Manual de produção gráfica

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Manual de produção gráfica para publicidade Offset


H I S T Ó R I C O

Alois Senefelder Inventor da Litografia

A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica. Os princípios da litografia foram descobertos na cidade de Munique, Alemanha, na década de 1790, por um jovem ator e escritor de peças teatrais, Alois Senefelder (1771-1834). A litografia comercial contaria com muitos avanços técnicos, chegando até o off-set, em 1904, com a Invenção por Ira W. Rubel, tipógrafo e litógrafo americano de Nova York, que descobre acidentalmente o princípio do sistema de impressão offset.

Em outubro de 1910 a HARRIS já propunha cinco tipos de máquinas offset. A velocidade máxima garantida pelo fabricante era de 5.000 folhas por hora. Nesse mesmo ano, os seis formatos fabricados por outra empresa (WALTER SCOTT) iam de 70 x 75 cm a 95 x 145 cm. Para a época, 1910, parecia um sonho quando víamos a proposta de uma máquina offset imprimindo 5.000 folhas por hora. Isso mostra que a publicidade já aceitava muitas coisas nessa época. Essas máquinas foram por muito tempo de difícil manejo, devido à falta de recursos, e principalmente pela instabilidade do seu funcionamento. Atualmente ainda existem máquinas fabricadas em 1920 que imprimem excelentes serviços. Isso prova que desde o início a parte mecânica da máquina era mais importante que os métodos de obtenção das chapas. Sendo que a partir da década de 1920, os métodos fotográficos permitiam uma maior regularidade no trabalho.

A técnica de transferir a imagem da matriz para um cilindro de borracha intermediário antes de transferi-la para o papel é chamada de técnica offset. 2

Máquina antiga de offset


A impressão offset é um processo que consiste da interação entre água e gordura (a tinta offset é de consistência gordurosa). O processo de impressão offset é indireto, ou seja, a imagem é transferida da matriz para um rolo de impressão (blanqueta) e somente depois é passada ao papel. Por isso a matriz (chapa offset) é legível mesmo antes da impressão, diferentemente dos processos diretos onde a matriz é espelhada (texto escritos invertidos).

“E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro vai apenas uma?”. Simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impressa separadamente. Utilizando-se das retículas, todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). A offset é ideal para grandes quantidades de impressos, pois o papel corre pela máquina e não precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas o humano também tem utilidade nessa hora. A máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor.

Máquina moderna de offset

Cilindros de impressão offset

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IMPRESSÃO: Esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.

P R O D U Ç Ã O A impressão offset passa por processos básicos, que são padrão na indústria gráfica. Pequenas variações podem ocorrer dependendo da indústria, tipo de equipamento, etc. Os passos da impressão offset são: criação, pré-impressão, impressão e acabamento. CRIAÇÃO: Reunião com o cliente para definição de peças gráficas que serão criadas. PRÉ-IMPRESSÃO A pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.

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ACABAMENTO: É a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto e compreender sua importância em cada etapa. Na página seguinte, podemos observar o fluxograma do processo de impressão offset, com imagens que ilustram cada etapa.


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CRIAÇÃO

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A P L I C A Ç Õ E S A impressão offset permite aplicações em uma gama de produtos inimagináveis, graças a sua enorme versatilidade. Seu uso pode ser visto em diversos setores da economia, seja em produtos, nas embalagens do nosso dia a dia ou até mesmo em produtos promocionais, entregues sazonalmente.

No caso da impressão de cartões de visita, muitas indústrias gráficas oferecem o serviço a custos baixíssimos, justamente pela fácil implantação do sistema offset. Uma chapa consegue imprimir dezenas (senão centenas) de cartões, isso faz com que o custo dos mesmos seja bastante baixo. Assim sendo, pode-se dizer que a impressão offset oferece qualidade a baixos preços.

Neste caso visto acima, a impressão offset foi utilizada para customização das embalagens, impressas retas e posteriormente dobradas. Seu uso possibilita impressões mais detalhadas e com uma taxa inferior de erros numa maior escala.

