alda coelho

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Portf贸lio



Aptidões Técnicas

Identificação Nome: Alda Ribeiro Coelho Morada: Rua de Argoncilhe, 753 Telef.: (+351) 919146753 e-mail: za_alda@yahoo.com

Percurso Académico (2007/2008) (2006/2007)

(2002/2006)

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Porto, Portugal. Frequência do 6º ano de licenciatura em arquitectura.

Facoltà di Architettura Biaggio Rossetti, Università Degli Studi di Ferrara, Itália

Durante o período de um ano fiz Erasmus, em Itália, na Faculdade de Arquitectura de Ferrara, onde conclui o 5º ano de arquitectura. Do plano de estudos constaram as seguintes disciplinas – Laboratório de Projecto Arquitectónico III e IV, Laboratório de Urbanística, Arquitec tura da Paisagem, Desenho Industrial, Projecto Ambiental, Controlo Energético de Edifícios e Cenografia.

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Porto, Portugal.

Frequentei os primeiros quatro anos de licenciatura em arquitectura.

Domínio de Autocad 2D, Photoshop e Ilustrator. E conhecimento de autocad 3D.

Aptidões Línguísticas Português: primeira língua Inglês: nível excelente na compreensão e expressão escrita e oral Italiano: nível A1+ (boa compreensão e expressão escrita e oral) Francês: nível elementar na compreensão e expressão escrita e oral

Extra-Curriculares Trabalho voluntário com crianças num centro de acolhimento em Portugal e num Orfanato no Quénia. Formação musical em guitarra clássica. Formação em dança desportiva, com participação em campeonatos nacionais. Conhecimentos de fotografia digital e analógica.

Observações Aptidão para desenvolver diversas tarefas e capacidade de trabalho em equipa.

Currículo


Prova Final

África,

arquitectura de emergência e sustentável Orientador: Arq. Teresa Fonseca 2008

Ano

6

Este trabalho tem como cenário o meio urbano dos países ditos subdesenvolvidos, espaço em que os conceitos de subdesenvolvimento, arquitectura sustentável e de emergência serão objectos de reflexão. Um estudo no contexto arquitectónico de Mukuru Kwa Njenga, em Nairobi, para o qual se apresenta o projecto de uma biblioteca e laboratório informático, no âmbito de um concurso internacional de arquitectura, é o ponto de partida para uma investigação teórico-prática que procura entender como pode o arquitecto conciliar as exigências e pressões da globalização, com um crescimento sustentável e respeitador dos valores culturais, tradições e condicionantes locais ao intervir num assentamento informal de um país subdesenvolvido. Enquadrando esta premissa no campo da arquitectura contemporânea, centra-se, a investigação teórica no movimento moderno e nos modos de fazer e pensar a arquitectura que dele resultaram, analisando a responsabilidade social e humana do arquitecto enquanto interveniente na modelação e organização do espaço. De seguida, desenvolve-se uma reflexão sobre a dimensão e origem da tragédia mundial, retratandoa situação geopolítica actual e analisando o modo como a desagregação colonial tornou evidentes as diferenças entre dois mundos e, como isso está profundamente enraizado na organização urbana e no desenho arquitectónico das cidades dos países subdesenvolvidos. O aprofundamento das reflexões iniciadas no decorrer do projecto, sobre os assentamentos informais, a sua formação e organização, e sobre as respostas da arquitectura às emergências humanas e o papel do arquitecto nestas intervenções é retomado. Apresentando-se, de seguida, o projecto prático para Mukuru Kwa Njenga que tem por base os princípios de sustentabilidade ambiental, cultural e económica e uma estratégia de cooperação e responsabilização, envolvendo um conjunto de actores tão diversificado como o governo, entidades privadas, os promotores e a própria população. Na conclusão da dissertação, a oportunidade de viajar para o Quénia, o confronto com a realidade dos assentamentos informais através da visita aos slums de Kibera e Kitui Ndogo, em Nairobi, e da colaboração de um grupo de pessoas que vivem e intervêm nessa realidade introduziu uma nova perspectiva no trabalho que resultou no desenvolvimento de uma nova proposta de intervenção nos bairros de lata de Nairobi.


