação do Tatuapé e seu terminal urbano ficam localizados ao lado da radial Leste, a mais importante avenida da região Leste de São Paulo, que tem fluxo intenso de veículos diariamente. Somados ao complexo, dois grandes shoppings são grandes atrativos para a estação, onde muitos passageiros desembarcam se destinando a eles. A estação recebe as linhas 11 – Coral e 12 – Safira da CPTM, além da linha 3 – Vermelha do Metrô, que é a linha de maior quantidade de passageiros da capital.
O terminal recebe linhas que atendem principalmente os bairros do Tatuapé, Carrão e Penha, além de outros destinos acessados através da radial Leste, como o terminal Itaquera. Existe também uma linha de ônibus que leva diretamente ao aeroporto de Guarulhos. A estação conta com uma unidade do Acessa SP, onde a população pode acessar a internet de graça em computadores oferecidos pela prefeitura.
Figura 42 - Vista aérea
A transferência entre CPTM e Metrô é gratuita, mas somente em horários específicos. Acima das plataformas, existe um mezanino que faz a conexão a todos os ambientes do complexo. O espaço liga a estação de trem, os dois terminais urbanos, e os dois shoppings, além de ter saídas diretas para a rua, servindo também de travessia entre os dois lados da radial Leste. Fonte: Participa. 2019
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Figura 43 - Plataforma da CPTM
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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PARECER TÉCNICO A estação do Tatuapé é um grande centro de fluxo de passageiros da zona leste da capital, principalmente pelos dois shoppings que são acessados pelo mezanino da estação. Também tem um dos terminais urbanos mais movimentados da região e oferece destinos para toda a capital, além de linhas interurbanas e uma linha que vai até o aeroporto.
Figura 44 - Cobertura
Com sua estrutura em concreto, dá um ar de solidez, e trabalha muito bem seus fluxos, a cobertura da estação tem estrutura espacial metálica treliçada, conta com claraboias e um pé direito alto, que facilita o fluxo de ar e passa a sensação de um ambiente muito amplo. Por seu fluxo elevado de passageiros, qualquer interrupção do serviço causa grandes filas, mas o mezanino amplo tem espaço de sobra para receber a superlotação e ainda garantir um fluxo aceitável. Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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PERFIL DOS USUÁRIOS Ao analisar os usuários de um terminal intermodal de transportes, deve-se levar em conta o mais variado tipo de pessoas, afinal, trata-se de um serviço público de locomoção, que ao ligar-se a linha ferroviária, pode levar a todos os destinos atendidos pelas linhas. A maior parte dos usuários frequenta durante a semana, com exceção da rodoviária que tem sua maior lotação durante os finais de semana e feriados, além de receber os peregrinos que partem em destino a aparecida uma vez por ano.
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
PÚBLICO INTERNO O público interno do terminal, consiste de seus funcionários. Pessoas que desempenham diferentes funções, desde gerentes, administradores, operadores, condutores, faxineiros, entre outros.
Todos estes funcionários irão fazer uso de ambientes de convivência e áreas externas, com paisagismo trabalhado, para momentos de descanso e descompressão. Haverá no edifício um ambiente próprio para cada setor, onde os funcionários poderão exercer suas atividades com tranquilidade e bom espaço.
FUNCIONÁRIOS
PÚBLICO EXTERNO
Os funcionários do intermodal estão subdivididos em uma série de categorias, desde gerentes, até uma equipe técnica, administrativa, de atendimento ao público em geral, de segurança, limpeza, controle, e condutores de ônibus e trens. Cada um destes trabalhará em um turno específico delimitado pela instituição.
O público externo aqui citado, é referente a toda população que faça uso do terminal, buscando se locomover de um ponto a outro através de um dos meios de transportes oferecidos no local. Esse público é constituído por uma série de pessoas, das mais variadas idades e classes sociais, com características e comportamentos diferentes, distribuídas nos grupos a seguir.
Homens e mulheres irão trabalhar no local, distribuídos em cada setor e serviço, segundo a função que possui por formação e contrato. Variando de 18 a 65 anos, os funcionários são, em sua maioria, de classe média, sendo obrigatório que todos possuam ensino médio completo. Para algumas áreas, é exigido o ensino superior.
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CRIANÇAS Tendo entre 0 e 12 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Normalmente acompanhados dos pais ou responsáveis, frequentam o terminal principalmente pela manhã e à tarde, e aos finais de semana representam uma maior porcentagem entre os transeuntes. É necessário um cuidado especial, pois, pela idade, estão sempre correndo e pulando, e nem sempre os acompanhantes têm controle total sobre suas ações. Prevenções de segurança são essenciais ao tratar com este público.
JOVENS Tendo entre 13 e 18 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Normalmente em grupos, tendem a explorar mais as funcionalidades do local, marcar encontros, utilizar o wi-fi e as áreas de permanência. 72
Tendem a utilizar o espaço em todos os horários de funcionamento, durante a semana e aos finais de semana.
ADULTOS Tendo entre 19 e 59 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Durante a semana, tendem a utilizar os locais de passagem sem muito aproveitar as áreas de convivência e descanso, a pressa é uma grande característica dessa fase da vida. Quando desfrutando do lazer aos finais de semana, frequentarão as exposições do espaço cultural, a praça de alimentação e utilizarão o WI-FI. O terminal rodoviário é muito utilizado por essa faixa etária, principalmente aos finais de semana e feriados. Tendem a utilizar o espaço em todos os horários de funcionamento, durante a semana e aos finais de semana. Podem estar acompanhados de crianças.
IDOSOS Na faixa etária a partir dos 60 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Utilizam o terminal, na maior parte durante os finais de semana e feriados, os desta faixa etária são grandes utilizadores das áreas comuns, áreas de descanso, área de exposições e praça de alimentação. Tendem a utilizar o terminal principalmente na parte da manhã e começo da tarde, e por terem gratuidade no transporte coletivo, fazem grandes usos dos serviços. Podem estar acompanhados de crianças.
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PROGRAMA DE NECESSIDADES
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
TERMINAL FERROVIÁRIO Setor Administrativo AMBIENTE
POPULAÇÃO
Plataformas de embarque e desembarque
2000
Bilheteria
1
Recarga de bilhete único
1
Sala de controle
4
MOBILIÁRIO ●Bancos ●Lixeiras ●Caixas de som ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Caixa registradora ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Caixa registradora
●Mesas ●Cadeiras ●Computadores
Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
2000,00m²
Área onde passageiros aguardam a chegada do trem para embarcar/desembarcar e transitar.
