a Preserva Árvore Nativ d a t n a l P e r o v a Ár
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
Emo Italiaander/BSC
O
Bahia Florestal (relatório ABAF 2017) reúne os principais dados de 2016 do setor das empresas de base florestal na Bahia. Os dados nacionais estão reunidos no Relatório Ibá 2017, mas sentíamos a necessidade de atualização dos números estaduais. Estamos caminhando no sentido da valorização e fortalecimento do setor de árvores plantadas e dos produtos dele derivados. Este trabalho começou em 2004 quando o setor de base florestal na Bahia se uniu para criar a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e, com isso, tomou a dianteira no sentido de contribuir para um desenvolvimento com bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. A força da ABAF, porém vem da participação das empresas associadas e também das associações regionais em cada polo produtor do estado que, por sua vez, representam e congregam pequenos e médios produtores. Da mesma forma, a ABAF (em sintonia e integração com as demais estaduais), fortalece a nossa entidade nacional que é a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Nossos desafios se renovam e se diversificam. Além de fortalecer a sua própria atuação, chegando a cada vez mais lugares, em um estado de grande extensão territorial e diversidade climática, a ABAF se prepara para uma expansão expressiva do setor, tanto pelo crescimento da população e do consumo, quanto pela entrada, cada vez mais forte, de novas indústrias, em função dos diferenciais competitivos naturais do Brasil e, especialmente, da Bahia. Além disso, nossos desafios seguem na direção da diversificação de atividade do setor florestal que é muito mais que papel, celulose, carvão vegetal e produtos de madeira. Hoje, estamos presenciando a chegada de empresas de energia de biomassa florestal e um crescimento de empreendimentos agrosilvipastoris. É uma nova realidade que se delineia com grande perspectiva de sucesso e é isso que demonstramos nesse relatório. Percebemos que o setor de base florestal continua com notável ampliação geográfica e diversificação de produtos finais. Tudo isso, possibilitando a inclusão de pequenos e médios produtores e processadores na cadeia produtiva florestal. Além disso, ressaltamos neste relatório a posição do setor nos índices estaduais referentes a desenvolvimento econômico, social e ambiental. Destacamos a contribuição do setor na oferta de emprego, na atração de divisas e em programas socioambientais. Todas essas evidências reforçam o papel importante do setor florestal, inclusive, na política climática nacional e mundial, com a possibilidade de ganhos adicionais por Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). A indústria da árvore plantada representa o futuro, porque é a base do atendimento do suprimento de matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao meio ambiente, à biodiversidade e à sustentabilidade da vida humana.
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
ABAF/Divulgação
Carta do Presidente
SEBASTIÃO ANDRADE Presidente da ABAF Associação Baiana das Empresas de Base Florestal
negavelmente, a Bahia possui uma expressiva importância e ativa participação no setor de base florestal nacional. Detentor de 647,8 mil hectares plantados principalmente com eucalipto, o estado está entre os líderes do ranking de área florestal plantada. Possui ainda 32,3 mil hectares plantados com seringueira, que alimenta a indústria da borracha (látex) no estado. Os plantios florestais destes grupos de espécies estão concentrados principalmente na Região Sul e Extremo Sul, Litoral Norte, Oeste e Sudoeste do estado da Bahia. As condições edafoclimáticas adequadas e favoráveis ao desenvolvimento florestal contribuem para os expressivos indicadores estaduais de produtividade florestal. A média nacional de produtividade florestal para o eucalipto é de 36 m³/ha.ano. O estado da Bahia corrobora ativamente para que a média nacional esteja acima de outros players mundiais. Na Bahia, a produtividade florestal média aos 7 anos é de 34 m³/ ha.ano (considerando madeira com casca e volume comercial com diâmetro a partir de 8 cm), variando entre 20-45 m³/ha.ano, de acordo com as tecnologias implantadas pelas empresas, bem como a localização dos plantios no estado. A Bahia possui 730,5 mil hectares de florestas certificadas (entre áreas de produção e de remanescentes nativos) voluntariamente pelas empresas através do sistema FSC e/ou CERFLOR. Esta área é significativa e evidencia a adesão das empresas do setor à preocupação mundial de diferenciação e valorização de produtos originados de florestas manejadas de forma sustentável e responsável. Dados de 2016 evidenciam que 64% da área plantada no estado está certificada com os selos FSC e/ou CERFLOR. DIVERSIDADE - No campo industrial, a Bahia se destaca pela diversidade de segmentos de base florestal que compõem sua cadeia produtiva. Entre estes segmentos, destaque para celulose, celulose solúvel e papel, além de serrados, madeira tratada, móveis, carvão vegetal, biomassa e resíduos florestais que alimentam principalmente o agronegócio e a indústria de bioenergia. O estado abriga atualmente 636 empresas diretamente ligadas ao setor de base florestal.
Historicamente, a média de produção de madeira em tora na Bahia é 16 milhões m³/ano. O total destinada à produção de celulose e papel (C&P) é a mais representativa no estado, sendo que dos 16 milhões m³ produzidos pelo setor florestal estadual em 2016, 86% foi para atender a indústria de celulose e papel. A produção total de madeira em tora na Bahia (2016) representa 7% do total nacional, sendo que praticamente 100% refere-se à madeira de eucalipto. A Bahia se posiciona em 6º lugar no ranking nacional de produção de madeira em tora. O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia produtiva do setor florestal-industrial da Bahia atingiu R$ 9,3 bilhões em 2016. Este setor contribuiu com cerca de 4,0% no total do PIB estadual no referido ano, o que evidencia o grau de participação do setor na economia da Bahia. Estima-se que a arrecadação tributária pelo setor florestal-industrial para a Bahia em 2016 foi de R$ 2,69 bilhões dentro da cadeia produtiva, o que representa contribuição de 3,2% no total de tributos arrecadado pelo estado, evidenciando a relevante contribuição tributária do setor florestal estadual. EXPORTAÇÕES - Responsável por comercializar internacionalmente 19% do total das exportações gerais do estado, o setor de produtos de base florestal é o principal da economia baiana quanto ao recebimento de divisas (exportações), sendo a China o principal país parceiro e destino comercial. Em função da contribuição expressiva e positiva do setor florestal da Bahia, o saldo da balança comercial do estado é superavitário. Em 2016, o setor investiu R$ 713 milhões no estado, sendo que 60% deste total foi destinado aos plantios florestais, 37% à indústria e os outros 3% referem-se a programas socioambientais, bem como à pesquisa e inovação florestal. Dos 3,04 milhões de empregos do setor florestal brasileiro em 2016, a Bahia foi responsável por 7,5%, ao ter gerado 228,7 mil empregos (diretos, indiretos e efeito-renda) para 2016. Este total incorpora as diversas atividades que compõem o setor florestal, desde o pré-plantio (preparo de mudas e terreno), efetivo plantio e colheita florestal até o efetivo processamento industrial dos diferentes produtos de madeira.
Estima-se que em 2016, a renda gerada pelo setor florestal-industrial, que representa o montante total de salários líquidos pagos aos trabalhadores (considerando emprego direto, indireto e efeito renda), atingiu R$ 608,5 milhões, o que representa cerca de 6% do total nacional (R$ 10 bilhões – IBÁ, 2017). Esse total é, via de regra, reinvestido na economia através destes trabalhadores na aquisição de bens e consumo. Os programas de fomento florestal firmados pelas associadas da ABAF totalizaram mais de 78 mil hectares plantados, com cerca de 410 contratos em 2016, beneficiando mais de 2.500 famílias, contribuindo para geração de benefícios econômicos e financeiros, criando empregos, renda e tributos aos municípios, e promovendo assim o desenvolvimento local e estadual como um todo. Por meio da análise de indicadores de desenvolvimento municipal (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM de 2005 e 2013), observa-se que municípios com operações florestais, via de regra, apresentam melhoria do índice (variação percentual) superior à variação estadual no período (18%). Isso evidencia o alto grau de desenvolvimento proporcionado pelo setor de base florestal em áreas em que atua diretamente, ressaltando sua importância socioeconômica para as famílias em que está inserido, para os munícipios, estado e para o país como um todo. PROTEÇÃO - Estima-se que entre 450-500 mil hectares com ecossistemas florestais nativos no estado são destinados à proteção e preservação ambiental. Deste total, as empresas associadas da ABAF contribuem com 381 mil hectares, o que representa cerca de 88% do total. Paralelamente a estas iniciativas empresariais, a ABAF junto a outros atores locais e estaduais também age diretamente na promoção de programas socioambientais com destaque ao programa “Ambiental Florestal Sustentável” e ao programa “Mais Árvores Bahia”. Através destes dados e informações fica evidente a intensa e crescente preocupação do setor florestal da Bahia com o desenvolvimento de atividades florestal-industriais com a preservação de ecossistemas, geração de emprego e renda, bem como com a disseminação e promoção de treinamentos e capacitações. Divulgação
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Síntese do setor florestal na Bahia
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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1 – O SETOR DE BASE FLORESTAL NA BAHIA A Bahia é referência no setor brasileiro de base florestal. O estado possui ampla área plantada, situando-se entre os líderes do ranking nacional no quesito plantio de eucalipto. Suas florestas crescem com altos índices de produtividade, dado seu perfil edafoclimático favorável e o nível tecnológico adotado pelas empresas do setor no estado. Estes aspectos florestais estão melhor detalhados neste capítulo. Este documento destaca principalmente as florestas plantadas com eucalipto e pinus em nível estadual, bem como a indústria consumidora destas matérias-primas.
