Índice: Introdução Historia
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Tempos de jejum (1940 – 1950)
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Era de Ouro (1950-1960)
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A “invasão corintiana“e o fim da angustia em 1997(1976 – 1980)10 A democracia corintiana
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Aposta na base e primeiro título brasileiro (1986-1993)
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Era Dualib, o período das parcerias (1993-2007)
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Escudo O mosqueteiro e São Jorge
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Patrocinadores
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Estádio
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CT Joaquim Grava
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Torcida
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Torcidas organizadas
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Rivalidades históricas
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Majestoso
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Outros clássicos
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Clássico dos Invictos
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Clássico do Povo
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Corinthians vs. Ponte Preta.
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Corinthians vs. Vasco da Gama
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Futebol profissional
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Títulos no futebol
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Particularidades
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O Corinthians na cultura popular
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Introdução O Sport Club Corinthians Paulista (conhecido apenas por Corinthians e cujo acrônimo é SCCP) é um clube multi-esportivo brasileiro, sediado na cidade de São Paulo, Brasil. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil, sendo chamado pela irensa brasileira da época de Corinthian's team. Foi o primeiro clube paulista a abrir espaço para jogadores pobres e o segundo clube do futebol brasileiro a aceitar atletas negros no time.
Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados pelo futebol profissional. O clube conquistou 26 títulos no Campeonato Paulista, 5 títulos do Campeonato Brasileiro, 3 Títulos da Copa do Brasil, 5 títulos no Torneio Rio-São Paulo e foi campeão do primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA, torneio que vem sendo realizado anualmente desde 2005.
É considerado desde 2010 pela empresa de consultoria BDO RCS, a marca mais valiosa do Brasil. Está avaliada em R$ 867 milhões.
No futebol, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu, seus principais rivais são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso e o Santos, com quem disputa o clássico mais antigo de São Paulo (o Clássico Alvinegro). Sua torcida é conhecida como "Fiel" e seus torcedores são estimados em mais de 25 milhões espalhados por todo Brasil, sendo o segundo time mais popular do país, o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo.
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História Fundação (1910-1913)
Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários de uma companhia ferroviária, a São Paulo Railway, do bairro paulistano do Bom Retiro decidiram criar um time de futebol. Eram os pintores de parede, Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira; o sapateiro Rafael Perrone; o cocheiro Anselmo Correa e o trabalhador braçal Carlos Silva, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócio-fundadores. A ideia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian, equipe inglesa de futebol, fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil à convite da equipe carioca Fluminense Football Club. Aqui, os ingleses foram chamados pela imprensa de "Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, o alfaiate Miguel Bataglia, que acabaria se tornando o primeiro presidente da agremiação, embora ele tenha ficado apenas duas semanas no cargo.
Em sua estreia nos campos de futebol, o Corinthians perdeu para o União da Lapa, por 1 a 0. Porém, no segundo jogo oficial, em 14 de setembro de 1910, contra a Estrela Polar, vieram o primeiro gol (marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi) e a primeira vitória (por 2 a 0). O Corinthians atuou no futebol de várzea paulista até 1912. Como os campeonatos oficiais de futebol eram praticados exclusivamente por equipes aristocráticas, como o Clube Atlético Paulistano, o Esporte Clube Pinheiros e o São Paulo Athletic Club, a atuação do Corinthians era até então restrita ao futebol de várzea. Liga Paulista de Foot-Ball (LPF) (1913-1940) Equipe do Corinthians em 1914, ano em que o clube conquistou seu primeiro título do Campeonato Paulista.
Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga, o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.
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Sua estréia no Campeonato Paulista foi contra a Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3 a 1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória corintiana viria no dia 7 de setembro, um 2 a 0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). No final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra). De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar.
A temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título paulista, pelo Campeonato Paulista de 1914, organizado pela (LPF). O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols tomados.[nota 2] Com 12 gols, Neco foi o artilheiro da competição. A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Sebastião, Fúlvio, Casimiro II, Police, Bianco, César, Américo, Peres, Amílcar, Aparício, Neco, entre outros. Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3 a 0. Time que conquistou o primeiro Tri Campeonato em 1930.
Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras). No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos, feito jamais alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato, Del Debbio Tuffy, Grané, Teleco, Brandão, e Servílio de Jesus despontaram como grandes ídolos do clube no período.
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Tempos de jejum (1940 - 1950) Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média Jango, Brandão e Dino, impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.
Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 1942, 1943, 1947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre 1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.
Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944, ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.
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Era de Ouro (1950-1960) Goleiro Gilmar, defendeu o clube durante 10 anos (1951-1961). Foi campeão mundial em 1958 e 1962 com a Seleção Brasileira.
Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho, Cabeção, Roberto Belangero e Idário, juntaram-se a jogadores como Baltazar, Cláudio e Gilmar, que formaram um dos melhores times da história corintiana.[46] Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953, primeiro título internacional do clube). tou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história. Um empate contra o Palmeiras garantiu a Conquista de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta. A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.
No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos. Um incômodo jejum e os anos Rivellino (1960-1976)
No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir". O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time como Almir Pernambuqinho em 1960 e Mané Garrincha em 1966. Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do parque", um dos melhores jogadores da história corintiana, embora nunca tenha vencido um grande título para time.
Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje. Ainda no final da década, o Corinthians venceria o
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Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista. Paulo Borges e Flavio fizeram os gols dessa vitória corintiana.
Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria. O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971) e Geraldão, além de promover jogadores da base como Wladimir.[63][64] Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.
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A "Invasão corintiana" e o fim da angústia em 1977 (19761980) Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como “A invasão corintiana ao Maracanã”. A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.
No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros. O jogador tornar-se-ia um dos ídolos da "Fiel" naquele período. Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.
Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time. Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro. Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.
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A Democracia Corintiana No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha. Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982.
Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração. O período ficou marcado como a "Democracia corintiana" As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande, Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição. No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio.
Em 1985, já sem Socrátes em seu plantel e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, contratados da Ponte Preta, quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande. O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.
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Aposta na base e primeiro título brasileiro (1986-1993) Nos anos seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores como o volante Wilson Mano, e o zagueiro Marcelo, além de apostar em jogadores formados nas categorias de base corintiana, como o goleiro Ronaldo, o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.
Em 1990, o Corinthians conquistaria um dos títulos mais importantes de sua história. Com uma equipe dirigida pelo técnico Nelsinho e liderada em campo por Neto - que se consagraria como grande ídolo corintiano - o clube faturou seu primeiro Campeonato Brasileiro, vencendo na decisão o São Paulo.
No final de 1991, Vicente Mateus deixava a presidência corintiana. Sua esposa, Marlene Matheus, assumiu o clube e ficaria no cargo até 1993.
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Era Dualib, o período das parcerias (1993-2007) Carlos Tévez, principal contratação da parceria com a MSI, ao lado do ex-presidente Lula.
Em 1993, em nova eleição o presidente eleito seria Alberto Dualib, e o clube conquistaria nos anos seguintes o Campeonato Paulista de 1995 e o seu primeiro título na Copa do Brasil e de forma invicta. O meia-atacante Marcelinho Carioca foi um dos grandes destaques dessas conquistas e despontaria a partir dali como grande ídolo do clube.
A Era Dualib foi marcada por parcerias com grupos privados: Banco Excel (1997), Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (de 1999 a 2001) e MSI (de 2005 a 2007), que levaram muitos recursos financeiros ao clube, conquistas e polêmicas. Entre grandes nomes que defenderam o clube, destacam-se Gamarra, Rincón, Vampeta, Edílson, Ricardinho, Kléber, Dida (era Hicks Muse), e Carlitos Tevez, Mascherano e Nilmar (era MSI).
Já em relação a títulos, o clube conquistou mais três Campeonatos Brasileiro (1998, 1999 e 2005), quatro Campeonatos Paulista (1997, 1999, 2001 e 2003), uma Copa do Brasil (2002), além do inédito Mundial de Clubes de 2000 - o primeiro organizado pela FIFA. Embora tenha conquistado muitos títulos de expressão no período, o Corinthians fracassou na busca da Taça Libertadores, um dos títulos mais almejados pelo clube. Sua melhor posição foi em 2000, quando chegou à fase semifinal, mas foi eliminado pelo rival Palmeiras em disputa de pênaltis. Fim das parcerias, o rebaixamento e a volta por cima (2007-atualmente) Mano Menezes, técnico que comandou a equipe de 2008 a 2010.
Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores - Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, o presidente Alberto Dualib também deixou o cargo, que ocupava havia mais de uma década. Ainda naquele ano seriam realizadas eleições para a escolha de um novo presidente, tendo sido eleito Andrés Sanchez, considerado um "exaliado" de Dualib por ter deixado o cargo que ocupava naquela administração e se tornado um opositor tanto do então presidente quanto de Joorabchian. Com a saída do MSI, iniciou-se um período de instabilidade tido como "a pior crise" da história do time, que culminou no rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Para a temporada 2008, o clube investiu em rentáveis projetos de marketing, reformulou a equipe de futebol e contratou o
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técnico Mano Menezes.. A equipe foi vice-campeã da Copa do Brasil e faturou o Campeonato Brasileiro da Série B, que lhe garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[100] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno. Ronaldo, principal jogador da equipe na temporada 2009 e 2010.
Em 2009, o clube fez um grande primeiro semestre. Embalado por boas atuações de Ronaldo e de jogadores da base que havia disputado a Série B em 2008 - como Elias, Douglas, André Santos e Cristian -, o Corinthians sagrou-se campeão paulista invicto e da Copa do Brasil. Na temporada seguinte, quando o clube comemoraria seu centário, o Corinthians reforçou-se com Roberto Carlos para a disputa da Taça Libertadores. No entanto, o clube foi eliminado nas oitavas-de-final para o Flamengo. Mano Menezes foi convidado para dirigir a seleção brasileira e deixou o comando do time. O clube, que terminou a temporada dirigido por Tite, disputou a liderança do Brasileiro com o Fluminense, mas acabou na terceira colocação. Ainda naquele ano, foi anunciado a construção do seu novo estádio, em Itaquera.
Em 2011, a equipe foi eliminada logo na primeira fase da Copa Libertadores da América, diante da equipe colombiana Deportes Tolima. Após um vice-campeonato no Campeonato Paulista, o Corinthians conquistou o seu quinto título nacional no Campeonato Brasileiro de 2011, no mesmo dia em que Sócrates, um dos maiores ídolos da história do clube, havia falecido. Cores e símbolos A evolução do uniforme corintiano, em 1910, camisa bege, shorts e meioas brancas. Em 1920, camisa branca, short preto e meias brancas, em 1950, o segundo uniforme na cor preta com finas listras brancas e calções pretos, que é o usado até os dias de hoje.
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Escudo Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o Corinthians disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas. Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amilcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentou o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.
Pouco tempo depois, a moldura fica maior e, a partir de 1919, o distintivo começava a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, uso de símbolos regionais foi liberado.Em 1939, o escudo ganhou uma corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura. Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 1998, 1999 e 2005, além de uma estrela maior e que fica acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000. Em 2011 a diretoria do Corinthians resolveu remover todas as estrelas do distintivo do clube. Abaixo, a evolução dos escudos, de 1910 a 1919.
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Corinthians Paulista 1910
Corinthians Paulista 1914
Corinthians Paulista 1914
Corinthians Paulista 1916
Corinthians Paulista 1916
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O mosqueteiro e São Jorge Imponente sede administrativa e social no Parque São Jorge
O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano. A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam Americano, Germânia e Internacional - como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844.[109] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.
Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3 a 1. Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Thomaz Mazzoni: "O Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro"". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e pelos historiadores, como Celso Unzelte.
Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.
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Patrocinadores Drogaria Farma Timão, localizada no Parque São Jorge
A partir da década de 1980, a publicidade estava liberada nas camisas de futebol, mas o Corinthians não conseguia encontrar patrocinadores. Era o período da Democracia Corintiana, e a camisa estampou nas costas a frase "Dia 15, vote!", embalado pelas eleições diretas para governador em 1982. Naquele mesmo ano, a empresa de material esportivo Topper exibia o seu logo no lado direito da camisa e, na final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, exibiu nas costas - como exigia a legislação da época - o patrocínio da Bombril. Em 1983, a Cofap foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Em 1984, para renovar o contrato do ídolo Sócrates, o clube contou com ajuda de uma empresa Corona, que assim conseguiu mantê-lo, mas, em troca, pintou um chuveiro na parte frontal da camisa.[103] A partir de 1985, passou a ser patrocinado pela Kalunga, em acordo que perdurou até 1994. Desde então, o clube mudou de patrocínio constantemente. Atualmente, o clube mantém um contrato com o "Grupo Hypermarcas", além de ter vendido outros espaços da camisa para outras empresas.
