Revista Debate Desenho

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Equasperum qui corum fugit, sitatum vere omniende moloresequid molenda sitatios adisciet volesti nihitas doluptibusam idel est, si aut labo. Alia volorep udanihiciis everum estrum, velest, illis am re nihil eosam, si beruptatet eatem faccae es aut lique volupta tempore rferum voluptatur reptae eum nos aperspicilla ad exceped quibearum dempor ressimi, tet earum hari rest dest lab ius dit dolorit enturios perspedisque quo te nossum nonseque acest id et ent labo. Ut volla delestrum et fugite verum vel ius. Bore simenecabo. El iur? Diam, sam velit laboremque arumque videbis nihil et facepro ius sum qui blaccusdam, ommodias delesti ut ipsae id estiis si odis volum que pelentio. Et magnate mposto iur sanderis a volupta illam quasped quosaectum id que molor moluptas ne ma que volori doluptas debisit iusantiam, od quat eum hilit, sit dolorerum fuga. Abo. Ut et es evendaes moluptatum nonserspe non nonsectium fugitae et mincto et lab incipici sitia ame offici offictem est la nonem facillore ex estio. Nem quodio tecus et magnihillam quam accustiur? Nam, ium ere omnis posaepudit odi commos maioreruptas aut volorestorum ex esequis remquae rnatibusa volorehenis ea voluptionem ius, num quat. Lamus assita por sunt dollaut occuptatur, serempore nobitiossum aut autempedis mo molorem porrumet alit ma vollenim rere lab iunt explaut et quis vel ipsam vercimus.

Daniella P Barbosa

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SUMÁRIO “STEVEN UNIVERSO” chega ao fim com aula de empatia e autoconhecimento

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“AS MENINAS SUPERPODEROSAS” tratam questão de identidade de gênero da forma mais fofa possível

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12 - HORA DE AVENTURA: episódio final confirma relacionamento entre Marceline e Jujuba

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08 NOELLE STEVENSON, DE “SHE-RA”, fala sobre representação LGBT


SEÇÕES:

FALANDO SOBRE...

ENTREVISTAS

INDICAÇÕES

CRIADOR DE ‘GRAVITY FALLS’ revela que Disney o proibiu de criar personagem LGBTQIA+ na série

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CONFIRA uma prévia da nossa próxima edição!

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INDICAÇÕES DESSA EDIÇÃO de desenhos animados com representatividade LGBT+ só pra você

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“AS MENINAS SUPERPODEROSAS” TRATAM QUESTÃO DE IDENTIDADE DE GÊNERO DA FORMA MAIS FOFA POSSÍVEL - Por Artur Francischi

Todo mundo já sabe que “As Meninas SuperPoderosas” estão de volta. O desenho, que fez muito sucesso entre o final da década de 90 e começo dos anos 2000, foi atualizado e está sendo com episódios novos sendo transmitidos no Cartoon Network. A animação sempre tratou questões de gênero de forma lúdica e de forma fácil para as crianças, o que não deixou de acontecer, também, nessa nova edição de “As Meninas SuperPoderosas”. Em um dos episódios, elas tratam da questão de identidade de gênero da forma mais fofa possível: através de um pônei que sente que é um unicórnio. Foi uma forma bem bacana de falar sobre um assunto que envolve pessoas trans, 6|

embora o produtor executivo da série, Nick Jennings, não tenha dito isso com todas as letras. “Ele precisa passar por uma transformação para se tornar um unicórnio e temos todo um episódio [que pergunta]: ‘quem é você por dentro? Quem é você por fora? Como você se identifica? Como as pessoas te veem?’ Há muito subtexto ali”, contou Jennings ao Los Angeles Times. Segundo o LadoBi, no episódio chamado “Horn, Sweet Horn” (“Chifre, Querido Chifre”), Lindinha conhece Donny, um pônei falante que usa um chifre de unicórnio falso na cabeça. Ele diz: “Eu posso não ter um chifre, mas eu tenho coração, e no meu


coração eu sei que eu sou um lindo unicórnio!”. Ela o convence, em seguida, a se submeter a um procedimento “transmogrificador”, para que seu corpo esteja de acordo com sua identidade. Donny então vira um monstro, mas “As Meninas SuperPoderosas” conseguem a ajuda do Quartel General do Pelotão da Aliança da Coalizão dos Unicórnios, e descobrem que ele sempre foi um unicórnio, não importando como era sua aparência. Por fim, o episódio termina com um coração nas cores da bandeira trans.

