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ANO 1 | 9ª EDIÇÃO | MAIO e JUNHO de 2014
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ÍNDICE
ANO 1 | 9ª Edição | Maio e Junho de 2014
PROJETO GRÁFICO E DESENVOLVIMENTO Estúdio Desenho.com www.estudiodesenho.com (54) 3712-5092
COORDENAÇÃO DE PROJETO Celso Flores Junior
REVISÃO
DE PAIOL GRANDE A ERECHIM | 07
Claudiele Carus
COLABORAÇÃO
DE PAIOL GRANDE A ERECHIM: O Colosso da Lagoa | 07
Henrique A.Trizotto Maria de Fátima Monteiro Anna Julia Angela Doringoni Daise Ferrari Andeson Neves Daubi Piccoli Patrícia Horn Cleomara Lewinski Adriel Ferreira Mara Lucia Gasparin Gabriela Mara Gasparin Leandro Vesoloski Agência Ritmo Comunicação Eloverde Equipe Estúdio Desenho.com
MUNDO ANIMAL: Urso Polar | 19 GESTÃO PÚBLICA: SOS Animais | 27 ECOLOGIA: Projeto de Recuperação do Rio Tigre | 33 TUDO É QUÍMICA: Licenciamento Ambiental | 39 REFLEXÃO: Um olhar cego | 47 FOTOGRAFIA: Mãe e filha, amor eterno! | 51 PATCHWORK DE VERDADE: O Quilting! | 65
PRODUÇÃO
SAÚDE E NUTRIÇÃO: Mantendo o foco na dieta | 67
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POESIA: Pegadas - Por Maria de Fátima Monteiro | 75 PROFISSÕES: deMISSÃO Impossível | 79
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ENTREVISTA: Cozinhando com Daubi | 85 MARAVILHAS DO MUNDO GREGO: parte 03 | 89
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3712 5092
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MUNDO ANIMAL | 19
ECOLOGIA | 33
FOTOGRAFIA | 51
SAÚDE E NUTRIÇÃO | 67
SAÚDE E NUTRIÇÃO | 79
MUNDO GREGO | 89
DO EDITOR
Um trabalho que cresce Chegamos na 9ª edição da Your Magazine! É com imenso orgulho e prazer que produzimos mensalmente esta publicação! Um trabalho com recompensas mil! Agora esse trabalho entra em uma nova fase, tendo o reconhecimento de grandes entidades de Erechim, sendo escolhido para apoiar causas tão nobres. Uma grande novidade é também nossa seção de fotografia: pela primeira vez publicamos imagens genuinamente erechinenses, mas com o mesmo brilho, e com a mesma grandeza e qualidade que os grandes editoriais de moda do fotógrafo britânico Lucca Messer, que publicamos em edições anteriores. A Your Magazine está evoluindo, para cada vez mais representar Erechim em seu melhor, com toda sua autenticidade. Aproveitamos para transmitir os nossos sinceros parabéns para a Prof. Alice Valduga, e Sr. Eliseo Pedrotti pela garra e pelo empreendedorismo que fazem do Hotel Monet uma grande referência. . CAPA DESTE MÊS
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Um forte abraço! Celso Flores Junior Coordenador do projeto editorial
Até aqui nos permitiu o Senhor
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Coleção Inverno 2014! Venha conferir!
DE PAIOL GRANDE A ERECHIM |
DE PAIOL GRANDE A ERECHIM
um projeto de nação! Texto | Henrique Trizotto
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Estádio Olímpico Colosso da Lagoa, inauguração em 02/09/1970. Abrigou as maiores glórias do Canarinho.
o início da década de 1970, o Brasil encontrava-se no auge do “Milagre Econômico” da ditadura civil Militar, mas, sob a sombra do Ato Institucional 5, que cerceou todas as liberdades individuais dos cidadãos brasileiros. Com o intuito de mascarar os impactos do AI-5 e difundir seu projeto de nação, o Gal. Médici encontra uma ferramenta muito efetiva para atingir seu objetivo, utilizando-se da velha práxis romana do Pão e do Circo, interiorizando o futebol e colando a figura da nação aos bons resultados que a seleção brasileira de futebol vinha obtendo no período. O momen to de evidência do futebol veio a calhar para o governo de Médici Em 16 de julho de 1970 menos de um mês depois de Carlos Alberto Torres levantar a Taça Jules Rimet no estádio Azteca o presidente assinava o decreto lei que dava início ao Plano de Integração Nacional o PIN O projeto visava criar uma unidade maior entre as diferentes regiões do Brasil e também fomentar o crescimento de áreas antes isoladas E assim como a aplicação de políticas desenvolvimentistas o futebol também faz parte desse processo 1
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Até mesmo Erechim, uma pequena cidade do interior gaúcho foi contemplada neste processo, com a construção do nosso querido Colosso da Lagoa, estádio que abrigou as maiores glórias do Canarinho, e que em sua inauguração presenciou o gol 1040 do rei Pelé, o maior jogador de futebol todos os tempos. Todavia o Colosso não foi um ato isolado: Os números evidenciam bem isso Foram construídos ou ampliados consideravelmente 52 estádios significativos durante o período da ditadura militar 32 deles durante a década de 1970 quando Médici e Geisel conduziram uma política bem mais clara de investimento ao futebol nacional embora alguns deles sejam de projetos anteriores ao Golpe de 1964 E conta não inclui o gigantesco Pinheirão que deveria ser o segundo maior do país mas que só ficou pronto em 1985 e com uma capacidade bem inferior ao prometido Em tempos nos quais não havia controle dos gastos públicos os rombos nos cofres para distribuir agrados políticos não podiam ser medidos 1 Ainda sobre esse processo: A construção destes estádios muitos dos quais localizados na região nordeste do país está inserida dentro da ideia de transparecer um clima de modernidade inerente à figura de um projeto político que se queria vitorioso Aliás a organiza ção de grandes eventos esportivos e a realização de grandes obras como a construção de estádios estão geralmente associadas a este desejo de se mostrar ao mundo revestido de uma condição de moderno E só é moderno quem é ao mesmo tempo vitorioso empreendedor capaz de grandes feitos e grandes obras Por outro lado estes estádios também cumprem uma importante função dentro da ideia de integração nacional São cenários para
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Gol do Pelé, na inauguração do Estádio do Ypiranga, com resultado Santos 2 X Grêmio 0 , em setembro de 1970.
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que dentro da lógica do campeonato recém estruturado estados com até então pouca repre sentatividade no futebol nacional e com estruturas físicas menores pudessem receber por exemplo os jogos da seleção nacional e assim celebrarem a brasilidade” dentro de casa identificando se como partícipes desta comunidade Os estádios são lugares para vermos para também nos reconhecer mos coletivamente Assim ainda que tais estrutu ras fossem a partir de então utilizadas pela seleção brasileira somente em amistosos esporádicos muitos dos quais contra seleções obscuras deveriam cumprir uma função central dentro do projeto de integração nacional posto que simboli zariam materialmente a inclusão da região em um projeto maior Contudo não deixa de ser curioso notar que em muitos destes casos a integração pretendida através do binômio representação no campeonato brasileiro construção de um grande estádio” ficou longe de representar um maior desenvolvimento do futebol regional que continuou ocupando um papel de mero figurante nas competições organizadas pela CBD e posteriormente pela CBF É notório neste sentido o peso que equipes de São Paulo e principalmente do Rio de Janeiro possuem em alguns estados do nordeste A existência de um grande estádio público não alimentou as torcidas de CRB Alecrim Auto Esporte ou Moto Clube As razões que levam um clube a postular um lugar ao sol dos grandes” ou a conquistar admiradores mesmo que em sua região não passam necessaria mente pela construção de uma grande praça esportiva 2 Neste sentido, o Estádio Olímpico Colosso da Lagoa, tem uma história mais complexa do que os amantes do glorioso Canarinho poderiam supor, tendo em vista que sua construção fez parte de um projeto estatal que incentivava a
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Construção do Estádio do Ypiranga, início da obra em 23/10/1964.
