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CARMen BeRenGueR

Od A A M i S MO ñ OS

Pierdo mis hebras a veces lisas y débiles otras filos al viento de penas azucarar el olvido anden seco y adusto envarado hojas de capas hacia las cumbres tortuoso se me viene sinuoso acaracolado ondular en los hombros desrizado amanece y ese moño de copia en otoño deshojándose el estilo lo mismo que las carnes en su lirismo decadentista caen las hojas y los risos del tubular peinado caen adornando el rostro en los cadejos revuela el desasosiego de una prematura vida mundana ay! mis moños de películas desde esa pubertad de la cola de caballo saltarina sin miedo a mostrar el rostro inocente del primer beso en la plaza Brasil a la salida del colegio hasta este moño sensual y luego los pájaros picoteando el nido de pelos en ese moño bien cuidado en una mala cabeza revuelta

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Ode AOS M eu S TOP e T e S

Perco meus cabelos às vezes lisos e fracos outras fios ao vento de castigos açucararem o esquecimento seco e queimado entorpecidas folhas em camadas até os cumes tortuosas vêm a mim sinuoso encaracolado ondulado sobre os ombros desemaranhado amanhece e esse topete de estrofe no outono desfolhando-se o estilo o mesmo que carnes em seu lirismo decadentista caem as folhas e as risadas do penteado tubular caem adornando o rosto nas madeixas revela o mal-estar de uma vida mundana prematura ai! meus topetes de filme daquela puberdade do rabo de cavalo saltitante sem medo de mostrar a cara inocente do primeiro beijo na praça Brasil fora da escola para este coque sensual e, em seguida, os pássaros bicando no ninho de cabelos neste topete bem alinhado em uma cabeça bagunçada

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