Catálogo Zahil 2018

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ALTESINO ASTORIA VINI BODEGA ÁSTER BODEGAS CALLIA BODEGAS CARRAU BODEGAS SALENTEIN BORIE-MANOUX CANTARUTTI CASA FERREIRINHA CASTELLUCCIO CHÂTEAU DE JAU CHÂTEAU DE PIBARNON CHÂTEAU DES CABANS CHÂTEAU DES LANDES CHÂTEAU DU PIN CHÂTEAU FERRY-LACOMBE CHÂTEAU GUIRAUD CHÂTEAU KEFRAYA CHÂTEAU PUYCARPIN CIE. V. EDMOND DE ROTHSCHILD CLOS QUEBRADA DE MACUL D’ARENBERG DEMETRA WINE DOMAINE DE LA SOLITUDE DOMAINE DE ROCHEBIN DOMAINE FRANÇOIS RAQUILLET DOMAINE HENRI GOUGES DOMAINE JACQUESON DOMAINE LA HAUTE FÉVRIE DOMAINE VACHERON DON ABEL DROUET ET FILS DURBANVILLE HILLS FLECHAS DE LOS ANDES FRAMINGHAM GIACOMO CONTERNO HENRIQUES E HENRIQUES HERDADE DO PESO JEAN-MARC BROCARD JEAN-MICHEL GERIN JOSÉ ESTEVEZ LA GUITA LA RIOJA ALTA S.A. LAGAR DE FORNELOS MAISON DRAPPIER MAISON TRIMBACH MARQUÉS DEL REAL TESORO MICHELE CHIARLO NICOSIA PERELADA POGGIO SCALETTE POLI GRAPPAIOLI PYROS WINES QUINTA DE AZEVEDO QUINTA DOS CARVALHAIS RUPERT & ROTHSCHILD RUTINI WINES SAINT ESTÈVE D’UCHAUX SANDEMAN SANGERVASIO SOGRAPE VINHOS SOREVI TENUTA VALDIPIATTA TENUTE RUBINO TORRE DE OÑA UGGIANO VALDESPINO VALLE REALE VIÑA AQUITANIA VIÑA LOS BOLDOS


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ÍN DICE Como usar O vinho As uvas Geografia Viticultura Enologia Amadurecimento Como definir um vinho Denominações Rotulagem dos vinhos Harmonização Pontuações Argentina Chile Brasil Uruguai Nova Zelândia Austrália Líbano África do Sul França Itália Espanha Portugal Destilados

6 8 10 12 14 16 19 20 24 26 28 38 40 52 60 64 68 72 76 80 84 110 126 140 152

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A P R E S E N TAÇ Ã O Em 2016 completamos 30 anos de história e, analisando essa trajetória, somos orgulhosos de poder contar um pouco do que construímos. Hoje, nosso portfólio de importação exclusiva contempla cerca de 300 vinhos, de 70 produtores provenientes de 12 países. Contamos com uma sólida rede de distribuição presente em 21 estados, o que permite que nossos vinhos sejam encontrados em restaurantes, empórios e supermercados de todas as regiões do Brasil. Nossa sede, em São Paulo, possui um amplo estoque adequado ao armazenamento dos vinhos, sistema eficiente de entregas, sala de treinamentos, além de nossa loja e um e-commerce dedicados ao consumidor final. Nada disso seria possível sem as pessoas que passaram por nossa empresa. Grande parte ainda permanece conosco e são elas que mostram para o mercado a seriedade do nosso trabalho e nosso compromisso de tratarmos, não só o vinho, mas todos os nossos relacionamentos com o devido respeito. Outro ponto que nos orgulha é o nosso time técnico que conta com a valiosa consultoria de Jorge Lucki, responsável pelo exigente processo de seleção de nossos produtores, que nos torna referência no mercado quando o assunto é qualidade. Além dele, investimos fortemente na formação de uma equipe com competência internacional e contamos com dois profissionais certificados com o Diploma in Wine & Spirits – Level 4 do Wine & Spirits Education Trust: Bianca Veratti DipWSET, a primeira mulher brasileira a obter a certificação, e Bernardo Pinto DipWSET, o primeiro profissional certificado da América Latina. Contribuímos também para a formação de inúmeros outros colaboradores diretos e indiretos com as certificações introdutórias do WSET, assim como das associações regionais de sommeliers e dos nossos próprios cursos, oficinas e degustações. Este catálogo carrega toda essa história e nossa vontade é de, por meio dele, trazer para você mais conhecimento e paixão pelo vinho. Para isso, montamos um pequeno guia que explica o passo a passo da produção do vinho, desde a uva até a combinação com a comida e com a ocasião de consumo. Cada país conta com uma breve ficha técnica sobre as principais uvas cultivadas, quantidade de vinho produzida e com um mapa didático. Logicamente, nossos produtores são peças-chave de nossa trajetória e aqui também mostramos a especialidade de cada um, bem como sua importância em seu local de origem. Crescer por tanto tempo enfrentando crises, criando oportunidades e alcançando o reconhecimento do público e dos profissionais é uma verdadeira recompensa. Isso nos motiva a seguir em frente, com o objetivo de continuar sendo agentes construtores do mercado de vinhos de qualidade no Brasil e contribuir para a capacitação dos novos profissionais. Agradecemos a todos que nos prestigiam e fazem da Zahil sua marca preferida.

Antoine Zahil

Serge Zehil

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CO M O USA R Este catálogo é dividido em duas seções, iniciando com uma introdução sobre a produção do vinho e as influências na sua qualidade (página 8 à 39). A segunda parte é dedicada à apresentação de nosso portfólio, onde incluímos dados vitivinícolas dos países importados pela Zahil, suas regiões, além de detalhar a história e importância de cada produtor e seus vinhos. A fim de aproveitá-lo ao máximo, confira nossas indicações onde cada informação poderá ser encontrada:

A RGENT I NA

MAPA DO PAÍS

Um conjunto de influências trouxe o

Os mapas foram produzidos de forma a serem claros e didáticos, ressaltando com cores as regiões que possuem vinhos importados pela Zahil.

vinho para a Argentina, iniciando com as missões dos padres jesuítas no século 16 até a vinda de imigrantes europeus no fim do século 18. O próximo passo

ROTULAGEM DOS VINHOS

veio na década de 1990 com a queda

Destacamos as particularidades na rotulagem de cada país, como as denominações de origem ou tempo em madeira. Para saber mais, leia o conteúdo da página 24 à 27.

consolidado, mas quer ir além! Está

do consumo interno e a percepção do

SAN JUAN

potencial do mercado externo. Hoje,

PG. 50

a Argentina é um fornecedor mundial

MENDOZA PG. 42

investindo na identificação e valorização de sub-regiões de qualidade destacada e na exploração de novas variedades de uvas e estilos de vinho, para mostrar todo o seu potencial.

ROTULAGEM DOS VINHOS IP

IG

Indicación de Prodecencia

Indicación Geográfica

DOC

VARIEDADES DE UVA

Denominación de Origen Controlada Assim como a Espanha, utilizam termos nos rótulos que identificam o tempo que o vinho amadureceu em madeira:

PRODUÇÃO DE VINHO Todos os anos instituições internacionais indicam a quantidade de vinho produzida por país. Aqui colocamos o volume do vinho em milhões de hectolitros e a posição do país perante as demais nações.

RESERVA: brancos e rosés – 6 meses tintos – 12 meses

Indicamos neste campo quais as principais uvas cultivadas em cada país e sua porcentagem. Conheça mais sobre as variedades de uvas nas páginas 10 e 11.

GRAN RESERVA: brancos e rosés – 12 meses tintos – 24 meses

VARIEDADES DE UVA (em %)

A

PRODUÇÃO DE VINHO (em milhões de hectolitros)

13,4

E M

*

K B

2 0 1 5 C

5º MAIOR DO MUNDO * OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

J

I

H

G

F

41

6

E

D

A - Malbec ................................ 17,53 B - Torrontés Riojano .................9,95 C - Bonarda.................................8,50 D - Chardonnay ..........................7,58 E - Cabernet Sauvignon .............6,91 F - Syrah ...................................... 5,71 G - Tempranillo.......................... 2,78 H - Chenin Blanc ....................... 2,70 I - Sauvignon Blanc ................... 2,69 J - Merlot ................................... 2,60 K - Outras variedades ..............33,08 *Instituto Nacional de Vitivinicultura Registro de Viñedos 2015


REGIÃO

MAPA DA REGIÃO

Nome da região com uma breve descrição do seu panorama vitivinícola.

NOVA ZELÂNDIA

MARLBOROUGH

PAÍS MA R LBOROUGH

Marlborough

O rio Wairau fornece água para irrigação e equilibra as baixas temperaturas, refletindo também a intensa luminosidade característica da região, que saiu do total desconhecimento do público para acumular cerca de 65% dos vinhedos e alguns dos vinhos mais famosos do país. A Sauvignon Blanc é a uva emblemática da região e seu estilo se tornou referência mundial, porém a Pinot Noir e a Riesling têm igual potencial de qualidade e vêm ganhando cada vez mais espaço entre os apreciadores de vinho.

CULTIVO SUSTENTÁVEL Este símbolo indica que o produtor utiliza algum cultivo especial em sua vinha. Para saber mais, leia a página 15.

PRODUTOR

F R A M I NGH A M Adquirida pela Sogrape em 2007, Framingham tem importância histórica na região de Marlborough, com produção focada em Pinot Noir e uvas brancas aromáticas, sua maior fonte de reconhecimento dos especialistas. Uma reduzida equipe – apenas 12 pessoas – produz vinhos de alta qualidade, inspirados em regiões emblemáticas da França e da Alemanha.

FRAMINGHAM PINOT NOIR

FRAMINGHAM CLASSIC RIESLING

FRAMINGHAM SAUVIGNON BLANC

Entre as pouquíssimas regiões do mundo capazes de produzir Pinot Noir de alta qualidade está Marlborough, na Nova Zelândia. Delicado e elegante, é um vinho que se vem mostrando capaz de envelhecer lindamente.

Inspirado nos clássicos Rieslings do Mosel, na Alemanha, este é um dos maiores sucessos da Framingham na Nova Zelândia e Europa. Perfumado, muito delicado, equilibra o levíssimo toque adocicado com acidez viva e perfumes florais, cítricos e minerais.

A Sauvignon Blanc virou ícone de Marlborough, com um estilo altamente reconhecível que une aromas intensos e acidez viva. Seu caráter é apreciado ao redor do mundo e, novamente, a Framingham se destaca por fazer um vinho equilibrado e prazeroso.

WS: 90 PONTOS (2008) DWWA 2011 BRONZE (2009) PM: “TOP 100” 2013 (2008)

JR: 17 PONTOS (2013)

JR: 16,6 PONTOS (2013) WS: 90 PONTOS (2013)

VINHO V.T.C.M.

100% Pinot Noir

10 meses

V.B.L.

16º

100% Riesling

-

8 a 10º

V.B.C.M.

100% Sauvignon Blanc

-

10º

Uvas madura

PONTUAÇÕES

70

Corpo e tipo do vinho

Variedade de uvas

Tempo que passa Temperatura por madeira ideal de serviço

VINHO ROSÉ

VINHO BRANCO

ESTILO E CORPO DO VINHO

Saiba mais sobre os estilos de vinho e seu corpo (página 20 à 23).

VINHO BRANCO LEVE (V.B.L)

VINHO BRANCO CORPO MÉDIO (V.B.C.M)

VINHO ESPUMANTE

VINHO ESPUMANTE (V.E)

Pontuações e prêmios recebidos pelas safras mais recentes do vinho. Abordamos as publicações e críticos nas páginas 38 e 39, onde há a abreviação usada para cada um.

VINHO ESPUMANTE ROSÉ (V.E.R)

VINHO BRANCO ENCORPADO (V.B.E)

VINHO ROSÉ (V.R)

VINHO DE SOBREMESA

VINHO SOBREMESA BRANCO (V.S.B)

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VINHO SOBREMESA TINTO (V.S.B)

VINHO TINTO

VINHO TINTO LEVE (V.T.L)

VINHO TINTO CORPO MÉDIO (V.T.C.M)

VINHO FORTIFICADO

VINHO FORTIFICADO SECO (V.F.S.)

VINHO FORTIFICADO MEIO DOCE (V.F.M.D.)

VINHO TINTO ENCORPADO (V.T.E)

VINHO TINTO MUITO ENCORPADO (V.T.M.E)

DESTILADO

DESTILADO JOVEM (D.J)

DESTILADO ENVELHECIDO (D.E)


O VINHO Há pessoas que acreditam que vinho é muito complicado e, por isso, acabam buscando outras bebidas por julgarem que são ‘mais simples’ de serem conhecidas ou apreciadas. Porém, se analisarmos bem, quando nos interessamos por qualquer assunto, percebemos que eles são bem mais complexos do que imaginávamos. Pensemos em queijos! Sabemos que existem vários tipos de queijo – minas, brie, parmesão, gorgonzola – e que cada um possui texturas, gostos e, mais ainda, métodos de produção próprios. Porém, essa diversidade e complexidade não impede que a gente coma e adore queijo! O mesmo vale para a cerveja, o whisky, o gim etc. Isso quer dizer que o vinho é uma bebida como outra qualquer e, portanto, pode ser apreciada por nós, por você e quem mais quiser. Por outro lado, sabemos que quanto mais conhecemos sobre vinhos mais nos encantamos por eles. Por isso, montamos um pequeno guia para explicar os aspectos que influenciam a sua produção, seus estilos e, mais do que tudo, a sua qualidade. Esperamos que este material seja útil para seu trabalho (caso seja um dos inúmeros profissionais do mercado) ou para o seu deleite (para os atuais e futuros consumidores de vinho). E se quiser saber mais sobre nossa bebida preferida, não deixe de acessar o nosso site www.zahil.com.br ou mandar sua sugestão através de nossas redes sociais Facebook e Instagram.

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CONSUMO RESPONSÁVEL Não se esqueça de que vinho é uma bebida alcoólica e o seu consumo responsável e moderado vai garantir que seja mais bem apreciado por todos. Portanto, beba menos, mas beba melhor! Prefira investir um pouco mais no vinho que irá compartilhar com seus familiares e amigos e, assim, garantir sua saúde e divertimento.

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ay

n chardon

A S U VA S A uva é a matéria-prima do vinho. Apesar de essa frase parecer óbvia, na prática não é qualquer uva que pode ser usada para a produção de vinhos de qualidade (conhecidos como ‘vinhos de mesa finos’ no Brasil). A legislação exige que somente uvas da espécie Vitis vinífera sejam utilizadas enquanto uvas de outras espécies, como a Niágara, Thompson, etc, são classificadas como ‘uvas de mesa’, ideais para serem consumidas frescas ou como uvas passas. No universo das Vitis viníferas há em torno de 2.000 variedades catalogadas que originam os mais diversos vinhos que conhecemos no mundo. A diferença mais evidente entre tais variedades é a cor da casca, branca ou tinta, porém cada uma apresenta características únicas de sabor, acidez, taninos e quantidade de açúcar que as distinguem umas das outras. Podemos dizer que é o ‘RG’ delas, a sua identidade, e isso faz com que muitas vezes possam ser reconhecidas, mesmo se provadas às cegas.

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VA R I E D A D E S D E U VA CABERNET SAUVIGNON

MERLOT

A mais difundida das variedades de uva, a Cabernet Sauvignon é responsável por alguns dos grandes vinhos do mundo, por isso a quase totalidade de regiões produtoras tentam fazer um vinho com essa casta. É reconhecível pela sua estrutura sólida, formada por taninos altos e marcados e por aromas que variam de frutos negros (groselha negra) e vegetais (pimentão verde, mentol).

A Merlot é a companheira indissociável da Cabernet Sauvignon em Bordeaux e dominou vinhedos no mundo todo. Faz vinhos relativamente macios, com as frutas vermelhas em destaque e, assim como a Cabernet, pode se dar muito bem com o estágio em barricas.

TEMPRANILLO A Tempranillo é a uva predominante nos vinhos da Rioja, Espanha, sendo responsável pela sua estrutura e longevidade. Seus aromas de frutos vermelhos, notas de couro e tabaco, somados a taninos moderados, a tornam boa companhia para carnes assadas. Dona de muitos sinônimos é também conhecida como Tinta del País (na Ribera del Duero), Tinta Roriz (no Douro) e Aragonês (no Alentejo).

CHARDONNAY A Chardonnay é tão conhecida dos consumidores que virou quase sinônimo de vinho branco. Sua origem é a Borgonha e ganhou o mundo com seu estilo macio e fácil de agradar a todos os paladares. Além das frutas brancas e cítricas, aromas lácteos são comuns, resultado de técnicas de vinificação tradicionais. Seus grandes vinhos podem ser guardados por bastante tempo.

MALBEC A uva que se tornou símbolo da Argentina faz vinhos macios, frutados e volumosos, excelentes companhias para cortes de carne suculentos e com uma textura rica em fibras. Engana-se, porém, quem acha que são vinhos simplórios: a Malbec tem capacidade de fazer grandes vinhos, com potencial de guarda por muitos anos.

SAUVIGNON BLANC A Sauvignon Blanc tem aromas evidentes e muito típicos, que normalmente vinculamos às frutas cítricas, aos vegetais e ao maracujá. Sua acidez é naturalmente alta, tornando seus vinhos muito frescos, ideais para acompanhar mariscos.

SYRAH Os vinhos mais emblemáticos da Syrah vêm da França, no Vale do Rhône, e apresentam taninos marcantes e aromas de especiarias, como a pimenta. Porém esta uva também se adaptou a regiões de clima ensolarado como a Austrália, passando a ser chamada de Shiraz. Nessas condições, seus vinhos são volumosos e com aromas de frutas negras.

PINOT NOIR Delicada e de difícil cultivo, a Pinot é símbolo da Borgonha, mas se tornou a coqueluche dos enólogos de todo o mundo. Em climas frios, a uva produz vinhos que podem ser muito refinados e complexos, porém em regiões quentes tende a amadurecer demais, gerando vinhos frutados e com álcool mais elevado.

RIESLING Uma das uvas mais nobres, a Riesling faz desde vinhos leves e aromáticos a muito complexos, que transmitem com transparência seu local de origem. Seus perfumes variam do floral à fruta cítrica, passando por fortes notas minerais como o típico e controverso “petrolée”. Seu potencial de guarda é um dos maiores do mundo do vinho devido à sua alta acidez.

on

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gn i v u a s cabernet


GEOGRAFIA O vinho é muitas vezes visto como artigo de luxo e sofisticação, porém, não podemos esquecer que, acima de tudo, ele é um produto agrícola cuja matéria-prima – a uva – é altamente influenciada pelo meio ambiente onde cresce. Fatores como o clima, o relevo e o tipo de solo têm alta influência no amadurecimento das uvas, fazendo com que desenvolvam características específicas que permitem associar um determinado vinho a um local preciso. Tal fenômeno é conhecido no mundo do vinho como terroir.

CLI M A

SOL

É a fonte de energia de todos os seres vivos. Na planta, estimula a realização da fotossíntese e, por consequência, a produção de açúcar pela uva.

NUVENS

Bloqueia a ação do sol, portanto é comum as uvas terem dificuldade de amadurecer em regiões com grande concentração de nuvens.

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ÁGUA

Essencial para o desenvolvimento e crescimento da videira. Em excesso pode causar podridão ou diluição dos sabores e açúcares da uva.

CALOR

Permite o bom funcionamento do metabolismo da videira para a produção dos frutos. Em excesso pode levar à sobrematuração das uvas e demasiado álcool.


R ELEVO

ORIENTAÇÃO

ALTITUDE

MAR E RIOS

Corresponde à direção para a qual o vinhedo está plantado. Tal orientação favorece, ou não, a quantidade de sol que aquele vinhedo irá receber.

Quanto mais alta a região, menor a sua temperatura. Em locais excessivamente quentes, cultivar uvas em áreas altas diminui o impacto do calor.

São moderadores de temperatura e permitem cultivo de uvas em climas frios, amenizando temperaturas baixas ou quentes, atuando da mesma forma. São também fontes naturais de irrigação.

DRENAGEM

NUTRIENTES

SABOR?

A presença de pedras permite a drenagem de água do solo, evitando apodrecimento das raízes ou o acúmulo excessivo de água nos bagos das uvas.

A videira precisa de pequena quantidade de nutrientes para o seu metabolismo funcionar bem. É por isso que se diz que a videira gosta de terreno pobre.

Uma das polêmicas no mundo do vinho, ainda não comprovada, é a influência do solo no sabor do vinho.

SOLO

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V I T I C U LT U R A A videira, assim como qualquer planta frutífera, pode crescer naturalmente na natureza. No entanto, quando o foco é a produção de vinhos, ter um cuidado especial com a planta é essencial para que as uvas desenvolvam as propriedades necessárias que serão transformadas em um vinho de qualidade. É aí que a viticultura, a atividade que cuida do cultivo dos vinhedos, entra em ação. Ela é responsável desde a propagação das videiras até a colheita das uvas. Algumas práticas importantes são:

PODA

Aparar a quantidade de galhos e folhas na videira permite que o sol chegue às uvas e possibilite o seu perfeito amadurecimento. Por outro lado, é necessário cuidado em não exagerar na sua retirada para não expor demais os cachos e desidratar as uvas. Em regiões muito úmidas, a poda ajuda a controlar o acúmulo de água nos bagos evitando doenças como fungos.

IRRIGAÇÃO

A água é um dos principais recursos para o crescimento da videira. Em geral as regiões clássicas europeias possuem legislação que restringe ou proíbe o uso de irrigação artificial nos seus vinhedos, criando uma dependência no fornecimento de água através das chuvas. Por outro lado, em regiões áridas e com calor extremo do Novo Mundo há a possibilidade de implantação de um sistema de irrigação, porém os efeitos da mudança climática têm feito o uso de água para este fim cada vez mais controlado e caro.

CONTROLE DE DOENÇAS E PRAGAS

Os vinhedos não estão imunes a pragas ou doenças. Para isso é necessário que o viticultor visite constantemente a plantação para verificar a saúde das videiras. O controle pode ser feito com produtos sintéticos ou com predadores naturais, por exemplo. Algumas pragas são menos óbvias, mas igualmente prejudiciais, como pássaros ávidos por uvas doces.

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CULTIVOS SUSTENTÁVEIS O período pós-Segunda Guerra Mundial incentivou o cultivo focado em quantidade, onde o uso de agroquímicos, como fertilizantes, pesticidas e fungicidas sintéticos, foi altamente difundido. A atual conscientização por produtos mais naturais e cuidados com o meio ambiente tem incentivado um crescente número de produtores preocupados com cultivos sustentáveis.

CULTIVO INTEGRADO

CULTIVO ORGÂNICO

CULTIVO BIODINÂMICO

Visa uma cultura menos dependente de agentes artificiais. Os viticultores são encorajados a cuidarem dos vinhedos com adubos naturais (ex. compostagem) e controlar pragas com predadores naturais etc. Porém, se o problema não for controlado, é permitido o uso de agentes sintéticos para contornar a questão.

O objetivo é prevenir doenças, desenvolvendo plantas resistentes e em harmonia com o ecossistema ao seu redor. Todos os produtos são de origem natural e podem ser reciclados após o seu uso.

A propriedade agrícola é vista e cuidada de forma holística, as uvas são de cultivo orgânico, mas também recebem tratamentos homeopáticos e os trabalhos de vinhedo e da adega seguem um calendário específico, baseado no movimento dos astros.

COLHEITA É o momento culminante do ciclo de crescimento da uva, correspondendo ao recolhimento de uvas maduras para a produção do vinho. O momento ideal de iniciar a colheita dependerá das características das uvas, que devem ter quantidade de açúcar suficiente para produzir a dose mínima de álcool, níveis de acidez ideais para dar equilíbrio ao vinho e taninos devidamente maduros.

COLHEITA MANUAL

COLHEITA MECÂNICA

É mais trabalhosa, porém permite a seleção individual dos cachos, ou até de cada uva, deixando de fora da colheita os menos maduros ou com doenças.

Rende bastante devido ao volume de uvas que consegue colher e por dispensar mão de obra especializada. Ela peca pela falta de seleção dos grãos, porém isso pode ser revertido na adega com a seleção de uvas em esteiras antes de iniciar a fermentação.

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ENOLOGIA Existem termos no mundo do vinho que muitas vezes geram confusão para o consumidor. Enologia pode ser um deles, já que possui duplo significado: 1. É a ciência que estuda o vinho. Ou seja, pesquisa tudo o que diz respeito ao tema, desde a plantação da videira até o vinho propriamente dito. 2. É o termo usado para indicar o processo de vinificação, isto é, todas as técnicas usadas para transformar o suco de uva em vinho, conforme detalhamos abaixo.

SELEÇÃO DE UVAS Existem vinhos que são feitos com tanto empenho que a atenção aos detalhes é que o fazem especial. A seleção de uvas depois de colhidas é uma etapa opcional, porém cada vez mais feita por quem quer fazer um vinho de alta qualidade. Uma equipe especializada analisa as uvas em uma esteira de seleção, deixando somente aquelas com saúde, cor e tamanho ideais.