Cartões de visita feitos através de impressão offset

Exemplos de impressão offset, itens personalizados

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F O R N E C E D O R E S PLURAL Indústria Gráfica

Endereço: Av. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 700 - 06543-001 Tamboré – Santana de Parnaíba – SP Contato: (11) 4152-9425

Ampil Artes Gráficas

Endereço: Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 580 Loja 167 C Barra World Shopping & Park, Setor Itália Rio de Janeiro, RJ 22790-100 Contato: Tel: + 55 (21) 2420-5313 / 24205314 / 4042-6670 E-mail: ampil@ampil.com.br

Pancrom Indústria Gráfica

Endereço: Av. Eng. Billings, nº 2227/2299 - Jaguaré - São Paulo/SP Telefone: (11) 3340-6800 / 6900 E-mail: pancrom@pancrom.com.br

ParaTodos Gráfica e Editora

Endereço: Av. Carlos Reinaldo Mendes, 1340 Sorocaba SP Tel: 15 3238-2000 Email: orcamento@graficaparatodos.com

Holográfica Editora Ltda.

Endereço: Rua Bela, 206 | São Cristóvão | Rio de Janeiro | RJ CEP: 20930-380 Telefone: (+55 21)3891.4000 7


B I O G R A F I A http://chocoladesign.com/o-quee-uma-impressao-offset Wikipedia

Aluno: Yago Pascoal Deluque Varela Professor: Fernando Borges Turma: CSPP3A Disciplina: Diagramação e Produção Gráfica

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IMPRESSÃO DIGITAL 9


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As rápidas mudanças culturais na Europa do século XV estimularam uma crescente procura de documentos escritos mais baratos. Gutemberg pressentiu então a necessidade de uma tecnologia que pudesse dar resposta a este problema, para tal, inventou a prensa de tipos móveis, que ficou conhecida como Tipografia. Atualmente, em função dos avanços tecnológicos a arte da tipografia está quase extinta. Mais tarde em 1796, foi inventado um outro processo para reprodução de textos em papel chamado de Litografia. Com o passar dos anos foram inventados meios automáticos que facilitavam as etapas desse tipo de impressão. Em 1884, Otto Mergenthaler inventou a Linotipia. Nessa impressão cada peça de metal, em vez de formar uma única letra, continha todas as letras de uma linha. Outro passo rumo a modernização foi a estereotipia, pois possibilitava a confecção de páginas completas para impressão. Tais invenções permitiram aumentar a velocidade das impressões em série, considerada alta produtividade para a época. Desde então foram inventados novos acessórios e chegamos a técnica de impressão Off-set, que evoluiu diretamente da litografia. Com o passar dos anos, as evoluções das máquinas possibilitaram o surgimento da impressão digital. Nesse tipo de impressão todo o trabalho de pré-impressão é digital. O advento das câmaras fotográficas digitais de qualidade profissional; dos equipamentos computer-to-plate e das impressoras para prova digital permitiram que se fechasse o ciclo completo. A primeira máquina de Impressão Digital foi a máquina de Impressão a Laser em 1969. A próxima máquina a ser inventada foi a de impressão a jato, logo depois a de sublimação e por fim a de impressão 3D. Os desenvolvimentos mais recentes na tecnologia de produção gráfica dizem respeito à impressão digital e à integração das etapas da produção – desde a pré-impressão até o acabamento.

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Com a impressão digital, não é necessário se produzir uma chapa de impressão, muito menos fotolitos. A impressora é alimentada com os dados de impressão diretamente do computador. O fluxo de trabalho desde a criação até a impressão é reduzido e acelerado. O acerto da máquina impressora é insignificante quando comparado com os complexos ajustes necessários para a operação de um equipamento offset (mesmo com o atual nível de automação dessas máquinas). Com isso, os custos de preparação do trabalho diminuem sensivelmente. A consequência imediata desse novo paradigma é que o custo de produção de impressos de alta qualidade, mas com pequena tiragem, cai drasticamente. No entanto, para tiragens médias e grandes, o processo offset continua como melhor solução de custo, já que os insumos utilizados são mais baratos que aqueles da impressão digital. A grande vantagem da impressão digital é tornar possível a impressão de dados variáveis. A personalização dos impressos surge, assim, como preciosa ferramenta de marketing. As várias etapas da produção gráfica são interligadas por sistemas de gerenciamento informatizados que melhoram muito a eficiência da gráfica como um todo. Hoje no Brasil, existem excelentes gráficas que podem ser comparadas com gráficas mundiais.

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ETAPA 1

Pré-Impressão: a pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.

ETAPA 2

Impressão: esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.

ETAPA 3

Acabamento: é a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa.

