UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I INTERMODAL ESTUDANTES
William Rubert de Pinho Rojas 11151100147
Mogi das Cruzes - SP 2019
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I INTERMODAL ESTUDANTES
William Rubert de Pinho Rojas 11151100147
Trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mogi das Cruzes, sob orientação da Prof.ª Elisabete Huang.
Mogi das Cruzes - SP 2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, aos meus pais por todo o auxílio e por me darem condições de seguir esta formação, aos meus professores e colegas da Universidade de Mogi das Cruzes pelo aprendizado, incentivo e companheirismo.
RESUMO
Este trabalho consiste na primeira etapa do Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes. Ao decorrer deste trabalho, será feito um estudo sobre terminais intermodais, qual o conceito para sua implantação, o impacto que causam em seu entorno e quais benefícios trazem. Para concluir, será feito um projeto de renovação da atual estação Estudantes da CPTM, aonde ocorrerá a união da mesma com o terminal de ônibus urbano de mesmo nome, e do terminal rodoviário “Geraldo Scavone”. O projeto unirá esses três terminais em um só grande intermodal, com a estação de trem como eixo central. A atual estação da CPTM já não comporta confortavelmente o fluxo de passageiros em horários de pico, e carece de uma estrutura melhor, tendo problemas de acesso, infraestrutura e espaço. A rodoviária não condiz com a cidade que a cerca, sendo pequena e oferecendo poucos destinos. O terminal de ônibus urbano está no limite de já não poder acomodar mais passageiros, e carece de reformas. Foram feitos estudos de caso na estação de Suzano, que por se localizar na mesma região e ser um projeto mais atual, apresenta soluções para os mesmos problemas que serão enfrentados no projeto deste trabalho; o centro regional de transporte intermodal de Anaheim, na Califórnia, o qual apresenta principalmente, a estética que será abordada no projeto, assim como soluções estruturais, materiais e climáticas; a estação da Pensilvânia, em Nova York, mostra uma estrutura de organização dos ambientes que será muito utilizada no projeto. Um projeto de revitalização da estação Estudantes também foi estudado para servir de exemplo. Nas visitas técnicas que foram feitas, no terminal rodoviário do Tietê, estação do Tatuapé e estação de Suzano, pôde-se conhecer mais do funcionamento, do fluxo, estrutura e equipamentos presentes em grandes centros de transporte de passageiros.
Palavras Revitalização.
chave:
Intermodal.
Mobilidade.
Transporte
interurbano.
ABSTRACT
This paper consists of the first stage of the Completion of the Course Paper of Architecture and Urbanism of the University of Mogi das Cruzes. During this work, a study will be done on intermodal terminals, what the concept is for their implementation, the impact they cause in their surroundings and what benefits they bring. To conclude, a renovation project will be carried out of the current CPTM Estudantes station, where it will assemble the station with the urban bus terminal and the "Geraldo Scavone" bus terminal. The project will link these three terminals into one large intermodal, with the train station as the central hub. The current CPTM station no longer comfortably holds passenger flow at peak times, and lacks a better structure, having problems of access, infrastructure and space. The bus station does not match the city that surrounds it, being small and offering few destinations. The urban bus terminal is at the limit of no longer being able to accommodate more passengers and lacks reforms. Case studies were carried out at Suzano Station, which, because it is located in the same region and is a more recent project, it presents solutions to the same problems that will be faced in the project of this paper; the Anaheim Regional Transportation Intermodal Center in California, which presents mainly the aesthetics that will be addressed in the project, as well as structural, materials and climate solutions; the Pennsylvania station in New York shows an organizational structure of the environments that will be widely used in the project. A revitalization project of the Estudantes station was also studied to serve as an example. During the technical visits that were made, at the TietĂŞ bus terminal, TatuapĂŠ station and Suzano station, more was known about the operation, flow, structure and equipment present in large passenger transportation centers.
Key words: Intermodal. Mobility. Interurban Transport. Revitalization.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Crescimento populacional no Alto Tietê ................................................... 18 Figura 2 - Bonde de tração animal ao lado de ferrovia. ............................................. 23 Figura 3 - Bonde em frente a uma fábrica de chapéus ............................................. 24 Figura 4 - Construção da estação da Luz ................................................................. 25 Figura 5 - Área a ser desapropriada.......................................................................... 27 Figura 6 - Terreno ..................................................................................................... 27 Figura 7 - Entorno ..................................................................................................... 29 Figura 8 - Cheios e vazios ......................................................................................... 30 Figura 9 - Gabarito de altura ..................................................................................... 31 Figura 10 - Hierarquia de vias ................................................................................... 32 Figura 11 - Foto de satélite mostra entorno do terreno em 2008 .............................. 34 Figura 12 - Imagem de satélite da área em 2018 ...................................................... 35 Figura 13 – Zoneamento da área do projeto ............................................................. 37 Figura 14 - Local ....................................................................................................... 39 Figura 15 - Entrada principal ..................................................................................... 40 Figura 16 - Vista externa ........................................................................................... 41 Figura 17 - Saguão principal ..................................................................................... 42 Figura 18 - Planta ...................................................................................................... 43 Figura 19 - Elevação Norte........................................................................................ 44 Figura 20 - Elevação Oeste ....................................................................................... 45 Figura 21 - Cobertura ................................................................................................ 46 Figura 22 - Local ....................................................................................................... 47 Figura 23 - Vista aérea Leste .................................................................................... 48 Figura 24 - Vista aérea Oeste ................................................................................... 49 Figura 25 – Acesso ao mezanino .............................................................................. 50 Figura 26 - Mezanino ................................................................................................ 50 Figura 27 - Átrio central ............................................................................................. 51 Figura 28 - Cobertura ................................................................................................ 52 Figura 29 - Acesso as plataformas de embarque ...................................................... 53 Figura 30 - Centro comercial ..................................................................................... 54 Figura 31 - Corte transversal ..................................................................................... 55
Figura 32 - Local ....................................................................................................... 56 Figura 33 - Elevação Sul ........................................................................................... 57 Figura 34 - Vista aérea .............................................................................................. 57 Figura 35 - Plataformas ............................................................................................. 58 Figura 36 - Mezanino de acesso as plataformas ....................................................... 59 Figura 37 - Planta das plataformas ........................................................................... 59 Figura 38 - Planta do mezanino ................................................................................ 60 Figura 39 - Corte transversal ..................................................................................... 60 Figura 40 - Corte longitudinal .................................................................................... 61 Figura 41 - Local ....................................................................................................... 62 Figura 42 - Vista aérea .............................................................................................. 63 Figura 43 - Entrada Norte para o saguão subterrâneo .............................................. 64 Figura 44 - Vista do lado Sul do projeto .................................................................... 65 Figura 45 - Saguão subterrâneo para acesso as plataformas ................................... 66 Figura 46 - Plataformas de embarque ....................................................................... 67 Figura 47 - Planta de situação................................................................................... 68 Figura 48 - Planta das plataformas ........................................................................... 69 Figura 49 - Planta do saguão .................................................................................... 70 Figura 50 - Corte transversal ..................................................................................... 71 Figura 51 - Corte longitudinal .................................................................................... 72 Figura 52 - Local ....................................................................................................... 74 Figura 53 - Vista externa ........................................................................................... 75 Figura 54 - Vista da área de espera para embarque ................................................. 76 Figura 55 - Uma das principais lanchonetes do terminal ........................................... 77 Figura 56 - Acesso ao Metrô ..................................................................................... 77 Figura 57 - Sala para retirada de passagens ............................................................ 78 Figura 58 - Jardim interno e vagas dos ônibus turísticos .......................................... 79 Figura 59 - Ponto de ônibus urbano .......................................................................... 79 Figura 60 - Plataforma de embarque do Metrô.......................................................... 80 Figura 61 - Vista da plataforma para um dos pontos de ônibus ................................ 80 Figura 62 - Planta ...................................................................................................... 81 Figura 63 - Planta das plataformas de embarque ..................................................... 82 Figura 64 - Cobertura ................................................................................................ 83 Figura 65 - Acesso ao estacionamento ..................................................................... 84
Figura 66 - Elevadores e mobiliários ......................................................................... 84 Figura 67 - Aberturas laterais .................................................................................... 85 Figura 68 - Plataforma apresenta abertura central .................................................... 86 Figura 69 - Acesso a bilheteria e as plataformas de embarque ................................ 86 Figura 70 - Pé direito baixo da bilheteria ................................................................... 87 Figura 71 - Escadas dão acesso direto ao Metrô ...................................................... 88 Figura 72 - Comprovante de visita ............................................................................ 88 Figura 73 - Local ....................................................................................................... 89 Figura 74 - Vista aérea .............................................................................................. 90 Figura 75 - Plataforma central de embarque ............................................................. 91 Figura 76 - Catracas de transferência entre CPTM e Metrô ...................................... 91 Figura 77 - Plataformas de embarque ....................................................................... 92 Figura 78 - Mezanino ................................................................................................ 93 Figura 79 - vista do mezanino para uma das plataformas ......................................... 93 Figura 80 - Vista do mezanino para o terminal urbano .............................................. 94 Figura 81 - Terminal urbano ...................................................................................... 94 Figura 82 - Escada de acesso a estação .................................................................. 95 Figura 83 - Acessa SP .............................................................................................. 95 Figura 84 - Vista aérea .............................................................................................. 96 Figura 85 - Escadas de acesso ao mezanino............................................................ 97 Figura 86 - Escada de acesso a plataforma .............................................................. 97 Figura 87 - Cobertura ................................................................................................ 98 Figura 88 - Área operacional da CPTM ..................................................................... 99 Figura 89 - Plataformas ............................................................................................. 99 Figura 90 - Fila da bilheteria .................................................................................... 100 Figura 91 - Movimento do terminal urbano .............................................................. 100 Figura 92 - Local ..................................................................................................... 101 Figura 93 - Vista aérea ............................................................................................ 102 Figura 94 - Passarela para acesso a estação ......................................................... 103 Figura 95 - Plataforma ............................................................................................. 103 Figura 96 - Escada rolante ...................................................................................... 104 Figura 97 - Escada de acesso a plataforma ............................................................ 104 Figura 98 - Vista do mezanino para o lado Norte da cidade ................................... 105 Figura 99 - Vista aérea ............................................................................................ 106
Figura 100 - Obras não finalizadas ......................................................................... 106 Figura 101 - Vista do mezanino para as obras inacabadas .................................... 107 Figura 102 - Sanitários no mezanino ....................................................................... 107 Figura 103 - Cobertura ............................................................................................ 108 Figura 104 - Vista da plataforma para o terminal urbano ........................................ 108 Figura 105 – Pé direito elevado das plataformas .................................................... 109 Figura 106 - Comprovante da visita ........................................................................ 110
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
• UMC – Universidade de Mogi das Cruzes • UBC – Universidade Brás Cubas • PMMC – Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes • CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos • EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos • IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística • SIM – Sistema Integrado Mogiana • ZDU – Zona de Dinamização Urbana • ZEDE – Zona Especial de Desenvolvimento Econômico
SUMÁRIO 1.