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construção de novos estádios e a difusão do futebol enquanto paixão nacional, mais ainda, de ferramenta consolidação de uma identidade nacional. A forma como o regime utilizou o futebol para legitimar alguns de seus dogmas é evidente O tricampeonato da Seleção na Copa de 1970 é o exemplo mais óbvio Mas também determinou diversas diretrizes que influenciaram os clubes A criação do Campeonato Brasileiro em 1971 veio na esteira do Plano de Integração Nacional do presidente Emilio Garrastazu Médici e que será aprofundada na terceira matéria desta série Entretanto muitas das mazelas que travam o futebol brasileiro atualmente têm origem na forma como o regime utilizou os times para manobras políticas 3 Mesmo neste cenário, não podemos deixar passar despercebido o grande esforço que os membros da administração do Ypiranga fizeram para que este projeto audacioso saísse do papel, afinal foram centenas de milhares de horas trabalhadas ao longo de mais de meia década para a sua construção. Sua organização ocorreu na gestão do presidente Oscar Abal, e teve como patrono Hermes Campagnolo, um homem de relevantes serviços prestados à agremiação. Para coroar sua imponência, foi realizado no Colosso da Lagoa um festival de inauguração em 1970, que contou com as equipes de Grêmio, Santos, Botafogo, Internacional, Cruzeiro, Independiente, Esportivo, Ypiranga e Atlântico. O estádio que abriga cerca de 30 mil pessoas viu os maiores clubes do estado do Rio Grande do Sul, grandes times cariocas, paulistas, mineiros e argentinos desfilarem seus talentos pelo relvado virgem do estádio. O jornal A Voz da Serra fez ampla cobertura dos festejos de inauguração do Estádio Olímpico Colosso da Lagoa, com
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Estรกdio do Ypiranga, em fase de conclusรฃo, em 1968.
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inúmeras matérias e entrevistas. Foi separado um trecho da mensagem que o presidente da FGF dedicou a todos que participaram do processo de construção do estádio poderíamos a partir deste trecho levantar inúmeros questionamentos principalmente no que tange a colonização e miscigenação mas precisamos levar em considera ção o período na qual foi escrita : O Colosso da Lagoa” que veio de dentro da terra e se ergue em direção ao céu representa e ratifica o espírito empreendedor a até visionário de dessa maravilhosa colonização italiana que no processo de miscigenação com outras raças e mais a nativa fundou esta Nação que dia a dia mais se afirma no concerto da Civilização Esta Obra é de todos e não é de nenhum Pertence aos seu idealizadores e aos seus
construtores como aos anônimos estes que são e serão sempre os arquitetos da História e que no entanto não vão para a História porque a História tem páginas tão fisicamente pequenas que lá não cabe a grandiosidade do anonimato Jornal a Voz da Serra 03 09 1970 A construção do estádio tem de ser ressaltada, tendo em vista que o Colosso da Lagoa, por muitos anos ostenta o título de maior estádio do interior do Rio Grande do Sul, só sendo menor que o Gigante da Beira Rio do Internacional e o antigo estádio do Grêmio, o Estádio Olímpico Monumental (que está em vias de ser implodido) e a Arena construída pela OAS que atualmente é a casa do Grêmio. Sendo ou não parte do projeto de integração nacional, Erechim abriga um grande estádio e um time de futebol com uma torcida apaixonada.
REFERÊNCIAS: A VOZ DA SERRA, Jornal. Erechim, 03/09/1970. SILVA, N.P. da. YFC 1924 -1991. A história de um grande clube. Berthier,1991. p 107-117. (1) Da criação do Brasileirão aos elefantes brancos, como o futebol entrou no Plano de Integração Nacional, disponível em: <http://trivela.uol.com.br/da-criacao-brasileirao-aos-elefantes-brancos-como-o-futebol-entrou-plano-de-integracao-nacional/>. (2) O futebol no tempo da ditadura: entrevista com o historiador Gerson Wasen Fraga, disponível em: <http://impedimento.org/o-futebol-no-tempo-da-ditadura-entrevista-com-o-historiador-gerson-wasen-fraga/>. (3) O futebol também foi uma obra faraônica dos militares, e sofremos com isso até hoje, disponível em: <http://trivela.uol.com.br/o-futebol-tambem-foi-uma-obra-faraonica-dos-militares-e-esses-exageros-fazem-efeito-ate-hoje/>. | Texto Adaptado
HENRIQUE A. TRIZOTTO Graduado em Gestão Pública, Especialista em Gestão de Pessoas (ICSEC/FACEL) Acadêmico de História UFFS Campus Erechim Coordenador do Arquivo Histórico Municipal Dr. Juarez Miguel Illa Font.
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Construção do Estádio do Ypiranga na década de 60.
Inauguração do Estádio do Ypiranga, em 02/09/1970.
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MUNDO ANIMAL
O maior carnívoro terrestre conhecido!
O
urso polar também é conhecido como urso branco. É o maior carnívoro terrestre conhecido e também o maior urso, encontrado no círculo polar Ártico. Embora esteja relacionado com o urso-pardo, esta espécie evoluiu para ocupar um estreito nicho ecológico, com muitas características morfológicas adaptadas para as baixas temperaturas, para se mover sobre neve, gelo e na água, e para caçar focas, que compreende a maior porção de sua dieta. Por centenas de anos, o urso-polar têm sido um ícone da vida cultural, espiritual e material dos povos nativos do Ártico, aparecendo em muitas lendas e contos desses povos. A espécie foi descrita como Ursus maritimus por Constantine John Phipps, 2º Barão de Mulgrave, em seu livro "A voyage towards the North Pole" publicado em 1774.
MUNDO ANIMAL - URSO POLAR |
O registro fóssil do urso-polar é bem pobre, e sua história evolutiva não é muito bem conhecida. O registro mais antigo para a espécie é uma mandíbula datada de 130 000 a 110 000 anos atrás, encontrada em Prince Charles Foreland, Svalbard em 2004. Outros achados subfósseis são conhecidos da Groenlândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Canadá. Os achados sugerem fortemente que a distribuição do urso-polar foi influenciada pela variação climática. A análise da mandíbula de achados fósseis, quando comparada com exemplares de ursos pardos e de ursos polares atuais, demonstram que o urso-polar já era uma espécie distinta dos outros ursos a pelo ou menos 110 000 anos, distinções muito além da dor do pelo. O urso-polar é encontrado no círculo polar ártico e áreas continentais adjacentes. A área de distribuição inclui territórios em cinco países: Dinamarca (Groenlândia), Noruega (Svalbard), Rússia, Estados Unidos (Alasca) e Canadá.
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Devido à ausência do desenvolvimento humano em seu habitat remoto, a espécie conseguiu permanecer mais em distribuição original do que qualquer outro carnívoro existente. O urso-polar é frequentemente considerado um mamífero marinho por habitar primariamente o ambiente aquático. Seu habitat preferido são os bancos de gelo que cobrem as águas da plataforma continental e as áreas entre os arquipélagos árticos. Estas áreas, conhecidas como o "anel da vida do Ártico", tem alta produtividade biológica e quase ausência de atividade humana. CARACTERÍSTICAS MARCANTES
O corpo de um urso-polar é grande e encorpado, muito similar ao do urso-pardo, exceto pela ausência da protuberância nos ombros. O pescoço é mais longo que em qualquer outra espécie de urso, e a cabeça é relativamente
MUNDO ANIMAL - URSO POLAR |
O pêlo do Urso Polar é INCOLOR, devido à falta de pigmento. A aparência branca é o resultado da luz sendo reetida a partir dos pêlos transparentes.
A pelagem tem geralmente uma aparência branca, mas pode ser amarelada no verão, devido à oxidação provocada pelo sol ou pode até aparecer cinzenta ou castanha, dependendo da estação e condições de iluminação. A pele é preta, assim como o focinho e os lábios. A pelagem é composta por uma densa camada de subpêlos, com cerca de 5 centímetros de comprimento, e uma camada de pêlos externos com 15 centímetros. As patas dianteiras são maiores e possuem uma convergência com remos, que auxiliam no nado. As garras não são retráteis e medem de cinco a sete centímetros nos adultos. As solas das patas, traseiras e dianteiras, são peludas tanto para o isolamento do frio como para tração ao caminhar sobre gelo e neve. As fêmeas têm quatro mamas. O maior espécime já registrado foi um macho que pesava 1002 quilos quando foi morto no noroeste do Alasca, em 1960.
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pequena e achatada. A espécie apresenta um acentuado dimorfismo sexual, sendo os machos maiores que as fêmeas em tamanho, e também com os dentes caninos maiores e uma arcada molar mais longa.
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É um animal solitário, e não é territorialista. Vive em uma área sem limites denidos que pode variar de 150 a 300 quilômetros de diâmetro e que se sobrepõe às áreas de outros indivíduos.
