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Ciência
O MITO DOS 10% DO USO DO CÉREBRO página 25
ANO 1 | 6ª EDIÇÃO | JANEIRO e FEVEREIRO de 2014
Mundo Animal
ARARAS!
Fotograa Surreal POR LUCCA MESSER
página 17
página 53
Maravilhas do
PATCHWORK
EGITO ANTIGO PARTE FINAL
de verdade!
página 75
Your magazine
página 61
Um novo conceito em visão!
Uma loja totalmente remodelada para melhor atender !
NOVO RENAULT CLIO Economicamente inteligente como todo popular gostaria de ser.
índice
ANO 1 | 6ª Edição | Janeiro e Fevereiro de 2014
Your Magazine é uma publicação mensal.
PROJETO GRÁFICO E DESENVOLVIMENTO Estúdio Desenho.com www.estudiodesenho.com (54) 3712-5092
COORDENAÇÃO DE PROJETO Celso Flores Junior
MUNDO ANIMAL | 17
REVISÃO Claudiele Carus
PUBLICIDADE Eliane Martins (54) 3519-6764 | (54) 9987-3344 eliane@yourmagazine.com.br
COLABORAÇÃO Henrique A.Trizotto Sandra Rettemann Maria de Fátima Monteiro Camila Angela Zanella Lucca Messer Daise Ferrari Patrícia Horn Edgar Radeski Adriel Ferreira Equipe Estúdio Desenho.com
DE PAIOL GRANDE A ERECHIM: do Trigo ao Capim | 08 MUNDO ANIMAL: Araras | 17 CIÊNCIA: O mito dos 10% do uso do cérebro | 25 CINEMA: Memória dos Campos | 29 PERFIL: Alfred Hitchcock | 31 PROFISSÕES: 2014 motivos para mudar | 35 GESTÃO PÚBLICA: A degradação do trabalho | 37 MOTIVAÇÃO: Errou? Corrija! | 41 TUDO É QUÍMICA: Degradação do plástico | 46
PRODUÇÃO Graffoluz Indústria Gráfica Ltda. 3522-1436 graffoluz@graffoluz.com.br
PENSAMENTOS AO VENTO | 49
(54)
FOTOGRAFIAS SURREAIS: Lucca Messer | 53 PATCHWORK DE VERDADE | 61 PAIXÃO: Por que cães tem cheiro ruim? | 65
Óptica Jung Em seu mês de aniversário, com uma loja totalmente remodelada.
Até aqui nos permitiu o Senhor
POESIA: Maria de Fátima Monteiro | 70 MARAVILHAS DO EGITO ANTIGO: parte final | 75
CIÊNCIA | 25
PERFIL | 31
GESTÃO PÚBLICA | 37
FOTOGRAFIAS SURREAIS | 53
PAIXÃO | 65
HISTÓRIA | 73
do editor
Começamos mais um ano, e como em todos os outros, desejamos cumprir as metas que não cumprimos no ano passado, nem no ano retrasado. Mil e uma promessas de mudanças pessoais, profissionais, financeiras, que é claro, não vamos cumprir. Mas podemos fazer melhor sim, não se deve contar com a sorte, apenas com o trabalho. Trabalhando muito, tudo fica bem! A equipe do Estúdio Desenho.com, deseja que não falte a você e a sua família, muita força e determinação, para atingir com sucesso seus objetivos, independente do ano que for, afinal, quem faz a vida acontecer é VOCÊ, não o calendário.
Agora, pegue um cafezinho, relaxe e leia a Sua Revista!
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Celso Flores Junior
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Coordenador do projeto editorial
ERRATA Por equívoco desta revista, o nome de Mariangela Bordin Ferreira, constou no expediente das edições 4 e 5, como integrante da equipe de publicidade, quando a mesma nunca o foi, tendo apenas participado como colaboradora, cedendo gratuitamente fotos de sua autoria para publicação na seção de fotografia.
Pedimos desculpas
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DE PAIOL GRANDE A ERECHIM |
| ao Capim
Terezinha Kives Bacaltchuk Rainha da 3ª Festa Nacional do Trigo!
Texto | Henrique Trizotto
A
década de 1950 começou com uma nação despedaçada após uma dolorida derrota para o Uruguai na final da Copa do Mundo que foi sediada no Brasil. A derrota da seleção foi tanto uma derrota pessoal de cada um dos brasileiros que se mobili zaram pela equipe e nela se identificaram quanto uma derrota social uma vez que toda a coletivida de a vivenciou como a perda de uma grande oportunidade histórica a ponto de Roberto Da Matta sugerir que ela talvez seja a maior tragédia da história contemporânea do nosso país Tamanho impacto não passou despercebido pela imprensa da época que em muitas matérias qualifica o resultado da partida com palavras como catástrofe” desastre” pesadelo” e mesmo tragédia”(FRANZINI, 2010, p. 270).
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Do Trigo
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Começamos falando sobre o Maracanazzo, para ilustrar a década na qual nos deteremos neste artigo, a de 1950, que começou claudicante no campo esportivo, mas o que se presenciou em terras erechinenses, foi um período economicamente falando, sem precedentes na história regional. Para se ter uma ideia, o jornal A Voz da Serra de 09/02/1951 tinha em sua primeira página a seguinte manchete: “Erechim produz um milhão e meio de sacas de trigo” e segue: “O Município gaúcho detém o recorde de produção do Brasil. Em 1953, para consolidar este crescimento e esta posição no cenário nacional, Erechim foi a capital nacional do Trigo, sendo sede da 3ª Festa Nacional do Trigo, do 3º Congresso Nacional de Triticultura e da 1ª Exposição Agropecuária e Industrial, eventos que ocorreram entre os dias 26 e 29 de novembro. Para ajudar o custeio das crescentes despesas do evento, o município recebeu um incentivo de CR$ 1.000.000,00 através da lei nº 1995 que autorizava o Ministério da Agricultura a liberar este crédito especial. Para retratar ainda esta valorização da triticultura sem colheitadeiras e tratores (o serviço era realizado com trilhadeiras e arados de boi), o então prefeito em primeiro mandato José Mandelli Filho designou o arquiteto portoalegrense Francisco Riopardense de Macedo para repaginar a Praça da Bandeira e este criou o Painel do Colono em pedra portuguesa (que pode ser visto até os dia atuais), além de, durante a festa, o então deputado estadual Dr. João Caruso inaugurar a estátua do Colono (podendo também ser visto até os dias atuais). A cidade decorou-se para a 3ª Festa Nacional do Trigo, com direito a customização de vitrines, postes de iluminação com objetos que lembravam a cultura do trigo, sendo a senhorita
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Desfile 3ª Festa Nacional do Trigo - 1953
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Terezinha Kives Bacaltchuk a rainha da festa, que contou também com um show nacional do cantor e compositor Luiz Gonzaga. Para se ter uma ideia do ufanismo gerado pela festa, eis a frase vencedora do concurso cultural Ao defrontares com êste sic símbolo pensa naqueles que alheios a gozos mundanos só tem como glória o suor do seu esforço ”(A voz da Serra, 24/10/1953), de autoria do senhor Vitório Ricardi. Mas porque capim? Durante a 6ª Festa Nacional do Trigo em 1956, foi inaugurada a segunda ala do Seminário Nossa Senhora de Fátima, e dentre os presentes na solenidade, um em especial levou o público à uma catarse coletiva de espanto durante seu discurso. Tudo transcorria bem durante o churrasco oferecido aos visitantes no Seminário Nossa Senhora de Fátima em Erechim Diante do presidente da República do vice João Goulart do ministro da Agricultura Mário Meneghetti do governador gaúcho Ildo Meneghetti de Tancredo Neves do bispo diocesano D Cláudio Colling e de presidentes de associações de plantadores de trigo de todo o Sul do país Chateaubriand recebeu de Kubitschek a delegação para falar em seu nome”(MORAIS, 1994, p. 581). O embaraço dos presentes não foi em vão, as palavras de Assis Chateaubriand foram como punhais atirados no presidente JK, que tratava o então senador do Maranhão com indiferença quanto a sua nomeação para embaixador do Brasil em Londres. Eis o teor das palavras de Chateaubriand: Minhas senhoras e meus senhores vou trair Juscelino mas prometo que não trairei a verdade Ó gaúchos como gosto quando ousais E é hora de ousar concordando comigo em que o trigo hoje dá se de graça é um cereal abastardado