1.1 – ÁREA COM PLANTIOS FLORESTAIS A Bahia detém 612,2 mil hectares plantados com eucalipto, o que a coloca no 4º lugar no ranking nacional (2016) de estado com maior área plantada, atrás apenas de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. No estado encontram-se 11% do total da área plantada no país com esse grupo de espécies. Ao todo, a Bahia possui 647,8 mil hectares com florestas plantadas, considerando eucalipto, pinus e seringueira. No ranking nacional de florestas plantadas (2016), que considera plantios de eucalipto e pinus, a Bahia está em 6º lugar, com 8,5% de participação na área plantada do Brasil. Historicamente, o crescimento da área plantada com eucalipto na Bahia atinge +1,2% ao ano, equivalente a +11,3% entre 2007-2016. Este crescimento em área plantada está associado às expansões e investimentos principalmente do segmento de celulose e papel (C&P) no estado, o qual é o principal detentor de florestas de eucalipto na Bahia. O esforço histórico do setor com a contínua busca por avanços tecnológicos, principalmente em silvicultura, permite que o estado mantenha-se com destaque na área florestal plantada, tornando-o referência nacional.
Gleison Rezende
A área plantada com pinus, por sua vez, que é de menor expressão, apresentou queda acentuada de -24,5% ao ano nos últimos 10 anos. Esta redução deve-se principalmente à substituição gradativa do pinus por eucalipto ou por culturas agrícolas. A figura 1.01 apresenta a participação da Bahia nos plantios florestais nacional e destaca a proporção das principais espécies.
As empresas e instituições associadas da ABAF (individuais e coletivas) detêm cerca de 590 mil hectares plantados com eucalipto e pinus equivalente à 96% deste total, o que comprova a representatividade da associação (2016) no estado. Além dos plantios comerciais extensivos com eucalipto e pinus, a Bahia ainda possui plantios com seringueira para a extração do látex. Segundo estimativas (2017) da CEPLAC do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o estado possui 32.330 hectares plantados com seringueira. A Bahia é um dos principais produtores de seringueira voltada à indústria consumidora de látex. Os plantios estão pulverizados no estado, principalmente em pequenos e médios produtores, com maior concentração na extensa faixa costeira, especialmente nas Regiões Sudeste e Extremo Sul, com destaque para o município de Igrapiúna e região limítrofe. 4
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
Figura 1.01 – Evolução Histórica e Ranking de Área Plantada com Eucalipto e Pinus, Além de Participação por
Figura 1.01 EvoluçãonaHistórica Grupo de–Espécie Bahia e Ranking de Área Plantada com Eucalipto e Pinus, além de Participação por Grupo de Espécie na Bahia
Evolução Histórica da Área com EVOLUÇÃO Floresta Plantada HISTÓRICA na Bahia DA ÁREA COM FLORESTA PLANTADA NA BAHIA [2007-16] [2007-16]
Pinus Seringueira 5% Pinus 1%
700
1%
600
Área (mil ha) Área (milhões ha)
Participação por Grupo de PARTICIPAÇÃO DA ÁREA COM FLORESTA PLANTADA Espécie naPOR Bahia [2016] GRUPO DE ESPÉCIE NA BAHIA [2016]
500
Seringueira
5%
400
Eucalipto
300
94%
200
Eucalipto
Eucalipto 94%
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
0
2007
100
Pinus
Taxa Crescimento Anual: TaxaEucalipto: Crescimento Anual: +1,2% / Pinus: -24,5%
Eucalipto: +1,2% / Pinus: -24,5%
Taxa Crescimento Período:
Taxa Crescimento Período:
Eucalipto: +11,3% / Pinus: -92,0% Eucalipto: +11,3% / Pinus: -92,0% Ranking Nacional com Área de Eucalipto RANKING NACIONAL [2016]
COM ÁREA DE EUCALIPTO [2016]
BAHIA [2016]: BAHIA [2016]: Eucalipto: 612.199 ha | Pinus: 3.301 ha Eucalipto: 612.199 haha| Pinus: 3.301 Outros/Seringueira: 32.330 Outros/Seringueira: 32.330 ha TOTAL: 647.830 ha TOTAL: 647.830 ha Ranking Nacional com Área de Eucalipto e RANKING NACIONAL Pinus [2016]
COM ÁREA DE EUCALIPTO E PINUS [2016]
Minas Gerais
Minas Gerais
São Paulo
São Paulo
Mato Grosso do Sul
Paraná
Bahia (4º)
Mato Grosso do Sul
11%
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Paraná
BAHIA (6º)
Espírito Santo
Rio Grande do Sul
Maranhão
Espírito Santo
Mato Grosso
Maranhão
Pará
Mato Grosso
Outros
Outros
0
500.000 1.000.000 1.500.000 hectares
ha
8,5%
0
500.000 1.000.000 1.500.000 hectares
BRASIL[2016]: [2016]: BRASIL Eucalipto: | Pinus: 1.584.333 ha | TOTAL: 7.258.117 ha Eucalipto:5.673.784 5.673.784 haha | Pinus: 1.584.333 ha | TOTAL: 7.258.117 ha BAHIA [2016]: BAHIA [2016]: Eucalipto: 612.199 ha (4º maior ranking nacional) | Pinus: 3.301 ha | TOTAL: 615.500 ha Eucalipto: 612.199 ha (4º maior ranking nacional) | Pinus: 3.301 ha | TOTAL: 615.500 ha
¹ Estimativa
Fonte: IBÁ (2017) CEPLAC-MAPA (2017), compilado por STCP.
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1.2 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS PLANTIOS FLORESTAIS Os plantios florestais com eucalipto estão concentrados principalmente nas Regiões Sul e Extremo Sul, Litoral Norte, Oeste, Sudoeste da Bahia. Os plantios com pinus, por sua vez, concentram-se na Região Oeste do estado. Os aspectos edafoclimáticos favoráveis (tipos e condições físico-químicas do solo, pluviosidade, entre outros) ao plantio do eucalipto justificam a concentração deste grupo de espécies na Região Extremo Sul do estado. A figura 1.02 apresenta, de forma esquemática, a distribuição geográfica dos maciços florestais no estado.
Figura 1.02 – Distribuição Geográfica das Áreas de Plantios Florestais na Bahia (2016)
Fonte: IBGE (2017), elaborado por STCP (2017).
Além dos fatores edafoclimáticos favoráveis, a concentração de players consumidores nestas regiões, com eventuais expansões em suas linhas de produção industriais e consequente aumento no consumo de madeira em tora, favorece a expansão em área plantada. Esta expansão se dá tanto por parte de grandes empresas do setor já instaladas na região, bem como de pequenos produtores florestais, em muitos casos associados às mesmas através de programas de fomento florestal empresarial. Além do fomento florestal, a ABAF estimula proprietários rurais do estado a cultivarem a terra através do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Trata-se de um modelo de produção agrícola sustentável que permite a produção de grãos, criação de gado (corte e/ou leite), bem como o manejo de florestas plantadas dentro de uma mesma propriedade. Essa integração entre as culturas permite melhorar o aproveitamento econômico do solo durante o ano todo, favorecendo o abastecimento dos três setores, além de gerar emprego e renda no campo. 6
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
inserindo e propagando o modelo de ILPF no estado.
orestas plantadas comerciais, especialmente de eucalipto e pinus. Além disso, o setor produtivo inves forma permanente P&D brasileiro, orestal. Faz que isso através de silvicultura e manej Diante disto, o setor em orestal dispõede demétodos materialdiferenciados genético melhorado (sementes 1.3 –adotando PRODUTIVIDADE FLORESTAL novas tecnologias comoopaís intuito de aumentar orestal de forma sustentável, tecnologias avançadas, permitiu ocupar posiçãoa produtividade de destaque quanto à produtividade o inserindo e propagando o modelo de ILPF no estado. O Brasil tem condições edafoclimáticas adequadas e altamente favoráveis à adaptação e rápido crescimento de florestas plantadas comerciais, es-
Apecialmente média de nacional de produtividade orestal para eucalipto é de e36 m³/ha/ano. estado eucalipto e pinus. Além disso, o setor produtivo investe de formaopermanente em Pesquisa Desenvolvimento (P&D)O florestal. Faz da B Diante disto, diferenciados o setor orestal brasileiro, que dispõe de material genético melhorado (sementes edeclones isso através de métodos de silvicultura e manejo adotando novas tecnologias com o intuito de aumentar a produtividade florestal ativamente para que a média nacional esteja acima de outros players mundiais. Na Bahia, a pro avançadas, país ocupar formatecnologias sustentável, inclusive inserindo epermitiu propagando oo modelo de ILPF noposição estado. de destaque quanto à produtividade orestal. orestal média é de 34 m³/ha/ano, variando entre 20-45 m³/ha/ano, de acordo com as tecnolo DianteAdisto, o setor florestal brasileiro, que dispõe de material genético melhorado (sementes e clones) e de tecnologiasOavançadas, o cor média nacional decomo produtividade orestal para o eucalipto é de 36 m³/ha/ano. estadopermitiu da Bahia pelas empresas, bem a localização país ocupar posição de destaque quanto à produtividade florestal. dos plantios no estado. A produtividade média da Bah ativamente para que a média nacional esteja acima de outros players mundiais. Na Bahia, a produtivida diversos playersO estado mundiais, a exemplo dapara China, países Am (IMA) Incremento Médio Anual A médiaorestal nacional de produtividade florestal para o de eucalipto é de 36 m³/ha.ano. da Bahia corrobora ativamente média nacio-daimp média é de 34 m³/ha/ano, variando entre 20-45 m³/ha/ano, de acordo comque as atecnologias nal esteja acima de outros players mundiais. Na Bahia,Unidos, a produtividade florestal média é de 34 m³/ha.ano, variando entre 20-45 m³/ha.ano, de acor- confo (exceto Brasil), Oceania, Estados Canadá e Finlândia, que são referência orestal, pelas empresas, bem como a localização dos plantios no estado. A produtividade média da Bahia está a do com as tecnologias implantadas pelas empresas, bem como a localização dos plantios no estado. A produtividade média da Bahia está acima do gura 1.03. diversos players mundiais, a exemplo da China, paísesEstados da América do Incremento Médio Incremento Médio Anual (IMA) deAnual diversos(IMA) players de mundiais, a exemplo da China, países da América do Sul (exceto Brasil), Oceania, Uni-
(exceto Brasil),queOceania, Estados Unidos, e Finlândia, que são referência orestal, conforme ilus dos, Canadá e Finlândia, são referências florestais, conformeCanadá ilustra a figura 1.03.