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Briefing e Criação

Arte final e PDF

SetUp e Impressão

Prova de Cor

Acabamentos e Enobrecimentos

Entrega 13


Display feito pela L`oreal para publicar seu produto

Cartaz do Filme Batman vs Superman: A Origem da Justiça

Exemplo de cartĂŁo de visita do site cartaodevisitagratis.com

Exemplo de objeto impresso de uma impressora 3D

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Gráfica: M3 Digial Print Rua São Clemente, 195a Botafogo - Rio de Janeiro (21) 3435-3333 (21) 97903-0768 comercial@m3print.com.br Gráfica: Copy house rua sete de setembro,34 Rio de janeiro- Centro (21) 2508-6000 contato@copyhouse.com.br Gráfica: Copy house rua sete de setembro,34 Rio de janeiro- Centro (21) 2508-6000 contato@copyhouse.com.br Gráfica: MC Personal Matriz Rua Sete de Setembro, 34 Centro/RJ +55 (21) 2508-6000 Email: contato@copyhouse.com.br Gráfica: DVZ Anil - Jacarepaguá Av. Tenente Coronel Muniz de Aragão, 887 Cep: 22765-006 Rio de Janeiro - RJ Certifição Ambiental Certificação da FSC Forest Stewardship Council

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Aluna: Carolina Vergaça Castro Turma: CSPP3A Professor: Fernando Borges Disciplina: Diagramação e Produção Gráfica

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Serigrafia 17


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A palavra Serigrafia vem de sericum que em latim significa seda, e graphia, que em grego significa gravar, desenhar, escrever. Ao que parece, a serigrafia descende da técnica de impressão por molde vazado, um método que provavelmente surgiu da observação das perfurações que os insetos fazem sobre as folhas de vegetais. Alguns estudos sobre os antigos povos das ilhas Fidji mostram que seus habitantes perfuravam folhas de bananeira e pelas aberturas aplicavam tintas vegetais decorando seus utensílios. Os egípcios já utilizavam a técnica de molde vazado na decoração de interiores centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados e as máscaras que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. A serigrafia comercial como conhecemos hoje, ou Silk-Screen, é utilizada na impressão de camisetas, adesivos, brindes e papéis, e possibilita uma rápida produção e de custo relativamente baixo. Atualmente a serigrafia é feita com uma trama de nylon ou poliéster presa a uma moldura de madeira ou alumínio e nesta trama fica gravada a imagem que será impressa.

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Embora existam máquinas serigráficas automatizadas, o processo manual ainda é muito utilizado, principalmente por empresas de pequeno é médio porte. Impressão manual

Por este motivo, os profissionais gráficos, assim como artistas plásticos que utilizam esta técnica para impressão de projetos, a consideram como uma técnica que não permite reprodução, e sim a impressão de cópias sempre originais. Foram os europeus que utilizaram o processo de serigrafia pela primeira vez para impressão em papel de parede, feito de linho, seda e outros tecidos finos. Com a expansão do mercado, a técnica tornou-se mais refinada e hoje é considerada uma tecnologia industrial valiosa.

Serigrafia no Japão

Serigrafia 1915

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P R O D U Ç Ã O

2 - Confecção do quadro para matriz

1- Arte Final

6 - Impressão

3 - Aplicação 7 - Peça pronta

5 - Lavagem da tela

4 - Gravação do folito na matriz 20


PRÉ IMPRESSÃO -A imagem a ser impressa é deselvolvida em software e transformada em fotolito. -A matriz, feita em uma tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é estirada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço e fixada a ele. -A arte final é gravada na tela através do processo de foto sensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotossensível é colocada sobre o fotolito e ambos são dispostos sobre uma mesa de luz.

IMPRESSÃO -A matriz é depositada e fixada ao suporte de impressão -As tintas que serão usadas são preparadas -Com um rodo (puxador), a tinta líquida é forçada a passar pelos vãos livres entre os fios da trama da tela, transferindo-se para a superfície do material a ser impresso. -As tintas empregadas na impressão serigráfica requerem um grande tempo de secagem e, por isso não podem ser empilhadas. Para armazenar, utiliza-se secador ou estufa de secagem.

PÓS IMPRESSÃO -Caso a impressão tenha sido feita em papel, este passa pelo processo de corte e vinco.

Máquina de corte

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A P L I C A Ç Õ E S PA R A P U B L I C I DA D E A serigrafia tem como função a impressão de diversos materiais desenvolvidos por publicitários como: estamparia de camisas, cartazes e faixas para publicidade, cartões, posteres, embalagens, panfletos, capas de livros, placas.... Veja abaixo alguns exemplos, que estão inseridos no nosso cotidiano.

