Do estudo a intervenção: Residência Aderson Gomes

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do estudo a intervenção

residência aderson gomes



UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE| UFCG CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS | CTRN UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL | UAEC CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO | CAU

DISCIPLINA: PROJETO DE ARQUITETURA V | UFCG | 2020.2 DOCENTE: PROF. DRA. ALCÍLIA AFONSO EQUIPE: DÉBORA ARAÚJO, EMANUELA VERÍSSIMO, paula pequeno e WILSON silva


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apresentação

Esse trabalho é resultado da disciplina de Projeto de Arquitetura V, ministrada pela professora Alcília Afonso. Nele será apresentada a residência Anderson Gomes, projetada pelo arquiteto campinense Geraldino Duda. Todo o projeto da residência será analisado, desde a sua dimensão histórica até a sua conservação, onde serão identificados as principais patologias existentes. Por fim, o resultado final será apresentado em forma de projeto, onde foi proposta uma intervenção no patrimônio edificado, dispondo dos respectivos desenhos técnicos e perspectivas externas e internas.

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Fonte: Meneses, C., 2017.


residência aderson gomes

anamnese

capítulo 01 | unidade 01


capítulo 01 | anamnese

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METODOLOGIA de análise FICHA RESUMO 01 FICHA RESUMO 02

DIMENSÃO NORMATIVA

DIMENSÃO HISTÓRICA

DIMENSÃO ESPACIAL

INSERÇÃO URBANA PARÂMETROS URBANÍSTICOS E LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL

A OBRA O AUTOR

EXTERNA_O LUGAR INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL


ÍNDICE

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DIMENSÃO TECTÔNicA

DIMENSÃO FUNCIONAL

DIMENSÃO FORMAl

DIMENSÃO DA CONSERVAÇÃO

referências

ESTRUTURA DE SUPORTE COBERTURA PELES DETALHES MATERIAIS

A FUNÇÃO

GESTÃO CONSERVAÇÃO FÍSICA

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METODOLOGIA DE ANÁLISE | AFONSO (2019) ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO

CARACTERIZAÇÃO

CONTEXTUALIZAÇÃO

ANÁLISE DO OBJETO ARQUITETÔNICO DIMENSÃO NORMATIVA

DIMENSÃO HISTÓRICA

CONDIÇÃO

RECORTES

DOCUMENTAÇÃO

PERSONAGENS

REGULAMENTAÇÃO

CONEXÕES

DIMENSÃO ESPACIAL

DIMENSÃO TECTÔNICA

DIMENSÃO FUNCIONAL

DIMENSÃO FORMAL

EXTERNA

INTERNA

ESTRUTURA DE SUPORTE

FUNÇÃO SINTÁTICA

LINGUAGEM

LUGAR | ENTORNO

ESPAÇO | PROGRAMA

PAREDES|COBERTURA|PELES

FUNÇÃO SEMÂNTICA

VOLUMETRIA

IMPLANTAÇÃO

ZONAS | FLUXOS | CONEXÕES

DETALHES CONSTRUTIVOS

FUNÇÃO PRAGMÁTICA

PLASTICIDADE

TEXTURA E CROMATISMO

DIAGNÓSTICO

DIMENSÃO DA CONSERVAÇÃO DO OBJETO GESTÃO

CONSERVAÇÃO FÍSICA

MANUTENÇÃO

INTEGRIDADE

LEGISLAÇÃO

AUTENTICIDADE

FONTE: IVANILSON PEREIRA, 2021. 10


FICHA RESUMO 01 FONTES

NORMATIVA

HISTÓRICA

ESPACIAL

TECTÔNICA

FUNCIONAL FORMAL CONSERVAÇÃO

DADOS COLETADOS

FONTES

PRODUTOS

Legislação urbana

Primária: Plano Diretor de Campina Grande, Código de obras, Iphaep e SEPLAN.

Mapas e plantas para análise

Legislação patrimonial

Primária: IPHAEP

Mapas para análise

A OBRA

Secundária: Turma de THAU IV. Inventário Moderno de Campina Grande – Residências Modernas – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2017. MENESES, Camilla. As Residências Unifamiliares de Geraldino Duda. Um estudo sobre o morar em Campina Grande nos anos 60. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, PB, 2017. FREIRE, Adriana Leal de Almeida. Arquitetura Moderna Residencial de Campina Grande: Registros e Especulações (19601969). Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal Da Paraíba. João Pessoa, 2007. FREIRE, Adriana Leal de Almeida. Modernização e Modernidade: Uma Leitura Sobre a Arquitetura Moderna de Campina Grande (1940 – 1970). Tese (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos) – Universidade de São Paulo. São Carlos – SP, 2010.

Análise histórica da obra

O AUTOR

Secundária: Turma de THAU IV. Inventário Moderno de Campina Grande – Residências Modernas – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2017.PB, 2017. MENESES, C. As Residências Unifamiliares de Geraldino Duda. Um estudo sobre o morar em Campina Grande nos anos 60. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, PB, p. XX. 2017.

Análise histórica

EXTERNA: O LUGAR

Primária: Material original coletado no Arquivo Público Municipal de Campina Grande (Av. Floriano PEIXOTO), Levantamento fotográfico. Secundária: Google Maps, Google Street View Google Earth; Turma de THAU IV. Inventário Moderno de Campina Grande – Residências Modernas – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2017. MENESES, C. As Residências Unifamiliares de Geraldino Duda. Um estudo sobre o morar em Campina Grande nos anos 60. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, PB, 2017.

Análise arquitetônica, reconstrução virtual e redesenho do projeto.Mapas e plantas para análise

INTERNA: SOLUÇÃO ESPACIAL (solução do programa em planta, interesse do espaço interior)

Idem.

Idem.

Estrutura de suporte Cobertura Peles Detalhes Materiais: cores, texturas, outros

Idem.

Idem.

Secundária: Idem. Secundária: Idem. Gestão Conservação física

Secundária: Idem.

Idem. Idem. Análise arquitetônica, reconstrução virtual, redesenho do projeto, estudo das patologias e intervenção. 11


FICHA RESUMO 02 ANÁLISE INICIAL

DIMENSÃO NORMATIVA

HISTÓRICA

ESPACIAL

TECTÔNICA

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Legislação urbana

ANÁLISE RESUMIDA INICIAL A residência está localizada na Zona de Qualificação Urbana de C.G, O índice de aproveitamento básico de 1,0. podendo chegar ao maior parâmetro estabelecido no Anexo IX do Código de Obra de C.G, desde que seja feita avaliação conforme Lei de OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR. Possui quatro recuos: frontal e lateral esquerdo - 5,00 m, fundo – 3,00 m e lateral direito – 2,00 m.