O estado já apresentou índices de produtividade orestal mais elevados, cando acima da méd gura 1.03. índices de produtividade florestal mais elevados, acima da média nacional. Porém, em função dos longos períodos de esO estado já apresentou Porém, em função dos longos entre períodos estiagem queflorestal ocorreram principalmente en tiagem que ocorreram na Bahia principalmente 2013-14 ede 2015-16, a produtividade foi afetada.na FatosBahia como este fazem com que as O estado já apresentou índices de produtividade orestal mais elevados, cando acima da média nacion empresas realizem estudos para desenvolver mudas florestais mais como adaptadas.este Os avanços tecnológicos ações as coordenadas entre osrealizem agentes eco- estu produtividade orestal foi afetada. Fatos fazem com eque empresas Porém, em função dos longos períodos de estiagem que ocorreram na Bahia principalmente entre 2013 nômicos do setor no estado poderão contribuir para elevar ainda mais os níveis de produtividade. en desenvolver mudas orestais mais adaptadas. Os avanços tecnológicos e ações coordenadas produtividade orestal foi afetada. Fatos como este fazem com que as empresas realizem estudos para econômicos do setor no estado poderão contribuir para elevar ainda mais os níveis de produtiv
desenvolver mudas orestais mais adaptadas. Os avanços tecnológicos e ações coordenadas entre os a econômicos do setor no estado poderão contribuir para elevar mais os níveis de produtividade. Figura 1.03 – Comparativo da Produtividade Florestal (IMA) ainda do Eucalipto no Brasil, Players Mun Figura 1.03 – Comparativo da Produtividade Florestal (IMA) do Eucalipto no Brasil, Players Mundiais e Bahia
Figura 1.03 – Comparativo da Produtividade Florestal (IMA) do Eucalipto no Brasil, Players Mundiais e B
Brasil x Players Mundiais
Bahia [Média, Máximo e Mínimo]
BRASIL X PLAYERS MUNDIAIS
BAHIA [MÉDIA, MÁXIMO E MÍNIMO]
Brasil x Players Mundiais 36
23
do Sul¹
Oceania Oceania
China
América doAmérica Sul¹
BRASIL
0
0
55 BRASIL
5
5
10 10
China
10
IMA (m³/ha.ano)
23
15 15 10
40
44 Finlândia²
IMA (m³/ha.ano)
IMA (m³/ha.ano)
25 25 20 20
29 2828
50 40
IMA (m³/ha.ano)
29
30
Finlândia²
30
35
50
Canadá Canadá
35
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40
Estados Estados Unidos Unidos
40
Bahia [Média, Máximo e Mínimo]
30 30 20 20 10 0
45
45
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34
20
20
10 0
BAHIA
BAHIA
¹ Exceto Brasil
¹ Exceto Brasil
¹ ³Exceto Brasil Média das Associadas da ABAF, considerando IMA na rotação da idade de 7-8 anos. Os extremos (máximos e mínimos) contemplam idades de corte próximas desta rotação. ² Finlândia: produtividade apresentada considera mix de folhosas e coníferas nativas
² Finlândia: produtividade apresentada considera mix de folhosas e coníferas nati a
Fonte: ABAF (2017), IBÁ (2017), compilado por STCP (2017).
² Finlândia: produtividade considera de folhosas e coníferas nati a ³ Média das Associadas daapresentada ABAF, considerando IMA mix na rotação da idade de 7-8 anos. Os extremos (máx mínimos) contemplam idades de corte próximas desta rotação.
³ Média das Associadas da ABAF, considerando IMA na rotação da idade de 7-8 anos. Os extrem Fonte:físico-químicas ABAF (2017), IBÁ (2017), por STCPdesta (2017). mínimos) contemplam idades decompilado corte próximas rotação. As condições do solo, pluviosidade, além de práticas e intensidade de operações de silvicultura e manejo, considerando o preparo de terreno, espaçamento, tratos culturais, adubação e controle de plantas invasoras, entre outros, favorecem os resultados aqui observa-
As condições ico-químicas do solo, além deplayers r ticas e intensidade de operações de silvi dos, com IMAs consideravelmente superiores a decompilado outras pluviosidade, regiões dopor BrasilSTCP e de outros mundiais. Fonte: ABAF (2017), IBÁ (2017), (2017).
manejo, considerando o preparo de terreno, espaçamento, tratos culturais, adubação e controle de pla
As condições
7 Florestal • ico-químicas do solo, pluviosidade, além de r ticas eBahia intensidade de operaçõe Relatório ABAF 2017
1.4 – ÁREA FLORESTAL CERTIFICADA Os sistemas de certificação mais conhecidos e difundidos internacionalmente são o (i) Forest Stewardship Council (FSC), também conhecido no Brasil como Conselho de Manejo Florestal; e o (ii) Programa Brasileiro de Certificação Florestal (CERFLOR), que é reconhecido internacionalmente pelo Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC). Estes são alguns dos principais sistemas de certificações voluntárias, com critérios e indicadores relativamente similares entre si para florestas plantadas. A Bahia possui cerca de 730,5 mil hectares com área florestal certificada, sendo 57% (414.937 ha) referente a áreas plantadas e 43% (315.546 ha) à nativa, pelo FSC e/ou CERFLOR (vide figura 1.04). Deste total, 99,9% da área pertence a 6 (seis) associadas da ABAF. Estas empresas possuem certificação em áreas de floresta na Bahia junto a um ou ambos os sistemas indicados. Dados de 2016 evidenciam que 64% da área plantada no estado está certificada por algum dos selos (FSC e/ou CERFLOR).
Figura 1.04 – Área Florestal Certificada na Bahia por Tipo de Floresta e Tipo de Certificado POR TIPO DE FLORESTA
POR CERTIFICADORA Somente CERFLOR
NATIVA
43%
19%
FSC e CERFLOR
81%
PLANTADA
57%
TOTAL: 730.483
ha
[Plantada: 414.937 ha | Nativa: 315.546 ha] Fonte: FSC/CERFLOR (2017), Associadas ABAF (2017), compilado por STCP (2017).
Muitos produtores florestais que são participantes de programas de fomento das grandes empresas do estado também possuem florestas certificadas, evidenciando a preocupação do setor em adotar boas práticas florestais e socioambientais. A certificação é tida como um diferencial de mercado para as empresas que a possuem. Com o aumento da pressão sobre as florestas nativas, bem como com a conscientização do consumidor final quanto a esta condição ambiental, a perspectiva de demanda mundial por produtos florestais certificados é de aumento expressivo nas próximas décadas.
Gleison Rezende
A certificação florestal garante que o produto tem origem em um processo produtivo que respeita padrões de qualidade e de sustentabilidade (ecologicamente adequado, socialmente justo e economicamente viável), atendendo todas as leis vigentes.
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
2 – INDÚSTRIA DE BASE FLORESTAL NA BAHIA A indústria de base florestal na Bahia abrange diversos segmentos da cadeia produtiva do setor florestal. Algumas das principais empresas de diferentes segmentos industriais estão localizadas no estado e são as principais responsáveis pela dinâmica de mercado de produção e consumo de madeira em tora. Este capítulo apresenta de forma sintética, da cadeia produtiva de base florestal da Bahia, a localização das principais indústrias do setor, o número de empresas, bem como a produção de toras e de produtos de base-florestal.
2.1 – CADEIA PRODUTIVA FLORESTAL A cadeia produtiva florestal da Bahia está fortemente atrelada à madeira de eucalipto. Entre os principais produtos do setor, destacam-se a celulose de fibra curta, celulose solúvel, papel de imprimir e escrever, papelão, serrados, madeira tratada (postes e mourões), móveis de madeira, carvão vegetal, além de biomassa e resíduos florestais que alimentam o agronegócio e a indústria consumidora de bioenergia no estado. A figura 2.01 apresenta, de forma sintética, a dinâmica da cadeia produtiva florestal no estado da Bahia.