COMPORTAMENTO
O urso é um excelente nadador e indivíduos têm sido vistos em águas abertas a cerca de 320 quilômetros da costa. Com sua gordura corporal fornecendo flutuabilidade, ele nada num estilo cachorrinho usando seus membros dianteiros para propulsão, alcançando uma velocidade de até 9,7 km/h. Ao caminhar, o urso-polar tende a ter um andar desajeitado e, por que não dizer: engraçado, e mantém uma velocidade média de cerca de 5,6 km/h. Ao correr, pode chegar a até 40 km/h. Ursos evitam correr, pois além de consumir muita energia, é um ato difícil, justamente por ser um animal naturalmente gordinho. ALIMENTAÇÃO
O urso-polar é o membro mais carnívoro da família, sua dieta consiste principalmente de focas, porém, ocasionalmente se alimenta de pequenos mamíferos, aves, ovos, peixes e vegetação raízes bagas musgos e líquens quando outras fontes não estão disponíveis. É um animal oportunista, pois também se aproveita de carcaças de baleias, morsas, bois-almiscarados e caribus todos animais marinhos . Caçam principalmente entre água e gelo; raramente conseguindo caçar em terra ou em águas abertas,
pois suas características físicas os colocam em desvantagem em relação às presas. O método mais comum utilizado pela espécie é a “caça de espera”, ou a popular “tocaia”. O animal utiliza-se do olfato apurado para localizar um orifício de respiração utilizado pelas focas, e agacha-se próximo em silêncio esperando a foca aparecer. . Quando a presa expira, o urso sente a respiração, e atinge o buraco com uma das patas dianteiras, e arrasta o animal para fora do gelo. REPRODUÇÃO
O urso-polar tem um sistema de acasalamento poligâmico. Machos e fêmeas permanecem juntos por um curto período de tempo enquanto as fêmeas estão receptivas, não havendo qualquer outro vínculo entre os sexos. A estação reprodutiva ocorre no final do inverno e início da primavera, de março até junho. As fêmeas entram em estado fértil a cada dois ou três anos após o desmame dos filhotes ou após perderem as crias antes do desmame. Durante a gestação, a fêmea prenhe ingere grandes quantidades de comida, ganhando pelo menos 200 kg e frequentemente mais do que duplicando seu peso corporal.
MUNDO ANIMAL - URSO POLAR |
CONSERVAÇÃO
CULTURA
O urso-polar está classificado como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) desde 2006. A espécie estava classificada como pouco preocupante até 2005, quando a categoria foi elevada baseada em suspeitas de uma redução na população superior a 30% dentro de três gerações (45 anos) devido ao declínio na área de ocupação, na extensão da distribuição e na qualidade do habitat. A posição do urso-polar no topo da cadeia alimentar do Ártico faz com que ele seja exposto a níveis elevados de poluentes. Entre os grupos de poluentes, destacam-se os hidrocarbonetos, os poluentes orgânicos persistentes (POPs) e os metais pesados. O desenvolvimento da exploração de petróleo e gás natural no Ártico tem representado um aumento das ameaças à espécie devido ao risco de derramamento de petróleo e também pelo aumento das interações entre humanos e ursos.
Para os povos nativos do Ártico, os ursospolares têm desempenhado um importante papel cultural e material. Têm sido sugerido que as habilidades na caça às focas e a construção de iglus foi em parte adquirida dos ursos-polares. Sua distinta aparência e associação com o Ártico fizeram do urso-polar um ícone popular, especialmente nas áreas onde ele é nativo.
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Referências: -1.WOZENCRAFT, W. C.. In: Wilson, D. E., e Reeder, D. M. (eds). Mammal Species of the World. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2005. Capítulo: Ordem Carnivora. , 185 p. ISBN 0-801-88221-4 - 1.CORBET, G.B.; HILL, J.E.. A World List of Mammalian Species. Londres: Oxford University Press, 1991. 243 p. ISBN 0198540175 - 1.KURTÉN, B.. (1964). "The evolution of the polar bear, Ursus maritimus Phipps".Acta Zoologica Fennica 108: 1–30. - 1.WILSON, D.E. 1976. Cranial variation in polar bears. International Conference on Bear Research and Management. IUCN Publications New Series 40. 447 – 453. | Texto Adaptado
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ANIMAIS, SAÚDE PÚBLICA e a difícil missão de ser ONG! Texto | Leandro Vesoloski
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sociedade civil é composta por três setores. O primeiro setor é formado pelo Governo, o segundo setor é formado pelas empresas privadas, e o terceiro setor são as associações sem fins lucrativos. O terceiro setor colabora para atingir a áreas onde o Estado não conseguiu chegar, fazendo obras solidárias, consequentemente possui um papel essencial na sociedade e dentro deste contexto encontram-se as Organizações não governamentais ou simplesmente ONGs. As ONG's são organizações formadas pela sociedade civil, sem fins lucrativos e que tem como missão a resolução de algum problema da sociedade, seja ele econômico, social, ambiental ou ainda a reivindicação de direitos e fiscalização do poder público. As organizações da coletividade civil são uma forma de extinguir as falhas do governo com relação à assistência e resolução dos problemas, constituindo uma forte ferramenta de mobilização social. As organizações da sociedade civil contribuem para a manutenção da democracia uma vez que permite a manifestação dos interesses das minorias. Comprovadamente, qualquer pessoa que integre alguma organização civil possui maior consciência política e é mais participativa nas questões que envolvem decisões públicas que afetem a sociedade como um todo. No Brasil, as organizações não governamentais sem fins lucrativos granjearam força à partir dos anos 90 onde nasceram as principais organizações não governamentais no país. Hoje, existem ONGs voltadas para os mais variados problemas: prover apoio a vítimas de catástrofes e refugiados, crianças carentes, questões do meio ambiente, saúde pública, direitos humanos etc.
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GESTÃO PÚBLICA - SOS ANIMAIS |
Vamos nos manter focados nas ONG's de proteção animal que é o caso da SOS Animais Erechim, que atua na defesa e proteção animal desde 2012 e tem recebido destaque em nosso município pelo trabalho realizado. A Entidade conta com apoio de diversos voluntários que somam esforços em prol da causa animal, efetuando resgates, realizando castrações, custeando tratamento veterinário, alimentação, etc. A SOS Animais Erechim não possui sede própria e utiliza lares temporários para abrigar os animais resgatados, atuando de forma voluntária para atender esta demanda da comunidade local exclusivamente por amor à causa. Erechim, segundo estatísticas da Secretaria de Meio Ambiente casadas com informações das entidades que atuam nesse meio, possui uma população animal estimada de 35 mil animais. Percebe-se a inoperância no setor público quanto ao tema, a partir do momento em que vemos que não existe em nosso município legislação para controle sobre a comercialização e reprodução de animais, o que acaba acarretando situações de abandono e maus tratos. Difundir a necessidade de castração, a posse responsável e a adoção tem sido a meta da SOS Animais Erechim. Além das funções práticas de resgate e cuidados exigidos, SOS Animais Erechim tem se mobilizado na cobrança de políticas públicas que atendam esta realidade em nossa cidade. Foi através desta mobilização que foi criada no município a Comissão Especial e a Frente Parlamentar de Proteção e Defesa Animal na tentativa de intermediar e incluir todos os segmentos envolvidos na discussão do tema e na busca de solução a esta questão. Agora se aguarda a participação prática do poder Público, oferecendo apoio às Entidades que chamaram para si
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uma responsabilidade do governo. Em meio a todas dificuldades de manter ativa uma organização não governamental, a internet, através das redes sociais tem se caracterizado como uma ferramenta fundamental para o êxito do trabalho destas entidades. Doações, sejam financeiras ou de mão de obra voluntária, alimentação, remédios, lar temporário e adoções são angariados através da rede de computadores. Se você tem interesse em conhecer o trabalho da SOS Animais ou gostaria de ajudar neste importante trabalho de voluntariado, entre em contato através do link: www facebook com sosanimaiserechim para maiores informações.