De acordo com o produtor executivo da série, Nick Jennings, temas complicados devem ser discutidos com as crianças. “Eu não acho que você possa ser muito novo para começar a falar e pensar sobre essas questões. Apresente uma atitude e uma voz que ressoe com as outras pessoas.” Essa é apenas mais uma forma de levar aos pequenos a temática da transexualidade. No ano passado, um livro sobre uma princesa transgênera foi criado pelo escritor Greg McGoon. Na história, Lyric é designada como menino

ao nascer, mas não se identifica com o gênero que lhe foi atribuído. Num determinado dia, ela encontra o espírito de sua avó, que com um toque de mágica, a ajuda na sua transição para a princesa que sempre sentiu ser. Portanto, se alguém disser que não sabe como explicar “essas coisas” para as crianças, peça ajuda para “As Meninas SuperPoderosas” ou à Lyric. Elas terão o prazer em ajudar!

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“STEVEN

UNIVERSO”

CHEGA AO FIM COM AULA DE EMPATIA E AUTOCONHECIMENTO 8|


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“STEVEN UNIVERSO” CHEGA AO FIM COM AULA DE EMPATIA E AUTOCONHECIMENTO - Por Isaque Criscuolo

Steven nunca foi um herói comum, afinal é uma criança com uma pedra rosa no lugar do umbigo. Rebecca Sugar, criadora de “Steven Universo”, nos oferece uma viagem intensa numa montanha russa de diversidade e emoções. Você vai chorar, explodir de fofura, se divertir e aprender muito com esse universo original e único. É um desenho para crianças, mas muito mais do que isso. O grande legado da série é a habilidade e sensibilidade de colocar grandes questões da vida em narrativas que crianças e adultos são capazes de entender e se identificar. Steven é o herói que chora, um menino que não quer ser definido por gênero e ao seu lado estão inúmeras figuras femininas poderosas. 10 |

É um personagem dos nossos tempos. Não é à toa que seu poder é a cura, capaz de resolver os mais diversos problemas apenas com amor, diálogo, compreensão. Steven existe para ajudar a todos, mesmo sendo somente uma criança. É o pilar de inspiração para todos os personagens e fãs que acompanharam sua jornada em busca de suas origens e de um mundo melhor. Depois de seis anos e quase 200 episódios, sua história chegou ao fim. É uma despedida dolorosa e difícil, mas Rebecca Sugar foi capaz de presentear o mundo da TV com um arco de 20 episódios impecáveis e repletos de empatia, humanidade, autoconhecimento e sensibilidade. Não é todo dia que temos tudo isso numa série animada.


”Steven Universe Future”, o arco final da história, mostra um Steven adolescente buscando um sentido na vida depois de salvar o universo. Ele continua o protagonista, mas é também o antagonista. Em vez de apostar num novo inimigo, Sugar se despede de seu universo explorando os impactos, traumas, dores e decepções de uma criança que nunca teve uma vida normal. Depois de quase morrer inúmeras vezes, o que resta? A vida comum, os desafios de crescer, as decepções amorosas, rejeição, tédio e toda a miríade de sentimentos humanos. Afinal, não dá para esquecer que Steven continua sendo um. Nesta temporada final, o herói enfrenta seus medos, culpas e vê que é muito mais do que um menino que faz o bem. Ele também é capaz de machucar, errar e destruir. O jeito que Sugar aborda temas como ansiedade e o medo de crescer transborda sensibilidade e mostra o quanto precisamos ser gentis com nós mesmos, não importando as circunstâncias. Ao continuar apostando numa jornada emocional,

ela nos entrega uma obra-prima que ficará no coração de muitos fãs. “Steven Universo” é uma jornada de autoconhecimento e não tem como passar por esta aventura sem transformação. É também sobre o quanto não podemos fazer nada sozinho. Animações já não são mais coisa de criança há muito tempo e podem causar uma catarse que nenhum outro formato é capaz. Se eu fosse você, correria para assistir agora. Afinal, se existe algo que esta série fez pela história da TV é mostrar que é possível criar uma aventura emocionante em que porrada não resolve tudo. E o quanto precisamos disso agora, não é?

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HORA DE AVENTURA: EPISÓDIO FINAL CONFIRMA RELACIONAMENTO ENTRE MARCELINE E JUJUBA!