Legislação patrimonial

A residência não Também não

se encontra dentro está salvaguardada

A OBRA

A residência foi projetada para o Sr. Anderson Costa Gomes, proprietário das Casas Guri, lojas de roupas e variedades que funcionava na rua Maciel Pinheiro. Ele também foi presidente da CDL nos anos de 1973 à 1977. Passou por várias reformas, porém ainda é habitada pelos proprietários e atualmente apresenta uso misto.

O AUTOR

Geraldino é um te 300 residências

EXTERNA: O LUGAR

Está localizada no bairro Centro de Campina Grande – PB, na rua Professor José Coelho, n° 128, em um terreno com desnível e de esquina com a rua Jerônimo Gueiros, ambas calçadas com paralelepípedos. Próxima ao centro comercial da cidade, ao Parque Evaldo Cruz e ao Teatro Severino Cabral, em uma rua predominantemente residencial. Apresenta uma implantação centralizada no terreno e possui os quatro recuos. Os recuos principais por sua vez criam uma área de jardim em “L”. Além disso, para lidar com a topografia, o andar térreo é nivelado com o nível mais baixo através de corte, enquanto o superior foi nivelado através de um aterro. É possível observar no interior do lote arbustos e a presença de árvores. Essas últimas também estão presentes no passeio frontal e lateral, dificultando a visualização da fachada. A fachada principal da residência segue a orientação sul, por onde se dá o acesso ao lote. Destaca-se nessa fachada as varandas do térreo e do pavimento superior, além de cinco janelões em madeira, que auxilia a ventilação natural no interior da residência. A área íntima foi priorizada em relação a ventilação. O jardim ao oeste com árvores de grande porte, a rampa lateral e a marquise lateral, contribui para proteção contra a insolação no interior da residência.

INTERNA: SOLUÇÃO ESPACIAL (solução do programa em planta, interesse do espaço interior)

Residência unifamiliar de alto padrão sendo a sua setorização dividida em zonassocial, íntima e serviço. O pavimento térreo é destinado ao serviço contando com uma suíte, enquanto o superior compartilha das três zonas, em especial a zona íntima. A casa também possui um jardim interno que funciona como núcleo. A rampa na fachada lateral no lado oeste, torna-se um elemento de destaque da edificação, o qual dá acesso a parte superior da residência através da conexão com a varanda superior. Da laje intermediária surge um elemento em concreto em forma de pérgola, cruzando toda a fachada principal.

Estrutura de suporte

A estrutura é modulada em concreto armado com fechamentos em alvenaria, porém os pilares e vigas não estão expostos, característica de uma obra atectônica.

Cobertura

O telhado foi resolvido em duas águas, arrematado por platibanda. A materialidade que compõe esse arranjo são telhas cerâmicas e chapas goyana.

Peles

No interior da casa as peles são de alvenaria, no entanto, no exterior são utilizadas pedras, esquadrias de madeira com vidro e cobogós.

Detalhes

Alguns detalhes observados foram: elementos vazados em forma de marquises na fachada principal; a rampa em concreto que percorre toda a lateral oeste da residência; a marquise que avança o limite da edificação; e a escada em mármore branco que dá acesso área íntima da residência.

Materiais: cores, texturas, outros

Revestimentos cerâmicos, uso de pedra chumbo com pigmentos branco. Há também uma palheta de cores composta por tons de rosa, cinza, bege e preto.

engenheiro na cidade.

do

perímetro do centro histórico por nenhuma outra

e arquiteto autodidata que atuou em Uma obra notável da sua trajetória como

de Campina Grande e. legislação ou órgão.

Campina Grande e projetou aproximadamenarquiteto é o Teatro Municipal Severino Cabral.


FICHA RESUMO 02 ANÁLISE INICIAL

DIMENSÃO

ANÁLISE RESUMIDA INICIAL

FUNCIONAL

Tem como tipologia inicial o uso residencial, sendo posteriormente modificada para uso misto. Na qual o pavimento superior o uso foi mantido e o térreo foi transformado em um pavimento de serviço, onde atualmente funciona uma clínica.

FORMAL

Apresenta arquitetos

CONSERVAÇÃO

uma

linguagem moderna, modernos

caracterizada

por vários brasileiros

princípios

para qual foi projetada e qual abrigou um novo uso

desse estilo, como

além

de

receber Vilanova

influência

de

outros Artigas.

Gestão

A obra continua sendo da família da, houve adaptação do térreo no

houve descaracterização. (A planta foi modificae alguns revestimentos internos foram substituídos)

Conservação física

A edificação estar bem conservada, porém, a falta de proteção legal a deixa vulnerável, podendo daqui algum tempo ser totalmente modificada ou demolida.

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dimensão normativa

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO

INSERÇÃO URBANA A residência Anderson Gomes está implantanda em um terreno de esquina, situado entre a rua Dr. José Coelho e a rua Jerônimo Gueiros. O mesmo se encontra no bairro do Centro, fazendo parte dessa forma, da Zona de Qualificação Urbana da cidade. Essa área , assim como o bairro da Prata é fortemente influenciada pelo uso comercial, o que justifica o atual uso da residência. Embora ainda pertença ao mesmo proprietário, atualmente ela já não é destinada apenas ao uso residencial , abrigando também uma clínica médica.

ESCALA NACIONAL

ESCALA MUNICIPAL

ESCALA ESTADUAL

PARÂMETROS URBANÍSTICOS E LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL A residência está localizada na Zona de Qualificação Urbana da cidade de Campina Grande. O índice de aproveitamento básico para essa área é 1,0 podendo chegar ao maior parâmetro estabelecido no Anexo IX do Código de Obra de C.G, desde que seja feita avaliação conforme Lei de Outorga Onerosa do Direito de Construir. Embora faça parte do bairro do centro a localização da residência não é contemplada pelo perímetro do Centro Histórico de Campina Grande. Como não há nenhuma legislação patrimonial que lhe confira proteção, essa obra ainda não se encontra sob nenhum tipo de salvaguarda. Ocupando um terreno de esquina, essa residência apresenta recuos nos 4 lados, sendo que as duas laterais voltadas para a rua são os maiores. 14

Fontes: SEPLAN, Google Maps, editados pelos autores, 2021.


dimensão histórica ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO A OBRA

O AUTOR

A residência foi projetada para o Sr. Anderson Costa Gomes, proprietário das Casas Guri, lojas de roupas e variedades que funcionavam na rua Maciel Pinheiro. Ele também foi presidente da CDL nos anos de 1973 à 1977.