Placa

Cartaz

Embalagem Embalagem 22


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COP Gráfica e Editora Ltda.

Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 Engenho Novo, RJ (021) 2501-2001

ZEN Serigrafia

Av. D. Helder Câmara, 2260 Maria da Graça, RJ (021) 3256-7626

Angel Produção Gráfica

Rua Corrêa Dutra, 166/706 – Catete, RJ (021) 3086-9244

W3SeriGráfica

Rua Canindé, 86 – Jacaré, RJ (021) 3125-3333

Efeito Criativo Serigrafia & Relevo Rua São Jorge, 103 – Bonsucesso, RJ (021) 3241-7621

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Aluno: Lucas Nacif Pinto da Silva Professor: Fernando Borges

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Rotogravura 25


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O primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão apresentando o grafismo gravado, foi patenteada em 1784 por Thomas Bell. Porém,o primeiro projeto de um equipamento rotativo de impressão a utilizar deste tipo de processo data de 1860, deve-se a Karl Klic, (abaixo) que é considerado pai da Rotogravura. Essa técnica era segredo até que um dos funcionários de Klic emigrou para os Estados Unidos e a popularizou. Na Rotogravura, a impressão aplica quantidade de tintas em diferentes partes do impresso. Isso é possível graças à gravação de células em um cilindro revestido com cobre e cromo. A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das células: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escuros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros.

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Depois de ser gravada no cilindro revestido com cobre, a imagem é recoberta com cromo para dar maior durabilidade. A Reich-Wood Company da Inglaterra, construiu a primeira Rotogravura nos Estados Unidos, tempos depois o primeiro jornal americano The New York Times começou a ser impresso por essa técnica em 1913. Em 1995 a empresa MDC Max Daetwyler lançou a máquina LaserStar, a primeira gravadora de cobre a laser. No Brasil a primeira Rotogravura foi importada em 1928, e a impressão do jornal O Cruzeiro do Sul.

Máquina de Rotogravura

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P R O D U Ç Ã O 1 - PRÉ IMPRESSÃO O sistema de pré-impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de Rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para cada cor de impressão corresponde um cilindro de Rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré-impressão é a gravação de cilindros.

2 - IMPRESSÃO Este tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas ou por bobinas. A alimentação por folhas é utilizada para pequenas tiragens e reproduz trabalhos de arte. A alimentação por bobinas é projetada para rodar a altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina (normalmente com 8 cores) é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida (por evaporação). 28


Uma racle (lâmina raspadora) remove o excesso de tinta, permitindo assim, que apenas a área de grafismo (arte a ser impressa) permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica (baixo gravada) no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel (plástico, papelão…), que em pressão com o cilindro pressor (chamado contra pressão em outros processos) vai imprimir.

3 - ACABAMENTO Pode ser realizado na própria gráfica ou em terceiros. É onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento.

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A P L I C A Ç Õ E S PA R A P U B L I C I DA D E A rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis: papel, alumínio, filmes plásticos, materiais em polipropileno, poliestireno, etc. Há diversas aplicações deste processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão. Imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais (alumínio, papelão, plástico, etc.), peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê, brilhoso ou fosco) e afins.

embalagens

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Shopping Bag Mac. Rep. e Com. LTDA

Rua do Livramento, 119 – Centro – Rio de Janeiro. Tel: (21) 2227-1010/ 8272-5140

Amcor Flexibles Brasil-Cambé

Rua rio Jequitinhonha 348 Santo Amaro Cambe PR 86185-260 Tel: +55 (0)43 2101 5000 Fax: +55 43 2001 5008

Flexopack Embalagens LTDA

Avenida Brasil, 13741 – Parada de Lucas – Rio de Janeiro. Tel: (21)2485-2111 / 3341-7617

Imprima por Menos

Rua Luiz Barbalho, 425 - Vila Popular Olinda - PE, 53230-180, Brasil Fone: 81 3011 3399

Baumgarten Brasil

Rua Henrique Weise, 299 - Salto Weissbach - Blumenau - SC - Brasil Telefone: +55 (47) 3321-6666

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Escola Superior de Propaganda e Marketing Curso: Publicidade e Propaganda Aluna: Brida Cardoso Disciplina: Diagramação e Produção Gráfica Turma: PP3A