A uma parede/pórtico que contém as infra-estruturas básicas (água, electricidade, saneamento) conectam-se as habitações e equipamentos públicos.

Parede “plug-In”


Concurso

Biblioteca e laboratório Informático para

Mukuru Kwa Njenga Architecture for Humanity 2008

Concurso

O concurso previa a construção de um edifício multifuncional no bairro de lata de Mukuru Kwa Njenga, uma área habitada por 250.000 pessoas a 6km do centro de Nairobi, capital do Quénia. O programa principal era uma biblioteca e um laboratório informático ao qual acresciam os seguintes serviços: um internet café, um centro de cópias, uma sala de conferências, uma área administrativa, uma estação de rádio e um jardim-de-infância. Assim como a reconversão de um conjunto de espaços já existentes no local (centro de saúde, salas de aula, padaria e sanitários públicos). O projecto apresentado a concurso propunha a articulação das técnicas e tradições locais, com o Know-how ocidental na criação de um equipamento sustentável ecológica e economicamente, que fomentasse as potencialidades da comunidade. Deste modo, propôs-se um sistema construtivo de blocos de terra compactada, estabilizada com 5% de cimento e impermeabilizados com óleo de sisal (planta local) e o recurso a infra-estruturas alternativas, como sistemas fotovoltaicos para produção de energia, filtros vegetais e minerais para purificação de água, reaproveitamento de águas pluviais, e sistema de compostagem de matérias orgânicas. O conceito do qual se partiu para a formalização de um equipamento que se queria formativo foram um elemento simbólico e de identidade - uma torre, e um elemento orgânico e fluído - uma cobertura.




01 Entrada Principal 02 Torre de comunicações e depósito de água 03 Átrio Principal 04 Centro de Saúde 05 Sanitários 06 Laboratório Informático e Sala de Conferências 07 Átrio 08 Área Técnica 09 Jardim-de-infância 10 Internet Café com telefones públicos, centro de cópias e padaria 11 Área Administrativa 12 Armazém de Segurança 13 Biblioteca 14 Estação de Rádio 15 Salas de Aula


Estágio Académico Realizado no atelier

João Mendes Ribeiro Arquitecto Lda, sob a respon-

sabilidade do arquitecto João Mendes Ribeiro Relat´ório de apreciação de estágio Coimbra, 24 de Março 2008

Estágio

Alda Ribeiro Coelho integrou o atelier João Mendes Ribeiro Aquitecto Lda entre 24 de Setembro de 2007 e 24 de Março de 2008, no âmbito do estágio curricular da licenciatura em Arquitectura da Faculdade de Arquitectura a Universidade do Porto. Sob a orientaçao do arquitecto João Mendes Ribeiro, Alda participou no desenvolvimento de projectos de distintas escalas e complexidade, cobrindo as suas diferentes fases. De entre os trabalhos em que participou destacam-se: 1 - Projecto para Casa RC em Coimbra: Assistência Técnica - execução de desenhos de pormenor; 2 - Projecto para Casa AM em Oleiros: Projecto Base e preparação de processo de Licenciamento; 3 - Projecto para Casa no Carvalhal, Torres Vedras: Assistência Técnica - execução de desenhos de pormenor; 4 - Projecto de Reconversão de Adega da Casa do Carvalhal: Levantamento - execução de desenhos de levantamento; 5 - Projecto de Remodelação de Casa HG em Coimbra: Projecto de Execução e elaboração de maqueta; 6 - Projecto de Remodelação de Sótão VP em Coimbra: Projecto de Execução e Caderno de Encargos; 7 - Projecto de Reconversão de Palheiro na Cortegaça: Assistência Técnia - execução de desenhos de pormenor. No âmbito da sua formação em contexto profissional no atelier, a estagiária acompanhou visitas a obras, designadamente, ao Sótão VP, Casa HG, Casa RC e à obra a Casa das Caldeiras, em Coimbra e realizou, sempre que lhe foi solicitado, consultas a empresas e fornecedores no sentido de aprofundar soluções técnicas de projectos. Na sua participação nos diversos trabalhos Alda demonstrou possuir, para além de uma assinalável capacidade de trabalho e empenho, aptidão para apreensão de novas matérias e conhecimentos e facilidade de adaptação aos desafios de cada nova situação. Desempenhou com eficácia, competência e sentido de responsabilidade cada tarefa que lhe foi consignada. Não obstante o seu carácter pessoal discreto e reservado, Alda manifesta entusiasmo e sentido empreendedor, assim como uma propensão natural para integrar uma equipa de trabalho. A avaliação do processo de aprendizagem e da prestação de Alda Ribeiro Coelho nos trabalhos do atelier permitem-me afirmar que a aluna respondeu de forma exemplar aos objectivos do estágio. Estou certo de que a sua formação cultural e social e o seu empenho pessoal lhe permitirão desenvolver as capacidades técnicas exigíveis a um arquitecto no desempenho da actividade profissional.