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ESTADIO O primeiro campo do Corinthians ficava no bairro do Bom Retiro, onde o clube foi fundado, em 1910. Mais precisamente na antiga Rua dos Imigrantes, atual Rua José Paulino. Não era, na verdade, um estádio, mas um terreno baldio que pertencia a um vendedor de lenha. Foi apelido de "Campo do Lenheiro". Era a época da várzea e os próprios jogadores tinham de limpar e aplanar o gramado. Em janeiro de 1918, o Corinthians inaugurou seu primeiro estádio, na Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras), às margens do Rio Tietê. O terreno foi arrendado da prefeitura por influência do intelectual Antônio de Alcântara Machado, um dos primeiros a se aproximar do clube dos operários. Ficava ao lado do Campo da Floresta, da AA das Palmeiras (o maior da cidade até então) e fora construído pelos próprios jogadores e torcedores, em sistema de mutirão. O Corinthians permaneceu mandando seus jogos ali até 1927. Lá fez 108 jogos, com 83 vitórias, 43 empates e 12 derrotas. Fez 391 gols e levou 111 gols.
Em 1926, o clube comprou o campo do Parque São Jorge, localizado dentro no Tatuapé. O Parque São Jorge pertencia ao Sírio, um rival nas disputas futebolísticas da época. Após a compra, o então presidente corintiano Ernesto Cassano resolveu reformar o estádio, com ajuda financeira dos sócios. Enquanto eram realizadas as reformas, o Corinthians seguia mandando suas partidas no campo da Ponte Grande. Assim que cessaram as reformas no Parque São Jorge, em 1928, o campo da Ponte Grande foi doado ao São Bento. O reformado Parque São Jorge, ainda sem ter iluminação, foi inaugurado em 22 de julho, em um amistoso contra o América carioca. O terreno original comprado junto ao Sírio incluía uma fazenda - daí o apelido de "Fazendinha", utilizado até hoje. Foi a partir deste local que o Corinthians começou a se desenvolver e pôde construir até sua sede social.
No Estádio Alfredo Schürig, nome oficial da "Fazendinha", o clube jogou somente em 468 oportunidades, com 346 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.312 gols marcados pelo Timão e 480 sofridos. A última partida disputada lá foi um amistoso contra Brasiliense, em 3 de agosto de 2002. Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.
Com o crescimento do número de torcedores, o Corinthians passou a atuar em estádios maiores, e em especial, o clube consolidou uma relação com o Estádio Paulo Machado de Carvalho, que pertence ao município de São Paulo e é mais conhecido como Estádio do Pacaembu. Cerca de 50 mil torcedores estiveram presentes na inauguração do estádio em 28 de abril de 1940. A preliminar foi disputada entre Palestra Itália e Coritiba. Em seguida, o jogo de fundo entre Corinthians, então atual tricampeão paulista, e Atlético Mineiro, vencida pelos corintianos por 4 a 2. 19
O Pacaembu foi inaugurado como o maior estádio da América Latina, com capacidade para 70 mil pessoas. Em 1942, pouco mais de 70 mil pessoas foram ao estádio para assistir à partida entre Corinthians e São Paulo, em especial pelo atacante Leônidas da Silva, ídolo são-paulino e considerado o melhor jogador brasileiro em sua época. O jogo acabou empatado em 3 a 3 e o público daquele jogo jamais foi batido no estádio. Atualmente, o Pacaembu tem capacidade para receber até 40 mil espectadores.
Após o Parque São Jorge se tornar pequeno para a torcida do Corinthians, sempre houve muitos projetos, mas nunca foram levados à frente.. Em 27 de agosto de 2010 foi anunciada a construção de um novo estádio pela construtora Odebrecht com capacidade prevista de 48.000 pessoas e um valor estimado de R$ 350 milhões. Ainda no mês de agosto de 2010, a CBF e o Governo de São Paulo anunciaram o estádio como a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014 e possível palco da abertura do mesmo. Porém, para que possa ser sede da abertura, a capacidade do estádio deve ser ampliada para cerca de 65.000 assentos, já que esta é a capacidade mínima para a abertura de uma Copa do Mundo, conforme exigência da FIFA. No dia 30 de Maio de 2011, começaram as obras do estádio, em Itaquera, atualmente o Estádio já possue algumas formas de suas arquibancadas.
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CT Joaquim Grava O CT Joaquim Grava é um espaço para realizar treinamentos da Equipe profissional, posteriormente este espaço irá abrigar também as categorias de base do Clube.