INTRODUÇÃO.............................................................................................. 15
2.
OBJETIVO .................................................................................................... 17
3.
JUSTIFICATIVA............................................................................................ 18
4.
TEMA............................................................................................................ 21
4.1. DEFINIÇÃO .................................................................................................. 21 4.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA ............................................................................. 22 5.
LOCAL .......................................................................................................... 26
5.1. TERRENO .................................................................................................... 26 5.2. ENTORNO .................................................................................................... 28 5.3. HISTÓRICO .................................................................................................. 33 5.4. LEGISLAÇÃO ............................................................................................... 35 6.
ESTUDOS DE CASO ................................................................................... 38
6.1. CENTRO REGIONAL DE TRANSPORTE INTERMODAL ANAHEIM .......... 38 6.1.1.
Dados .................................................................................................... 38
6.1.2.
Descritivo ............................................................................................... 39
6.1.3.
Parecer técnico ...................................................................................... 42
6.2. ESTAÇÃO DA PENSILVÂNIA ...................................................................... 46 6.2.1.
Dados .................................................................................................... 47
6.2.2.
Descritivo ............................................................................................... 47
6.2.3.
Parecer técnico ...................................................................................... 51
6.3. ESTAÇÃO DE SUZANO ............................................................................... 55 6.3.1.
Dados .................................................................................................... 55
6.3.2.
Descritivo ............................................................................................... 56
6.3.3.
Parecer técnico ...................................................................................... 59
6.4. ESTAÇÃO ESTUDANTES ........................................................................... 61
6.4.1.
Dados .................................................................................................... 61
6.4.2.
Descritivo ............................................................................................... 62
6.4.3.
Parecer técnico ...................................................................................... 67
7.
VISITAS TÉCNICAS ..................................................................................... 73
7.1. TERMINAL RODOVIARIO DO TIETÊ .......................................................... 73 7.1.1.
Dados .................................................................................................... 73
7.1.2.
Descritivo ............................................................................................... 74
7.1.3.
Parecer técnico ...................................................................................... 81
7.2. ESTAÇÃO DO TATUAPÉ ............................................................................. 88 7.2.1.
Dados .................................................................................................... 89
7.2.2.
Descritivo ............................................................................................... 89
7.2.3.
Parecer técnico ...................................................................................... 96
7.3. ESTAÇÃO DE SUZANO ............................................................................. 100 7.3.1.
Dados .................................................................................................. 101
7.3.2.
Descritivo ............................................................................................. 101
7.3.3.
Parecer técnico .................................................................................... 105
8.
PERFIL DOS USUARIOS ........................................................................... 111
8.1. PUBLICO INTERNO ................................................................................... 111 8.1.1.
Funcionários ........................................................................................ 111
8.2. PUBLICO EXTERNO.................................................................................. 112 8.2.1.
Crianças .............................................................................................. 112
8.2.2.
Jovens ................................................................................................. 112
8.2.3.
Adultos................................................................................................. 113
8.2.4.
Idosos .................................................................................................. 113
9.
PROGRAMA DE NECESSIDADES ............................................................ 114
9.1. TERMINAL FERROVIÁRIO ........................................................................ 114 9.1.1.
Setor operacional................................................................................. 114
9.1.2.
Setor administrativo ............................................................................. 115
9.1.3.
Setor público ........................................................................................ 116
9.2. TERMINAL URBANO ................................................................................. 116 9.2.1.
Setor operacional................................................................................. 116
9.2.2.
Setor público ........................................................................................ 117
9.3. TERMINAL RODOVIÁRIO .......................................................................... 117 9.3.1.
Setor operacional................................................................................. 117
9.3.2.
Setor administrativo ............................................................................. 118
9.3.3.
Setor público ........................................................................................ 119
9.3.4.
Setor comercial .................................................................................... 120
9.4. ÁREAS COMUNS....................................................................................... 121 9.4.1.
Setor administrativo ............................................................................. 121
9.4.2.
Setor público ........................................................................................ 122
9.4.3.
Setor de serviços públicos ................................................................... 123
10. AGENCIAMENTO....................................................................................... 124 10.1. TERMINAL FERROVIÁRIO ........................................................................ 124 10.1.1.
Setor operacional................................................................................. 124
10.1.2.
Setor administrativo ............................................................................. 124
10.1.3.
Setor público ........................................................................................ 125
10.2. TERMINAL URBANO ................................................................................. 125 10.2.1.
Setor operacional................................................................................. 125
10.2.2.
Setor público ........................................................................................ 125
10.3. TERMINAL RODOVIÁRIO .......................................................................... 126 10.3.1.
Setor operacional................................................................................. 126
10.3.2.
Setor administrativo ............................................................................. 126
10.3.3.
Setor público ........................................................................................ 127
10.3.4.
Setor comercial .................................................................................... 127
10.4. ÁREAS COMUNS....................................................................................... 127 10.4.1.
Setor administrativo ............................................................................. 127
10.4.2.
Setor público ........................................................................................ 128
10.4.3.
Setor de serviços públicos ................................................................... 129
11. CONCEITO ................................................................................................. 130 12. PARTIDO.................................................................................................... 131 13. CONCLUSÃO ............................................................................................. 132 14. REFERÊNCIAS .......................................................................................... 133 15. ANEXOS ..................................................................................................... 137
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1. INTRODUÇÃO
Mogi das Cruzes é um dos maiores e mais importantes municípios da grande São Paulo. Foi fundada em 1560, e nos seus 458 anos de história foi desmembrada diversas vezes, dando origem a muitos dos municípios da região. Com seus mais de 400 mil habitantes, é a maior e mais desenvolvida cidade do alto Tietê, e por esse motivo, somado a presença da Universidade de Mogi das Cruzes - UMC e da Universidade Brás Cubas - UBC -, atrai muitas pessoas da região e até mesmo de fora do estado, pessoas que buscam empregos, estudos ou uma qualidade melhor de vida. Em razão do grande crescimento da cidade, e do enorme fluxo de trabalhadores e estudantes das cidades vizinhas, Mogi carece de um sistema de transporte que melhor atenda seus usuários, atualmente a cidade conta com quatro estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM -, dois terminais urbanos de ônibus, que comportam ônibus locais que transitam entre os bairros da cidade, e ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU. O terminal “Estudantes” da CPTM assume o papel mais importante no transporte público de passageiros que chegam a cidade, o mesmo é cercado pelo terminal rodoviário, terminal urbano que leva o mesmo nome da estação, pelas duas maiores universidades da região, o shopping de Mogi, o centro cívico, ginásio de esportes e prédios da prefeitura. Foi fundada em 1976 para atender os alunos da UMC. O terminal de ônibus urbano “Estudantes” foi inaugurado em 2011 para melhor atender a população da cidade, recebendo linhas do antigo terminal Mogilar, e linhas que faziam ponto final em ruas próximas. Fica instalado ao lado do parque Botyra Camorim Gatti, que também foi reformado no período. Dentro do terminal foram inaugurados uma unidade do programa “emprega Mogi”, que busca facilitar a busca por emprego dos cidadãos, e uma central de credenciamento e atendimento do cartão de transporte municipal, Sistema Integrado Mogiano - SIM.
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O terminal rodoviário “Geraldo Scavone” recebe uma média de 1,5 mil passageiros e uma circulação de quase 3 mil pessoas por dia. Em 2018 foi assinado um contrato com a empresa SOSICAM, que administra o terminal desde a sua fundação em 1987, para reforma da estrutura que esteve em estado de quase abandono por 2 anos após o termino do contrato com a empresa. O terminal abriga empresas de viagem que oferecem 37 destinos para a capital, cidades do litoral, vale do paraíba e de fora do estado. Além de um ponto de taxi e plataformas externas para os ônibus da viação Jacareí, no local também se encontram lojas, uma banca de jornais, uma lanchonete e um estacionamento.
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2. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho, é abordar a renovação da estação “Estudantes” da CPTM, do terminal de ônibus urbano de mesmo nome, e do terminal rodoviário “Geraldo Scavone”. São três dos principais pontos de transporte de passageiros da região, e com o crescimento da cidade, já não suportam a demanda. A união destes serviços em um só complexo auxiliará na organização do fluxo de passageiros em seu entorno, uma vez que a maior parte destes transitam entre um serviço e outro. Com a elaboração de um único terminal intermodal, haverá a diminuição do risco de atropelamentos, do bloqueio do trânsito causado pela travessia de massa em horários de pico, e será proporcionado um maior conforto aos cidadãos que não mais precisarão percorrer as distancias, fazer travessias perigosas e utilizar a antiga passarela sobre a linha férrea para ir de um serviço a outro.
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3. JUSTIFICATIVA
Mogi é a cidade mais populosa do Alto Tietê, e cresce todos os anos, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – (Figura 1), em 2010 a cidade contava com 387.779 habitantes, e em 2017 chegou a 433.901, um aumento de 11,89% que representa mais do que a soma de habitantes de Biritiba-Mirim e Santa Isabel. E além de novos moradores, recebe também muitos visitantes, seja para conhecer seus pontos turísticos, em busca de trabalho ou estudos, Mogi conta com diversos centros de ensino, escolas, centros técnicos, cursos profissionalizantes e universidades.
Figura 1 – Crescimento populacional no Alto Tietê
Fonte: IBGE. 2017
Devido a esse crescimento da região, o sistema de transporte precisa ser constantemente avaliado e, se preciso, readequado. A estação terminal “Estudantes”
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da CPTM foi fundada em 1976 para atender os estudantes da UMC, e por se tratar de um projeto de 43 anos, já não comporta o fluxo de passageiros de uma cidade que cresceu e se desenvolveu desde então. A estação não foi projetada levando em conta as pessoas com dificuldade de locomoção, e foi sendo adequada conforme os anos foram avançando e as normas foram ficando mais abrangentes, a passarela projetada para se fazer a travessia de um lado para outro da linha férrea é muito íngreme, estreita, mal iluminada e pouco segura. O terminal rodoviário “Geraldo Scavone” foi fundado em 1987, e sofre de problemas parecidos com os enfrentados pela estação de trem, o local é pequeno e carece de reformas por causa da má administração. Além dos banheiros quebrados, e da falta de segurança, o local sofre também com o clima, pois é todo aberto e em dias de frio acaba ventando muito, deixando quem aguarda o embarque desprotegido. O terminal oferece 37 destinos para cidades de dentro e de fora do estado, e está na rota daqueles que vão a cidade de aparecida, período onde chega a receber 15 mil pessoas que partem do local, e a falta de infraestrutura fica ainda mais evidenciada. Mogi das Cruzes conta com 2 grandes terminais urbanos, que dividem as linhas de ônibus que cobrem os bairros da cidade, sendo o maior deles o terminal “Estudantes” de mesmo nome da estação de trem vizinha. Fundado em 2011 para tomar o lugar do antigo terminal do Mogilar, o terminal recebe 45 linhas municipais e 21 intermunicipais, realizando ao todo 1530 partidas do local. Reclamações sobre o local apontam a falta de segurança, de bebedouros e da condição dos banheiros, que são constantemente depredados pela própria população de jovens que se aglomeram no local no período noturno. Conhecendo mais sobre os locais que serão abordados neste trabalho, identifica-se a clara necessidade de uma renovação da área, para atender o crescimento de usuários, e para que serviços básicos possam ser desempenhados com mais qualidade nos locais. Com isso em mente e pela proximidade dos terminais, vê-se a clara oportunidade de seguir o exemplo de grandes centros de transporte, e unifica-los em um novo projeto no mesmo local, de um terminal intermodal que trará serviços mais estruturados a população, uma área mais agradável para ter acesso
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aos transportes em uma estrutura preparada para receber o fluxo de passageiros da regiĂŁo.
