Semana da engenharia unisanta 2017 ap marianna

Page 1

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE O SOLO E OS RECALQUES DOS EDIFÍCIOS DA ORLA DE SANTOS

MSc. Eng. Marianna Dias



INTRODUÇÃO

“SERÁ QUE AS ARGILAS MAIS PRÓXIMAS A PONTA DA PRAIA TEM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES DAS ARGILAS SITUADAS PRÓXIMO A CONSELHEIRO NÉBIAS?” (Gonçalves, 2005) PERFIL GEOTÉCNICO DA ORLA DE SANTOS ADAPTADO DE TEIXEIRA POR MASSAD (2003)


ASPÉCTOS GEOLÓGICOS

TRANSGRESSÃO CANANÉIA – 120.000 ANOS TRANSGRESSÃO SANTOS – 5.000 ANOS

Argilas transicionais – A.T

Sedimentos Fluvio Lagunares - SFl

ARGILAS DE SANTOS SÃO LEVEMENTE SOBREADENSADAS - OSCILAÇÃO NEGATIVA DO NÍVEL DO MAR - ENVELHECIMENTO DAS ARGILAS - “EFEITO AGING” - AÇÃO DE DUNAS EÓLICAS


ADOÇÃO DE FUNDAÇÃO RASA E OS RECALQUES ERRÁTICOS DOS EDIFÍCIOS DA ORLA

Medianamente compacta SPT 0 a 3

Compacta

SPT > 4

Sobreposição dos bulbos de tensões


ADOÇÃO DE FUNDAÇÃO RASA E OS RECALQUES ERRÁTICOS DOS EDIFÍCIOS DA ORLA

Ed.Maembi

Ed. Paineiras


ADOÇÃO DE FUNDAÇÃO RASA E OS RECALQUES ERRÁTICOS DOS EDIFÍCIOS DA ORLA

DURANTE A ELABORAÇÃO DO PROJETO JÁ SE SABIA DA OCORRÊNCIA DE RECALQUES? De acordo com Teixeira (1994), por volta dos anos 50, já era de pleno conhecimento que as edificações, implantadas em fundação direta, poderiam sofrer recalques devido à presença de camadas de argila marinha muito compressíveis. Com o objetivo de diminuir recalques diferenciais, as sapatas eram interligados por vigas de rigidez.

POR QUE MANTER ESSA SOLUÇÃO? Na época, havia limitações em termos de fundações profundas: o que se tinha disponível no mercado eram apenas estacas pré–moldadas, estacas Franki e tubulões pneumáticos, soluções tecnicamente inviáveis para o solo de Santos, por não conseguirem atravessar a primeira camada de areia compacta. Mesmo quando se contou com recursos técnicos para execução de estacas através de camadas de areias compactas, podendo chegar a mais de 30m de profundidade, os empreendedores imobiliários julgaram o uso dessas fundações economicamente inviáveis (Teixeira, 1994)


RECALQUES UM PROBLEMA TÉCNICO E SOCIAL

AO LONGO DOS ANOS NÃO SÓ A QUANTIDADE DE EDIFÍCIOS MAS TAMBÉM O NÚMERO DE PAVIMENTOS AUMENTARAM

UMA SÉRIE DE PROCESSOS E POLÊMICAS JUDICIAIS RELATIVAS AOS RECALQUES MÚTUOS OU RECÍPROCOS E OS CONSEQÜENTES DESAPRUMOS DAS ESTRUTURAS


RECALQUES UM PROBLEMA TÉCNICO E SOCIAL

RECALQUES DIFERENCIAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS:  DESNIVELAMENTO DOS PISOS DIFICULTANDO ESCOAMENTO DA ÁGUA  PERDA DA PRUMADA GUIA DOS ELEVADORES  DEFORMAÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA, CAIXILHOS, BATENTE DAS PORTAS  FISSURAMENTO NAS ALVENARIAS E NOS REVESTIMENTOS  ENORME DESVALORIZAÇÃO DO IMÓVEL  INADIMPLÊNCIA NO CONDOMÍNIO MAIOR QUE A MÉDIA


RECALQUES UM PROBLEMA TÉCNICO E SOCIAL

COMO RESOLVER?