Inaugurado em setembro de 2010 na gestão do Presidente Andrés Sanches o Centro de Treinamento foi o principal foco do então Presidente para melhorar a estrutura do Clube. O espaço leva o nome do principal idealizador do projeto, o médico Joaquim Grava. É considerado pela imprensa esportiva como um dos Centro de Treinamentos mais modernos do Mundo.
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Torcida Torcida do Corinthians no Pacaembu.
A torcida do Corinthians é chamada carinhosamente de "Fiel". Um dos momentos mais marcantes protagonizados por seus torcedores ocorreu em 1976, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, quando dezenas de milhares de corintianos foram ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo no Estádio do Maracanã. O acontecimento ficou registrado na história como a "Invasão Corintiana". Este também foi o maior público registrado em uma partida envolvendo o alvinegro no maior estádio do Brasil.
O maior público do Estádio do Morumbi foi registrado em uma partida do Corinthians. Foi no dia 13 de outubro de 1977, onde pouco mais de 146 mil pessoas assistiram ao jogo entre Corinthians e Ponte Preta, a segunda partida das finais do Campeonato Paulista daquele ano. Pelo Campeonato Brasileiro, o maior público no estádio também é corintiano e a marca foi estabelecida em 6 de maio de 1984, no duelo entre Corinthians e Flamengo, válido pelas quartas-de-final da competição. No Pacaembu, o Corinthians reina soberano com nove dos dez maiores públicos da história do estádio. O recorde de público no Pacaembu foi o clássico entre Corinthians e São Paulo, em 1942, que teve mais de 70 mil espectadores. De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, como Ibope e Datafolha, além da Revista Placar, o Timão possui a segunda maior torcida do Brasil com cerca de 25 milhões de torcedores espalhados pelo país - somente atrás nacionalmente do carioca Flamengo. Quase 15 milhões de seus torcedores estão concentrados no Estado de São Paulo, onde o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados de São Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais. Outros 10 milhões de "fieis" estão espalhados pelo resto do Brasil. Os corintianos lideram na região Sudeste do Brasil. Em Minas Gerais, o "Timão" tem mais de um milhão de torcedores e é a quarta maior torcida nesse Estado - atrás somente de Cruzeiro, Atlético-MG e Flamengo. No Sul do país, os corintianos só ficam atrás das torcidas de Grêmio e Internacional. Só no Paraná, estado no qual o Corinthians é o time mais popular, são mais de 1,8 milhões de alvinegros. Fora das regiões Sul/Sudeste, o Corinthians consolida-se como segundo time mais popular do país. Na soma das regiões Centro-Oeste e Norte, os corintianos também ficam com o segundo posto de torcida mais popular. O mesmo acontece no Nordeste brasileiro. Os corintianos têm forte presença de torcedores em Estados como Pernambuco (segundo pesquisa Ibope/2010, são quase 700 mil torcedores, que só perdem para os três times locais: Sport Recife, Santa Cruz e Náutico; já o DataFolha coloca como a segunda maior torcida do Estado), Ceará, com mais de 500 mil torcedores e atrás de Fortaleza, Ceará e Flamengo. e Bahia, com mais de um milhão de torcedores, que só perdem para Bahia, Vitória e Flamengo. 22
Torcidas organizadas O Corinthians tem como principais Torcidas Organizadas a Gaviões da Fiel, a Camisa 12, a Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel. Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios. Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade histórica, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões. Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel. Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Ss letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas, devido ao maior número de integrantes e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.
Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de Alberto Dualib, na década de 2000, que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.
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Rivalidades históricas Partida entre Palestra Itália e Corinthians realizada no Estádio Palestra Itália nos Anos 20
Corinthians e Palmeiras (antigo Palestra Itália) mantêm uma das mais antigas rivalidades do futebol brasileiro. O clássico entre os clubes é conhecido como "Derby Paulista". O termo foi criado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, por ser um jogo difícil de apontar o vencedor, como eram as corridas de cavalo disputadas em Epsom (no Reino Unido), chamada de "Derby". O primeiro confronto entre Palestra Itália (o nome Sociedade Esportiva Palmeiras só foi adotado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial) e Corinthians, aconteceu 6 de maio de 1917, houve vitória palestrina por 3 a 0. Já a primeira vitória do Corinthians aconteceu na sexta partida entre os dois times, disputada em 3 de maio de 1919. Os corintianos venceram por 3 a 0 no estádio da Floresta, com gols de Américo, Garcia e Roverso. Há de se destacar a maior goleada no derby aconteceu em 12 de novembro de 1933, onde o Palestra Itália venceu por 8 a 0 o Corinthians em partida válida simultaneamente pelo Campeonato Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano. A maior derrota sofrida pelo Corinthians em toda a sua história. O Palmeiras é o adversário que mais enfrentou o Corinthians, assim como o Corinthians é o time que mais enfrentou o Palmeiras. Entre estes confrontos, algumas decisões de estaduais como o Campeonato Paulista, regionais como o Torneio Rio-São Paulo e nacionais como o Campeonato Brasileiro, além de duelos decisivos na Taça Libertadores da América. Segundo a rede norte-americana CNN, é o nono clássico de maior rivalidade no mundo,[146] enquanto a revista Trivela classificou-o como segundo maior do Brasil.