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Trilhadeiras e equipe que cuidava da separação do trigo
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O trigo nunca passou de um acidente na vida econômica do Brasil e do Rio Grande Possuís solos demasiado ricos para desvalorizá los com uma cultura pobre como a triticultura hoje em regime de superprodução em todo o mundo A generalizada acidez de vossas terras impede qualquer cultura racional e econômica do trigo que é um cereal de terras doces Gaúchos Um povo de vosso ritmo de trabalho de vossa energia no tratar da terra merece algo de muito mais compensador do que o trigo Nos cadernos da prateleira da minha farmacopeia tenho receitas e medicinas únicas para o vosso engrandecimento econômico De que vos falo Do capim Capim para quê Para dar de comer a ovelhas Tanto podeis optar pelo nosso angolinha ou capim de terra que no ano passado deu 1 bilhão e 600 milhões de dólares à economia australiana quanto pelo Parágrass Quando vos tornares plantadores de capim e criadores de ovelhas o que auguro para esta terra é um futuro dez vezes maior do que este presente humilde e pequeno de lavradores de trigo Gaúchos O que vos quero dar é algo semelhante ao que o café foi para São Paulo Algo que vos permita importar automóveis por 60 ou 70 mil cruzeiros em lugar de comprardes ao preço que vos pagam pelo trigo por 500 ou 600 mil
cruzeiros Abandonai definitivamente o trigo Plantai capim dai de comer a ovelhas enchei vossas burras de dinheiro tereis dinheiro mais que suficiente para importar carros champanhe e mulheres francesas para o vosso deleite M u i t o obrigado gaúchos (MORAIS, 1994, p. 581/2). O Bispo D. Cláudio Collins saiu sem dizer adeus à ninguém, e neste momento, somente neste momento, JK percebeu a arapuca na qual tinha se metido. Bem, e nosso Erechim, a terra do trigo foi o palco desta guerra tácita de interesses pessoais e poder. Tal situação trouxe à tona o desconforto passado por todos os presentes, que ficaram chocados com o linguajar chulo que ofendia colonos que dedicavam suas vidas a cultura do trigo, as mulheres brasileiras e a todos os presentes que estavam participando da solenidade de inauguração da segunda ala do Seminário Nossa Senhora de Fátima. As palavras de Chateaubriand mostram a frivolidade de um magnata das comunicações que pouco ou nada se interessava com aquilo que não girava entorno de seu umbigo ou das grandes corporações internacionais que começavam a pôr suas garras no patrimônio tupiniquim, que ele era fã e aliado declarado, sendo capaz de colocar seu império na área da comunicação a serviço destas corporações. Referências: A VOZ DA SERRA, Jornal. Erechim, 09/02/1951.
HENRIQUE A. TRIZOTTO
A VOZ DA SERRA, Jornal. Erechim, 24/10/1953.
Graduado em Gestão Pública, Especialista em Gestão de Pessoas (ICSEC/FACEL) Acadêmico de História UFFS Campus Erechim Coordenador do Arquivo Histórico Municipal Dr. Juarez Miguel Illa Font.
CHIAPARINI, Enori José... et al. Erechim, Retratos do Passado Memórias do Presente, Erechim/RS, Graffoluz, 2012. FRANZINI, Fábio. Da Expectativa Fremente À Decepção Amarga: O Brasil e a Copa do Mundo de 1950. Revista de História, São Paulo, n. 163, p. 243-274, jul./dez. 2010. MORAIS, Fernando. Chatô: O rei do Brasil, a vida de Assis Chateaubriand, São Paulo: Cia das Letras, 1994.
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Lembrança da 3ª Festa Nacional do Trigo
Silos subterrâneos construidos especialmente para a 3ª Festa Nacional do Trigo
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| MUNDO ANIMAL
Araras
Um dos símbolos do Brasil Coloridas, alegres e barulhentas!
A
s araras são aves muito bonitas e coloridas. São consideradas um dos símbolos do Brasil. As araras são da mesma família dos papagaios, embora não consigam aprender tantas palavras quanto eles. Geralmente estas aves habitam as florestas tropicais, em diversos lugares do planeta, embora sejam originárias da América, em sua maior parte, o Brasil. Em nosso país, podem ser encontradas algumas espécies no Pantanal, Floresta Amazônica e na Mata Atlântica. O peso de uma arara varia de 3 a 5 kg, seu comprimento pode chegar a 1 metro podendo atingir, em média, 60 anos de idade. As araras normalmente vivem em bandos e gritam muito para se comunicar, gostam de tomar banho de chuva, fazem seus ninhos nos troncos de árvores ocas ou em cima de palmeiras e se alimentam de insetos, larvas, brotos, frutas, castanhas e sementes. Podem aprender a imitar o som de outros animais e até a dançar. As araras não são capazes de voar longas distâncias. Mesmo assim movimentamse muito bem entre os galhos das árvores, devido ao formato de suas fortes patas.
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Devido à comercialização ilegal e ao desmatamento a maioria das espécies está em extinção, sendo que, no Brasil, só existem dois tipos de araras não consideradas fora dessa lista: a araravermelha e a arara-canindé. Todas as outras espécies são criadas em criadouros comerciais, fato que contribui para a perpetuação das araras. Os maiores produtores são, hoje, os Estados Unidos e a Europa, onde um exemplar pode custar até 15.000 dólares. Na maioria das espécies de araras, a maturidade sexual ocorre depois de três anos de idade. Quando chega a época da reprodução, as araras formam casais, a fêmea põe de dois a três ovos e a incubação dura mais ou menos 28 dias. Para que a reprodução possa ocorrer sem problemas, as araras procuram fazer seus ninhos em locais sossegados e onde possam ter acesso à boa e abundante alimentação.
MUNDO ANIMAL - ARARAS |
ARARA -VERMELHA
A arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas e coquinhos. É nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina. No Brasil ocorre desde a Amazônia até oeste do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, podendo ocorrer mais raramente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Assim como a arara-canindé, também vive na cidade de Campo Grande-MS. A observação de bandos de araras vermelhas expandindo e migrando está tornando possível a ocorrência desta espécie na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, onde já era considerada extinta. O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no
Arara-Vermelha
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ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira. ARARACANGA
Também conhecida como arara vermelha pequena, é a terceira maior representante do gênero Ara, que reúne araras e maracanãs. Ocupa um grande território na América que vai do sul do México até o norte do estado brasileiro do Mato Grosso. É uma das aves mais emblemáticas das florestas neotropicais, mas sua população vem declinando e em algumas áreas já foi extinta ou está em grande perigo. Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,2 quilogramas, com 8591 cm de comprimento. São capazes de articular sons imitando palavras humanas ou vozes de outros animais. É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios.