6,00m²
Venda de passagens (prever área para formação de fila).
6,00m²
Atendimento para realizar recargas no cartão de transporte (prever área para formação de fila).
16,00m²
Sala com equipamentos de monitoramento e controles do sistema de linhas e trens.
2028,00m²
75
Setor Administrativo AMBIENTE
76
POPULAÇÃO
Administração
4
Sanitários e vestiários
10
Refeitório
7
DML
2
MOBILIÁRIO ●Mesas ●Cadeiras ●Lixeiras ●Arquivos ●Armários ●Lavatórios ●Vasos ●Mictórios ●Sanitários ●Lixeiras ●Armários ●Chuveiros ●Bancos ●Fogão ●Micro-ondas ●Pia ●Geladeira ●Mesa ●Cadeiras ●Lixeira ●Armário ●Estante ●Pia
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
16,00m²
Sala para execução dos serviços administrativos.
30,00m²
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas, guarda de pertences pessoais.
16,00m²
Área para funcionários realizarem refeições.
4,00m²
Abrigo de materiais de limpeza em geral.
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Almoxarifado
2
Depósito
2
MOBILIÁRIO ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Computador ●Estantes ●Armários ●Estantes Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
10,00m²
Sala para controle de entrada e saída de materiais.
30,00m²
Sala para depósito de materiais diversos.
106,00m²
Setor Público AMBIENTE
Sanitários
POPULAÇÃO
20
MOBILIÁRIO ●Lavatórios ●Vasos ●Mictórios ●Lixeiras
ÁREA MÍNIMA M²
30,00m² Metragem Total
FUNÇÃO
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas.
30,00m²
77
TERMINAL URBANO Setor Operacional AMBIENTE
Plataformas de embarque e desembarque de ônibus urbano
Plataformas de embarque e desembarque de ônibus intermunicipal
Refeitório
POPULAÇÃO
2000
500
7
MOBILIÁRIO
●Bancos ●Lixeiras ●Caixas de som
●Bancos ●Lixeiras ●Caixas de som ●Fogão ●Micro-ondas ●Pia ●Geladeira ●Mesa ●Cadeiras ●Lixeira Metragem Total
78
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
1200,00m²
Área onde passageiros aguardam a chegada dos ônibus para embarcar/desembarcar e transitar, motoristas e fiscais trocam relatórios.
200,00m²
Área onde passageiros aguardam a chegada dos ônibus para embarcar/desembarcar e transitar, motoristas e fiscais trocam relatórios.
50,00m²
Área para funcionários realizarem refeições.
1450,00m²
Setor Operacional AMBIENTE
Sanitários
Central de atendimento do cartão SIM
Emprega Mogi
POPULAÇÃO
25
30
20
MOBILIÁRIO ●Lavatórios ●Vasos ●Mictórios ●Lixeiras ●Balcão de atendimento ●Cadeiras ●Computadores ●Mesas ●Cadeiras ●Computadores ●Lixeiras ●Balcão de atendimento Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
40,00m²
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas.
30,00m²
Sala para atendimento da empresa que disponibiliza o cartão de transporte municipal.
50,00m²
Atender a população e fazer a comunicação com as empresas que oferecem vagas de emprego.
110,00m²
79
TERMINAL RODOVIÁRIO Setor Operacional AMBIENTE
POPULAÇÃO
Plataformas de embarque e desembarque de ônibus de viagem
1000
Sala NET
15
Módulos das agências dos ônibus
2
MOBILIÁRIO ●Bancos ●Lixeiras ●Caixas de som ●Terminais eletrônicos ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Computador ●Caixa registradora Metragem Total
80
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
2200,00m²
Área onde passageiros aguardam a chegada dos ônibus para embarcar/desembarcar e transitar.
20,00m²
Sala para retirada de passagens online.
6,00m²
Venda de passagens (prever área para formação de fila).
2226,00m²
Setor Administrativo AMBIENTE
POPULAÇÃO
Administração
4
Sanitários e vestiários
10
Refeitório
7
DML
2
MOBILIÁRIO ●Mesas ●Cadeiras ●Lixeiras ●Arquivos ●Armários ●Lavatórios ●Vasos ●Mictórios ●Sanitários ●Lixeiras ●Armários ●Chuveiros ●Bancos ●Fogão ●Micro-ondas ●Pia ●Geladeira ●Mesa ●Cadeiras ●Lixeira ●Armário ●Estante ●Pia
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
16,00m²
Sala para execução dos serviços administrativos.
30,00m²
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas, guarda de pertences pessoais.
16,00m²
Área para funcionários realizarem refeições.
4,00m²
Abrigo de materiais de limpeza em geral.
81
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Almoxarifado
2
Depósito
2
Sala de reunião
10
MOBILIÁRIO ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Computador ●Estantes
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
10,00m²
Sala para controle de entrada e saída de materiais.
●Armários ●Estantes
30,00m²
Sala para depósito de materiais diversos.
●Mesa ●Cadeiras
20,00m²
Sala reservada para realização de reuniões.
Metragem Total
126,00m²
Setor Público AMBIENTE
Sanitários
Salão de espera
82
POPULAÇÃO
30
240
MOBILIÁRIO ●Lavatórios ●Vasos ●Mictórios ●Lixeiras ●Bancos ●Lixeiras ●Caixas de som
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
80,00m²
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas.
300,00m²
Área maior para abrigar mais passageiros que aguardam os ônibus chegarem.
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Informações e incentivo ao turismo
10
MOBILIÁRIO ●Balcão de atendimento ●Cadeiras ●Computadores Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M² 20,00m²
FUNÇÃO
Sala com informações sobre o turismo da região.
400,00m²
Setor Comercial AMBIENTE
Módulos de lojas
POPULAÇÃO
MOBILIÁRIO
8
-
Restaurante
50
Lanchonete
50
Praça de alimentação
500
●Mesas ●Cadeiras ●Lixeiras ●Balcão de atendimento ●Mesas ●Cadeiras ●Lixeiras ●Mesas ●Cadeiras ●Lixeiras ●Bebedouros ●Caixas de som
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
50,00m²
Área reservada para implantação de unidade comercial.
400,00m²
Servir refeições para ser consumidas no local.
400,00m²
Área reservada para implantação de unidade comercial de alimentação.
1000,00m²
Área reservada para consumo de alimentos e convivência.
83
AMBIENTE
Almoxarifado
POPULAÇÃO
2
MOBILIÁRIO ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Computador ●Estantes Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M²
10,00m²
FUNÇÃO
Sala para controle de entrada e saída de materiais.