Injeções de argamassa são aplicadas no maciço com o objetivo de provocar um levantamento controlado do edifício

criando-se um plano vertical na camada de argila mole, de resistência ao cisalhamento nula, junto à face menos recalcada, com o intuito de provocar uma concentração de tensões em profundidade,

MÉTODO

APLICAÇÃO

VANTAGENS

DESVANTAGENS

Sangria

Edifício Excelsior, Morená (Santos) Torre de Pisa

-

O método apresentou-se ineficiente na estabilização de recalques

Carregamento do lado menos recalcado

Torre de Pisa, Edifício Excelsior (Santos)

Praticidade na execução

Em Santos, a aplicação não obteve resultado. Apresenta grande poluição visual a edificação

Injeções para expandir o solo

Palácio de Belas Artes (México)

Redução dos recalques diferenciais e método complementar para garantia da estabilidade

Em geral, o método não interrompe totalmente os recalques, mas tende a torna– los uniforme.

Sistema cisalhante de Ranzine

Nunca foi aplicado

-

Reforço de fundação com estacas profundas

Edifício Excelsior, Edifício Morená, Edifício Nuncio Malzone. (Santos)

Se empregado corretamente, estabiliza os recalques definitivamente. Proporciona a possibilidade de reaprumar as edificações

Deformações controladas através da extração de solo mole

Dificuldade de criar um plano vertical de resistência nula ao cisalhamento Somente a execução das estacas não é suficiente para reaprumar o edifício. Para o reaprumo, é necessário um sistema de macacos para aplicação de cargas

Cidade do México, Torre de Pisa,

Método eficiente na estabilização de recalques

Exige um sistema contínuo de monitoramento dos recalques dos pilares


INTERVENÇÕES PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

CASO DO EDIFÍCO EXCELSIOR Edifício com 18 pavimentos e formato em “L” construído no final de 60 Projeto inicial: duas torres, um edifício garagem e outro destinado aos apartamentos Carregamento do lado menos recalcado INTERVENÇÕES Execução de estacas raiz (f 15cm)com 55,0m de comprimento do lado mais inclinado Os recalques não foram estabilizados, mas ocorrem em velocidades bem pequenas


INTERVENÇÕA PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

CASO DO EDIFÍCIO EXCELSIOR

1,6m

5,0m

Outra curiosidade – Ação de Dunas


INTERVENÇÕES PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

CASO DO MORENÁ Edifício com 18 pavimentos construído em 1965

INTERVENÇÕES

Sangrias em duas etapas, retirados um total de 40tf de material Cravadas 17 estacas metálicas (H23x23) com 55,0m de profundidade que serviram de apoio a um sistema de macacos, atuantes na extremidade de vigas alavancas, para transmitir a eles as cargas desejadas

*Verificou-se que o volume de argamassa e concreto utilizados para preencher os vazios, foram bem próximos ao volume de areia retirado nas sangrias. Isso comprova que as sapatas não recalcaram com a extração de areia, ficando suspensas; a estabilidade do prédio nessa fase foi garantida pela rigidez da estrutura. *Medidas de recalques constataram que, a aplicação gradativa das cargas cessaram totalmente a evolução dos recalques e inverteram a tendência do desaprumo. Até maio de 1975, constatou – se um retorno de 3, 3 e 6mm nas três prumadas de controle do edifício.


INTERVENÇÕA PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

Ed. Morená


INTERVENÇÕA PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

CASO DO EDIFÍCIO NUNCIO MALZONE Edifício com 17 pavimentos e dois blocos , ano de construção 1967

Execução de estacas raiz (f 25cm) com 50,0m de comprimento do lado mais recalcado. INTERVENÇÕES

Execução de estacas escavadas de grande diâmetro (f 1,0m a 1,4m) e reaprumo - bloco A Execução de estacas raiz (f 40,cm) e reaprumo - bloco B


INTERVENÇÕA PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

antes do reaprumo

depois do reaprumo

Bloco A

Bloco B


INTERVENÇÕA PARA ESTABILIZAR OS RECALQUES NOS PRÉDIOS DE SANTOS

Bloco B antes

- Reforço da fundação com estacas raiz e reaprumo. As estacas raiz foram executadas em 2000/2001 e o reaprumo executado em 2010

Bloco B depois


PROJETO ORLA

PROJETO ORLA Parceria da Unisanta e Prefeitura Municipal de Santos inĂ­cio 2004


PROJETO ORLA

 A primeira etapa do projeto foi fazer um levantamento dos edifícios acima de três pavimentos ao longo de toda orla de Santos;  A segunda, seria verificar a inclinação desses edifícios, e obter um número real de quais e quantas edificações existem com problemas significativos de recalques na cidade.  A terceira consistiria na análise dos casos críticos, ou seja, com maior inclinação e a proposta de uma solução.