ROMPIMENTO DAS CASCAS DA UVA Para o suco começar a fermentar é necessário romper as cascas das uvas. No caso de vinhos brancos, as cascas são quase sempre totalmente removidas, eliminando o efeito dos taninos. Nos vinhos tintos as cascas são mantidas até o final da fermentação para extrair a cor e taninos presentes nas peles da uva.

FERMENTAÇÃO Consiste no processo de transformação do açúcar das uvas em álcool. Aqui entram em ação as leveduras – seres vivos microscópicos que, ao se alimentarem do açúcar, geram subprodutos como o álcool etílico e gás carbônico CO2. A atividade também gera calor, por isso, os tanques de fermentação devem estar sempre refrigerados para não perder os aromas mais delicados do vinho ou até matar as leveduras.

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PRENSAGEM Quando um vinho tinto termina a fermentação é hora de retirar as cascas. O vinho é retirado do tanque e transportado para outro recipiente (ex. barris de madeira), enquanto as cascas passam por uma prensa para extrair o resto de vinho que ainda tem ali. Este líquido – chamado ‘vinho de prensa’ – é bem mais tânico e forte que o anterior, e será usado para equilibrar vinhos excessivamente leves ou vendido como um produto de menor qualidade.

CORTE Corte (português), blend (inglês) ou assemblage (francês) são termos que indicam o ato de combinar vinhos diferentes para fazer um único produto. O processo pode visar a maior complexidade e harmonia do vinho alcançada pela combinação de diversos ‘ingredientes’ ou garantir a consistência de estilo. As opções são inúmeras: •V ARIEDADES DE UVAS: muitas regiões tradicionais europeias combinam uvas, tais como Bordeaux (Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc) e Rioja (Tempranillo e Garnacha). • VINHEDOS: na Argentina, por exemplo, é comum usar uvas de vinhedos de diversas altitudes para dar equilíbrio e complexidade ao vinho. • SAFRAS: você sabia que a maioria dos champagnes é feita com corte de diferentes anos? Isso é feito para garantir a consistência ao estilo da casa. • DIFERENTES RECIPIENTES: mesclar barris de madeira (desde o tipo de carvalho até o tamanho dos barris), tanques de cimento ou em formato oval, tanques de aço inoxidável etc. confere mais complexidade ao vinho.

Rompimento das cascas (pisa a pé) - d’Arenberg, Austrália 17


La Rioja Alta S.A., Espanha

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A M A D U R E CI M E N TO O significado da palavra amadurecimento é ‘aquilo que cresce e se desenvolve’. O vinho é um desses produtos que se modifica mesmo depois de sua produção ter sido concluída. Isso se deve ao fato de centenas de componentes presentes no vinho se interagirem ao longo do tempo, gerando novos compostos. Tais transformações acontecem com elementos como a cor do vinho, seus aromas e sabores, a estrutura dos taninos, entre tantos outros. O recipiente onde o vinho é armazenado também pode influenciar esse amadurecimento, como veremos a seguir:

BARRIL DE MADEIRA

GARRAFA

O objetivo principal é a estabilização de cor e amaciamento dos taninos por meio da exposição do vinho a uma pequena quantidade de oxigênio que entra pelos poros da madeira. O efeito secundário é o que, de fato, atrai ao público, que são os aromas e sabores que remetem a especiarias doces (cravo, baunilha), tostados, entre outras.

Os vinhos prontos para consumo são, na sua maioria, vendidos em garrafas de vidro, úteis por seu fácil armazenamento e por serem recipientes inertes, que não interferem no vinho. Mesmo assim, ele continua seu processo natural de amadurecimento. A maior parte dos vinhos deve ser consumida entre dois e três anos, pois seu foco é a sua juventude e sabores de frutas, que não se beneficiarão com o tempo em garrafa.

Vale notar que não é todo vinho que melhora com o estágio em madeira. Somente aqueles que têm corpo e estrutura suficientes serão beneficiados. Os demais poderão ser sobrecarregados pela sua influência.

Raros são aqueles destinados a longa guarda (20, 30 anos ou mais) e seu perfil mudará como passar do tempo apresentando cor menos intensa (no caso de tintos), aromas de frutos secos ou desidratados, notas de tabaco, couro e textura macia.

Em geral é usada madeira de carvalho, por ter sido identificada como a que tem melhor interação com o vinho.

VÉU DE LEVEDURAS

AUTÓLISE

Este processo está muito associado a um dos estilos de vinho fortificado de Jerez, sul da Espanha. As barricas de madeira são parcialmente preenchidas, porém o vinho não sofre com uma potencial oxidação, pois naturalmente se forma uma película de leveduras – conhecida como flor – na superfície do líquido, impedindo a ação do oxigênio no vinho. Além dessa proteção, as leveduras influenciam o sabor com notas de amêndoas tostadas ou até azeitonas.

Novamente as leveduras atuam nesse tipo de amadurecimento, porém, ao contrário da flor, a autólise ocorre depois que as leveduras morrem e iniciam um processo de decomposição. Longe de isso dar efeitos negativos, a autólise enriquece o vinho com textura mais cremosa e sabores que lembram panificação, brioche e biscoito. É usado na produção de espumantes e em vinhos brancos do Loire, como o Muscadet Sur Lie. 19


CO M O D E F I N I R U M V I N H O Podemos definir um vinho pelo seu estilo, corpo e doçura. Aqui você encontrará um pouco mais sobre cada uma dessas características e como entendê-las.

ESTILOS DE VINHOS TRANQUILOS Apesar do nome inusitado sugerir um vinho leve e descontraído, vinhos tranquilos correspondem aos vinhos que não possuem gás carbônico na sua composição. Outra característica é que sua graduação alcoólica fica entre 8% e 15%. Compõem a maioria dos vinhos do mercado, podendo ser desde vinhos do dia a dia até os grandes vinhos encorpados e de guarda.

FORTIFICADOS Estes vinhos recebem adição de álcool (em geral, destilado de uva) para aumentar seu teor alcoólico ficando entre 15% e 22%. Essa prática nasceu provavelmente no século 17, com o objetivo de dar maior estabilidade e resistência ao vinho para suportar as viagens de navio e chegar ao seu destino sem deteriorar. A maior parte deles é doce, porém há também versões secas como os vinhos de Jerez. Em geral, são servidos como aperitivos, acompanhando sobremesas ou digestivos.

ESPUMANTES Vinhos espumantes são aqueles que possuem gás carbônico na sua composição, perceptíveis pela presença de bolhas na bebida. O CO2 é um subproduto da fermentação que é perdido na atmosfera uma vez que os tanques de fermentação são mantidos abertos. Porém, na produção de espumantes, há uma segunda fermentação em ambiente fechado – que pode ser um tanque lacrado ou a própria garrafa – dessa forma, o gás fica retido nesse ambiente e se integra ao vinho. O teor alcoólico varia de 5% a 13%.

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CORPO É a sensação de peso e volume do vinho na boca. Por ser uma percepção tátil, difícil de ser colocada em palavras, vamos fazer analogia com o corpo de sucos de frutas: LEVE Em geral, são vinhos refrescantes e fáceis de beber. Semelhante ao corpo do suco de limão. MÉDIO Preenche a boca de forma uniforme, nem diluído nem pesado demais. Comparável ao corpo do suco de laranja. ENCORPADO Pesa bastante na boca e parece gordo, volumoso. Comparável ao corpo do suco de manga.

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DOÇURA Muito populares desde os romanos até o fim do século 19, os vinhos doces deixaram de ser preferência dos consumidores e passaram a ser vistos como vinhos de baixa qualidade ou para inexperientes. Na realidade, são pequenos néctares, que envolvem técnicas minuciosas e baixos rendimentos, que incrementam ainda mais o seu valor. A base do processo corresponde à interrupção da fermentação, evitando que todo o açúcar da uva seja transformado em álcool. A quantidade maior ou menor de açúcar que permanece no vinho – chamado açúcar residual – é que vai definir se o vinho será mais ou menos doce. Vale notar que a doçura do vinho vem do açúcar natural da uva, sendo proibida a adição de açúcar de outras fontes (ex. cana-de-açúcar ou beterraba) na sua produção. SECO São os vinhos com quantidade tão pequena de açúcar residual que são imperceptíveis ao paladar. Correspondem à grande maioria dos vinhos consumidos atualmente. MEIO-SECO / MEIO-DOCE Vinhos com um toque adocicado, em geral brancos ou rosados. O equilíbrio é atingido com uma acidez viva, conforme é encontrado em vinhos alemães ou da Nova Zelândia. DOCE Explicitamente doces e frequentemente servidos como vinhos de sobremesa.

DOÇURA NO ESPUMANTE Os espumantes europeus têm a sua doçura classificada com termos que aparecem no rótulo da garrafa, permitindo que os consumidores saibam se o vinho é seco, meio-seco ou doce. AÇÚCAR RESIDUAL

TERMO NO RÓTULO

SENSAÇÃO NO PALADAR

0 - 3 g/l

Brut Nature ou Zéro Dosage / Bruto Natural

Muito seco e austero

0 - 6 g/l

Extra Brut / Extra Bruto

Seco

0 - 15 g/l

Brut / Bruto

Meio-seco e prazeroso

12 - 20 g/l

Extra Sec / Extra Seco

Meio-doce e equilibrado

17 - 35 g/l

Sec / Seco

Meio-doce

33 - 50 g/l

Demi-Sec / Semi Seco

Doce e precisa de acidez para manter equilíbrio

50+ g/l

Doux / Doce

Muito doce

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DENOM I NAÇÕES A Europa é conhecida por ter sua cultura norteada por antigas tradições e, no caso dos vinhos, isso não é diferente. Há centenas de anos os países europeus produzem vinho e, durante esse tempo, tiveram oportunidade de analisar suas terras, experimentar diferentes técnicas de cuidados com a vinha e de produção, bem como perceber as uvas que melhor se adaptaram àquele terroir. Tudo isso, somado ao imenso valor dado às riquezas culturais de cada região, fez com que cada vinho fosse batizado com o nome do local onde era produzido. O acúmulo dessa experiência e a preocupação em evitar a perda da identidade dos vinhos com falsificações ou produção desleixada fizeram com que o Barão Le Roy estabelecesse, em 1923, regras específicas para a produção de Châteauneuf du Pape – conceituado vinho do vale do Rhône, na França. Além disso, foi feita a delimitação da zona onde o vinho deveria ser produzido, definindo o seu terroir. Ou seja, se o vinho seguisse as regras, mas fosse feito fora daquelas fronteiras, não poderia ser chamado Châteauneuf du Pape. Nascia assim o protótipo das Denominações de Origem.

DENOMINAÇÕES DE ORIGEM

TERROIR clima, relevo, solo etc

24

+

TÉCNICAS PRODUÇÃO


Em países como França, Itália, Espanha e Portugal as normas que regem as Denominações de Origem contemplam detalhes como: • Variedades de uvas permitidas no corte do vinho. •D elimitação da zona de produção: quanto mais restrita a área, mais específicas e rígidas são as normas de produção do vinho. O conceito é que regiões menores têm maior potencial de fazer vinhos com qualidade e identidade superiores. • Técnicas de vitivinicultura permitidas: incluindo tipo de poda, rendimento máximo, data de início da colheita, volume de álcool permitido, tempo de amadurecimento etc. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA Ao mesmo tempo que as DOs visaram proteger os seus vinhos, suas regras muitas vezes ficaram paradas no tempo e, hoje, podem estar desatualizadas com relação à demanda de mercado e/ou às novas técnicas de produção. Com isso surgiram produtores que preferiram ‘desclassificar’ o seu vinho para comercializarem produtos mais modernos, porém com igual qualidade ou até superior. Surgiram, assim, os vinhos com Indicação Geográfica Protegida, conhecidos como IGPs. Do mesmo modo que as DOs, a produção é regulamentada por normas, que são muito mais flexíveis, permitindo a inovação e desenvolvimento. COMO APARECEM ESTES TERMOS NOS RÓTULOS DOS VINHOS? PAÍS

INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA

DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA

França

Indication Géographique Protegée (IGP)

Appellation d’Origine Protégée (AOP)

Itália

Indicazione Geografica Protteta (IGP)

Denominazione di Origine Controllata (DOC) Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG)

Espanha

Indicación Geográfica Protegida (IGP)

Denominación de Origen (DO) Denominación de Origen Calificada (DOCa)

Portugal

Indicação Geográfica Protegida (IGP)

Denominação de Origem Protegida (DOP)

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ROT U LAGEM DOS VINHOS Assim como qualquer produto alimentício, o vinho é comercializado em uma embalagem – geralmente uma garrafa – identificada por um rótulo. Tal etiqueta contém informações que deveriam ajudar o consumidor a conhecer melhor o que está comprando. No entanto, muitas vezes os termos ali usados são de difícil compreensão. Aqui vamos explicar o que significa cada termo, a fim de que você não fique mais confuso na hora de escolher seu próximo vinho. 1. MARCA OU NOME DO VINHO É o nome pelo qual o vinho é conhecido no mercado. Pode ser um nome fantasia (criado pelo produtor) ou sua Denominação de Origem. 2. PRODUTOR É o responsável pela produção do vinho. A atenção aos detalhes e à consistência em qualidade ao longo do tempo são referências que o consumidor deve ter em mente, assim se sentirá à vontade quando escolher um vinho de um produtor em quem confia. 3. REGIÃO OU DENOMINAÇÃO DE ORIGEM O lugar onde as uvas crescem é um dos elementos mais importantes para definir como será o vinho e essa é a essência das Denominações de Origem (DO). Países do Novo Mundo ainda não possuem o conceito de DO totalmente implantado, no entanto também mencionam as regiões de produção, por saberem sua importância na qualidade do vinho. Explore novas regiões e lembre-se das que você já conhece para facilitar a escolha.

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4. SAFRA O clima de uma região pode variar de um ano para o outro, influenciando diretamente como seus frutos irão amadurecer e o vinho resultante. O trabalho do enólogo é indispensável para equilibrar as características entre safras, a fim de evitar quedas bruscas de qualidade e de estilo. Procure aproveitar os melhores anos e, nos mais difíceis, busque os produtores mais competentes e os vinhos de melhor qualidade. 5. UVA Tradicionalmente, os países do Velho Mundo não identificam nos rótulos as variedades de uvas usadas na produção de seus vinhos, sendo a Alsácia uma exceção, já que menciona a variedade juntamente à Denominação de Origem. Ao contrário, os produtores do Novo Mundo passaram a vender vinhos destacando o nome das uvas, o que acabou se tornando uma grande referência para os consumidores na hora de comprar vinho. Por isso, cada vez mais vemos produtores europeus incluindo sua menção nos seus rótulos.

Nome Sol de Sol

Produtor Viña Aquitania

Região Traiguén

Safra 2006

Uva Chardonnay

Nome Produtor Região Safra Barca Velha Casa Ferreirinha Douro 2008

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H A R M O N I Z AÇ Ã O O Brasil tem visto nos últimos anos um grande desenvolvimento no mundo da gastronomia. Nossos chefs se tornaram reconhecidos internacionalmente, a diversidade de culinárias está ainda mais disponível nos restaurantes das cidades e os canais de televisão estão repletos de programas que giram ao redor da cozinha. Junto com essa explosão gastronômica veio o crescimento do consumo de vinhos e o interesse por um dos temas mais prazeroso atualmente: a harmonização. A união entre comida e vinho é, sem dúvida, uma excelente oportunidade de fazer experiências e se divertir, explorando os sabores e as texturas de cada um. Ela aproxima as pessoas e nos incentiva a prestar mais atenção aos nossos sentidos – principalmente o paladar e o olfato – algo muitas vezes desprezado por nós. No entanto, um entrave sobre esse assunto é que toda a tendência costuma receber um excesso de atenção e, hoje em dia, todos os pratos viraram ‘gourmet’ e todas as refeições ‘devem ser harmonizadas’. Outro fator limitador pode ser o próprio consumidor que gostaria de harmonizar um prato, mas, na verdade, quer tomar o seu vinho preferido ou aquele que pode pagar, onde nem um nem outro fariam a harmonização perfeita. Lembre-se de que esses momentos devem ser vistos como ocasiões de prazer e, às vezes, é melhor abrir mão de uma harmonização e só aproveitar o momento, com o que ele tem de melhor a oferecer.

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T I P O S D E H A R M O N I Z AÇ Ã O Nossa primeira sugestão é identificar o tipo de harmonização que você quer fazer: gastronômica ou de ocasião.

GASTRONÔMICA

OCASIÃO

É a união dos detalhes do prato com os do vinho, criando um conjunto de sabores e texturas que superam os itens individuais. É quando 1 + 1 fica igual a 3! Para chegarmos a esta experiência é necessário experimentar o prato junto ao vinho, perceber pequenos pormenores, como os temperos, cozimento, taninos, acidez, e avaliar como um poderá reagir com o outro. São justamente essas sutilezas que criam a sinergia e a mágica da harmonização.

Uma forma mais prática e que funciona muito bem no dia a dia é identificar a ocasião de consumo e trazer para ela os vinhos e pratos que mais combinam com o momento. Se tivermos um happy hour com amigos, por que não tomar um vinho leve, frutado e descomplicado, que vai agradar a todos? Em um jantar romântico, seria perfeito ter bom espumante seguido de um vinho tinto. A noite da confraria vai pedir vinhos complexos e raros, onde os detalhes serão apreciados por todos.

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H A R M O N I Z AÇ Ã O GA S T RO N Ô M I CA -- o que considerar -CO R P O Busque balancear o corpo do vinho com o do prato, para que um não se sobreponha ao outro.

VINHOS

COMIDA

• Corpo leve: é um vinho delicado, em geral refrescante e fácil de beber. • Corpo médio: preenche a boca de forma uniforme. •E ncorpado: pesa bastante na boca e parece gordo, volumoso.

•P ratos leves são delicados, com pouca gordura e de fácil digestão (ex. saladas, peixe ou frango grelhado, massa com molho de ricota). •P ratos encorpados são ricos em sabor e com ingredientes substanciosos (ex. feijoada, churrasco, cozidos).

TEXTURA Muitas vezes não prestamos atenção nas texturas, mas são essenciais para a harmonização. Elas correspondem às sensações táteis que temos na boca (língua, gengivas etc) além do sabor.

VINHOS

COMIDA

•T aninos: dão a sensação de aspereza e secura na boca. Eles estão presentes nos vinhos tintos e são ótimos para ajudar na digestão de carnes ricas em fibras e proteínas, assim como limpam a gordura animal do paladar. •A cidez: é a sensação de frescor e salivação na boca que nos faz ter vontade de beber mais um gole do vinho. Funciona para limpar o paladar e equilibrar os pratos oleosos. •Á lcool: dá a sensação de corpo e, em proporção equilibrada, é levemente adocicado. 30

•F ibras: corresponde à consistência ou fibrosidade das carnes. Peixes possuem carne macia e delicada, enquanto cortes bovinos são ricos em fibras e exigem maior mastigação para ‘quebrá-las’. •U ntuosidade (derivado de ingredientes vegetais como óleos) e a gordura (vinda dos animais) deixam uma sensação pegajosa na boca. •E strutura: equivalente ao corpo do prato.


SABOR ES E A ROM AS É o que tem de mais evidente no prato, mas nem sempre identificamos no vinho, por isso virou ponto de desentendimento entre os consumidores. Não se deixe intimidar caso tenha dificuldade em identificar aromas e sabores, ninguém nasceu conhecendo todos os aromas e isso é uma questão de prática. Quanto mais atenção prestamos no que estamos provando, mais detalhes perceberemos.

VINHOS

COMIDA

Seus aromas e sabores derivam da própria uva, do processo de produção do vinho e do seu amadurecimento:

•D oce: quanto mais doce um prato, mais açúcar deverá ter o vinho.

• Uva: frutado, floral, vegetal, ervas e especiarias.

•A margo: pode evidenciar o amargor dos taninos do vinho tinto. Evite unir vinhos tânicos com pratos amargos.

•P rocesso de produção: tostado/ madeira, lácteo, panificação. •A madurecimento: frutas secas, café, chocolate, mel, cogumelos.

•A zedo: pratos muito ácidos, como ceviche, podem fazer com que o vinho pareça sem frescor.

•S algado: pode entrar em conflito com os taninos, deixando-os muito adstringentes. •U mami: o item ‘saboroso’ dos alimentos.

Crédito da foto: Ricardo Castilho Jr.

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MASSA SEM RECHEIO

MASSA COM RECHEIO

CRUSTÁCEOS

A massa possui sabor pouco intenso, portanto o que define a harmonização é o molho que acompanha o prato.

Os recheios são determinantes na definição do vinho a ser escolhido. Quanto mais substancioso o recheio (ex. carne), mais estruturado será o vinho.

Vinhos tintos não são recomendáveis, pois o iodo do crustáceo entra em conflito com o tanino do vinho. O recomendado é harmonizar com vinhos brancos ou rosés.

MOLHO BRANCO:

LEGUME: V.B.C.M. + Madeira

V.B.C.M

V.T.L.

V.T.C.M

V.E.

MOLHO VERMELHO:

V.E.R.

V.R.

QUEIJO: V.T.C.M. + Madeira

V.T.L.

V.B.C.M

V.F.S.

V.B.C.M.

MOLHO CARNE:

CARNE: V.T.C.M. + Madeira

V.T.C.M. + Madeira

PEIXES

AVES

De carne branca e textura delicada, os peixes combinam com vinhos brancos e rosés, dependendo da intensidade de sabor e o tipo de cozimento. Vinhos tintos costumam ter sabor mais intenso, que se sobrepõe ao do peixe.

SUÍNOS

Possuem carne branca e leve, em geral pedem vinhos brancos. Caso sejam assados, com tempero forte ou aves de caça, os vinhos tintos serão os melhores parceiros.

Sua consistência e sabor estão entre a carne branca e vermelha, portanto é o tipo de preparo que vai comandar a harmonização.

GRELHADO: V.B.L.

V.B.C.M. + Madeira

V.B.E. + Madeira

V.T.C.M.

V.T.L.

V.T.C.M. + Madeira

CRU: V.E.

V.E.R.

V.B.L.

V.F.S.

GRELHADO:

COZIDO:

V.B.C.M. + Madeira

V.R.

V.T.C.M. + Madeira

ASSADO: V.B.L.

V.B.C.M. + Madeira

V.T.L.

ASSADO:

ASSADO:

GRELHADO:

AVE DE CAÇA: V.B.L.

V.B.C.M. + Madeira

V.R.

V.T.C.M. + Madeira

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V.B.C.M. + Madeira

V.B.E.

V.T.C.M + Madeira

V.T.E.


CARNE VERMELHA A carne vermelha possui fibras, que exigem maior mastigação, e sabor marcante. Os vinhos tintos de médio corpo a encorpados ajudam a quebrar as fibras e possuem intensidade de sabor mais alta que se equilibram aos da carne.

QUEIJOS

DOCES

O vinho branco é o melhor companheiro dos queijos, pois o tinto possui sabor e textura mais intensos que irão se sobrepor ao gosto do queijo.

Iguale a quantidade de açúcar da sobremesa com a do vinho, assim como a intensidade de sabores.

QUEIJO COM MOFO (ex. Brie):

COZIDO: V.T.C.M. + Madeira

GRELHADO: V.T.M.E. + Madeira

V.T.E. + Madeira

V.T.M.E. + Madeira

V.B.C.M.

QUEIJO AZUL (ex. Gorgonzola):

V.T.E.

V.T.E. + Madeira

FRUTAS AMARELAS:

FRUTAS VERMELHAS:

QUEIJO DURO (ex. Parmesão):

V.B.C.M.

V.S.B.

V.B.E. + Madeira

V.R.

V.S.T.

OVOS OU LEITE:

QUEIJO MACIO (ex. Gouda):

ASSADO:

V.S.B

V.S.B.

V.S.T.

CHOCOLATE: V.B.E. + Madeira

V.S.T.

H A R M O N I Z AÇ Ã O GA S T RO N Ô M I CA -- ingredientes principais -LEGENDA DOS VINHOS: VINHO BRANCO

VINHO BRANCO LEVE (V.B.L)

VINHO BRANCO CORPO MÉDIO (V.B.C.M)

VINHO ESPUMANTE

VINHO ESPUMANTE (V.E)

VINHO ESPUMANTE ROSÉ (V.E.R)

VINHO ROSÉ

VINHO BRANCO ENCORPADO (V.B.E)

VINHO ROSÉ (V.R)

VINHO TINTO LEVE (V.T.L)

VINHO DE SOBREMESA

VINHO SOBREMESA BRANCO (V.S.B)

VINHO TINTO

VINHO TINTO CORPO MÉDIO (V.T.C.M)

VINHO FORTIFICADO

VINHO SOBREMESA TINTO (V.S.B)

VINHO FORTIFICADO SECO (V.F.S.)

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VINHO FORTIFICADO MEIO DOCE (V.F.M.D.)

VINHO TINTO ENCORPADO (V.T.E)

VINHO TINTO MUITO ENCORPADO (V.T.M.E)

DESTILADO

DESTILADO JOVEM (D.J)

DESTILADO ENVELHECIDO (D.E)


-- acompanhamentos --

ERVAS E ESPECIARIAS

MOLHOS

• O vinho deverá ser tão aromático quanto o tempero. Bons exemplos são as uvas Sauvignon Blanc, Riesling e Syrah.

