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Qual devo seguir? profissão
from Revista - MOOD
A dúvida de qual área seguir no futuro é um tema presente entre os jovens e os adultos, afinal é uma decisão que afeta o seu futuro. Tendo isso em mente, reunimos as principais dicas e cuidados para fazer essa escolha!
A capacitação necessária para cada cargo varia de acordo com a profissão, em alguns casos apenas o ensino fundamental ou ensino médio é preciso, enquanto em outros o ensino superior é essencial. Logo, é importante pesquisar os requisitos da área que deseja atuar. Caso ainda não tenha ideia da profissão que deseja seguir, um teste vocacional pode ajudar na escolha.
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Os melhores testes vocacionais!
Áreas de Estudo
De acordo com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), podemos classificar as 8 áreas do conhecimento:
Ciências Agrária
Estudo do manejo, preservação e aprimoramento do uso de recursos naturais.
Ciências Biológicas
Estudo da vida e dos organismos vivos.
Ciências da Saúde
Estudo das doenças, saúde e bem-estar.
Ciências Exatas e da Terra
Estudo através de cálculos e raciocino logico para resolução de problemas.
Fundação Estuda
Guia da Carreira
Engenharias
Estudo focado na construção, manutenção e melhoria de objetos, estruturas, etc.
Ciências Humanas
Estudo do ser humano e sua interação no mundo.
Ciências Sociais Aplicadas
Estudo da sociedade como um grupo e não individualmente.
Linguística, Letras e Artes
Estudo de diferentes tipos de linguagens, expressões artísticas e comunicação.
Onde fazer faculdade?
Após a escolha do curso, a instituição em que deseja estudar é importante pesquisar a infraestrutura, sua relação com o mercado de trabalho, MEC, etc. O corpo docente da instituição deve ser analisado, com professores que tenham experiência na área e possam compartilhar com os estudantes.
Também é necessário refletir sobre suas necessidades e em qual formato de curso ela se encaixa, a dinâmica da aula presencial e da aula a distância são extremamente diferentes. Além dos valores, os cursos EAD não necessitam de uma infraestrutura completa, logo suas mensalidades são mais baratas.
A Nova Sensa O Da Netflix
Estrelado por Jenna Ortega e dirigido pelo icônico Tim Burton, Wandinha é a nova sensação da Netflix. O seriado baseado nos personagens de A Família Addams, acompanha a adolescência de Wandinha Addams e sua chegada na Academia Nevermore, uma escola para os considerados “excluídos”. Burton é conhecido pelo seu estilo gótico, excêntrico e sombrio, tornando isso ainda mais evidente em Wandinha, com sustos em um teor mais leve e uma sutil linha entre o “normal” e o “esquisito”.
O diretor traz para o público jovem suas inspirações-base, como o escritor Edgar Allan Poe e algumas recorrentes abordagens visuais, como as de seu filme A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. A série foi criada por Alfred Gough e Miles Millar — que tornaram o Superman popular no começo dos anos 2000 com Smallville, e agora entram em outro percurso de revitalização. Com ajuda da dupla e de mais dois diretores, Gandja Monteiro e James Marshall, Tim Burton parece entrar nos trilhos, parece conversar com o presente, mesmo que ainda use recursos do seu passado para isso. Wandinha, interpretada pela competente Jenna Ortega, é uma ótima representação do estereótipo dos personagens do diretor, por exemplo. A produção aprofunda a ambiguidade de o estranho continuar sendo estranho, e incluir- se, ao mesmo tempo, pelas diferenças — sempre tentando não se definir.
O suspense de Wandinha, no final, não é crescente, é parte do design da estranheza em que é inspirada. É muito mais uma referência a Burton e um percurso simpático para fazer uma série da Netflix popular com uma protagonista bem representativa dos sentimentos pósmodernos de questionamento a tudo, além das dúvidas e ceticismo aos afetos. Além disso, a Família Addams nessa série está muito menos sarcástica e irônica com as dimensões sociais. O apego da série é muito mais as personalidades dos parentes do que ao estilo da família. Isso cria uma certa normalidade, uma facilidade em medir com o público a comédia e o drama, por exemplo, que o diretor sempre usa para propor a estranheza. Ainda assim, é uma série que vai mostrar como as temáticas de Burton são importantes, e só precisavam de uma limpeza de estilo e mais tato com o presente.
Burton não cria mais rivalidade do “ser estranho” com o social para produzir drama. Ele evidencia as diferenças como possibilidade de afetos. Ser excluído não implica viver apenas para si, e sim entender a situação em que se vive. E isso se reflete até mesmo na maneira engraçada/amadora com que a mixagem de som e os sustos evidenciam Wandinha. O segundo momento de terror se torna realmente aterrorizante porque os amigos são aterrorizados, o que assusta até mesmo Wandinha, que começa a se importar com eles tardiamente. Apesar desse direcionamento, os episódios não dirigidos por Burton criam a reviravolta na narrativa com mais ingredientes dramáticos, diferente do que os Addams normalmente faziam. Ou seja, sem esquetes, e com mais acidez e ironia. Isso serve bem ao whodunit, mesmo que normalize demais as estranhezas, ao ponto de se poder chiar como Wandinha “se descaracteriza” na série.