1860,00m²
Setor Administrativo AMBIENTE
POPULAÇÃO
Administração do terminal
4
Sanitários e vestiários
10
84
MOBILIÁRIO ●Mesas ●Cadeiras ●Lixeiras ●Arquivos ●Armários ●Lavatórios ●Vasos ●Mictórios ●Sanitários ●Lixeiras ●Armários ●Chuveiros ●Bancos
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
16,00m²
Sala para execução dos serviços administrativos.
30,00m²
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas, guarda de pertences pessoais.
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Refeitório
7
DML
2
Almoxarifado
2
Deposito
2
DRS
4
Sala de reunião
10
MOBILIÁRIO ●Fogão ●Micro-ondas ●Pia ●Geladeira ●Mesa ●Cadeiras ●Lixeira ●Armário ●Estante ●Pia ●Balcão de atendimento ●Cadeira ●Computador ●Estantes ●Armários ●Armários ●Estantes ●Mesa ●Cadeiras ●Lixeira Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
16,00m²
Área para funcionários realizarem refeições.
4,00m²
Abrigo de materiais de limpeza em geral.
10,00m²
Sala para controle de entrada e saída de materiais.
30,00m²
Sala para depósito de materiais diversos.
50,00m²
Depósito para armazenagem de lixo de todo o terminal.
16,00m²
Sala reservada para realização de reuniões.
172,00m²
85
Setor Público AMBIENTE
POPULAÇÃO
Ponto de táxi
20
Parada de ônibus urbano
50
Estacionamento
50
Área de embarque e desembarque
-
MOBILIÁRIO
-
FUNÇÃO
240,00m²
Área onde pessoas aguardam e embarcam nos táxis.
250,00m²
Área onde passageiros aguardam pelos ônibus que não partem do terminal.
●Cancela ●Cabine de cobrança
4000,00m²
Pátio com vagas de estacionamento disponíveis aos passageiros do terminal.
-
240,00m²
Área destinada às vagas para os carros particulares que chegam para deixar/pegar passageiros.
●Bancos
Metragem Total
86
ÁREA MÍNIMA M²
4730,00m²
Setor de Serviços Públicos AMBIENTE
POPULAÇÃO
Achados e perdidos
2
Informações
2
Espaço cultural
30
Armazém
-
MOBILIÁRIO ●Estantes ●Cadeiras ●Lixeiras ●Balcão de atendimento ●Balcão de atendimento ●Cadeiras ●Computadores ●Estantes ●Arquivos Metragem Total
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
16,00m²
Sala para armazenagem de objetos perdidos no terminal.
18,00m²
Balcão de atendimento aos passageiros que buscam informações diversas.
50,00m²
Área reservada para exposições, eventos e apresentações artísticas.
180,00m²
Área reservada para estocar as peças de exposição / equipamentos, fora do horário de funcionamento.
264,00m²
87
Bicicletário / Café AMBIENTE
POPULAÇÃO
Estacionamento das bikes
471
Consumo
110
Atendimento
3
Armazenamento
2
88
Cozinha
2
Despensa
2
MOBILIÁRIO ●Rack para 4 bikes ●Rack para 2 bikes ●Rack vertical ●Mesas ●Cadeiras ●Banquetas ●Booths ●Sofás ●Estantes ●Fogão ●Pia ●Mesa de preparação ●Prateleiras
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
600,00m²
Área para os usuários estacionarem suas bicicletas.
130,00m²
Área de consumo e permanência para os clientes do Café.
17,00m²
Área de preparo do café e atendimento aos clientes.
8,00m²
Área para recepção de armazenagem temporária de produtos.
16,00m²
Área de preparação de outros alimentos servidos no Café.
8,00m²
Área de estocagem de produtos.
AMBIENTE
Refrigerador
POPULAÇÃO
Walk-in
2
Armários funcionários
5
Sanitário PNE
1
MOBILIÁRIO
●Prateleiras
●Armários ●Bacia ●Pia ●Barras de apoio Metragem Total
Metragem Total dos ambientes
ÁREA MÍNIMA M²
FUNÇÃO
8,00m²
Área de estocagem de produtos perecíveis.
8,00m²
Área para guarda de bolsas, mochilas e pertences pessoais dos funcionários.
8,00m²
Higiene pessoal, necessidades fisiológicas.
803,00m²
14.305,00 m²
89
CONCEITO E PARTIDO CONCEITO O transporte público apresenta uma grande importância na vida urbana cotidiana, as pessoas utilizam para ir ao trabalho, estudo, viagens e lazer. E quando pensamos na cidade para os pedestres, essa importância salta ainda mais. Uma cidade que prioriza em transporte público traz mais qualidade de vida aos seus cidadãos, uma vez que a tendência é diminuir o uso de veículos particulares. Essa diminuição é acompanhada da diminuição da poluição tanto sonora quanto do ar, do trânsito, de acidentes e de um uso menos interessante do espaço físico da cidade, uma vez que com menos estradas, podem-se instalar parques, praças, ciclovias e outros tipos de atrativos aos pedestres.
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
PARTIDO Mas para que isso ocorra, deve-se ter um transporte de qualidade, que acomode o fluxo de passageiros confortavelmente, seja um atrativo por si só e ofereça mais serviços em um ambiente agradável que estimule o seu uso. Pensando nisso, e com base nos estudos feitos dos exemplos de complexos intermodais de referência, este trabalho tratará do desenvolvimento de um complexo de transporte intermodal, que trará conforto aos que por ali passarem, estimulará os visitantes a explorarem seus serviços e ambientes agradáveis de permanência e oferecerá transporte de vários tipos, unificando as necessidades dos usuários em um único local, criando assim não só um ponto chave para a locomoção da população, mas também um ponto de referência, e de interesse aos visitantes.