São inúmeras as alternativas de molhos que acompanham os pratos. Eles podem variar de cremosos a picantes, incluir ingredientes com sabor marcante ou frutas, deixando-os levemente adocicados. Sua presença muda os sabores do prato, portanto a harmonização deverá considerar tanto o ingrediente principal como o seu molho.

•R eceitas Picantes como da cozinha tailandesa ou indiana, podem ser equilibradas com vinhos intensamente frutados (ex. Malbec argentino) ou com discreta doçura (ex. Sauvignon Blanc da Nova Zelândia).

•M OLHO CREMOSO: preferir vinhos de corpo médio a encorpado e com textura untuosa e acidez mais elevada, como os brancos que passam por barrica.

•C ondimentos Picantes (ex. pimenta malagueta) ou de sabor intenso (alho e cebola) podem anestesiar nossa boca ou dominar o sabor do prato. Use-os com parcimônia!

•M OLHO PICANTE: seguir as instruções do item ‘Ervas e Especiarias’. • MOLHO TERROSO: procurar sabores semelhantes no vinho (ex. pratos com cogumelos acompanhados de Pinot Noir da Borgonha). •M OLHO AGRIDOCE: escolha vinhos frutados, de corpo médio e acidez mais elevada.

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H A R M O N I Z AÇ Ã O P O R O CA S I Ã O

HAPPY HOUR COM AMIGOS

PISCINA

Este é o momento ideal para relaxar, conversar e se divertir. Geralmente o encontro é em um bar ou na casa de alguém e a comida é igualmente descontraída.

O sol e a piscina são o ponto-chave! O calor é intenso, portanto dê preferência a vinhos leves e com acidez destacada para refrescar o paladar.

SUGESTÕES: o vinho deverá ser refrescante e fácil de beber, como os brancos e tintos leves ou mesmo um vinho espumante. Prefira rótulos despretensiosos, pois a atração não é o vinho e sim a companhia.

SUGESTÕES: opte por vinhos brancos leves, rosés delicados e espumantes frutados. Dica: por que não preparar algum coquetel com Jerez ou os clássicos como Sangria e Mimosa?

FESTA DE NATAL E ANO NOVO

ALMOÇO EM FAMÍLIA Aqui temos o encontro de todas as gerações e de pessoas com costumes e preferências diferentes. As refeições geralmente são fartas e incluem saladas, massas, carnes e, lógico, doces.

As festas de fim de ano reúnem um grande número de pessoas para celebrar em união. A diversidade de pratos é marcante, sendo os mais comuns as aves (peru), carnes de porco (pernil e tender) e, em algumas famílias, o bacalhau.

SUGESTÕES: o vinho, novamente, não é a atração principal, portanto o mais importante é servir algo que será apreciado por todos. Não se esqueça de incluir um vinho doce para acompanhar a sobremesa – pode confiar que será apreciado por todos!

SUGESTÕES: como as noites de dezembro costumam ser bem quentes, o ideal é servir vinhos leves, com pouca ou nenhuma madeira. Aposte também em um espumante para brindar com os outros convidados e um vinho doce, como o Porto, para bebericar com a sobremesa e frutas secas.

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JANTAR ROMÂNTICO

QUARTA-FEIRA DEPOIS DO TRABALHO

O objetivo é mostrar ao companheiro que tudo foi escolhido com atenção e afeto. Servir um vinho importante também ressalta o valor do momento, porém o que mais vale é conhecer o gosto do seu par e oferecer o que ele mais gosta.

Na realidade, pode ser qualquer dia da semana que você esteja querendo ou precisando descontrair e uma garrafa de vinho pode ser o instrumento para isso. SUGESTÕES: escolha o vinho que mais gosta e aproveite com a sua companhia preferida!

SUGESTÕES: um espumante é sempre uma boa pedida para iniciar a noite com um símbolo de celebração.

PIQUENIQUE NO PARQUE

JANTAR DE NEGÓCIOS

Considere que o ambiente é rústico e exige praticidade. Aposte em vinhos fechados com tampa de rosca (screwcap), que são fáceis de abrir e não precisam de um saca-rolhas. As taças podem ser de plástico, evitando a possibilidade de quebras.

Em geral, estes encontros visam estreitar relacionamentos e mostrar a importância e respeito que uma empresa, ou profissional, tem pelo outro. Os vinhos deverão mostrar esse valor, portanto serão rótulos de regiões ou produtores renomados.

SUGESTÕES: prefira os vinhos leves, que vão acompanhar bem sanduíches e a comida mais informal.

SUGESTÕES: champagne, vinhos brancos da Borgonha, vinhos tintos de Bordeaux, Rioja, Piemonte.

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Esta é a ocasião para investir em uma bela garrafa de vinho para

NOITE DA CONFRARIA

compartilhar com os confrades e também conhecer novos rótulos. O tema costuma ser definido com antecedência e cada membro leva um vinho para ser degustado às cegas (sem saber o rótulo). Caso não saiba o que comprar, peça indicação para profissionais da área, como consultores de vinhos de importadoras ou lojas ou um sommelier. Leve um caderno para anotar as diferenças e semelhanças de cada vinho e escolher aquele(s) que mais gostou.

CASAMENTO Casamentos e outras festas, como aniversário de 15 anos, bodas etc., são ocasiões de comemoração e que reúnem um grande número de pessoas. A refeição costuma ser servida em buffets com uma ampla oferta de pratos, portanto uma harmonização gastronômica será improvável. Servir vinhos caros e especiais costuma ser um desperdício, pois muitos não saberão apreciar o que está sendo servido, por isso, guarde essas joias para celebrações íntimas. O indicado é investir em um espumante e um vinho tinto de boa qualidade e que, potencialmente, agrade à maioria dos convidados. • ESPUMANTES: as opções são os espumantes do Novo Mundo, cava ou até champagne, dependendo do valor que os noivos querem investir. O estilo brut é o mais indicado. • VINHOS BRANCOS: uma vez que será servido espumante não é necessário servir um vinho branco. Caso faça questão, aposte nos brancos de corpo médio, com pouca ou nenhuma madeira. • VINHOS TINTOS: os vinhos do Chile e Argentina são os mais consumidos pelos brasileiros, sendo boas opções as uvas Cabernet Sauvignon ou Syrah. Portugal é uma ótima alternativa do Velho Mundo, com vinhos do Douro e Alentejo.

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P O N T UAÇ Õ E S A pontuação de vinhos tornou-se hoje uma referência entre tantas outras como a variedade de uva ou o país de origem. É acessível, de fácil compreensão, simples veiculação e os principais críticos e publicações do mundo do vinho possuem seus próprios métodos de avaliação e pontuação. Ao longo do catálogo, junto aos vinhos, você encontrará notas das mais importantes publicações mundiais, com a pontuação alcançada e, entre parênteses, a safra a que se refere. Vale lembrar que as pontuações não são algo definitivo ou absoluto, portanto também confie no seu paladar e gosto pessoal independentemente da pontuação dada a um vinho.

GUIAS DES - DESCORCHADOS é um guia de origem chilena e principal referência para vinhos sul-americanos. Foi estabelecido pelas mãos do renomado especialista Patrício Tapia, que conta com uma equipe internacional que une especialistas chilenos, argentinos e brasileiros. GV - O GUIA VINI D’ITALIA é editado pela Gambero Rosso (GR), uma das mais importantes publicações gastronômicas italianas. Está comemorando sua 30ª edição (2017), analisando vinhos de toda a Itália e premiando os melhores com seus famosos “Bicchieri”, os copinhos que indicam os campeões.

P-

GUÍA PEÑÍN Iniciado por José Peñín, experiente degustador e crítico, o Guía Peñin é a bíblia dos vinhos espanhóis. Hoje conta com uma equipe especializada que chega a provar mais de 11.000 vinhos para cada edição.

RVF -

A REVUE DU VIN DE FRANCE é uma das mais importantes e imparciais referências sobre o vinho francês, dentro e fora da França. Anualmente, quatro membros do seu comitê de degustação editam e publicam um guia com os melhores vinhos da França, que seleciona de maneira exemplar os cerca de 1.100 produtores que o compõem.

REVISTAS D-

DECANTER é a publicação mensal inglesa de maior credibilidade entre os profissionais do vinho. A avaliação dos vinhos é feita em cada nova edição e anualmente é promovido o Decanter World Wine Awards onde os vinhos enviados são avaliados pelos maiores especialistas do mundo, como Gerard Basset, além de Masters of Wine e Masters Sommeliers.

WS -

WINE SPECTATOR é a revista norte-americana de maior renome sobre vinhos. Todo mês de dezembro é publicada a lista dos Top 100 do ano, avaliados pela sua qualidade, valor e presença no mercado.

PM - PRAZERES DA MESA é hoje uma das maiores referências nacionais em enogastronomia. Uma apurada equipe de colunistas – que une especialistas de porte e renome internacional a reconhecidos enologistas nacionais – seleciona mensalmente temas e rótulos a serem avaliados em até 100 pontos. DV - DUEMILA VINI é uma publicação da A.I.S., a Associação Italiana de Sommeliers, uma das mais respeitadas instituições do gênero no mundo. Uma equipe de 40 sommeliers seleciona produtores e seus vinhos, comentando a história e desenvolvimento de cada vinícola e dando notas aos vinhos em “cachos de uva” (grappoli, em italiano).

VM - OUTRAS - MENU, GOSTO, ADEGA e várias outras publicações brasileiras se dedicam também a selecionar vinhos e, por meio de degustadores de calibre, comentá-los, a maioria delas classificando-os com a já tradicional escala de 100 pontos.

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JORNAIS EM - O ESTADO DE MINAS, F - FOLHA DE S. PAULO, G - O GLOBO, OESP - ESTADO DE S. PAULO, V - VALOR ECONÔMICO e alguns dos mais importantes jornais brasileiros, possuem colunas e cadernos especiais em que seus colunistas especializados selecionam e comentam os melhores vinhos à disposição no mercado do nosso país.

INFLUENCIADORES JH - JAMES HALLIDAY tornou-se uma lenda na Austrália, como o mais ativo crítico de vinhos do país. Autor de inúmeros volumes sobre a vitivinicultura australiana e de uma quantidade interminável de avaliações de vinhos, publica anualmente um guia com os melhores deles. JR -

JANCIS ROBINSON é talvez a mais importante e influente escritora sobre vinhos da atualidade, e foi a primeira pessoa de fora do mercado de vinhos a se formar Master of Wine. Responsável por verdadeiras bíblias do vinho, colunas para revistas e jornais do mundo inteiro e um dos websites mais completos da internet sobre o assunto.

RP - ROBERT PARKER é o responsável pela revolução das “notas” no mundo do vinho. Era um advogado quando começou a publicar seu jornal, o Wine Advocate, com o intuito de defender os consumidores avaliando “objetivamente” os vinhos e dando notas fáceis de serem seguidas.

ST -

STEPHEN TANZER inaugurou com Parker a era dos críticos de vinho, compartilhando com o público suas notas de degustação de forma imparcial. É considerado um dos maiores concorrentes do “imperador do vinho” e, para alguns, é menos florido em suas descrições e mais cuidadoso com a parte técnica, dando maior relevância à descrição dos vinhos que à pontuação numérica.

39


Mendoza

40


A RGENT I NA Um conjunto de influências trouxe o vinho para a Argentina, iniciando com as missões dos padres jesuítas no século 16 até a vinda de imigrantes europeus no fim do século 18. O próximo passo veio na década de 1990 com a queda do consumo interno e a percepção do

SAN JUAN

potencial do mercado externo. Hoje,

PG. 50

a Argentina é um fornecedor mundial

MENDOZA PG. 42

consolidado, mas quer ir além! Está investindo na identificação e valorização de sub-regiões de qualidade destacada e na exploração de novas variedades de uvas e estilos de vinho, para mostrar todo o seu potencial.

ROTULAGEM DOS VINHOS IP

IG

Indicación de Prodecencia

Indicación Geográfica

DOC

Denominación de Origen Controlada Assim como a Espanha, utilizam termos nos rótulos que identificam o tempo que o vinho amadureceu em madeira: RESERVA: brancos e rosés – 6 meses tintos – 12 meses

GRAN RESERVA: brancos e rosés – 12 meses tintos – 24 meses

VARIEDADES DE UVA (em %)

A

PRODUÇÃO DE VINHO (em milhões de hectolitros)

13,4

E M

*

K B

2 0 1 5 C

5º MAIOR DO MUNDO * OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

J

I

H

G

41

F

E

D

A - Malbec................................. 17,53 B - Torrontés Riojano..................9,95 C - Bonarda..................................8,50 D - Chardonnay...........................7,58 E - Cabernet Sauvignon..............6,91 F - Syrah....................................... 5,71 G - Tempranillo.......................... 2,78 H - Chenin Blanc........................ 2,70 I - Sauvignon Blanc.................... 2,69 J - Merlot.................................... 2,60 K - Outras variedades...............33,08 *Instituto Nacional de Vitivinicultura Registro de Viñedos 2015


MENDOZA ARGENTINA

MENDOZA

Mendonza

Mendoza é a região vitivinícola mais importante e reconhecida da Argentina, sendo responsável por cerca de 70% da produção do país. Seu grande trunfo é a proximidade da Cordilheira dos Andes, que garante altitudes de 900 a quase 2.000 metros, amenizando o calor intenso e promovendo grande diferença de temperatura entre o dia e a noite, conhecida como amplitude térmica. A pouquíssima chuva é compensada pelo degelo da neve dos Andes, que fornece água para irrigação. A sub-região de maior qualidade está no Vale do Uco, particularmente próximo à cordilheira, com clima mais fresco, que permite o cultivo de uvas de grande qualidade para a produção de vinhos.

BODEGAS SA LEN T EI N A Bodegas Salentein nasceu pelo sonho de Mindert Pon, visionário holandês que se encantou pela Argentina, seus vinhos e cultura. Mais do que isso, Mr. Pon foi pioneiro em instalar a bodega no Vale do Uco, considerada hoje uma das melhores regiões argentinas para a produção de vinhos de alta qualidade. Seus 800 hectares de vinhedos variam de altitude entre 1.050 e 1.700 metros e se beneficiam da pura água do degelo da neve. O lado humano é muito bem representado pela maestria da equipe de enologia liderada por José ‘Pepe’ Galante para os vinhos de alta gama e conduzida por Gustavo Bauzá para as linhas Portillo e Killka. O objetivo da Salentein é expressar em cada garrafa de vinho a geografia única do Vale do Uco e o faz com grande sucesso!

O Í CO N E DA M A R CA SALENTEIN GRAN VU BLEND Um marco na história das Bodegas Salentein, este vinho é fruto de quase duas décadas de experiência no Alto Vale do Uco. O renomado enólogo Pepe Galante se esmera na seleção dos lotes de uvas e na microvinificação em barricas e tonéis. Concentrado e estruturado mas também muito elegante, Gran VU é um verdadeiro ícone da enologia argentina. RP: 93 PONTOS (2011) | WS: 91 PONTOS (2011) | WE: 92 PONTOS (2011)

42

V.T.M.E.

72% Malbec, 28% Cabernet Sauvignon

24 meses

16 a 18º


Portillo faz referência à fenda encontrada na Cordilheira dos Andes que permitiu por muito tempo o trânsito entre a Argentina e o Chile. No mundo dos vinhos, Portillo é a melhor forma de ingressar no fascinante mundo da Bodegas Salentein. São vinhos jovens e descontraídos, que expressam cada variedade de uva com frescor e leveza.

PORTILLO MALBEC

PORTILLO SAUVIGNON BLANC

PORTILLO CHARDONNAY

Portillo Malbec é um vinho versátil e que delicia a todos. É descomplicado, mas ultrapassa as expectativas pela alta qualidade.

Um Sauvignon Blanc impecavelmente fresco e saboroso. Sua textura rica e macia deixa este vinho muito agradável e convidativo.

Portillo Chardonnay, que tem textura untuosa e bom volume. Excelente companhia para saladas ou para aperitivar.

DWWA 2016 - 90 PONTOS (2015)

V.T.C.M.

100% Malbec

-

16 a 18º

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

10º

V.B.L.

100% Chardonnay

-

10º

PORTILLO ROSÉ

PORTILLO PINOT NOIR

PORTILLO CABERNET SAUVIGNON

O frescor e o intenso sabor de cereja e morango são o grande trunfo do Portillo Rosé. Uma deliciosa surpresa da Salentein.

Portillo Pinot Noir é fresco, delicado e saboroso, mas com a intensidade e a vivacidade só encontradas nos vinhedos mais altos da Salentein.

Como toda linha Portillo, o Cabernet privilegia as qualidades da uva para mostrar todo seu frescor. Seu álcool é bem integrado e os taninos sólidos.

V.R.

100% Malbec

-

8 a 10º

V.T.L.

100% Pinot Noir

PORTILLO MERLOT Portillo Merlot tem um paladar macio e sabores de frutas vermelhas. Um verdadeiro coringa para qualquer ocasião!

V.T.C.M.

100% Merlot

-

16 a 18º

43

-

16 a 17º

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

-

16 a 18º

ARGENTINA

MENDOZA

linha PORTILLO


MENDOZA ARGENTINA

linha KILLKA A linha Killka homenageia o Espaço Killka, local dedicado ao vinho, à arte, cultura e gastronomia, localizado junto às adegas da Bodegas Salentein. Os rótulos dos vinhos remetem às pinturas expostas nas galerias, enquanto os vinhos são 100% varietais, destacando seu caráter frutado enriquecidos por uma breve passagem por madeira.

KILLKA MALBEC

KILLKA CABERNET SAUVIGNON

KILLKA CHARDONNAY

Killka Malbec tem taninos sedosos e fruta viva, mas com um toque de complexidade pelo tostado que vem da madeira. Delicioso!

Cabernet da linha Killka é frutado, com taninos firmes, excelente companhia para o churrasco tão tradicional da Argentina e do Brasil.

Fruta, maciez e frescor se encaixam para nos entregar um Chardonnay de excelente relação custo-benefício, elaborado nas Bodegas Salentein pelo enólogo Gustavo Bauzá.

WWA 2017 - MEDALHA D DE PRATA (2016)

V.T.C.M.

100% Malbec

9 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

9 meses

16 a 18º

V.B.C.M.

100% Chardonnay

3 meses

10º

linha SALENTEIN RESERVE As uvas que originam os Salentein Reserve são provenientes dos altos vinhedos do Vale do Uco, localizados entre 1.050 e 1.700 metros. Tal altitude permite às uvas concentrarem sabor durante o dia e frescor à noite, criando vinhos equilibrados e exuberantes que ganham em complexidade pelo estágio em barricas de carvalho francês.

SALENTEIN RESERVE MALBEC

SALENTEIN SELECTION SAUVIGNON BLANC

SALENTEIN RESERVE CHARDONNAY

O Reserve Malbec adquire cor e brilho excepcionais devido aos altos vinhedos da Salentein. Seus ricos aromas são complementados com taninos macios, acidez viva e álcool bem equilibrado. Excelente!

Salentein Selection é um vinho diferente que une a vibrância já conhecida da Sauvignon Blanc com uma textura em boca cremosa devido ao breve contato do vinho com as leveduras depois de pronto.

A Chardonnay mantém seu frescor nos altos vinhedos da Salentein. A madeira bem dosada dá volume, fazendo dele ótima companhia para massas recheadas, carne de porco ou frutos do mar.

P: 90 PONTOS (2015) R MENU: 90 PONTOS (2013)

V.T.E.

100% Malbec

12 meses

WWA 2013 - COMMENDED (2012) D IWC 2013 - BRONZE MEDAL (2013) JR: 15 PONTOS (2014)

16 a 18º

SALENTEIN RESERVE PINOT NOIR A Pinot Noir é uma uva de difícil cultivo, porém atinge equilíbrio perfeito nos vinhedos de até 1.700 metros da região do Vale do Uco. Característico da variedade, o vinho é perfumado e delicado.

V.B.C.M.

100% Pinot Noir

10 meses

-

10 a 12°

V.B.E.

100% Chardonnay

6 meses

12 a 14º

SALENTEIN RESERVE CABERNET SAUVIGNON

SALENTEIN RESERVE MERLOT

A mais internacional das uvas faz um vinho estruturado, com excelente volume e persistência. Companhia para carnes de fibra e sabores marcados.

Salentein Reserve Merlot é elegante, cheio de fruta, sedoso e persistente. Uma notinha salina no final dá a sensação de “quero mais”.

RP: 88 PONTOS (2015)

V.T.E. V.T.C.M.

100% Sauvignon Blanc

IWC: COMMENDED (2012) RP: 87 PONTOS (2010)

16º

44

100% Cabernet Sauvignon

12 meses

16 a 18º

V.T.E.

100% Merlot

12 meses

16 a 18º


NUMINA GRAN CORTE

NUMINA MALBEC

NUMINA CABERNET FRANC

Numina Gran Corte é um vinho refinado, com taninos, acidez e álcool bem equilibrados e sabores complexos que vão da fruta madura ao tostado e especiaria da madeira.

Este Malbec é rico em sabor, mas principalmente em elegância, mostrando que esta variedade também tem potencial de evoluir ao longo do tempo.

Cabernet Franc é uma surpresa na Argentina sendo o Numina um dos vinhos mais premiados da Salentein. É elegante, com taninos firmes e finos, e sabores complexos que encantam a todos.

P: 91 PONTOS (2013) | AWA 2016 R TROPHY REGIONAL - VALLES DE MENDOZA (2013)

V.T.E.

70% Malbec, 16 meses 12% Cabernet Sauvignon, 3% Petit Verdot, 10% Cabernet Franc, 5% Merlot

16 a 18º

P: 90 PONTOS (2013) R DESC.: 92 PONTOS (2014) O ELEITO DE TUNUYÁN

V.T.E.

100% Malbec

14 meses

P: 90 PONTOS (2014) | DWWA 2017 R MEDALHA DE BRONZE (2014) | AWA 2015: TROPHY MELHOR CABERNET FRANC (2012)

16 a 18º

V.T.E.

Cabernet Franc

14 meses

16 a 18º

NUMINA CHARDONNAY Numina Chardonnay se destaca por seus aromas de frutas brancas e notas cítricas, mescladas com notas amanteigadas. Seu final é elegante e prolongado.

V.B.E.

100% Chardonnay

8 meses

12 a 14º

linha ESPUMANTE Os espumantes da Bodegas Salentein são elaborados com uvas dos altos vinhedos do Vale do Uco para garantir seu frescor e a delicadeza de sabores.

SALENTEIN CUVÉE SPECIALE Um delicado espumante feito com Chardonnay e Pinot Noir dos altos vinhedos da bodega. Além da cremosa borbulha, a Pinot Noir dá uma leve cor cobre, que o deixa ainda mais festivo. MENU: 89,5 PONTOS (2014)

V.E

65% Chardonnay, 35% Pinot Noir

-

6 a 8º

45

MENDOZA

Na religião romana usava-se o termo em latim Numen (numina, no plural) para indicar o poder de uma divindade presente em lugares e objetos. Para a Salentein, os vinhos da linha Numina expressam o espírito dos seus vinhedos, com uvas da mais alta qualidade provenientes de pequenas parcelas selecionadas. Os vinhos amadurecem de 8 a 18 meses em barricas de carvalho francês.

ARGENTINA

linha NUMINA


MENDOZA ARGENTINA

linha PRIMUS Primus são os vinhos ícones da Bodegas Salentein, feitos em edição limitada somente em colheitas onde se alcançaram uvas de qualidade excepcionalmente superior. Impressionam pelo equilíbrio entre o frescor e a riqueza de sabores, e mostram grande potencial de envelhecimento devido à sua estrutura sólida, porém elegante.

PRIMUS CABERNET SAUVIGNON

PRIMUS MALBEC

PRIMUS PINOT NOIR

Primus Cabernet Sauvignon surpreende pela perfeita união de sua estrutura sólida com as sutilezas de aromas e sabores que o tornam elegante e convidativo.

Primus Malbec é considerado por muitos o melhor vinho da Salentein. Um vinho potente, intenso, com longo potencial de guarda, elaborado com os melhores lotes de uvas da bodega.

Proveniente das melhores parcelas de Pinot Noir da Salentein, o Primus é impactante, intenso e estruturado. O tempo vem lhe dando riqueza de aromas e tornando-o uma joia argentina.

ESC.: 90 PONTOS (2013) D RP: 93 PONTOS (2013)

V.T.E.

100% Cabernet Sauvignon

18 meses

P: 91+ PONTOS (2013) R DESC.: 94 PONTOS - O ELEITO DE TUNUYÁN (2013) | DWWA 2017 COMMENDED (2014)

16 a 18º

V.T.M.E.

100% Malbec

18 meses

TKIN: 94 PONTOS (2011) A JR: 14 PONTOS (2009)

V.T.E.

16 a 18º

100% Pinot Noir

10 meses

RU T I N I W I N ES Fundada em 1885 por Felipe Rutini, a Rutini Wines é uma das mais antigas e reconhecidas vinícolas argentinas. Seus vinhedos, plantados em cinco diferentes áreas de Mendoza, permitem cultivar cada variedade de uva com as melhores condições para seus vinhos. A equipe de enologia é comandada por Mariano di Paola – uma referência entre seus pares e apreciador de grandes vinhos do mundo – que busca trazer para cada vinho uma experiência única. Por décadas, unindo tradição, experiência e inovação, os vinhos da Rutini têm sido sinônimo de qualidade e dedicação.