Figura 2.01 – Cadeia Produtiva de Base Florestal de Eucalipto e Pinus na Bahia
Cadeia Produ8va Florestal na Bahia Eucalipto Pinus¹
Florestas Plantadas Produtos Florestais Não Madeireiros³
Produtos Florestais Madeireiros
-‐ Tora -‐ Biomassa² / Resíduos
Agronegócio Bioenergia
-‐ Celulose -‐ Papel -‐ Celulose Solúvel -‐ Serrados -‐ Madeira Tratada -‐ Móveis -‐ Carvão Vegetal
Mercado Estadual, Nacional e Internacional
enor proporção no estado, compara5vamente ao eucalipto. U5lizado principalmente na produção de C&P e uso energé5co (biomassa) ¹ Pinus: em menor proporção no estado, compara5vamente ao eucalipto. U5lizado principalmente na produção de C&P e uso energé5co (biomassa) tende principalmente o setor do agronegócio (processadores de grãos) e bioenergia no estado, ambos consumidores de madeira principalmente para ² A biomassa atende principalmente o setor do agronegócio (processadores de grãos) e bioenergia no estado, ambos consumidores de madeira principalmente para a geração de energia energia³ Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) não são foco deste trabalho restais Não Madeireiros (PFNM) não são foco deste trabalho Fonte: Elaborado por STCP (2017).
12December, 2017
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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2.2 – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA INDUSTRIAL O complexo industrial do setor florestal da Bahia pode ser observado através da figura esquemática 2.02, que evidencia a macrolocalização das principais empresas industriais e polos do setor.
Figura 2.02 – Macrolocalização das Principais Indústrias de Base Florestal da Bahia
Fonte: Elaborado por STCP, 2017.
A maioria das empresas do setor está localizada na região da costa leste do estado, com evidência para as Regiões Centro Norte e Sul, onde se localizam as empresas do setor de celulose e papel, ferro liga, bem como as de beneficiamento de madeira (serrarias e tratamento de madeira). Por outro lado, na Região Extremo Oeste do estado, há concentração de empresas que consomem biomassa florestal para a geração de energia, visto que esta região é a grande produtora de grãos (agronegócio) da Bahia, os quais passam pelo processo de secagem (com utilização da madeira para a secagem dos grãos). 10
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
Emo Italiaander/BSC
2.3 – NÚMERO DE EMPRESAS O estado da Bahia abriga 636 empresas diretamente ligadas ao setor de base florestal (2017). Mais da metade (51,1%) é composta por pequenas empresas responsáveis pela produção de móveis de madeira. A indústria madeireira, representada principalmente pela produção de caixaria e produtos de madeira tratada no estado, responde por 34,7% do número total, as de celulose e papel 13,8%, enquanto as de silvicultura somam apenas 0,3% (vide figura 2.03). No entanto, estas últimas, lideradas pelas de celulose e papel, concentram a maior parte da área com floresta plantada existente no estado.
Figura 2.03 – Número de Empresas de Base Florestal no Estado da Bahia POR SEGMENTO Sivilcultura1
0,3% C&P
13,8% Móveis de madeiras Indústria Madereira
51,1%
34,7%
TOTAL BAHIA: 636
empresas
¹ Silvicultura contempla: “Produção florestal - florestas plantadas” e “Atividades de apoio à produção florestal”. Fonte: FIEB (2017), compilado por STCP (2017).
O grande número de empresas associadas à produção de móveis e produtos madeireiros (86%) evidencia a pulverização desta indústria, representado por empresas principalmente de pequeno porte no estado. Cabe mencionar que a maior parte da madeira consumida (~ 85%, estimativa ABAF) por estas empresas de madeira e móveis vem de outros estados. Considerando todos os setores da economia da Bahia, o estado possui 9.072 empresas. Assim, o setor de base florestal é responsável por 7% deste total. Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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2.4 – PRODUÇÃO DE MADEIRA EM TORA Historicamente, a média de produção de madeira em tora na Bahia situa-se em torno de 16 milhões m³/ano. Entre 2013-2015 observou-se queda nestes níveis de produção, chegando à média de 13 milhões m³/ano. Isso se explica principalmente pelo impacto negativo da crise econômica nacional sobre diversos setores da economia, inclusive o de base florestal. Adicionalmente, observou-se, principalmente nos últimos anos, ação de algumas empresas em adquirir madeira em tora de estados vizinhos, com excedente de oferta para suprir sua demanda industrial. Estes aspectos corroboraram na redução da produção estadual de madeira em tora no período. Porém, em 2016, constatou-se recuperação da produção ao atingir o patamar de 16 milhões m³ de madeira em tora no estado. Na última década, entre 2007-16, houve aumento de 4,9% na produção, equivalente a +0,5% ao ano (vide figura 2.04).
Figura 2.04 – Produção de Madeira em Tora de Silvicultura na Bahia EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DE TORAS POR SORTIMENTOS
25 Energia1
11%
milhões m³
20 15
Serraria e Laminação 3%
Serraria e Laminação
Energia¹ 11%
3% C&P 86%
10 C&P
86%
5 0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Taxa Crescimento: Taxa Crescimento:
Anual: +0,5% | Período: +4,9%
+0,5%
TOTAL 2016: 15,9 milhões m³
+4,9%
TOTAL 2016: 15,9 milhões m³ ¹ Energia contempla madeira para lenha e equivalente em tora destinada à produção de carvão vegeta Anual:
| Período:
¹ Energia contempla madeira para lenha e equivalente em tora destinada à produção de carvão vegetal.
Fonte: IBGE (2017), compilado por STCPcompilado (2017). Fonte: IBGE (2017), por STCP (2017).
A produção de madeira em tora de floresta plantada destinada à produção de celulose e papel (C&P) é a mais representativa no estado. Dos 16
Amilhões produção de madeira em tora de oresta plantada destinada à produção de celulose e papel (C&P) é m³ produzidos pelo setor florestal estadual em 2016, 86% (13,6 milhões m³) foi para atender a indústria de C&P. Cerca de 11% (1,8 representativa no estado. Dos 15,8 milhões m³para produzidos pelo de setor orestal estadual 2016, milhão mil m³) destinou-se a processos de geração de energia e/ou atender a indústria ferro ligas, contemplando lenha em industrial da 86% silvicultura em³) o equivalente tora para a aprodução de carvão vegetal. Cerca Deste total (404,6 mil m³) refere-se à madeira tora para processamilhões foi paraematender indústria de C&P. de3%11% (1,8 milhão mil m³) destinou-se a proce mento principalmente de madeira sólida em serraria. geração de energia e/ou para atender a indústria de ferro ligas, contemplando lenha industrial da silvi em tora a produção de carvão vegetal. E os 3% (404,6 mil m³) restantes refere-se à m 12 equivalente Bahia Florestal • Relatório ABAFpara 2017 para processamento principalmente de madeira sólida em serraria.
Clio Luconi
2.5 – PRODUÇÃO E CONSUMO DE PRODUTOS A Bahia é destaque na produção de produtos diversificados de base florestal plantada, com participação ativa e expressiva na produção nacional. A maior participação do estado nas estatísticas nacionais é para a produção de celulose especial, em que a Bahia responde por 77% do total produzido do Brasil (2016) e para ferro ligas, em que a participação estadual atinge 30% do total nacional deste produto. Em volume, destaca-se a produção de celulose branqueada de eucalipto, com mais de 2,5 milhões de toneladas em 2016 (14% do volume nacional).
Tabela 2.01 –2.01 Estimativa da Produção dos Principais de Base Florestal Bahia Tabela – Estimativa da Produção dosProdutos Principais Produtos dena Base Florestal na Bahia e Participa e Participação do Total Nacional [2016] Nacional [2016]
Produto
Unidade
Produção na Bahia
% da Bahia na Produção Nacional
Celulose e Celulose Especial (Solúvel) Especial
ton
3.108.600
16% 91%
Papel
ton
282.800
3%
Serrado
m³
187.000
7%
Madeira Tratada
m³
35.000
1%
Lenha
m³
964.000
2%
Carvão Vegetal
MDC¹
838.800
3%
Ferro Ligas
ton
212.600
30%
¹ MDC: metro cúbico de carvão
¹ MDC: metro cúbico de carvão
Nota: A produção total de móveis na Bahia foi de 8,7 milhões de peças em 2016, o que representa que a madeira é um dos componentes (ABIMÓVEL, produção nacional. Esta2017). estatística disponível considera móveis e colchões, em que a madeira é um Fonte: Diversas, elaborado por STCP (2017). componentes (ABIMÓVEL, 2017). Nota: A produção total de móveis na Bahia foi de 8,7 milhões de peças em 2016, o que representa 2% da produção nacional. Esta estatística disponível considera móveis e colchões, em
Fonte: Diversas, elaborado por STCP Em menor percentual, mas não menos importante, outros(2017). produtos de base florestal, a exemplo dos diferentes tipos de papéis, madeira serrada, madeira tratada, lenha e carvão vegetal, são processados ao longo da cadeia produtiva estadual. Conforme abordado anteriormente, cermas não menos importante, outros de base florestal, a exemplo do ca deEm 85% menor (estimativapercentual, ABAF) da madeira consumida por empresas de madeira e móveis vemprodutos de outros estados.
tipos de papéis, madeira serrada, madeira tratada, lenha e carvão vegetal, são processados ao long 13 Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017 produtiva estadual. Conforme abordado anteriormente, cerca de 85% (estimativa ABAF) da madeir
3 – IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA O setor florestal desempenha papel relevante no cenário socioeconômico do país. Isso se dá, entre outros fatores, através de sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) setorial, arrecadação de tributos, saldo da balança comercial e investimentos no setor. Adicionalmente, a contribuição ocorre também através da geração de empregos no campo florestal-industrial, bem como de renda pela inserção de produtores rurais em programas de fomento de grandes empresas. Assim, tem-se um efeito multiplicador acelerado na economia estadual, com reflexo positivo nos Índices de Desenvolvimento Humano, conforme será possível evidenciar nesta seção.