O projeto terá como prioridade a circulação dos pedestres, para atender o grande fluxo que o terminal receberá, e abordará a travessia da ferrovia e das avenidas que o circulam. Contará com uma estrutura de concreto em sua base, e estrutura discreta de aço para sustentar a cobertura de vidro de forma sinuosa sem bloquear a entrada de luz, a cobertura receberá um tratamento especial para não aquecer muito o interior durante o dia, e grandes aberturas ajudarão a obter uma boa circulação de ar em dias quentes, com brises móveis que bloquearão a luz solar direta durante o começo da manhã e fim da tarde, período onde o sol bate mais diretamente. Será trabalhado um paisagismo com vegetação típica da região, árvores frutíferas e flores que desabrocham em diferentes épocas do ano. O terminal contará com a predominância da cor natural do concreto queimado, as paredes de alvenaria e drywall serão pintadas de branco, combinando assim com a estrutura metálica de mesma cor. Já a cobertura de vidro, apresentará uma tonalidade cinza clara, resultante dos tratamentos térmicos aplicados. 91
PROPOSTA Avaliando as necessidades, as carências e o potencial do local, se baseando no aprendizado obtido com as visitas técnicas e os estudos de caso, foi elaborado um projeto de um terminal intermodal. O projeto será focado no mezanino, para centralizar a circulação de todo o terminal, ligando os três modais de transporte que serão abordados. Totalmente acessível, com elementos voltados ao tema de conservação ambiental e da sustentabilidade. Como o piso intertravado; painéis com vidro tecnológico, que absorve raios solares e os transforma em energia; uma camada de ETFE para auxiliar no controle climático do interior; sistema de captação e reaproveitamento da água da chuva; brises móveis que abrem e fecham conforme a necessidade de permitir uma melhor circulação de ar.
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
O projeto também contará com uma grande praça externa, ligada à parte comercial do terminal por uma escadaria ornada com canteiros, bancos e um beiral que permite a apreciação da vista.
Figura 45 - Fluxograma das áreas de uso público do sistema de trem urbano ou metropolitano
Na parte interna do terminal, há um espaço reservado para eventos, shows, apresentações e exposições, com espaço para estocagem de peças ou equipamentos. Para deixar o fluxo de usuários mais otimizado, foi utilizado o modelo de fluxograma normatizado pela NBR 14021, levando em conta a qualidade do uso dos espaços.
Fonte: NBR 14021. 2005
93
95
0 74
8 73
1 74
AV. FRANCISCO RODRIGUES FILHO
AV. FRANCISCO RODRIGUES FILHO
9
73
AV. MANOEL
0
A FILHO BEZERRA LIM
2
74
2 74
5 74
3
4
6 7 74
7 74
74
3
74
5
74
6 74 A
74
E SOUZA ALMEIDA
VO
A E SOUZ
APLICATI
DE ALMEID
DE NDIDO X.
74
AV. DR. CA
NDIDO X.
TAS DE MOTORIS
AV. DR. CA
RA ÁREA PA
PLATAFORMA DE EMBARQUE
74
1
74
Ô N I B U S
4 74
projeção cobertura
3 74 4 74
PLATAFORMA EMTU
Ô N I B U S
projeção cobertura
Ô N I B U S
Ô N I B U S
2 74
3 74
R. PROF. ÁLVARO PAVAN
74
ESTACIONAMENTO / PLATAFORMAS CPTM / PLATAFORMAS RODOVIÁRIA PLANTA CHAVE
96
S S
AV. FRANCISCO RODRIGUES FILHO
102,00
102,00
Ô N I B U S
Ô N I B U S
S
102,15
S
BICICLETÁRIO / CAFÉ
PORTÃO AUTOMÁTICO
102,15
102,15
PORTÃO AUTOMÁTICO 1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
102,00
10
2
11
IDOSO
1
IDOSO
2
IDOSO
10
1
15
29
IDOSO
PLATAFORMAS DE EMBARQUE 1
2
16
30
3
17
4
18
5
19
6
20
7
21
8
22
16
17
18
20
19
21
22
24
23
25
26
28
27
29
30
11
IDOSO
14
13
5
14
IDOSO
6
15
IDOSO
7
16
32
33
8
17
24
11
25
12
26
27
36
28
37
35
8
17
13
IDOSO
18
10
IDOSO
9
23
IDOSO
16
9 IDOSO
15
7
102,15 34
9
18
IDOSO
6
IDOSO
5
4
31
IDOSO
13
12
IDOSO
IDOSO
4
3
IDOSO
12
IDOSO
3
14
102,00 15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
01
02
1
PLATAFORMAS DE EMBARQUE S
103,60 38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
DRS
AS LINHAS FÉRREAS SOFRERÃO ALTERAÇÃO PARA POSSIBILITAR UM PROJETO RETILÍNEO
PLATAFORMA DE EMBARQUE
DOCA DE ABASTECIMENTO
PRAÇA PLANTA CHAVE
97
ÁREA PARA MOTORISTAS DE APLICATIVO
VAGAS PARA TAXI 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
102,15 101,15
S S
S PRAÇA MOLHADA
S
100,15
101,28
L AV. MANOE
102,15
S
BEZERRA LI
projeção cobertura
S
S
MA FILHO
S
02 S
S
S
103,60 101,15 DOCA DE ABASTECIMENTO
102,15
S