Geraldino Duda é um arquiteto que nasceu em Campina Grande em 6 de março de 1935. Um dos seus principais contatos com a arquitetura se dá aos 15 anos, quando ele vai trabalhar no escritório do arquiteto Josué Barbosa.

Atualmente, a residência está sob os cuidados da filha do proprietário, a Sra. Maria das Graças Aragão Gomes. Engenheira elétrica aposentada ela voltou para a cidade afim de cuidar dos seus pais que infelizmente, já faleceram. Como consta no carimbo das pranchas originais do projeto, a residência apresenta uma área total equivalente a 362,30 m², sendo divida em porão (122,20 m²) e térreo (240,10 m²).

nis Silva) se destacou, sendo divulgada em revistas de circulação nacional.

Além das residências, uma obra bastante importante na trajetória profissional do arquiteto foi o Teatro Municipal Severino Cabral, projetado em 1962 Geraldino se destaca pela sua ha- e sendo parcialmente inaugurado em bilidade com o desenho e também 1963. demonstra interesse e aptidão para “Sua contribuição com o urbainiciar sua atuação como projetista. nismo da cidade é vasta. Como Em 1960 ele começa a trabalhar na exemplos podemos citar: o deprefeitura de Campina Grande, no senho da Praça do Trabalho; o projeto Multi-Lagos (que não departamento de Arquitetura e Urbachegou a ser executado, mas nismo e em 1961 conhece Brasília. Enquanto trabalhava na prefeitura, Geraldino Duda projetou aproximadamente 300 residências na cidade. Uma de suas residências (a Sósthe-

atualmente passa por revisões); o traçado urbano do bairro da Prata, dentre muitos outros.” (MENESES, 2017).

Fontes: Acervo da equipe e Arquivo Público Municipal de Campina Grande.

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dimensão espacial externa

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO EXTERNA_O LUGAR Está localizada no bairro Centro de campina Grande – PB, na rua Professor José Coelho, n° 128, em um terreno com desnível e de esquina com a rua Jerônimo Gueiros, ambas calçadas com paralelepípedos. A residência se encontra próxima ao centro comercial da cidade, ao Parque Evaldo Cruz e ao Teatro Severino Cabral, em uma rua predominantemente residencial. Sua implantação se dá de forma centralizada no terreno, apresentando os quatro recuos. Os recuos principais criam uma área de jardim em “L” e para lidar com a topografia, o andar térreo é nivelado com o nível mais baixo através de corte no terreno.

O pavimento superior, por sua vez, foi nivelado através de um aterro. É possível observar no interior do lote arbustos e a presença de árvores, essas últimas também estão presentes no passeio frontal e lateral, dificultando a visualização da fachada. A fachada principal da residência segue a orientação sul, por onde se dá o acesso ao lote. Destaca-se nessa fachada as varandas do térreo e do pavimento superior, além de cinco janelões em madeira, que auxilia a ventilação natural no interior da residência. A área íntima foi priorizada em relação a ventilação. O jardim ao oeste com árvores de grande porte, a rampa lateral e a marquise lateral, contribui para proteção contra a insolação no interior da residência.

RUA JERÔNIMO GUEIROS

Fonte: Autores, 2021

TV

TV

RUA DR. JOSÉ COELHO

0 0 10 25

50m

Fontes: SEPLAN, editados pelos autores, 2021; Arquivos originais do projeto. 16

100

250

500m


dimensão espacial interna

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO INTERNA_SOLUÇÃO ESPACIAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES

O pavimento térreo apresenta uma solução que conta com uma suíte e com um abrigo para carros. As demais dependências são destinadas a serviço, de forma que são criados 3 acessos distintos. Segundo Meneses (2017, p. 170), O extenso espaço abrigado sob o pavimento superior é permeável, possibilitando o contato com as duas ruas da esquina, e com o jardim da propriedade.

01 - Rampa 02 - Aterro 03 - Abrigo 04 - Jardim 05 - Quartos 06 - Sanitários 07 - Vestiários 08 - Depósito

02

04 01

11

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09 - Quarto da empregada 10 - Serviço 11 - Alpendre 12 - Estar 13 - Jantar 14 - Copa 15 - Cozinha 16 - Sala íntima

03 07 05 06

10

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O pavimento superior abriga a maioria dos quartos, apresentando também uma ampla área que se destina aos ambientes de estar. Nele, a solução da varanda a oeste influencia diretamente no volume da fachada. Meneses (2017, p. 172) também afirma que a disposição dos ambientes nesse pavimento está diretamente relacionada com soluções de conforto térmico. A maioria dos quartos está localizada a sudoeste, enquanto a cozinha e a copa possuem aberturar voltadas para nordeste. A casa também possui um jardim interno que funciona como núcleo e conecta de forma visual os dois pavimentos. A rampa na fachada lateral, torna-se um elemento de destaque dando acesso ao segundo pavimento, através da conexão com a varanda superior.

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Uma das escadas existentes dá acesso a área dos quartos da edificação se destacando no vazio gerado pelo pátio. Fonte: Redesenho elaborado por Meneses, C., 2017.

Fonte: Meneses, C., 2017. 17


dimensão tectônica

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO ESTRUTURA DE SUPORTE

COBERTA

PELES

DETALHES

MATERIAIS

O sistema estrutural desta residência foi feito em concreto armado, no entanto, os pilares não foram representados em planta. Ainda assim foi possível traçar os eixos estruturais da residência, sendo estes quatro eixos longitudinais e cinco transversais.

A coberta apresenta duas águas, sendo precedida por uma laje que segue a inclinação da telha utilizada. Essa inclinação também é perceptível no interior da residência, influenciando também no mobiliário e nas esquadrias.

O diálogo entre o interior e o exterior foi pensado e salvaguardado por meio das aberturas possibilitadas pelas esquadrias e pelas peles vazadas, gerando também permeabilidade visual.