PROJETO ORLA – PONTA DA PRAIA

Q12 a Q36 – Faixa Crítica

Q37 a Q49 – Ponta da Praia


PONTA DA PRAIA

Porque na Ponta da Praia o cenário é diferente?  Ano de construção dos edifícios?  Tipo de fundação?  Região menos densificada?  Prédios mais baixos?  Características diferentes do subsolo?


PONTA DA PRAIA

Panarâmica 1 – região mais densificada


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

ANÁLISE COMPARATIVA DE SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO, COM MEDIDAS DE NSPT ESTUDOS CONCENTRADOS NAS REGIÕES DA “FAIXACRÍTICA” (QUADRAS 19 A 36) E NA PONTA DA PRAIA (QUADRAS 37 A 49) COLETADAS 250 SONDAGENS AO LONGO DA REGIÃO DE ESTUDO SONDAGENS SEPARADAS POR TRECHOS:

TRECHO 1 - CANAL 3 – 4 (BAIRRO DO BOQUEIRÃO) TRECHO 2 - CANAL 4 – 5 (BAIRRO DO EMBARÉ)

FAIXA CRÍTICA

TRECHO 3 - CANAL 5 – 6 (BAIRRO DA APARECIDA) CANAL 6 – FERRY BOAT (PONTA DA PRAIA)

OBJETIVO SEPARAR UM SONDAGEM REPRESENTATIVA POR QUADRA E ANALISAR


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA


Sondagem canal 3-4

Sondagem canal 4-5

AREIA FINA PCO SILTOSA

Sondagem canal 5-6

Sondagem P. Praia

AREIA FINA PCO ARGILOSA FINA 8,70AREIA m SILTOSA

AREIA FINA SILTOSA

10,5 m

10,85 m

8,85 m

23,70 m

10,0m

ARGILA MARINHA SILTOSA - SFL

ARGILA MARINHA SILTOSA - SFL

ARGILA MARINHA SILTOSA - SFL

AREIA FINA SILTOSA

24,75 m AREIA FINA ARGILOSA FOFA

AREIA FINA ARGILOSA FOFA

AREIA ARGILOSA

AREIA ARGILOSA MED. COMPACTA

ARGILA MARINHA ARENOSA – SFL

ARGILA MARINHA SILTOSA – A.T ARGILA MARINHA SILTOSA – A.T

ARGILA MARINHA ARENOSA – A.T

ARGILA MARINHA ARENOSA – A.T

55,0 m

SOLO RESIDUAL SOLO RESIDUAL

63,0 m

SOLO RESIDUAL

55,0 m

52,0 m

48,0m


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

SONDAGENS PROFUNDAS – FAIXA CRÍTICA TRECHOS 2 E 3


MATERIAIS ENCONTRADOS NO SUBSOLO

ARGILA SFL AOS 10 M DE PROFUNDIDADE (CANAL 4)

ARGILA AOS 56 M DE PROFUNDIDADE (CANAL 4)

ARGILA A.T AOS 43 M DE PROFUNDIDADE (CANAL 4)

ARGILA AOS 60 M DE PROFUNDIDADE (CANAL 6)


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA ANÁLISE DAS SONDAGENS TRECHO I: CANAL 3 - 4 Q19 a Q 24

Sondagem

SB01 SB04 SB06 SB17 SB21 SB24 SB27 SB32 Média

Espessura da primeira camada 10,0 10,0 12,5 11,0 12,0 7,0 de areia

11,0 12,5

10,5

Espessura da camada de argila 13,0 10,0 13,0 16,0 17,0 23,0 16,0 14,0 SFL

15,5

NSPT médio camada de areia NSPT médio camada de argila

17,0 14,0 14,0 12,0 14,0 23,0 10,0 25,0

16,0

1,7

1,70

1,9

2,5

1,6

2,5

1,5

1,0

1,2


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

ANÁLISE DAS SONDAGENS TRECHO I: CANAL 4 - 5 Q25 a Q 29

Sondagem

Espessura da primeira camada de areia

SE02 SE06 SE09 SE12 SE13 SE15 SE19 SE22 Média 9,0

8,5

8,5

9,5

9,0

9,0

9,0

10,5 9,0

Espessura da camada de argila 16,0 12,0 15,0 14,0 13,0 11,0 14,0 16,0 SFL NSPT médio camada de areia NSPT médio camada de argila