102,15
TERMINAL URBANO - PLATAFORMAS PLANTA CHAVE
98
R. PROF. ÁLVARO PAVAN
Ô N I B U S
PLATAFORMA EMTU
Ô N I B U S Ô N I B U S
projeção cobertura
ÁREA PA
projeção cobertura
E RISTAS D
RA MOTO
PLATAFORMA DE EMBARQUE
O
APLICATIV
S
S S
TERMINAL URBANO - PLANTA BAIXA PLANTA CHAVE
99
B SAÍDA PARA O TERMINAL
107,30
16.54
4.00
S
Projeção Cobertura
12.10 5.78
5.78
Gradil - h=2m
Gradil - h=2m 1.76
1.76
1.66
1.83
5.25
11.95
J01
ELEVADOR PARA PNE E IDOSOS A = 1,90m²
3.75
1.66
2.90
1.83
J01 2.47
1.66
1.64
P01
REFEITÓRIO A = 53,75m² 107,35
J01
5.00
1.65
Projeção Abertura Zenital
Piso Cerâmico
10.74
5.29
P04
5.00 2.75
P04
2.30
2.40
5.25
9.27
SANITÁRIO MASCULINO A = 42,75m² 107,28
4.95
CIRCULAÇÃO A = 490,3m² 107,30
9.95
2.36
2.22
6.10
P01
1.40
2.36
SANITÁRIO FEMININO A = 42,75m² 107,28
S S
2.60
P01
2.30
2.60
Piso Cerâmico 1.88
4.95
S 4.95
3.55
J01 6.10
1.66
2.22
S
5.25
Piso Concreto
S
J01
PLANTA BAIXA
2.61 11.09
107,15
A
3.59
5.25
SAÍDA PARA A RUA
DML A = 8,25m² 107,28
2.30
2.22
P01
1.00
J01
3.55
2.22 1.66
23.10
ÁREA DE ESPERA A = 29,1m² 107,30
ÁREA DE ESPERA A = 26,4m² 107,30 10.15
J01
5.00
1.64 1.66
ATENDIMENTO CARTÃO SIM A = 12m² 107,30
DEPÓSITO A = 13,75m² 107,30
1.65
A
P01
P01
ATENDIMENTO EMPREGA MOGI A = 23,5m² 107,30
1.66
0.98
Projeção Cobertura da Passarela SAÍDA PARA O PARQUE BOTYRA 107,15
ESC: 1/100 33.89
B
ESQUADRIAS P1 P4 J1
MATERIAL - TIPO - COR Madeira - 1 Folha - Variável Vidro Temperado - 2 Folhas - Transparente Metal - 1 Folha - Basculante - Vidro Jateado
LARGURA ALTURA 0,95 m 2,10 m 2,60 m 2,10 m 1,60 m 0,40 m
TERMINAL URBANO - LAYOUT PLANTA CHAVE
100
S
Projeção Cobertura GRADIL h=2m
GRADIL h=2m
S
S S
S
S Projeção Cobertura da Passarela
PLANTA DE LAYOUT ESC: 1/100
TERMINAL URBANO - ELÉTRICA PLANTA CHAVE
101
S
Projeção Cobertura GRADIL h=2m
GRADIL h=2m
S
S S
S
S Projeção Cobertura da Passarela
PLANTA DE ELÉTRICA ESC: 1/100 LEGENDA Tomada alta a 2,10m do piso acabado Tomada baixa a 0,30m do piso acabado Tomada média a 1,20m do piso acabado Ponto de iluminação no teto Interruptor Quadro de distribuição
TERMINAL URBANO - ESTRUTURAL PLANTA CHAVE
102
1
2
5.45
3
5.45
4
5.45
5
5.45
6
5.98
A
2.13
A
B
5.15
B
C
5.15
C
D
6.30
D
E
3.80
E
F
2.50
F
G
G
1
PLANTA ESTRUTURAL ESC: 1/100
2
3
4
5
6
TERMINAL URBANO - ELEVAÇÃO NORTE PLANTA CHAVE
103
BRISES DE MADEIRA
PAINÉIS DE CONCRETO
PLATIBANDA PINTADA DE VERMELHO
BRISES DE MADEIRA
ELEVAÇÃO NORTE ESC: 1/100
TERMINAL URBANO - ELEVAÇÃO SUL PLANTA CHAVE
104
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
PLATIBANDA PINTADA DE VERMELHO
BRISES DE MADEIRA
ELEVAÇÃO SUL ESC: 1/100
TERMINAL URBANO - ELEVAÇÃO LESTE PLANTA CHAVE
105
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
PLATIBANDA PINTADA DE VERMELHO
BRISES DE MADEIRA
ELEVAÇÃO LESTE ESC: 1/100
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
TERMINAL URBANO - ELEVAÇÃO OESTE PLANTA CHAVE
106
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
PLATIBANDA PINTADA DE VERMELHO
BRISES DE MADEIRA
PAINÉIS DE CONCRETO PORTA DE AÇO ESCOVADO
ELEVAÇÃO OESTE ESC: 1/100
TERMINAL URBANO - CORTE AA PLANTA CHAVE
107
COBERTURA 0.30 1.00
0.30 1.00
0.30 1.00
3.00
2.10
DEPÓSITO 3.00
2.30
REFEITÓRIO
SANITÁRIO MASCULINO
SANITÁRIO FEMININO 3.00
0.46 CIRCULAÇÃO
SANITÁRIO MASCULINO
0.90
0.30 1.00
0.30 1.00
110,90 (N.A.) 110,90 (N.O.)
SANITÁRIO FEMININO
PAVIMENTO TÉRREO 107,30 (N.A.) 107,27 (N.O.)
CORTE BB ESC: 1/100
TERMINAL URBANO - CORTE BB PLANTA CHAVE
108
COBERTURA 0.30 1.00
0.30 1.00
0.30 1.00
3.00
2.10
DEPÓSITO 3.00
2.30
REFEITÓRIO
SANITÁRIO MASCULINO
SANITÁRIO FEMININO 3.00
0.46 CIRCULAÇÃO
SANITÁRIO MASCULINO
0.90
0.30 1.00
0.30 1.00
110,90 (N.A.) 110,90 (N.O.)
SANITÁRIO FEMININO
PAVIMENTO TÉRREO 107,30 (N.A.) 107,27 (N.O.)
CORTE BB ESC: 1/100
BICICLETÁRIO - PLANTA BAIXA TÉRREO PLANTA CHAVE
109
B
2.00
22.10
S
4.15
4.15
20.01
2.09
PROJEÇÃO COBERTURA
CIRCULAÇÃO A = 91,3m²
2.90
8.90
102,15
102,15
A = 143,4m²
2.90
CONSUMO A = 132,31m²
VAGAS PARA BICICLETAS
P03
9.00
Piso Concreto
2.90
8.90
2.90
2.90
0.62
1.66
2.87
J01 0.62 0.62
1.66
J01 0.62 0.62
1.66
2.90
102,25 2.90
2.84
2.90
12.00
5.84
J01 2.90
102,25
102,25
2.90
PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A = 17,11m²
ARMAZENAMENTO A = 8,23m²
COZINHA A = 16,6m²
102,25
11.95
P01
2.87
ARMÁRIOS FUNCIONÁRIOS A = 8,4m²
P01
5.90
Piso Cerâmico
12.00
P02
P01