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4. TEMA
A renovação da área de três terminais do sistema de transporte de Mogi das Cruzes, e criação de um terminal intermodal que irá receber os trens da CPTM, ônibus urbanos da cidade, ônibus intermunicipais da EMTU e ônibus de turismo do terminal rodoviário.
4.1. DEFINIÇÃO
Para GIMENES (2005), as estações intermodais são geradores de centralidades e atuam como “nó de uma rede urbana potencialmente eficiente”.
Nó é um elemento funcional de caráter objetivo e representa I) a interface entre a cidade e um modo de transporte de relevância e II) a interface entre diversos modos de transporte num único ponto. Desta maneira, um nó é apreensível e qualificável pela quantidade de pessoas que transporta, a quantidade de modos de transporte que interliga e a qualidade de transferências entre esses modos em relação ao número de usuários (eficiência relativa). (GIMENES, 2005)
Terminal Intermodal é o nome que se dá a um centro que une mais de um meio de transporte em uma só edificação. Combinando mais de um modal em um só local, cria-se um atrativo para visitantes, e que não serve apenas de passagem, mas também como cartão postal do local aonde é implantado. Com a exploração destes grandes centros que oferecem serviços diversos, inclusive comércio e serviços públicos, traz-se conforto a população, que não mais carece de se deslocar entre diversos locais para ter acesso a esses serviços.
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Segundo NEVES (2014), a integração de modais de transporte de passageiros visa um melhor desempenho no processo de locomoção e a redução dos congestionamentos gerados por automóveis particulares. E a integração destes modais facilita a acessibilidade e amplia a mobilidade dos usuários, melhorando a qualidade de vida da população.
A integração de modais distintos pode ser entendida como forma de racionalização do sistema de transporte, como meio de aproveitar melhor o potencial dos recursos disponíveis, definindo e hierarquizando os modos segundo sua eficiência e características operacionais. Para tanto, é importante que o espaço de transferência seja estimulante e facilite a integração. (FALCÃO, 2009)
4.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Desde os primórdios da história da humanidade, o transporte tem sido uma importante ferramenta, tendo seus primeiros vestígios na Finlândia, na forma de trenós. Por volta de 4000 a.C. o homem começa a utilizar a força animal para realizar trabalhos, e quase 1000 anos depois, com a invenção da roda, produziu carros tracionados por animais de grande porte, então os antigos caminhos foram se transformando em estradas e permitindo um acesso mais rápido entre as cidades que surgiam. Dois grandes povos foram os maiores responsáveis pelas construções de estradas para unir seus impérios, os persas e os romanos, sendo em Roma a origem dos elementos básicos de organização de trânsito, como sinalizações e indicadores de sentido. Na idade média, com o crescimento do comercio e o desenvolvimento, diligencias e carroças percorriam toda a Europa, e tornou-se uma necessidade ter boas estradas.
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Ferdinand Verbiest, um padre jesuíta belga, idealizou em 1681 uma máquina auto propulsora a vapor, que seria um dos precursores do trem. Até o fim do século XIX as estradas de ferro foram as que mais se desenvolveram por serem mais cômodas e baratas. Em 1863, em Londres, surgiu o primeiro trem metropolitano, com o objetivo de diminuir o trafego nas ruas. Não passava de alguns vagões iluminados a gás rebocados por uma locomotiva a vapor, que se movia através de tuneis subterrâneos, que se enchiam de fumaça. O primeiro sistema organizado de transportes públicos se originou na França, em 1826, um ex-oficial do exército que havia construído banhos públicos notou o interesse da população mais distante em frequentar seus banhos. Ele criou então o Voiture Ônibus (Viatura para todos) que combinou as funções das carroças e das
diligencias,
percorrendo
rotas
determinadas
levando
passageiros
e
correspondência. As carroças então foram substituídas por bondes de tração animal (Figura 2) e posteriormente por trolleyes elétricos, de fabricação americana (Figura 3). Logo os bondes tomaram as grandes cidades, fazendo um percurso voltado ao turismo, e com a sua saída, chegaram os ônibus elétricos que encontramos até hoje, porém, por serem mais viáveis economicamente, os ônibus a combustão ainda imperam nos grandes centros.
Figura 2 - Bonde de tração animal ao lado de ferrovia.
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Fonte: Prefeitura de Sorocaba, 1915. Figura 3 - Bonde em frente a uma fábrica de chapéus
Fonte: Prefeitura de Sorocaba, 1915.
Em regiões em desenvolvimento como a américa do sul, os ônibus, por sua maior viabilidade econômica, ainda têm um grande papel nas viagens de grandes distancias, mas as estradas sem manutenção, trazem riscos e desconfortos, além do tempo maior para percorrer as distancias. Juscelino Kubitschek, presidente do brasil nas décadas de 50 e 60 adotou um modelo de desenvolvimento que dizia: “governar é construir estradas”, ele então construiu novas estradas, como a Belém Brasília. Durante o regime militar novas estradas como a rodovia Castelo Branco e a Presidente Dutra foram inauguradas, transformando os ônibus no principal meio de transporte do país.
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Figura 4 - Construção da estação da Luz
Fonte: Romulo Fialdini, 1900.
A diversidade de modais de transporte, e a disputa por espaço nas vias urbanas, geraram caos nas cidades. Para aprimorar a experiencia nas estações ferroviárias, foram implantados terminais de transporte como alternativa de organizar os fluxos, estabelecendo pontos de partida e chegada fixos. Com a longa espera pelos meios de transporte, e as variações climáticas, adequações foram sendo feitas para proporcionar conforto aos usuários.
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5. LOCAL
Classificado pela Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes – PMMC – como polo de centralidade e transporte complexo estudantes, o local de implantação do projeto exerce uma grande importância no deslocamento de passageiros da região, e é cercado pelos principais destinos da cidade.
5.1. TERRENO
Os terrenos do terminal da CPTM, do terminal urbano e do terminal rodoviário, além da área do clube da associação comercial, próxima aos terminais, sendo uma área essencial para a centralização do intermodal somam uma área de aproximadamente 74,600m². tendo como base a desapropriação do terreno do clube (Figura 2), o a área proposta (Figura 3) pode receber confortavelmente a ampliação da estação estudantes, juntamente com um alinhamento das linhas férreas que se apresentam em curva atualmente, dificultando a execução do projeto. Também será possível trazer a rodoviária para junto do complexo, alinhado a atual posição do terminal urbano.
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Figura 5 - Ă rea a ser desapropriada
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
Figura 6 - Terreno
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Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
5.2. ENTORNO
O local de implantação do projeto age hoje como o principal centro de transporte de passageiros da cidade, e é rodeado pelos maiores destinos de visitantes (Figura 4), como o shopping, as universidades UMC e UBC, o ginásio municipal, diversos supermercados e centros comerciais, o centro cívico, os prédios da administração pública, inclusive a própria prefeitura, o prédio da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB -, o tribunal de justiça do estado, corpo de bombeiros, entre outros, e se encontra próximo ao centro da cidade.
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Figura 7 - Entorno
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Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019 Figura 8 - Cheios e vazios
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
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Figura 9 - Gabarito de altura
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
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Figura 10 - Hierarquia de vias
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
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A área de implantação do projeto tem acesso à AV. Francisco Rodrigues Filho, parte da Zona Especial de Desenvolvimento Econômico - ZEDE – 2, sendo um importante eixo viário de indução ao desenvolvimento da cidade.
5.3. HISTÓRICO
O bandeirante Brás Cubas explorou as matas as margens do rio Anhembi, hoje Tietê, a procura de ouro, este território seria mais tarde, em 1560, o local de fundação do povoado de Mogi das Cruzes. Mogi é uma alteração de Boigy, que deriva de M’Boigy, que significa “Rio das cobras” em Tupi, que era como os índios da região se referiam ao Tietê. Quando a vila foi criada, foi adotado o nome de seu padroeiro, como era costume na época, “Sant’Anna de Mogy Mirim”. Em 1611 Gaspar Vaz abriu caminho de Mogi a São Paulo dando início ao povoado que foi elevado a Vila em 17 de agosto, a oficialização ocorreu em 1º de setembro. Até a metade do século XVI existiam 14 vilas, todas no litoral, com exceção de São Paulo de Piratininga. Em 1865 foi elevada a cidade, e em 1874, a comarca. Apesar de alguns historiadores entenderem que a fundação seja em 1611, oficialmente considera-se 1560, sendo assim, Mogi das Cruzes é o 4º município mais antigo do estado, e ao longo de seus 458 anos de existência, foi desmembrada em diversos dos municípios da região. Com seus mais de 400 mil habitantes, é a maior e mais desenvolvida cidade do alto Tietê, e por esse motivo, somado a presença das duas universidades, atrai muitas pessoas da região e até mesmo de fora do estado, pessoas que buscam empregos, estudos ou uma qualidade melhor de vida.
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Figura 11 - Foto de satélite mostra entorno do terreno em 2008
Fonte: Google Earth. 2008
Em 2008 a área não era cercada por edifícios residenciais como hoje, haviam muitos terrenos sem construções e o terminal urbano do Mogilar contava com poucas linhas e mais se assemelhava a um estacionamento (Figura 8). O desenvolvimento foi grande na área 10 anos depois (Figura 9), um novo terminal urbano, quase todos os terrenos foram tomados por edifícios comerciais e residenciais, o parque Botyra Camorim Gatti foi revitalizado, assim como o entorno do ginásio de esportes, que conta agora com mais opções de lazer.
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Figura 12 - Imagem de satélite da área em 2018
Fonte: Google Earth. 2018
5.4. LEGISLAÇÃO
O local do projeto encontra-se na ZDU-1, que conforme a Lei nº 7.200/2016, que foi parcialmente modificada pela Lei nº 7.426/2018, e regulamentada pelo Decreto Municipal nº 16.225/2016, com nova redação conferida pelo Decreto Municipal nº 16.291/2016, pelo Decreto Municipal nº 16.617/2017 e pelo Decreto Municipal nº 17.119, é definida como Zona de Dinamização Urbana. As diretrizes para implantação do projeto definem uma taxa de ocupação de 60%, coeficiente de aproveitamento básico de 2,5% e máximo de 3%. Os recuos
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devem respeitar 5 metros na frente do terreno, 1,5 metro nas laterais e 2 metros nos fundos, e 20% de área permeável.