ARARA CANINDÉ
É uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. É muito
MUNDO ANIMAL - ARARAS |
apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai. Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais. As araras-canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior. Uma vez que formam casal, não mais se separam. O macho alimenta a fêmea que protege o ninho de invasores.
Arara Canindé
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Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo. Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas.
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MUNDO ANIMAL - ARARAS |
ARARA-AZUL-DE-LEAR
Seu nome foi dado em homenagem a Edward Lear, que pintou um exemplar em uma página de seu livro "Illustrations of the Family of the Psittacidae or Parrots" em 1828. A espécie foi descrita por Charles Lucien Bonaparte em 1856 com o nome de Anodorhynchus leari baseada em um exemplar taxidermizado presente no Museu de Paris e de um indivíduo no Zoológico de Anvers. A arara azul de Lear é uma espécie de arara da família Psittacidae endêmica do Brasil. Durante 150 anos de incertezas, sua área de distribuição no nordeste da Bahia só foi descoberta em 1978 pelo ornitólogo Helmut Sick. Espécie ameaçada de extinção pelo tráfico e destruição de habitat, possui uma população pequena, estimada em torno de 1000 animais, mas em crescimento. A espécie é endêmica do estado da Bahia, onde pode ser encontrada em duas colônias, Toca
Arara-Azul-de-Lear
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Velha e Serra Branca, ao sul do Raso da Catarina. A arara-azul-de-lear é uma arara de porte médio, cujos indivíduos medem entre 70 e 75 centímetros. Se alimenta preferencialmente dos frutos do licuri . Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre novembro e março. Normalmente nascem 2 filhotes por vez e a gestação dura em torno de 30 dias. ARARA-AZUL-GRANDE
Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos. Seu bico é desmesurado, parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri. Vive nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no Cerrado e Pantanal.
ARARINHA-DE-TESTA-VERMELHA
A ararinha-de-testa-vermelha é uma espécie de ave da família das araras. Possui plumagem verde, testa vermelha, cauda verde com penas azuladas, bico cinza-escuro, olhos laranjas e patas cinzaescuras. Ocorre somente na Bolívia. Corre risco de extinção.
Referências:
A arara militar ou arara verde é uma arara de coloração predominantemente verde-oliva. Existem três subespécies: A m militaris, ocorre na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru; A m boliviana que ocorre apenas na Bolívia e noroeste da Argentina e A m mexicana com três populações distintas no México.
Ararinha-de-Testa-Vermelha
- www.infoescola.com/aves/arara - Acesso em 16/02/2014; - BONAPARTE, C.L.. (1856). "Tabellarische Uebersicht der Papagaien". Naummania (6): 1-8; - Hilty, Steven L. e De Schauensee, Rodolphe Meyer. Birds of Venezuela. Princeton University Press, 2003, p. 326; - Arara-azul-grande precisa de uma companheira. Scientic American Brasil (25 de julho de 2011) - Acesso em 14/02/2014; - www.casadopapagaio.com.br/pAg_aves/ararinha_testa_vermelha - Acesso em 14/02/2014; - CBras - ARARA-MILITAR (Ara militaris). Cbras.org.br - Acesso em 14/02/2014. | Texto Adaptado
Arara Militar
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ARARA MILITAR
MUNDO ANIMAL - ARARAS |
Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano. A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves. No Filme de animação Rio e Movie de 2011, é contada a história de Blu, uma arara azul grande, macho, que é levado ao Rio para se acasalar com uma fêmea.
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| CIÊNCIA
O mito dos 10% Texto | Camila Angela Zanella
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ode parecer conveniente acreditar que usamos apenas 10% do nosso cérebro, afinal teríamos ainda 90% em “modo de espera” e se de alguma forma ativássemos esta reserva seriamos muito mais inteligentes, jamais nos esqueceríamos de compromissos, lembraríamos de muito mais histórias e acontecimentos. Porém, a neurociência vem mostrando que não é por esse caminho, logo, dizer que usamos apenas 10% do nosso cérebro é um mito! As pessoas se adaptam a inúmeras circunstâncias e situações no seu dia-a-dia, aprendem diferentes idiomas, lembram sim de muitos fatos e eventos e por esses e tantos outros exemplos não há razões científicas para acharmos que usamos somente 10% da nossa capacidade cognitiva. Além disso, vale ressaltar que o esquecimento é um fenômeno não só importante mas também saudável, imaginem só jamais esquecermos alguns eventos ruins que nos aconteceram ou algum momento constrangedor.
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do uso do cérebro
VERDADE OU NÃO, ESSE MITO EXISTE! MAS DE ONDE SURGIU?
É difícil saber a fonte original desse mito. No começo do século XX o psicólogo Karl Lashley acreditava que o importante era ter massa neuronal no cérebr, suficiente para executarmos funções básicas e que não importava como essa massa era organizada. Ele salientava que se fosse retirada cerca de 90% do córtex cerebral - de animais de laboratório - ainda assim estes conseguiriam executar algumas tarefas. Entretanto ele não levava em consideração, um fato bem descrito hoje na neurociência, que é a plasticidade sináptica, na qual uma área não removida e funcional pode adquirir as funções da área que não está mais ali e a tarefa pode ser executada. E dessa história alguém pode ter concluído que apenas 10% do cérebro são usados, e o mito se espalhou. Outra explicação talvez venha da constituição do encéfalo. Apesar de pensarmos quase sempre em neurônios quando estamos falamos sobre cérebro, esse incrível órgão não é constituído de apenas esse tipo celular. Existem outras células com funções extremamente nobres como a de nutrir os neurônios e mantê-los em seus devidos lugares, estas outras células são chamadas de células gliais ou da glia. Acontece que temos cerca de 1 neurônio (10% da massa cerebral) para cada 10 células gliais (90%). Talvez as pessoas tenham interpretado que poderiam aproveitar também as células da glia para aumentar a capacidade cerebral pensante. Outras explicações também
CIÊNCIA - O MITO DOS 10% DO USO DO CÉREBRO |
já surgiram, mas as duas citadas acima são as mais plausíveis. Infelizmente não temos 90% do nosso cérebro esperando para ser usado. Usamos 100% todos os dias inclusive quando descansamos e dormimos. E o que sabemos hoje é que a quantidade de neurônios e de células da glia não é o principal fator ligado à inteligência, mas sim as diferentes combinações possíveis estabelecidas pelos neurônios. Essas conexões também chamadas de sinapses são modificadas ao longo da vida e explicam a formação de novas memórias e traumas. Agora você já sabe o quanto usa do seu cérebro, mas ainda assim ficou com vontade de melhorar seu desempenho cognitivo? A neurociência tem algumas dicas: alimentação saudável, jogos de atenção e memória, quebrar a rotina, usar um novo caminho para ir ao trabalho ou qualquer outro local rotineiro, vestir-se com os olhos fechados, tarefas executa-
Um neurônio e suas sinapses
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das ao ar livre, atividades novas, fazer novos amigos, tudo isso aprimora as conexões entre seus neurônios e sua inteligência. E da próxima vez que o assunto for cérebro, lembre-se: quanto mais você o usar melhor ele vai ficando!