2.95
A
2.90
102,25
102,15
102,13
2.90
DESPENSA A = 8m²
3.00
J01
2.84
REFRIGERADOR WALK-IN A = 8m²
SANITÁRIO PNE A = 8,4m²
2.84 2.84
2.84
P01
A
12.10
5.90
102,15
2.90
J01 0.62 0.62
1.66
0.62
2.90
2.90
2.90
32.95
PLANTA BAIXA - TÉRREO ESC: 1/75
B
ESQUADRIAS MATERIAL - TIPO - COR LARGURA P1 Madeira - 1 Folha - Preta Fosca 0,95 m P2 Metal Térmico - 1 Folha - Aço Escovado 0,95 m P3 Vidro Temperado - 2 Folhas - Correr - Fumê 2,05 m J1 Metal - 1 Folha - Basculante - Vidro Jateado 1,60 m
ALTURA 2,10 m 2,10 m 2,10 m 0,40 m
BICICLETร RIO - PLANTA BAIXA 1ยบ PAVIMENTO PLANTA CHAVE
110
22.10
4.78
4.68
6.23
D
17.34
15.00
28.22
15.21
VAGAS PARA BICICLETAS A = 495m²
105,15
17.13
Piso Concreto
Beiral - h = 1,10 m
33.00
33.21
PLANTA BAIXA - PRIMEIRO PAVIMENTO ESC: 1/75
BICICLETÁRIO - LAYOUT TÉRREO PLANTA CHAVE
111
S
PROJEÇÃO COBERTURA
PLANTA DE LAYOUT - TÉRREO ESC: 1/75
BICICLETร RIO - LAYOUT 1ยบ PAVIMENTO PLANTA CHAVE
112
D
PLANTA DE LAYOUT - PRIMEIRO PAVIMENTO ESC: 1/75
BICICLETÁRIO - ELÉTRICA PLANTA CHAVE
113
S
PROJEÇÃO COBERTURA
PLANTA BAIXA - ELÉTRICA ESC: 1/75
LEGENDA Tomada alta a 2,10m do piso acabado Tomada baixa a 0,30m do piso acabado Tomada média a 1,20m do piso acabado Ponto de iluminação no teto interruptor de uma seção Quadro de distribuição
BICICLETÁRIO - ESTRUTURAL PLANTA CHAVE
114
1
2
3.00
3
3.00
4
3.00
5
3.00
6
3.00
7
3.00
8
3.00
9
3.00
10
3.00
A
3.00
A
B
3.00
B
C
3.00
C
D
3.00
D
E
3.00
E
F
F
1
2
3
PLANTA BAIXA - ESTRUTURAL ESC: 1/75
4
5
6
7
8
9
10
BICICLETÁRIO - ELEVAÇÃO NORTE PLANTA CHAVE
115
PAINÉL DE VIDRO TEMPERADO FUMÊ CHAPA METÁLICA PINTADA DE PRETO
ESTRUTURA METÁLICA PINTADA DE PRETO
ELEVAÇÃO NORTE ESC: 1/75
PAREDE DE TIJOLOS APARENTES
BICICLETÁRIO - ELEVAÇÃO SUL PLANTA CHAVE
116
CHAPA METÁLICA PINTADA DE PRETO
ESTRUTURA METÁLICA PINTADA DE PRETO
ELEVAÇÃO SUL ESC: 1/75
PAREDE DE TIJOLOS APARENTES
BICICLETÁRIO - ELEVAÇÃO LESTE PLANTA CHAVE
117
PAINÉL DE VIDRO TEMPERADO FUMÊ CHAPA METÁLICA PINTADA DE PRETO
ESTRUTURA METÁLICA PINTADA DE PRETO
PAREDE DE TIJOLOS APARENTES
ELEVAÇÃO LESTE ESC: 1/75
BICICLETÁRIO - ELEVAÇÃO OESTE PLANTA CHAVE
118
PAINÉL DE VIDRO TEMPERADO FUMÊ CHAPA METÁLICA PINTADA DE PRETO
ESTRUTURA METÁLICA PINTADA DE PRETO
PAREDE DE TIJOLOS APARENTES
ELEVAÇÃO OESTE ESC: 1/75
BICICLETÁRIO - CORTE AA PLANTA CHAVE
119
1º PAVIMENTO 1.10
105,15 (N.A.)
SANITÁRIO PNE
2.82
2.70
Piso Cerâmico
REFRIGERADOR WALK-IN
DESPENSA
2.80
PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO
2.30
0.46
105,15 (N.O.)
VAGAS PARA BICICLETAS
PAVIMENTO TÉRREO 102,18 (N.A.)
102,25
CORTE AA ESC: 1/75
102,13
102,15 (N.O.)
BICICLETÁRIO - CORTE BB PLANTA CHAVE
120
1º PAVIMENTO 105,15 (N.O.)
DESPENSA
CIRCULAÇÃO
2.80
CHAPAS DE METAL PINTADAS DE PRETO APARAFUSADAS NA LAJE
2.68
COZINHA
Piso Cerâmico
2.18
0.46
1.10
105,15 (N.A.)
PAVIMENTO TÉRREO 102,18 (N.A.)
102,25
102,15 (N.O.)
LAJE
ESTRUTURA METÁLICA PINTADA DE PRETO
DETALHE PLATIBANDA
CORTE BB ESC: 1/75
ESC: 1/20
MEZANINO - PLANTA BAIXA PLANTA CHAVE
121
5.00
8.14
17.12
Beiral - h = 1,10 m
10.89
10.95
5.00 10.95
5.00 10.95
5.00
10.95
5.00
10.95
11.02
5.00
P01
10.95
6.15
8.74
B
P08
ABASTECIMENTO A = 34,8m²
P08
113,35 17.39
GUICHÊ A = 27,9m²
SALA TURISMO A = 67,5m²
2.70 3.75
113,35
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
A = 55m²
A = 55m²
A = 55m²
A = 55m²
A = 55m²
A = 55m²
113,35
113,35
113,35
113,35
113,35
113,35
COZINHA INDUSTRIAL A = 157m²
6.30
113,35
P02
GUICHÊ A = 11m² P01
A = 53,75m²
3.15
10.95
GUICHÊ A = 6m²
2.60
DML A = 5,7m²
1.95
113,35
113,35
P01
CONSUMO A = 157,25m²
7.08
2.94
113,33
P01
SANITÁRIO FEMININO A = 81,8m²
6.50
113,35
113,35
REFRIGERADOR WALK-IN A = 15m²
2.05
113,33
P01
113,35
3.79
16.43
2.00
DESPENSA A = 11m²
113,33
3.84
ÁREA DE COMPRA DE PASSAGENS
1.94
113,35
MÓDULO COMERCIAL
1.84
ARMAZENAGEM A = 180,5m²
6.84 8.50
113,35
3.84
113,35
4.84
113,35
P01
1.64
GUICHÊ A = 37,9m²
2.90
GUICHÊ A = 18,6m²
9.00
12.50
P01
2.90
2.90
6.20
P01
2.79
P09
Beiral - h = 1,10 m Beiral - h = 1,10 m
Beiral - h = 1,10 m
D D EXPOSIÇÕES E EVENTOS A = 1488,4m²
SALÃO DE ESPERA PARA EMBARQUE A = 300m²
BALCÃO DE INFORMAÇÕES
113,35
113,35
Beiral - h = 1,10 m