3.1 – PRODUTO INTERNO BRUTO SETORIAL O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia produtiva do setor florestal-industrial da Bahia atingiu R$ 9,3 bilhões em 2016. Este setor contribui com 4,0% no total do PIB estadual para o ano em análise, o que evidencia o alto grau de participação do setor na economia da Bahia (vide figura 3.01).
Figura 3.01 – Participação do PIB Florestal-Industrial da Bahia no Total do Estado (2016) Setor Florestal-Industrial
4%
Outras Atividades1
96%
TOTAL Setor Florestal-Industrial: R$
9,3 bilhões TOTAL Estado 2016²: R$ 232,6 bilhões ¹ Outras atividades: agropecuária, indústria e serviços ² Estimativa SEI, IBGE (2017) Fonte: Diversas, compilado por STCP (2017).
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
Nilton Souza
3.2 – ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS O setor florestal-industrial de base plantada é importante arrecadador de tributos, na forma de impostos, contribuições e taxas. Entre os principais, em âmbito federal, estadual e municipal, destacam-se o PIS/COFINS (Programa Integração Social / Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), IR (Imposto de Renda), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e IPI (Imposto Sobre Produto Industrializado). Estima-se que a contribuição do setor florestal-industrial para o estado em 2016 foi de R$ 2,69 bilhões, o que representa 3,2% no total arrecadado pela Bahia, evidenciando a relevante contribuição tributária do setor florestal estadual (vide figura 3.02).
Figura 3.02 – Participação da Arrecadação de Tributos do Setor Florestal-Industrial da Bahia no Total do Estado (2016)
Setor Florestal-Industrial
3,2%
Outras Atividades1
96,8%
TOTAL Setor Florestal-Industrial: R$
2,69 bilhões TOTAL Estado 2016: R$ 84 bilhões ¹ Outras atividades: agropecuária, indústria e serviços Fonte: Diversas, compilado por STCP (2017).
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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TOTAL Estado 2016: R$ 84,0 bilhões ¹3.3 Outras atividades: INTERNACIONAL agropecuária, indústria e serviços – COMÉRCIO Fonte: Diversas, compilado por STCP (2017). 3.3 – BALANÇA COMERCIAL 3.3.1 – EXPORTAÇÕES 3.3.1 O setor–deComércio base florestal Internacional baiano exportou US$ 1,28 bilhão em 2016, o que representou 19% do total das exportações do estado. Este é, individualmente, o principal setor da economia baiana no recebimento de divisas (vide figura 3.03).
O setor de base orestal baiano exportou US$ 1,28 bilhão em 2016, o que representou 19% do total das exportações do estado. Este é, individualmente, o principal setor da economia baiana no recebimento d Figura 3.03 – Exportações do Setor de Base Florestal da Bahia Comparativamente aos (vide 3.03). Demaisgura Setores da Economia Baiana [2016]
Figura 3.03 – Exportações do Setor de Base Florestal da Bahia Comparativamente aos Demais Setores da VALOR (US$) EM PORCENTUAL (%) Economia BaianaEM [2016] Em valor (US$)
Em percentual (%)
Outros
47%
3,5 3,21
2,5
Cobre
0,70
1,0
0,60
Produtos Químicos Orgânicos
Cobre
Produtos de Base Florestal
0,5 0,0
Florestal 19%
Cobre 10%
0,53
10%
0,46 Outros
1,5
Produtos 19% de Base
1,28
Automóveis/ tratores
2,0
Grãos, Sementes e Frutos Diversos
US$ bilhões
3,0
Produtos de Base Florestal
Outros 47%
Automóveis/ Tratores
7%
Total das Exportações da Bahia | 2016: US$ 6,78 bilhões Fonte: MDIC (2017), compilado STCPUS$ (2017). Total das Exportações da Bahiapor | 2016: 6,78
Produtos
Produtos Químicos, Químicos Orgânicos Orgânicos
Grãos, 9% Sementes e Frutos Grãos, Automóveis/ Diversos tratores Sementes e 8% 7%
9%
Frutos diversos
8%
bilhões
Gleison Rezende
Fonte: MDIC (2017), compilado STCP (2017). Historicamente, asporexportações do setor de base orestal do estado da Bahia têm crescido à taxa de 2,8% equivalente a 28,0% na última década (2007-16). O segmento de celulose branqueada é o destaque dent Historicamente, as exportações do setor de base florestal do estado da Bahia têm crescido à taxa de 2,8% a.a., equivalente a 28 % na última désetor no estado. Estedesegmento foi responsável por deste 67,4% exportações, complementado comdas17,8% cada (2007-16). O segmento celulose branqueada é o destaque dentro setordas no estado. Este segmento foi responsável por 67,4% celulose Estescom dois segmentos juntosEstes totalizam 85%juntos das totalizam vendas85% internacionais do setor orestal exportações,solúvel. complementado 17,8% da celulose solúvel. dois segmentos das vendas internacionais do setor florestal do( estado 3.04). Cercade de 53% dasdas exportações do setor dado Bahia tem como destinotem a China, que está entre os o principais a China,conque est estado gura(figura 3.04). Cerca 53% exportações setor da Bahia como desti sumidores e importadores mundiais de celulose. os principais consumidores e importadores mundiais de celulose.
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
de base Bahia responde 10,3%responde das exportaçõespor nacionais do setor. Paralelamente, 18,8% das exportações totais eco- Par OO setor setor de florestal base daorestal da por Bahia 10,3% das exportações nacionais do da setor. nomia do estado são relativas a produtos da cadeia florestal. das exportações totais da economia do estado são relativas a produtos da cadeia orestal.
Figura 3.04 do Setor Base de Florestal Bahia Figura 3.04– Exportações – Exportações dodeSetor BasedaFlorestal da Bahia EXPORTAÇÕES SETOR DE BASE FLORESTAL DA BAHIA EXPORTAÇÕES DO SETOR DE BASE DO FLORESTAL DA BAHIA
Evolução Histórica
Evolução Histórica 2,0 1,8 US$ bilhões
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Taxa Crescimento: Anual: +2,8% | Período: +28,0% Taxa Crescimento: Anual:
+2,8% | Período: +28,0%
Principais Destinos das Exportações do Se Base Florestal Bahia PRINCIPAIS DESTINOS DASda EXPORTAÇÕES DO SETOR
Participação por Produto PARTICIPAÇÃO POR PRODUTO
Papel 4,9%
Papel
Produtos de Madeira¹ 0,08%
DE BASE FLORESTAL DA BAHIA
Produtos de Madeira1
4,9%
0,08%
Ferro Ligas Ferro
Outros 19,9%
Outros
19,9%
9,8%Ligas
França
Celulose Celulose Solúvel
EUA
4,73%
9,8%
Solúvel 17,8% 17,8%
6,8% Celulose 67,4%
Holanda
7,6% TOTAL BAHIA | 2016: US$ 1,28 bilhão Celulose
67,4%
Participação do Setor Florestal da Bahia no Setor Brasileiro TOTAL BAHIA | 2016: US$
1,28 bilhão
BRASIL
Bahia
China 53,2% China
53,2%
França 4,73% EUA 6,8% Holanda 7,6% Bélgica 7,8% Bélgica
7,8%
Participação do Setor Florestal nas Export Gerais² do Estado Bahia Bahia 17 BahiaGeral Florestal • Relatório ABAF 2017Florestal
TOTAL BAHIA | 2016: US$ 1,28 bilhão OTAL BAHIA | 2016: US$ 1,28 bilhão
Participação do Setor Florestal da Bahia no SetorParticipação Participação doSETOR SetorFLORESTAL Florestal nas Exportaç PARTICIPAÇÃO DO SETOR DA PARTICIPAÇÃO DO NAS articipação do Setor Florestal da FLORESTAL Bahia no Setor do Setor Florestal nas Exportações EXPORTAÇÕES GERAIS² DO ESTADO Brasileiro BAHIA NO SETOR BRASILEIRO Gerais² do Estado rasileiro Gerais² do Estado BRASIL BahiaBahia BRASIL 20162016
0
10,3 10,3
0 20 20 40 40 60 6080 80100 100 Participação % Exportações Participação % Exportações
Bahia Geral Bahia Florestal Bahia Geral Bahia Florestal 2016 2016
0
18,8
18,8
40 60 80 100 020 20 40 60 80 Participação % Exportações Participação % Exportações
TOTAL EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
TOTAL EXPORTAÇÕES GERAIS²
US$ 12,3 bilhões
US$ 6,78 bilhões
10
OTAL EXPORTAÇÕES do SETOR | EXPORTAÇÕES GERAIS² DA BAHIA 2016:| 2 TOTAL EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS do SETOR | TOTAL TOTAL EXPORTAÇÕES GERAIS² DA |BAHIA DO SETOR 2016: BRASILEIRAS DA BAHIA 2016: ¹ Produtos de Madeira: considera os mais diversos produtos de madeira (serrado, compensado, painel reconstruído, produtos de maior valor agregado (portas, janelas, pisos, molduras e outros), cavaco e carvão vegetal). ² Exportação geral do estado, considerando todos os setores da economia, inclusive o setor florestal. Fonte: MDIC (2017), compilado por STCP (2017).