As escadas e a rampa são apresentadas como elementos especiais de destaque nesta arquitetura. As escadas possuem dois sistemas estruturais, no primeiro lanço os degraus são engastados em uma viga central, e já no segundo lance, quando a direção é alterada os degraus são engastados em viga lateral como mostra a imagem ao lado.

Neste projeto foram empregados uma diversidade de materiais naturais, agregando personalidade e autenticidade a obra. Com características modernas, esta casa segue uma paleta de cores neutra que varia de acordo com as cores e texturas naturais da materialidade empregada.

Por meio desta disposição foi criada uma malha longitudinal A, B, C e uma transversal A’, B’, C’, D’. A modulação definida neste arranjo varia, se adequando ao programa proposto. Outra característica estrutural importante é a utilização de vigas invertidas, resultando na mesma inclinação de coberta nos armários, esquadrias e ambientes.

Como citado anteriormente, o uso da viga invertida na estrutura também influencia na coberta, fazendo com que as telhas e calhas fiquem escondidas nas fachadas. Como assinala Meneses (2017 , p. 168), a coberta também saca de forma que as paredes da casa pareçam estar recuadas e se inclina ao se encontrar com a marquise intermediária, criando traços comuns ao prisma.

C

C

B

B

A

A

A’

B’

C’

D’

Fonte: Redesenhos elaborado por Meneses, C., 2017. 18

A’

B’

As janelas, em madeira com venezianas vazadas permitem a renovação da ventilação interna. Na parede lateral da varanda encontram-se quatro aberturas verticais, que agregam mais permeabilidade ao interior. Outro elemento extremamente importante para a integração entre os espaços são os cobogós. Nesta residência eles são utilizados com o intuito de integrar ambientes internos.

C’

D’

A rampa por sua vez ganha destaque principalmente pela sua extensão. Embora não tenha sido executada conforme o projeto, a mesma ocupa toda a lateral esquerda da residência sendo uma das principais ligações entre o pavimento térreo e o pavimento superior.

Materiais como madeira, vidro, pedras naturais, louça e revestimentos cerâmicos garantem uma variedade e riqueza material, dosados de forma harmônica, o que garante um visual limpo e aconchegante.


Fonte: Meneses, C., 2017 e autores, 2021. 19


dimensão formal

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO A FORMA Esta edificação foi concebida com um único volume puro, no qual foram feitas subtrações e recortes, moldando uma forma limpa e moderna. O volume foi dividido em duas partes, sendo o pavimento inferior o que apresenta maiores recortes, compreendido principalmente na área da garagem e do pátio interno, que tem o seu volume vazado verticalmente ao longo de toda a edificação. Já no pavimento superior, há uma massa mais sólida, com aberturas solucionadas a partir das esquadrias, e como exceção, a partir das duas varandas superiores: uma na fachada principal e outra na fachada posterior. Da laje intermediária surge um elemento em concreto em formado de pérgola, cruzando toda fachada principal e agregando leveza a obra. Além desta característica, destacam-se os traços inclinados da forma, que criam ângulos marcantes na volumetria e na paisagem. Embora não tenha sido executada segundo o projeto, a rampa na fachada lateral, torna-se um elemento de destaque da edificação, o qual dá acesso a parte superior da residência através da conexão com a varanda superior. Segundo Meneses (2017, p. 178) “Artigas também utilizou esse tipo de desenho em rampas de algumas de suas residências.” Fonte: Redesenhos 2D elaborados por Meneses, C., 2017 e reconstrução 3D elaborada pelos autores, 2021. 20


dimensão funcional

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO A FUNÇÃO Nesta residência o zoneamento é apresentado de forma bem definida. O pavimento térreo é destinado as zonas de convivência semi-internas, de serviços e íntima (contando com apenas uma suíte), no entanto, os espaços sociais de convivência estão localizados no pavimento superior, que pode ser acessado pela rampa na fachada noroeste.

LEGENDA

Atualmente além da função residencial, a casa também recebe uma clínica médica que funciona no pavimento térreo, como é possível observar na página 53. O acesso para a clínica foi criado na fachada frontal onde está situado o quarto de empregada na planta original.

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08 02

07 04

06 05

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O primeiro pavimento por sua vez é destinado principalmente aos espaços íntimos e sociais, os quais também podem ser acessados pela escada localizada no jardim interno. O acesso de serviços pode ser alcançado pela lateral na fachada sudeste, no pavimento térreo. A planta tem forma de “O” onde todo o programa se desenvolve em torno do vazio presente no jardim interno (MENESES, 2017).

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01

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Social Íntimo Serviço Pátio 01 - Rampa 02 - Aterro 03 - Abrigo 04 - Jardim 05 - Quartos 06 - Sanitários 07 - Vestiários 08 - Depósito 09 - Quarto da empregada 10 - Serviço 11 - Alpendre 12 - Estar 13 - Jantar 14 - Copa 15 - Cozinha 16 - Sala íntima

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Fonte: Redesenhos 2D elaborados por Meneses, C., 2017; Meneses, C., 2017 e autores, 2021. 21


dimensão da conservação

ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO OBJETO ARQUITETÔNICO GESTÃO

CONSERVAÇÃO FÍSICA

Como citado anteriormente, a residência atualmente se encontra sob os cuidados da filha do proprietário, a Sra. Maria das Graças Aragão Gomes.

De forma geral, a residência está em boas condições, mesmo tendo passado por várias reformas. Existe uma certa descaracterização, principalmente no térreo, devido a sua mudança de uso.

Em conversa com a mesma, ela revelou possuir um reconhecimento a cerca da necessidade e importância de preservar não só produção de Geraldino Duda (da qual sua residência faz parte) como o patrimônio da cidade como um todo. A clínica que funciona no pavimento térreo também é pertecente a família, estando portanto sob a sua gestão.