CAMILA ANGELA ZANELLA Licenciada em Ciências Biológicas - URI Erechim e Mestranda em Farmacologia - UFSC.
Referências: Suzana Herculano Houzel O cérebro nosso de cada dia, RJ, 2007; Suzana Herculano Houzel Pílulas de neurociência para uma vida melhor, RJ, 2009; www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/06/130603.
| Texto Adaptado
| CINEMA - MEMÓRIA DOS CAMPOS |
CINEMA
Memória
dos campos Filme de Hitchcock sobre o Holocausto esperou 70 anos para ser lançado!
M
emória dos Campos, é conhecido como o documentário nunca visto de Alfred Hitchcock sobre o Holocausto. A película, realizada em 1945 para mostrar aos próprios alemães, as atrocidades nazis e vetada pelos aliados devido à brutalidade das suas imagens, está finalmente pronta para ser mostrada ao público. Em 1945, Alfred Hitchcock ficou em choque. O mestre do suspense” ficou tão horrorizado ao ver as imagens da chegada das tropas aliadas aos campos de concentração, no fim da Segunda Guerra Mundial, que ficou uma semana sem conseguir voltar aos estúdios. Em seguida, empenhou-se na produção do filme, que editaria as imagens chocantes. As autoridades britânicas consideraram o filme tão forte que não permitiram o seu lançamento oficial. As fitas ficaram durante anos armazenadas no Museu Imperial da Guerra. Foi apenas para a marca dos 70 anos da libertação da Europa do poder nazi, que se completam em 2015, que o museu decidiu restaurar o filme de forma a mostrá-lo, oficialmente, ao mundo. O filme caracteriza-se com o uma espécie
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de documentário, com imagens reais filmadas por soldados britânicos e soviéticos, ao chegarem nos campos de concentração de Auschwitz, Bergen Belsen, Buchenwald e Dachau, sendo recebidos pelos sobreviventes e, em seguida, recuperando os debilitados e encontrando os corpos dos que morreram por doença ou extermínios em massa. No final de 2014 o filme poderá ser projetado em uma versão restaurada pelo museu londrino, graças à tecnologia digital, como Hitchcock, Bernstein e outros colaboradores pretendiam. A decisão de ressuscitar esse documentário vai provavelmente suscitar um grande debate, pois inclui imagens realmente impactantes dos campos, em particular de Belsen-Berger. O filme contém um grau de realismo e fidelidade muito maior que quaisquer outros documentários rodados sobre o Holocausto. O documentário não só trata da morte, mas mostra também imagens de reconstrução e reconciliação. Será a primeira vez que o documentário completo e restaurado será visualizado. Segundo o jornal Independent, uma versão incompleta da
obra foi projetada no Festival de Cinema de Berlim em 1984 e, no ano seguinte, outra versão de baixa qualidade foi transmitida pela PBS, a cadeia pública de televisão norteamericana. É possível ver no You Tube, muitas cópias de Memórias dos Campos, oriundas das projeções já feitas em 1984, de baixa qualidade e sem legenda, porém com toda a essência e veracidade de um dos piores eventos da humanidade. Obviamente, que não é recomendado que pessoas frágeis vejam os vídeos.
O horror não pode ser esquecido... para que todas as gerações se horrorizem e tomem consciência que aquele inferno não pode se repetir.
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Vítimas do Horror Nazista - Prisioneiros dos Campos de Morte. magazine - janeiro e fevereiro de 2014
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Alfred Hitchcock
S
ir Alfred Joseph Hitchcock, nasceu em Leytonstone, Londres, em 13 de agosto de 1899. Faleceu em Bel Air, Los Angeles, em 29 de abril de 1980. Foi um grande cineasta inglês, considerado o "Mestre dos filmes de suspense", um dos mais conhecidos e populares produtores de todos os tempos! Filho de William Hitchcock e Emma Jane Whelam, sua infância foi marcada por uma estrita educação católica. Durante a juventude era muito tímido e solitário, devido a sua educação e sua obesidade. Ingressou na indústria do cinema em 1920, desenhando a seqüência de títulos para filmes mudos nos Estúdios Islington. Posteriormente, seu grande talento como desenhista, o levou a desenhar cenários, e em 1923, devido ao fato do diretor de “Always Tell your Wife” ter adoecido, teve que encarregar-se da direção do filme. Em 1925, dirigiu e Pleasure Garden” que se tornou um sucesso e lhe permitiu realizar, um ano depois, O Inquilino Sinistro” onde já deu mostras de sua característica maestria como diretor de suspense. Em 1929, Hitchcock obteve o seu primeiro sucesso no Reino Unido com Blackmail, filme este que abriria um período de vários clássicos do suspense dirigidos por ele ainda em solo britânico. Nessa fase, Hitchcock estabeleceu algumas inovações que caracterizaram seu estilo, uma delas é a introdução de um recurso de roteiro que virou uma de suas marcas registradas, o persona gem inocente que é perseguido ou punido por um crime que não cometeu. O sucesso destes filmes
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chamou a atenção dos produtores de Hollywood para a habilidade do diretor em usar o suspense, a partir de tramas plausíveis em que explorava psicologicamente os temores humanos. Em 1939, Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos e assinou contrato com David Selznick, produtor de filmes como E o Vento Levou” e It started in Naples”, onde realizaria a maior parte de suas obras-primas. Desde seus primeiros projetos, Hitchcock costumava aparecer na frente da câmera por alguns segundos. Primeiro por falta de extras, mas o costume foi mantido, como uma tradição até seus últimos filmes, fazendo de suas aparições especiais uma marca registrada. Em 1942, seu estilo já havia se tornado tão reconhecido que seu nome passou a ser mostrado na tela antes mesmo do título de seus filmes. Ainda que sempre alcançasse grandes sucessos, vale a pena destacar mais dois grandes clássicos: Psicose” (1960) e Os Pássaros” ambos assombrosos e perturbadores. O filme Psicose, ajudou a mudar a abordagem cinematográfica sobre o terror. A reação do público foi impressionante, com filas que dobravam os quarteirões e muita gritaria na plateia nas cenas mais aterrorizantes. O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os 100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.
