M a n ua l d e C o n s u lta
para Estรกgio em
E n f e r m ag e m
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para Estágio em
E n f e r m ag e m
Cristina Rodrigues Portela Gladis Tenenbojm Correa 2ª edição
Copyright © 2011 Yendis Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem a autorização escrita da Editora. Editora: Dirce Laplaca Viana Coordenadoras de projeto: Aline Gongora e Renata Alves Assistentes editoriais: Gabriela Hengles e Marcelo Nardeli Assistentes de produção gráfica: Cristiane Viana e Felipe Hideki Imanisi Estagiária: Bárbara Lorente Secretária editorial: Priscilla Garcia Preparação de originais: Lucas Consolin Dezotti Revisão de português: Rogles Camargo Capa: Eduardo Bertolini
O texto deste livro segue as novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Impresso no Brasil Printed in Brazil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Portela, Cristina Rodrigues Manual de consulta para estágio em enfermagem / Cristina Rodrigues Portela, Gladis Tenenbojm Correa. – 2. ed. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2011. Bibliografia. ISBN: 978-85-7728-208-1 1. Enfermagem – Estudo e ensino 2. Estagiários I. Correa, Gladis Tenenbojm. II. Título 11-03853 CDD-610.7307155 Índices para catálogo sistemático: 1. Enfermagem : Estágio : Ciências médicas 610.7307155 2. Estágio : Enfermagem : Ciências médicas 610.7307155
Yendis Editora Ltda. R. Major Carlos Del Prete, 510 – São Caetano do Sul – SP – 09530-000 Tel./Fax: (11) 4224-9400 yendis@yendis.com.br www.yendis.com.br
As Autoras
CRISTINA RODRIGUES PORTELA Graduada pela Universidade de Mogi das Cruzes. Fez Licenciatura em Enfermagem pela Universidade de Mogi das Cruzes e Especialização em Enfermagem Oncológica pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. Lecionou em várias Escolas de Enfermagem: Curso de Auxiliar de Enfermagem do Hospital do Câncer, Curso de Técnico de Enfermagem do Hospital Santa Catarina.
V
GLADIS TENENBOJM CORREA Graduada pela Faculdade de Enfermagem São José. Fez Licenciatura em Enfermagem pela UNG e Especialização em Infectologia e CCIH pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. Atua há vários anos como Enfermeira-docente em cursos de Auxiliar e Técnico de Enfermagem. Desde 1995, exerce a função de Enfermeira-docente nas Escolas de Enfermagem dos Hospitais Sírio-Libanês e Hospital Israelita Albert Einstein.
VI
DedicatĂłria
A meu pai EmĂlio Portela, por todas as maneiras com as quais me demonstrou o quanto amava e se importava... Cristina Rodrigues Portela Aos meus filhos, Renata e Danilo, por entenderem as minhas ausĂŞncias, por dividirem comigo alegrias e dificuldades, por terem me ajudado de diferentes maneiras, sempre com muito carinho. Gladis Tenenbojm Correa
VII
Agradecimento
À Diretora da Escola de Enfermagem do Hospital Sírio-Libanês, Débora Maria Alves Estrela, pela sua força e incentivo e por ter acreditado no nosso trabalho.
IX
Sumário
Introdução XV 1. Anotação de Enfermagem na Admissão do Cliente 1
2. Aspiração Orotraqueal 7 3. Revisão de Anatomia e Fisiologia do Sistema Esquelético 11 4. Assistência de Enfermagem ao Cliente com Aparelho Gessado 15
5. Assistência de Enfermagem ao Cliente com Tração 17
6. Assistência de Enfermagem ao Cliente no Pós-operatório Imediato 19
XI
7. Assistência de Enfermagem ao Cliente no Pré-operatório 21
8. Cálculo da Data Provável do Parto 23 9. Calendário de Vacinação 27 10. Cateter Venoso Central 35 11. Revisão do Sistema Renal 39 12. Cateterismo Vesical 43 13. Coleta de Hemocultura 51 14. Coleta de Urina I e Urocultura 53 15. Revisão do Sistema Respiratório 57 16. Cuidados com a Traqueostomia 61 17. Cuidados de Enfermagem com Dreno de Tórax 65
18. Cuidados de Enfermagem na
Administração de Dieta e Medicamentos por Sonda Gástrica ou Sonda Duboff 67
19. Enteroclisma 69 XII
20. Fleet-enema 73
21. Curativos 77 22. Escala de Coma de Glasgow 81 23. Guia de Diluição 85 24. Hemocomponentes 107 25. Material para Carro de Emergência 111 26. Medicamentos 115 27. Medidas e Proporções 133 28. Método de Avaliação de Clientes em Recuperação Pós-anestésica 137
29. Nutrição Parenteral 141 30. Posições para Exames 145 31. Prevenção de Úlcera por Pressão 153 32. Sinais Vitais 155 33. Sinais Vitais em Pediatria 163
XIII
34. Sondagem Gástrica com Sonda Duboff ou Sondagem Nasoenteral 165
35. Revisão do Sistema Digestório 169 36. Sondagem Nasogástrica (Sng) 173 37. Terminologia Básica 179 38. Terminologia Cirúrgica 187 39. Tipos de Insulina 191 40. Valores Normais de Exames Laboratoriais 195
41. Os 10 passos para a Segurança do Paciente 197
42. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 199
43. Bibliografia 229
XIV
Introdução
Ao longo de nossa carreira profissional, atuando em supervisão de estágio de aprendizagem nos cursos de enfermagem, sentimos a necessidade que os alunos têm de realizar consultas rápidas no campo de estágio, como a materiais utilizados na execução de algumas técnicas, cálculo de medicações, terminologias,entre outros. A proposta deste manual é orientar você, aluno de enfermagem, a esclarecer dúvidas, de forma rápida, auxiliando-o a desenvolver suas atividades e melhorando, assim, a assistência prestada ao cliente.