Casa RC - secçþes horizontais e pormenores


Casa RC - secções verticais e alçados


Casa RC - pormenores secção longitudinal


Casa HG - Planta


Casa HG - secçþes longitudinais


Casa HG - secções transversais


Casa HG - secções transversais


Casa HG - v達os exteriores


Casa HG - v達os exteriores


Casa HG - v達os exteriores


Casa HG - v達os exteriores


Laboratório de Urbanística

Recuperação da Lagoa de Veneza entre Tessera e Mestrel Docente: Arq. Carlo Nepi 2007 Facoltà di Architettura di Ferrara

Ano

5

Da análise à área em questão concluímos que Campalto era um elemento chave na reestruturação e requalificação urbana da mesma. assim, decidimos apostar na criação de uma rede de mobilidade que ligasse Campalto a Mestre, ao aeroporto em Tessera e a Veneza. Com esta rede como pretexto pretendíamos dar carácter e identidade a Campalto e retomar a sua relação com a lagoa, com os canais e Veneza. Deste modo, uma linha de Tram, vinda de Favaro impulsionou a criação de elements referenciadores nos aglomerados urbanos entre Favaro e Campalto, enquanto que o encontro entre o aporetto e o Tram na Marina de Campalto permitiu a requalificação da mesma. Para o centro de Campalot, caracterizdo por armazéns abandonados e descampados, foi projectado um centro cultural e administrativo e um parque urbano, associados à construção de pequenos núcleos residenciais em forte relação com o canal cujo desnho e densidades procuraram estabelecer relações entre as zonas mais urbanizadas e mais rurais da vila. (trabalho de grupo com Filipe Oliveira & Pedro Monteiro. Desenvolvimento individual do Centro de Campalto)


Análise & Estratégia


EstratĂŠgio - Campalto


Centro CĂ­vico de Campalto


Laboratório de Projecto III

Museu do Tempo Docente: Arq. Antonello Stella 2007 Facoltà di Architettura di Ferrara

Como elementos introdutórios da ideia de tempo a muralha, representando o passado, a estrada, representando o presente e o vazio, o terreno propriamente dito, representando o futuro. O edifício resultou, formalmente desta interpretação do espaço e da ideia de intersecção de duas barras temporais - passado e presente para a construção de uma terceira - o futuro. Quanto ao espaço interior procurou-se criar um espaço ritmado e dinâmico que se inserisse num percurso fluído que iniciasse e terminasse num mesmo ponto, contudo, em níveis diferentes, evidenciando a ideia de experiência, de vida, que se constrói num percurso temporal. Assim, o ingresso e a saída encontram-se sobrepostos, sendo que o visitante começa o percurso à cota -1m e termina o mesmo à cota 2,5m, num espaço a partir do qual pode observar todo o percurso museal sem, no entanto, poder retroceder, caracterísitca esta patente ao longo de todo o percurso no interior do museu. (trabalho de grupo com Cristiana Santos)

Ano

5


Conceito

Distribuição Funcional

Percurso

Dinâmica de percurso

Museu do Tempo


Museu do Tempo


Museu do Tempo


Laboratório de Projecto IV

Reconversão ExCaserma Sani. Escola de Música e Arte Docente: Arq. Gaiani 2007 Facoltà di Architettura di Ferrara