O Í CO N E DA M A R CA FELIPE RUTINI O vinho emblemático da bodega, produzido pela primeira vez em 1985 em homenagem ao centenário de fundação da vinícola, foi o primeiro vinho argentino a receber o nome de seu fundador. Seu estilo é puramente europeu, que combina um amplo leque aromático com muita fruta e boa contribuição da madeira. Sem dúvida, um dos grandes vinhos da Argentina. DESC.: 94 PONTOS (2009)

46

V.T.M.E.

50% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot, 20% Malbec

24 meses

16 a 18º

16 a 18º


CRUZ ALTA MALBEC

CRUZ ALTA SÉMILLO SAUVIGNON BLANC

Este Malbec é sedoso e frutado, cuidadosamente produzido sob a supervisão do renomado enólogo Mariano di Paola.

Delicado e fresco, o Cruz Alta Branco utiliza uma combinação típica de Bordeaux para produzir um branco agradável para qualquer situação.

100% Malbec

V.T.L.

-

16º

V.B.L.

50% Sauvignon Blanc, 50% Sémillon

-

ARGENTINA

O primeiro patamar para conhecer a qualidade dos vinhos da Rutini é a linha Cruz Alta. Tem por objetivo serem vinhos do cotidiano, fáceis de beber com destaque para os sabores frutados e corpo leve.

8 a 10º

linha TRUMPETER A Cordilheira dos Andes é o marco dos vinhedos da Argentina, trazendo não só altitude, mas também água pura do degelo da neve usada para irrigar os vinhedos. As uvas de Trumpeter se beneficiam de ambos para fazer vinhos em estilo clássico, onde a fruta madura é compartilhada por uma estrutura firme, porém prazerosa.

TRUMPETER MALBEC-SYRAH

TRUMPETER SAUVIGNON BLANC

TRUMPETER CHARDONNAY

É o vinho da linha Trumpeter de maior sucesso no Brasil. Sua textura sedosa, com excelente frescor e diversidade de sabores, cria um conjunto que agrada desde o primeiro gole.

Este Sauvignon Blanc tem um excelente equilíbrio entre o sabor de frutas tropicais e uma acidez refrescante encantando desde o primeiro gole.

Trumpeter Chardonnay tem seus sabores enriquecidos pela passagem por madeira, porém mantém um agradável frescor.

V.T.C.M.

50% Malbec, 50% Syrah

7 meses

16 a 18º

DESC.: 89 PONTOS (2016)

DESC.: 90 PONTOS (2016)

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

8 a 10º

TRUMPETER MALBEC

TRUMPETER CABERNET SAUVIGNON

A textura redonda e macia da Malbec faz dela uma das uvas preferidas dos brasileiros. Tem corpo e estrutura para acompanhar carnes grelhadas.

Trumpeter Cabernet é característico desta uva, sem ser agressivo. É encorpado, porém agradável na boca já que seus taninos foram amaciados pelo período em madeira.

TIM ATKIN MW: 88 PONTOS (2016) DESC.: 89 PONTOS (2015)

V.T.C.M.

100% Malbec

7 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

47

7 meses

16 a 18º

MENDOZA

linha CRUZ ALTA

V.B.L.

100% Chardonnay

7 meses

10 a 12º


MENDOZA ARGENTINA

linha COLECCIÓN RUTINI BI-VARIETAL Mariano de Paola, enólogo da Rutini Wines e apaixonado por Cabernet Sauvignon, criou uma linha exclusiva para mostrar a força desta casta feita em corte com outras variedades tintas de igual qualidade. Concebidos para um consumidor curioso e refinado, os vinhos mostram a complexidade almejada por Mariano com uma inegável alma argentina.

RUTINI CABERNET/MALBEC

RUTINI CABERNET/MERLOT

RUTINI CABERNET/SYRAH

Grande sucesso no Brasil, é um vinho à moda europeia que une a estrutura da Cabernet com a fruta madura e taninos sedosos da Malbec.

Um vinho elegante e refinado, este corte inspirado em Bordeaux, tem a estrutura e potência da Cabernet equilibrada pela fruta e maciez da Merlot.

Uma combinação pouco tradicional na Argentina, este excelente Rutini traz a Syrah temperando a Cabernet com especiarias e taninos agradavelmente macios.

DESC.: 90 PONTOS (2014)

MENU: 85,5 PONTOS (2013)

V.T.C.M.

50% Cabernet Sauvignon, 50% Malbec

12 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

70% Cabernet, 30% Merlot

12 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

70% Cabernet, 30% Syrah

12 meses

16 a 18º

linha COLECCIÓN RUTINI A linha Colección é totalmente feita por vinhos varietais para expressar a tipicidade que cada casta alcança nos vinhedos de Tupungato (Vale do Uco). Esses vinhos seguem a marca registrada da Rutini de elegância e grande estrutura, unida a uma complexidade aromática e gustativa que os tornam etiquetas favoritas para os consumidores de vinho.

RUTINI MALBEC

RUTINI CHARDONNAY

RUTINI SAUVIGNON BLANC

Um dos melhores exemplos de como obter complexidade e refinamento e manter o caráter da Malbec na Argentina, este é um dos mais renomados vinhos do país.

De madeira muito bem integrada, o Chardonnay é saboroso, elegante e volumoso, ideal para acompanhar aves e a pupunha grelhada.

Com fermentação e estágio curto em barricas, este Sauvignon Blanc ganha textura macia sem perder sua vivacidade e os ricos aromas.

DESC.: 91 PONTOS (2015)

DESC.: 92 PONTOS (2016)

RP: 91 PONTOS (2013) WS: 91 PONTOS (2013)

V.T.E.

100% Malbec

15 meses

16 a 18º

V.B.C.M.

100% Chardonnay

9 meses

12 a 14º

V.B.C.M.

100% Sauvignon Blanc

3 meses

10 a 12º

RUTINI MERLOT

RUTINI CABERNET SAUVIGNON

RUTINI CABERNET FRANC

Volumoso, sedoso e frutado, o Rutini Merlot possui excelente estrutura que o permite acompanhar carnes assadas e grelhadas, em particular um belo cordeiro.

Cabernet frutado e de taninos estruturados, tem os sabores da fruta muito bem fundidos aos da madeira, em um corpo volumoso e muito agradável.

Rutini Cabernet Franc é um vinho complexo e equilibrado no seu frescor, que irá conquistar os amantes desta variedade de uva.

V.T.E.

100% Merlot

12 meses

16 a 18º

DESC.: 91 PONTOS (2012)

DESC.: 93 PONTOS (2012) DESC.: 93 PONTOS (2013)

V.T.E.

48

100% Cabernet Sauvignon

12 meses

16 a 18º

V.T.E.

100% Cabernet Franc

14 meses

16 a 18°


Junto com Antologia e Felipe Rutini, os vinhos Apartado compõem a linha Ícone da Rutini. No início, Apartado era o vinho ‘separado’ (apartado, em espanhol) por Mariano de Paola para seu consumo pessoal. Hoje são verdadeiras joias que merecem ser apreciadas agora ou guardadas para ocasiões especiais.

APARTADO GRAN BLEND

APARTADO GRAN CHARDONNAY

APARTADO GRAN MALBEC

O Grand Blend une castas típicas de Bordeaux com a Syrah, criando um vinho elegante e equilibrado entre seus taninos firmes, sabores complexos e frescor cativante.

O Gran Chardonnay recebe mínimas adições de Sémillon e Pinot Grigio, a fim de alterar sutilmente a textura e os aromas do vinho. Rico, complexo e envolvente, sem dúvida irá evoluir belamente.

Este puro Malbec é muito sedutor: perfumado e intenso, representa em grande estilo a variedade que se tornou o símbolo da enologia argentina.

DESC.: 94 PONTOS (2012)

V.T.M.E.

30% Cabernet 24 meses Sauvignon, 20% Cabernet Franc, 30% Malbec, 20% Syrah

ESC.: 93 PONTOS (2013) D MELHORES CHARDONNAYS 2015 DESC.: 94 PONTOS (2015) RP: 92 PONTOS (2013)

18º

V.B.E.

90% Chardonnay, 7% Semillón, 3% Pinot Grigio

12 meses

10º

ESC.: 96 PONTOS (2012) D DWWA 2017 - MELHADA DE BRONZE (2013) DESC.: 94 PONTOS (2013)

V.T.M.E.

100% Malbec

18 meses

18º

RUTINI ANTOLOGIA A série Antologia é composta pelos lotes que se destacaram na safra por sua singularidade. Os vinhos desta série, são, portanto, partidas únicas e irrepetíveis, feitas em pequenas quantidades, que se tornam verdadeiros objetos de desejo de colecionadores de vinho. As particularidades do vinho são descritas no rótulo e cada novo Antologia é identificado com algarismos romanos. DESC.: 94 PONTOS (XXXVIII) RP: 93 PONTOS (XXXVIII)

V.T.M.E.

Varia com o número

15 meses

18º

F LECH AS DE LOS A N DES Flechas de los Andes é o projeto na Argentina da Cie. Vin. Edmond de Rothschild, feito em associação com Laurent Dassault. A vinícola está instalada em Vista Flores, subdistrito do Vale do Uco que garante uvas da mais alta qualidade, cultivadas com rendimentos muito baixos. O estilo dos vinhos é inspirado em Bordeaux, onde a estrutura de taninos e o frescor se destacam, diferenciando-os do padrão de vinhos argentinos. A elegância é notória, assim como o potencial de guarda.

PUNTA DE FLECHAS

GRAN MALBEC

GRAN CORTE

Este é um corte de Malbecs envelhecidos 1/3 em carvalho francês e o restante em cimento para manter o frescor da fruta. O vinho tem estrutura firme, frescor e toque mineral, ideal para quem quer alçar novos rumos com a Malbec.

Puro Malbec, de grande concentração, com perfumes sedutores que convidam a prová-lo. A estrutura é sólida, taninos firmes e fruta imponente que equilibra o tostado da madeira.

O grande vinho da bodega é um corte dos melhores lotes de Malbec, Syrah e Cabernet Franc. Estas duas últimas variedades surpreenderam o enólogo Pablo Richardi com a sua qualidade e produzem em conjunto com a Malbec um vinho refinado, estruturado e bem equilibrado. Sem dúvida vai evoluir lindamente na garrafa, mas já pode ser apreciado hoje.

ESC.: 95 PONTOS (2011) D TIM ATKIN MW: 85 PONTOS (2011)

DESC.: 90 PONTOS (2014)

V.T.L.

100% Malbec

14 meses

16 a 18º

V.T.E.

100% Malbec

49

14 meses

16 a 18º

V.T.E.

60% Malbec, 20% Syrah, 20% Cabernet Franc

24 meses

16 a 18º

ARGENTINA

MENDOZA

linha ÍCONE


SAN JUAN ARGENTINA

SA N J UA N

San Juan

Ao norte de Mendoza, a região de San Juan é a segunda maior produtora de vinhos do país. Historicamente, a área foi dominada pela produção de uvas de mesa para consumo direto e produção de vinhos simples, porém, nos últimos anos, vem se tornando referência na produção de vinhos saborosos, elaborados principalmente com Syrah e Bonarda, que usufruem o clima seco e quente da região. A exposição solar de mais de 300 dias ao ano é excelente para a obtenção de vinhos de grande concentração de cor e sabor, com taninos macios e atraentes para o público que busca começar a beber vinhos.

BODEGAS CA LLI A O grupo M.P. Wines, proprietário da Bodegas Salentein, decidiu inovar novamente investindo na região de San Juan, ao norte de Mendoza, com a criação da Bodegas Callia. Os vinhos apresentam grande intensidade de fruta, maciez de taninos e equilíbrio de acidez, conjunto perfeito para atrair novos consumidores de vinho ou aqueles que buscam algo descontraído para apreciar junto aos amigos. Callia é um brinde ao vinho do dia a dia para todos os gostos e momentos.

linha CALLIA Ideal para quem está começando a descobrir o mundo do vinho ou simplesmente quer relaxar depois de um dia de trabalho. Os vinhos são leves e com destaque para fruta, ideais para serem consumidos de forma descontraída.

CALLIA ESPUMANTE EXTRA BRUT

CALLIA CHARDONNAY

CALLIA TORRONTÉS

Callia Espumante encanta desde o primeiro momento por seus aromas perfumados, cheios de fruta e flores. A combinação de Chardonnay e Pinot Gris funciona perfeitamente e surpreende pelo seu frescor e delicadeza.

O Chardonnay da Callia é saboroso e equilibrado, com a fruta tropical em destaque, mas com boa acidez para refrescar. É a escolha perfeita para quando queremos tomar um vinho descompromissadamente.

O segredo deste Torrontés é o equilíbrio entre a riqueza dos aromas florais e de frutas perfumadas com o frescor que os altos vinhedos de Callia oferecem. Saboroso e deixa na boca uma sensação de ‘quero mais’.

V.E.

50% Chardonnay, 50% Pinot Gris

-

6 a 8º

V.B.L.

50

100% Chardonnay

-

8 a 10º

V.B.L.

100% Torrontés

-

8 a 10º


CALLIA PINOT GRIGIO

CALLIA SYRAH CABERNET SAUVIGNON

CALLIA SYRAH-BONARDA

A Pinot Grigio faz vinhos delicados e com delicioso frescor. Seus aromas remetem a frutas como a maçã, flores brancas e casca de laranjas, ideais para dias quentes e refeições leves.

Este é um vinho para compartilhar os momentos mais descontraídos ou simplesmente relaxar. A cada gole usufrua seus sabores de fruta madura e de baunilha, complementados por taninos maduros e suaves.

Unir duas uvas é como se reunir com amigos – cada um oferece o que tem de melhor para aquele encontro ser inesquecível. A Syrah entra com a especiaria e a Bonarda com as frutas, uma deliciosa união de sabores.

V.B.L.

100% Pinot Grigio

-

8 a 10º

V.T.C.M.

60% Syrah 40% Cabernet Sauvignon

3 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

60% Syrah 40% Bonarda

3 meses

16 a 18º

CALLIA MALBEC

CALLIA SYRAH

CALLIA TARDÍO DULCE

Callia Malbec é sempre bem-vindo para acompanhar um churrasco ou somente bebericar. É um vinho macio e com sabores frutados, que delicia desde o primeiro gole.

Descomplicado e saboroso, Callia Syrah é a companhia ideal para recarregar as energias. O vinho une sabor de figo maduro com notas de especiarias doces (cravo, canela) típicos da variedade.

A uva Torrontés faz vinhos florais e frutados, que se encaixam perfeitamente no estilo dos “Colheita Tardia”: delicadamente doces, são uma ótima opção para acompanhar sobremesas de frutas brancas ou de caroço.

V.T.C.M.

100% Malbec

3 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

100% Syrah

3 meses

16 a 18º

V.B.S.

100% Torrontés

-

PY ROS W I N ES Pyros é o audacioso projeto da MP Wines – também proprietária das bodegas Salentein e Callia – na região de San Juan. Corresponde à primeira marca de vinhos exclusivamente provenientes do Vale do Pedernal, marcado por uma natureza selvagem, solo rico em pedras de sílica e altitude excepcional de 1.4 00 metros. Tal conjunto gera uvas de grande concentração e riqueza de aromas, equilibradas por uma acidez vibrante. Seus vinhos já ganharam destaque nas principais competições e guias do mundo, incluindo do Decanter World Wine Awards e Guia Descorchados.

PYROS BARREL SELECTED MALBEC

PYROS BARREL SELECTED SHIRAZ

PYROS SINGLE VINEYARD MALBEC

O número 160 do rótulo da linha Barrel Selected corresponde ao lote de barricas eleito como de melhor qualidade enquanto a equipe desenvolvia o vinho. Seu Malbec é fresco e com grande concentração de sabores, mostrando seu potencial de acompanhar carnes fibrosas e macias.

Seus aromas de frutas negras maduras, especiarias como a pimenta e notas tostadas da madeira. Seus taninos são firmes, porém elegantes, se assemelhando ao estilo de vinho australiano.

O Single Vineyard usa uvas provenientes da finca “Piedra de Fuego”, que produz vinhas com baixos rendimentos e vinhos de grande concentração.

DESC.: 92 PONTOS (2012)

V.T.E.

100% Malbec

12 meses

16 a 18º

P: 89 PONTOS (2014) R DWWA 2017 - MEDALHA DE PRATA (2015)

V.T.E.

100% Shiraz

12 meses

51

16 a 18º

ESC.: 93 PONTOS (2012) D AWA 2016 TROPHY REGIONAL VALLES DE SAN JUAN (2013) RP: 90 PONTOS (2013)

V.T.E.

100% Malbec

16 meses

16 a 18º

ARGENTINA

SAN JUAN

linha CALLIA


Maipo

52


CH I LE Um paraíso enológico para muitos, o Chile possui condições geográficas únicas

no

mundo:

cercado

pela

Cordilheira dos Andes a leste, o Deserto de Atacama ao norte, a Patagônia ao sul e o frio Oceano Pacífico a oeste,

MAIPO

é talvez o único país do mundo com toda

sua

extensão

territorial

PG. 54

livre

CACHAPOAL

da praga filoxera, que dizimou os

PG. 56

vinhedos europeus no fim do século 19.

MALLECO PG. 55

Com grande variedade de microclimas e solos, é possível cultivar uma infinidade de variedades de uvas e estilos de vinhos com alta qualidade e bons preços.

ROTULAGEM DOS VINHOS DO Denominación de Origen

VARIEDADES DE UVA (em %)

PRODUÇÃO DE VINHO

I

(em milhões de hectolitros)

12,9

E M

A

*

2 0 1 5

6º MAIOR DO MUNDO * OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

H

G F E

D

C

B

A - Cabernet Sauvignon.......... 32,26 B - Sauvignon Blanc..................10,99 C - Chardonnay........................... 8,22 D - Carménère ........................... 8,08 E - Syrah..................................... 6,02 F - País / Criolla Chica.................5,63 G - Pinot Noir.............................. 3,12 H - Merlot................................... 0,97 I - Outras variedades.................24,71 *Oxford Companion to Wine 4° Edição (dados de 2012)

53


MAIPO CHILE

MAIPO

Maipo

Ao redor da cidade de Santiago, a capital do país, plantaram-se os primeiros vinhedos chilenos já no século XVI. A região é extremamente propícia ao cultivo da uva: a proximidade com os Andes e a altitude asseguram diferenças significativas de temperatura entre dia e noite, com ventos frescos que aliviam o calor do sol, pouca chuva e solos variados, onde a Cabernet Sauvignon se desenvolve plenamente e dá origem aos principais ícones do Chile.

V I ÑA AQU I TA N I A Dois renomados enólogos de Bordeaux, Bruno Prats e Paul Pontallier, o franco-chileno Felipe de Solminihac e o champenois Ghislain de Montgolfier uniram-se em um projeto que hoje é uma referência no Chile graças aos refinados vinhos desse “time” de estrelas da enologia e viticultura e pelo cuidadoso trabalho de Felipe de Solminihac nos vinhedos do Maipo e de Traiguén.

LAZULI Um dos grandes segredos do Chile, Lazuli é um Cabernet refinado, estruturado e fresco, elaborado a partir das melhores uvas das parcelas da Viña Aquitania no Alto Valle del Maipo, aos pés da Cordilheira dos Andes.

AQUITANIA RESERVA CABERNET SAUVIGNON

AQUITANIA RESERVA SYRAH

Vinho elegante, de estilo bastante francês, mas inegavelmente chileno: cheio de fruta, com notas de eucalipto e especiarias, acidez fresca e taninos macios.

Uvas Syrah são selecionadas por Felipe de Solminihac de forma a mostrar a tipicidade da variedade: pimenta preta e violeta, taninos macios e um toque defumado. Um dos vinhos mais recentes a compor a linha Aquitania, reflete a importância e a qualidade que a variedade vem ganhando no Chile.

DESC. 90 PONTOS (2015)

DESC. 95 PONTOS (2014)

DESC. 90 PONTOS (2014)

V.T.E.

100% Cabernet Sauvignon

16 meses

18º V.T.C.M.

90% Cabernet Sauvignon 10% Syrah

12 meses

16 a 18º

AQUITANIA RESERVA CARMÉNÈRE

AQUITANIA ROSÉ

O Reserva Carménére é um vinho típico da variedade, com taninos macios e uniformes, que mostram a maestria de Solminihac para cuidar e selecionar uvas. Um leve defumado e intensa fruta negra, com notas vegetais típicas mas sem verdor dominam os sabores.

Um rosé saboroso e intenso, combinação de Cabernet Sauvignon e temperado com Syrah. Muito perfumado (notas de cravo e anis), com fruta viva e madura (morango, framboesa), sem excessos. DESC.: 89 PONTOS (2012)

DESC. 89 PONTOS (2011)

V.T.C.M. 85% Carménère, 15% Cabernet Sauvignon

8 meses

16 a 18º

V.R.

85% Cabernet Sauvignon, 15% Syrah

54

-

8 a 10º

V.T.C.M.

100% Syrah

-

16 a 18º


SOL DE SOL CHARDONNAY

AQUITANIA RESERVA CHARDONNAY

SOL DE SOL SAUVIGNON BLANC

Um dos principais vinhos do Chile, elaborado com uvas Chardonnay do vinhedo, foi pioneiro na região mais ao sul do país. Rico e saboroso, mas muito fresco e convidativo.

Aquitania Chardonnay provém dos mesmos vinhedos e é produzido com o mesmo cuidado que o icônico Sol de Sol, embora sem o envelhecimento prolongado em madeira e garrafa.

Sol de Sol Sauvignon Blanc adquire uma uma textura cremosa devido a fermentação em barricas de segundo uso, porém sem o impacto dos aromas de madeira, mantendo notas de frutas cítricas e leve herbáceo.

ALOR: MELHORES DO MERCADO V BRASILEIRO 2015 (2011) RP: 93 PONTOS (2011) DESC. 96 PONTOS - MELHOR CHARDONNAY 2015 (2011)

V.B.E.

100% Chardonnay

8 meses

12 a 14º

ESC. 92 PONTOS (2016) D VALOR: MELHOR QUALIDADE X PREÇO 2015 (2014)

V.B.C.M.

100% Chardonnay

-

DESC.: 95 PONTOS (2014)

10º

V.B.E.

100% Sauvignon Blanc

Fermentação 12 a 14º em barricas de carvalho

SOL DE SOL PINOT NOIR O Pinot Noir de Felipe de Solminihac é produzido a partir de uma parcela dos já consagrados vinhedos de Traiguén, ao sul do país. O resultado do clima fresco da região permite a criação de um vinho elegante e refinado, digno de representar o Chile diante da Borgonha. DESC. 90 PONTOS (2011)

V.T.E.

100% Pinot Noir

12 meses

16º

CLOS QU EBR A DA DE M ACU L Na área mais nobre do Vale do Maipo, em Macul, aos pés dos Andes, os Peña Vial possuem 36 hectares de vinhedos plantados na década de 70, com os quais forneceram algumas das melhores uvas do país às principais vinícolas durante quase trinta anos. Seus vinhos tomaram um novo rumo nos primeiros anos da década de 2000 com a chegada do consultor Patrick Valette e do enólogo Jean-Pascal Lacaze, franceses radicados no Chile, que influenciaram em muito em seu estilo.

DOMUS AUREA

ALBA DE DOMUS

Domus Aurea é uma seleção dos melhores lotes da vinícola: o vinho é carnudo, macio e complexo, com notas terrosas, frutas muito maduras e o leve mentolado típico da região.

O segundo vinho de Domus Alba, inspirado na produção clássica de Bordeaux, tem sabor de fruta marcante, assim como as notas mentoladas e de cedro.

P: 97 PONTOS (2011) R DESC.: 97 PONTOS (2011) - MEJOR DEL MAIPO | PRAZERES DA MESA: 93 PONTOS (2011)

V.T.E.

85% Cabernet 18 meses Sauvignon, 2% Merlot, 9% Cabernet Franc, 4% Petit Verdot

16 a 18º

DESC. 92 PONTOS (2012)

V.T.E.

60% Cabernet Sauvignon, 20% Merlot, 20% Cabernet Franc

55

18 meses

16 a 18º

MAIPO

O extremo sul do Chile enfrenta desafios como chuvas e frio intenso. Mesmo assim projetos pioneiros como da Viña Aquitania mostraram que é possível fazer vinhos de altíssima qualidade, usando uvas adaptadas ao clima mais frio como a Chardonnay e Pinot Noir.

CHILE

MALLECO


CACHAPOAL CHILE

CACH A P OA L

Cachapoal

A cerca de 100 quilômetros ao sul de Santiago do Chile encontramos um daqueles lugares predestinados para os vinhos de alta qualidade: trata-se do Vale do Cachapoal. Ali, o terroir resulta de condições únicas geradas pela influência do Rio Cachapoal, das frias brisas andinas e do clima continental em combinação com solos graníticos, pobres e bem drenados.