PERFIL - ALFRED HITCHCOCK |
Muitas marcas registradas de Hitchcock viraram herança para o cinema atual: SUSPENSE - FRIO NA BARRIGA
Hitchcock trouxe inovações técnicas nas posições e movimentos das câmeras, nas elaboradas edições e introdução das surpreendentes trilhas sonoras que realçam os efeitos de suspense. O clima de suspense é acentuado pelo uso de música forte e dos efeitos de luz. A IDENTIDADE DO ASSASSINO
Um dos elementos que caracterizam seus personagens é a figura do assassino cuja identidade é revelada ao longo da ação. E sempre é alguém surpreendentemente inocentável . O FALSO VILÃO - VILÃO INOCENTE
Um dos recursos de suspense mais utilizados por Hitchcock é o do vilão inocente! Através dele, um inocente, que geralmente esteve no lugar errado na hora errada, é acusado ou condenado por um crime que não cometeu e para provar sua inocência, precisa assumir a missão de perseguir e encontrar o real culpado. Esse recurso foi um grande sucesso, considerado de tão grande genialidade, que acabou virando um clichê copiado a exaustão por centenas de filmes, séries e até novelas brasileiras e mexicanas.
se estivesse conversando com o espectador. Muitos desenhos animados copiaram esta técnica. No filme "Rear Window" (1954), o personagem Lars orwald interpretado por Raymond Burr confronta Je ries interpretado por James Stewart dizendo: "O que você quer de mim " endereçando a pergunta ao telespectador com um close em seu rosto. APARIÇÕES DO DIRETOR NOS FILMES
Hitchcock usou em vários de seus filmes o que é conhecido como cameo (literalmente camafeu, significando uma "participação especial", em português), onde uma pessoa famosa aparece em um filme. Porém, nos filmes de Hitchcock, quem aparecia era ele próprio. Ele é visto em aparições breves, geralmente no início de seus filmes. Para não distrair o público do enredo principal, no decorrer de sua obra o diretor passou a aparecer logo no início dos filmes, como estratégia publicitária mesmo. Referências: - www.canalbio.com/pt/biograas/Alfred-Hitchcok - Acesso em 10/02/2014; - Biograa de Alfred Hitchcock. Sítio How Stuff Works. Universo Online. Lazer.hsw.uol.com.br. - Acesso em 0/02/2014; - GOMES, Cristiane (2008). Alfred Hitchcok. Infoescola.com Acesso em 10/02/2014; - Cunha, Carolina (13 de Fevereiro de 2013). 10 elementoschave na obra do mestre do suspense, Alfred Hitchcock. Saraivaconteudo.com.br - Acesso em 10/02/2014;
O ESPECTADOR PARTICIPANDO
Em alguns filmes, o personagem age como se soubesse que o telespectador está observando sua vida, e muitas vezes dialoga com a câmera, como
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- BIOGRAFÍAS Y VIDAS (2011). Alfred Hitchcock. Sítio Biografías y Vidas (em espanhol). Biograasyvidas.com - Acesso em 10/02/2014; | Texto Adaptado
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| PROFISSÕES - 2014 MOTIVOS PARA MUDAR ! |
PROFISSÕES
2014 motivos para mudar! Texto | Daise Ferrari
INÍCIO DE ANO, NOVAS METAS, NOVOS OBJETIVOS...
É
assim todo início de ano. Se traça desafios, delimita estratégias. A empolgação é tanta com os desejos de ter e fazer que viajamos em nossos pensamentos e sonhos. O problema é que sendo bem otimista nem 1% do projetado é realizado. Assim que nos deparamos com os engarrafamentos, buzinas, trabalho, aula...tudo volta ao 'normal' e o que provavelmente foi 'desenhado' como um princípio de vida não terá mais espaço no corre corre do dia-a-dia. Falta de tempo, falta de planejamento, falta de dinheiro e inúmeras desculpas para não realizar o que foi posto no papel. Se VOCÊ não conseguiu viajar a culpa é sua, pois não fostes organizado o suficiente para planejar. Se VOCÊ não conseguiu concluir seus estudos ou investir em seu desenvolvimento intelectual é porque VOCÊ foi incompetente para não assumir riscos e não planejar sua vida para que ela se adequasse a esta nova atividade. Como é difícil assumir suas deficiências, como é difícil assumir sua incompetência, como é difícil VOCÊ desejar algo e batalhar por ele. MUDAR! Mudar sua postura, mudar suas atitudes!
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Simplesmente MUDAR! Pare de culpar os outros por sua incompetência. Deixe de lado as crenças limitadoras. Pare de reclamar. Abandone os seus medos. Desista de suas desculpas e jamais viva sua vida de acordo com as expectativas dos outros. Simplesmente MUDE! Caros, aproveitem este início de ano e ao invés de rabiscar milhões de metas e estratégias, olhe para VOCÊ e pense o que lhe falta para conseguir o que deseja. Dinheiro? Certamente será a primeira resposta que virá a mente. Se for isso, então, o que lhe falta para ganhar dinheiro? Oportunidades? O que está faltando para que você possa CRIAR oportunidades para sua vida? Descubra o que realmente está lhe atrapalhando. Eu tenho certeza que só tem uma coisa que pode atrapalhar... VOCÊ MESMO! Aproveite cada oportunidade e FAÇA este ano ser inesquecível
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A Degradação do Trabalho na Sociedade Contemporânea. Texto | Sandra Rettemann
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A
humanidade evoluiu da caça para a pesca e desta para agricultura e para a industrialização. Para sobreviver, a maioria das pessoas precisa vender sua força de trabalho física ou intelectual . A introdução do salário foi feita através de violência, tudo é mercadoria e as relações sociais giram em torno de trocas. O trabalho assalariado que foi uma forma de desenvolvimento, não é mais. Há bastante tempo tem sido um obstáculo e mesmo uma ameaça a existência salutar da humanidade. O valor de um produto, independente de seu uso, é a quantidade de trabalho abstrato que ele contém, ou seja, a quantidade de energia social necessária para produzi-lo. O excedente que era trocado passou a ser objeto de lucro. As organizações produzem bens e mercadorias que tem valor de uso, para quem consome ou para quem recebe, e valor de troca para quem produz, e irá trocar por algo de valor de uso. Com a industrialização e o comércio surge a especialização, os negócios, a divisão entre mãos e cérebros, os trabalhadores e não-trabalhadores, e as pessoas passam a ser vistas apenas como fornecedoras de bens, há um interesse material, deixando de existir comunidade. O trabalho é o fator principal na produção de riquezas. A moeda surge como símbolo de poder, de força, e de comando do proprietário sobre o trabalho de outros. As diferentes necessidades das pessoas e o interesse de produtores em produzir cada vez mais e lucrar faz com que surja o sistema burguês e capitalista. O capitalismo visa o lucro, levando a acumulação de bens, ao domínio
GESTÃO PÚBLICA |
dos meios de produção, a exploração do trabalho humano. Os investimentos e aplicações desses capitais mudam para diferentes ramos procurando a maior rentabilidade possível. O capital não explora apenas o proletariado, mas o capital total explora a totalidade do proletariado. O Estado que tem como uma de suas funções regular o mercado e a economia, passa a ser instrumento de exploração quando formula e executa políticas públicas que favorecem empresários e produtores, e quando nada faz para uma distribuição de renda igualitária, permitindo a acumulação de riquezas de poucos em detrimento de uma grande massa, que recebe apenas o necessário para sua sobrevivência, e não o valor real de seu trabalho. O trabalho é um princípio para quaisquer condições econômicas.