Tabela 1 – Dados do zoneamento da área do projeto
Fonte: Prefeitura municipal de Mogi das Cruzes. 2018
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Figura 13 – Zoneamento da årea do projeto
Fonte: Google Maps, adaptado pelo autor. 2019
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6. ESTUDOS DE CASO
Para maior compreensão do projeto a ser realizado, foram feitos quatro estudos de caso, buscando conhecimento e inspiração em soluções adotadas em projetos de grandes escritórios. O centro regional de transporte intermodal Anaheim, demonstra a visão do conceito adotado para a cobertura do projeto, além de excelentes soluções térmicas para o clima quente da Califórnia, a revitalização da estação da Pensilvânia em Nova York, apresenta a realização de um grande átrio central com um mezanino contendo a parte comercial, a estação de Suzano apresenta soluções térmicas e de fluxo que serão exploradas no projeto. E por fim, um projeto para uma nova estação Estudantes exemplifica soluções de fluxo e revitalização dos espaços, que servirão de inspiração.
6.1. CENTRO
REGIONAL
DE
TRANSPORTE
INTERMODAL
ANAHEIM
O projeto de 2014 foi pensado para atender mais de 3 milhões de passageiros por ano, e servir não só como passagem, mas como um destino em si. Conta com soluções térmicas inteligentes e um projeto futurista, que servirá de molde para o transporte público no sul da Califórnia.
6.1.1. Dados
Projeto: HOK Local: Anaheim, CA – EUA Área construída: 23,000 m² Materiais predominantes: Aço, concreto e vidro
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Figura 14 - Local
Fonte: Google. 2019
6.1.2. Descritivo
Projetada para atender as necessidades de transporte de mais de três milhões de pessoas por ano nos próximos anos, o centro conecta sistemas de transporte e de serviços ferroviários regionais e de ônibus interurbanos. O desenho flexível do Anaheim Regional Transportation Intermodal Center - ARTIC - garante que ele possa servir como um terminal para o futuro sistema ferroviário de alta velocidade da Califórnia. Além de acomodar embarques, desembarques e transferências de passageiros, integra facilidades, tais como varejo, Wi-Fi e estações de carregamento, estacionamento, bicicletários, armários, espaço da comunidade e serviços de alimentação.
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Figura 15 - Entrada principal
Fonte: Archdaily. 2019
A estação também foi concebida como um catalisador para a transformação do núcleo de Anaheim para uma zona para pedestres que promove a conectividade e um ambiente vibrante, de uso misto. Conhecido como o "Triângulo Platinum", a área ao redor da estação inclui destinos como o estádio dos Angel’s, o Honda Center, o também projeto do HOK, Anaheim Convention Center, além de estar perto da Disneyland.
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Figura 16 - Vista externa
Fonte: Archdaily. 2019
Com base nas metas da cidade para a sustentabilidade, a equipe projetou o ARTIC para a certificação US Green Building Council LEED Platinum. A estrutura em forma de abóbada atua em conjunto com sistemas mecânicos avançados para otimizar a eficiência energética. Suportes de Etileno Tetrafluoretileno - ETFE - inflados lançam uma luz suave, translúcida em todo o grande salão, enquanto a camada adicional de vidro sobre a camada exterior reduz o ganho de calor solar. Correntes de convecção natural ventilam o edifício: como o calor sobe do mais baixo sul, dirige-se para o lado norte e, finalmente, para fora através de grelhas operáveis. O aquecimento solar, sistema de piso de arrefecimento e sistema de climatização otimizado ajudarão a reduzir o consumo de energia do ARTIC em 50%. LEDs montados na estrutura iluminam os suportes de ETFE em gradações de cores mutáveis, proporcionando uma presença marcante no horizonte pela noite. Quando a noite cai, o ARTIC torna-se iluminado por dentro e age como um farol para as rodovias e ruas locais.
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Figura 17 - Saguão principal
Fonte: Archdaily. 2019
6.1.3. Parecer técnico
Um destino por si só, o ARTIC se encaixa perfeitamente em seu contexto, estando próximo de construções de alto nível e que despertam grande interesse de visitantes.
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Figura 18 - Planta
Fonte: Archdaily. 2019
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O grande átrio central da estação foi projetado para receber um número elevado de passageiros, com espaços comerciais voltados a esse fluxo. Cercado de grandes destinos de lazer e cultura, o terminal recebe milhares de passageiros todos os dias, e o fluxo é ainda maior em dia de jogo no estádio de baseball que fica logo em frente, por isso ele está preparado para receber muita gente.
Figura 19 - Elevação Norte
Fonte: Archdaily. 2019
Futuramente, a estação receberá uma linha de trem expresso, e funcionará como ponto terminal, fazendo a comunicação com os ônibus urbanos e interurbanos da região. O acesso ao terminal ferroviário será feito através de um mezanino que vai da entrada principal até a linha férrea, avançando além de sua cobertura principal.
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Figura 20 - Elevação Oeste
Fonte: Archdaily. 2019
O que mais chama a atenção de quem olha para este projeto, é sem dúvidas a sua grandiosa cobertura translúcida com estrutura metálica, a estrutura moderna e esguia, não bloqueia a visão para fora e nem a iluminação que entra no terminal. A cobertura é feita com placas de ETFE, ou etileno-tetrafluoroetileno é um plástico à base de flúor. Ele foi projetado para ter alta resistência à corrosão e resistência em uma ampla faixa de temperatura. O vidro instalado internamente, junto das placas de ETFE atua como um segundo isolamento, contribuindo para impedir que o clima quente da região transforme a cobertura em uma grande estufa. Ainda falando sobre conforto térmico, o projeto da cobertura foi feito para que o ar a percorra de forma a que uma constante brisa carregue o ar quente para fora da estação, através de painéis de vidro inteligentes que se movimentam conforme a necessidade.
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Figura 21 - Cobertura
Fonte: Archdaily. 2019
6.2. ESTAÇÃO DA PENSILVÂNIA
Localizado dentro do edifício existente James A. Farley, em frente à entrada atual da estação, a nova estação de mais de 23 mil metros quadrados servirá como um nova central para os passageiros, outros 65 mil metros quadrados serão dedicados a espaços comerciais, de varejo e de jantar. Projetado pelo SOM, contará com uma claraboia de 28 metros de altura localizada no centro do clássico edifício. A estação irá oferecer nove plataformas com 17 pistas. Enquanto que a demolição e o trabalho preliminar do projeto começaram em setembro de 2017, a construção deste projeto de US$ 1,6 bilhão tem data de conclusão prevista para 2020.
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6.2.1. Dados
Projeto: SOM Local: Nova York, NY – EUA Área construída: 88,000 m² Materiais predominantes: Aço, concreto e vidro Figura 22 - Local
Fonte: Google. 2019
6.2.2. Descritivo
A estação da Pensilvânia atende cerca de 600 mil passageiros por dia, sendo a mais movimentada da américa do norte, e é a principal ligação entre Manhattan e o aeroporto de Newark, em Nova Jersey.
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Figura 23 - Vista aérea Leste
Fonte: Archdaily. 2019
Um novo projeto, a ser executado em um dos mais clássicos prédios da cidade, busca instalar uma cobertura toda em aço e vidro, no que antes era o pátio central, e revitalizar o edifício com um centro comercial e nove plataformas subterrâneas.
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Figura 24 - Vista aérea Oeste
Fonte: Archdaily. 2019
Projetado para receber centenas de milhares de pessoas por dia, a estação contará com um mezanino que acomoda lojas, cafeterias e outros tipos de comércio.
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Figura 25 – Acesso ao mezanino
Fonte: Archdaily. 2019
Figura 26 - Mezanino
Fonte: Archdaily. 2019
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O grande átrio central dá acesso as plataformas subterrâneas, que ligam os passageiros ao extenso sistema ferroviário da cidade.
Figura 27 - Átrio central
Fonte: Archdaily. 2019
6.2.3. Parecer técnico
Com toques de modernidade em um prédio de arquitetura clássica, o projeto mostra muito bom gosto, ao estilo de Nova York. Atuando como um grande centro comercial em uma das maiores cidades do mundo, e recebendo diversas linhas de trem e ônibus, além de estar localizada no centro de Manhattan, a estação de proporções gigantescas será sem dúvidas um grande atrativo, e oferece soluções para o fluxo de massas.
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Figura 28 - Cobertura
Fonte: Archdaily. 2019
A cobertura se destaca, ao fazer a ligação do clássico prédio já existente e o novo projeto, com suas três vigas principais, de forma arqueada, e as treliças menores que dão forma as cúpulas de vidro, que darão visão aos arranha-céus ao redor da estação.
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Figura 29 - Acesso as plataformas de embarque
Fonte: Archdaily. 2019
Seu grande pátio central, é um enorme vão livre projetado para dar fluxo ao enorme número de passageiros que passarão por ali. Escadas levam diretamente as plataformas das linhas férreas subterrâneas.
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Figura 30 - Centro comercial
Fonte: Archdaily. 2019
O centro comercial é mais que simples lojas colocadas no fluxo de passageiros, ele dá a volta em toda a estação, ocupando o antigo prédio, e também o segundo pavimento, levando até um mezanino acima do pátio central da estação, aonde as pessoas podem se sentar em mesas e consumir o que é oferecido no local, com a vista do pátio central, da cobertura, e da cidade através dela.
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Figura 31 - Corte transversal
Fonte: Archdaily. 2019
6.3. ESTAÇÃO DE SUZANO
A revitalização da antiga estação de Suzano foi encomendada pela prefeitura ao escritório paulista JBMC, para dar conta do fluxo de passageiros com uma estação moderna e que atenda quesitos como acessibilidade e conforto.
6.3.1. Dados
Projeto: João Batista Martinez Correa Local: Suzano, SP – Brasil Área construída: 11,000 m² Materiais predominantes: Aço e concreto
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Figura 32 - Local
Fonte: Google. 2019
6.3.2. Descritivo
O projeto foi desenvolvido para atender duas linhas da CPTM, e tem fluxo estimado em sua conclusão de 134 mil passageiros por dia. A nova estação tomou o lugar da antiga, que tinha diversos problemas com acessibilidade e para comportar o fluxo de passageiros.
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Figura 33 - Elevação Sul
Fonte: Archdaily. 2019
A nova estação é composta de um edifício principal, que abriga duas plataformas centrais, mezanino e acessos em ambos os lados das vias férreas. A transposição dos pedestres é feita através do mezanino da estação, em área não paga, que é aberta permanentemente.
Figura 34 - Vista aérea
Fonte: Archdaily. 2019
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Também compõem a estação um edifício para salas técnicas e operacionais, torre para reservatórios e anexo para bicicletário. A estrutura é mista de pilares de concreto com modulação 15,00m x 15,00m, vigas e cobertura metálica, lajes metálicas tipo steel deck com preenchimento em concreto. O fechamento é feito em brise-soleil metálicos, protegendo da insolação direta o interior da estação e proporcionando ventilação permanente e transparência visual para o entorno.