V I ÑA LOS BOLD OS A Viña Los Boldos corresponde ao braço chileno da Sogrape, grupo vitivinícola de origem portuguesa e um dos mais prestigiados do mundo. Mesmo tendo este porte, a alma da Sogrape continua a ser a família Guedes, que cuida de cada propriedade com atenção e zelo. Localizada na região do Cachapoal Andes, a Viña Los Boldos tem recebido desde 2006 pesados investimentos na reestruturação da sua adega, estudos do solo, replantio dos vinhedos e na implantação de um cultivo sustentável, que elevaram a qualidade dos vinhos e, hoje, são amplamente reconhecidos pelo público e por publicações internacionais.

O Í CO N E DA M A R CA AMALIA Concebido como uma homenagem à D. María Amalia Lobo de Vasconcellos Guedes, esposa do fundador da Sogrape, este vinho também leva o nome do vilarejo onde se encontra a Viña Los Boldos. Lançado somente em anos excepcionais, Amalia Grand Cru é elaborado com a melhor seleção de uvas da propriedade, resultando em um vinho exuberante, equilibrado e potente.

56

V.T.E.

Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah

20 meses

16 a 18°


CACHAPOAL

Com um rótulo inspirado na pintura corporal de uma tribo da Terra do Fogo, na Patagônia Chilena, os vinhos Máscara de Fuego buscam mostrar a identidade dos vinhos chilenos. Unem a riqueza da fruta com o frescor e leveza, fazendo deles ótimos vinhos para o dia a dia.

MÁSCARA DE FUEGO SAUVIGNON BLANC

MÁSCARA DE FUEGO CHARDONNAY

MÁSCARA DE FUEGO CABERNET SAUVIGNON

Sauvignon Blanc é um vinho descomplicado e interessante para qualquer hora: o sabor de fruta e o toque salino no final se combinam para fazer um vinho para beber taça após taça.

O Chardonnay é leve, com muito frescor e sabor de frutas maduras, ideal para os momentos descontraídos ou para simplesmente relaxar.

Um rápido estágio em barricas de carvalho é suficiente para dar a este Cabernet interessantes perfumes tostados que se unem às frutas negras e leve pimenta.

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

10º

V.B.L.

100% Chardonnay

-

10º

V.T.L.

100% Cabernet Sauvignon

6 meses

16 a 18º

MÁSCARA DE FUEGO CARMÉNÈRE Um Carménère fácil de beber, redondo e saboroso: chocolate, amoras maduras e taninos aveludados fazem um vinho atraente e típico da variedade.

V.T.L.

100% Carménère

6 meses

16 a 18º

linha TRADITION RÉSERVE Feito com uvas de vinhedos próprios e engarrafado na sua origem, os Tradition Réserve mostram as influências dos Andes e o mosaico de solos encontrados no Cachapoal Andes nos seus varietais mais emblemáticos. São vinhos jovens, de sabor intenso, que foram envelhecidos em barricas de carvalho francês por seis meses. Perfeito para ocasiões informais e relaxadas.

TRADITION RÉSERVE CARMÉNÈRE

TRADITION RÉSERVE SAUVIGNON BLANC

TRADITION RÉSERVE CHARDONNAY

O calor agradável do Cachapoal traz ótimos resultados para a Carménère: fácil de beber, redondo e saboroso, este Tradition Réserve tem sabor de chocolate, amoras maduras e taninos aveludados, que fazem um vinho atraente e típico da variedade.

Tradition Réserve trata de ressaltar as características mais típicas das variedades clássicas do Château Los Boldos. O Sauvignon Blanc é apetitoso, com aromas e sabores de peras e aspargos.

O Chardonnay da linha Tradition Réserve é um vinho fresco, redondo, fácil de beber. O clima quente da região faz com que seus sabores de fruta amarela madura se destaquem. DESC.: 87 PONTOS (2016)

DESC.: 86 PONTOS (2015)

V.T.C.M.

100% Carménère

6 meses

16 a 18º

V.B.C.M.

100% Sauvignon Blanc

57

-

10º

V.B.C.M.

100% Chardonnay

-

10º

CHILE

linha MÁSCARA DE FUEGO


CACHAPOAL CHILE

linha TRADITION RÉSERVE TRADITION RÉSERVE CABERNET SAUVIGNON

TRADITION RÉSERVE ASSEMBLAGE

O Cabernet da linha Tradition Réserve reforça o conceito de foco nas características varietais: as notas vegetais típicas da Cabernet dão picância e profundidade ao “temperar” a fruta madura e leve especiaria do vinho.

Com um corte pouco comum de Syrah e Cabernet Sauvignon, o Assemblage une o que há de melhor entre elas. O vinho é intenso, porém equilibrado, com taninos firmes complementados pelos sabores frutados e notas tostadas.

ESC.: 87 PONTOS (2015) | DWWA D 2017 - MEDALHA DE PRATA (2015)

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

6 meses

16 a 18º

DESC.: 86 PONTOS (2015)

V.T.C.M.

50% Cabernet Sauvignon, 50% Syrah

6 meses

16 a 18º

linha GRANDE RÉSERVE Após um minucioso estudo dos diversos solos encontrados na propriedade, a Viña Los Boldos replantou seus vinhedos com as castas mais adequadas a cada parcela. Hoje, as vinhas têm um pouco mais de 10 anos e fornecem as uvas para a linha Grande Réserve. A colheita manual garante a seleção dos melhores cachos e o envelhecimento em barricas enriquece os aromas e amaciam os taninos, tornando-os vinhos para serem consumidos com prazer.

GRANDE RÉSERVE CABERNET SAUVIGNON

GRANDE RÉSERVE CARMÉNÈRE

Uma das preciosidades do Château, o Cabernet Sauvignon é complexo, estruturado e refinado: seus aromas de frutas negras se misturam aos de cedro e tabaco, provenientes do estágio em madeira.

A Carménère gosta dos verões ensolarados e quentes da região, produzindo vinhos saborosos e aveludados. WWA 2017 - MEDALHA DE D PRATA (2015)

WWA 2017: MEDALHA DE OURO D (2015) | DESC.: 89 PONTOS (2015) WINE SPECTATOR: 90 PONTOS (2014)

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

10 meses

16 a 18º

V.T.C.M.

58

100% Carménère

10 meses

16 a 18º


VIEILLES VIGNES MERLOT

VIEILLES VIGNES SAUVIGNON BLANC

As mais antigas plantações do Château Los Boldos são a base para os vinhos da especialíssima linha Vieilles Vignes. Seu Merlot é refinado e complexo, de vivos aromas frutados e florais.

Feito a partir de videiras com mais de 80 anos de idade, a concentração das uvas é transmitida para o vinho, criando uma complexa gama de sabores. Este Sauvignon Blanc é rico, volumoso, que se destaca pela sua alta qualidade.

RP: 90 PONTOS (2007) JR: 16 PONTOS (2011)

V.T.E.

100% Merlot

12 meses

16 a 18º

V.B.E.

100% Sauvignon Blanc

8 meses

CHILE

Vieilles Vignes provém dos vinhedos de mais de 60 anos da propriedade, com baixíssimos rendimentos. Tal limitação em quantidade, ganha em riqueza e profundidade, conferindo aos vinhos aromas complexos, sabor elegante e persistente. Ideal para ocasiões especiais ou para ser apreciado com atenção, apreciando cada gole.

12 a 14º

Solo de xisto

Solo calcário

Solo aluvional

Solo argiloso 59

CACHAPOAL

linha VIEILLES VIGNES


Serra GaĂşcha

60


BRASIL O Brasil não possui videiras nativas, portanto foi somente com a chegada dos portugueses e o estabelecimento dos padres jesuítas que o vinho começou a fazer parte da nossa história. Após alguns séculos de produção inativa, o vinho só retomou seu caminho de forma consistente com a chegada dos imigrantes italianos na Serra Gaúcha no fim do século 19. Esta ainda é a região clássica de produção de vinho brasileiro, porém a chegada de uma geração sedenta por explorar novos horizontes tem levado o vinho para outras regiões do Brasil, incluindo a serra de Santa Catarina e o interior de São Paulo.

SERRA GAÚCHA PG. 62

ROTULAGEM DOS VINHOS VM

VFM

Vinhos de Mesa

Vinhos Finos de Mesa

DO Denominação de Origem

H

PRODUÇÃO DE VINHO

2,8

E M

2 0 1 5

PORÉM SOMENTE 10% DESTE VALOR CORRESPONDE A VINHOS FEITOS COM UVAS VINÍFERAS.

* OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

VARIEDADES DE UVA (em %)

J

G

(em milhões de hectolitros)

*

I

A

F E B D C

A - Cabernet Sauvignon ......... 20,94 B - Chardonnay......................... 20,58 C - Merlot....................................15,47 D - Moscato Branco..................10,99 E - Pinot Noir...............................9,01 F - Tannat.................................... 6,58 G - Riesling Itálico..................... 5,96 H - Trebbiano...............................3,67 I - Glera........................................ 3,4 6 J - Cabernet Franc...................... 3,34 *Wines of Brasil

61


SERRA GAÚCHA BRASIL

SER RA GAÚCH A Serra Gaúcha

Maior e mais importante região vinícola brasileira, a Serra Gaúcha tem na imigração italiana a origem da sua história de produção. Inicialmente baseada no cultivo de uvas americanas e de grande volume para produção em cooperativa e para consumo local, a região desenvolveuse e ganhou importância em termos de qualidade e refinamento a partir da década de 1990, quando investimentos pesados em infraestrutura e capacitação começaram a se difundir entre as vinícolas. Hoje a Serra abriga duas regiões certificadas e é responsável por 85% da produção nacional, com vinhos que são exportados e vistos com interesse por diversos mercados.

D ON ABEL Sob o nome que homenageia o avô, Sergio De Bastiani lidera um projeto cheio de atenção aos detalhes: “Don Abel” é uma das vinícolas que serve de indicador da qualidade e das sutilezas que se pode alcançar na produção de vinhos do Brasil. Localizada na Serra Gaúcha, a principal zona de produção de vinhos do país, a vinícola produz vinhos elegantes, equilibrados e frescos a partir de parcos 8,5 hectares, plantados a cerca de 800 metros de altitude.

O Í CO N E DA M A R CA ROTA 324 Vinho de culto entre os apreciadores da produção nacional, Rota 324 foi selecionado entre os melhores do país por publicações nacionais de relevo. Fresco e de complexidade surpreendente, polido pelo tempo e com madeira cuidadosamente dosada, sem excesso. INHOS DO BRASIL 2013: MEDALHA DE V OURO TINTO SUPER PREMIUM (2012)

62

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

12 meses

16 a 18º


DON ABEL CHARDONNAY RESERVA

Delicado espumante produzido exclusivamente com Chardonnay pelo “método tanque”, é refrescante, com pérlage cremoso e sabor vivo. Frutas brancas e cítricas dominam no paladar.

De espuma delicada e muito cremosa, o Moscatel é perfumado, cheio de notas florais e de frutas amarelas. O açúcar residual é suficiente para deixar o vinho adocicado, mas manter o frescor.

Macio, fresco e saboroso, o Chardonnay de Sergio de Bastiani não estagia em madeira, para manter vivas as melhores características da variedade.

V.E.

100% Chardonnay

-

8 a 10º

V.T.L.E.

100% Moscatel

-

4 a 6º

DON GRAN RESERVA

DON ABEL CABERNET PREMIUM

O “Gran Reserva” da família De Bastiani é um vinho de produção reduzida, concentrada em lotes de grande qualidade de uvas Cabernet Sauvignon e Merlot da safra de 2005, um dos melhores anos para a enologia brasileira.

Lotes selecionados de Cabernet Sauvignon somente de anos de grande qualidade produzem um vinho elegante e fresco, com boa complexidade e estrutura. A opção de não colocá-lo a estagiar em madeira permite que o vinho mostre a riqueza da fruta, sem se deixar apagar.

NUÁRIO VINHOS DO BRASIL 2013: A 89 PONTOS (2005)

V.T.C.M.

70% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot

-

16 a 18º

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

-

Floração da videira 63

16 a 18º

INHOS DO BRASIL 2016: MEDALHA V DE OURO (2014)

V.B.L.

100% Chardonnay

-

10º

SERRA GAÚCHA

DON ABEL MOSCATEL

BRASIL

DON ABEL BRUT


Canelones

64


U RU G UA I Embora sua produção seja relativamente recente, ao fim do século 19, o Uruguai vem desenvolvendo um trabalho exemplar como produtor de vinhos de alta qualidade, com característica regional e refinamento. A

uva

Tannat,

originária

do

sudoeste

francês, encontrou aqui uma segunda casa e as pesquisas e experimentos vêm fazendo com que seus vinhos se tornem cada vez mais complexos e agradáveis. A maioria dos vinhedos está localizada ao redor da cidade de Montevidéu, em Canelones, o que os deixa ainda mais fáceis de serem consumidos pelos turistas brasileiros que redescobriram recentemente este país.

ROTULAGEM DOS VINHOS VCP

Vino de Calidad Preferente

CANELONES

Vinho feito com uvas viníferas 12% da produção total

PG. 66

VARIEDADES DE UVA (em %) I

K L

H

PRODUÇÃO DE VINHO

G

(em milhões de hectolitros)

0,9

*

E M

J

A F E

2 0 1 1 B

D *Oxford Companion to Wine - 4° edição

C

A - Tannat................................. 26,86 B - Moscatel Hamburgo.............19,78 C - Merlot.................................... 11,70 D - Ugni Blanc...........................10,50 E - Cabernet Sauvignon............. 7,64 F - Cabernet Franc.......................4,24 G - Sauvignon Blanc.................. 2,30 H - Marselan............................... 1,96 I - Chardonnay............................ 1,92 J - Frutilla................................... 1,64 K - Syrah...................................... 1,10 L - Outras variedades...............10,35 *INAVI - Istituto Nacional de Vitivinicultura Departamento Registro de Viñedos

65


CANELONES URUGUAI

CA N ELON ES A região de Canelones está localizada ao lado de Montevidéu e concentra cerca de 80% dos vinhedos do país. A proximidade da capital deu gás ao desenvolvimento da vitivinicultura na região e ali estão alguns dos vinhedos mais antigos do Uruguai, plantados na década de 1930.

Canelones

BODEGAS CA R R AU Em 1752, na Catalunha, Espanha, era fundada a Bodegas Carrau. Com todo esse tempo de experiência, a família Carrau elabora vinhos no Uruguai desde 1930 com cuidado e muito investimento em pesquisa e é também importante para a produção brasileira de vinhos, com iniciativa e desenvolvimento de regiões vinícolas do Rio Grande do Sul.

O Í CO N E DA M A R CA AMAT TANNAT Amat é um ícone para a vitivinicultura do Uruguai: um Tannat 100%, elegante, macio e ricamente aromático, foi eleito Melhor Tannat do Mundo pela Wine Spectator. A fruta fresca (framboesa e cereja) se integra bem à madeira, com aromas de café, tabaco e especiarias. ESC.: 95 PONTOS (2011) D MELHOR TINTO E MELHOR TANNAT DO URUGUAI 2017 “1001 VINHOS PARA BEBER ANTES DE MORRER”

66

V.T.E.

100% Tannat

20 meses

18º


TANNAT DE RESERVA

A linha Cepas Nobles utiliza as variedades mais bem adaptadas ao terroir uruguaio para produzir vinhos agradáveis de beber e muito acessíveis. Sauvignon Blanc se mostra bastante fresca, viva e delicadamente aromática.

Um vinho que surpreende pela delicadeza inesperada que os Carrau conseguem com uma variedade normalmente tão tânica. É aromático e muito especiado (pimenta e cravo), com toques vegetais e acidez fresca.

Tannat de Reserva utiliza uvas de videiras de idade avançada e longo amadurecimento para produzir um dos vinhos mais famosos do Uruguai: sedoso e uniforme, com taninos agradáveis e sabores concentrados, é um belo vinho. DESC.: 93 PONTOS (2014)

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

8 a 10º

V.T.L.

100% Tannat

18 meses

16º

Véraison - coloração das uvas. 67

V.T.C.M.

100% Tannat

18 meses

16 a 18º

CANELONES

CEPAS NOBLES TANNAT

URUGUAI

CEPAS NOBLES SAUVIGNON BLANC


Marlborough

68


N O VA Z E L Â N D I A Um país novato no mundo do vinho, a Nova Zelândia fez disso um trunfo e criou uma identidade que hoje é reverenciada e almejada por muitos. Foi na década de 1980 que iniciou uma produção centrada em vinhos de qualidade, plantando variedades nobres e desenvolvendo as técnicas de produção. O resultado são vinhos com pureza e frescor

MARLBOROUGH

únicos. A preocupação com o meio ambiente

PG. 70

é mais um foco deste país, com quase 95% de seus vinhedos certificados com produção sustentável. Hoje a Nova Zelândia é indiscutivelmente uma referência, provando que ser moderno também pode ser sinônimo de qualidade e identidade.

CURIOSIDADE - SCREWCAP A Nova Zelândia, juntamente com a Austrália, se tornou fervorosa defensora do uso de tampa de rosca (a famosa screwcap) como o principal vedante das suas garrafas de vinho. O principal atributo da screwcap é sua capacidade de preservar os aromas delicados e frutados dos vinhos, ideal para os Sauvignon Blancs e Rieslings neozelandeses. O desenvolvimento da tecnologia também tem permitido que a tampa de rosca conserve bem os vinhos destinados à guarda. Agora é só vencer a barreira do preconceito e se render às vantagens que encontramos nela. F G D

PRODUÇÃO DE VINHO (em milhões de hectolitros)

2,3

E M

*

E

VARIEDADES DE UVA (em %)

C B

2 0 1 5

14º MAIOR DO MUNDO

A

*OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

A - Sauvignon Blanc................ 74,80 B - Pinot Noir.............................. 7,50 C - Chardonnay........................... 7,00 D - Pinot Gris............................... 5,4 0 E - Merlot.................................... 2,00 F - Riesling.................................. 1,00 G - Outras variedades................ 2,30 *New Zealand Wine Industry Vintage Indicators By Region 2017

69


MARLBOROUGH NOVA ZELÂNDIA

MA R LBOROUGH

Marlborough

O rio Wairau fornece água para irrigação e equilibra as baixas temperaturas, refletindo também a intensa luminosidade característica da região, que saiu do total desconhecimento do público para acumular cerca de 65% dos vinhedos e alguns dos vinhos mais famosos do país. A Sauvignon Blanc é a uva emblemática da região e seu estilo se tornou referência mundial, porém a Pinot Noir e a Riesling têm igual potencial de qualidade e vêm ganhando cada vez mais espaço entre os apreciadores de vinho.

F R A M I NGH A M Adquirida pela Sogrape em 2007, Framingham tem importância histórica na região de Marlborough, com produção focada em Pinot Noir e uvas brancas aromáticas, sua maior fonte de reconhecimento dos especialistas. Uma reduzida equipe – apenas 12 pessoas – produz vinhos de alta qualidade, inspirados em regiões emblemáticas da França e da Alemanha.

FRAMINGHAM PINOT NOIR

FRAMINGHAM CLASSIC RIESLING

FRAMINGHAM SAUVIGNON BLANC

Entre as pouquíssimas regiões do mundo capazes de produzir Pinot Noir de alta qualidade está Marlborough, na Nova Zelândia. Delicado e elegante, é um vinho que se vem mostrando capaz de envelhecer lindamente.

Inspirado nos clássicos Rieslings do Mosel, na Alemanha, este é um dos maiores sucessos da Framingham na Nova Zelândia e Europa. Perfumado, muito delicado, equilibra o levíssimo toque adocicado com acidez viva e perfumes florais, cítricos e minerais.

A Sauvignon Blanc virou ícone de Marlborough, com um estilo altamente reconhecível que une aromas intensos e acidez viva. Seu caráter é apreciado ao redor do mundo e, novamente, a Framingham se destaca por fazer um vinho equilibrado e prazeroso.

S: 90 PONTOS (2008) W DWWA 2011 BRONZE (2009) PM: “TOP 100” 2013 (2008)

V.T.C.M.

100% Pinot Noir

10 meses

JR: 17 PONTOS (2013)

16º

V.B.L.

100% Riesling

70

J R: 16,6 PONTOS (2013) WS: 90 PONTOS (2013)

-

8 a 10º

V.B.C.M.

100% Sauvignon Blanc

-

10º


MARLBOROUGH NOVA ZELÂNDIA Uvas maduras para serem colhidas.

71


McLaren Vale

72


AUST RÁLI A Um país que remete a um estilo de vida leve e jovial, a Austrália traduz esse caráter na maior parte de seus vinhos: eles são macios, deliciosamente frutados e descomplicados. Porém os vinhos australianos podem ir muito além, fazendo uso de algumas das vinhas mais antigas do mundo para criar joias cheias de caráter e complexidade. Com profissionais extremamente capacitados por algumas das principais universidades de enologia e viticultura do mundo, a Austrália está na vanguarda quando o assunto é vinho.

ROTULAGEM DOS VINHOS

MCLAREN VALE PG. 74

IG Indicação Geográfica

I J G

PRODUÇÃO DE VINHO

F

(em milhões de hectolitros)

11,9

*

E M

VARIEDADES DE UVA (em %)

H

2 0 1 5

A

E D

7º MAIOR DO MUNDO *OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

C

B

A - Shiraz................................. 27,4 6 B - Chardonnay....................... 25,92 C - Cabernet Sauvignon......... 16,28 D - Merlot................................... 7,15 E - Sauvignon Blanc.................. 6,43 F - Pinot Gris/Grigio.................. 4,68 G - Semillon.............................. 4,09 H - Muscat Gordo Blanco......... 3,62 I - Pinot Noir............................. 3,06 J - Petit Verdot.......................... 1,30 *Wine Australia Vintage Report 2016

73


MCLAREN VALE AUSTRÁLIA

M C L A R E N VA L E McLaren Vale

Localizada ao sul da cidade de Adelaide, McLaren Vale é uma região de clima quente, porém a proximidade da costa fornece umidade marítima e os ventos frescos que descem dos montes ajudam a amenizar a temperatura. Esse conjunto de fatores favorece o desenvolvimento das uvas típicas do vale do Rhône, como a Syrah e a Grenache, que tem aqui alguns dos vinhedos mais antigos do mundo.

D’A R EN BERG A d’Arenberg é uma das mais tradicionais casas vinícolas da Austrália, fundada em 1912. A última geração de enólogos da família, representada por Chester d’Arenberg premiado repetidamente como Winemaker do Ano, soube unir os conhecimentos de longa tradição da família e dos produtores australianos à tecnologia e equipamentos modernos. O cuidado com cada um dos vinhos é minucioso e eles consideram todos os seus vinhos como “feitos à mão”.

O Í CO N E DA M A R CA THE DEAD ARM Grande ícone da d’Arenberg e da região de McLaren, The Dead Arm faz referência à doença na videira causada pelo fungo Eutypa Lata, que gradualmente mata um dos galhos da planta. A parte sobrevivente, porém, recebe toda a dedicação e nutrientes, e produz frutos altamente saborosos e concentrados. Este vinho é produzido somente com uvas de plantas afetadas pela doença e poucas garrafas desse precioso néctar chegam ao Brasil a cada ano. DWWA 2016 BRONZE (2012)

74

V.T.M.E.

100% Shiraz

18 meses

16 a 18º


The Stump Jump é o nome de um arado especial desenvolvido na Austrália para saltar as raízes e facilitar o trabalho do agricultor. É isso que este vinho pretende fazer: facilitar a escolha do cliente por um vinho fresco, com agradável sabor que une frutas brancas e toques herbáceos.

Seguindo a veia espirituosa da d’Arenberg, o rótulo do The Stump Jump brinca com o tamanho das fontes, para testar a visão do consumidor. O vinho é uma excelente surpresa, com sabores delicados de frutas e especiarias, como canela e pimenta do reino.

V.B.L.

46% Riesling, 34% Sauvignon Blanc e 20% Marsanne

-

10º

THE FOOTBOLT As uvas Shiraz de “The Footbolt” são provenientes de algumas das videiras adquiridas quase 100 anos atrás. O resultado é um vinho de grande concentração e com uma deliciosa sedosidade. J H: 94 PONTOS (2009) MENU: 90,5 PONTOS (2009) WS: 89 PONTOS (2009)

V.T.E.

100% Shiraz

12 meses

V.T.C.M.

62% Grenache, 20% Shiraz e 18% Mourvèdre

THE DRY DAM

6 meses

16 a 18º

J RP: 88 PONTOS (2013) WS: 88 PONTOS (2011)

V.B.L.

100% Riesling

-

8 a 10º

THE COPPERMINE ROAD

THE IRONSTONE PRESSINGS

As uvas de “The Coppermine Road” são de um vinhedo plantado ao lado da estrada que dá o nome ao vinho. Seus cachos fornecem minúsculas e pouquíssimas uvas e o vinho é igualmente concentrado e rico em sabores que vão evoluir ao longo do tempo.

Ironstone Pressings é produzido a partir de rigorosa seleção das barricas, de forma que somente os melhores vinhos lhe dêem estrutura, frescor e riqueza de sabor.