LEANDRO VESOLOSKI Secretário Geral da ONG SOS Animais Erechim
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ECOLOGIA - PROJETO DE RECUPERAÇÃO DO RIO TIGRE |
PROJETO QUER RECUPERAR O RIO TIGRE
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o frescor da juventude, era às margens do Rio Tigre que dona Rita Poletto passava os finais de semana com amigos e familiares. Aos 23 anos, ela jamais imaginaria que meio século depois o rio acumularia 200 toneladas de lixo em seu curso. A água onde antes era possível se banhar, hoje está tão contaminada que equipamentos especiais são necessários para nela tocar. Nem os animais podem matar a sede no rio que chegou a abastecer a cidade. “É um rio morto”, lamenta. A ação humana inviabilizou o uso do Rio Tigre e a belíssima paisagem que serve de moldura para seu curso ainda não pode estar em um roteiro turístico. Milhares de peças de roupas “agarram-se” às árvores e pedras. Garrafas pet bóiam onde não há mais vida e móveis inutilizados “decoram” o cenário desolador. É raro encontrar alguém que não tenha ouvido falar da poluição do Rio Tigre, mas só quem vai até ele consegue ter a dimensão exata do problema. Com os olhos marejados, dona Rita relata a revolta e a tristeza que sente ao ter que conviver com o descaso de quem faz do rio uma “lixeira”. “O povo precisa se conscientizar. Quando chove, o rio enche bastante, a cada ano mais. Com isso vem muito lixo, muito mesmo”, diz. As propriedades de muitos outros ribeirinhos ficam tomadas de plásticos, roupas, garrafas e tantos outros objetos descartados. Não é raro que os animais confundam o lixo com comida e o acabem ingerindo. “Temos que levar os animais
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para outro lado para beber a água. É muito complicado”, explica. A cada propriedade rural localizada às margens do Tigre, a história sempre se repete: são agricultores que oscilam entre as boas recordações do passado e a dura realidade com a qual precisam conviver diariamente. De acordo com dona Rita, a poluição do Rio Tigre começou junto com o crescimento populacional. Os primeiros resíduos observados por ela foram as garrafas, depois as roupas, eletrodomésticos e hoje são descartados os mais variados objetos. Mesmo sabendo que mudar esta realidade não é tarefa simples, a Eloverde, de Erechim, decidiu dar continuidade ao trabalho de recuperação do rio.
O Fruto do Projeto Revitalização dos Rios de Erechim, o Projeto Rio Tigre ganhou o patrocínio da Petrobras e do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).
Imagem: Projeto Rio Tigre/Divulgação.
esforços para multiplicar ações. Mais do que promover a limpeza física do local, a Eloverde tem o desafio de cultivar a semente da educação ambiental efetiva, que se refletirá em atitudes mais conscientes. Dentro de um calendário anual, diversas ações estão sendo desenvolvidas, seja no rio, em salas de aula ou nas ruas do município. GRUPOS SE REÚNEM PARA AÇÕES DE LIMPEZA DO RIO
Sem dúvidas, uma das atividades mais impactantes para quem participa do Projeto Rio Tigre são as ações de limpeza. Ao se deparar com a degradação do meio ambiente provocada pela ação humana, os participantes inevitavelmente refletem sobre suas próprias ações e muitos relatam mudanças na forma de agir e pensar
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Fruto do Projeto Revitalização dos Rios de Erechim, o Projeto Rio Tigre ganhou o patrocínio da Petrobras e do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça, e agora faz parte do Programa Petrobras Socioambiental. A parceria deu força ao Projeto que agora atua ainda mais intensamente na educação ambiental. O desafio é grande, já que 90% da bacia do rio está no espaço urbano, ou seja, a maior parte está canalizada e as áreas abertas estão com muitos resíduos acumulados nas margens e leito. Além disso, todo o esgoto não tratado é colocado diretamente no corpo hídrico, o que o torna o rio mais problemático do município. Mas, como inserir na sociedade a ideia de que é possível revitalizar o rio é um dos objetivos da equipe da Eloverde, o grupo não mede
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ECOLOGIA - PROJETO DE RECUPERAÇÃO DO RIO TIGRE |
sobre o tema. Jamais imaginei que a situação fosse tão grave Isso me fez refletir sobre como agimos em nossas casas Sem dúvidas agora vou prestar muito mais atenção na forma como separo o lixo por exemplo” destacou o assistente em logística de uma grande indústria de Erechim, Tiago Wosniak. O jovem voluntário não é exceção. Não é incomum encontrar voluntários que ao participar de uma atividade de limpeza se tornam assíduos colaboradores. É o caso de Orlei Toigo, gestor ambiental, no município de Gaurama. Além de participar das ações de limpeza, ele também decidiu inscrever-se no curso de Gestão e Educação Ambiental, promovido pela Eloverde. O motivo não poderia ser mais nobre: ele quer multiplicar o conhecimento e aplicar no rio Suzana, localizado em seu município, o que está aprendendo com o Rio Tigre. Tanto o curso como a participação na limpeza foram essenciais para o meu aprendizado É um trabalho importantíssimo” ressalta.
têm acesso a debates e auxílio das ministrantes do curso, que fazem parte da equipe técnica do Projeto Rio Tigre.
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Não é apenas no Rio Tigre, que a transformação acontece. Em sala de aula, profissionais buscam soluções para escolas e empresas mais alinhadas com atitudes positivas ambientalmente. Desde o início, o Curso em Gestão e Educação Ambiental, realizado pela Eloverde, já capacitou 120 professores e gestores de empresas. Em 108 horas, eles recebem informações e materiais de apoio para que construam seus próprios projetos sustentáveis. O resultado de tanto empenho será publicado em um livro com as melhores práticas em educação ambiental desenvolvidas pelos participantes. Além de palestras, eles também
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Imagens: Projeto Rio Tigre/Divulgação.
Em paralelo às atividades de limpeza e ao curso, o Projeto Rio Tigre também se comprometeu a instalar quatro redes de contenção de resíduos em pontos críticos do rio. Até o momento, três redes já foram dispostas e estão sendo monitoradas semanalmente pelos responsáveis técnicos. A cada monitoramento elas recebem ajustes para potencializar sua ação e reter ainda mais lixo. Com a ajuda de voluntários, as redes se tornaram mais efetivas e deverão contribuir intensamente para a meta de reduzir em 50% o volume de lixo que atualmente polui o Rio Tigre. “Estamos sempre dando uma olhadinha”, disse dona Rita, no dia do monitoramento. Sem a ajuda dos lindeiros, este trabalho de fiscalização seria muito mais difícil, justamente porque 90% do
Tigre está localizado na área urbana do município. NA INTERNET, O PROJETO GANHA FORÇA
A cada nova atividade, o número de internautas que passa a conhecer o Projeto Rio Tigre se multiplica. Além de uma página no Facebook (facebook.com/projetoriotigre), o Projeto também tem uma hashtag própria: #projetoriotigreeuparticipo e um blog projetori otigre blogspot com br . Além disso, em breve ganhará um website. Interessados em participar do projeto podem entrar em contato com a Eloverde: Rua Santa Catarina, 29, sala 32, ou pelo telefone 54 3522 9659 e ainda pelo e-mail: eloverde@gamil.com. COMUNICAÇÃO ELOVERDE
Imagem: Projeto Rio Tigre/Divulgação.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL Texto | Patrícia Horn
O
Licenciamento Ambiental é um instrumento, que através de uma avaliação prévia de projetos ou atividades realizadas por um profissional competente, tanto do poder publico, quanto de particulares, visa evitar que empresas ou propriedades, com sua instalação, operação ou mesmo ampliação, possam vir a causar algum dano ao meio ambiente. Neste sentido contribuem para prevenção e controle ambiental possibilitando que o desenvolvimento econômico caminhe junto com a proteção ao meio ambiente, para que tenhamos um crescimento com sustentabilidade, ou seja, uma eficiência econômica em harmonia com a qualidade social e ambiental. Criar habilidade intelectual, esta é a deficiência! Trabalhar o indivíduo como parceiro no processo e não como mero executor é a grande dificuldade. ESPÉCIES DE LICENÇA AMBIENTAL
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O Decreto n.º 99.274/90 usou técnicas de AIA (Avaliação de Impacto Ambiental), para regulamentar o Instrumento do Licenciamento Ambiental, criou duas ferramentas muito importantes, o EIA (estudo de impacto ambiental) e o RIMA (relatório de impacto ambiental). O EIA e o RIMA são dois documentos diferentes, com fins diversos, mesmo assim é comum a aplicação errônea da expressão “EIA/RIMA confundindo-se os significados, ou mesmo RIMA para designar ambos os documentos”. O EIA é um documento técnico cientifico composto por uma análise ambiental dos impactos do projeto no meio físico, biológicos e socioeconômicos, tanto negativos quanto positivos, tanto como qual programa será utilizado para monitorar e acompanhar o magazine - Maio e Junho de 2014
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TUDO É QUÍMICA - LICENCIAMENTO AMBIENTAL |
desenvolvimento do projeto. O RIMA é, um documento público, composto de todas as informações e conclusões do EIA de uma forma simples, pois visa o entendimento adequado de toda a população interessada e envolvida pelo projeto. Deve obedecer ao artigo 6.º da Resolução do CONAMA n.º 001/86 que coloca, como requisitos mínimos, que o RIMA contenha uma descrição do projeto, com a indicação do local onde se pretende instalar e os efeitos e consequências boas e ruins que possivelmente acarretará no espaço de cinco a dez anos ou mais em linguagem acessível ao publico. Conclui-se então que ao EIA se dará a publicidade exigida, apresentando a população interessada por meio de audiências publicas, a conclusão sobre os estudos feitos, sob a forma de relatório de impacto ambiental, o RIMA, pois o licenciamento ambiental é um ato políticoadministrativo. Este procedimento deve anteceder a primeira das três etapas do licenciamento, para que se possa emitir a LP (licença prévia). ETAPAS DO LICENCIAMENTO
Licença Prévia LP A LP deve ser solicitada na fase preliminar do planejamento da atividade. É ela que atestará a viabilidade ambiental do empreendimento, aprovará sua localização e concepção e definirá as medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos negativos do projeto. Sua finalidade é definir as condições com as quais o projeto tornase compatível com a preservação do meio ambiente que afetará. É também um compromisso assumido pelo empreendedor de que seguirá o projeto de acordo com os requisitos determina-