- Por Guilherme Souza

Infelizmente, aquela temida hora do encerramento de uma série chegou para Hora da Aventura e a animação se encerrou com um episódio histórico, ao confirmar o relacionamento amoroso entre Marceline e Princesa Jujuba. Durante a batalha final contra um um inimigo chamado GLOB, a princesa Jujuba pareceu ter morrido, o que deixou Marceline em um frenesi de raiva, porém a princesa sobreviveu e o casal comemorou a vitória com um beijo. O relacionamento entre as personagens era algo que os fãs aguardavam ansiosamente, infelizmente, ele se concretizou apenas no episódio final. Em uma recente entrevista, Adam Muto, produtor da série, comentou sobre o motivo de ter deixado o relacionamento entre as duas para o último episódio da série:

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“Eu não quero mostrar o futuro delas – o que será do relacionamento delas depois disso – mas tivemos peças o bastante para você meio que imaginar como será a vida delas dali em diante.” “Sabíamos que, colocando isso, chamaríamos atenção. Mas seria atenção demais?… Ou estaríamos indo longe demais? Sabíamos que queríamos inserir isso e no fim, você não pode controlar o que as pessoas se lembram.” Muto finaliza sua declaração dizendo que o beijo entre as personagens era algo que vinha sendo planejado há tempos, mesmo que essa não fosse a proposta inicial da série, mas o relacionamento entre as duas acabou caminhando naturalmente para isso.







NOELLE STEVENSON, DE “SHE-RA”, FALA SOBRE REPRESENTAÇÃO LGBT - Por Estanteante

A nova temporada de She-Ra e as princesas do poder chegou na Netflix essa semana, e eu ainda não tive de tempo de assistir, embora já tenha ouvido boas coisas a respeito! A série incluiu um casal formado por dois homens, ambos negros, no seu elenco: Lance e George, os pais do Arqueiro. Uma notícia maravilhosa, mas não é sobre isso que eu vou falar hoje. Ou, pelo menos, não apenas sobre isso. Para quem não viu, ontem rolou um Answer Time no Tumblr com a criadora e roteirista da série, Noelle Stevenson, e com o elenco principal. A equipe respondeu perguntas da rede, ao vivo. Entre outras coisas, a Noelle falou sobre representatividade, sobre a importância de ter mais personagens LGBT na mídia, inclusive em produções voltadas para o público infantil e 18 |

jovem. Como os vídeos da entrevista estão todos em inglês, eu resolvi traduzir algumas falas dela para vocês. É fundamental que esse tipo de conteúdo seja acessível pra quem fala outras línguas, não é mesmo? Uma coisa legal que o Tumblr fez foi disponibilizar os vídeos com legendas, o que além de promover acessibilidade, facilita a vida de quem não fala o inglês nativo. Só teria sido mais legal se eles tivessem a opção de legenda em outras línguas. É interessante notar que em She-Ra vários personagens podem ser vistos como queer, inclusive os protagonistas – e não apenas os vilões, como é comum nas produções voltadas ao público infantil. Lembrando que a própria Noelle é uma escritora queer, e fala com propriedade sobre as questões de gênero


e sexualidade. As suas histórias sempre tem uma pegada feminista, também. Antes de She-Ra e as princesas do poder, ela já era bastante conhecida pelos quadrinhos Nimona e Lumberjanes. E eu admito que ainda não li, mas esses dois títulos estão na minha lista porque parecem incríveis. Fica a dica de leitura para vocês! Agora, que tal a gente conferir algumas das perguntas e respostas de ontem? O que faz com que a representatividade LGBT na programação infantil seja tão importante para você, e como você acha que isso pode ajudar as futuras gerações a aceitarem melhor a diversidade? NOELLE: Eu acredito que, como uma criança queer, quando você se vê representado nas coisas que você assiste, você tem uma ideia de como a sua vida poderia ser, que tipo de pessoa você poderia ser, os amigos que você poderia ter no futuro. É a capacidade de se ver no exemplo e perceber, “olha, existem todas essas formas de ser”. Sabe, isso pode ser você. Podem ser as pessoas que você conhece. É muito importante, porque eu acho que todo mundo que passou por essa jornada de descoberta, já teve algum momento na vida em que se viu atraído para algum personagem na TV, em um desenho, um livro ou um quadrinho, e pensou “eu acho que isso sou eu. Eu acho que eu me vejo aqui”. A oportunidade de criar algo como She-Ra para mostrar essa diversidade de aparência, e atração, e expressão de gênero, todas essas coisas. É algo muito, muito poderoso. E é uma verdadeira honra poder fazer isso na série.