Figura 35 - Plataformas
Fonte: Archdaily. 2019
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Figura 36 - Mezanino de acesso as plataformas
Fonte: Archdaily. 2019
6.3.3. Parecer técnico
O mezanino para circulação dos pedestres, liga os lados Norte e Sul da cidade, que é cortada pela linha férrea, e dá acesso as plataformas de embarque da CPTM e ao terminal urbano do lado Norte.
Figura 37 - Planta das plataformas
Fonte: Archdaily. 2019
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Com diversas escadas de acesso as plataformas, o projeto do mezanino prioriza um ambiente espaçoso para que o fluxo de passageiros possa ser confortavelmente alojado.
Figura 38 - Planta do mezanino
Fonte: Archdaily. 2019
O mezanino atua como uma travessia confortĂĄvel e de excelente acessibilidade, contando com escada rolantes e elevadores que que trazem os passageiros diretamente do nĂvel da rua.
Figura 39 - Corte transversal
Fonte: Archdaily. 2019
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A cobertura atua como um bloqueio direto dos raios solares, proporcionando conforto térmico em dias quentes, e sua altura elevada permite um bom fluxo de ar, o que ajuda a amenizar ainda mais o clima interno da estação.
Figura 40 - Corte longitudinal
Fonte: Archdaily. 2019
6.4. ESTAÇÃO ESTUDANTES
Um projeto de revitalização da estação foi feito pelo escritório JBMC, responsável por projetar e entregar a estação de Suzano. O escritório tem vasta experiência em projetos de larga escala e desenvolve programas industriais, institucionais e de infraestrutura de transporte.
6.4.1. Dados
Projeto: João Batista Martinez Correa Local: Mogi das Cruzes, SP – Brasil Área construída: 10,600 m² Materiais predominantes: Aço e concreto
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Figura 41 - Local
Fonte: Google. 2019
6.4.2. Descritivo
O projeto é de uma estação completamente nova, que ficará ao lado da atual, a qual será desativada quando o novo projeto for inaugurado.
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Figura 42 - Vista aérea
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
Parecido com a organização espacial atual da estação, o projeto apresenta as linhas férreas e plataformas no nível da rua, com a transferência entre elas sendo feita pelo subterrâneo.
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Figura 43 - Entrada Norte para o saguão subterrâneo
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
A estação serve também como transposição para os pedestres que desejam atravessar a linha férrea, seus acessos são feitos através de uma rampa pelo lado norte, escadas e elevadores pelo lado Sul.
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Figura 44 - Vista do lado Sul do projeto
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
A estrutura inferior é toda em concreto, desde o saguão inferior até as plataformas, dando um ar robusto e elegante ao terminal. Um conjunto de escadas rolantes e fixas, e elevadores dá acesso as plataformas acima do saguão.
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Figura 45 - Saguão subterrâneo para acesso as plataformas
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
A estrutura da cobertura das plataformas é toda feita em metal, com pilares e vigas tubulares, e brises de chapa metálica perfurada, protegendo os passageiros dos raios solares diretos.
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Figura 46 - Plataformas de embarque
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
6.4.3. Parecer técnico
O projeto prioriza o acesso dos passageiros, que é um problema da atual estação. Aonde antes se localizava um estacionamento próximo a rodoviária, foi repensado voltado ao uso dos pedestres, com uma grande praça que dá acesso ao terminal, e com um bicicletário próximo a rampa de entrada.
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Figura 47 - Planta de situação
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
As linhas férreas também sofreram alterações, as duas linhas que serão utilizadas pelos trens de passageiros agora seguem uma linha reta dentro da estação, tomando o espaço que antes era do edifício administrativo da antiga estação, e uma terceira linha destinada aos trens de carga segue pelo antigo traçado, atravessando a estação. Com essa mudança, é diminuída a espera dos trens de passageiros pela passagem dos trens de carga, que contam agora com uma linha exclusiva.
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Figura 48 - Planta das plataformas
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
Com acesso diretamente ao terminal urbano, via o saguão subterrâneo, foi retirada a necessidade de travessia das vias movimentadas dos arredores da UMC, para os passageiros que se dirigem ao terminal e os que desembarcam dele.
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Figura 49 - Planta do saguão
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
A parte administrativa da estação foi levada ao subterrâneo, fora do fluxo dos passageiros, e o acesso as plataformas conta com dois conjuntos de escadas, além de elevadores. Banheiros estão posicionados no fundo do saguão, perto das escadas das plataformas.
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Figura 50 - Corte transversal
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
A cobertura da estação é seu maior destaque visual, com a estrutura tubular passando por fora dos brises pintados de vermelho, dando um ar de elegância e modernidade.
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Figura 51 - Corte longitudinal
Fonte: JBMC arquitetura e urbanismo. 2018
O projeto é um exemplo de como revitalizar um espaço sem fazer intervenções muito grandiosas, seguindo suas orientações espaciais originais.
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7. VISITAS TÉCNICAS
Foram feitas visitas em grandes terminais intermodais na cidade de São Paulo, e em Suzano. Essas visitas serviram para conhecer mais do funcionamento das estações de trem, terminais urbanos de ônibus e rodoviários, esses conhecimentos contribuirão para a idealização do projeto.
7.1. TERMINAL RODOVIARIO DO TIETÊ
A rodoviária Tietê conta com 67 viações que vendem passagens de ônibus para todas as regiões do Brasil e operam durante 24 horas. São mais de 1.000 destinos, incluindo 21 estados brasileiros e 5 países da América do Sul (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru).
7.1.1. Dados
Projeto: Renato Viegas Local: São Paulo, SP – Brasil Área construída: 120,000 m² Materiais predominantes: Concreto e metal
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Figura 52 - Local
Fonte: Google. 2019
7.1.2. Descritivo
O Terminal Rodoviário Governador Carvalho Pinto é a maior rodoviária do Brasil, e segunda maior do mundo, perdendo apenas para o terminal de Nova York em fluxo de pessoas. Inaugurada em 09 de maio de 1982, é uma das mais importantes da América Latina e do mundo. O local também pode ser acessado facilmente pela Estação Portuguesa-Tietê da Linha 1 - Azul do metrô de São Paulo.
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Figura 53 - Vista externa
Fonte: Socicam. 2016
Desde 1989, a administração do local é feita pela Socicam em consórcio com a Termini. Em 2002, houve uma revitalização em suas nas instalações com o objetivo de melhorar sua funcionalidade e a acessibilidade. As reformas tiveram como objetivo a modernização da rodoviária, transformando o sistema de check-in similar ao dos principais aeroportos do país, e deixando-a mais confortável e segura para os mais de 90 mil passageiros diários, e 11 milhões anuais que por ali circulam. Mais de 290 funcionários trabalham diariamente para cuidar da segurança, administração, limpeza e manutenção dos mais de 120 mil metros quadrados do terminal, que abriga 89 plataformas, sendo 72 duas destinadas ao embarque e 17 ao desembarque de passageiros.
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Figura 54 - Vista da área de espera para embarque
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
A rodoviária Tietê conta com 67 viações que vendem passagens de ônibus para todas as regiões do Brasil e operam durante 24 horas. São mais de 1.000 destinos, incluindo 21 estados brasileiros e 5 países da América do Sul (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru). As empresas de ônibus que atendem o terminal rodoviário destinam-se às seguintes localidades do interior de São Paulo: Vale do Paraíba, Região Araraquarense, Região Mogiana, Campos do Jordão, Amparo, Serra Negra e o incrível Circuito das Águas. Já no litoral, os destinos são: Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião. Na orla carioca, as viações atendem as cidades de Angra dos Reis, Itaguaí, Parati, Nova Friburgo, Búzios, Cabo Frio e Macaé. Já nas regiões Norte e Nordeste, são destinados ônibus para as cidades de Feira de Santana, Recife, Xique-Xique, João Pessoa, Caruaru, Porto Seguro, Belém, Aracaju, Salvador, Natal, Maceió e Ilhéus. No Sul do Brasil, por sua vez, os destinos são: Blumenau, Florianópolis, Itajaí e Camboriú. Há também ônibus para Brasília, Goiânia e cidades no estado de Minas Gerais.
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Figura 55 - Uma das principais lanchonetes do terminal
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Restaurantes, lanchonetes e uma grande variação de tipos de quiosques e lojas também estão presentes no local, oferecendo todo tipo de produtos que os viajantes possam procurar.
Figura 56 - Acesso ao Metrô
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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Salas para autoatendimento contam com terminais eletrônicos aonde passageiros que compraram suas passagens online podem fazer a retirada sem enfrentar as filas dos guichês de venda.
Figura 57 - Sala para retirada de passagens
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Algumas empresas de ônibus construíram ainda salas VIP para seus clientes. Os espaços contam com televisão, internet sem fio e espaço para a leitura, ideais para relaxar antes de pegar a estrada.
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Figura 58 - Jardim interno e vagas dos Ă´nibus turĂsticos
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 59 - Ponto de Ă´nibus urbano
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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Figura 60 - Plataforma de embarque do MetrĂ´
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 61 - Vista da plataforma para um dos pontos de Ă´nibus
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
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7.1.3. Parecer técnico
O Terminal Rodoviário do Tietê atende com maestria as mais de 90 mil pessoas que passam por ali todos os dias, oferecendo um local agradável, com várias áreas de espera espalhadas por toda sua extensão, restaurantes e lanchonetes, lojas e quiosques, sinalizações e caixas de som guiam a todas as áreas do terminal, e centenas de funcionários, sempre fáceis de se localizar estão preparados para tirar qualquer dúvida.
Figura 62 - Planta
Fonte: Socicam. 2017
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Com um fluxo muito bem resolvido, rampas, piso tátil, escadas rolantes, escadas fixas e elevadores, o terminal atende perfeitamente os que por ali passam. Bem equipado com mobiliários, tais como lixeiras, caixas eletrônicos, bebedouros e diversos locais para sentar, com espaçamento suficiente prevendo as malas de seus ocupantes. Banheiros amplos e em local de grande fluxo atendem a todos, mas cobram pelo uso.
Figura 63 - Planta das plataformas de embarque
Fonte: Socicam. 2016
O terminal tem sua estrutura aparente feita em concreto, e conta com treliças metálicas para dar suporte às telhas de aço galvanizado. É todo construído com blocos de concreto, e utiliza de áreas amplas com pé direito alto, iluminação
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zenital e grandes aberturas laterais para garantir uma boa iluminação natural e uma excelente circulação de ar.
Figura 64 - Cobertura
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
A grande maioria dos passageiros circulam no interior da estação, entre o metro e o terminal rodoviário. Mas para aqueles que vem pela via, seja de ônibus, carro ou taxi, contam com diversas entradas, pontos de parada e acessos.
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Figura 65 - Acesso ao estacionamento
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Conta com equipamentos de incêndio bem posicionados, diversas escadas de emergências e saídas amplas.
Figura 66 - Elevadores e mobiliários
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Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
As aberturas laterais contam com beirais que permitem uma visão externa, facilitam o fluxo de ar e a iluminação, mas sempre contam com um bloqueio para que o sol não entre diretamente, e a chuva também é contida por esse sistema.