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dos pelo órgão ambiental. Para as atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental, a concessão da licença prévia dependerá de aprovação de estudo prévia de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/Rima). Esses instrumentos também são essenciais para solicitação de financiamentos e obtenção de incentivos fiscais. A licença prévia possui extrema importância no atendimento ao princípio da prevenção. Esse princípio se desenha quando, diante da ineficácia ou pouca valia em se reparar um dano e da impossibilidade de se recompor uma situação anterior idêntica, a ação preventiva é a melhor solução. Nesse conceito se encaixam os danos ambientais, cujo impacto negativo muitas vezes é irreversível e irreparável. Durante o processo de obtenção da licença prévia, são analisados diversos fatores que definirão a viabilidade ou não do empreendimento que se pleiteia. É nessa fase que: - São levantados os impactos ambientais e sociais prováveis do empreendimento; - São avaliadas a magnitude e a abrangência de tais impactos; - São formuladas medidas que, uma vez implementadas, serão capazes de eliminar ou atenuar os impactos; - São ouvidos os órgãos ambientais das esferas competentes; - São ouvidos órgãos e entidades setoriais, em cuja área de atuação se situa o empreendimento; - São discutidos com a comunidade, caso haja audiência pública, - Os impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras e compensatórias;
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- É tomada a decisão a respeito da viabilidade ambiental do empreendimento, levando-se em conta sua localização e seus prováveis impactos, em confronto com as medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais. O prazo de validade da Licença Prévia deverá ser no mínimo, igual ao estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, ou seja, ao tempo necessário para a realização do planejamento, não podendo ser superior a cinco anos. Para convênios celebrados com a Administração Pública Federal, o licenciamento está previsto nas normas que regem a matéria como pré-requisito para sua celebração. O interessado deverá expor proposta de convênio ao Ministério pertinente, mediante a apresentação de plano de trabalho que conterá, dentre outros pontos, a licença prévia ambiental, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que exijam estudos ambientais – EIA/Rima. Além disso, o projeto básico que integrará o plano de trabalho já deverá contemplar a implantação das medidas sugeridas nos estudos ambientais. Ainda, a liberação de recursos para convênios em que haja condicionantes ambientais também está condicionada à existência da licença prévia.
estratégia proposta para o trato das questões ambientais durante a fase de construção. Ao conceder a licença de instalação, o órgão gestor de meio ambiente terá: - Autorizado o empreendedor a iniciar as obras; - C oncordado com as especificações constantes dos planos, programas e projetos ambientais, seus detalhamentos e respectivos cronogramas de implementação; - Verificado o atendimento das condicionantes determinadas na licença prévia; - E stabelecido medidas de controle ambiental, com vistas a garantir que a fase de implantação do empreendimento obedecerá aos padrões de qualidade ambiental estabelecidos em lei ou regulamentos; - Fixado as condicionantes da licença de instalação (medidas mitigadoras e/ou compensatórias). O órgão ambiental realizará o monitoramento das condicionantes determinadas na concessão da licença. O acompanhamento é feito ao longo do processo de instalação e será determinado conforme cada empreendimento. O prazo de validade da licença de instalação será, no mínimo, igual ao estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a seis anos.
Licença De Instalação LI Após a obtenção da licença prévia, inicia-se então o detalhamento do projeto de construção do empreendimento, incluindo nesse as medidas de controle ambiental determinadas. Antes do início das obras, deverá ser solicitada a licença de instalação junto ao órgão ambiental, que verificará se o projeto é compatível com o meio ambiente afetado. Essa licença dá validade à
Licença De Operação LO A licença de operação autoriza o interessado a iniciar suas atividades. Tem por finalidade aprovar a forma proposta de convívio do empreendimento com o meio ambiente e estabelecer condicionantes para a continuidade da operação. Sua concessão é por tempo finito. A licença não tem caráter definitivo e, portanto, sujeita o empreendedor à renovação, com
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- Contém as medidas de controle ambiental (padrões ambientais) que servirão de limite para o funcionamento do empreendimento ou atividade; -Especifica as condicionantes determinadas para a operação do empreendimento, cujo cumprimento é obrigatório, sob pena de suspensão ou cancelamento da operação. O licenciamento é um compromisso, assumido pelo empreendedor junto ao órgão ambiental, de atuar conforme o projeto aprovado. Portanto, modificações posteriores, como, por exemplo, re-desenho de seu processo produtivo ou ampliação da área de influência, deverão ser levadas novamente ao crivo do órgão ambiental. Além disso, o órgão ambiental irá monitorar, ao longo do tempo, o trato das questões ambientais e das condicionantes determinadas ao empreendimento. Com a falta de licenciamento ambiental relativa a cada fase do empreendimento configura irregularidade grave perante o Tribunal de Contas da União (itens 9.2.3.1 e 9.2.3.2 do Acórdão 516/2003-TCU-Plenário). A consequência direta é a interrupção do repasse de recursos federais para custear a obra pública. A falha ou ausência de licenciamento ambiental é crime e pode ocasionar muitas consequências.
PATRÍCIA HORN Acadêmica do Curso de Química Industrial, URI. Auxiliar de Galvanização na Splendore Gioilli
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condicionantes supervenientes. O prazo de validade da licença de operação deverá considerar os planos de controle ambiental e será, em regra, de, no mínimo, quatro anos e, no máximo, dez anos. Cada ente da federação determinará, dentro desse limite, seus prazos. O ideal é que esse prazo termine quando terminarem os programas de controle ambiental, o que possibilitará uma melhor avaliação dos resultados bem como a consideração desses resultados no mérito da renovação da licença. No entanto, o órgão ambiental poderá estabelecer prazos de validade específicos para a licença de operação de empreendimentos que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou modificação em prazos inferiores. A renovação da LO deverá ser requerida pelo empreendedor com antecedência mínima de 120 dias do prazo de sua expiração. O pedido de renovação deverá ser publicado no jornal oficial do estado e em um periódico regional ou local de grande circulação. Caso o órgão ambiental não conclua a análise nesse prazo, a licença ficará automaticamente renovada até sua manifestação definitiva. Na renovação da licença de operação, é facultado ao órgão ambiental, mediante justificativa, aumentar ou reduzir seu prazo de validade, mantendo os limites mínimo e máximo de quatro e dez anos. A decisão será tomada com base na avaliação do desempenho ambiental da atividade no período anterior. A licença de operação possui três características básicas: - É concedida após a verificação, pelo órgão ambiental, do efetivo cumprimento das condicionantes estabelecidas nas licenças anteriores (prévia e de instalação);
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UM OLHAR CEGO Texto | Andeson Luiz Cruz Neves
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a epopéia desta jornada existe à necessidade de esmeros ao decorrer e percorrer do caminho. Se ater literalmente ao foco em alguns casos poderá ser o "ponto cego" daquilo que julgares o indelével e inabalável instituto do "ser"! Olhar para trás e à frente constitui um fator inexorável ao longo do percurso, uma vez que, foco não seria sinônimo de direção, mas sim de iluminação. "O início ou o fim não importa, e sim a jornada". Extraído do livro "O caminho do guerreiro pacífico". Neste conceito de "kama manas" a elucidação tende totalmente ao "eu" objetiva, voltada plenamente à pratica, no que rege a tendência ao darma. Por assim dizer que estamos em reciprocidade com o "ser" e o "eu". Antonio Gaudi dizia: "A criação prossegue incessantemente por meio do homem, mas o homem não cria: descobre". Porém, ocorre um clamor subconsciente pelo primitivo, por aquilo que habita há eras de ignorância e infâmia moral-social, que aplica limites ao verídico objetivo deste plano, que é “ser”. Carl Gustav Jung disse: “O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o”. A descoberta por si num mundo repleto de desvios se torna algo divino por natureza, pois ser íntimo do “eu” é uma batalha eminente e integral, como equilibrar o “ser” e o ter”? Hábeis seres de eras passadas desenvolveram métodos eficientes, porém degradantes ao eco espacial de cada ser. Foram implantados conceitos e alusões ao “ser supremo”, cujo sua personali-
dade é oni” em ser, saber e poder. Entretanto, sua verdade é expressa pelo homo sapiens” limitando em todo o seu ser” rebaixado apenas a homem. Tais fascinações pelo supremo” determinam esta jornada pelo eu” num único ponto desfocado, tomados por ante-olhos e arreios”. Todavia é válido recordar que somos dotados de capacidades e saber que podem ser desenvolvidos, aprimorados, aplicados a qualquer tempo, lugar ou motivo. Basta que haja ciência sobre si e sobre o momento! O ponto cego” é quando abrimos os olhos todas às manhãs e aceitamos de certa forma as limitações impostas pelo ter”, sacrificando e sacrificando-nos tudo quanto julgamos um dia ser o nosso desejo, sem pensar no melhor ou pio. Apenas desejo, que seria a primeira vertente de domínio do ser”, desejar. Contudo, abrem-se as mãos em nome daquilo que jamais será entendido, muitas vezes inaceitável e há muito incorrigível. Carl G. Jung disse que devemos suportar até o momento de cessar integralmente o ter” Quando for pleno o eu” desejar o ser” este será o momento em que o despertar” será ciente e sã no intuito de não apenas abrir os olhos, mas se abrir. O que seremos quando crescer, quem sabe? Afinal, crescemos todos os dias. Simplesmente veja Dedicado à Professora Camila Comin. Eu me conheço bem mas sei que posso me surpreender comigo mesma a qualquer minuto ” Martha Medeiros.