O trabalho deveria ser um antídoto para a ansiedade, um bálsamo para a tristeza e um portal para as possibilidades.
coerção, e de submissão dos direitos fundamentais do trabalhador em prol de um interesse maior, ou seja, da organização. O aprisionamento do pensar, do (re)criar, do (re)construir, e dos sonhos são sequelas perversas deixadas pelo sistema capitalista e pela gestão pública, quando esta busca seus próprios interesses. A tecnologia e o sistema capitalista avançam em passos largos, deixando alheio àquele que deveria ser considerado a unidade básica e mais importante da economia. O homem deixa de ser o centro e se torna sujeito (subalterno), deixa de agir e sofre a ação desse sistema altamente lucrativo para poucos. O trabalho se torna ainda mais mortificador quando o homem é lançado no ciclo trabalhar, comer e dormir. Quando ele próprio e os que dele dependem não podem usufruir dos frutos do trabalho digno. Implicamse, nos recônditos da alma, alguns questionamentos... Como libertar-se desse sistema aprisionador? Como deixar de alimentar essa doença chamada consumismo? Como deixar de consumir se é preciso viver, se somos produtores e consumidores ao mesmo tempo? Como deixar de suportar a ação e começar a agir? Onde está a saída? É preciso repensar formas de gestão do trabalho que possam oportunizar benefícios para todos e que as pessoas possam partilhar da riqueza social de forma igualitária. Mas será isso possível algum dia? SANDRA RETTEMANN
Mas nem sempre acontece dessa forma. O trabalho passa a ser degradante quando a gestão se torna um instrumento de manipulação, de
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Especialista em Gestão Pública. Bacharel em Administração. Professora de Pós-graduação em Gestão Pública e Sociedade da Universidade Federal do Tocantins- UFT. Técnica da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins.
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Errou? Que bom! Corrija hoje mesmo. Texto | Edgar Radeski
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m erro deve ser corrigido, e não punido. O medo de errar é um verdadeiro vaporizador paralisante para profissionais em qualquer momento da carreira. O dever da perfeição, que não deixa de ser uma herança totalitária e positivista, é o maior empecilho à criatividade e inovação. Claro, estou falando dos erros que representam uma falha, algo que não foi feito com dolo ou má fé. Estou falando do erro comum que todos podem cometer, mas que somente poucos admitem. O erro na gestão tem que ser visto não como uma parada obrigatória no que se está fazendo, mas como um simples atraso. Não pode ser visto quando ele ocorre, como um beco sem saída, mas como um desvio de rota. Pior ainda é o profissional falso e hipócrita que acredita que a melhor atitude é esconder o erro ou não falar dele. O erro é para ser discutido, analisado, e aí sim: corrigido. O processo de correção tem que ser um momento de crescimento, de transparência, de abertura. Pior do que constatar o erro é não aproveitar para aprender. A história cansa de contar o número de vezes que todos os famosos cientistas e inventores erraram. Se omas Edison ou Albert Einsten tivessem parado no
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primeiro erro, várias invenções do mundo moderno não existiriam. Vocês acham que eles nunca erraram? É claro que o erro atrapalha, atrasa, incomoda, constrange. Mas a excelência em tratá-lo traz um efeito multiplicador incrível ! Não falta inteligência ao brasileiro para inovar. Falta, sim, competência para fazer a gestão. E gestão moderna significa estar motivado pra viver, ter atitude positiva e corajosa, ajudando também a corrigir os erros dos que trabalham á sua volta. O ser humano é imperfeito, mas podemos nos superar em cada etapa dos desafios da vida. Errou ? Apague e faça de novo. E se achar impossível acertar, confie em Deus, pois para Ele todas as coisas são possíveis!
EDGAR RADESKI Diretor administrativo da AGER, Bacharel em Ciências Contábeis, Especialista em Gerenciamento de Projetos pela FGV, Pastor evangélico, Presidente do Tribunal de Mediação e Arbitragem de Erechim, Autor do livro Motivado Para Viver, Conferencista na Área de RH e Administração.
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Degradação do plástico Texto | Patrícia Horn
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odos os materiais plásticos são degradáveis, embora uns mais outros menos. Na maior parte se degradará por meio de fragmentação das cadeias de polímeros quando expostas à luz ultravioleta (UV), oxigênio, ou calor elevado. A biodegradação, só ocorre quando microrganismos vivos quebram as cadeias de polímeros consumindo o polímero como fonte de alimento. Muitos plásticos ditos biodegradáveis, não são completamente consumi dos por microrganismos Para que um plástico seja considerado biodegradável, ele precisa se degradar dentro de um período de tempo que não pode exceder a 180 dias, de acordo com as normas internacionais. Então muitas vezes confundimos os tipos de plásticos, principalmente sacolas de supermercado. Existem os plásticos verdes, plásticos biodegra dáveis e óxi biodegradáveis. PLÁSTICO VERDE
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Também conhecido como biopolímero, é fabricado a partir do etanol da cana de açúcar. Com o etanol produz-se eteno, e a partir do eteno fabrica-se o polietileno. Como são semelhantes aos polímeros originados do petróleo, os polímeros verdes também não são biodegradáveis (degradáveis por ação de agentes biológicos), mas são totalmente recicláveis, a melhor vantagem é que vem de fontes renováveis e auxiliam nas questões ambientais. Ao contrário do polietileno verde, o polietileno obtido a partir do petróleo e até mesmo outros materiais de embalagem, como o papel, emitem muito CO2 ao longo de todo o seu ciclo de produção.
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TUDO É QUÍMICA - DEGRADAÇÃO DO PLÁSTICO! |
Também já existem pesquisas para produção de plástico de outras plantas, como milho, celulose, entre outros. Acontece a retirada do carbono da planta para a produção de polímeros. PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL
Leva em torno de seis meses para se decompor. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso que o material seja encaminhado para usinas de compostagem, que não são comuns no Brasil, que utiliza principalmente aterros sanitários. O preço do plástico biodegradável também é mais alto que o do plástico comum.
aceleram sua degradação ao reagir com o oxigênio, e posterior nutrição dos fragmentos moleculares por microrganismos, sendo estes convertidos em dióxido de carbono, água e biomassa. Ao contrário de sacolas biodegradáveis, não é necessário que estas estejam em um ambiente biologicamente ativo: basta estarem expostas em luz solar ou artificial a aproximadamente 40ºC. Mas qualquer que seja o plástico utilizado irá haver uma série de prejuízos ao meio ambiente e às cidades se não for descartado de forma adequada
PLÁSTICO ÓXI-BIODEGRADÁVEL
Este tipo de plástico se degrada em tempo consideravelmente menor, já que o plástico produzido por este processo possui aditivos que
Garrafa PET - Plástico não biodegradável
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PATRÍCIA HORN Acadêmica do Curso de Química Industrial, URI. Auxiliar de Galvanização na Splendore Gioilli
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Pensamentos ao vento:
GOSTO Texto | Adriel Ferreira
Gosto de gente que chega de alma lavada e coração aberto Que não titubeia e que é decida Gente que encanta com um olhar ou com uma palavra que traduz um olhar Gosto de quem me deixa a vontade Gosto de quem não perde tempo mas deixa o tempo correr pois a conversa é tão boa que nem o tempo existe Gente que já sofreu por amor mas jamais abandonou o segredo de amar Gosto da afinidade dos sentidos dos reflexos de almas contínuas Gente que me pega pela mão me ganha com a emoção me encanta com a razão Mas a alma da bondade é o amor que ainda existe em meio a tanta descrença Ah gosto de saber que não estou sozinho Gosto é de te ter por perto Gosto do amor que é felicidade e a felicidade que só se encontra em um grande amor Acompanhe pelo facebook: www.facebook.com/pensamentosaovento.adrielferreira
ADRIEL VANDERLEI FERREIRA Publicitário Técnico-comunicador de Rádio e Tv Diretor da Ritmo – Multi Agência Escritor de reflexões e crônicas sobre o cotidiano da vida Tem artigos publicados em jornais e revistas.