Fonte: Autores, 2021. 22

Como é possível observar na imagem ao lado, o muro recebeu um portão onde atualmente existe o acesso para a clínica bem como a inserção de uma porta onde antes só haviam janelas. Ao passar pela rua, observa-se também algumas manchas na pintura da fachada, o que pode indicar

a existência de danos e patologias. A proprietária ainda afirma que em breve será feita uma nova reforma na casa. É interessante salientar que essa é uma análise mais geral da conservação. Ainda serão realizadas visitas e observações in loco e estudos para verificar a real condição da residência como um todo, assim como possíveis falhas e patologias existentes.


referências bibliográficas

AFONSO, A. Notas sobre métodos para a pesquisa arquitetônica patrimonial. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente. Natal, v. 4, n. 3, p. 54-70, 2019a. ALMEIDA, A. L. Arquitetura moderna residencial de Campina Grande: registros e es-peculações (1960-1969). Trabalho de Conclusão de Graduação. João Pessoa, CAU/UFPB, 2007. CAMPINA GRANDE. Plano Diretor de Campina Grande. Campina Grande: PMCG, 2006. Disponível em: <http://pmcg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/plano_diretor_2006. pdf>. Acesso em: 13 out. 2015. FREIRE, Adriana Leal de Almeida. Arquitetura Moderna Residencial de Campina Grande: Registros e Especulações (1960-1969). Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal Da Paraíba. João Pessoa, 2007. FREIRE, Adriana Leal de Almeida. Modernização e Modernidade: Uma Leitura Sobre a Arquitetura Moderna de Campina Grande (1940 – 1970). Tese (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos) – Universidade de São Paulo. São Carlos – SP, 2010. IPHAEP. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba. Mapa de delimitação do centro histórico de Campina Grande. [S.l.: s.n.], 2004. Disponível em: <http://www. hidro.ufcg.edu.br/patrimoniocg/biblioteca_site_probex/iphaep.%20mapa%20delimita%c3%a7_o%20centro%20hist%c3%b3rico%20de%20campina%20grande.%202004.pdf>. Acesso em: 13 out. 2021. __________. Lei nº 5410, de 23 de setembro de 2013: Campina Grande, 2013. MENESES, C. As residências unifamiliares de Geraldino Duda. Um estudo sobre o morar em Campina Grande nos anos 1960. Trabalho de Conclusão de Graduação. Cam-pina Grande, CAU/UFCG, 2017. FREIRE, Adriana Leal de Almeida. Modernização e Modernidade: Uma Leitura Sobre a Arquitetura Moderna de Campina Grande (1940 – 1970). Tese (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos) – Universidade de São Paulo. São Carlos – SP, 2010. Turma de THAU IV. Inventário Moderno de Campina Grande – Residências Modernas – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2017.

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Fonte: Arquivo Arq.


residência mário masetti

estudo de caso

capítulo 02 | unidade 01


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ÍNDICE

capítulo 02 | estudo de caso

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30

31

33

ficha técnica e autores projeto original projeto de intervenção paulo mendes da rocha paulo colonelli

material de projeto

tectônica

intervenções

referências bibliográficas

as soluções

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FICHA TÉCNICA E AUTORES

PROJETO ORIGINAL ARQUITETOS: João de Gennaro, Paulo Mendes da Rocha CONSTRUÇÃO: Construtora Masetti e Marino ANO DO PROJETO: 1968 PERÍODO DE CONSTRUÇÃO: 19681970 ESTRUTURA: Concreto ÁREA DO TERRENO: 752 m² ÁREA CONSTRUÍDA: 657 m² N° DE PAVIMENTOS: 3 ENDEREÇO: Rua Manuel Maria Tourino, n° 701 – Pacaembu – São Paulo – SP Brasil

PAULO MENDES DA ROCHA USO: Residencial STATUS: Construído ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Ótimo DESCARACTERIZAÇÃO: Baixa TOMBAMENTO: CONCRESP (2018) PROJETO DE INTERVENÇÃO ARQUITETOS: Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Colonelli DATA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO: 2011-2012 CONSULTORIA ESTRUTURAL: Escritório Técnico Feitosa e Cruz

Foi um arquiteto e urbanista brasileiro pertencente a geração de arquitetos modernos do país. Nasceu em 1928 e durante sua trajetória como recebeu diversos prêmios incluindo o Prêmio Pritzker. Paulo Mendes desenvolveu diversos projetos, muitos deles polêmicos, exercendo uma grande influência na arquitetura contemporânea nacional, tendo participado também da Escola Paulista de Arquitetura Contemporânea Brasileira. EDUARDO COLONELLI Eduardo Colonelli é um arquiteto e urbanista graduado e com mestrado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Ele possui escritório em São Paulo desde 1985, onde desenvolveu diversos projetos , incluindo na área patrimonial. Além da intervenção na residência Mário Masetti ele também participou do projeto de restauro e adequação da Pinacoteca do Estado de São Paulo, juntamente com Paulo Mendes da Rocha. Esse projeto foi vencedor do Prêmio “Mies van der Rohe” de Arquitetura Latinoamericana (2000)

28

Fontes: Arquivo Arq.; Casa Vogue e Unifor. 2019.


MATERIAL DE PROJETO AS SOLUÇÕES A planta do subsolo foi definida a partir do terreno em declive para os fundos, fazendo com que as acomodações desse nível (os quartos de empregada) ficassem parcialmente enterradas , aproveitando também o aterro arrimado do térreo. O térreo por sua vez é uma extensão da rua: é possível identificar o mesmo afalto unindo o exterior com o interior, trasnformando o pilotis em uma praça livre. Com múltiplas funções, a planta livre do térreo abriga os acessos, os abrigos de veículos e as áreas de estar e de lazer que se conectam a piscina e aos jardins. A planta superior é resolvida de maneira simples. Ela é dividida ao meio, formando dois grandes quadrantes separados por um átrio que destaca-se no projeto e é local de transição entre a área social e íntima. Os quartos se abrem para as áreas sociais – com fechamentos em portas de correr que possibilitam a integração aos demais locais da residência. Os quartos ao poente são protegidos por uma larga marquise de aproximadamente dois metros e áreas de convívio são voltadas para o nascente também protegidas por marquise Na cobertura, clarabóias foram distribuídas: uma em forma de faixa central e outras pontuais que espalham a luz natural em todos os ambientes.