ANDESON LUIZ CRUZ NEVES Internacionalista, graduado em relações internacionais pela University of Amsterdam. Atualmente é estudante de graduação no curso de bacharel em Engenharia de Produção pela IDEAU.
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PATCHWORK DE VERDADE |
QUILTING
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palavra quilt provém do latim culcita, uma espécie de colchão ou almofadão preenchido com algo macio e quente assim como penas lã ou cabelos e usado para deitar ou cobrir. Quilting, que significa acolchoamento, e Patchwork são parceiros no mundo do artesanato, e têm estado juntos por milhares de anos. As razões para se fazer um quilt são diversas: eles podem ser simplesmente algo para manter as pessoas quentes; eles podem ser cópias de velhos quilts, celebrando o passado; eles podem brincar com padrões e texturas de tecidos por puro prazer, pelo exercício e pela beleza do resultado. Evidências da existência do quilting retrocedem a vários séculos antes dos romanos. Um tapete funerário, achado na Rússia no chão do túmulo de um chefe, e datado de algo entre 100 a.C. a 200 d.C., é provavelmente o item mais antigo de quilting que sobreviveu. Patchwork e quilting eram ocupações comuns na maioria das sociedades, até que revestimentos e cobertas de cama passaram a ser manufaturados e ganharam disponibilidade geral. Só após isso passaram a ser associados aos pobres, que não podiam adquirir manufaturados e peças prontas. Esta associação entre patchwork e pobreza durou ate a mudança dos padrões sociais, após a Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar.
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COMO EVITAR EXAGEROS na alimentação e manter o foco na DIETA! Texto | Angela Doringoni
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esmo quem segue uma dieta específica corre o risco de eventualmente dar algumas
escapadas. O importante é saber como fazer com que as jacadas não comprometam o resultado final da dieta. Para que os exageros aconteçam com consciência, é preciso levar em conta algumas dicas importantes. A Nutricionista Angela Dorigoni explica como lidar com isso: 1 - A COMIDA NÃO PODE SER SUA RECOMPENSA
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Quando se está passando por algum momento de estresse ou ansiedade, é bem comum querermos nos recompensar com a comida. Devemos lembrar que situações como: terminar um relacionamento, estudar ou trabalhar demais, se estressar no trabalho entre outras, sempre irão existir, e não podem ser motivo para nos jogarmos em alimentos calóricos, quase sempre ricos em açúcares ou gorduras, o que faz com que o hipotálamo reconheça como “recompensa”. Procure saídas para aliviar o estresse como praticar atividades físicas, descobrir um hobby, entre outras coisas que possam nos tranquilizar. Devemos nos alimentar em ambiente adequado, calmo e tranquilo para que a refeição seja adequada e agradável, para não perdermos a consciência do que está sendo ingerido.intelectual, esta é a deficiência! Trabalhar o indivíduo como parceiro no processo e não como mero executor é a grande dificuldade.
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SAÚDE E NUTRIÇÃO |
2 - SAIR PARA JANTAR É SEMPRE SINÔNIMO DE EXAGERO
evitar, podendo substituir por limão. 5 - SE A OPÇÃO FOR CHURRASCO
Podemos, sim, seguir uma dieta sem deixar de sair para almoçar ou jantar com os amigos ou com a família. Muitos lugares oferecem alternativas mais saudáveis, e mesmo que o local escolhido tenha como menu principal cheeseburguer, pizza, etc. Nestes casos, escolha sempre os pratos mais saudáveis, a base de vegetais ou com menos gorduras como bacon, manteiga. Quando o local escolhido não tiver alternativas saudáveis, mas permite optar por rodízios ou à la carte, opte pelo serviço à la carte, em vez de optar pelo rodízio.
3 - CONSUMA UM PRATO DE SALADA EM CASA
Se for participar de algum evento que não tenha alimentos considerados adequados à dieta, a tática é consumir em casa um prato de verduras e legumes, a presença das fibras provocará uma sensação de saciedade pelo retardo do esvaziamento gástrico.
Prefira as carnes magras, bem passadas e sem gordura aparente. Fuja dos embutidos: como lingüiça, carnes recheadas. Evite coração e acompanhamentos como pão de alho, maionese de batata ou molhos de queijo. Para acompanhar escolha hortaliças cruas e frutas como abacaxi e mamão, por possuírem enzimas que ajudam na digestão de proteínas e gorduras. 6 - EVITE O CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
Entre as opções de bebidas alcóolicas, se não tiver como evitar, prefira uma taça de vinho tinto, que além de antioxidantes, uma taça de 100ml tem em média 70Kcal (Cada 1g de álcool contém 7 calorias). Para quem está seguindo um plano alimentar, é sempre recomendável evitar. Uma boa dica é consumir 2 taças de água para cada taça de vinho. 7 - SE FOR VONTADE FOR DE CHOCOLATE
4 - SE A PEDIDA FOR COMIDA JAPONESA
Opte pelos tradicionais (uramaquis, niguiris, sashimis onde 10 unidades fornecem em torno de 200 kcal). Evite os “hots”, que são mais calóricos e gordurosos por serem fritos (6 unidades contêm em torno de 350 kcal). O molho de soja (shoyo) deve ser consumido com cautela. Mesmo as versões lights contém alta concentração de sódio, que podem comprometer a sua pressão sanguínea. Os hipertensos devem
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magazine - Maio e Junho de 2014
Opte pela versão meio amargo. Ele contém mais cacau na composição e, com isso, uma maior quantidade de flavonóides, substâncias que a ciência prova serem antioxidantes e protetoras do coração. O interessante é consumir no máximo 30g/dia 100g desse chocolate têm em média 524 kcal O chocolate ao leite, composto por 25% de cacau, açúcar e leite, contêm em média 554 kcal a cada 100g. Já o branco, é obtido através da mistura da manteiga de cacau com outros
focado no que está comendo, estará menos propenso a continuar a comer depois de satisfeito.
8 - NÃO REPITA O PRATO
9 - NÃO DESISTA DO SEU OBJETIVO
Sirva a porção adequada pra você e não sirva-se novamente. Ao repetir, você perde o controle sobre o tamanho da porção que consome. Se tiver que infringir essa regra, prefira que seja com hortaliças (legumes/verduras), jamais com sobremesas.
Um final de semana de exageros pode levar você a pensar que a dieta perdeu o sentido e portanto, deve desistir. Jamais permita que este tipo de pensamentos destrua com seu objetivo de se tornar mais saudável e se ver do jeito que gosta ou deseja no espelho. Sempre é dia de retomar o objetivo ou começar a mudar sua rotina. O quanto antes retomar sua dieta, mais perto estará da realização da sua meta.