3.3.2 – IMPORTAÇÕES Os dados de importação revelam que a aquisição internacional de produtos de base florestal pela Bahia (US$ 18,4 milhões) apresenta-se em escala muito menos significativa comparada às exportações (US$ 1,28 bilhão).
Divulgação
Enquanto que o setor detém 19% das exportações baianas (1º setor exportador), na área de importação a participação é de menos de 1% do total do estado. Ou seja, o setor florestal realiza uma expressiva contribuição à balança comercial do estado.
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
3.3.2 – Saldo da Balança Comercial
3.3.3 – SALDO DA COMERCIAL Em função de seu p BALANÇA r l exportador, o setor de base orestal baiano mantem historicamente saldo pos taxa de crescimento de 3,8% (40,0% como resultado ativa do seto Em função de seu perfil exportador, o setora.a. de base florestalentre baiano 2007-16), mantem historicamente saldo positivoda comparticipação taxa de crescimento de 3,8% a.a. (40,0% entre 2007-16), como resultadoada participação ativaOdosuperávit setor de celulose, conforme em evidencia a figura 3.05. OUS$ superávit comercial celulose, conforme evidencia gura 3.06. comercial 2016 atingiu 1,28 bilhão em em 2016 atingiu US$ 1,28 bilhão em 2016. Com isso, o setor florestal da Bahia contribuiu com 11,4% para o saldo do setor florestal nacional. isso, o setor da Bahia contribuiu com 11,4% para o saldo do setor orestal nacional. Figura 3.05 dada Balança Comercial do Setor Basede Florestal da Bahia da Bahia Balança Comercial do de Setor Base Florestal Figura 3.06– –Saldo Saldo SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO SETOR FLORESTAL BAHIA
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO SETOR FLORESTAL BAHIA Evolução Histórica Evolução Histórica
Produtos por Produto Participação
Produtos 0,01%
1,8
Papel
1,6
Papel 4,08% 4,08%
US$ bilhões
1,4 1,2
Ferro Liga
1,0 0,6
Celulose Solúvel
0,4
18,0%
0,2
de Madeira 0,01%
0,001%
Móveis de Madeira 0,001%
Ferro Liga 10,0%
10,0%
0,8
Móveis de Madeira
de Madeira
2,0
0,0
Participação por Produto
Celulose Solúvel 18,0%
Celulose 67,9%
celulose
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Taxa Taxa Crescimento: Crescimento:
Anual: +3,8% +3,8% | Período: +40,0% Anual: | Período: +40,0% PARTICIPAÇÃO DO SALDO DO SETOR FLORESTAL Participação do Saldo do Setor Florestal da Bahia DA BAHIA NO BRASIL no Brasil
SALDO SETOR FLORESTAL BRASIL 2016: US$ 11,1 bilhões
67,9% TOTAL BAHIA TOTAL BAHIA | 2016: US$ 1,26 bilhão 2016: US$ 1,26 bilhão PARTICIPAÇÃO SETOR FLORESTAL PARA Participação doDO Setor Florestal para SALDO GERAL² DO ESTADO [2016] Saldo Geral² do Estado [2016]
SALDO GERAL² BAHIA 2016: US$ 625,1 milhões
¹ Produtos de Madeira: considera os mais diversos produtos de madeira (serrado, compensado, painel reconstruído, produtos de maior valor agregado (portas, janelas, pisos, molduras e outros), cavaco e carvão vegetal). ² Saldo geral do estado, considerando todos os setores da economia, inclusive o setor florestal. Fonte: MDIC (2017), compilado por STCP (2017).
Observa-se que o superávit da balança comercial do estado como um todo é influenciado diretamente pelo resultado do superávit expressivo do setor de base florestal do estado. Em 2016, o setor florestal apresentou saldo positivo de US$ 1,28 bilhão e os demais setores conjuntamente da economia baiana déficit de US$ 650 milhões, resultando em saldo geral da balança comercial do estado da Bahia de US$ 625 milhões (vide figura 3.05). Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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3.4 – INVESTIMENTOS SETORIAIS O setor florestal nacional investe constantemente na manutenção, modernização e ampliação de sua base florestal, melhorias e expansões industriais, desenvolvimento tecnológico, além de programas socioambientais diversos, que beneficiam a sociedade como um todo. Nos últimos anos, a Bahia tem investido, em média R$ 675 milhões/ano. Em 2016, o setor florestal investiu R$ 713 milhões no estado, sendo que 60% deste total foi destinado aos plantios florestais e 37% à indústria, conforme evidencia a figura 3.06.
Figura 3.06 – Investimentos Totais Realizados e Previstos na Bahia pelo Setor de Base Florestal – Evolução Histórica e Por Segmentos | Associadas ABAF EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS (2014-16) E PREVISÃO (2017-21)
POR SEGMENTO 2016
Programa Socioambiental
2%
Indústria
37%
TOTAL 2016: R$
Pesquisa & Inovação Florestal
1%
Plantio Florestal
60%
713 milhões
¹ Previsão inicial das Associadas da ABAF para 2017-2021 Fonte: Associadas ABAF (2017), compilado por STCP (2017).
Divulgação
Para os próximos 5 anos (2017-2021) a estimativa de investimentos pelas associadas da ABAF no estado é de R$ 2,6 bilhões, com média anual de R$ 525 milhões.
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
Nilton Souza
TOTAL 2016: R$ 713 milhões ¹ Previsão inicial das Associadas da ABAF para 2017-2021 Fonte: Associadas ABAF (2017), compilado por STCP (2017).
Para os próximos 5 anos (2017-2021) a estimativa de investimentos pelas associadas da ABAF no estad 2,6 bilhões, com média anual de R$ 525 milhões. – GERAÇÃO DE EMPREGOS E RENDA
Um dos principais aspectos positivos resultantes da atividade orestal é a geração de empregos. As ativ econômicas que contemplam o setor de base orestal, bem como os diversos processos industriais da transformação da madeira, resultam em expressiva geração de empregos ao longo da cadeia produtiva
O setor de base DE orestal brasileiroEgerou 3,04 milhões de empregos em 2016, sendo que 20% referem3.5 – GERAÇÃO EMPREGOS RENDA
empregos diretos, 35% indiretos e 45% de efeito renda. Deste total, a Bahia foi responsável por 7,5%, c
Um dos principais aspectosmil positivos resultantes da atividade florestal é23,2 a geração empregos. As atividades que contemplam geração de 228,7 empregos em 2016, sendo mildediretos (10%), 86,9econômicas mil indiretos (38%) eo 118,6 setor de base florestal, bem como os diversos processos industriais da transformação da madeira, resultam em expressiva geração de empreefeito renda (52%), conforme evid cia a gura 3.08. Este total de empregos gerados pelo setor orest gos ao longo da cadeia produtiva.
contempla as diversas atividades, desde o pré-plantio (preparo de mudas e terreno), efetivo plantio, co
O setor de base florestal brasileiro gerou 3,04 milhões de empregos em 2016, sendo que 20% referem-se a empregos diretos, 35% indiretos e orestal, prestadores serviços, até oporefetivo industrial nassendo diferentes frentes de pro 45% de efeito renda. Deste total, de a Bahia foi responsável 7,5%, comprocessamento geração de 228,7 mil empregos em 2016, 23,2 mil diretos (10%), madeira. 86,9 mil indiretos (38%) e 118,6 mil de efeito renda (52%), conforme evidencia a figura 3.07. Este total de empregos gerados pelo setor florestal contempla as diversas atividades, desde o pré-plantio (preparo de mudas e terreno), efetivo plantio, colheita florestal, prestadores de serTaisaté indicadores evidenciam a expressiva importância setor para a socioeconomia setorial baiana viços, o efetivo processamento industrial nas diferentes frentes de produçãodeste de madeira. Tais indicadores evidenciam a expressiva importância deste setor para a socioeconomia setorial baiana e no país.
Figura 3.08 – Empregos Gerados pelo Setor Florestal da Bahia
Figura 3.07 – Empregos Gerados pelo Setor Florestal da Bahia
Evolução Histórica nos Empregos Diretos
EVOLUÇÃO HISTÓRICA NOS EMPREGOS DIRETOS
6,8 6,6 6,8
2016: 23.184
Efeito Renda:
empregos diretos
118.585 52% empregos
4,1 3,7 3,6
6 4
2016
2
118.585 empregos
Diretos: 23.184 empregos
23.184 10% empregos
Ferro-Ligas e Carvão
Ind. Madeireira
Móveis
38% C&P
-
PARTICIPAÇÃO POR TIPO DE EMPREGO
2,2 1,9 1,8
9,5 8,3 8,6
8
Silvicultura/ Colheita
# Empregos Diretos (1.000)
10
2015
2,9 2,7 2,4
2014
12
Participação por Tipo de Emprego
Indiretos: 86.939 empregos
86.939 empregos TOTAL 2016: 228.708 empregos
Nota: Emprego Direto: trata-se da mão de obra adicional necessária pelo setor em função do aumento de produção. Emprego Indireto: refere-se ao número de postos de trabalho oriun-
Nota: Emprego Direto: trata-se da mão de obra adicional necessária pelo setor em função do aumento produção. Emprego Indireto: refere-se ao número de postos de trabalho oriundos dos demais setores q Fonte: MTE (2017), compilado por STCP (2017). compõem a cadeia produtiva, visto que a fabricação de um produto estimula a produção de diversos in Como reflexo dos efeitos da crise político-econômica nacional, observa-se a redução nos níveis de emprego nos diversos segmentos do setor floresnecessários à sua produção. Efeito Renda: resultante da transformação da renda dos trabalhadores e tal (vide figura 3.07). Estima-se que em 2016, a renda gerada pelo setor florestal-industrial, que representa o montante total de salários líquidos paempresários, seja, do emprego gasto de salários dividendos a milhões, aquisição benscerca e serviços. gos aos trabalhadoresou (considerando direto, indireto eou efeito renda), atingiupara R$ 608,5 o que de representa de 6% do total nados dos demais setores que compõem a cadeia produtiva, visto que a fabricação de um produto estimula a produção de diversos insumos necessários à sua produção. Efeito Renda: resultante da transformação da renda dos trabalhadores e empresários, ou seja, do gasto de salários ou dividendos para a aquisição de bens e serviços.
cional (R$ 10 bilhões – IBÁ, 2017). Esse total é, via de regra, reinvestido na economia através destes trabalhadores na aquisição de bens e consumo.