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PATCHWORK DE VERDADE |
PATCHWORK DE VERDADE!
A
tradução literal da palavra patchwork é "trabalho com retalho". É uma técnica que une tecidos com uma infinidade de formatos variados. O patchwork é a parte superior ou topo do trabalho, já o trabalho completo é o acolchoado, formado pelo topo mais a manta acrílica e o tecido fundo, tudo preso por uma técnica conhecida como quilting ou acolchoamento. Esse tipo de trabalho é feito por artesãos, gerando peças únicas e exclusivas, que traduzem requinte ao ambiente em que é usado. COMO SURGIU O PATCHWORK
Existem registros históricos de que o homem faz acolchoados desde que aprendeu a tecer. No século IX a.C., os faraós já usavam roupas com técnicas similares. Mas os primeiros tapetes e acolchoados surgiram somente no século XVI, época de Henrique VIII, e costumavam ser presentes de casamento muito admirados. Os cavaleiros da Idade Média também usavam acolchoados como proteção, embaixo da armadura de metal. Em meados do século XVII, a arte de quiltar chegou às Américas, mais especificamente aos Estados Unidos e Canadá. Trazida pelos colonizadores, era comum ver colchas feitas de linho ou lã, em panos inteiros ou a partir de medalhões centrais e bordas, que permitiam o aproveitamento total de retalhos, já que tecidos eram considerados preciosidade,
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assim como linhas e agulhas que eram passadas de mãe para filha . Uma tradição de meados de 1800 pedia que a moça fizesse doze colchas antes de poder casar, sendo que a última deveria utilizar os blocos Double Wedding Ring (dois anéis de casamento entrelaçados). Em 1851, a invenção da máquina de costura caseira foi patenteada, o que trouxe muitas novidades. A agilidade na execução aumentou e começaram a surgir revistas especializadas em moldes e padrões. Em 1979, a empresa Olfa lançou um sistema inventado pelo Sr. Y. Okada,
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A cor é o elemento que mais chama a atenção numa peça de patchwork. O conhecimento da cor é uma boa base para obter ótimos resultados. Saber combinar as cores e os tons e conseguir uma harmonia entre eles, é um grande passo para quem deseja fazer um bom trabalho em pat chwork Referências: www..pt.wikipedia.org/wiki/Patchwork - Acesso em 10/02/2014 | Texto Adaptado
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que utilizava um cortador rotatório, uma placa de base (para não deixar a lâmina perder o fio) e réguas com marcações, permitindo corte mais rápido e com precisão. Era para facilitar o corte da seda, mas adaptava-se tanto ao patchwork, que revolucionou e agilizou o mundo do patchwork. Grandes indústrias têxteis desenvolvem anualmente tecidos especiais para o patchwork, assim como existem revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho. Os festivais promovem cada vez mais esta arte, que também pode ser considerada uma excelente diversão.
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Arte e Carinho Chegou a Coleção Brasileiríssima . O melhor Patchwork para você torcer pelo Brasil!
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Por que os c達es
tem cheiro ruim?
E
m geral, cães saudáveis e que são mantidos limpos, não costumam ter tanto cheiro ruim. Porém, se não forem criados em ambientes limpos. com alimentação saudável e os banhos não forem muito freqüentes, o bicho pega! Quando o cachorro não toma banho regularmente, sua pelagem pode guardar todos os tipo de sujeira, incluindo comida seca e cocô. Adicione água a essa mistura, e todos esses aromas ganham vida juntos. O resultado é muito conhecido. Por isso, o mau cheiro do cachorro se multiplica por 10 quando ele está molhado. Cachorros podem ter diferentes condições de pele, assim como infestações de parasitas e bactérias secundárias. Esses problemas de pele podem afetar qualquer parte do corpo, mas quando a infecção de pele forma dobras húmidas e profundas, o cheiro pode ser particularmente ruim. Alguns cachorros podem excretar mais óleo de suas glândulas sebáceas que outros. Enquanto essas condições podem emitir um cheiro distinto quando os cachorros estão secos, cheira muito mais forte quando o cachorro está molhado. O que quer que você faça, evite jogar perfume para cobrir o fedor. A mistura pode tornar o cheiro ainda pior. Além dos fatores já citados, os cachorros possuem glândulas em certas partes do corpo, como a ad anal, perto do ânus, que liberam uma secreção gordurosa e fedorenta para marcar o território do animal e também serve para um animal identificar o outro.
PAIXÃO - POR QUE OS CACHORROS TEM CHEIRO RUIM? |
Por isso, os cachorros costumam cheirar o bumbum uns dos outros. Os humanos geralmente não percebem esse cheiro, mas se as glândulas forem apertadas por alguém que deu banho no animal, a substância é liberada, deixando o animal com um cheiro mais esquisito. Além disso, o odor se for realmente muito forte, pode indicar que o cão está doente. Uma boa solução, é dar banhos periódicos no cachorro com um shampoo específico para pets. Cachorros com pelagem maior precisam ser tosados regularmente para remover o excesso de pelo morto e inibir o maior acúmulo de sujeira e células mortas. E sempre, sempre o cachorro deverá ser bem seco, caso contrário água, ao evaporar, leva consigo moléculas das secreções do animal, e o objetivo do banho cai por terra. Higienizar sempre e substituir regularmente as coleiras, também ajuda bastante. Coleiras de couro tendem a absorvem e dissemi-
nar odores. E por fim, as instalações do animal (tocas, casinhas e caminhas) também devem ser muito bem limpas constantemente. Pois as mesmas sujeiras, bactérias e fungos que acumulam nos pelo causando mau cheiro, também se depositam nos aposentos do cachorro. E sim, é ideal que o mascote tenha o seu lugar na casa (ou fora dela), pois animais que tendem a freqüentar todo os cômodos e deitar em sofás e camas, depositando ali suas secreções, pêlos e todos os outros fatores que causam o mau cheiro. Referências: - www.mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-oscachorros-fedem-tanto-quando-cam-molhados - Acesso em 10/02/2014; - www.mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-oscachorros-fedem-tanto-quando-cam-molhados - Acesso em 10/02/2014; | Texto Adaptado
Os peludinhos precisam de mais atenção quanto ao banho e a tosa.
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Nas ondas
do mar Poesia | Maria de Fátima Monteiro
Apaixonada pelo Rio de Janeiro, é carioca. Cursou teatro na ESCOLA MARTINS PENA. É formada em Comunicação Social, pela universidade Estácio de Sá. Tem crônicas e um conto publicados, e em 2012 lançou um livro de poesias: VOO, pela editora gaúcha Vidráguas.
Maria de Fátima Monteiro Publicado exclusivamente na Revista Your Magazine.
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MARIA DE FÁTIMA MONTEIRO
Vi as ondas do mar aprisionadas na fotografia gaiola de instantes e tu que olhavas as ondas também cativo nunca saberei qual foi teu próximo momento ou se a onda ia ou vinha Sei que só vieste a mim na prisão eterna da fotografia e moras dentro de um livro Até um dia
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Maravilhas do
EGITO ANTIGO | PARTE FINAL
A
rte Egípcia é única e inconfundível, reconhecida por uma peculiaridade ímpar. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas
adotadas. O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, colecionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na
Templo de Filas, em Assuão. Fase do Egito ptolemaico.