Você já pensou em abordar a questão de gênero e a não-conformidade de gênero na série, especialmente em relação ao uso dos pronomes? NOELLE: Nós definitivamente temos alguns personagens vindo aí que podem te interessar! Você deveria continuar assistindo para descobrir.

She-Ra tem algum conselho para garotas que querem se tornar líderes mundiais? NOELLE: Nossa, a coisa ficou séria! Eu acho que só, acredite em você mesma, e continue fazendo perguntas assim.

O elenco também falou sobre os poderes mais legais dos personagens, e casais que eles gostariam de ver na série, como Glimmer e Scorpia (…Glorpia?). Eles ainda deram dicas de que vai ter um episódio musical! Sério, eu mal posso esperar – vocês sabem que eu adoro musicais. E aposto que vai ser coisa do Falcão do Mar, a gente já viu ele cantando antes (não por acaso, ele é o meu personagem favorito da série). Quem tiver interesse e puder entender entender o inglês, eu recomendo que assista os outros vídeos do Answer Time! Eles são todos curtinhos e divertidos, o elenco tem um entrosamento muito bacana, e é legal conhecer as pessoas que emprestam sua voz aos personagens de She-Ra e as princesas do poder. Mais um motivo para gostar da série.

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CRIADOR DE ‘GRAVITY FALLS’ REVELA QUE DISNEY O PROIBIU DE CRIAR PERSONAGEM LGBTQIA+ NA SÉRIE - Por Daniel Pacônio

Parece que as coisas estão mudando. Os criadores de ‘Gravity Falls‘ e ‘A Casa das Corujas‘, tiveram uma conversa muito interessante no Twitter e revelaram diferentes decisões sobre ter um personagens LGBTQIA+ em suas séries animadas. Dana Terrace, criadora de ‘A Casa das corujas‘ revelou que, por ser uma pessoa bissexual, queria ter alguém que a representasse de uma certa maneira no desenho, e não escondeu isso para a Disney, produtora da animação, e felizmente teve uma boa resposta em relação ao seu desejo.

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“Quando comecei a desenvolver ‘A Casa da Coruja’, queria fazer um episódio que tivesse um baile para compensar minhas próprias experiências. Eu tenho imensa gratidão pela equipe que trabalhou para fazer desse episódio tão incrível. Eu deixava clara minha intenção de colocar personagens queer no elenco principal. Sou uma terrível mentirosa, então esconder teria sido difícil.” Revelou Dana, que continuou, “quando comecei o programa, uma pessoa me disse que eu NÃO poderia colocar um relacionamento gay ou bi no Disney Channel. Mas sou bi, e queria um personagem bi, caramba! Por sorte, minha teimosia valeu a pena e agora tenho muito apoio dos líderes do canal.”

A criadora ainda agradeceu Doug Bensimon, diretor do setor de animações da Disney. Por outro lado, o criador de ‘Gravity Falls‘, Alex Hirsch, revelou que na época em que desenvolvia a série, de 2012 a 2016, não teve a mesma resposta que sua colega, porém se mostrou muito feliz e orgulhoso que essa mudança aconteceu!

“Na época em que fiz ‘Gravity Falls‘ na Disney me proibiram de colocar qualquer representante LGBTQ+ explícito. Aparentemente, “lugar mais feliz da terra” significava “mais puro”. Mas hoje, graças a Dana Terrace e sua equipe, há PERSONAGENS PRINCIPAIS DE DESENHOS ANIMADOS explicitamente queer na DISNEY. Estou tão orgulhoso e feliz em dizer isso #ACasaDaCoruja“

Alex ainda compartilhou uma imagem da série e falou que em sua época, aquilo seria extremamente proibido! “Em 2012, a nota do censor da Disney sobre esta imagem teria sido: “Impróprio para o canal, por favor, revise, ligue para discutir.” Agora, em 2020, não há nenhuma nota.” e continuou “Desta vez, Disney, você foi bem.”

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INDICAÇÕES

POR QUE ASSISTIR?

THE OWL HOUSE A The Owl House ( A Casa Coruja) é uma série de comédia de terror que acompanha Luz, uma adolescente humana autoconfiante que acidentalmente tropeça em um portal para o Reino Demoníaco. Lá ela faz amizade com uma bruxa rebelde, Eda, e um guerreiro adoravelmente pequeno, King. Apesar de não ter habilidades mágicas, Luz persegue seu sonho de se tornar uma bruxa, servindo como aprendiz de Eda no Owl House e, finalmente, encontra uma nova família em um cenário improvável.