P: 91 PONTOS (2007) R DWWA 2011 BRONZE (2007)

16 a 18º

As uvas Riesling deste vinho crescem ao lado de uma represa que nunca foi bem sucedida, mas permite que as uvas ganhem concentração devido a escassez de água. O vinho tem mineralidade em destaque, textura untuosa e acidez refrescante.

V.T.M.E.

100% Cabernet Sauvignon

18 meses

16 a 18º

Videira com a doença Dead Arm. 75

MCLAREN VALE

THE STUMP JUMP RED

DWWA 2011 PRATA (2007)

V.T.M.E.

70% Grenache, 25% Shiraz, 5% Mourvèdre

10 meses

16 a 18º

AUSTRÁLIA

THE STUMP JUMP WHITE


Vale do Bekaa

76


LÍBANO A

inevitável

pergunta

sobre

a

origem

da produção de vinho tem uma resposta que pode ser surpreendente para alguns: o Oriente Médio, mais especificamente o Líbano, é considerado o local onde tudo começou. No entanto, sua conturbada história que inclui a paralisação da indústria durante o Império Otomano (permitido somente para fins religiosos) e a recente Guerra Civil fez com que o desenvolvimento do vinho ficasse praticamente paralisado. Foi a partir da década de 1990 que a produção deslanchou e, em 20 anos, o número de vinícolas passou de cinco para mais de quarenta. Descobrir os vinhos libaneses é uma bela surpresa, já que unem o melhor do Velho e do Novo Mundo.

VALE DO BEKAA PG. 78

VARIEDADES DE UVA A França influenciou fortemente a produção de vinhos no Líbano e suas variedades de uva se adaptaram perfeitamente ao clima e à geografia do país.

PRODUÇÃO DE VINHO

Uvas típicas do Mediterrâneo

(milhões de garrafas)

Grenache Syrah Cinsaut Carignan Mourvèdre Clairette Viogner

9 milhões

de garrafas*

E M

2 0 1 3

*Oxford Companion of Wine - 4° edição

77

Uvas internacionais Cabernet Sauvignon Merlot Chardonnay Sauvignon Blanc


VALE DO BEKAA LÍBANO

VA L E D O B E K A A Vale do Bekaa

O Líbano é um dos mais antigos produtores de vinho do mundo, com vinhedos descritos nos textos bíblicos e templos ao deus Baco. Sua produção, proibida durante séculos pelo domínio otomano, manteve-se graças à minoria cristã e foi retomada em função da demanda gerada pelos franceses no século 19. O Vale do Bekaa, centro da produção vinícola do país, sofre com os bombardeios em períodos críticos, mas seu excelente terroir faz com que os vinhos de qualidade que ali são produzidos figurem entre artigos de coleção e apreciação por todo o mundo.

CHÂT E AU K E F R AYA Com uma história de mais de 50 anos, o Château Kefraya é o segundo maior produtor de vinhos de qualidade do Líbano. Sua produção enológica começou em meio à guerra, com esforços descabidos de Michel de Bustros para que seus produtos chegassem às lojas e restaurantes de Beirute. Localizado no Vale do Bekaa, no coração do Líbano, o château honra uma região em que se faz vinho há mais de 5.000 anos com uma qualidade que impressiona a todos.

O Í CO N E DA M A R CA COMTE DE M A partir de uma seleção rigorosa de lotes de vinhos de grande qualidade produzidos com uvas das melhores parcelas do château, nasce um verdadeiro “Grand Cru” libanês. Denso, ricamente perfumado, tem todas as qualidades para ganhar ainda mais riqueza com o envelhecimento em garrafa. RP: 93 PONTOS (2012)

78

V.T.M.E.

Cabernet Sauvignon, Syrah

18 meses

18º


LES BRETÈCHES ROUGE

Les Bretèches Blanc é feito com mescla de uvas brancas francesas e italianas para criar um vinho prazeroso e delicado. Combina muito com pratos da culinária libanesa, como o hommos, e deve ser apreciado levemente gelado.

A cor salmão do vinho já indica a delicadeza de sabores, que remetem aos rosés da Provence. Seu paladar é macio e a acidez é fresca, perfeito para ser apreciado à beira da piscina ou acompanhando as carnes grelhadas libanesas.

Les Bretèches é um vinho descompromissado, que lembra os Côtes du Rhône mais delicados. Fruta fresca, taninos firmes, acidez fresca e notas de especiarias fazem um vinho apetitoso.

V.R.

V.T.L.

V.B.L.

Muscat à Petits Grains, Bourboulenc, Sauvignon Blanc, Viognier, Verdejo e Clairette

-

8 a 10º

Grenache Noir, Syrah, Tempranillo, Cinsaut

-

8 a 10º

LES COTEAUX DE KEFRAYA

CHÂTEAU KEFRAYA

Este é um vinho que impressiona pelo equilíbrio entre os sabores de fruta e de madeira, com acidez refrescante e taninos maduros. Pede pratos de carne assada ou com alguma picância para contrapor sua maciez.

Um dos maiores clássicos do Líbano se baseia no dueto Cabernet/Syrah, as uvas que se mostraram de melhor qualidade na região, para obter complexos aromas que misturam fruta vermelha, especiarias e notas minerais, além de boa estrutura e frescor em boca.

V.T.C.M.

V.T.E.

Syrah, Cabernet Sauvignon, Cinsaut, Marselan e Cabernet Franc

18 meses

16 a 18º

Cabernet Sauvignon, Syrah, Carignan e Mourvèdre

Colheita manual 79

22 meses

18º

Cinsaut, Tempranillo, Syrah, Cabernet Sauvignon, Carignan, Mourvèdre e Marselan

-

16º

VALE DO BEKAA

LES BRETÈCHES ROSÉ

LÍBANO

LES BRETÈCHES BLANC


Durbanville

80


ÁF R I CA D O SU L A tumultuada história da África do Sul, que incluiu a infestação com a praga filoxera e a implantação do apartheid, deixou cair no esquecimento que este país foi responsável por um dos vinhos mais prestigiados do século 18: o Vin de Constantia. A redemocratização trouxe nova energia para a produção de vinho com o fim do monopólio das cooperativas, estabelecimento de pequenas vinícolas e modernização dos vinhedos e adegas. O cultivo sustentável – focado na preservação da fauna local – e programas de integração social são outro indício do quanto este país está pensando no futuro, sem desprezar sua história e cultura.

FRANSCHHOEK PG. 83

ROTULAGEM DOS VINHOS DURBANVILLE

WO

PG. 82

Wines of Origin

VARIEDADES DE UVA (em %) J

PRODUÇÃO DE VINHO

K

I

A

(em milhões de hectolitros)

11,2

*

E M

2 0 1 5

9º MAIOR DO MUNDO *OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

H B

G F

C E

D

A - Chenin Blanc.......................18,33 B - Cabernet Sauvignon........... 12,20 C - Colombard........................... 11,87 D - Shiraz / Syrah......................10,03 E - Sauvignon Blanc.................... 9,45 F - Chardonnay............................ 8,19 G - Merlot.....................................6,43 H - Pinotage................................. 6,18 I - Ruby Cabernet....................... 2,20 J - Muscat d’Alexandrie.............. 2,15 K - Outras variedades...............12,96 *Wines of South Africa Statistics of Wine - Statistics of Wine-grape Vines 2010

81


CAPE TOWN ÁFRICA DO SUL

CA PE TOW N Durbanville

Cape Town, a famosa Cidade do Cabo, é um dos destinos mais bonitos e visitados da África do Sul. Ao seu redor, surgiram várias regiões vinícolas, como Constantia e Durbanville, que acabaram de ser unificadas em uma única denominação de origem sob o nome de Cape Town WO. Esta nova região é identificada pelo clima fresco proporcionado pela corrente de Benguela e pelo estilo de vida descontraído também encontrado nos vinhos aí produzidos.

DU R BA N V I LLE H I LLS A África do Sul une tradição e vanguarda na produção de vinhos, somadas a uma paisagem única como a vista da Mesa da Montanha, marco da Cidade do Cabo. É com este espírito que nasceu a Durbanville Hills: um projeto que reúne nove viticultores para produzirem vinhos que expressem o terroir singular dessa região. A vinícola trabalha com métodos sustentáveis de produção envolvendo o cultivo integrado das vinhas, o gerenciamento do uso de água, a preservação da flora local e projetos de responsabilidade social.

DURBANVILLE HILLS SAUVIGNON BLANC

DURBANVILLE HILLS CHARDONNAY

DURBANVILLE HILLS PINOTAGE

A Durbanville Hills faz um Sauvignon Blanc que combina sua típica intensidade de sabores herbáceos de grama cortada e fruta cítrica a uma acidez refrescante. Um vinho para simplesmente relaxar ou acompanhar pratos leves.

A Chardonnay é uma uva versátil e fácil de agradar os mais diversos paladares. O da Durbanville Hills tem sabor delicado de maçãs verdes e flores brancas que, unidos à uma textura cremosa, o torna parceiro ideal para uma diversidade de pratos e ocasiões.

A Pinotage é a uva símbolo da África do Sul e reconhecível pelos seus aromas que lembram couro, fruta negra madura e azeitonas pretas. Este é um vinho redondo, que acompanha bem pratos defumados.

V.B.L.

V.T.C.M.

DWWA 2017 - MEDALHA DE BRONZE (2016)

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

10º

100% Chardonnay

DURBANVILLE HILLS CABERNET SAUVIGNON Este é um vinho para beber descontraidamente, saboreando seus sabores de frutas negras enriquecidos pelos toques tostados da madeira. Delicioso para acompanhar aperitivos ou embutidos.

V.T.C.M.

100% Cabernet Sauvignon

12 meses

18º

82

4 meses

10º

100% Pinotage

12 meses

18º


FRANSCHHOEK

F RANSCH HOEK Franschhoek

ÁFRICA DO SUL

A “Região Costeira” sul-africana abriga denominações famosas como Paarl e Stellenbosch, porém também abriga pequenos tesouros como Franschhoek (Quarteirão Francês, traduzido para o português). Nesta pequena área isolada por montanhas se estabeleceu a colônia francesa, hoje símbolo de alta gastronomia e referência em vinhos refinados.

RU PERT & ROT HSCH I LD Rupert & Rothschild, união de duas dinastias dos negócios internacionais, localiza-se na prestigiosa região de Franschhoek, próximo a Stellenbosch. A fazenda Fredericksburg, onde se situam os vinhedos e a adega, possui importância histórica na região e a sua reforma e o replantio dos vinhedos deram-se por meio de muita pesquisa histórica e enológica, com seleção de solos, parcelas com diferentes inclinações e castas variadas.

BARONESS NADINE

CLASSIQUE

BARON EDMOND

A Rupert & Rothschild produz este elegante Chardonnay em homenagem à baronesa Nadine de Rothschild. Untuoso e perfumado, este vinho mostra o legado de duas famílias tradicionais em um país em pleno desenvolvimento do seu potencial de fazer vinhos de alta qualidade.

Classique é um verdadeiro sucesso na África do Sul e referência da qualidade deste encantador país. O corte de Merlot e Cabernet resulta em um vinho macio, porém com estrutura firme, que garante o potencial de guarda de cerca de oito anos.

Em homenagem ao seu pai, Benjamin de Rothschild produz este vinho que é o centro das atenções na vinícola. Intensamente perfumado, estruturado e elegante, Baron Edmond de estilo muito bordalês e é um dos símbolos da qualidade da enologia sul-africana.

V.B.C.M.

100% Chardonnay

11 meses

10 a 12º

V.T.E.

60% Cabernet Sauvignon, 40% Merlot

83

18 meses

16 a 18º

V.T.E.

70% Merlot, 30% Cabernet Sauvignon

22 meses

18º


Clos Ste. Hune - Alsรกcia

84


FRANÇA CHAMPAGNE

A França é o país que mais produz vinhos

PG. 86

finos e o modelo que todos querem seguir. Ela nos deu grandes nomes como Emile Peynaud

LOIRE PG. 104

considerado pai da enologia moderna, Louis

ALSÁCIA

Pasteur e importantes centros de pesquisa

PG. 102

que contribuíram para que a qualidade dos vinhos franceses se tornasse referência mundial. Os franceses contam ainda com outros dois grandes aliados: lindas paisagens e uma gastronomia refinada, que completam o convite a nos aventurarmos pelos seus

BORGONHA

deliciosos vinhos.

PG. 94

BORDEAUX

RHÔNE

PG. 88

PG. 100

PROVENCE

ROTULAGEM DOS VINHOS AOC

ou

PG. 106

LANGUEDOC-ROUSSILLON

AOP

PG. 108

Appellation d’Origine Contrôlée / Protégée IGP Indication Géographique Protégée

VARIEDADES DE UVA (em %) A

PRODUÇÃO DE VINHO

K

(em milhões de hectolitros)

47,4

E M

*

2 0 1 5

2º MAIOR DO MUNDO *OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

B J C

I H G

F

E

D

A - Merlot..................................14,43 B - Grenache............................11,08 C - Ugni Blanc......................... 10,51 D - Syrah....................................8,4 4 E - Cabernet Sauvignon........... 6,54 F - Chardonnay.......................... 6,00 G - Carignan.............................. 5,27 H - Cabernet Franc.................... 4,45 I - Pinot Noir............................. 3,95 J - Sauvignon Blanc................... 3,79 K - Outras variedades............ 25,55 *Oxford Companion to Wine 4° Edição (dados de 2011)

85


CHAMPAGNE FRANÇA

C H A M PA G N E

Champagne

Uma das regiões vinícolas mais setentrionais do mundo, a Champagne está sujeita a um clima frio, com bastante chuva, que levou ao desenvolvimento de um dos vinhos mais renomados do planeta: o espumante, elaborado basicamente com as uvas tintas Pinot Noir e Pinot Meunieur e a branca Chardonnay. Todos os vinhos são produzidos a partir do “método clássico”, com a fermentação que gera o gás acontecendo dentro das próprias garrafas.

M A ISON DR A PPI ER Fundada em 1808, a Drappier possui uma história recheada de personagens famosos: diz-se que São Bernardo em pessoa participou da construção das suas caves, durante o século 12! Michel Drappier, o oitavo de uma dinastia de “champagnólogos”, busca ao máximo não interferir no trabalho da natureza, confiando em seu terroir. A casa é a única a realizar as duas fermentações na garrafa original em toda a sua linha de produção, e o rémuage é feito manualmente em praticamente toda a linha.

O Í CO N E DA M A R CA DRAPPIER GRANDE SENDRÉE Este champagne é feito com uvas de safras excepcionais e de um único vinhedo, que ficou coberto por cinzas (cendres, em francês) quando um grande incêndio devastou o vilarejo de Urville em 1838. Sua estrutura singular ganha ainda mais complexidade após seis anos de envelhecimento sobre leveduras, apresentando notas de panificação e torrefação. Ideal para grandes comemorações. JR: 17 PONTOS (2008) | WS: 94 PONTOS (2008) | RVF: 17 PONTOS (2008)

86

V.E.

55% Pinot Noir, 45% Chardonnay

9 meses

8 a 10º


DRAPPIER BRUT NATURE

Champagne fresco e aromático, é produzido quase totalmente com Pinot Noir, o que lhe dá reflexos rosados. Opulento, é rico em aromas de frutas vermelhas e amarelas e preenche a boca com muita cremosidade.

Produzido exclusivamente a partir da sangria de vinhos de Pinot Noir, o que lhe confere caráter, intensidade e ricos perfumes florais e frutados.

O Brut Nature salta a última etapa da produção de espumante – que corresponde à ‘dosagem’ da doçura – deixando-o totalmente seco. Este estilo permite apreciar a pureza deste champagne, rico em aromas de frutas cítricas e com frescor atraente.

S: 92 PONTOS W RVF: 14 PONTOS

S: 91 PONTOS W D: 4 ESTRELAS JR: 17 PONTOS

V.E.

75% Pinot Noir, 15% Chardonnay, 10% Meunier

S: 92 PONTOS | D: 3 ESTRELAS W RVF: 16 PONTOS

-

V.E.R.

8 a 10º

100% Pinot Noir

-

8 a 10º

V.E.

100% Pinot Noir

-

DRAPPIER CHARLES DE GAULLE Charles de Gaulle, ex-presidente francês, era um fã assumido da casa Drappier. Este vinho é produzido conforme seu gosto pessoal: alta porcentagem de Pinot Noir e baixíssima dosagem de açúcar. Refrescante, saboroso e longevo. WS: 91 PONTOS | RVF: 14 PONTOS

V.E.

80% Pinot Noir, 20% Chardonnay

-

8 a 10º

SOR EV I No fim do século 19, um famoso espumante era produzido sob o nome de sua proprietária, a viúva Paul Bur. Quando de sua morte, seus filhos assumiram a empresa e a mantiveram até a década de 50, quando a família de Eugene Charmat a adquiriu e insuflou-lhe energia produzindo espumantes através do método inventado por ele. Hoje Veuve Paul Bur é um dos rótulos mais vendidos da França, graças à delicadeza dos espumantes e aos preços muito atraentes que a Sorevi, sua atual proprietária, consegue oferecer. Elaborados com uvas selecionadas anualmente em vinhedos de diferentes regiões, principalmente ao redor de Bordeaux, os espumantes passam por rigorosos e contínuos processos de controle de qualidade e têm um limite de estocagem de no máximo quatro meses na vinícola, para que cheguem ao mercado sempre frescos e vivazes.

VEUVE PAUL BUR BRUT Vinho cristalino, com suaves toques amarelados e pérlage fino e persistente. Aromas florais e de cerejas muito delicados. Sensação de cremosidade na boca e boa persistência. ALOR: MELHORES QUALIDADE V X PREÇO DE 2013

V.E.

Uvas brancas variadas (base Chardonnay e Ugni Blanc)

-

6 a 8º

87

8 a 10º

CHAMPAGNE

DRAPPIER ROSÉ N.V.

FRANÇA

DRAPPIER CARTE D’OR N.V.


BORDEAUX FRANÇA

BOR DE AU X Berço

dos

mais

prestigiados

vinhos do mundo e da principal

LISTRAC-MÉDOC

uva tinta - a Cabernet Sauvignon, a região de Bordeaux produz

MOULIS-EN-MÉDOC

a maior quantidade de vinhos

LUSSAC SAINT-ÉMILION

de alta qualidade do planeta. Lá se localizam os produtores dos vinhos mais renomados (e caros) do

MÉDOC

PUISSEGUIN SAINT-ÉMILION

mundo, assim como as sub-regiões mais famosas: Margaux, Pomerol, Sauternes etc. Tradicionalmente,

SAINT-ÉMILLION

divide-se a região em Lado Esquerdo (do rio Gironde), caracterizado pelos vinhos do Médoc, ricos em Cabernet Sauvignon, e Lado Direito, de

com

Merlot

e

predominância destaque

para

Saint-Émilion. Paris

Bourdeaux

SAUTERNES ENTRE-DEUX-MERS

VARIEDADES DE UVA (em %) TINTAS

BRANCAS

D

C

D

C

B

B A

A

A - Sémillon....................................49 B - Sauvignon Blanc.......................43 C - Muscadelle................................ 6 D - Outras variedades brancas....... 2

A - Merlot.......................................65 B - Cabernet Sauvignon................ 23 C - Cabernet Franc.........................10 D - Outras tintas............................. 2 *Comité Interprofessional du Vins de Bordeaux 2016

88


BORDEAUX A rotulagem dos vinhos em Bordeaux é complexa, pois não considera somente a região de origem do vinho (ou seja, sua Denominação de Origem), mas também classificações de qualidade estabelecidas por região ou sub-região. Os quadros abaixo explicam um pouco mais sobre isso:

PRODUÇÃO DE VINHO (em milhões de hectolitros)

5,5

*

MAIS DE 25% DA PRODUÇÃO DA FRANÇA *Oxford Companion to Wine - 4° edição

DENOMINAÇÃO DE ORIGEM – APPELLATION D’ORIGINE CONTROLLÉE Bordeaux AOC

Vinhos feitos com uvas de diversas sub-regiões ou comunas de Bordeaux.

Bordeaux Supérieur AOC

Igual ao Bordeaux AOC, é um vinho regional, porém com produção mais restrita e algum envelhecimento em madeira.

Sub-região

Ex. Médoc AOC, Entre-Deux-Mers AOC

As uvas devem necessariamente ser da sub-região mencionada no rótulo, dando ao vinho o caráter dessa área.

Comuna

Ex. Listrac-Médoc AOC, Lussac Saint-Émillion AOC

As uvas devem necessariamente ser da comuna mencionada no rótulo, dando ao vinho o caráter dessa área.

Propriedade Château

Ex. Château Clarke, Château Guiraud

São as propriedades, ou châteaux, que recebem a classificação de qualidade dos vinhos (vide tabela abaixo).

Região

CLASSIFICAÇÃO – POR REGIÃO OU SUB-REGIÃO DO

Classificação

Critério

Sub-região: Médoc AOC

Grand Cru Classé de 1855

Realizada em 1855 a pedido de Napoleão III para a Exposição Universal em Paris. Foram inclusos os 60 vinhos de maior qualidade e reconhecimento da época, divididos em cinco níveis conforme escala de preço, dos mais caros aos mais baratos.

Sub-região: Sauternes AOC

Grand Cru Classé de 1855

Feita em conjunto com a Classificação de 1855 do Médoc, foi dividida somente em três níveis e, assim como a anterior, permanece imutável até hoje.

Médoc Cru Bourgeois

Os demais vinhos do Médoc, que não entraram ou surgiram após a classificação dos Grand Cru Classés de 1855, criaram uma nova categoria, em 1932, oficializada em 1979. Anualmente é organizado um painel de degustação pelo Sindicato dos Cru Bourgeois para analisar se os vinhos correspondem à qualidade estabelecida pelo comitê. Novos produtores podem entrar a cada ano e antigos podem ser desclassificados. Envolve algumas das melhores relações qualidade x valor de Bordeaux.

Sub-região: Médoc AOC

89

FRANÇA

ROTULAGEM DOS VINHOS


BORDEAUX FRANÇA

CI E. V I N I COLE EDMON D DE ROT HSCH I LD ( M ÉD O C) Ao norte da cidade de Bordeaux ficam as regiões do Médoc e Haut-Médoc, responsáveis por alguns dos mais renomados vinhos tintos do mundo. Esse pedaço de terra é famoso por seus solos pedregosos, onde a Cabernet Sauvignon atinge qualidade inigualável. Porém, bolsões de argila, como nas sub-regiões de Listrac e Moulis, dificultam o seu amadurecimento e é aí que a Merlot se dá melhor e gera vinhos mais macios, porém com a classe do Médoc. Foi nesse local que Edmond de Rothschild, um dos proprietários do Château Lafite Rothschild, quis comprar uma propriedade em ruínas para restaurar e dar impulso às pequenas denominações e elevar drasticamente a qualidade de seus vinhos. Hoje, seu filho Benjamin comanda a companhia, que engloba pérolas da viticultura e da paisagem arquitetônica do Médoc bem como propriedades na África do Sul e Argentina.

O Í CO N E DA M A R CA CHÂTEAU CLARKE AOC Listrac-Médoc

O Château Clarke é o símbolo máximo do trabalho do barão Edmond de Rothschild, que não queria “calçar as pantufas alheias” comprando um château com fama já estabelecida. O cuidado na reforma dos vinhedos e na insistência da qualidade, com assessoria de grandes nomes da enologia francesa como Emile Peynaud, coloca Clarke, e também a região de Listrac, no mapa da qualidade de Bordeaux.

V.T.E.

70% Merlot, 30% Cabernet Sauvignon

16 meses

18º

RVF: 16 PONTOS (2008) | JR: 16 PONTOS (2008) | D: 3 ESTRELAS (2008)

LES GRANGES DES DOMAINES ROTHSCHILD

CHÂTEAU MALMAISON

AOC Haut-Médoc

Marcado pela fruta fresca e mineralidade ressaltada do solos do château, Malmaison tem um refinamento e delicadeza que inspiraram o barão Edmond de Rothschild a homenagear sua esposa Nadine, proprietária do château.

Les Granges combina vinhos das três prestigiosas propriedades de Edmond de Rothschild para fazer um vinho elegante, que combina sabores de frutas e acidez fresca, com o estilo mineral característico das propriedades e notas tostadas das barricas francesas.

V.T.C.M.

65% Merlot, 35% Cabernet Sauvignon

12 meses

16 a 18º

AOC Haut-Médoc

WWA 2016 - MEDALHA DE PRATA D (2012) | TIM ATKIN MW: 86 PONTOS (2012)

V.T.C.M.

90

80% Merlot, 20% Cabernet Sauvignon

16 meses

16 a 18º

CHÂTEAU DES LAURETS AOC Puisseguin Saint-Émilion

Adquirida em 2003, é a única propriedade na margem direita da Gironde. Sabores de frutas, ervas e especiarias unidos a bom volume e taninos firmes pedem pratos estruturados. WS: 88 PONTOS (2011)

V.T.C.M.