Figura 67 - Aberturas laterais
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
A transição do terminal rodoviário para a estação do metrô é muito simples e direta, feita através de uma rampa. Na plataforma de embarque, vemos a repetição do padrão das estações de seu porte presentes na linha azul, toda feita em concreto, e telhas de amianto, sem plataforma central e com grandes aberturas horizontais nas laterais. Tendo cobertura apenas nas plataformas, é totalmente aberta sobre os trilhos, provendo uma excelente iluminação e circulação de ar, mas em um dia chuvoso com ventania, pode acabar molhando os mais desavisados.
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Figura 68 - Plataforma apresenta abertura central
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
A estação de metrô é bem projetada, mas sua bilheteria não atende o fluxo de passageiros, formando grandes filas, a mesma se encontra abaixo da linha férrea, e é acessada por duas rampas laterais que levam as plataformas e ao terminal rodoviário, e escadas rolantes, escadas fixas e elevadores vindos da rua. Por estar abaixo da linha férrea, possui um pé direito muito baixo, de cerca de 2 metros de altura, e conta com diversos encanamentos e canos de fiação, limitando ainda a sua altura.
Figura 69 - Acesso a bilheteria e as plataformas de embarque
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Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019 Figura 70 - Pé direito baixo da bilheteria
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
O complexo conta ainda com diversas entradas no nível da rua, paradas de ônibus urbanos e interurbanos, pontos de taxi e pontos de parada rápida de veículos, além de um amplo estacionamento. O terminal rodoviário é o ponto principal, recebendo a maior parte das pessoas, tem uma área bem espaçosa, um clima agradável, excelente circulação de ar e iluminação natural.
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Figura 71 - Escadas dão acesso direto ao Metrô
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 72 - Comprovante de visita
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
7.2. ESTAÇÃO DO TATUAPÉ
89
Inaugurada em 5 de novembro de 1981, a estação recebe as linhas 11 – Coral, e 12 – Safira da CPTM, além da linha 3 – Vermelha do Metrô e em horários de pico, 60 mil passageiros passam por ela a cada hora.
7.2.1. Dados
Local: São Paulo, SP – Brasil Área construída: 34,680 m² Materiais predominantes: Concreto e metal Figura 73 - Local
Fonte: Google. 2019
7.2.2. Descritivo
90
A estação do Tatuapé e seu terminal urbano ficam localizados ao lado da radial Leste, a mais importante avenida da região Leste de São Paulo, que tem fluxo intenso de veículos diariamente.
Figura 74 - Vista aérea
Fonte: Participa. 2019
Somados ao complexo, dois grandes shoppings são grandes atrativos para a estação, aonde muitos passageiros desembarcam se destinando a eles.
91
Figura 75 - Plataforma central de embarque
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
A estação recebe as linhas 11 – Coral e 12 – Safira da CPTM, além da linha 3 – Vermelha do Metrô, que é a linha de maior quantidade de passageiros da capital.
Figura 76 - Catracas de transferência entre CPTM e Metrô
92
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019 A transferência entre CPTM e Metrô é gratuita, mas somente em horários específicos.
Figura 77 - Plataformas de embarque
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Acima das plataformas, existe um mezanino que faz a conexão a todos os ambientes do complexo. O espaço liga a estação de trem, os dois terminais urbanos, e os dois shoppings, além de ter saídas diretas para a rua, servindo também de travessia entre os dois lados da radial Leste.
93
Figura 78 - Mezanino
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 79 - vista do mezanino para uma das plataformas
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
94
Figura 80 - Vista do mezanino para o terminal urbano
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 81 - Terminal urbano
Fonte: Mรกrcio Nhand. 2015
95
O terminal recebe linhas que atendem principalmente os bairros do Tatuapé, Carrão e Penha, além de outros destinos acessados através da radial Leste, como o terminal Itaquera. Existe também uma linha de ônibus que leva diretamente ao aeroporto de Guarulhos.
Figura 82 - Escada de acesso a estação
Fonte: Mobilidade Sampa. 2017
Figura 83 - Acessa SP
96
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019 A estação conta com uma unidade do Acessa SP, aonde a população pode acessar a internet de graça em computadores oferecidos pela prefeitura.
7.2.3. Parecer técnico
Figura 84 - Vista aérea
Fonte: Google. 2019
A estação do Tatuapé é um grande centro de fluxo de passageiros da zona leste da capital, principalmente pelos dois shoppings que são acessados pelo mezanino da estação. Também tem um dos terminais urbanos mais movimentados da região e oferece destinos para toda a capital, além de linhas interurbanas e uma linha que vai até o aeroporto.
97
Figura 85 - Escadas de acesso ao mezanino
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Com sua estrutura em concreto, dรก um ar de solidez, e trabalha muito bem seus fluxos.
Figura 86 - Escada de acesso a plataforma
98
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019 A cobertura da estação tem estrutura espacial metálica treliçada, conta com claraboias e um pé direito alto, que facilita o fluxo de ar e passa a sensação de um ambiente muito amplo.
Figura 87 - Cobertura
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
99
Figura 88 - Área operacional da CPTM
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019 Figura 89 - Plataformas
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Por seu fluxo elevado de passageiros, qualquer interrupção do serviço causa grandes filas, mas o mezanino amplo tem espaço de sobra para receber a superlotação e ainda garantir um fluxo aceitável.
100
Figura 90 - Fila da bilheteria
Fonte: Band News FM. 2016 Figura 91 - Movimento do terminal urbano
Fonte: Eduardo Anizelli. 2014
7.3. ESTAÇÃO DE SUZANO
Com projeto apresentado em 2008, a estação levou cerca de 4 anos para ser inaugurada em 12 de fevereiro de 2016, atendendo a linha 11 – Coral da CPTM,
101
porém suas obras não estão finalizadas, as plataformas destinadas a linha 12 – Safira ainda se encontram em construção, com previsão de inauguração para 2020. Com a conclusão das obras e operação das duas linhas, o fluxo estimado de passageiros é de 134 mil por dia.
7.3.1. Dados
Projeto: João Batista Martinez Correa Local: Suzano, SP – Brasil Área construída: 11,000 m² Materiais predominantes: Concreto e aço Figura 92 - Local
Fonte: Google. 2019
7.3.2. Descritivo
102
Com projeto de 2008 para renovação, a estação foi inaugurada em fevereiro de 2016, após cerca de 4 anos de construção.
Figura 93 - Vista aérea
Fonte: Prefeitura municipal de Suzano. 2017
Ela conta com um mezanino principal que serve de passarela para os pedestres que atravessam a linha férrea, e de acesso a área de embarque da estação.
103
Figura 94 - Passarela para acesso a estação
Fonte: Ferroviando. 2018
São 4 plataformas de embarque, duas para a linha 11 – Coral, e duas para a linha 12 – Safira da CPTM. As plataformas da linha 12 ainda não foram concluídas, e receberão uma extensão da linha, que atualmente tem seu terminal na estação Calmon Viana.
Figura 95 - Plataforma
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
104
Figura 96 - Escada rolante
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019 Figura 97 - Escada de acesso a plataforma
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Ao Norte da estação, se encontra o terminal urbano, acessível através da passarela que parte do mezanino.
105
Figura 98 - Vista do mezanino para o lado Norte da cidade
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
7.3.3. Parecer técnico
A maior diferença da obra realizada e do projeto original, é a passarela que faz a travessia do mezanino diretamente para o outro lado da avenida, no lado Sul da estação.
106
Figura 99 - Vista aérea
Fonte: Google. 2019
Parte da estação ainda não está finalizada, as plataformas que receberão a extensão da linha 12 – Safira, ainda se encontram em obras.
Figura 100 - Obras não finalizadas
Fonte: Correio independente. 2019
107
Figura 101 - Vista do mezanino para as obras inacabadas
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Amplos sanitários presentes no mezanino, na área após as catracas, servem os passageiros e estão localizados próximos as escadas de acesso as plataformas.
Figura 102 - Sanitários no mezanino
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
108
A cobertura tem sua estrutura feita em metal, e conta com brises que bloqueiam a entrada direta de raios solares, e somado com o pé direto elevado, recebe uma excelente circulação de ar. Porem essa corrente, causada pelas grandes aberturas laterais da estação podem baixar bastante a temperatura em dias frios.
Figura 103 - Cobertura
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 104 - Vista da plataforma para o terminal urbano
109
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Figura 105 – Pé direito elevado das plataformas
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
Um dos problemas das plataformas, é a presença de salas de controle, que comprometem a circulação, deixando as laterais estreitas. O mezanino não está totalmente liberado para os passageiros, que podem usar apenas as duas primeiras escadas, isso acaba causando um conflito em horários de pico, com os que desejam descer para as plataformas e os que sobem as escadas.
110
Figura 106 - Comprovante da visita
Fonte: Acervo pessoal do autor. 2019
111
8. PERFIL DOS USUARIOS
Ao analisar os usuários de um terminal intermodal de transportes, deve-se levar em conta o mais variado tipo de pessoas, afinal, trata-se de um serviço público de locomoção, que ao ligar-se a linha ferroviária, pode levar a todos os destinos atendidos pelas linhas. A maior parte dos usuários frequenta durante a semana, com exceção da rodoviária que tem sua maior lotação durante os finais de semana e feriados, além de receber os peregrinos que partem em destino a aparecida uma vez por ano.
8.1. PUBLICO INTERNO
O público interno do terminal, consiste de seus funcionários. Pessoas que desempenham diferentes funções, desde gerentes, administradores, operadores, condutores, faxineiros, entre outros.
8.1.1. Funcionários
Os funcionários do intermodal estão subdivididos em uma série de categorias, desde gerentes, até uma equipe técnica, administrativa, de atendimento ao público em geral, de segurança, limpeza, controle, e condutores de ônibus e trens. Cada um destes trabalhará em um turno específico delimitado pela instituição. Homens e mulheres irão trabalhar no local, distribuídos em cada setor e serviço, segundo a função que possui por formação e contrato. Variando de 18 a 65 anos, os funcionários são, em sua maioria, de classe média, sendo obrigatório que todos possuam ensino médio completo. Para algumas áreas, é exigido o ensino superior. Todos estes funcionários irão fazer uso de ambientes de convivência e áreas externas,
com
paisagismo
trabalhado,
para
momentos
de
descanso
e
112
descompressão. Haverá no edifício um ambiente próprio para cada setor, onde os funcionários poderão exercer suas atividades com tranquilidade e bom espaço.
8.2. PUBLICO EXTERNO
O público externo aqui citado, é referente a toda população que faça uso do terminal, buscando se locomover de um ponto a outro através de um dos meios de transportes oferecidos no local. Esse público é constituído por uma série de pessoas, das mais variadas idades e classes sociais, com características e comportamentos diferentes, distribuídas nos grupos a seguir.
8.2.1. Crianças
Tendo entre 0 e 12 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Normalmente acompanhados dos pais ou responsáveis, frequentam o terminal principalmente pela manhã e à tarde, e aos finais de semana representam uma maior porcentagem entre os transeuntes. É necessário um cuidado especial, pois, pela idade, estão sempre correndo e pulando, e nem sempre os acompanhantes têm controle total sobre suas ações. Prevenções de segurança são essenciais ao tratar com este público.