D ESQUADRIAS MATERIAL - TIPO - COR LARGURA P1 Madeira - 1 Folha - Variável 0,95 m P2 Metal Térmico - 1 Folha - Aço Escovado 0,95 m P5 Madeira - 1 Folha - Variável 0.70 m P6 Vidro Temperado - 2 Folhas - Correr - Transparente 2,15 m P7 Vidro Temperado - 1 Folha - Transparente 1,04 m P8 Madeira - 1 Folha - vai-e-Vem - Preta Fosca 2,05 m J1 Metal - 1 Folha - Basculante - Vidro Jateado 1,60 m J2 1,60 m Metal - 1 Folha - Basculante - Vidro Jateado
ALTURA 2,10 m 2,10 m 2,10 m 2,10 m 2,10 m 2,10 m 0,40 m 1,00 m
P09
113,35
GUICHÊ A = 27,9m²
P01
3.84 1.94
1.94
11.00
3.84
CONSUMO A = 157,25m²
A = 55m²
A = 55m²
3.59 3.59
113,35
113,35 7.08
P02
113,35
COZINHA INDUSTRIAL A = 157m²
6.30
P01
6.84
2.79
P01
MÓDULO COMERCIAL
A
113,35
P01
113,35
P01
ADMINISTRAÇÃO A = 16m²
P01
113,35
P01
3.95
3.95
113,35
VESTIÁRIO MASCULINO A = 34m²
DEPÓSITO A = 32m²
4.87
PLANTA BAIXA ESC: 1/150
B
8.20
8.74
P01
113,35
113,33
P05
MÓDULO COMERCIAL
17.40
113,33
6.74
10.89
113,35
113,35
3.84
GUICHÊ A = 37,9m²
Projeção Clarabóia
DML A = 6,1m²
3.00
GUICHÊ A = 18,6m²
2.90
A
2.00
P01
CIRCULAÇÃO A = 46,7m²
8.95
113,35
113,33
6.30
P01
12.50
6.20
113,33
DESPENSA A = 11m² 6.50
P06
P01
1.72
3.75
113,35
3.15
REFRIGERADOR WALK-IN A = 15m²
2.05
8.50
113,35
2.70 2.90
113,35
SALA NET A = 67,5m²
SANITÁRIO MASCULINO A = 81,8m²
113,33
2.79
3.79
P01
113,33
113,35
ARMAZENAGEM A = 180,5m²
DML A = 5,7m²
1.84
113,35
VESTIÁRIO FEMININO A = 34m²
4.99
2.94
1.64
GUICHÊ A = 11m²
A = 16m²
10.95
4.00
SALA DE REUNIÃO A = 21,4m²
P01
113,35
REFEITÓRIO A = 16m²
5.34
A = 152,8m²
4.00
ALMOXARIFADO
2.60
4.95
4.95
6.74
4.84
113,35
4.00
4.07
5.34
ÁREA DE COMPRA DE PASSAGENS
P01
3.84
4.85
GUICHÊ A = 6m²
P07
5.85
11.02
10.95
6.15
1.95
16.43
8.14
ABASTECIMENTO A = 34,8m²
P08 17.12
Beiral - h = 1,10 m
113,35
P08
MEZANINO - LAYOUT PLANTA CHAVE
122
D
D
PLANTA DE LAYOUT ESC: 1/150
MEZANINO - ELÉTRICA PLANTA CHAVE
123
PLANTA DE ELÉTRICA ESC: 1/150
LEGENDA Tomada alta a 2,10m do piso acabado Tomada baixa a 0,30m do piso acabado Tomada média a 1,20m do piso acabado Tomada p/ chuveiro a 2,10m do piso acabado Ponto de iluminação no teto
MEZANINO - ESTRUTURAL PLANTA CHAVE
124
1
2
8.38
3
8.28
4
31.12
5
6.30
6
6.53
7
6.50
8
6.50
9
6.50
10
4.10
11
5.10
12
5.10
13
5.10
14
5.10
15
5.10
16
5.10
17
4.31
18
4.07
19
5.12
20
5.12
21
4.00
22
3.00
23
4.20
24
5.10
25
5.10
26
5.10
A
4.12
A
B
3.00
B
C
4.05
C
D
D
D
27.35
D
D
E
4.05
E
F
3.00
F
G
4.12
G
H
H
1
PLANTA ESTRUTURAL ESC: 1/150
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
CPTM - PLANTA BAIXA / LAYOUT PLANTA CHAVE
125
D
D
3.23
P01
113,33
3.90
SANITÁRIO FEMININO A = 32m² 2.77
Beiral - h = 1,10 m
113,33
P01 J01
113,35
113,33 6.74
J02
5.94 3.59
VESTIÁRIO MASCULINO A = 34m²
DEPÓSITO A = 32m²
J02
J02
8.79
ESC: 1/150
D
ESC: 1/150
3.84
3.90
8.08
P01
113,35
113,33
P01
3.59
113,33
P01
3.84
3.31
3.31
4.55
3.75
3.97
J02
P01
ADMINISTRAÇÃO A = 16m²
3.56
3.90
3.90
3.84
8.08
Projeção Clarabóia 3.95
INFORMAÇÕES A = 15,5m²
DML A = 7m²
113,35
3.75
ACHADOS E PERDIDOS A = 25,5m²
CIRCULAÇÃO A = 46,7m²
PLANTA BAIXA
PLANTA DE LAYOUT
P01 1.72
D
D
C
113,33
P06
P01
P01
113,35
J02
VESTIÁRIO FEMININO A = 34m² J01
113,35
P01
CATRACAS PARA CONTROLE DE ENTRADA
3.81
ADMINISTRAÇÃO A = 16m²
6.74
113,35
113,35
6.74
9.40
J01
113,35
P01
REFEITÓRIO A = 16m²
A = 16m²
SALA DE CONTROLE A = 24m²
P01
D
Projeção Cobertura
P01
DEPÓSITO A = 32m²
3.90
5.95 1.94
Projeção Cobertura
J02
Beiral - h = 1,10 m
P01
Projeção Clarabóia
Beiral - h = 1,10 m
3.75
4.51
Beiral - h = 1,10 m
113,35
4.00
P01
3.95
ALMOXARIFADO
113,35
VESTIÁRIO MASCULINO A = 34m²
3.95
5.94
P01
P01
Beiral - h = 1,10 m
J02
113,33
113,35
12.43
J02 3.95
3.75
113,35
J02
113,33
4.70 2.11
GUICHÊ A = 10m²
DML A = 7,7m²
3.99
3.99 5.94 5.94
3.59
4.70
SANITÁRIO MASCULINO A = 32m²
2.30
113,35
3.97
CIRCULAÇÃO A = 46,7m²
113,33
113,33
8.79
4.00
P01
9.40
P01
Beiral - h = 1,10 m
4.05
3.90
113,35
3.97
DML A = 7m²
SALA DE REUNIÃO A = 24m²
A = 16m²
GUICHÊ A = 10m²
2.11
ALMOXARIFADO
113,35
P06
SANITÁRIO PNE A = 6,2m² 2.73
REFEITÓRIO A = 16m²
1.72
3.59
113,35
P01
J01 P01
2.77
CIRCULAÇÃO A = 22,5m²
P01
5.98
113,33
J02
5.95
C
J02
3.90
VESTIÁRIO FEMININO A = 34m²
J02
4.05
6.74
3.84
Beiral - h = 1,10 m
Beiral - h = 1,10 m
CPTM - ELÉTRICA / ESTRUTURAL PLANTA CHAVE
126
PLANTA DE ELÉTRICA ESC: 1/150
LEGENDA Tomada alta a 2,10m do piso acabado Tomada baixa a 0,30m do piso acabado Tomada média a 1,20m do piso acabado Tomada p/ chuveiro a 2,10m do piso acabado Ponto de iluminação no teto interruptor de uma seção Quadro de distribuição