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FLEXOGRAFIA

Flexografia 33


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A origem do processo flexográfico de impressão tem sido exaustivamente discutida, com pouco efeito, de fato. Sabe-se apenas que a flexografia é um amadurecimento do processo de impressão anilina, manual e rudimentar. Um tipógrafo chamado Sperling aprimorou, em meados de 1800, o processo de impressão anilina, com a utilização de clichês de borracha vulcanizada empregados numa máquina impressora bastante primária, para a impressão de papéis para embalagens. O fabricante Ostdeutschen Gummiwerken teve sua fábrica tomada pelas chamas, em 1935, e dessa máquina não restou sequer uma ilustração. A esta altura, surgem as primeiras controvérsias. Os ingleses têm documentos comprobatórios de que a origem do processo flexográfico data do final do século XIX, pela Sociedade Comercial Bibby, Barons Sons Ltd. Os registros históricos, no entanto, apontam para uma versão primitiva da impressão flexográfica, no ano de 1860, nos Estados Unidos. O desenvolvimento propriamente dito da flexografia tal como a conhecemos hoje data do início do século XX, por parte dos fabricantes de máquinas Holweg, Windmoller & Holscher, Fischer & Krecke dentre outros. No início dos anos 20, uma empresa americana combinou a primeira máquina impressora flexográfica com uma máquina de produção de sacos de papel de fundo quadrado, obtendo assim o primeiro módulo conjugado em linha da história das embalagens. As tintas desenvolveram-se por fim, em meados dos anos 50, assumindo o pigmento como elemento corante e agregando valor às exigências técnicas dos produtos impressos. No fim do mesmo decênio, a flexografia conheceu aquele que revolucionaria de uma vez toda a sua história: o fotopolímero.

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- Largamente empregada para impressão de sacos, papéis de embrulho comuns, metalizados e celofane, caixas de papelão, e outros recipientes para embalagem, rótulos, etiquetas ou mesmo folhetos, álbuns e revistas infantis. - Usada em embalagens por ser barata em grandes tiragens, qualidade de impressão razoável para vários tipos de projetos, boa aplicação em suportes tridimensionais e irregulares. - Baixo custo, alta durabilidade adaptabilidade em qualquer máquina. Geralmente as impressoras realizam todas as etapas de acabamento (laminação ou plastificação, recorde, dobra e colagem). Apropriado para impressos a traço.

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- Fraco rendimento em meios tons, má definição em elementos pequenos e detalhados, assim como nas sombras e altas luzes das imagens. Impressões em flexo não devem utilizar meios tons nem degrades. Corpos pequenos e fontes serifadas com ocos pequenos não podem ser usadas. Não aplica cores continuas em áreas grandes.

Máquina flexográfica CA 160 E 250 MM

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P R O D U Ç Ã O Vamos trabalhar com a ideia de fluxograma. Os fluxogramas de produção de rótulos e etiquetas são muito parecidos tanto para uma pequena indústria como para as grandes multinacionais. Com pequenas variações no processo e etapas dependendo da estrutura de cada companhia o fluxograma abaixo pode ser aplicado facilmente no processo flexográfico. Dos mais humildes colaboradores aos mais letrados, visualmente pode-se saber em que etapa estamos e qual será o próximo passo, sem erros e sem confusão. A tinta é transferida da matriz (borracha) diretamente para o suporte (papel, plástico) por meio de pressão. Anilox: parte do conjunto impressor de uma impressora flexográfica, encarregado de dosar a quantidade de tinta que será depositada na matriz de impressão.

Processo flexográfico

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No processo fotopolímero, o material é exposto a raios UV.Nesse momento ocorre a polimerização (endurecimento do material do clichê), deixando essas áreas resistentes a ação química durante o processo de revelação.

A Matriz pode ser gravada de algumas formas: - Vulcanização (calor+pressão); - Fotopolímero;

Na vulcanização, borracha é colocada sobre uma matriz de baquelite* com as imagens em negativo. Com o calor e a pressão, a borracha vulcanizava e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de borracha.

Matriz flexográfica

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A P L I C A Ç Õ E S PA R A P U B L I C I DA D E

Atualmente, as aplicações flexográficas são feitas em formatos como rótulos, adesivos, embalagens e etiquetas. No exemplo ao lado, picolés da marca Diletto.