8.2.2. Jovens
Tendo entre 13 e 18 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Normalmente em grupos, tendem a explorar mais as funcionalidades do local, marcar encontros, utilizar o wi-fi e as áreas de permanência.
113
Tendem a utilizar o espaço em todos os horários de funcionamento, durante a semana e aos finais de semana.
8.2.3. Adultos
Tendo entre 19 e 59 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Durante a semana, tendem a utilizar os locais de passagem sem muito aproveitar as áreas de convivência e descanso, a pressa é uma grande característica dessa fase da vida. Quando desfrutando do laser aos finais de semana, frequentarão as exposições do espaço cultural, a praça de alimentação e o WI-FI. O terminal rodoviário é muito utilizado por essa faixa etária, principalmente aos finais de semana e feriados. Tendem a utilizar o espaço em todos os horários de funcionamento, durante a semana e aos finais de semana. Podem estar acompanhados de crianças.
8.2.4. Idosos
Na faixa etária a partir dos 60 anos, em sua maioria de classes sociais baixa e média, dos sexos masculino e feminino, de diversas etnias. Utilizam o terminal, na maior parte durante os finais de semana e feriados, os desta faixa etária são grandes utilizadores das áreas comuns, áreas de descanso, área de exposições e praça de alimentação. Tendem a utilizar o terminal principalmente na parte da manhã e começo da tarde, e por terem gratuidade no transporte coletivo, fazem grandes usos dos serviços. Podem estar acompanhados de crianças.
114
9. PROGRAMA DE NECESSIDADES
9.1. TERMINAL FERROVIÁRIO
9.1.1. Setor operacional
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Plataformas de embarque e
2000
desembarque
Bilheteria
Recarga de bilhete único
Sala de controle
2
2
4
MOBILIÁRIO •
Bancos
•
Lixeiras
•
Caixas de som
•
Balcão de atendimento
•
Cadeira
•
Caixa registradora
•
Balcão de atendimento
•
Cadeira
•
Caixa registradora
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Computadores
ÁREA MÍNIMA M² 1,00m² / Pessoa
6,00m²
6,00m²
16,00m²
115
9.1.2. Setor administrativo
AMBIENTE
Administração
Sanitários e vestiários
Refeitório
DML
Almoxarifado
POPULAÇÃO
4
10
10
2
2
MOBILIÁRIO
ÁREA MÍNIMA M²
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Arquivos
•
Armários
•
Lavatórios
•
Vasos
•
Mictórios
•
Sanitários
1,60m² /
•
Lixeiras
Pessoa
•
Armários
•
Chuveiros
•
Bancos
•
Fogão
•
Micro-ondas
•
Pia
•
Geladeira
•
Mesa
•
Cadeiras
•
Lixeira
•
Armário
•
Estante
•
Pia
•
Balcão de atendimento
•
Cadeira
•
Computador
•
Estantes
16,00m²
1,50m² / Pessoa
4,00m²
10,00m²
116
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Depósito
2
MOBILIÁRIO •
Armários
•
Estantes
ÁREA MÍNIMA M² 30,00m²
9.1.3. Setor público
AMBIENTE
Sanitários
POPULAÇÃO
20
MOBILIÁRIO
ÁREA MÍNIMA M²
•
Lavatórios
•
Vasos
1,60m² /
•
Mictórios
Pessoa
•
Lixeiras
9.2. TERMINAL URBANO
9.2.1. Setor operacional
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Plataformas de embarque e desembarque de
2000
ônibus urbano
MOBILIÁRIO •
Bancos
•
Lixeiras
•
Caixas de som
•
Bancos
•
Lixeiras
•
Caixas de som
ÁREA MÍNIMA M²
1,00m² / Pessoa
Plataformas de embarque e desembarque de ônibus intermunicipal
500
1,00m² / Pessoa
117
9.2.2. Setor público
AMBIENTE
Sanitários
POPULAÇÃO
30
Central de atendimento do
30
cartão SIM
Emprega Mogi
20
MOBILIÁRIO
ÁREA MÍNIMA M²
•
Lavatórios
•
Vasos
1,60m² /
•
Mictórios
Pessoa
•
Lixeiras
•
Balcão de atendimento
•
Cadeiras
•
Computadores
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Computadores
•
Lixeiras
•
Balcão de atendimento
1,00m² / Pessoa
50,00m²
9.3. TERMINAL RODOVIÁRIO
9.3.1. Setor operacional
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Plataformas de embarque e desembarque de ônibus de viagem
1000
MOBILIÁRIO
•
Bancos
•
Lixeiras
•
Caixas de som
ÁREA MÍNIMA M²
1,00m² / Pessoa
118
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Plataformas de embarque e desembarque da
100
viação Jacareí Sala NET
15
MOBILIÁRIO •
Bancos
•
Lixeiras
•
Caixas de som
•
Terminais eletrônicos
•
Balcão de
MÍNIMA M²
1,00m² / Pessoa
20,00m²
atendimento
Módulos das agências dos
ÁREA
2
ônibus
•
Cadeira
•
Computador
•
Caixa registradora
6,00m²
9.3.2. Setor administrativo
AMBIENTE
Administração
Sanitários e vestiários
POPULAÇÃO
4
10
MOBILIÁRIO
ÁREA MÍNIMA M²
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Arquivos
•
Armários
•
Lavatórios
•
Vasos
•
Mictórios
•
Sanitários
1,60m² /
•
Lixeiras
Pessoa
•
Armários
•
Chuveiros
•
Bancos
16,00m²
119
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Refeitório
10
DML
2
MOBILIÁRIO •
Fogão
•
Micro-ondas
•
Pia
•
Geladeira
•
Mesa
•
Cadeiras
•
Lixeira
•
Armário
•
Estante
•
Pia
•
Balcão de
ÁREA MÍNIMA M²
1,50m² / Pessoa
4,00m²
atendimento Almoxarifado
2
Depósito
2
•
Cadeira
•
Computador
•
Estantes
•
Armários
•
Estantes
10,00m²
30,00m²
9.3.3. Setor público
AMBIENTE
Sanitários
Salão de espera
POPULAÇÃO
30
200
MOBILIÁRIO
ÁREA MÍNIMA M²
•
Lavatórios
•
Vasos
1,60m² /
•
Mictórios
Pessoa
•
Lixeiras
•
Bancos
•
Lixeiras
•
Caixas de som
1,50m² / Pessoa
120
AMBIENTE
POPULAÇÃO •
Informações e incentivo ao
MOBILIÁRIO
10
turismo
ÁREA MÍNIMA M²
Balcão de atendimento
•
Cadeiras
•
Computadores
20,00m²
9.3.4. Setor comercial
AMBIENTE
POPULAÇÃO
MOBILIÁRIO
Módulos de lojas
8
-
Restaurante
50
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Balcão de
ÁREA MÍNIMA M² 25m²
1,20m² / Pessoa
atendimento
Lanchonete
Praça de alimentação
Carga e descarga
50
500
10
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Bebedouros
•
Caixas de som -
1,20m² / Pessoa
1000,00m²
500,00m²
121
9.4. ÁREAS COMUNS
9.4.1. Setor administrativo
AMBIENTE
Administração do terminal
Escritório geral
Sala de reunião
Sanitários e vestiários
POPULAÇÃO
4
4
10
20
MOBILIÁRIO
ÁREA MÍNIMA M²
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Arquivos
•
Armários
•
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Arquivos
•
Armários
•
Mesa
•
Cadeiras
•
Lixeira
•
Lavatórios
•
Vasos
•
Mictórios
•
Sanitários
1,60m² /
•
Lixeiras
Pessoa
•
Armários
•
Chuveiros
•
Bancos
16,00m²
16,00m²
16,00m²
122
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Refeitório
10
DML
2
Almoxarifado
2
Deposito
2
DRS
MOBILIÁRIO •
Fogão
•
Micro-ondas
•
Pia
•
Geladeira
•
Mesa
•
Cadeiras
•
Lixeira
•
Armário
•
Estante
•
Pia
•
Balcão de atendimento
•
Cadeira
•
Computador
•
Estantes
•
Armários
•
Armários
•
Estantes
ÁREA MÍNIMA M²
1,50m² / Pessoa
4,00m²
3
-
AMBIENTE
POPULAÇÃO
MOBILIÁRIO
Ponto de taxi
20
10,00m²
30,00m² 1,00m² / Pessoa
9.4.2. Setor público
ÁREA MÍNIMA M²
•
Bancos
1,00m² /
•
Caixas de som
Pessoa
123
Parada de ônibus urbano
50
AMBIENTE
POPULAÇÃO
Estacionamento
50
Bicicletário
30
•
1,00m² /
Bancos
Pessoa
MOBILIÁRIO •
Cancela
•
Cabine de cobrança
•
Balcão de atendimento
•
Hacks para guardar as
ÁREA MÍNIMA M² 12,50m² / Vaga
30,00m²
bikes Área de embarque e desembarque
-
-
12,50m² / Vaga
9.4.3. Setor de serviços públicos
AMBIENTE
Achados e perdidos
POPULAÇÃO
2
MOBILIÁRIO •
Mesas
•
Cadeiras
•
Lixeiras
•
Balcão de
ÁREA MÍNIMA M²
6,00m²
atendimento • Informações
Espaço cultural
2
30
Balcão de atendimento
1,20m² /
•
Cadeiras
Pessoa
•
Computadores -
50,00m²
124
10.
AGENCIAMENTO
10.1. TERMINAL FERROVIÁRIO
10.1.1. Setor operacional
AMBIENTE Plataformas de embarque e desembarque Bilheteria
FUNÇÃO Área aonde passageiros aguardam a chegada do trem para embarcar/desembarcar e transitar. Venda de passagens (prever área para formação de fila). Atendimento para realizar recargas no cartão de
Recarga de Bilhete único
transporte estadual (prever área para formação de fila).
Sala de controle
Sala com equipamentos de monitoramento e controles do sistema de linhas e trens.
10.1.2. Setor administrativo
AMBIENTE Administração Sanitários e vestiários Refeitório DML Almoxarifado Deposito
FUNÇÃO Sala para execução dos serviços administrativos. Higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas, guarda de pertences pessoais. Área para funcionários realizarem refeições. Abrigo de materiais de limpeza em geral. Sala para controle de entrada e saída de materiais. Sala para depósito de materiais diversos.
125
10.1.3. Setor público
AMBIENTE Sanitários
FUNÇÃO Higiene pessoal, necessidades fisiológicas.
10.2. TERMINAL URBANO
10.2.1. Setor operacional
AMBIENTE
FUNÇÃO
Plataformas de embarque
Área aonde passageiros aguardam a chegada dos
e desembarque de ônibus
ônibus para embarcar/desembarcar e transitar,
urbano
motoristas e fiscais trocam relatórios.