14,0

11,0 9,0

10,5 12,5 15,0 11,0 11,0 10,0

11,5

1,3

1,8

1,75

1,3

1,8

2,2

3,0

1,0

1,8


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

ANÁLISE DAS SONDAGENS TRECHO I: CANAL 5 - 6 Q30 a Q36 Sondagem Espessura da primeira camada de areia

SA01 SA05 SA11 SA14 SA18 SA22 SA25 SA29 Média

9,5

10,5 10,0 8,0

7,0

8,5

9,5

10,0 9,0

Espessura da camada de argila 12,0 15,0 12,0 16,0 16,0 12,0 13,0 14,0 SFL NSPT médio camada de areia NSPT médio camada de argila

14,0

20,5 16,5 22,0 15,5 11,0 11,5 13,5 12,5

15,0

2,4

1,7

1,6

1,6

2,0

1,2

1,0

1,7

2,0


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

ANÁLISE DAS SONDAGENS : PONTA DA PRAIA Q37 a Q49

Sondagem

Espessura da camada de areia

SP37

SP01

10,0

12,0

Espessura da cama- 9,0 da de argila SFL

SP04

SP09

12,5 16,5

SP10

SP50

Média

21,0

20,5 17,5

19,5

SP16

SP22

SP23

SP44

17,5 21,5

24,5

23,0

SP49

10,0

7,0

19,0

13,0

8,0

8,0

10,0

9,0

5,0

9,0

10,5

NSPT médio camada 12,5 de areia

10,0

15,6

12,5

9,0

11,0

7,5

11,0

7,5

10,5

7,5

10,5

NSPT médio camada 1,8 de argila

1,5

1,7

3,5

2,2

4,0

3,0

3,5

3,2

3,3

2,5

3,0


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

ANÁLISE DAS SONDAGENS - RESUMO DE TODOS OS TRECHOS

MÉDIAS Espessura da primeira camada de areia Espessura da camada de argila SFL NSPT médio camada de areia NSPT médio camada de argila

Canal 3-4

Canal 4-5

Canal 5-6

Ponta da Praia

10,5

9,0

9,0

19,5

15,5

14,0

14,0

10,5

16,0

11,5

15,0

10,5

1,7

1,75

1,7

3,0


FAIXA CRÍTICA E PONTA DA PRAIA

BOQUEIRÃO

COMPARAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO ENSASIO DO CONE Nspt máx 28

min 3

médio 14

PONTA DA PRAIA

Nspt

máx 21

min 1

médio 8

qc (kPa)

Dr (%)

máx min máx 17000 2000 80 médio 8300

qc (kPa)

máx 45

min 28

médio 60

médio 38

Dr (%)

F (graus)

máx min máx 10100 1000 58 médio 3800

min 20

F (graus)

min -

médio 30

máx 38

min -

médio 30

E25 (kPa) máx min 25500 3000 médio 12450

E25 (kPa)

máx min 15150 1500 médio 4750


PREVISÃO DE RECALQUES

PREVISÕES DE RECALQUES PARA PONTA DE PRAIA E FAIXA CRÍTICA

- Edifício “A” com 16 pavimentos - Dimensões 15x20m - Carga total = 10.000 tf - Apoiado em radier a 1,5m de profundidade

- Edifício “B” com 12 pavimentos - Dimensões 15x20m - Carga total = 5.000 tf - Apoiado em radier a 1,5m de profundidade


PREVISÃO DE RECALQUES

PREVISÕES DE RECALQUES PARA PONTA DE PRAIA E FAIXA CRÍTICA

Método de Therzaghi: r = H x Cr log s’a + Cc log s’f s’i s’a 1+e0

- Foram admitidas duas hipóteses de sobreadensamento: - Elevações do nível do mar (cerca de 2,0m abaixo do nível do mar atual, Massad, 1981) -Devido ação de dunas (adotado duna = 4,0m de altura)


PREVISÃO DE RECALQUES

ESPRAIAMENTO DA CARGA PARA EDIFÍCIO “A” - 16 PAVIMENTOS

108 kPa

77 kPa


PREVISÃO DE RECALQUES

ESPRAIAMENTO DA CARGA PARA EDIFÍCIO “B” - 12 PAVIMENTOS

58,5 kPa 82,5 kPa


PREVISÃO DE RECALQUES - RESULTADOS

Edifício “B” 12 pavimentos

Edifício “A” 16 pavimentos

Edif.