Adesivos

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Embalagens picolé Diletto

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Nome: ArtSet Flexografia

Endereço: Av. Palmares, 1132 - CEP: 09061-410 - Santo André/SP Contato: (11) 4991.2180 | 4421.4769 | 4991.3817 | 4421.7426

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http://www.rafaelhoffmann.com/aula/arquivos/materiais_processos_impressao/conteudo_06_flexografia_demais_processos.pdf http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/ http://www.blogflexo.com/sobre/ http://www.revistatecnologiagrafica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1034:a-flexografia-avanca-impulsionada-pelo-uso-da-tecnologia-de-ponta&catid=99:entrevistas&Itemid=182

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Aluno: Lucas Moura Figueira Turma: PP3A

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Manual de produção gráfica para publicidade Tampografia 41


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A Tampografia é um processo de impressão indireta e encavográfica (baixo-relevo) que consiste na transferência de tinta do clichê (matriz) para a peça a ser decorada através do tampão. Primeiramente a tampografia era vista como uma arte de simples decoração e hoje se tornou um sistema de impressão capaz de imprimir em superfícies irregulares, côncavas, convexas, planas, etc., como a casca de uma noz, por exemplo.

Máquina tampográfica antiga

Sua grande vocação é para as impressões de pequenas áreas, mas com os avanços tecnológicos da tampografia e de seu desenvolvimento a nível industrial, é possível a impressão em áreas de até 300 x 300 mm. Existem algumas versões acerca do surgimento da tampografia.

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Máquina tampográfica moderna

Tampões de silicone


Na primeira, a tampografia teria surgido no século XIX, na Inglaterra, com o objetivo de decorar as peças e os utensílios de cozinha da Rainha Vitória de forma rudimentar e manual com uso de tampões de gelatina que duravam em média 100 impressões. Há também a versão em que, a tampografia tenha sido inventada por volta dos anos de 1950 para decorar os finos e delicados relógios suíços, principalmente os femininos, e em 1970 ela tenha sido aperfeiçoada na Alemanha que hoje é tida como o berço da tampografia.

Louças impressas por tampografia

Rainha Victoria

Consta que as primeiras máquinas a funcionar na Alemanha começaram a ser comercializadas em 1978 e 1979. A tampografia, apesar de bastante acessível e desenvolvida para clientes de médio e grande porte, ainda é deixada muito de lado, como coadjuvante da impressão gráfica. Porém vem se desenvolvendo em escala industrial e modificando o pensamento de vários clientes com sua variedade de trabalhos.

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P R O D U Ç Ã O Uma espátula empurra toda a tinta para o clichê gravado em baixo-relevo e quando volta retira todo o excesso de tinta por um reservatório com formato cilíndrico (semelhante a um copo), deixando apenas tinta suficiente para a impressão do grafismo do clichê. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao clichê coletando a tinta que vai decorar o objeto.

Exemplo de impressão tampográfica

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Start na máquina

O tinteiro avança

O tampão desce e coleta a tinta no cliche

O tampão sobe

O tinteiro recua na posição inicial

O tampão desce e tranfere a arte para o produto

O tampão retorna suavemente par aposição inicial

O tampão retorna sem tinta para o local de origem

Finalizada a produção em tampografia

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A P L I C A Ç Õ E S PA R A P U B L I C I DA D E A Tampografia está em ascensão no mercado, devido à necessidade das empresas em melhorar seus produtos nos parâmetros visuais. Como a Tampografia é um processo muito antigo, há diversas empresas que ainda utilizam em suas produções um sistema ultrapassado de gravação, como máquinas de tinteiro aberto que sujam o ambiente e são prejudiciais à saúde do operador, clichês que são produzidos com químicos que agridem o meio ambiente, processos lentos ou manuais que fazem com que se perca muito tempo em limpeza ou setup. Hoje a evolução já é uma realidade no setor Tampográfico, já é possível encontrar sistemas totalmente clean, ecológicos ou até mesmo robotizados. E a tendência é que nos próximos anos essa seja a única realidade da Tampografia, pois a visão mundial está voltada para a conscientização global da ecologia.

Metodos refinados de impressão

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Modernizaão da tampografia


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Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 15 / 702 Centro Rio de Janeiro – RJ CEP: 20031-130

Endereço: Av Guarapiranga, 4787 Matriz, São Paulo - SP CEP 04902-015

Endereço: Av. Gen. Rodrigo Otávio, 1866 Galpão 06A Manaus - AM CEP 69075-005

Endereço: Rua Maia de Lacerda, 719 Estácio - RJ

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Tampografia Aluno: Brendon Bravo Turma: PPCS3

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