Foi-nos apresentado um terreno com alguns edifícios antigos de diferentes períodos históricos. Ficava ao nosso critério demoli-los ou integrá-los no plano de reurbanização daquela área. Primeiro escolhemos o programa para a referida área, na cidade de Bolonha, em Itália - um pólo ligado às rtes e à música no qual se integraria residências d estudantes, galerias de arte, espaços comerciais e de restauração, escritórios, uma estação de rádio, uma escola, um auditório, um centro desportivo e áreas verdes - em seguida foram seleccionados os edifícios a manter e a demolir. A organização geral partiu da reinterpretação da escala pentatónica e de ritmos musicais. A partir daqui criamos uma sequência de cheios e vazios que sgugeria uma partitura musical. A este conceito somou-se a reintepretação da ideia que originou a Vila Adriana, ou seja, a criação de um percurso diversificado que se sobrepunha à “malha musical”. Estes percursos, esculpindo os espaços edificados criavam uma sucessão de espaços sempre diferentes que introduziam o elemento de surpresa a cada instante de vivência daquele espaço. (trabalho de grupo com Filipe Oliveira)

Ano

5


Masterplan


PLanta Piso -1


Planta Piso 0


PLanta Piso 1


Pormenor construtivo


Projecto IV

Biblioteca Pública de Espinho Docente: Arq. João Pedro Serôdio 2006 Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Ano

4

... dois corpos que se intersectam - terra e mar. O corpo principal, mais austero, contém a sala de leitura principal. Os serviços encontram-se no segundo corpo, com mezzanino sobre a sala de leitura. A sala de leitura infantil é o espaço mais iluminado e aberto, dado que foi entendido como um espaço mais informal e de primeiro encontro com a leitura. No momento da intersecção dos dois corpos encontra-se o átrio principal que se liga verticalmente com um segundo átrio ao qual estão anexos a cafetaria e a sala polivalente. No exterior procurou-se criar dois espaços que surgindo em continuidade fossem, contudo, distintos. Assim, há um espaço mais interior, orientado a Nascente/Sul, onde se procura uma maior intimidde. E um outro espaço, orientado a Norte/Poente, mais relacionado com a cidade, a circulação de pessoas e a contemplação do mar. As necessidades específicas de conforto e a vontade de que o edifício fosse susentável resultou na escolha de sistemas de climatização e ventilação alternativos.


Implantação


Pormenor Construtivo - Secção Transversal

Planta Piso 0


Planta Piso 1


Projecto III e Sistemas de Construção

Habitação Colectiva Docentes: Arq. Álvaro Andrade e Arq. António Madureira 2005 Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Ano

3

O programa deste exercício pressupunha o desenho de uma urbanização de 70.000 m2 dos quais 20% seriam áreas comerciais e escritórios. O terreno pertencia aos STCP, tendo funcionado como garagem de autocarros, actualmente abandonada, na Rua Sidónio Pais. A opção de urbanização passou pela criação de três quarteirões residenciais com pátios internos e um quarto quarteirão em que, ois edifícios, de escritórios e comércio, fazem a frente de rua delimitando uma pequena praça que se abre para o interior da urbanização. No que diz respeito ao módulo-tipo as paredes interiores perdem a ortogonalidade. Inicialmente esta situação foi justificada pela organização das zonas de acesso vertical, tendo sido depois explorada com o objectivo de criar determinadas sensações e ilusões espaciais no interior do apartamento.


Implantação


Piso Tipo


placagem de pedra chapa metálica caixa de ar poliestireno extrudido betão reboco interior

tela de impermeabilização persiana metálica cozinha

sala-de-estar

lavandaria

sala-de-estar

cozinha

cobertura de alumínio janela de correr de duplo rail calha vidro duplo

arrumos

casa-de-banho

casa-de-banho

wc

wc

arrumos

pedra de soleira cantoneira

lavandaria quarto

quarto

suite

quarto

quarto

Módulo



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