9 - EVITE ALIMENTAR-SE EM LUGARES AGITADOS OU EM MOVIMENTO
Procure alimentar-se em ambientes em que você possa estar concentrado no que está ingerindo. Evite comer em frente à televisão, enquanto estiver trabalhando ou dirigindo. Se você estiver
SAÚDE E NUTRIÇÃO |
outros ingredientes e não apresenta nenhum benefício à saúde. Além disso, 100g de chocolate branco contêm em média 564 kcal.
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Sair pra jantar é sempre sinônimo de exagero. magazine - Maio e Junho de 2014
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PERFUMES, ÓLEOS E SEUS AROMAS! Texto | Cleomara Salete Lewinski
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á inúmeros registros de práticas aromáticas na Antiguidade, entre as quais se destacam passagens da Grécia, da Babilônia e do Egito. Personalidades como Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), e a rainha egípcia Cleópatra (69-30 a.C.), destacavam-se, pela inteligência e beleza. Cleópatra dispunha de perfumes oleosos e cremes para se proteger do árido clima do deserto. Naquela época, muitos produtos eram importados do extremo Oriente como por exemplo, plantas aromáticas, como o sândalo, o patchuli e o vetiver e, curiosamente, vinhos e loções para a pele poderiam ter a mesma composição química. Os aromas são constituídos de substâncias químicas voláteis, que geralmente possuem cheiro agradável, e podem ser naturais ou artificiais. A maioria dos perfumes é produzida a partir de folhas, raízes, caules, sementes, frutas e, é claro, as flores, de diversas plantas. Para obter o aroma da planta é preciso executar um processo de extração de seu óleo essencial. É no óleo essencial que estão concentrados os princípios ativos das plantas, o que inclui o aroma. Esses óleos receberam o nome de óleos essenciais porque continham a essência, ou seja, aquilo que confere à planta seu odor característico. Hoje, é possível identificar todos os componentes de um óleo, mesmo aqueles que estão presentes em quantidades mínimas. Alguns óleos essenciais chegam a ter mais de 30 componentes. Uma vez identificados os componentes de um óleo essencial, os químicos podem fabricá-los
sinteticamente e torná-los mais baratos. A grande maioria das fragrâncias usadas hoje em dia é fabricada em laboratório. Os perfumes são formados, basicamente, pela mistura destes óleos essenciais com água, álcool, fixadores e corantes. Os perfumes mais caros usam os produtos sintéticos apenas para acentuar o aroma dos óleos naturais. Uma grande contribuição da química sintética tem sido, sem sombra de dúvida, a possibilidade de preservação de certas espécies animais e vegetais que corriam o risco de extinção devido à procura desenfreada de óleos essenciais. Uma outra contribuição é o barateamento dos perfumes, permitindo seu uso por uma fatia mais ampla da população. Existe uma diferença muito grande no preço dos produtos de perfumaria, dependendo se são classificados como 'perfume', 'água de colônia' ou 'loção pós-barba'. Estas diferentes classificações refletem, na realidade, a composição da mistura que você está comprando. Os perfumes contêm misturas de fragrâncias dissolvidas em um solvente, geralmente o etanol. O etanol, por su a ve z, contém sempre uma pequena quantidade de água. Quanto maior a porcentagem das
essências nas fragrâncias, maior o preço do produto. Além da essência e do solvente, os fabricantes adicionam à mistura substâncias denominadas de fixadores que têm a função de retardar a evaporação da essência, e consequentemente, prolongar os efeitos do perfume. É comum também adicionar um outro álcool, o propileno glicol, para aumentar a solubilidade da essência no solvente. CURIOSIDADE SOBRE PERFUMES
- Arqueólogos que abriram o túmulo do faraó Tutankhamon em 1922 encontraram vasos com um óleo perfumado conhecido como Kiphi. Após 3 300 anos, traços do aroma ainda puderam ser detectados. - Atualmente, o comércio mundial do óleo de almíscar natural é limitado a 300 kg por ano, o que ·a inda representa a morte para alguns milhares de veados almiscareiros. - O óleo de jasmim natural custa cerca de R$5 000,00 por quilograma. A mesma quantidade da fragrância artificial chega a custar R$5,00. - S ão necessárias cinco toneladas de rosas para se obter um quilograma de óleo essencial.
CLEOMARA SALETE LEWINSKI Acadêmica do curso de Química Industrial, URI - Erechim Estagiária da Assessoria industrial da Cooperativa Aurora Aves de Erechim
| POESIA - MARIA DE FÁTIMA MONTEIRO |
POESIA
Por Maria de Fátima Monteiro
Gosto do que se desorganiza porque me prova que estás pequenos arranhões na mesa que certamente foram obra tua a toalha molhada e jogada o que na tua ausência eu não veria os livros pelo chão em que tropeço tuas mais inevitáveis pegadas
Apaixonada pelo Rio de Janeiro, é carioca. Cursou teatro na ESCOLA MARTINS PENA. É formada em Comunicação Social, pela universidade Estácio de Sá. Tem crônicas e um conto publicados, e em 2012 lançou um livro de poesias: VOO, pela editora gaúcha Vidráguas.
lençois revirados sobre a cama onde o amor acabou de acontecer Pobres livros esquecidos nas estantes tristes camas impecáveis impolutas Maria de Fátima Monteiro
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MARIA DE FÁTIMA MONTEIRO
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DEMISSÃO IMPOSSÍVEL Quando chega a hora da demissão Devo insistir ou partir pra outra? Texto | Daise Ferrari
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alta de valorização, baixo salário, falta de reconhecimento, desmotivação, falta de perspectivas de crescimento, ambiente de trabalho inadequado, são alguns dos principais fatores indicados por profissionais que tomam a decisão de pedir demissão ou procurar outro emprego. A troca de emprego antigamente era mais difícil. Bem como o celular era artigo de luxo, carregar um computador em uma bolsa de mão era praticamente impossível. O fato é que a evolução é constante e inevitável. O que poucas organizações tem se dado conta é que as pessoas também mudam! E a conseqüência disso é que elas transformam as organizações e as obrigam a se adaptarem sob pena de sofrerem com altíssimo absenteísmo, elevado percentual de turnover, falta de mão de obra, baixa produtividade. Já pensou o que te levaria a pedir demissão? De acordo com Ylana Miller, sócia-diretora da Yluminarh e professora do Ibmec, ao analisar a continuidade ou não no atual emprego, é essencial que o profissional leve em consideração os seus valores, além do plano de carreira. O processo para identificar se está na hora de pensar em encerrar um ciclo não tem mistério algum, veja algumas perguntas simples a fazer:
1ª Você tem paixão pelo que faz? 2ª Seus valores estão em sintonia com os valores da empresa? Entender as diretrizes organizacionais da empresa que será sua parceira deve ser o primeiro requisito para levar em consideração na contratação.
3ª Você é experiente e maduro o suficiente para
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se reposicionar no mercado? Ninguém adquire magazine - Maio e Junho de 2014
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PROFISSÕES |
experiência em 3 meses. Este é um caminho longo. Resiliência e dedicação fazem parte de um processo embasado em conhecimentos e habilidades.
4ª Seu salário é o que lhe motiva a permanecer na empresa? É lógico que este é um dos itens que motiva qualquer profissional, mas se for apenas esta a razão, repense!
5ª O ambiente de trabalho é desagradável? Você sofre toda vez que pensa em voltar para seu local de trabalho? Este sentimento poderá desencadear problemas de saúde, vale uma reflexão.
6ª Sua empresa não te incentiva com cursos, treinamentos? A empresa tem um plano de carreira bem definido e claro para você?
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7ª Você não se sente reconhecido por seus êxitos? O fato de concordar com uma ou duas destas perguntas, não significa que você deverá abandonar seu emprego. Antes disso, tenha seus propósitos e objetivos bem definidos. O autoconhecimento é o passo primordial. Conhecer suas limitações, suas fraquezas, bem como seus pontos fortes faz com que você não se acomode e busque a tão sonhada realização profissional. Até a próxima pessoal
DAISE FERRARI
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ENTREVISTA
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aubi Piccoli - Professor e jornalista, estreou um programa na TV Erechim Canal 20 da NET, mesclando Culinária com entrevista. No programa, o convidado é quem cozinha, enquanto o apresentador vai conversando e perguntando a respeito da receita e da vida profissional e pessoal do entrevistado. O programa é gravado no Spazio in Casa, do Restaurante Buon Giovanni, e vai ao ar nos domingos, às 11h, tendo reprises durante a semana, em vários horários. Depois, tanto o programa, quanto a receita que o convidado preparou, ficam online no site www.tverechim.com.br. Com mais de trinta anos no jornalismo em Erechim, Daubi Piccoli é colunista social do jornal Diário da Manhã, mantendo duas páginas por semana, a qual também é divulgada no site www.Daubi.jor.br e nas redes sociais, logo após a publicação no jornal. Your Magazine conversou com Daubi e perguntou a respeito da novidade em sua vida, neste momento.