Fontes: Arquitetura Viva e ALMEIDA, Apoena Amaral e, 2013. 29


TECTÔNICA A condição geográfica norteou o desenho da casa e a sua estrutura, sendo esta responsável por possibilitar a forma de ocupação; Foi feito um muro de arrimo de aproximadamente 30 metros de altura que dar para avenida em baixo, se a casa fosse construpida diretamente no solo a sua estrutura forçaria o muro de arrimo, por isso foi pensando o uso do pilotis. Apoiada em 4 pilares, no qual pode-se calcular que o bulbo de influência não ofenderia a estrutura do muro, isso foi o que caracterizou o rigor com que a casa foi feita em cima dos pilares. A estrutura de concreto possibilitou erguer a casa sobre o terreno. Um grande esforço estrutural foi calculado para ser apoiado em apenas 4 pilares robustos, sendo duas grandes vigas laterais de concreto. Elas são dispostas paralelamente unidas por suas lajes, uma de teto e outra de piso, possibilitando o espaço livre no térreo. Dessa forma, a arquitetura e a estrutura se fundem, proporcionando um espaço de estar e lazer fluido, limpo e arejado.

Fontes: ALMEIDA, Apoena Amaral e, 2013. 30


INTERVENÇÕES Listagem de todas as intervenções realizadas por paulo mendes da rocha e eduardo colonelli: • Recuperação e tratamento das patologias do concreto aparente; • Revisão de todas instalações hidráulicas e elétricas; • Substituição do sistema de iluminação; • Redesenho e novo posicionamento do portão metálico; • Substituição da estrutura metálica e dos vidros das claraboias; • Limpeza dos pisos de ladrilhos hidráulicos; • Revisão dos sistemas hidráulicos e elétricos da piscina e novo revestimento; • Revisão e recapeamento do piso asfáltico; • Adequação das áreas do pavimento inferior para instalação de estúdio musical – remoção de algumas divisórias de ambientes em alvenaria armada e instalação de componentes para proteção acústica; • Manutenção estrutural (tratamento antioxidante das cabeças dos cabos de protensão e verificação com aparelhos adequados – das flechas de formação estrutural); • Novo projeto de plantio para o paisagismo.

O proprietário tinha interesse de fazer a intervenção, mas não de transformar radicalmente a casa, tinha interesse de conservar suas características, mas adequar a sua necessidade. Substituições que foram feitas ao longo dos anos e foi preciso remover as adições; • Pintura verde em latex em na divisória de um dos quartos foi removida; • Portas venezianas de alumínio foram substituídas pela solução original de madeira • Gabiarras elétricas foram substituídas por eletrocalhas e eletrodutos galvanizados As maiores intervenções foram: • A mudança da cor da piscina – seu revestimento foi substituído (da cor branca para um granito escuro), a impermebialização refeita e seus equipamentos e drenagem revisados; • Área de serviço que tinha 3 quartos de empregados, foi adaptada a necessidade do usuário e foi reduzido a um quarto e um estudio musical.

A intervenção foi elaborada pelo mesmo autor do projeto, Paulo Mendes da Rocha e o arquiteto Eduardo Colonelli. Foi desejo do cliente, novo proprietário da casa, Jarouche Houssein, que projeto retomasse a condição original devido as diversas substituições que foram feitas ao longo dos anos. Fontes: ALMEIDA, Apoena Amaral e, 2013. 31


Fonte: Arquivo Arq. 32


referências bibliográficas

ALMEIDA, Apoena Amaral e. Intervenção em patrimônio arquitetônico moderno - um estudo de três casas paulistas. 2013. 246 f. Dissertação (Mestrado em arquitetura e urbanismo) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo. COSTA, A.E.; SAMURIO, M.R. Casa PA: entre Paulo Mendes da Rocha e Metro Arquitetos. V!RUS, São Carlos, n. 12, 2016. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus12/?sec=4&item=1&lang=pt>. Acesso em: 24 jul. 2021. OTONDO, Catherine; BELLUZZO, Ana Maria de Moraes. Você sempre entra por uma porta e sai por outra - versão para o português do texto de Annette Spiro. Pós : Revista do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo., São Paulo, v. 16, n. ju 2009, p. 34-55, 2009. PAULO Mendes da Rocha. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa20547/paulo-mendes-da-rocha. Acesso em: 24 de julho de 2021. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

33


Fonte: Autores, 2021.


residência aderson gomes

ESTUDOS PATOLÓGICOS

capítulo 03 | unidade 02


36


ÍNDICE

capítulo 03 | estudos patológicos

38

49

70

patologias da área externa

patologias da área interna

síntese dos dados levantados

fid 01 - crosta negra fid 02 - erosão e rachaduras fid 03 - rachaduras e vegetação fid 04 - crosta e pátina fid 05 - eflorescência

fid 01 - elementos parasitários fid 02 - manchas fid 03 - desagregação fid 04 - descolamento fid 05 - bolor fid 06- destacamento fid 07 - umidade fid 08 - trinca fid 09 - lacuna fid 10 - vegetação

quadro resumo gráficos percentuais parecer crítico da análise bibiografia consultada

37


MAEPEAMENTO DAS FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes

PATOLOGIAS EXTERNAS

v

FID 3 FID 4

ESQUEMA PARA IDENTIFICAÇÃO DAS FIDS ANALISADAS

(PATOLOGIAS EXTERNAS) FID 4

FID 3

FID 5

FID 1

LEGENDA

FID 2

FID FID FID FID FID

01 02 03 04 05

– – – -

Crosta negra no muro Erosão e rachadura na calçada Rachadura e Vegetação Crosta e pátina nos canteiros Eflorescência

CAP. 03| 11 set 2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Crosta negra

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Externa

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

DESENHO 2D (detalhe da PLANTA-BAIXA ou FACHADA com identificação do dano)

FID 1

FID 1

FID 1

CAP. 03| 11 set 2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

FID 1

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Revestimento


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Muro

MANIFESTAÇÃO

Paredes e revestimentos do muro

DANO

Enegrecimento – Crosta negra

CAUSA

Escoamento de águas das chuvas e da tubulação e acúmulo de partículas de poeira

SINTOMA

Presença progressiva de manchas negras nas pedras e chapisco

FENÔMENO

Atmosfera - Físico e Químico

CONDUTA

Manutenção adequada (limpeza com jato de água), colocar algeroz e impermeabilizar a superfície superior do muro.

EXTENSÃO

Pontual

FID 01/05

imagem 4 (detalhe)


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes

Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

MAPA DE DANOS

Erosão e Rachaduras

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Externa

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

Piso

v

FID 2

CAP. 03| set set 2021 ETAPA 0211 | 11 2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

ESTUDOS PATOLÓGICOS ESTUDO PATOLÓGICO

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Calçada

MANIFESTAÇÃO

Nas extremidades da calçada frontal

DANO

Erosão no solo

CAUSA

Impacto, esforços causados pelo escoamento de água e pelas raízes

SINTOMA

Rachaduras e levantamento das pedras da calçada

FENÔMENO

Solo - Físico e Biológico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Retirada das árvores inadequadas, reparo e manutenção.