80% Merlot, 20% Cabernet Franc

16 meses

16 a 18º


BORDEAUX

PET I TS CHÂT E AU X

FRANÇA

Renomada por suas extensas propriedades e casarões luxuosos, Bordeaux muitas vezes deixa passar despercebidos milhares de pequenos produtores com seus vinhos de excelente relação entre a qualidade e o preço. Produzidos a partir de denominações secundárias ou genéricas (Entre-deux-Mers, Médoc, entre outras) são vinhos que vão dos estilos mais tradicionais aos mais modernos da região. Ao longo dos anos realizamos uma meticulosa seleção de propriedades familiares e de importantes negociantes localizados em diferentes sub-regiões, sempre com o requisito da qualidade técnica em primeiro plano.

CHÂTEAU DU PIN BORDEAUX BLANC

BEAU RIVAGE PREMIUM

CHÂTEAU DES CABANS

AOC Bordeaux Blanc

AOC Bordeaux Supérieur

AOC Médoc Cru Bourgeois

Château du Pin é uma propriedade localizada bem próxima à cidade de Cadillac, em Entre-deux-Mers, zona reconhecida pelos brancos de excelente qualidade e preço de Bordeaux. Equilibrado e refrescante, combina a energia da Sauvignon Blanc à textura da Sémillon.

Beau Rivage é uma verdadeira bandeira de Bordeaux: marca pioneira na região, com mais de 50 anos, tem na sua versão Premium um vinho saboroso, em que a madeira está aliada à fruta.

Um clássico, que tira proveito do clima do Médoc e da vinificação tradicional para fazer um vinho muito fresco e saboroso. Para amantes da Bordeaux que combina tradição com qualidade.

V.B.L.

75% Sauvignon Blanc, 25% Sémillon

-

8 a 10º

CHÂTEAU PUYCARPIN AOC Bordeaux Supérieur

O Château Puycarpin se encontra a sudeste de Saint-Émillion, onde a produção de Merlot impera. Equilibra com maestria a fruta madura e a madeira, discreta, mas presente, com taninos refinados e acidez na medida certa.

V.T.C.M.

60% Merlot, 12 meses 30% Cabernet Sauvignon, 10% Cabernet Franc

16 a 18º

ALOR: MELHORES QUALIDADE/ V PREÇO BORDEAUX TINTO 2016 (2013)

V.T.C.M.

60% Merlot, 40% Cabernet Sauvignon

6 meses

16 a 18º

CHÂTEAU DES LANDES “CUVÉE TRADITION” AOC Lussac Saint-Émilion

O Cuvée Tradition da família Lassagne ressalta os sabores de fruta típicos dos vinhos de Bordeaux, com uma madurez e volume característicos da região de Saint-Émillion. WE: 87 PONTOS (2012)

V.T.C.M.

80% Merlot, 15% Cabernet Sauvignon e 5% Cabernet Franc

91

-

16 a 18º

V.T.C.M.

70 % Cabernet, 30 % Merlot, 5 % Petit Verdot

12 meses

16 a 18º


BORDEAUX FRANÇA

CHÂT E AU GU I R AU D

(SAU T ER N ES)

Sauternes é uma região singular por se dedicar quase exclusivamente a vinhos doces não fortificados. O segredo é o clima particular, que favorece o desenvolvimento do fungo Botrytis cinerea nas uvas e provoca sua desidratação, além de contribuir com aromas e texturas ao vinho. São vinhos luxuosos, que tornam o final de qualquer refeição em um néctar. Classificado em 1855 como um dos Premiers Grands Crus Classés de Sauternes, o Château Guiraud é hoje propriedade de quatro amigos, três dos quais proprietários e enólogos de châteaux de relevo em Bordeaux. Seus 100 hectares de vinhedos, plantados em alta densidade somente com Sémillon e Sauvignon Blanc, são cultivados com método orgânico e as uvas são colhidas em até seis passagens pelo vinhedo, em busca do melhor ponto de concentração dos sabores dados pela Botrytis.

O Í CO N E DA M A R CA CHÂTEAU GUIRAUD 1ER GRAND CRU CLASSÉ (375 ML) AOC Sauternes

Resultado do cultivo cuidadoso (e orgânico) de quase 100 hectares de vinhedos com um rendimento muito, muito baixo, o Premier Cru do Château Guiraud é referência em qualidade desde o século 19, quando foi classificado entre os melhores vinhos de Bordeaux.

V.S.B.

RVF: 16 PONTOS (2006) | WS: 93 PONTOS (2006) | JR: 17,5 PONTOS (2006)

PETIT GUIRAUD (375 ML)

“G” DE GUIRAUD AOC Bordeaux

AOC Sauternes

Segundo vinho do Château Guiraud é delicadamente doce, com acidez viva e notas de açafrão, mel e chá. Um típico vinho para reflexão, sobremesa ou para acompanhar pratos elaborados, como a clássica combinação com foie gras grelhado. D: 3 ESTRELAS (2009)

V.S.B.

65% Sémillon, 35% Sauvignon Blanc

12 meses

O “G” é vinificado a partir de uvas bastante maduras, mas sem nenhuma infecção por Botrytis, é fermentado até se tornar completamente seco. Seu corpo volumoso é enriquecido por uma acidez refrescante e sabores de frutas como pêssego maduros. S: 90 PONTOS (2013) W DWWA 2014 - MEDALHA DE BRONZE (2013)

V.B.C.M.

70% Sauvignon Blanc, 30% Sémillon

92

6a9 meses

10 a 12º

65% Sémillon, 35% Sauvignon Blanc

18 a 24 meses


BORDEAUX FRANÇA Colheita de uva afetada pelo fungo Botrytis cinerea.

93


BORGONHA FRANÇA

BORGON H A NUITS SAINT GEORGES

A Borgonha é o ponto máximo de

fascinação

apreciadores mundo.

para ao

Suas

redor

encostas

minuciosamente catalogadas

inúmeros do foram

estudadas

séculos

atrás

e

CÔTE DE NUITS

por

monges e abades, identificando que

cada

vinhedo

confere

características diferentes às suas uvas e, consequentemente, aos

CHABLIS

CÔTE DE BEAUNE

seus vinhos. Somado a isso, a lei de igualdade de herança do fim do século 18 fez com que os vinhedos fossem ainda mais fragmentados e, hoje, há dezenas de produtores

RULLY

em um mesmo cru. Aqui, tanto quanto a qualidade do vinhedo

MERCUREY

de origem é essencial conhecer o produtor para ter garantia de um vinho de elevado padrão.

CÔTE CHALONNAISE

AZÉ

VARIEDADES DE UVA (em %)

D

E Paris

C

Chablis

Dijon

Borgonha

MACONNAIS

A B

A - Chardonnay............................. 48 B - Pinot Noir................................. 34 C - Gamay.......................................10 D - Aligoté....................................... 6 E - Outras variedades..................... 2 * Bureau Interprofessionnel des Vins de Bourgogne 2016

94


BORGONHA A denominação dos vinhos na Borgonha é totalmente

PRODUÇÃO DE VINHO

baseada no conceito de terroir, onde os territórios

(em milhões de hectolitros)

foram rigorosamente delimitados de acordo com

1,5

suas particularidades geográficas e climáticas. Na Borgonha, tais áreas são chamadas climats. Clos são os climats cercados por muros e crus são vinhedos de

*

*Oxford Companion to Wine - 4° edição

qualidade superior.

GRAND CRU AC

Os vinhedos mais importantes e famosos pela qualidade de seus vinhos. Representam cerca de 1% da produção. Ex. Chablis Valmur Grand Cru AC.

PREMIER CRU AC

Vinhedos de grande qualidade, cujo nome aparece na etiqueta junto ao nome do vilarejo de origem. Correspondem a 10% da produção. Ex. Nuits Saint Georges Clos de Porrets AC.

VILLAGE AC

São os pequenos vilarejos com vinhedos ao seu redor, cuja qualidade é evidente. Ex. MâconAzé AC.

REGIONAL AC

95

Vinhos produzidos a partir de áreas mais amplas, cujo nome Bourgogne costuma aparecer no rótulo Ex. Bourgogne AC.

FRANÇA

ROTULAGEM DOS VINHOS


BORGONHA FRANÇA

JEAN-M A RC BRO CA R D (CH ABLIS) Chablis pertence à Borgonha, porém sua localização está mais próxima de Champagne que da famosa Côte d’Or. Ela é responsável por alguns dos mais distintos exemplares de Chardonnay do mundo, fortemente influenciados por seu solo extremamente calcário, cheio de conchas fósseis e pelo clima frio. Foi aí que Jean-Marc Brocard recebeu de presente do sogro um pequeno pedaço de terra com cerca de 1 hectare. Apenas dois anos depois já havia começado sua própria produção e hoje é renomado pela qualidade e pureza de seus vinhos, provenientes de mais de 100 hectares próprios nas principais denominações da região.

O Í CO N E DA M A R CA VALMUR CHABLIS GRAND CRU AOC Chablis Valmur

Para muitos, Valmur é o melhor ou um dos melhores vinhedos de Chablis. Uma pequena área (11 hectares) encavalada entre Vaudésir e Les Clos produz vinhos altamente minerais e volumosos, passíveis de guarda de até dez anos, tempo em que desenvolve aromas ricamente especiados.

V.B.E.

DWWA 2013 - COMMENDED (2011)

CHABLIS

VAU DE VEY CHABLIS PREMIER CRU

AOC Chablis

Um Chablis autêntico, bem equilibrado com os perfumes de frutas cítricas. Sem estágio em madeira, é um vinho puro, que expressa plenamente o seu terroir. RVF: 14 PONTOS (2015)

V.B.C.M.

100% Chardonnay

AOC Chablis Vau de Vey

Denominação relativamente recente, Vau de Vey transparece no volume e intensidade de sabor de um vinho que é, ao mesmo tempo, sedutor e elegante. VF: 15 PONTOS (2013) R DWWA 2017 - MEDALHA DE PRATA (2015)

-

12 a 14º

V.B.E.

100% Chardonnay

96

-

12 a 14º

100% Chardonnay

-

12 a 14º


BORGONHA

(N U ITS SA I NT GEORGES) O vilarejo de Nuits Saint Georges dá nome à Côte de Nuit, encosta da Borgonha conhecida pelos mais famosos vinhos feitos à base de Pinot Noir do mundo. Neste village não há Grand Crus, porém os 27 Premier Crus mostram um estilo mais masculino da Pinot, com taninos firmes, aromas terrosos e de caça e longo potencial de guarda. Sinônimo de Nuits Saint Georges para muitos, a Domaine Henri Gouges foi fundada em 1919 por Henri Gouges, filho de um pequeno proprietário de terras que trabalhava como negociante. O domaine foi um dos primeiros a vinificar e engarrafar seus próprios vinhos e a baixar drasticamente o rendimento de seus vinhedos para produzir vinhos de alta qualidade. Les Saint Georges é o vinhedo considerado pelos especialistas como o Grand Cru do vilarejo, porém não classificado como tal por modéstia do próprio monsieur Gouges.

O Í CO N E DA M A R CA LES SAINT GEORGES PREMIER CRU AOC Nuits Saint Georges Les Saint Georges

O renomado cru que dá nome ao vilarejo é conhecido pela alta qualidade de seus vinhos desde o século 2. De aromas austeros e complexos, seus vinhos necessitam de envelhecimento para amaciar os taninos e “encaixar” os perfumes menos comuns, sendo capazes de longa guarda e grande desenvolvimento.

V.T.C.M.

JR: 17 PONTOS (2009) | RP: 93 PONTOS (2006) | D: 5 ESTRELAS (2005)

NUITS SAINT GEORGES AOC Nuits Saint Georges

Os Gouges fazem um vinho potente e, ao mesmo tempo, macio para os padrões da região. O foco é na fruta e no frescor, com uma acidez suculenta e final longo, um dos mais ricos Nuits St. Georges.

100% Pinot Noir

20 meses

AOC Nuits Saint Georges Clos de Porrets

Clos des Porrets é um monopólio da família Gouges. Seus vinhos são estruturados com aromas complexos e final longo, que mostram toda a particularidade deste minúsculo cru. ALOR: MELHORES DE 2013 (2006) V RP: 92 PONTOS (2006) JR: 17,5 PONTOS (2007)

M: “TOP 100” 2013 (2007) P RVF: 14,5 PONTOS (2008) JR: 16,5 PONTOS (2009)

V.T.C.M.

CLOS DES PORRETS PREMIER CRU

16 a 18º

V.T.C.M.

100% Pinot Noir

97

20 meses

12 a 14º

100% Pinot Noir

20 meses

16 a 18º

FRANÇA

DOM A I N E HEN R I GOUGES


BORGONHA FRANÇA

DOM A I N E FRANÇOIS RAQU I LLET (CÔTE CH A LON NA ISE) A Côte Chalonnaise é uma denominação relativamente recente, criada em 1990 a partir de terras que eram parte da Borgonha regional. A grande referência para os vinhos tintos é Mercurey que faz Pinot Noirs estruturados, que podem ser ricos e amplos, mas sempre com um toque terroso que lhes dá caráter. Os Raquillet têm o cultivo da uva nas veias com uma linhagem de viticultores que datam de 1600. François juntou-se ao seu pai Jean, em 1984, e assumiu a propriedade ao final da década de 1990 modernizando a produção dos vinhos ao mesmo tempo em que diminuiu drasticamente o rendimento dos vinhedos e introduziu o uso de barricas de qualidade superior. Com essas mudanças, elevou o padrão do domaine para uma das referências da região.

MERCUREY PREMIER CRU LES NAUGUES AOC Mercurey Les Naugues

Um dos estandartes de Mercurey – a denominação mais importante para tintos na Côte Chalonnaise, Raquillet consegue a pura expressão da Pinot Noir – fruta vermelha fresca, notas medicinais e erbáceas, taninos que equilibram a firmeza e a elegância. JR: 17 PONTOS (2015)

V.T.C.M.

100% Pinot Noir

12 meses

16 a 18º

DOM A I N E JACQU ESON (CÔTE CH A LON NA ISE) A região da cidade de Rully, um dos principais villages da Côte Chalonnaise, tornou-se referência em produção de brancos já no século 17. Seus mais de 20 vinhedos Premier Cru produzem vinhos que podem igualar em qualidade aos de Saint Aubin, com preços mais atraentes e estilo mais cítrico e fresco. Fundada em 1946 por Henri Jacqueson, a Domaine Jacqueson é considerada por Clive Coates, Master of Wine especialista na Borgonha, “fonte dos melhores vinhos brancos na Côte Chalonnaise”. O domaine é hoje gerido por Marie, sua filha, que em 2010 foi eleita pelo Hospices de Beaune a “Jovem Vigneronne do Ano”. A família é uma das poucas na região a se recusar a utilizar máquinas na colheita e realiza cultivo integrado em todos os vinhedos. A partir de 13 hectares majoritariamente plantados com Chardonnay (e uma pequena parcela de Aligoté), Marie e seu filho Pierre fazem vinhos de qualidade impecável, vistos por alguns como muito próximos dos clássicos – e caros – brancos da Côte d’Or.

RULLY BLANC AOC Rully

A partir de duas parcelas (Fromanges e Chaponnières), nasce este Rully rico em aromas de frutas, com notas tostadas e de brioches, e incrível equilíbrio entre o nervo da acidez e a maciez no meio de boca. A madeira bem dosada deixa a fruta brilhar, mas acrescenta interessantes perfumes a um clássico do sul da Borgonha.

V.B.L.

100% Chardonnay

12 meses

10º

MERCUREY LES GRILLOTS BLANC

MERCUREY LES VAUX ROUGE

AOC Mercurey

AOC Mercurey

Uma pequena parcela de Chardonnay perdida em meio a um vinhedo de Pinot Noir produz uma quantidade restrita de Mercurey branco, perfumado de notas florais, de avelãs, amêndoas e especiarias. O fundo mineral e a acidez vibrante dão ainda mais vivacidade a esta especialidade dos Jacqueson.

A partir de uma parcela de meio hectare de Pinot Noir os Jacqueson produzem seu “Les Vaux”, um tinto elegante e fresco, com bom volume em boca e taninos que dão excelente textura tanto jovem quanto com mais idade.

V.B.L.

98

100% Chardonnay

12 meses

10º

V.T.C.M.

100% Pinot Noir

12 meses

16 a 18º


BORGONHA

DOM A I N E DE RO CH EBI N (MÂCON NA IS)

FRANÇA

O Maconnais goza de um clima mais ameno que o da Côte d’Or, porém a variedade de subzonas e de solos propiciam vinhos de estilos variados, produzidos principalmente com Chardonnay, indo dos mais leves e delicados aos mais generosos e macios. Azé é um dos 26 villages autorizados a indicar seu nome ao lado de Mâcon nos rótulos dos vinhos. Mickaël Marillier é a quarta geração da família que desde 1921 cuida da Domaine de Rochebin em Azé. Seus quase 50 hectares de vinhedos incluem antigas parcelas da histórica abadia de Cluny, que deu origem a boa parte da tradição vitivinícola da Borgonha. O cultivo integrado e a vinificação delicada focam em transmitir ao vinho o frescor e a delicadeza de aromas que Chardonnay, Pinot Noir, Gamay e Aligoté são capazes de apresentar na Borgonha.

BOURGOGNE CHARDONNAY

MÂCON-AZÉ BLANC

BOURGOGNE PINOT NOIR

AOC Bourgogne

AOC Mâcon-Azé

AOC Bourgogne

Flores brancas, frutas cítricas e notas de especiarias doces são a base dos aromas deste delicioso vinho do Domaine Rochebin, que combina também acidez vibrante e sensação mineral com maciez em boca.

Um típico branco do Mâcon, com um toque de refinamento dado pelos vinhedos da cidade de Azé: acidez vibrante, perfumado, combina os sabores cítricos e florais com uma textura macia e notas de avelãs.

Uma pitada de Gamay – a uva tinta de Azé, o vilarejo onde se situa Rochebin – ressalta as frutas de bosque e o frescor deste Borgonha de estilo clássico, produzido pela quarta geração da família.

V.B.L.

100% Chardonnay

-

10º

V.B.L.

100% Chardonnay

-

10º

MÂCON-AZÉ ROUGE AOC Mâcon-Azé

Uma das exceções às regras clássicas da Borgonha, Azé foca sua produção de tintos na Gamay. O Mâcon-Azé Rouge é a expressão da variedade, com intensos aromas de frutas de bosque, além de acidez viva e taninos que dão estrutura para o desenvolvimento com o tempo.

V.T.L.

100% Gamay

-

16º

Processo de seleção de uvas na adega. 99

V.T.L.

Pinot Noir, Gamay

-

16º


RHÔNE FRANÇA

RHÔNE Rhône

O Rhône é a segunda maior região da França em qualidade de vinhos, atrás somente de Bordeaux, porém diversidade é algo que marca seus vinhos. Ao norte, é a uva Syrah que reina e gera seus vinhos mais refinados: Hermitage, Côte Rôtie e Crozes-Hermitage. Ao sul, onde a Grenache é a principal personagem, vinhos mais acessíveis das denominações Côtes du Rhône são produzidos ao lado dos potentes e renomados Châteauneuf-du-Pape. Outra gama de vinhos brancos e rosés também são feitos ali, confirmando que há muito a ser explorado nesse canto da França.

JEAN-MICHEL GER I N Jean-Michel Gerin é da quinta geração de vinhateiros de sua família, embora tenha audaciosamente começado sua própria vinícola a partir do zero, com apenas três hectares próximos a Ampuis. Adquirindo aos poucos pequenas parcelas (algumas são partes de vinhedos de grande renome, como Les Grandes Places e La Landonne), hoje ele soma cerca de 10 hectares em que produz alguns vinhos-referência em sua região.

CHAMPIN LE SEIGNEUR AOC Côte Rôtie

Seguindo a tradição regional, Gerin produz um Syrah com uma pitadinha de Viognier, uva branca que dá leveza e perfume ao vinho. Ao contrário dos vinhos mais modernos, que podem ser demasiados potentes e volumosos, este mostra uma combinação ímpar de concentração e delicadeza, com riqueza aromática e longo final.

V.T.E.

90% Syrah, 10% Viognier

18 meses

10º

100


Propriedade da família Français desde 1809, o château vem consolidando sua fama de vinhos de grande qualidade, considerados por Robert Parker entre os “vinhos mais profundos da denominação”. Em 30 hectares de videiras maduras (média de 35 anos), a família produz Côtes du Rhône de alta qualidade, com ótima relação custo-benefício, graças ao baixo rendimento das videiras e vinificação cuidadosa.

COLLECTION DES CÉSARS CÔTES DU RHÔNE AOC Côtes du Rhône

Vinho leve e frutado, com toques especiados e de ervas aromáticas, este Côtes du Rhône é uma excelente opção para quem gosta dos vinhos de estilo mais fresco da denominação.

V.T.L.

80% Grenache, 20% Syrah

-

16º

DOM A I N E DE LA SOLIT U DE O Domaine de La Solitude é uma das casas mais antigas de Châteauneuf-du-Pape, fundada em 1604 por familiares do papa Urbano VIII e o brasão da família (o mesmo do papa) é utilizado nos rótulos. Suas uvas provêm de vinhedos próprios, localizados no plateau leste da área conhecida como “La Crau”, uma das mais quentes e precoces da região, que produz vinhos macios e complexos, prontos para beber desde jovens mas com grande potencial de amadurecimento.

DOMAINE DE LA SOLITUDE ‘TRADITION’ AOC Châteauneuf du Pape

Um estupendo exemplar de Châteauneuf, graças ao equilíbrio muito bem elaborado do álcool com seus taninos, acidez e riqueza aromática, com fruta madura encaixada nas especiarias e notas terrosas. WS: 92 PONTOS (2013)

V.T.E.

55% Grenache Noir, 30% Syrah, 15% Mourvèdre

12 a 18 meses

16 a 18º

101

RHÔNE FRANÇA

SA I NT ESTÈVE D’UCH AU X


ALSÁCIA FRANÇA

A LSÁCI A

Alsácia

Região longamente disputada entre a França e Alemanha, a Alsácia mistura as duas culturas de maneira única e com características próprias. Protegida das frias chuvas do norte da França pelas montanhas Vosges, possui um clima que permite excelente amadurecimento das uvas. Uma grande complexidade de solos e uma legislação bem implantada a partir da década de 60 garantem uma ampla variedade de vinhos de muita qualidade. Os produtores alsacianos estão entre os mais apegados às suas tradições: raramente utilizamse barricas na produção e os vinhos tendem a ser completamente secos.

M A ISON T R I M BACH Pierre Trimbach compõe a 12ª geração da família que, desde 1626, produz grandes vinhos brancos alsacianos. Seu mais afamado vinho, Clos Sainte Hune, é a referência unânime quando se fala de Riesling alsaciano, segundo Jancis Robinson e Hugh Johnson, é o melhor do mundo). Adeptos do estilo mais clássico alsaciano, os Trimbach estão entre os últimos produtores a elaborar vinhos no tradicional estilo seco que caracterizou a região sem, no entanto, dar as costas à tecnologia e à modernidade.

O Í CO N E DA M A R CA CLOS SAINTE HUNE Alsace AOC

Proveniente de um verdadeiro Clos, plantado em anexo à igreja da família em Hunawihr, o Sainte Hune produz menos de 10.000 garrafas, devido à baixíssima produção das videiras de 60 anos em um restrito terroir. Segundo o produtor, “para se regalar com um Clos Sainte Hune, é necessário esperar pelo menos 10 anos, para que ele mostre seu verdadeiro potencial, 15 anos e, em geral, ele está perfeito ao início de seus 20 anos, ou até mais...” JR: 18,5 PONTOS (2009) | WS: 94 PONTOS (2009) | RVF: 18 PONTOS (2009)

102

V.B.C.M.

100% Riesling

-

10 a 12º


TRIMBACH RIESLING

Alsace AOC

Alsace AOC

Alsace AOC

Uma das mutações da Pinot Noir, a Pinot Blanc faz vinhos de corpo untuoso e perfumes delicados. Ótima porta de entrada para os vinhos alsacianos, o vinho é leve e fresco, excelente companhia para pratos leves ou como aperitivo.

A Sylvaner está intimamente ligada à Alsácia e, nas mãos dos Trimbach, produz vinhos raros com bom potencial de envelhecimento. O vinho é volumoso, com boa acidez e mostra o caráter defumado típico do terroir alsaciano.

A uva ícone da região da Alsácia é também a principal fonte de reconhecimento do trabalho dos Trimbach. O vinho tem um frescor vibrante e na boca é denso e untuoso, notas cítricas e minerais.

V.B.L.

100% Pinot Blanc

-

8 a 10º

V.B.C.M.

100% Sylvaner

-

8 a 10º

V.B.C.M.

100% Riesling

-

8 a 10º

TRIMBACH GEWÜRZTRAMINER

TRIMBACH RÉSERVE PERSONNELLE

CUVÉE FRÉDÉRIC ÉMILE

Alsace AOC

Alsace AOC

Alsace AOC

Um dos mais fáceis de se reconhecer por seus perfumes intensos que lembram rosas e lichia. Na boca é seco e com acidez muito fresca, sendo bom par para contrapor a picância das culinárias tailandesa e indiana.

Réserve Personelle Pinot Gris é produzido somente em safras excepcionais a partir de uvas de uma parte do Grand Cru Osterberg. De produção limitadíssima, é uma das joias da Maison Trimbach.