Y - Daubi como foi a ideia e como surgiu esta iniciativa
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Daubi - Bom! Por muitos anos, os responsáveis pelo canal e eu confraternizamos em eventos sociais e sempre surgia a ideia de um programa a respeito de culinária, na TV Erechim. No entanto, sempre considerei que cozinhar no ar, mesmo sendo uma ideia que me agradava muito, teria que ter um elemento a mais. Daí, lembrei que em 2005, quando comecei a colocar receitas comentadas no meu site, fui convidado para participar de um programa, na SCC, de Chapecó, no qual fiz as minhas conhecidas Panquecas de Chocolate e Nozes, com recheio de frutas em calda de açúcar, enquanto a entrevistadora, a querida amiga Dete Zandavalli, perguntava a respeito do meu trabalho em Erechim, na área social. Foi um sucesso o programa! Trouxe o DVD e mostrei para muitos amigos. Quando surgiu o convite efetivo, para fazer o programa, enfatizei que ele deveria ser neste formato.
Y Mas Daubi Mesmo havendo tantos progra mas neste formato você não tinha receio quanto a repetir esta fórmula Daubi - Nunca tive! Por um motivo bem simples: mesmo sendo um formato conhecido, é um modelo de sucesso! E aqui não seria diferente. Mesmo estando no início, o programa caiu no
Y Ah sim O programa está sendo bem assistido e bem divulgado Inclusive entre as crianças pelo que ficamos sabendo Daubi - Sim! Foi uma grata surpresa quando
pessoas amigas vieram conversar comigo e elogiar o programa, e acrescentando que seus pais, muitos idosos, e seus filhos e netos, ainda crianças, assistem e gostam do programa. Inclusive, comentando que seus filhos brincam, repetindo atos e conversas do programa e também de cozinhar. Há quem acorde os pais no domingo para assistir, quando se aproxima às 11h. Isso é muito satisfatório e nos deixa muito felizes.
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gosto dos telespectadores e isso nos deixa muito felizes! Sinal de que estamos no caminho certo! cada convidado traz novidades, em todos os sentidos!E cada convidado traz novidades, em todos os sentidos!
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Y - A que você atribui esta empatia com os pequenos Daubi Daubi - Penso que seja pela identificação! Sempre fui muito ligado com o universo infantil, desde as primeiras crianças da família e também dos tempos nos quais fui relações públicas de uma locadora de vídeo, aqui na cidade, muito conhecida nos anos 80 e até meados dos anos 90. As crianças chegavam e já me procuravam para saber das minhas sugestões. E, quase sempre voltavam felizes por eu ter indicado bons desenhos e filmes infantis. Outro fator que sempre prezei foi o da naturalidade e da simplicidade. As pessoas percebem quando você está sendo natural, e as crianças, mais ainda. E o programa é feito de modo simples e muito espontâneo. Os convidados ficam à vontade e, no fim, nos divertimos muito. E o público se sente fazendo parte de tudo isso. É muito bacana!
Y - Realmente, Daubi! Isso fica bem claro pra quem assiste! Muito legal, mesmo! Mas, me diz uma coisa: Dá tempo de fazer tudo (risos) em vinte e cinco minutos??? Daubi (risos) - Tem vezes que dá, ué! Hehehe! Mas, isso é outro fator de integração com os telespectadores, que compactuam com nosso espaço de tempo limitado e até comentam que, quando estão assistindo, não querem que termine. E, eles gostam quando comentamos que alguns pratos já foram organizados anteriormente e/ou adiantados para se encaixar no horário. Mas, posso te dizer, que até agora, a maioria dos pratos foi feita dentro do horário. A não ser os que precisaram de forno e aguardamos o seu tempo. Mas, isso é perfeitamente normal! E o público sabe que, nestes casos, 'adiantamos' um pouco o 'relógio' (risos).
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O programa é feito de modo simples e muito espontâneo! Os convidados cam muito à vontade! Y - Claro! Claro! Muito bom esta interação com o público. Daubi, conta pra nós o segredo de todos entrevistados serem prestigiados e receberem elogios.... Daubi - Esta é uma questão que sempre foi bem tranquila pra mim! Penso que todo convidado é especial, e tem algo a dizer ao público. Seja de seu trabalho ou de sua trajetória, e suas realizações em seu campo de atuação. E se você acrescentar uma receita deliciosa a este 'tempero', você vai agradar o 'paladar' do telespectador. As pessoas gostam de se ver na TV! E assistir a um programa que valoriza os talentos locais, é um deleite para elas, do mesmo modo que é para nós, em ter estes talentos como entrevistados e nos preparando um prato, seja baseado em uma receita de sua criação ou compartilhando uma conhecida, mas, com o seu toque especial.
Y - Bacana, isso, Daubi! Ficamos muito felizes com nossa conversa. Pena que nosso espaço também é limitado (risos)! Obrigado, pela entrevista e que continue o sucesso com o programa! Daubi - (Hehehe) Obrigado a vocês da Your, pelo carinho e atenção. Um grande abraço, e parabéns, pela publicação!
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Maravilhas do
MUNDO GREGO | PARTE 03
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democracia é uma forma de governo em que o poder está nas mãos de todas as pessoas. A palavra democracia vem do termo grego demos que significa "povo" e kratos que significa "poder" . A democracia se desenvolveu na Grécia antiga por volta de 500 a.C. na cidade-estado de Atenas, onde muitas pessoas começaram a opor-
se a regra dos tiranos. O órgão da democracia ateniense era a Assembléia dos cidadãos. Foi aberta a todos os 30.000 a 40.000 cidadãos adultos do sexo masculino, mas geralmente apenas 5.000 pessoas compareciam. Tanto os cidadãos ricos quanto os pobres participavam da Assembléia. Este órgão se reunia cerca de 40 vezes por ano para dirigir a política externa, rever as leis e
DEMOCRACIA: legado Grego.
e aprovar ou condenar a conduta dos funcionários públicos. Membros da Assembléia chegavam a todas as suas decisões através do debate público e do voto. Um órgão executivo menor mas não menos importante, o Conselho dos 500, foi o responsável pelo dia-a-dia de funcionamento do Estado. Esse corpo, cujos membros eram escolhidos anualmente em um tipo de "loteria",
propunha leis e decisões da Assembléia. O Conselho administrava as finanças do Estado, recebia embaixadores estrangeiros, e supervisionava a manutenção da frota de navios ateniense. Na democracia ateniense, os funcionários públicos não tinham poder individual. Não houve tal posse como um presidente de Atenas. Em tempos de guerras, um grupo seleto
MARAVILHAS DO MUNDO GREGO - PARTE 03 |
de generais tomavam decisões sobre assuntos militares. Esses generais eram eleitos anualmente e poderiam ser reeleitos várias vezes. Quase todos os funcionários do governo, incluindo generais e os membros do conselho, bem como os cidadãos que serviram em júris eram pagos por seus serviços. Isso permitiu que cidadãos do sexo masculino, tanto ricos e pobres a participassem plenamente no governo ateniense.
TIRANIA
A tirania é uma forma de governo em que o poder de decisão está nas mãos de um indivíduo que tenha tomado o controle administrativo/militar de um Estado, por meios ilícitos. A palavra tirania vem do grego tyrannos, que significa "usurpador com poder supremo". Com o tempo, a pessoa que governava através da tirania, ou um tirano, ficou conhecida como
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quem se agarra ao poder por meios cruéis e abusivos. Podemos dizer que muitos ditadores do século XX, foram tiranos Muitos tiranos governaram por curtos períodos de tempo na Grécia. Em algumas cidades-estado, os tiranos se tornaram duros e gananciosos, e foram simplesmente derrubados pelo povo. O último tirano importante a governar a Grécia continental foi Hípias da cidade-estado de Atenas. Em 510 a.C. uma combinação de invasores espartanos e atenienses, que se opunham ao seu governo severo, forçaram Hípias a demitir-se e deixar a Grécia. Uma nova forma de governo, em que todos os cidadãos compartilhavam tomadas de decisão, eventualmente o substituiu. VOCÊ PODERÁ ACOMPANHAR A PARTE iV DA MATÉRIA ‘‘AS MARAVILHAS DO MUNDO GREGO’’ NA 10ª EDIÇÃO DA REVISTA YOUR MAGAZINE.
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