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Majestoso Outra grande rivalidade no futebol paulista é o clássico entre Corinthians e São Paulo Futebol Clube. O duelo é conhecido como "Majestoso", alcunha também dada pelo jornalista Thomaz Mazzoni. O primeiro jogo entre as duas equipes (na época, os são-paulinos eram o São Paulo da Floresta) ocorreu no Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), em 25 de maio de 1930, e acabou vencido pelos corintianos pelo placar de 2 a 1. Como São Paulo Futebol Clube, a primeira partida ocorreu em 1936, também na Fazendinha e com nova vitória corintiana, desta vez por 3 a 1 (três gols de Teleco). Contra o São Paulo, o Corinthians decidiu vários estaduais, além da final do Campeonato Brasileiro de 1990 e o Torneio Rio-São Paulo de 2002.
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Outros clássicos Clássico Alvinegro O clássico mais antigo do futebol paulista é o jogo entre Corinthians e Santos, chamado de "Clássico Alvinegro" em referência às cores dos dois clubes. O primeiro duelo entre as equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no Parque São Jorge (que à época não pertencia aos corintianos, e acabou em 6 a 3 para o time do litoral. A primeira vitória corintiana veio no quarto confronto, em 26 de agosto de 1917, por 3 a 0, no Estádio da Vila Belmiro. Em decisões de campeonato, os dois alvinegros mediram forças algumas vezes pelo Campeonato Paulista e uma vez pelo Campeonato Brasileiro, de 2002.
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Clássico dos Invictos Outro grande clássico da cidade de São Paulo é o Clássico dos Invictos, disputado entre Corinthians e Portuguesa. Desde 2002 o confronto não ocorre em campeonatos brasileiros, pois nesse ano a Portuguesa foi rebaixada para a Série B. Em 2008 a Portuguesa disputou a Série A, mas o Corinthians havia sido rebaixado e as equipes não se confrontaram. O primeiro jogo válido por campeonatos nacionais ocorreu em 12 de abril de 1967, válido pelo torneio Roberto Gomes Pedrosa daquele ano. O time alvinegro venceu por 2 a 1. Voltarão a se enfrentar pelo Brasileirão em 2012, pois a Portuguesa conseguiu o acesso.
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Clássico do Povo Clássico do Povo é o nome pelo qual é conhecido o confronto interestadual entre as equipes do Flamengo e do Corinthians. Um confronto extremamente equilibrado, seja nas estatísticas, nas goleadas, nos períodos de invencibilidade de um time para o outro ou no número de torcedores de cada time. Recebe esse nome porque essas são as duas equipes que possuem as maiores torcidas do futebol brasileiro. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha realizada em abril de 2010, o Flamengo é o time de preferência de 17% da população brasileira, e o Corinthians é o time preferido de 14% da população. Esse confronto já protagonizou decisões de vagas em competições nacionais (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil) e decidiu o título da extinta Supercopa do Brasil (competição que reunia o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil do ano anterior). A primeira partida entre as equipes aconteceu em 1 de dezembro de 1918, em um amistoso, com vitória corinthiana por 2 a 1.
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Corinthians vs. Ponte Preta. A Ponte Preta é o rival mais antigo do Corinthians em atividade. Corinthians e Ponte Preta fazem um confronto de grande tradição e que protagonizou grandes finais de campeonatos paulistas, mas que gera grande polêmica sobre se seria clássico ou não. O primeiro confronto ocorreu em 17 de setembro de 1911, com vitória corintiana por 1 a 0. Houve grande rivalidade na década de 1970, em virtude das duas finais paulistas protagonizadas pelas equipes.