Fonte: MTE (2017), compilado por STCP (2017).
Como r
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
21
exo dos efeitos da crise político-econômica nacional, observa-se a redução nos níveis de emp
Divulgação
Estima-se que em 2016, a massa salarial gerada pelo setor orestal-industrial, que representa o montante total de salários e encargos sociais pagos aos trabalhadores, atingiu R$ 114,6 milhões. Com isso, esse total é, via de regra, reinvestido na economia através destes trabalhadores na aquisição de bens e consumo. 3.6 – FOMENTO FLORESTAL As empresas do setor têm promovido programas de fomento orestal com o intuito de complementar o suprimento de madeira às suas indústrias de transformação, reduzindo assim a imobilização em ativos fundiários. Neste processo, as empresas oferecem uma fonte adicional de renda aos participantes, principalmente para os 3.6 – FOMENTO FLORESTAL pequenos e médios produtores rurais. Para estes produtores, os programas de fomento representam uma
oportunidade de produção da terra com garantia de compra de toda ou grande parte da madeira As empresas do setor têm promovido programas de fomento florestal com o intuito de complementar o suprimento de madeira às suasproduzida. indústrias de transformação, reduzindo assim a imobilização em ativos fundiários. Neste processo, as empresas oferecem uma fonte adicional de renda aos particiAs empresas têm recorrido ao incremento de seus programas de fomento como alternativa para expansão de sua pantes, principalmente dos pequenos e médios produtores rurais. Para estes produtores, os programas de fomento representam uma oportunidade base orestal, visando assim suprir o aumento de sua capacidade produtiva industrial. de produção da terra com garantia de compra de toda ou grande parte da madeira produzida. A gura 3.09 sintetiza a evolução da área plantada orestal em programas de fomento pelas grandes empresas
As empresas têm recorrido ao incremento de seus programas de fomento como alternativa para expansão de sua base florestal, visando assim suprir o do setor na Bahia (associadas à ABAF). aumento de sua capacidade produtiva industrial. A figura 3.08 sintetiza a evolução da área plantada florestal em programas de fomento pelas grandes empresas do setor na Bahia (associadas à ABAF). Figura 3.09 – Evolução da Área Plantada nos Programas de Fomento Florestal na Bahia | Associadas ABAF
Figura 3.08 – Evolução da Área Plantada nos Programas de Fomento Florestal na Bahia | Associadas ABAF Área Florestal Plantada em Fomento ÁREA FLORESTAL PLANTADA EM FOMENTO
Área Plantada (ha)
100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 -
2014
2015
Taxa Crescimento: Anual: -3,2% | Período: -6,2% Taxa Crescimento: Anual: -3,2% | Período: -6,2% Fonte: Associadas ABAF (2017), compilado por STCP (2017). Fonte: Associadas ABAF (2017),
2016
compilado por STCP (2017).
Em 2016, os programas de fomento florestal firmados pelas associadas da ABAF totalizaram mais de 78 mil hectares plantados com cerca de Em 2016, os programas de fomento orestal rmados pelas associadas da ABAF totalizaram mais de 78 mil ha 410 contratos, beneficiando mais de 2.500 famílias, totalizando 77,6 mil hectares com florestas plantadas Observa-se queda de área entre 2014plantados com cerca de 410 contratos, b ciando mais de 2.500 famílias, totalizando 77,6 mil ha com orestas 16, atribuída principalmente à estiagem ocorrida no Estado entre 2013-14 e 2015-16.
plantadas Observa-se queda de área entre 2014-16, atribuída principalmente à estiagem ocorrida no Estado entre
Para as economias locais, o fomento florestal contribui diretamente na geração dos benefícios econômicos e financeiros, criando empregos, 2013-14. renda e tributos aos municípios, promovendo assim o desenvolvimento local e estadual como um todo. O fomento florestal pode ser integraPara as economias locais, fomentoILPF, orestal contribui diretamente na sustentável. geração dosEssa benintegração cios econômicos e do à lavoura e pecuária, resultando no modelo deoprodução com uma atividade agrícola mais permite, além nanceiros, criando do empregos, tributos eaos municípios, de melhorar o aproveitamento econômico solo, gerarrenda maioreemprego renda no campo.promovendo assim o desenvolvimento local e
estadual como um todo. O fomento orestal pode ser integrado à lavoura e pecuária, resultando no modelo de
Dados de 2016 evidenciam que 30% volume pelassustentável. empresas doEssa setorintegração de base florestal da Bahia de outrasofonprodução ILPF,docom umadeatimadeira i adeconsumida agrícola mais permite, alémadvêm de melhorar tes (fomento e terceiros), que não própria. aproveitamento econômico do solo, gerar maior emprego e renda no campo. 22
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
3.7 – DESENVOLVIMENTO REGIONAL O desenvolvimento regional, resultante de ações diretas de atividades da silvicultura, pode ser medido através de índices de desenvolvimento como o do Sistema FIRJAN, que busca quantificar o desenvolvimento socioeconômico, similar ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Trata-se do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que leva em consideração três áreas de atuação: emprego & renda, educação e saúde. A escala de análise varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a qualidade de vida, e vice-versa. A figura 3.09 apresenta a evolução do IFDM entre 2005-13 para alguns municípios selecionados da Bahia com maior relevância na atividade silvicultural quanto à área plantada e/ ou presença de indústria de base florestal.
Figura 3.10 – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) em Municípios Selecionados com Ativi Figura 3.09 – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) em Municípios Selecionados com Atividade Florestal-Industrial da Bahia (2005-13) Florestal-Industrial da Bahia (2005 e 13) IFDM – FIRJAN (2005-2013) IFDM – FIRJAN (2005 E 2013) BAHIA¹
1 % Variação
0,488
• 2005 Mucuri
0,477
• 2005
29%
0,616
• 2013 Santa Cruz Cabrália
0,400
• 2005
47%
0,589
• 2013 Entre Rios
0,381
• 2005
43%
0,544
• 2013 São Desidério
0,476
• 2005
32%
0,630
• 2013 Esplanada • 2005
0,315
77%
0,558
• 2013 Alagoinhas
0,517
• 2005
30%
0,673
• 2013 Encruzilhada • 2005
0,293
45%
0,425
• 2013 Barreiras
0,504
0,0
¹ Estimativa com base em média ponderada pela população estadual.
Regular
Baixo
FAIXAS IFDM 0,2
0,4
0,6
36% % Alto
0,686 0,68
• 2013
Moderado
• 2005
Fontes: FIRJAN (2017), compilado por STCP (2017).
18%
0,576
• 2013
0,8
1,0
IFDM - Geral
Em uma análise dos ¹dados do IFDMcom entrebase 2005 em e 2013 (mais ponderada recente disponível) localidades com atuação florestal/industrial do setor, obEstimativa média pela para população estadual. serva-se que todos os municípios em foco apresentam variação positiva do índice superior à variação do estado no período (18%). A análise do Fontes: FIRJAN (2017), compilado pordeSTCP IFDM evidencia o grau de desenvolvimento adquirido pelo setor base (2017). florestal em áreas em que atua diretamente, ressaltando assim, sua importância socioeconômica para as famílias em que a atividade florestal está inserida, para os munícipios, estado e para o país como um todo.
Em uma análise dos dados do IFDM entre 2005 e 2013 (mais recente disponível) para localidades com atu orestal/industrial do setor, observa-se que todos os municípios em foco apresentam variação positiva d superior à variação do estado no período (18%). 23 Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
4 – IMPORTÂNCIA AMBIENTAL
Gleison Rezende
Além da contribuição aos aspectos socioeconômicos estadual e nacional, as florestas plantadas também desempenham papel fundamental na proteção e preservação do meio ambiente. Entre as principais contribuições, cita-se a preservação de áreas nativas de biomas do estado e a proteção ambiental através do desenvolvimento de programas ambientais, conforme está evidenciado nesta seção.