Plataformas de embarque
Área aonde passageiros aguardam a chegada dos
e desembarque de ônibus
ônibus para embarcar/desembarcar e transitar,
intermunicipal
motoristas e fiscais trocam relatórios.
10.2.2. Setor público
AMBIENTE Sanitários Central de atendimento cartão SIM Emprega Mogi
FUNÇÃO Higiene pessoal, necessidades fisiológicas. Sala para atendimento da empresa que disponibiliza o cartão de transporte municipal. Atender a população e fazer a comunicação com as empresas que oferecem vagas de emprego.
126
10.3. TERMINAL RODOVIÁRIO
10.3.1. Setor operacional
AMBIENTE Plataformas de embarque e desembarque de ônibus de viagem Plataformas de embarque e desembarque da viação Jacareí Sala NET Módulos das agências dos ônibus
FUNÇÃO Área aonde passageiros aguardam a chegada dos ônibus para embarcar/desembarcar e transitar.
Área aonde passageiros aguardam a chegada dos ônibus para embarcar/desembarcar e transitar. Sala para retirada de passagens online. Venda de passagens (prever área para formação de fila).
10.3.2. Setor administrativo
AMBIENTE Administração Sanitários e vestiários Refeitório DML Almoxarifado Deposito
FUNÇÃO Sala para execução dos serviços administrativos. Higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas, guarda de pertences pessoais. Área para funcionários realizarem refeições. Abrigo de materiais de limpeza em geral. Sala para controle de entrada e saída de materiais. Sala para depósito de materiais diversos.
127
10.3.3. Setor público
AMBIENTE Sanitários Informações e incentivo ao turismo Salão de espera
FUNÇÃO Higiene pessoal, necessidades fisiológicas. Sala com informações sobre o turismo da região. Área maior para abrigar mais passageiros que aguardam os ônibus chegarem.
10.3.4. Setor comercial
AMBIENTE Módulos de lojas Restaurante Lanchonete
Praça de alimentação Carga e descarga
FUNÇÃO Área reservada para implantação de unidade comercial. Servir refeições para ser consumidas no local. Área reservada para implantação de unidade comercial de alimentação. Área reservada para consumo de alimentos e convivência. Recebimento de mercadorias e materiais.
10.4. ÁREAS COMUNS
10.4.1. Setor administrativo
AMBIENTE Administração do terminal
FUNÇÃO Sala para execução dos serviços administrativos.
128
AMBIENTE
FUNÇÃO Sala aonde são desempenhados os serviços de
Escritório geral
escritório, como, atendimentos, agendamentos, entre outros.
Sala de reunião Sanitários e vestiários Refeitório DML Almoxarifado Deposito DRS
Sala reservada para realização de reuniões. Higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas, guarda de pertences pessoais. Área para funcionários realizarem refeições. Abrigo de materiais de limpeza em geral. Sala para controle de entrada e saída de materiais. Sala para depósito de materiais diversos. Depósito para armazenagem de lixo de todo o terminal.
10.4.2. Setor público
AMBIENTE Ponto de taxi
Parada de ônibus urbano
Estacionamento
Bicicletário Área de embarque e desembarque
FUNÇÃO Área aonde pessoas aguardam e embarcam nos taxis. Área aonde passageiros aguardam pelos ônibus que não partem do terminal. Pátio com vagas de estacionamento disponíveis aos passageiros do terminal. Área reservada para que os passageiros que chegam de bicicleta ao terminal possam guarda-las. Área destinada às vagas para os carros particulares que chegam para deixar/pegar passageiros.
129
10.4.3. Setor de serviços públicos
AMBIENTE Achados e perdidos
Informações
Espaço cultural
FUNÇÃO Sala para armazenagem de objetos perdidos no terminal. Balcão de atendimento aos passageiros que buscam informações diversas. Área reservada para exposições, eventos e apresentações artísticas.
130
11.
CONCEITO
O transporte público apresenta uma grande importância na vida urbana cotidiana, as pessoas utilizam para ir ao trabalho, estudo, viagens e lazer. E quando pensamos na cidade para os pedestres, essa importância salta ainda mais. Uma cidade que prioriza em transporte público traz mais qualidade de vida aos seus cidadãos, uma vez que a tendência é diminuir o uso de veículos particulares. Essa diminuição é acompanhada da diminuição da poluição tanto sonora quanto do ar, do trânsito, de acidentes e de um uso menos interessante do espaço físico da cidade, uma vez que com menos estradas, podem-se instalar parques, praças, ciclovias e outros tipos de atrativos aos pedestres. Mas para que isso ocorra, deve-se ter um transporte de qualidade, que acomode o fluxo de passageiros confortavelmente, seja um atrativo por si só e ofereça mais serviços em um ambiente agradável que estimule o seu uso. Pensando nisso, e com base nos estudos feitos dos exemplos de complexos intermodais de referência, este trabalho tratará do desenvolvimento de um complexo de transporte intermodal, que trará conforto aos que por ali passarem, estimulará os visitantes a explorar seus serviços e ambientes agradáveis de permanência e oferecerá transporte de vários tipos, unificando as necessidades de transporte em um único local, criando assim não só um ponto chave para a locomoção da população, mas também um ponto de referência, e de interesse aos visitantes.
131
12.
PARTIDO
O projeto terá como prioridade a circulação dos pedestres, para atender o grande fluxo que o terminal atrairá, e abordará a travessia da ferrovia e das avenidas que o circulam. Contará com uma estrutura de concreto em sua base, e estrutura discreta de aço de aço para sustentar a cobertura de vidro de forma sinuosa sem bloquear a entrada de luz, a cobertura receberá um tratamento especial para não aquecer muito o interior durante o dia, e grandes aberturas ajudarão a obter uma boa circulação de ar em dias quentes, com brises móveis que bloquearão a luz solar direta durante o começo da manhã e fim da tarde, período aonde o sol bate mais diretamente. Será trabalhado um paisagismo com vegetação típica da região, arvores frutíferas e flores que desabrocham em diferentes épocas do ano. O terminal será predominantemente pintado em cores frias, com detalhes estruturais em vermelho.
132
13.
CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo entender e abordar as necessidades de uma cidade que cresce a cada dia, e que vem sofrendo com um modelo de transporte publico antigo que já não atende mais a demanda. Foram feitos levantamentos, visitas, pesquisas e estudos sobre o os locais abordados, com o objetivo de entender o seu funcionamento e identificar as problemáticas. Conforme o crescimento da cidade e os estudos de caso de terminais que que se adequaram ao modelo mais atual de transporte, foi analisada a necessidade de implantação de um Terminal Intermodal no local, que garantirá um funcionamento mais eficiente e confortável para os cidadãos, que contarão com um ambiente de maior qualidade e que oferece uma diversidade de serviços, centralizando as necessidades em um só local.
133
14.
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Rodoviário
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137
15.
ANEXOS
Acesso ônibus
Acesso estacionamento
PRAÇA
ESPAÇO CULTURAL
TERMINAL RODOVIÁRIO
TERMINAL FERROVIÁRIO
Acesso ônibus
TERMINAL URBANO
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
ALUNO: WILLIAM RUBERT DE PINHO ROJAS PRANCHA: SETORIZAÇÃO
FOLHA
RGM:
01
11151100147 ESCALA: 1:500
NORTE
03
DESCE
DESCE
DESCE
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
LANCHONETE
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
BANHEIRO PÚBLICO
ESPAÇO CULTURAL PARA EVENTOS, EXPOSIÇÕES, APRESENTAÇÕES E SHOWS. COM 2.376m²
BALCÃO DE INFORMAÇÕES
SALÃO DE ESPERA PARA EMBARQUE
DESCE
DESCE
BANHEIRO PÚBLICO
ESPAÇO RESERVADO PARA CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
MÓDULO COMERCIAL
RESTAURANTE
SALA COM TERMINAIS ELETRÔNICOS PARA TROCA DE PASSAGENS ONLINE
ÁREA DE COMPRA DE PASSAGENS SALA COM INFORMAÇÕES TURÍSTICAS DA REGIÃO
ÁREA RESTRITA DA ADMINISTRAÇÃO DO TERMINAL RODOVIÁRIO
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
MÓDULO COMERCIAL
BANHEIRO PÚBLICO
PAREDE DE DRYWALL, QUE SERVIRÁ DE MURAL COM GRAFITTI MÓDULOS PARA COMPRA DE PASSAGEM E RECARGA DE BILHETES DE TRANSPORTE
ÁREA RESTRITA DA ADMINISTRAÇÃO GERAL DO TERMINAL
CATRACAS PARA CONTROLE DE ENTRADA
DESCE
ÁREA RESTRITA DA ADMINISTRAÇÃO DA CPTM
DESCE
PAREDE DE DRYWALL, QUE SERVIRÁ DE MURAL COM GRAFITTI
BALCÃO DE INFORMAÇÕES E BALCÃO DE ATENDIMENTO DO ACHADOS E PERDIDOS
BANHEIRO PÚBLICO
ANTENA
DESCE
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
ALUNO: WILLIAM RUBERT DE PINHO ROJAS PRANCHA: SEGUNDO PAVIMENTO
FOLHA
RGM:
02
11151100147 ESCALA: 1:500
NORTE
03
SOBE
SOBE
SOBE
BICICLETÁRIO
PORTÃO AUTOMÁTICO PORTÃO AUTOMÁTICO
VAGAS PARA OS ÔNIBUS DE VIAGEM TEREM ACESSO À PLATAFORMA DE EMBARQUE
GRADÍO PARA LIMITAR O ACESSO
ÁREA PARA ABASTECIMENTO
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
SOBE
PLATAFORMA DE EMBARQUE
SOBE
GRADÍO PARA LIMITAR O ACESSO
VAGA PARA VEÍCULOS DE ABASTECIMENTO
VAGAS PARA OS ÔNIBUS DE VIAGEM TEREM ACESSO À PLATAFORMA DE EMBARQUE
AS LINHAS FÉRREAS SOFRERÃO ALTERAÇÃO PARA POSSIBILITAR UM PROJETO RETILÍNEO
SOBE
PLATAFORMA DE EMBARQUE
SERÁ CRIADO UM DESVIO PARA QUE OS TRENS DE TRANSPORTE DE CARGA POSSAM PASSAR PELA ESTAÇÃO SEM ATRAPALHAR O FLUXO DOS TRENS DE PASSAGEIROS
SOBE
ANTENA
PLATAFORMA DE EMBARQUE
PLATAFORMA DE EMBARQUE
BANHEIRO PÚBLICO
BANHEIRO PÚBLICO
SALA PARA ATENDIMENTO E REALIZAÇÃO DE RECARGAS E CADASTRO DO CARTÃO DE TRANSPORTE MUNICIPAL
SOBE
ATENDIMENTO DO PROGRAMA "EMPREGA MOGI"
Acesso pedestre
Acesso pedestre
TERMINAL INTERMODAL ESTUDANTES
ALUNO: WILLIAM RUBERT DE PINHO ROJAS PRANCHA: PAVIMENTO TÉRREO
FOLHA
RGM:
03
11151100147 ESCALA: 1:500
NORTE
03