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Corinthians vs. Vasco da Gama O Vasco da Gama é um dos rivais interestaduais do Corinthians. Este Clássico já definiu partidas importantes em Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Mundial da FIFA. O grande confronto destas duas Equipes foi a Final do Mundial da FIFA de 2000 na qual, depois de uma tensa partida e empate em 0 x 0 no tempo normal e prorrogação, a decisão foi para os pênaltis. Com o placar de 4x3 nas penalidades a favor, o Corinthians sagrou-se o Primeiro Campeão Mundial de Clubes da FIFA, entidade máxima do futebol mundial.
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Futebol profissional Marcelinho Carioca, ídolo do passado, foi o embaixador do centenário corintiano.
Em sua história, o Corinthians sempre teve grandes jogadores no futebol, entre eles estão os brasileiros: Idário (revelado nas categorias de base do Corinthians), Biro-Biro (foi um dos maiores jogadores da década de 80), Neto (o xodó da fiel, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro do clube), Casagrande (revelado nas categorias de base do clube), Sócrates (um dos idealizadores da democracia corintiana), Vampeta (conquistou títulos como Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e 2003, Mundial de Clubes 2000, Torneio Rio-São Paulo 2002 e Copa do Brasil 2002), Marcelinho Carioca (conquistou inúmeros títulos pelo Corinthians, um dos maiores jogadores da história do clube), Ronaldo (Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009) entre outros. Dentre os jogadores internacionais que mais se destacaram na história do Corinthians estão: Gamarra Campeonato Brasileiro 1998 e Campeonato Paulista 1999), Rincón (Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e Campeão Mundial 2000) e Carlitos Tevez (Campeonato Brasileiro 2005). Alguns treinadores se destacaram no Corinthians, como Carlos Alberto Parreira (deixou o comando do time para assumir a Seleção Brasileira em 2002, conquistou o último Torneio Rio-São Paulo e também a Copa do Brasil) e Mano Menezes (conquistou o Campeonato Brasileiro série B 2008, Campeonato Paulista 2009 e a Copa do Brasil 2009, deixou o comando do time em 2010 para comandar a seleção brasileira).
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Títulos no futebol Mundiais Troféu mundial Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 1
Nacionais Campeonato Brasileiro: 5 (1990, 1998, 1999, 2005 e 2011)
Copa do Brasil: 3 (1995Cscr-featured.png, 2002 e 2009)
Supercopa do Brasil: 1
Campeonato Brasileiro - Série B: 1 (2008)
Regionais Rio de Janeiro x São Paulo Torneio Rio-São Paulo: 5 (1950, 1953, 1954, 1966 e 2002)
Estaduais São Paulo Campeonato Paulista: 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929Cscr-featured.png, 1930, 1937, 1938Cscr-featured.png, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003 e 2009
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Particularidades O Corinthians é o maior Campeão Paulista, conquistou 26 Títulos.
O Corinthians é o único Tri Tri-Campeão Paulista, conseguiu o tal feito conquistando os estaduais de 1922-1923-1924, 1928-1929-1930 e 1937-1938-1939.
Corinthians juntamente com Palmeiras e Santos são os maiores Campeões do Torneio RioSão Paulo, com cinco títulos cada um.
O Corinthians é a única equipe do Brasil que já decidiu o Título do Campeonato Brasileiro com seus principais rivais. Em 1990 o Timão disputou a final do torneio contra o São Paulo. Nesta edição o Alvinegro conquistou seu primeiro título nacional. Na edição de 1994 o Corinthians chega a mais uma decisão nacional contra seu arquirrival Palmeiras, nesta decisão o Palmeiras conquista seu oitavo título do torneio. Já em 2002 o Santos leva a melhor sobre o Timão e conquista seu sétimo título.
O Timão é considerado pela FIFA o primeiro Campeão Mundial, já que em 2000 a entidade reuniu os atuais Campeões Continentais e o representante do País-sede, neste caso como o torneio foi realizado no Brasil o Corinthians conquistou a vaga por ter sido Campeão Nacional em 1998 e 1999.