4.1 – ÁREA PRESERVADA As associadas da ABAF detêm 278 mil hectares (base 2016) com área preservada e protegida, sob a forma de áreas de preservação permanente (APP), reserva legal (RL), reserva particular do patrimônio natural (RPPNs), entre outras. A Bahia possui ao todo 107 RPPNs cadastradas e averbadas, totalizando mais de 47 mil hectares de área sob esta modalidade de conservação, as quais estão distribuídas em 44 municípios do estado (ICMBio, 2017). A RPPN é uma categoria de unidade de conservação de domínio privado, com o intuito de conservar a diversidade biológica local. Considerando que em média cada hectare de floresta plantada, para fins industriais, mantém 0,7 hectares destinado à preservação ambiental (IBÁ, 2016), estima-se que as empresas e proprietários detentores de plantios florestais na Bahia mantém atualmente entre 450 e 500 mil hectares protegidos com ecossistemas florestais nativos no estado. Em conjunto, as empresas associadas da ABAF, contribuem com 381 mil hectares deste total, o que representa cerca de 88% da área total protegida. 24
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
4.2 – PROGRAMAS SOCIOAMBIENTAIS As empresas do setor de base florestal plantada dispõem de diversos programas de cunho ambiental, nos quais se destacam as ações de conservação da fauna e flora e programas de educação ambiental, os quais são desenvolvidos junto aos colaboradores das empresas, bem como junto às comunidades locais. Dentre eles, podem-se citar alguns exemplos principais: • Programa de educação ambiental • Programa de monitoramento e controle de resíduos sólidos • Programa de monitoramento de recursos hídricos • Programa de monitoramento de biodiversidade • Programa de monitoramento de fauna e flora • Programa de recuperação de áreas degradadas • Programas de geração de emprego e renda • Programas de apoio à cultura e tradicionalidade • Programas de apoio à educação e à saúde
Entre os beneficiários diretos e indiretos dos programas ambientais das empresas do setor florestal do estado estão milhares de participantes e residentes em dezenas de municípios da Bahia. Somente em 2016, mais de 385 mil pessoas distribuídas em cerca de 127 municípios baianos Figura – Evolução Investimentos Programas Socioambientais | Associadas foram 4.01 beneficiadas, ano em que asdos empresas associadas da ABAF em investiram quase R$ 16 milhões. Para os próximos 5 anos (2017-21), a previ-ABAF são inicial é de atender cerca de 1,5 milhões de pessoas em quase 300 municípios, em que serão investidos R$ 46,5 milhões em programas socioambientais, conforme evidencia a figura 4.01. Número de Pessoas Atendidas Número de Municípios Atendidos
Figura Figura 4.01 4.01 – Evolução – Evolução dosdos Investimentos Investimentos emem Programas Programas Socioambientais Socioambientais | Associadas | Associadas ABAF ABAF Figura 4.01 – Evolução dos Investimentos em Programas Socioambientais | Associadas ABAF 1.466 Número Número dede Municípios Municípios Atendidos Atendidos 350 NÚMERO DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS 1.400 NÚMERO DE PESSOAS ATENDIDAS 300 1.200 1.600 1.600
1.466 1.466
1.400 1.400 1.000 1.200 1.200 800
1.000 1.000 600 800 800 400 600 600 200 400-400 200200 -
-
492 74
492492
74 74 2014
2015
385 385385
2016
2017-21¹
2014 2014 2015 2015 2016 2016 2017-21¹ 2017-21¹
Montante de Investimentos
Montante Montante dede Investimentos Investimentos
Quantidade (unidade) Quantidade (unidade) Quantidade (unidade)
Quantidade (em mil) Quantidade (em mil) Quantidade (em mil)
Número Número dede Pessoas Pessoas Atendidas Atendidas 1.600
350350 250
299299 300300 200 141 250250 127 150 93 200200 100 141141 127127 150150 50 93 93 100100 0 50 50 2014 2015 2016 2017-21¹ 0 0 2014 2014 2015 2015 2016 2016 2017-21¹ 2017-21¹
MONTANTE DE INVESTIMENTOS 46
50
Investimento (R$ milhões) Investimento (R$ milhões) Investimento (R$ milhões)
299
46 46
50 4050 40 3040 30 30 20 20 20 10 10 10 0 0 0
11 11 11
2014
¹ Previsão inicial das Associadas da ABAF para 2017-2021 2014 2014
Fonte: Associadas ABAF (2017), compilado por STCP (2017).
14 14 14
2015 2015 2015
16 16 16
2016 2016 2016
¹ Previsão inicial das Associadas da ABAF para 2017-2021 ¹ Previsão ¹ Previsão inicial inicial dasdas Associadas Associadas dada ABAF ABAF para para 2017-2021 2017-2021
2017-21¹ 2017-21¹ 2017-21¹ Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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ABAF/Divulgação
Paralelamente a estas iniciativas empresarias, a ABAF, junto a outros atores locais/estaduais, também atua diretamente na promoção de programas socioambientais. Destaque especial se dá ao Programa “Ambiente Florestal Sustentável” (PAFS) e ao programa “Mais Árvores Bahia”. Estas iniciativas evidenciam a intensa e crescente preocupação do setor florestal da Bahia na preservação e manutenção das áreas naturais do estado, além da necessidade de promoção de treinamentos e capacitações para a disseminação da importância ambiental junto às comunidades locais.
O Programa ‘Ambiente Florestal Sustentável’ (PAFS) foi lançado pela ABAF no final de 2016. Este programa é uma ampliação do ‘Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda’ (PFCLP), lançado pela ADAB e ABAF no início de 2016, visando o monitoramento e controle da lagarta parda no Sul e Extremo Sul da Bahia. O PAFS vem trabalhando temas relativos à educação ambiental em diversas comunidades rurais: Uso Múltiplo da Floresta Plantada/Programa Mais Árvores Bahia; Regulamentação Ambiental das Propriedades Rurais (Código Florestal/ CAR/ Cefir); Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF)/Plano ABC; Preservação dos Recursos Hídricos; Prevenção e Controle de Incêndios Florestais; Controle de Gado nas Áreas de Preservação; Combate ao Carvão Ilegal, e Programa Fitossanitário de Pragas. Para isso foi elaborado um amplo programa de comunicação e foi montada e orientada uma equipe de três engenheiros (agrônomos e florestais) que vem trabalhando com uma estrutura formada por veículos, equipamentos audiovisuais, campanha publicitária e material informativo. Após intenso trabalho em 2 anos, o PAFS percorreu 140 mil quilômetros; realizou 130 treinamentos em 120 comunidades; instruiu e orientou cerca de 5 mil produtores rurais de frutas, eucalipto, café, entre outras culturas, da região e estudantes. O resultado tem sido muito positivo graças às parcerias feitas com o Governo do Estado, através da Seagri e ADAB; Sindicados Rurais da FAEB/ Senar; Associação de Produtores de Café, Frutas, Pecuária; e Prefeituras, através de suas Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente.
Adicionalmente, o estado possui o Programa ‘Mais Árvores Bahia’, através de uma iniciativa da ABAF de 2015, em parceria com diversas entidades locais, que tem por intuito incentivar a inclusão de pequenos e médios produtores no plantio, manejo e processamento de madeira de florestas comerciais para o uso múltiplo. O programa considera a atuação em duas frentes de trabalho: (i) Projeto Produção, que visa orientar e capacitar pequenos e médios produtores para produção de madeira ao uso múltiplo, notadamente serrarias e movelarias regionais; e (ii) Projeto Indústria, que tem o objetivo de aumentar a competitividade dos micro e pequenos processadores de madeira. O programa trabalha, ao mesmo tempo, com os três vértices: produtores de madeira; compradores e processadores de madeira; e consumidores finais (através das revendas de madeira, indústrias de móveis e construção civil). Com isso, visa atender também a demanda por móveis, peças e partes de madeira para construção civil na Bahia - hoje atendida, na sua maior parte, por outros estados brasileiros. 26
Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
Grupos de Trabalho Por congregar um setor tão variado e acreditar que a troca de informações e ideias é fundamental para o fortalecimento da associação, a ABAF criou Grupos Permanentes de Trabalho em Legislação (GT-LEGIS) e Comunicação (GT-COM), além de grupos temporários, criados sob demanda. Esses grupos são compostos por representantes das empresas associadas que trazem suas experiências para a formação da visão conjunta dos assuntos analisados e, assim, definir posicionamento e tomadas de decisões coletivas da ABAF.
2017
Emo Italiaander/BSC
Diretoria ABAF: Presidente: Sebastião Andrade Vice-Presidentes: Moacyr Fantini Junior, Armando Amorim, Sabrina de Branco, Douglas Seibert Lazaretti Diretor Executivo: Wilson Andrade Conselho Fiscal: Renato Gomes Carneiro Filho, Leonardo Rego Genofre, Fernando Branco Guimarães, Mariana Lisboa Pereira, Luís Vieira de Araújo
Expediente: Realização e elaboração: ABAF Coordenação de jornalismo: CONSULTORIA TÉCNICA:
Yara Vasku – DRT 2904/PR Projeto gráfico e diagramação:
CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO
STCP Engenharia de Projetos Ltda. Rua Euzébio da Motta, n.º 450 – Juvevê CEP 80530-260 | Curitiba-PR - Brasil Fone: +55 (41) 3252-5861 Fax: +55 (41) 3252-5871 www.stcp.com.br stcp@stcp.com.br
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Bahia Florestal • Relatório ABAF 2017
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Produzido com papel de fontes renováveis e de origem certificada/Gráfica Modelo
ABAF: setorflorestal florestal ABAF:desde desde2004 2004 unindo unindo oo setor
Aprosem - Associação dos Produtores de Sementes de Soja dos Estados do Matopiba PDI - Plano de Desenvolvimento Integrado da Bahia
Mais de 40 representações a nível regional, estadual e nacional.
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www.abaf.org.br
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Av. Professor Magalhães Neto, 1752 - Ed. Lena Empresarial, sala 207 - Pituba, 41810-012 Salvador, Bahia http://issuu.com/abaf_2014 ASSOCIADOS:
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ABAF