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A Casa da Coruja foi criada por uma mulher bissexual Dana Terrace, anteriormente uma artista de storyboard para Gravity Falls e mais tarde uma diretora do reboot 2017 DuckTales. Ela confirmou que a personagem Luz Noceda (dublada por SarahNicole Robles), é bissexual. Assim, ela se torna a primeira protagonista LGBTQI+ da Disney, segundo o ScreenRant. No oitavo episódio da 1ª temporada, é revelado que a antiga inimiga e agora amiga de Noceda, Amity, tem sentimentos por ela. Com isso, elas dançam juntas no capítulo.


POR QUE ASSISTIR?

A LENDA DE KORRA The Legend of Korra (A Lenda de Korra) é a série animada da Nickelodeon que continua a história de Avatar: The Last Airbender. Ambientada 70 anos depois dos eventos do desenho original, The Legend of Korra acompanha o Avatar depois de Aang: uma garota rebelde, passional e destemida chamada Korra, vinda da Tribo da Água. Desde criança ela já domina três dos quatro elementos - terra, água e fogo - e precisa agora aprender a dobrar o ar.

A série desde o início fugiu dos padrões dos desenhos animados ao apresentar uma heroína forte, com um corpo de proporções humanas e que faz o melhor que pode para navegar os vários dilemas morais que surgem em seu caminho. E, ao chegar ao final, Korra fugiu dos padrões mais uma vez e tornou real o desejo de milhares de fãs, fazendo com que a protagonista terminasse unida romanticamente a outra personagem forte que vem lhe acompanhando desde a primeira temporada, Asami.

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KIPO E OS ANIMONSTROS

Kipo Oak é uma menina de treze anos que está em busca pelo seu pai após ser forçada a fugir da sua cidade subterrânea. Para fazer isso, ela viaja através de um cenário urbano pósapocalíptico que é comandado por animais mutantes e sencientes, junto com seus novos amigos Wolf, Mandu, Benson e Dave.

POR QUE ASSISTIR? O programa, como muitos originais Netflix, inclui representatividade LGBT. Neste caso, há uma cena do personagem adolescente DJ Benson, cuja voz é de Coy Stewart, saindo do armário casualmente. No sexto episódio, a protagonista Kipo confessa uma queda por Benson, que não é recíproco. Ela então insiste: “Você só gosta de mim como amiga…” E aí que Benson explica: “Sim. Porque sou gay.” De maneira fofíssima, Kipo aceita isso imediatamente, um pouco envergonhada, mas sem se magoar com Benson.

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MIRACULOUS: AS AVENTURAS DE LADYBUG O desenho retrata a história de uma menina adolescente normal do ensino médio, Marinette Dupain-Cheng, e do colega de classe, Adrien. O que difere é que quando o mal surge, Marinette transforma-se em LadyBug e ganha o poder da sorte, enquanto Adrien transforma-se em Cat Noir e ganha o poder da má sorte. No entanto, nenhum deles sabe a identidade secreta do outro. Juntos eles lutam para proteger Paris do misterioso vilão Hawk Moth.

POR QUE ASSISTIR? A série apresenta de uma maneira descontraída casais homoafetivos. Um dos exemplos são Marc e Nathaniel apresentados inicial e respectivamente nos episódios 9 da 1ª temporada e 21 da 2ª temporada. Como também Juleka e Rose, apresentadas desde a 1ª temporada, aparecendo frequentemente durante a série.

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EDIÇÃO Nº1 REDAÇÃO COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: ARTUR FRANCISCHI (PROSA LIVRE), ALINE DINIZ (UOL), GUILHERME SOUZA (LEGIÃO DOS HERÓIS), ESTANTEANTE, DANIEL PACÔNIO (A FEBRE), THE OWL HOUSE BRASIL, REDAÇÃO (ROLLING STONE), OMELETE, LUCAS RAFAEL (LEGIÃO DOS HERÓIS), MARCIO CAPARICA (LADOBI), PEDRO HMC (PÕE NA RODA), PAULO C. GÓIS (NERDSITE), POUSADA AMOEDO. DESIGN DANIELLA PINHEIRO BARBOSA

NA PRÓXIMA EDIÇÃO...




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