Região FAIXA CRÍTICA

PONTA DA PRAIA FAIXA CRÍTICA

PONTA DA PRAIA

Mecanismo de sobreadensamento

s’i q s’f s’a (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) RSA

oscilações negativas do nível do mar

155

108

263

175

1,12

157

155

108

263

235

1,52

57

oscilações negativas do nível do mar

235

77

312

255

1,09

78

ação de dunas

235

77

312

315

1,34

10

oscilações negativas do nível do mar

155

82,5 237,5 175

1,12

118

ação de dunas

155

82,5 237,5 235

1,52

19

oscilações negativas do nível do mar

235

58,5 294

255

1,09

55

235

58,5 294

315

1,34

8,0

ação de dunas

ação de dunas

r primário (cm)


PREVISÃO DE RECALQUES - ANÁLISES

DEVIDO ÀS OSCILAÇÕES NEGATIVAS DO NÍVEL DO MAR: - Tanto para o edifício (A) quanto para o (B), na Ponta da Praia, recalques cerca de duas vezes menores que na “Faixa Crítica EDIFÍCIO “A” 16 pav.

FAIXA CRÍTICA

157 cm

PONTA DA PRAIA

78 cm

EDIFÍCIO “B” 12 pav.

FAIXA CRÍTICA

118 cm

PONTA DA PRAIA

55 cm

2,0 2,0

- Espessura da primeira camada de areia no bairro da Ponta da Praia, reduziu pela metade, os valores dos recalques em comparação com a “Faixa Crítica”.


PREVISÃO DE RECALQUES - ANÁLISES

DEVIDO AÇÃO DE DUNAS: - Para o edifício “A”, na ponta da praia, o valor do recalque encontrado foi cerca de seis vezes menor que o da “Faixa Crítica”

EDIFÍCIO “A” 16 pav.

FAIXA CRÍTICA

57 cm

PONTA DA PRAIA

10 cm

EDIFÍCIO “B” 12 pav.

FAIXA CRÍTICA

19 cm

PONTA DA PRAIA

8 cm

Para o edifício “B” a tensão final é menor que a tensão de pré-adensamento, por isso os baixos valores de recalques encontrados

5,7 2,0


CONCLUSÕES

PERFIL GEOTÉCNICO SINTÉTICO DA ORLA DA PONTA DA PRAIA


PERFIL TRAÇADO POR TEIXEIRA (1994)

PERFIL ADAPTADO POR MASSAD (2003)

24 m Mergulho do topo rochoso


CONCLUSÕES

 Com a análise das sondagens, foi possível readaptar o perfil geotécnico da orla de Santos e traçar a seção geotécnica do bairro da Ponta da Praia.  Verificou-se que a primeira camada de areia tem um aumento significativo no Bairro da Ponta da Praia, atingindo mais de 23,0 m. E que embora mais espessa, apresentou valores de NSPT médio menores em relação a faixa crítica  Quantos as camada de argila SFL observou-se se juntam à medida que se aproxima do Guarujá, não sendo mais entremeadas por camadas de areia.  O topo rochoso na região da “Faixa Crítica”, mais especificamente entre os canais 4 e 5, está abaixo dos 80 m de profundidade, diferente do restante da Orla de Santos.

 Cálculos para a previsão de recalques, mostraram que o aumento da espessura da primeira camada de areia no bairro da Ponta da Praia contribuiu para que os recalques fossem cerca de 2 vezes menores que na “Faixa Crítica”, esclarecendo assim o porque do cenário ser diferente nessa região .  A ação de Dunas no passado pode ser a explicação de alguns recalques erráticos na cidade de Santos, sem a influência de edifícios vizinhos.


CONSTRUÇÕES USUAIS E ATUAIS FUNDAÇÕES PROFUNDAS ESTACAS ESCAVADAS DE GRANDE DIÂMETRO

PERFIL METÁLICO

Fundações profundas em Santos. (Palestra dia 30/08)


CONSTRUÇÕES USUAIS E ATUAIS ESCAVAÇÕES - Dificuldade de executar grandes escavações devido ao N.A elevado ~-1,0m de profundidade e falta de ficha (material competente para embutimento)

- Tecnicamente existem soluções, porém onerosas “ sobresolos” para garagem, área de lazer “meio subsolo” ~1,80m abaixo da cota 0,0

Método semi-invertido


OBRIGADO!

ZFSOLOS.COM.BR MARIANNA@ZFSOLOS.COM.BR PROJETOS@ZFSOLOS.COM.BR


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.