1
1
3.80
1
3.15
1
4.13
1
4.10
1
4.10
1
1.92
1
3.90
1
1
3.35
1
5.00
91.59
1
2.15
1
6.85
1
2.15
1
1.92
1
4.10
1
4.10
1
4.13
1
3.15
1
3.80
A
1.23
A
B
2.81
B
C
1.24
C
D
D
D
4.20
D
D
E
E
1.24
D
F
2.81
F
G
1.23
G
H
H
1
1
PLANTA ESTRUTURAL ESC: 1/150
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
ELEVAÇÃO NORTE PLANTA CHAVE
127
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
VIDRO TEMPERADO
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
ELEVAÇÃO NORTE ESC: 1/150
VIDRO TEMPERADO
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
ELEVAÇÃO SUL PLANTA CHAVE
128
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA VERMELHA
ELEVAÇÃO SUL ESC: 1/150
ELEVAÇÃO LESTE PLANTA CHAVE
129
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
BRISE METÁLICO VERMELHO
BRISE METÁLICO VERMELHO ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA VERMELHA
VIDRO TEMPERADO PAINEL DE VIDRO TEMPERADO FUMÊ
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE VIDRO TEMPERADO ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
PAREDE DE TIJOLOS APARENTES
ELEVAÇÃO LESTE ESC: 1/150
ELEVAÇÃO OESTE PLANTA CHAVE
130
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
BRISE METÁLICO VERMELHO
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
BRISE METÁLICO VERMELHO
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA VERMELHA
COBERTURA DE VIDRO REVESTIDA COM UMA CAMADA DE ETFE
VIDRO TEMPERADO PAINEL DE VIDRO TEMPERADO FUMÊ
ESTRUTURA METÁLICA REVESTIDA COM TINTA BRANCA
PAREDE DE TIJOLOS APARENTES
ELEVAÇÃO OESTE ESC: 1/150
CORTE AA PLANTA CHAVE
131
CORTE AA ESC: 1/250
CORTE BB PLANTA CHAVE
132
CORTE BB ESC: 1/150
CORTE CC PLANTA CHAVE
133
CORTE CC ESC: 1/250
CORTE DD PLANTA CHAVE
134
CORTE DD ESC: 1/150
CORTE EE PLANTA CHAVE
135
CORTE EE ESC: 1/250
MEZANINO - ESTRUTURAL PLANTA CHAVE
136
1
2
3
A
17.38
A
B
18.76
B
C
36.14
C
D
36.14
D
E
36.14
E
F
F
46.68
1
19.00
2
3
DETALHAMENTOS
137
8.39 5.00
CONCRETO REFORÇADO COM ARMAÇÕES METÁLICAS
1.10
0.80
1.69
FURAÇÃO PARA PASSAR ENCANAMENTOS E FIAÇÕES
LAJE NERVURADA - CORTE BANCO DE MADEIRA - VISTA
ESC: 1/100
ESC: 1/100
1.10
1.53
9.09 2.09 1.39
1.93 0.75
5.00
0.75
BANCO DE MADEIRA - VISTA
0.50
0.50
1.23
1.93
ESC: 1/100 FAIXA DE ILUMINAÇÃO
6.50 BANCO DE MADEIRA - PLANTA 1.53
1.10 1.93
1.39
0.40 0
0.75
0.50
R2
.6
ESC: 1/100
0.50
1.23
1.93
5.00
ESC: 1/20
0.30
BANCO DE MADEIRA - VISTA 0.75
DEGRAU PRAÇA MOLHADA
1.00
2.09
2.00
0.40
ESC: 1/100
9.09 BANCO DE MADEIRA - PLANTA ESC: 1/100 BANCO COM CANTEIRO - CORTE ESC: 1/100
5.00
MAQUETE ELETÔNICA
CONCLUSÃO Este trabalho teve como objetivo entender e abordar as necessidades de uma cidade que cresce a cada dia, e que vem sofrendo com um modelo de transporte público antigo que já não atende mais a demanda. Foram feitos levantamentos, visitas, pesquisas e estudos sobre o os locais abordados, com o objetivo de entender o seu funcionamento e identificar as problemáticas. Conforme o crescimento da cidade e os estudos de caso de terminais que que se adequaram ao modelo mais atual de transporte, foi analisada a necessidade de implantação de um Terminal Intermodal no local, que garantirá um funcionamento mais eficiente e confortável para os cidadãos, que contarão com um ambiente de maior qualidade e que oferece uma diversidade de serviços, centralizando as necessidades em um só local.
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
REFERÊNCIAS BRANT, Julia. Centro Regional de Transporte Intermodal Anaheim / HOK. 2015. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/770064/centro-regional-de-transporte-intermodal-anaheim-hok>. Acesso em 25 de fevereiro de 2019.
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CMMC. Terminal Estudantes e novo parque Botyra Camorim Gatti são inaugurados. 2011. Disponível em: <http://www.cmmc.com.br/noticias/exibe_noticia.php?codigo=285>. Acesso em 28 de março de 2019.
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CORREA, João B. M. Estação Estudantes. 2018. Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/jbmc_/estacao-estudantes-linha-11-coral-da-cptm/2821>. Acesso em 01 de abril de 2019.
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TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
William Rubert de Pinho Rojas Universidade de Mogi das Cruzes - 2019