Em âmbito Nacional o Corinthians é uma das poucas Equipes que já decidiram Títulos Nacionais contra os principais Clubes do País. Contra os gaúchos foram 4 decisões diretas. Pelo Brasileiro de 1976 o Corinthians chega a final contra o Internacioanal, na ocasião o Clube de Porto Alegre leva a melhor. Pela Copa do Brasil de 1995 o Timão chega a primeira final do Torneio e leva a melhor sobre o Grêmio. Já na Copa do Brasil de 2001 o Alvinegro chega a mais uma decisão contra o mesmo adversário e nesta edição o Tricolor gaúcho conquista seu quarto Título. No Brasileiro de 2005 Corinthians e Internacional disputam até o fim o Título Nacional, depois que a CBF remarcou as 11 partidas do árbitro Edilson Pereira que estava envolvido em manipulação de resultados o Corinthians conquista o quarto Título. Na Copa do Brasil de 2009 o Timão conquista pela terceira vez o Torneio depois de vencer o Colorado no Pacaembu e empatar no Beira-Rio.
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Em 1998 e 1999 o Corinthians disputou o Campeonato Brasileiro contra as duas principais Equipes de Minas Gerais. Pelo Brasileiro de 1998 contra o Cruzeiro a Equipe paulista conquista seu segundo título. Já na edição de 1999 contra o Atlético-MG o Corinthians se torna Bicampeão e fatura sua terceira conquista na história. Já contra os cariocas pela Supercopa do Brasil de 1991 o Timão disputa a Taça com o Flamengo e o Clube paulista fatura o título. Contra o Vasco não disputou nenhum Nacional, porém, disputou a final do Mundial da FIFA de 2000. Ainda não decidiu Torneios contra o Botafogo e Fluminense. Com foi citado acima, o Time paulista já decidiu Campeonatos Brasileiros contra seus três principais rivais do Estado de São Paulo.
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O Corinthians na cultura popular Loja Oficial Poderoso Timão no Parque São Jorge. Longa metragem "Fiel" nas prateleiras da loja "Poderoso Timão".
A importância do Corinthians faz-se presente também em registros culturais no cinema, na música e na literatura.
No cinema, Amácio Mazzaropi homenageou o fiel torcedor com o filme "O Corintiano", de 1966. No século XXI, houve lançamento de documentários importantes sobre o clube. Em 2009 foram lançados "Fiel", documentário que retrata a queda e a ascensão do clube, da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro, sob a ótica de seus torcedores, e "23 anos em 7 segundos – O fim do jejum corinthiano", documentário que reconstrói o fim dos 23 anos de jejum de títulos importantes do alvinegro.[178][179] Em 2010, ano do centenário do clube, foi lançado "Todo Poderoso: o Filme — 100 Anos de Timão", um documentário com farto material sobre a história do Corinthians.
Há dezenas de canções que homenageiam o Corinthians como: "Corintiá" de Gilberto Gil, "Amor Branco e Preto" de Rita Lee e Arnaldo Baptista, "Bandeira do Timão" de Elzo Augusto, conhecida pela voz de Germano Mathias, "Gol de Baltazar" pela voz de Elza Laranjeira, "Corinthians do Meu Coração" de Toquinho, "Moda do Corintiano" de Rolando Boldrin, "Corintía, Meu Amor é o Timão" de Adoniran Barbosa e Juvenal Fernandes, "Joga Corinthians" de Jorge Ben, conhecida pela voz de Wilson Simonal, "Quebra de Tabu" Tião Carreiro e Pardinho, "Melô do Corinthians" de Ndee Naldinho, "Corinthians, Campeão do Centenário" na voz de Jamelão, "Samba do Corinthians" e "Transplante Corintiano" ambas de Sílvio Santos, "Meus 20 anos Ai, Corinthians!" de Paulinho Nogueira, de "O Corinthians dando olé" de Caju & Castanha, "Corintiano" de Oswaldinho do Acordeon, "Corinthians e Palmeiras" nas vozes de Lourenço e Lourival, "O Grito da Fiel" na voz de Márcio José, "Nação Corinthiana", de Carlinhos Vergueiro, "Festa Corintiana" de Simone Guimarães e Sócrates, "Garra Corintiana" de Branca di Neve, "IV Centenário" de Alfredo Borba, conhecida na voz de Orlando Ribeiro, "Sou Corinthians" de Rappin Hood e Negra Li.
Há ainda uma série de livros sobre o clube, entre os quais, "Corinthians: É Preto no Branco" de Washington Olivetto e Nirlando Beirão, "Corinthians: Paixão e Glória" (de Juca Kfouri, 35
"Corinthians - 100 Anos de Paix達o" de Marco Piovan e Newton Cesar, "Corinthians : o Time da Fiel" de Orlando Duarte e Jo達o Bosco Tureta, "Tim達o 100 Anos" e "Os Dez Mais do Corinthians" ambos de Celso Unzelte.
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