Pedra de Roseta é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios. Todas as representações artísticas estão repletas de significados que ajudam a caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever situações.
Do mesmo modo a "simbologia" serve à estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de ordem e racionalidade extremamente importantes. Era através dessa arte, que alcançavam o nível de comunicação, que em nosso tempo alcançamos com a publicidade impressa e teletransmitida.
MARAVILHAS DO EGITO ANTIGO - PARTE FINAL |
A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, pois qualquer perturbação neste sistema é, considerado algo que possa gerar um distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas estilizadas, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez e às quais se atribuem significados próprios. Eles já tinham o que era considerado ‘bom gosto’ , entre os povos antigos. A hierarquia social e religiosa traduz-se, na atribuição de diferentes tamanhos às diferentes personagens, de acordo com sua importância. Como exemplo, o faraó era sempre a maior figura numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitetônicos monumentais. Reforça-se assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de profundidade física), mas o poder e a importância que determinam a dimensão. Da mesma forma que a arte grega, a arte egípcia apreciava muito as cores. As estátuas,
Pintura egípcia em homenagem ao deus Anúbis.
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o interior dos templos e dos túmulos eram muito coloridos. Porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das estruturas. Embora seja uma arte estilizada é também uma arte de muita atenção aos pequenos detalhes, onde se tenta apresentar o aspecto mais particular de cada personalidade retratada, embora com restritos ângulos de visão. Para esta representação são só possíveis três pontos de vista pela parte do observador: de frente de perfil e de cima, e que cunham o estilo de um forte componente de estática. O corpo humano, especialmente o de figuras importantes, era representado utilizando dois pontos de vista simultâneos, os que oferecem maior informação e favorecem a dignidade da personagem: os olhos, ombros e peito representam-se vistos de frente; a cabeça e as pernas representam-se vistos de lado. Ao longo de tanto tempo, a arte egípcia pouco variou, dificilmente se observa alguma
A arte do antigo Egito servia principalmente para expressões políticas e religiosas. Para compreender a que nível se expressam estes objetivos é necessário ter em conta a figura do soberano absoluto, o faraó. Ele é dado como representante de Deus na Terra e é este seu aspecto divino que vai vincar profundamente a manifestação artística. A arte representava e exaltava constantemente o faraó e as diversas divindades da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionados com o culto dos
A MUMIFICAÇÃO
De acordo com a religião politeísta egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão,
| MARAVILHAS DO ANTIGO EGITO - PARTE FINAL
DAS ARTES ÀS MÚMIAS
mortos, porque a transição da vida à morte é vista, antecipada e preparada como um momento de passagem da vida terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema. O faraó era considerado imortal e todos seus familiares e altos representantes da sociedade tinham o privilégio de poder também ter acesso à outra vida. Desse forma, os principais focos da arte egípcia, eram túmulos e pirâmides, onde eram depositadas as múmias ou estátuas corpo físico que acolhe posteriormente a alma ka e todos os bens físicos do cotidiano que lhe serão necessários à existência após a morte.
Anúbis realizando um ritual de mumificação.
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inovação. Isso se devia aos rígidos cânones e normas a que os artistas deveriam obedecer e que, de certo modo, impunham barreiras ao espírito criativo individual. A junção de todos esses elementos, marca uma arte robusta, sólida, solene, criada para a eternidade.
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MARAVILHAS DO EGITO ANTIGO - PARTE FINAL |
os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação. A expressão a terra há de comer” não faria sentido para as pessoas com dinheiro no Egito antigo. A técnica da mumificação foi inspirada no deserto. Após observar que a areia quente e o ar seco preservavam os mortos, os egípcios criaram um método de dissecação e mumificação em função do ritual religioso. As primeiras múmias conhecidas são de 3000 a.C., privilégio dos monarcas, sendo que cerca de 800 anos depois, o processo se estendeu a qualquer um que pudesse pagar. Nem só humanos eram mumificados: geralmente os animais de estimação do ilustre defunto também eram mumificados para que o acompanhassem na Segunda vida. Em muitos casos, em tumbas de faraós considerados muito importantes, seus criados também foram encontrados mumificados. Eram sacrificados para que pudessem continuar a servir o faraó na vida após a morte.
COMO ERAM FEITAS AS MÚMIAS
O processo era realizado por sacerdotes especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas: 1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e eram retiradas as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc). O coração – reconhecido como o centro da inteligên cia e força da vida – era mantido no lugar mas o cérebro era retirado através do nariz e jogado fora. Para extrair o cérebro, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal. 2º - O corpo era colocado em um recipiente comum sal chamado natrão, para desidratar e esterilizar, durante 40 dias. Os órgãos remanescentes eram armazenados em jarras de canopo, junto com papiros com orações escritas.
Múmia egípcia exposta no Museu de Turin, na Itália.
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MARAVILHAS DO EGITO ANTIGO - PARTE FINAL |
Após desidratado, corpo era preenchido com serragem, ervas aromáticas (para evitar sua deterioração) e alguns textos sagrados. 3º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas. O corpo recebia até 20 camadas de tiras de linho engomado. Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, espécie de caixão, que seria levado à pirâmide (no caso de faraós) ou sepultado em mastabas, uma espécie de túmulo (no caso de nobres e sacerdotes), para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam. Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas
áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos. Segundo a religião egípcia, após a morte, o espírito era guiado pelo deus Anúbis até o Tribunal de Osíris, que o julgaria na presença de outros 42 deuses. Seu coração era pesado em uma balança, que tinha como contrapeso uma pena. Se o coração fosse mais leve que a pena, o espírito receberia a permissão para voltar e retomar seu corpo. Caso contrário, seria devorado por uma deusa com cabeça de jacaré. Os egípcios acreditavam em deuses híbridos: metade homem, metade animal (antropozoomorfia). EXAME EM MÚMIA EGÍPCIA DE 3500 ANOS REVELA DOENÇA CARDÍACA
Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e do Egito anunciou que uma princesa
Múmia da princesa Ahmose-Meryet-Amon. Diagnosticada com doença cardíaca.
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que viveu há 3.500 anos, se tornou a mais antiga pessoa já diagnosticada com uma doença no coração. Foram realizados exames de tomografia computadorizada em 52 múmias para descobrir mais sobre a saúde delas antes de morrer. Uma das conclusões foi que, se a princesa Ahmose Meryet Amon estivesse viva, precisaria passar por uma cirurgia no coração. Os estudiosos encontraram indícios de aterosclerose (acúmulo de placas com gordura nas paredes internas) em artérias coronárias da múmia. No total, em quase metade das múmias, os cientistas encontraram sinais da doença. NOBREZA
A princesa Ahmose Meryet Amon era de uma família nobre do Egito antigo. Ela viveu em Tebas, onde atualmente é a cidade de Luxor (sul do Egito), a partir de 1580 a.C. e morreu quando tinha cerca de 40 anos.
Referências: - www.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/ mumicacao-egito-antigo-435978.shtml - Acesso em 10/08/2013; - www.historiadomundo.com.br/idade-antiga - Acesso em 18/10/2013; - www.discoverybrasil.uol.com.br/egito - Acesso em 20/11/2013; - www.discoverybrasil.uol.com.br/egito/morte_egipcia - Acesso em 20/01/2014 | Texto Adaptado
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