FID 02/05

imagem 4 (detalhe)


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

Linguagem: Arq. Residencial Moderna

Projeto: Geraldino Duda

DANO: Rachaduras

LOCALIZAÇÃO:

e Vegetação

Externa

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

v

FID 3

FID 3

FID 3

DESENHO 2D (detalhe da PLANTA-BAIXA ou FACHADA com identificação do dano)

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

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UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Estrutura


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Calçada e jardins

MANIFESTAÇÃO

Extensão do jardim e fachada lateral e frontal

DANO

Interferência na visualização das fachadas, deterioração dos pisos e canteiros

CAUSA

Esforço caudado pelas raízes da vegetação inadequada e ausência de poda das árvores

SINTOMA

Peças quebradas, rachaduras, trincas no reboco e na estrutura dos canteiros do jardim, copa das árvores amplas.

FENÔMENO

Atmosfera - Físico e Solo - Biológico

EXTENSÃO

Parcial

CONDUTA

Retirada ou poda das árvores , troca do material afetado e manutenção.

FID 03/05

imagem 4 (detalhe)


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes

Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

MAPA DE DANOS

Crosta e Pátina

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Externa

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

Revestimentos

v FID 4

FID 4

FID 4

FID 4

DESENHO 2D (detalhe da PLANTA-BAIXA ou FACHADA com identificação do dano)

FID 4

FID 4

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

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Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Jardim

MANIFESTAÇÃO

Canteiros do jardim

DANO

Crosta negra e Pátina Biológica

CAUSA

Umidade constante, colonização de musgos, acúmulo de partículas de poeira e falta de manutenção

SINTOMA

Enegrecimento progressivo da superfície e presença de musgos

FENÔMENO

Físico, Químico e Biológico

EXTENSÃO

Parcial

CONDUTA

Lavagem da superfície com jato de água e fungicidas, impermeabilização e manutenção.

FID 04/05

imagem 4 (detalhe)


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes

Linguagem: Arq. Residencial Moderna

MAPA DE DANOS

DANO:

Eflorescência

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Externa

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

Revestimentos

v

DESENHO 2D (detalhe da PLANTA-BAIXA ou FACHADA com identificação do dano)

FID 5

CAP. 03| 11 set 2021

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Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe)

COMPONENTE'

Muro

MANIFESTAÇÃO

Muro Lateral que divide a clínica da residência e canteiro

DANO

Eflorescência

CAUSA

Umidade, infiltração e presença de sais solúveis na alvenaria ou na água de amassamento

SINTOMA

Manchas esbranquiçadas, salitre, afofamento e esfarelamento do reboco

FENÔMENO

Físico e Químico

EXTENSÃO

Total

CONDUTA

Eliminar o foco da infiltração, refazer o reboco, impermeabilizar e pintar

FID 05/05

imagem 1 (geral)


MAPEAMENTO DAS FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes

PATOLOGIAS INTERNAS

FID 3

FID 1

FID 2

FID 8

FID 7

FID 9

FID 5

FID 10

LEGENDA

FID 4

FID FID FID FID FID

01 02 03 04 05

– – – – –

Elementos parasitários Manchas na pintura das fachadas Desagregação do concreto da rampa Descolamento das pastilhas da fachada Bolor nos rejuntes e revestimentos

FID 6

FID FID FID FID FID

FID 1

06 07 08 09 10

– – – – –

FID 2

Destacamento na pérgola Umidade descendente Trinca no degrau da escada Lacuna de material Vegetação

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Equipe: Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Elemento Parasitário

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

FID 1

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

Ano de inauguração: Década de 60

Interna

FID 1

DIMENSÃO:

FID 1

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Vedação


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Fachada

MANIFESTAÇÃO

Fachada frontal

DANO

Intervenção de elementos parasitários não pertencentes e construção original

CAUSA

Inserção de elementos não previsto no projeto original

SINTOMA

Instalações de caixa e ar-condicionado, toldos, canos de pvc e fios elétricos

FENÔMENO

Antrópico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Retirada ou substituição dos elementos inadequados por outros que atendam as novas necessidades do edifício com menor interferência as características originais

FID 01/10

imagem 4 (detalhe)


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Manchas

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

FID 2

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

FID 2

FID 2

Ano de inauguração: Década de 60

Interna

DIMENSÃO:

FID 2

FID 2

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Vedação


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Fachada e Teto

MANIFESTAÇÃO

Fachada frontal, lateral da residência e teto do terraço do térreo

DANO

Manchas esbranquiçadas na pintura

CAUSA

Presença de substância como massa corrida

SINTOMA

Destoação da pintura das fachadas

FENÔMENO

Antrópico e Químico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Lixar e pintar as fachadas

FID 02/10

imagem 4 (detalhe)


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

FID 3

Desagregação

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Interna

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 3

CAP. 03| 11 set 2021

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Estrutura


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Rampa

MANIFESTAÇÃO

Em baixo da Rampa de acesso lateral

DANO

Desagregação e degradação da camada de concreto

CAUSA

Impacto, vida útil do concreto, falta de manutenção, infiltração

SINTOMA

Rachaduras e quebra da camada de concreto

FENÔMENO

Atmosfera - Físico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Remover parte danificada e reconstituir com material compatível

FID 03/10

imagem 4 (detalhe)


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS

Residência Aderson Gomes

Linguagem: Arq. Residencial Moderna

MAPA DE DANOS

DANO:

Descolamento

FID 4

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Interna

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 4

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Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Estrutura


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Fachada

MANIFESTAÇÃO

Pérgola de concreto

DANO

Descolamento das pastilhas da fachada

CAUSA

Impacto, vida útil do material e umidade por precipitação

SINTOMA

Queda das placas cerâmicas

FENÔMENO

Atmosfera - Físico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Fazer a limpeza da superfície, remover o revestimento cerâmico comprometido e reassentá-lo, reparar a ausência com material similar

FID 04/10

imagem 4 (detalhe)


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Bolor

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Ano de inauguração: Década de 60

Interna

DIMENSÃO:

FID 5

CAP. 03| 11 set 2021

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Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Revestimento


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Fachada

MANIFESTAÇÃO

Pastilhas das Fachadas

DANO

Bolor

CAUSA

Umidade constante, proliferação de fungos e bactérias, acúmulo de partículas de poeira e falta de manutenção

SINTOMA

Formação de manchas escuras nos rejuntes e no revestimento

FENÔMENO

Atmosfera – Físico e Químico

EXTENSÃO

Total

CONDUTA

Fazer a limpeza da superfície sabão neutro, escova de cerdas médias, fungicida, se necessário reaplicar o rejunte

FID 05/10

imagem 4 (detalhe)


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Destacamento

Projeto: Geraldino Duda

Interna

LOCALIZAÇÃO:

FID 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 6

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Revestimento


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Fachada

MANIFESTAÇÃO

Pérgola da fachada frontal

DANO

Destacamento

CAUSA

Descolamento e queda de tampa devido a vida útil do objeto, falta de manutenção e ação de intempéries

SINTOMA

Presença de orifícios na estrutura da pérgola

FENÔMENO

Atmosfera – Físico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Fazer a reparação com material semelhante

FID 06/10

imagem 4 (detalhe)


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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Umidade

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Interna

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 7

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

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Revestimento


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Laje

MANIFESTAÇÃO

Laje da cozinha

DANO

Umidade descendente e descascamento do revestimento

CAUSA

Umidade constante provenientes de vazamentos de reservatórios de água, infiltração, problemas no telhado e falta de manutenção

SINTOMA

Presença de manchas na laje e descamação da pintura originada da umidade advinda da parte superior da edificação

FENÔMENO

Atmosfera – Físico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Eliminar o foco da infiltração fazendo a reparação do telhado, impermeabilização e reparar as áreas afetadas

FID 07/10

imagem 4 (detalhe)


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Trinca

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Interna

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 8

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

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Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Estrutura


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Escada

MANIFESTAÇÃO

Primeiro degrau da escada

DANO

Trinca

CAUSA

Esforço físico

SINTOMA

Presença de trinca no degrau com emenda visível da pedra de mármore

FENÔMENO

Atmosfera – Físico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Substituir a peça quebrada

FID 08/10

imagem 4 (detalhe)


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FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Lacuna

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Interna

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 9

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Revestimento


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Parede

MANIFESTAÇÃO

Parede de pedra do terraço do nível superior

DANO

Lacuna

CAUSA

Degradação do elemento

SINTOMA

Perda de material

FENÔMENO

Antrópico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Substituir ou restaurar a peça quebrada

FID 09/10

imagem 4 (detalhe)


Residência Aderson Gomes MAPA DE DANOS

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE DANOS Linguagem: Arq. Residencial Moderna DANO:

Vegetação

Projeto: Geraldino Duda LOCALIZAÇÃO:

Interna

Ano de inauguração: Década de 60 DIMENSÃO:

FID 10

CAP. 03| 11 set 2021

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ESTUDOS PATOLÓGICOS

Docente: Profa. Dra. Alcília Afonso

UFCG. UAEC. CTRN. CAU

Equipe: Pereira, Lucas Jales, Matheus Simões Equipe:Ivanilson Débora Thaís, Emanuela V., Paula Pequeno e Wilson Silva

Revestimento


imagem 2 (detalhe)

imagem 3 (detalhe) imagem 1 (geral)

COMPONENTE

Fachada

MANIFESTAÇÃO

Elemento da fachada frontal

DANO

Vegetação

CAUSA

Excesso de umidade e falta de manutenção

SINTOMA

Presença de vegetação entre o encontro do revestimento

FENÔMENO

Biológico

EXTENSÃO

Pontual

CONDUTA

Retirada da vegetação e limpeza do local

FID 10/10

imagem 4 (detalhe)


DIMENSÕES

COMPONENTES

RUIM

COBERTURA

Laje

ESTRUTURA

Rampa

Rachaduras e quebra da camada de concreto, trinca na escada

VEDAÇÃO

Paredes externas

Elementos parasitários

INSTALAÇÕES

-

ESQUADRIAS

Todas

-

REVESTIMENTOS

Fachadas

Descolamento e enegrecimento das pastilhas, deslocamento do revestimento de pedra, danos na pintura das fachadas.

PISO

Piso da área externa

Vegetação, rachaduras

FUNDAÇÃO

-

-

-

REGULAR

BOM

-

-

-

-

-

-

PATOLOGIAS

Umidade e desmembramento do revestimento

-

-


GRÁFICO DO PERCENTUAL DE MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA POR DIMENSÃO

6,66 %

COBERTURA

Embora apresente danos mais consideráveis nas vedações, revestimentos e pisos, a residência apresenta um bom estado de conservação, que pode ser uma consequência da recorrência de manutenção na mesma.

13,2 %

ESTRUTURA

VEDAÇÃO

39,6%

INSTALAÇÕES

0%

ESQUADRIAS

0%

REVESTIMENTOS

19,98 %

PISO

19,98 %

FUNDAÇÃO

PARECE CRÍTICO DA ANÁLISE

0% BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Agentes de deterioração dos edifícios. Fonte: LICHTEISTEIN. 1986 TABELA DE PATOLOGIAS 3_TINOCO, Jorge Eduardo. Mapa de danos. Recomendações básicas. Recife: CECI/MDU. 2009


Fonte: Autores, 2021.


residência aderson gomes

projeto PROPOSTO

capítulo 04 | unidade 03


capítulo 04 | projeto proposto pranchas:

01/15

02/15

03/15

04/15

desenhos:

planta de situação

planta de coberta original

planta de coberta proposta

planta planta planta baixa origi- de interven- baixa pronal - térreo ção - térreo posta térreo

91 perspectivas externas perspectivas internas

74

05/15

06/15

07/15 planta baixa original pavimento superior


ÍNDICE

08/15

09/15

10/15

11/15

12/15

13/15

14/15

15/15

planta de intervenção pavimento superior

planta baixa proposta pavimento superior

corte aa original e proposto

corte bb original e proposto

corte cc proposto

fachada frontal original e proposta

fachada lat. esquerda original e proposta

fachada lat. direita e posterior propostas

75



77



79



81



83



85



87



89



perspectivas externas

91


92


93


perspectivas internas

94


95


96


97


98


99


100



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