XV
1
Anotação de Enfermagem na dmissão do Cliente A Itens que devem constar na anotação de enfermagem na admissão do cliente na unidade: • Se apresenta alguma patologia, como cardiopatia, diabetes, hipertensão arterial. • Se faz uso de medicamentos. Se sim, anotar nome e dosagem da droga. Não se esqueça de verificar e anotar peso, altura e sinais vitais do cliente. • Se é alérgico a algum tipo de medicamento. Neste caso, pode-se anotar com letra maiúscula, de maneira que fique visível a todos da equipe. As figuras a seguir lhe auxiliarão na realização de anotação de enfermagem. 1
42 2 1 40
3 5
10
9
8
6 7
38
11
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36 34
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14 31
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24 44
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48
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51
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50
50
52
52 56
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Regi천es superficiais do corpo humano 2
38 40
46
46
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5
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18
18 17
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21
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47
47
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50
49
51
50
53 53 55
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Regi천es superficiais do corpo humano 3
Legenda: 1. regiões superciliares; 2. região occipitofrontal; 3. região temporal; 4. região mastóidea; 5. região nasal; 6. região labial; 7. região mentoniana; 8. região palpebral; 9. região masseteriana; 10. região geniana; 11. região supra-hióidea; 12. região infra-hióidea; 13. região carotídea; 14. região supraclavicular; 15. região da nuca; 16. região esternal; 17. região dorsal; 18. região costal; 19. região mamária; 20. região lombar; 21. região costoilíaca; 22. região esternocostopúbica; 4
23. umbigo; 24. região inguinoabdominal; 25. região púbica; 26. região sacrococcígea; 27. região peniana; 28. região escrotal; 29. região axilar; 30. região escapular; 31. região deltóidea; 32. região anterior do braço; 33. região posterior do braço; 34. região da flexura; 35. região olecraniana; 36. região anterior do antebraço; 37. região posterior do antebraço; 38. região anterior do punho; 39. região posterior do punho; 40. região palmar; 41. região dorsal da mão; 42. região palmar dos dedos; 43. região dorsal dos dedos; 44. região glútea ou nadegueira; 45. região inguinocrural; 5
46. região anterior da coxa; 47. região posterior da coxa; 48. região patelar; 49. região poplítea; 50. região anteroexterna da perna; 51. região posterointerna da perna; 52. região anterior do tornozelo; 53. região posterior do tornozelo; 54. região dorsal do pé; 55. região plantar; 56. região dorsal dos dedos do pé; 57. região plantar dos dedos do pé.
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Aspiração Orotraqueal
Material • 1 sonda de aspiração • Vacuômetro • 1 extensão de látex • Luvas estéreis • Máscara • 1 frasco de água destilada 250 ml
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Procedimento 1. Coloque a máscara e lave as mãos. 2. Abra a extremidade do invólucro da sonda de aspiração e adapte-a à extensão de látex, mantendo o restante do instrumento protegido dentro do invólucro. 3. Abra a válvula em, aproximadamente, 3 a 5 cmHg no vacuômetro e calce a luva estéril. 4. Introduza cuidadosamente a sonda na narina, deixando o orifício da válvula aberto. Para aspirar, oclua o orifício da válvula com o polegar. 5. Retire a sonda lentamente, executando movimentos rotatórios. Repita caso haja necessidade. 6. Aspire a boca no final da última aspiração, desconecte a sonda e descarte-a em seguida. 7. Lave a extensão de látex com água destilada. 8
Observações • Ao término de cada procedimento, lavar o frasco de aspiração e trocar o sistema sempre que necessário. • Em cada aspiração, o tempo de sucção não deve ultrapassar 10 a 15 segundos, evitando assim hipoxia e arritmias. • Caso o cliente esteja fazendo uso de ventilação mecânica invasiva, aspirar primeiramente a cânula, em seguida as narinas e, por último, a boca.
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