Riesling elaborado com uvas provenientes de videiras de em média 60 anos, de dois Grans Crus da Alsácia. De longa guarda, complexo, frutado e mineral, é um dos mais apreciados dos grandes especialistas e sommeliers do mundo.

WS: 90 PONTOS (2012)

V.B.C.M.

100% Gewürztraminer

-

10º

P: 90 PONTOS (2002) | WS: 91 R PONTOS (2002) | JR: 18 PONTOS (2007)

V.B.C.M.

100% Pinot Gris

-

J R: 18 PONTOS (2007) | WS: 93 PONTOS (2007) | RP: 92 PONTOS (2007)

10º

Colheita de Riesling na Alsácia. 103

V.B.C.M.

100% Riesling

-

10 a 12º

ALSÁCIA

TRIMBACH SYLVANER

FRANÇA

TRIMBACH PINOT BLANC


LOIRE FRANÇA

LOIRE

Loire

Próximo a Paris e repleto de castelos dignos de contos de fadas, o Loire é um destino turístico em si de onde sai alguns dos brancos mais emblemáticos da França, como os Sancerre e Pouilly Fumé. Ao longo do rio, a produção se mescla entre brancos secos e botritizados, tintos leves a estruturados e os famosos espumantes à base de Chenin Blanc. O rio desemboca no Atlântico e ali surge a última denominação – Muscadet – com um branco leve e salino, que merece ser bebido acompanhando ostras.

DOM A I N E VACHERON Poucos outros produtores elaboram vinhos com a qualidade, eloquência e profundidade que essa família obtém em seus vinhedos minuciosamente cuidados com métodos biodinâmicos e produção reduzida. Desde antes que Sancerre se tornasse um nome famoso, os Vacheron vêm ascendendo em qualidade e tornando seus vinhos verdadeiros ícones de refinamento e elegância.

DOMAINE VACHERON SANCERRE AOC Sancerre

Elegantíssimo, ainda que altamente perfumado, este Sauvignon Blanc “de raiz” mostra o resultado da produção minimalista no terroir de Sancerre. Muito mineral, mas cheio de frescor de fruta cítrica (limão, grapefruit) e discretas frutas tropicais (toque de abacaxi). ALOR: MELHORES DE 2015 (2013) | WS: 89 PONTOS (2011) V JR: 17 PONTOS (2010)

V.B.C.M.

100% Sauvignon Blanc

-

10 a 12º

104


Produtores há três gerações, os Branger produzem Muscadet em seu domaine desde 1915 e vêm obtendo reconhecimento por sua dedicação aos vinhos da denominação. Com 25 hectares dedicados exclusivamente à Melon de Bourgogne e adeptos do cultivo integrado, os Branger não utilizam produtos químicos industriais no cultivo de suas videiras e todos os vinhos provêm de plantas bem estabelecidas (as mais novas têm em média 35 anos).

DOMAINE LA HAUTE FÉVRIE MUSCADET DE SÈVRE ET MAINE AOC Muscadet de Sèvre-et-Maine sur Lie

Este Muscadet tem sete meses de amadurecimento com as lias e provém de videiras de 35 anos do Clos de La Févrie. O objetivo é mostrar sua tipicidade máxima: frescor, frutas cítricas e melão, além das delicadas “agulhas”, o discreto gás resultante do estágio com as lias. ALOR: MELHORES QUALIDADE X PREÇO 2013 (2010) V RVF: 13 PONTOS (2010) FOLHA: 87 PONTOS (2007)

V.B.L.

100% Melon de Bourgogne

-

8 a 10º

A joaninha é um dos insetos mais sensíveis aos agrotóxicos, sendo um símbolo do cultivo orgânico. 105

LOIRE FRANÇA

DOM A I N E LA H AU TE FÉV R I E


PROVENCE FRANÇA

PROVENCE Provence

Conhecida por suas temporadas de veraneio repletas de famosos internacionais, pelos rosés delicados e refinados e pelos festivais de cinema e teatro, a Provence é um polo turístico sem par na França, graças à sua localização privilegiada no sudeste, onde usufrui clima ameno e praias mediterrâneas.

CHÂTEAU DE PI BA R NON (BAN DOL) Na década de 70, o conde de Saint Victor se apaixonou por esta propriedade e pelo vinho que, na época, era produzido a partir de meros 3,5 hectares. O conde adquiriu a propriedade e ampliou-a até os atuais 50 hectares, restaurando os vinhedos em vários restanques – uma espécie de anfiteatro escavado nas encostas de solo calcário, que protegem os vinhedos do gelado vento Mistral vindo do norte.

CHÂTEAU DE PIBARNON ROSÉ AOC Bandol

Feito com Cinsault e Mourvèdre, as uvas típicas do sul da França, o Pibarnon Rosé é um clássico da Provence. O vinho é delicado porém de caráter, que une aromas frutados e florais a ervas típicas provençais. J R: 16,5 PONTOS (2014) RVF: 15 PONTOS (2014)

V.R.

65% Mourvèdre, 35% Cinsault

-

8 a 10º

106


PROVENCE

CHÂT E AU F ER RY-LACOM BE

FRANÇA

(CÔTES DE PROVENCE) Ferry-Lacombe é o refúgio de Michel Pinot, um francês que por anos esteve radicado no Brasil. Encravada nas colinas próximas à costa mediterrânea, na idílica Provence, a propriedade tem história de alguns séculos, mas foi com Pinot que assumiu a busca pelos vinhos delicados e equilibrados que hoje são sua marca, produzidos com cultivo cuidadoso, com técnicas orgânicas.

HAEDUS ROUGE

HAEDUS ROSÉ

CASCAÏ

AOC Côtes de Provence

AOC Côtes de Provence

As uvas de Haedus Rouge vêm de jovens vinhedos de Grenache fazendo um vinho fresco e equilibrado. A Syrah enriquece o vinho com perfumes florais e reforça a estrutura com taninos sedosos.

Produzido a partir de plantas jovens de Grenache, Cinsault e um pouco de Cabernet. Os delicados aromas florais e de frutas vermelhas e o frescor em boca fazem dele excelente aperitivo.

A partir das videiras mais antigas da propriedade, Michel Pinot produz um rosé aromático e fino, de longa persistência em boca. A Grenache compõe a maior parte do corte, com um “tempero” de Syrah e a delicadeza da Cinsault.

WE: 89 PONTOS (2010)

V.T.L.

Grenache, Syrah

AOC Côtes de Provence

WWA 2017 - MEDALHA D DE BRONZE (2016)

-

16 a 18º

V.R.

60% Grenache, 30% Cinsault, 10% Cabernet

-

8 a 10º

Vinho tinto em processo de fermentação. 107

XPOVINIS 2009: MELHOR ROSÉ E DA FEIRA | PM: “TOP 100” 2012 (2011) - 88 PONTOS

V.R.

60% Grenache, 20% Cinsault e 20% Syrah

-

16 a 18º


LANGUEDOC-ROUSSILLON FRANÇA

LANGUEDOC ROUSSI LLON Roussilon

Localizada na costa do sudoeste, bem de frente para o Mar Mediterrâneo, a região do Languedoc e Roussillon tem a maioria de seus vinhedos muito bem colocada em uma área plana e ventilada, arejada pelas tramontane, os ventos que sopram por sobre as montanhas que fazem fronteira com a Espanha. Antiga zona de produção, é atualmente uma das mais florescentes de toda a França vinícola.

CHÂT E AU DE JAU Fundada no século 12 pelos monges cistercienses, Jau conheceu muitos proprietários que moldaram sua aparência ao longo das gerações. A família Dauré adquiriu o local em 1974 e começou rapidamente a fazer restaurações nas instalações e nas vinhas. Um espaço de lazer também foi criado, uma galeria de arte contemporânea e o Grill Jau, onde é possível saborear um menu vigneron acompanhado pelos vinhos dos diferentes terroirs do château.

O Í CO N E DA M A R CA JAUJAU 1ER AOC Côtes de Roussillon Villages

O grande vinho do Château de Jau mostra como o Roussillon faz vinhos intensos e volumosos na medida certa. As uvas, perfeitamente amadurecidas, geram um vinho que impressiona e que foi enriquecido pelo amadurecimento em madeira, com aromas de alcaçuz e tostado.

108

V.T.E.

Syrah, Mourvèdre e Grenache Noir

12 meses

16º


JAJA DE JAU SAUVIGNON BLANC

JAJA DE JAU VERMENTINO

JAJA DE JAU ROSÉ DE SYRAH

IGP Pays d’Oc

IGP Côtes de Gascogne

IGP Pays d’Oc

Combina textura macia e redonda com acidez vibrante. A Vermentino ganhou fama internacional pelas mãos dos italianos, mas é uma clássica uva do sul da França, onde é conhecida como Rolle. Faz um vinho versátil e saboroso nas mãos da família Dauré.

A Sauvignon Blanc virou uma das variedades mais reconhecidas e apreciadas dos consumidores. Seu lugar de origem é a França e na linha Jaja de Jau faz um vinho típico, muito prazeroso, saboroso e delicado.

Jaja de Jau Rosé é totalmente produzido com Syrah, a uva emblemática do vale do Rhône. O vinho tem tudo a ver com o clima mediterrâneo, com sabor de frutas vermelhas maduras e um leve toque floral.

100% Vermentino

V.B.L.

-

8 a 10º

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

8 a 10º

JAJA DE JAU CABERNET SAUVIGNON

JAJA DE JAU SYRAH

IGP Pays d’Oc

IGP Pays d’Oc

A uva tinta mais conhecida é a Cabernet Sauvignon e aqui faz um vinho saboroso, com destaque para frutas negras e taninos mais firmes, que servirão para acompanhar pratos um pouco mais estruturados.

Este é um Syrah levemente picante, combinando frutas negras e discretas notas florais. Seus taninos são aveludados e pedem carnes macias, enquanto a fruta madura e as notas de especiarias combinam com frutos adocicados como a abóbora.

V.T.L.

100% Cabernet Sauvignon

-

16º

V.T.L.

100% Syrah

-

V.R.

100% Syrah

-

8 a 10º

16º

CHÂTEAU DE JAU ROUGE

CHEZ JAU MUSCAT DE RIVESALTES (500 ML)

CHEZ JAU RIVESALTES AMBRÉ (500 ML)

AOC Côtes de Roussillon Villages

AOC Muscat de Rivesaltes

AOC Rivesaltes Ambré

Château de Jau Rouge leva o nome da casa e é feito com um corte de uvas típicas mediterrâneas, que visa fazer um vinho equilibrado e pronto para beber. Os sabores de frutas e ervas aromáticas se destacam e o álcool está bem equilibrado pela acidez refrescante.

Uma denominação ainda pouco conhecida pelos brasileiros, é um delicioso vinho para sobremesas delicadas, à base de frutas cítricas como limão siciliano, tangerina e laranja. Apesar de ter sido fortificado, o álcool é bem equilibrado por uma acidez refrescante.

O nome Ambré (âmbar, em francês) faz referência à cor alaranjada, que indica o amadurecimento do vinho em contato com o oxigênio, alterando sua coloração. O vinho é persistente e refrescante, com destaque para os sabores que unem frutas cítricas, caramelo e frutas secas.

V.T.C.M.

52% Syrah, 30% Mourvèdre, 10% Carignan, 8% Grenache Noir

-

16º

V.S.B.

85% Muscat Petit Grains e 15% Muscat d’Alexandrie

109

-

8 a 10º

V.S.B.

80% Grenache Blanc, 20% Macabeu

24 meses

LANGUEDOC-ROUSSILLON

Jaja é uma gíria francesa para o vinho a ser bebido relaxadamente e este é o perfil da linha Jaja de Jau. Seus vinhos são prazerosos, saborosos e frescos, ideais para serem apreciados no dia a dia ou com os amigos. Uma curiosidade é que os rótulos alegres e de cores fortes foram criados por Ben Vautier, celebrado artista contemporâneo.

FRANÇA

linha LE JAJA DE JAU


Montalcino - Toscana

110


ITÁLIA Nenhum outro país tem o vinho tão profundamente

entrelaçado

com

a

PIEMONTE PG. 112

cultura de cada região como a Itália. De

FRIULI PG. 115

norte a sul, de leste a oeste, em planícies e montanhas, no litoral ou interior, toda a Itália produz vinho, com uvas e estilos que marcam claramente cada localidade.

EMILIA - ROMAGNA

Um ponto em comum, porém, é a acidez

PG. 122

vibrante dos vinhos que os tornam companhias perfeitas para a igualmente

TOSCANA

rica gastronomia italiana.

PG. 116

ABRUZZO PG. 120

ROTULAGEM DOS VINHOS DOCG

DOC

Denominazione d’Origine Controllata e Garantita

Denominazione d’Origine Controllata IGP

PUGLIA

Indicazione Geografica Protetta

PG. 123

SICÍLIA PG. 124

TIPOS DE VINHO E VARIEDADES DE UVA (em %) A Itália é um dos países com maior número de uvas nativas, sendo muitas delas vinculadas a regiões específicas, o que confere identidade singular aos vinhos italianos.

A

PRODUÇÃO DE VINHO (em milhões de hectolitros)

50

2 0 1 5

C D E

*

E M

B

F G

L

1° MAIOR DO MUNDO

J K

*OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

H I

A - Sangiovese............................ 9,54 B - Montepulciano...................... 4,64 C - Merlot......................................3,74 D - Cataratto................................ 3,4 6 E - Trebbiano Toscano................ 3,03 F - Barbera....................................2,74 G - Chardonnay...........................2,63 H - Pinot Grigio.......................... 2,30 I - Nero d’Avola............................2,21 J - Glera...................................... 1,87 K - Nebbiolo............................... 0,60 L - Outras variedades.............. 63,25 *Oxford Companion to Wine - 4° Edição (dados de 2010)

111


PIEMONTE ITÁLIA

Piemonte

PIEMONTE O Piemonte talvez seja a região mais importante do ponto de vista da qualidade no universo do vinho italiano. Um grande número de DOCs aporta vinhos de renome internacional e abrange as tentativas mais sérias de se identificar terroirs entre seus vinhedos. Com os Alpes ao fundo, a região de colinas e inverno rigoroso é dona de ícones nacionais como o Barolo, assim como a uva utilizada em sua produção, a Nebbiolo, além de uma das mais plantadas em todo o país, a Barbera.

M I CH ELE CH I A R LO Herdeiro de terras plantadas e cultivadas por sete gerações com Barbera e Moscato, Michele Chiarlo iniciou sua produção em 1956 em uma pequena cantina em Calamandrana, no coração do Piemonte. A partir de então, dedicou-se à pesquisa e experimentação com a uva e selecionou cuidadosamente os melhores terroirs espalhados pelo Piemonte para produzir os diferentes vinhos clássicos de sua região.

O Í CO N E DA M A R CA LA COURT Barbera d’Asti DOCG

Nizza é o centro da produção de Barbera e onde se concentram vinhedos de grande qualidade, como o La Court: um verdadeiro “cru”, que resulta em vinhos concentrados, ricos em fruta e de acidez viva, complexos e perfumadíssimos. R: 3 BICCHIERI (2009) G ELEITO 5 VEZES 3 BICCHIERI PELO

112

V.T.M.E.

100% Barbera

12 meses

18º


LE ORME 16 MESI

Roero DOCG

Barbera d’Asti Superiore DOCG

O mundo do vinho está vivendo uma revitalização de uvas nativas e Gavi é uma destas joias do Piemonte, produzido com a uva Cortese. O vinho é muito aromático e surpreende na boca com uma certa mineralidade e frescor cítrico.

Na pequena colina de Roero, perto de Barbaresco, a uva branca Arneis mostra todo o seu potencial e Chiarlo suas grandes qualidades de vinhateiro. O resultado é este branco fino, elegante, com complexidade aromática, frescor e boa fruta no paladar, que é chamado de “Barolo Bianco” por seus fãs mais ardorosos.

Le Orme é elegante e atraente, com perfumes de groselha e especiarias e taninos muito finos. Uma surpreendente persistência e o frescor do vinho convidam a provar de novo e de novo.

V.B.C.M.

100% Cortese

-

10º

V.B.L.

100% Arneis

-

10º

S: 88 PONTOS (2011) W ELEITO 5 VEZES O “BEST BUY” PELA WINE SPECTATOR

V.T.C.M.

100% Barbera

16 meses

16 a 18º

LE COSTE

REYNA

TORTONIANO

Dolcetto d’Alba DOC

Barbaresco DOCG

Barolo DOCG

Ao contrário do que pode sugerir, a Dolcetto não faz vinhos doces, porém sua acidez mais baixa deixa os vinhos com a fruta em destaque e muito macios. Le Coste é um exemplo de tipicidade e delicadeza, equilibrando bem os sabores, a textura e o frescor.

Reyna é um Barbaresco de taninos finos e elegantes, aromas frutados intensos e final longo, numa versão mais leve e pronta para beber para quem aprecia os vinhos piemonteses.

Os vinhedos plantados sobre solo do período Tortoniano tradicionalmente produzem vinhos mais delicados e perfumados, mais acessíveis desde jovens. Daí o nome deste delicioso Barolo do mestre Michele Chiarlo.

V.T.L.

100% Dolcetto

-

16º

GR: 2 BICCHIERI (2013)

V.T.E.

100% Nebbiolo

GR: 2 BICCHIERI NERI (2012) WS: 5 ÚLTIMAS SAFRAS 90+ RP: 3 ÚLTIMAS SAFRAS 90+

18 meses

16 a 18º

CEREQUIO

NIVOLE

Barolo DOCG

Moscato d’Asti DOCG

O vinhedo Cerequio é famoso por produzir algumas das melhores uvas de Barolo. Seu vinho é concentrado, intensamente perfumado, para ser bebido agora ou guardado por até 20 anos.

Produzido com uvas de excepcional qualidade, seu nome remete à delicadeza das nuvens (nivole, em piemontês). O vinho é delicadamente adocicado, com perfumes florais e de frutas maduras.

J R: 18 PONTOS (2011) | GR: 9 SAFRAS ‘3 BICCHIERI’ | WS: 14 SAFRAS 90+ RP: 8 SAFRAS 90+ | D: 7 SAFRAS ‘TOP RATINGS’

V.T.M.E.

100% Nebbiolo

24 meses

18º

V.S.B.

100% Moscato

113

-

6 a 8º

V.T.E.

100% Nebbiolo

24 meses

PIEMONTE

LE MADRI

Gavi DOCG

ITÁLIA

LE MARNE

16 a 18º


PIEMONTE ITÁLIA

GI ACOMO CON T ER NO A família Conterno vem fazendo vinhos no Piemonte desde 1770 e é sinônimo de tradição, mas com a mais alta qualidade: os vinhos de Giacomo Conterno são considerados verdadeiros ícones do Piemonte e da Itália. A produção reduzida e as técnicas tradicionais, com longas macerações e tempo de madeira, fazem de seus vinhos relíquias para colecionadores de todo o mundo. O pai de Giacomo Conterno, um taverneiro que produzia o próprio vinho, transmitiu ao filho a paixão pelas uvas da região, mas foi o próprio Giacomo quem transformou o vinho da família em um marco da enologia. Ao retornar da guerra, na década de 20, ele passou a produzir vinhos de grande concentração, somente com as melhores uvas de que pudesse dispor e criou um rótulo que é até hoje símbolo máximo da qualidade e estilo tradicional de Barolo: o Monfortino. Durante os anos 50, seus filhos Aldo e Giovanni passaram a integrar a vinícola familiar, até que, por diferenças de estilo, Aldo deixou seu irmão para produzir seu próprio vinho. Giovanni, no entanto, seguia os passos do pai e produzia vinhos dignos do nome que havia se estabelecido. Em 1974, adquiriu a propriedade que é a referência máxima para seus vinhos, Cascina Francia. Hoje é o neto de Giacomo, Roberto Conterno, quem segue com a tradição familiar.

O Í CO N E DA M A R CA MONFORTINO BAROLO RISERVA Barolo DOCG

Se não bastasse a fama dos Cascina Francia por sua riqueza e complexidade, há mais: Monfortino é, para muitos, a maior expressão do que se pode o ter em Barolo. Produção limitada a pouco mais de 500 caixas, somente em anos de excepcional qualidade.

V.T.M.E.

100% Nebbiolo

7 anos

17º

CASCINA FRANCIA BARBERA D’ALBA

CASCINA FRANCIA BAROLO

Barbera d’Alba DOC

Barolo DOCG

Após a aquisição de Cascina Francia, na década de 1970, a família Conterno passou a produzir um Barbera de grande destaque pela riqueza de seus aromas e equilíbrio do vinho.

Um vinho sério, concentrado, de grande intensidade, verdadeiro brinde aos conhecedores de Barolo e ao estilo tradicional, que tira grande partido de um envelhecimento adequado na garrafa. Obra-prima de Roberto, herdeiro do grande Giacomo Conterno.

ALOR: MELHORES DE 2013 (2010) V GR: 2 BICCHIERI (2014)

V.T.E.

100% Barbera

24 meses

R: 3 BICCHIERI (2012) G RP: 95+ PONTOS (2005) AIS: 5 GRAPPOLI (2005)

V.T.M.E.

16 a 18º

114

100% Nebbiolo

4 anos

18º


ITÁLIA

FRIULI O Friuli é uma mescla da alma italiana com a dos seus vizinhos austríacos e eslovenos, mais austeros. Também seus vinhos, conhecidos por sua altíssima qualidade, mostram essas influências: as atenções são focadas em vinhos brancos frescos, limpos, de fruta marcante e acidez viva, responsáveis pela criação da moda de vinhos desse estilo na Itália e, em seguida, em muitos países europeus. “Friuli Grave” é uma ampla zona mais plana, mas de solo extremamente pedregoso (“gravas”, de onde vem o nome) cujas zonas menos férteis e mais altas produzem vinhos que combinam textura generosa e acidez vibrante e englobam denominações famosas como Prosecco di Conegliano Valdobbiadene e até mesmo o renomado Prosciuto di San Daniele.

CA N TA RU TT I Cantarutti foi fundada por Alfieri Cantarutti no fim da década de 1960, justamente quando estava começando a ser introduzido no Friuli o conceito de controle de temperatura na fermentação de uvas brancas, apresentando à Itália vinhos refrescantes e com destaque à fruta. Hoje é sua filha Antonella que administra a vinícola, juntamente com seu esposo Fabrizio, que cuida dos vinhedos e produção dos vinhos.

CANTARUTTI FRIULANO

CANTARUTTI PINOT GRIGIO

Friuli Grave DOC

Friuli Grave DOC

A uva Friulano, antigamente conhecida como Tocai Friulano, faz um vinho muito elegante que mescla a delicadeza das frutas de caroço, como pêssego branco, com um toque mineral e de amêndoas.

Um vinho leve e com deliciosa acidez que é enriquecido por uma textura cremosa. Seus aromas remetem a flores brancas e frutas como pera, maçã e frutos cítricos.

V.B.L.

100% Friulano

-

10º

V.B.L.

115

FRIULI

Friuli

100% Pinot Grigio

-

10º


TOSCANA ITÁLIA

TOSCA NA

Toscana

Terra encantadora, a Toscana abriga centenas de pequenas cidades medievais que convidam a se perder em meio à paisagem bucólica. Apesar de ser responsável por menos de 7% da produção de vinhos italianos, é a região vinícola mais conhecida internacionalmente, tendo por embaixadores três vinhos clássicos – Chianti, Vino Nobile de Montepulciano e Brunello di Montalcino – feitos com a uva Sangiovese. A esses se uniram os recentes supertoscanos, vinhos feitos com uvas internacionais e que fogem das tradicionais Denominações de Origem, mostrando que a Toscana oferece uma infinita gama de estilos, preços e níveis de qualidade.

SA NGERVASIO Próximo à famosa cidade de Pisa ergue-se Sangervasio, um pequeno burgo medieval que abriga as instalações da vinícola da família Tommasini. Com a consultoria do renomado Luca d’Attoma, adepto da biodinâmica e do cultivo orgânico, Luca Tommasini e o enólogo Matteo Colletti utilizam uvas de vinhedos de alta densidade, que jamais viram agrotóxicos, baseados em solos ricos em calcário, para fazer vinhos fermentados naturalmente, salientando sua mineralidade e dotando-os de ricos perfumes.

A SIRIO

SANGERVASIO ROSSO

Toscana IGT

Toscana IGT

As melhores uvas da vinícola, produzidas em vinhedos de grande densidade e selecionadas com muito rigor, fazem um vinho intenso, saboroso e especiado.

O “irmão mais novo” do supertoscano A Sirio mostra toda a riqueza da Toscana, mesmo fora das suas regiões mais tradicionais. Sangervasio Rosso é macio e frutado, com notas minerais e excelente equilíbrio.

IS: 4 GRAPPOLI (2007) | TOP TEN A EXPOVINIS 2015 - MELHOR TINTO DO VELHO MUNDO FRANÇA/ITÁLIA (2007) | RP: 90 PONTOS (2007)

V.T.E.

95% Sangiovese, 5% Cabernet Sauvignon

14 meses

V.T.C.M. 70% Sangiovese, 20% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon

18º

116

4 meses

16 a 18º


TOSCANA ITÁLIA

POGGIO SCA LETTE Poggio Scalette nasce da iniciativa de uma das maiores figuras da enologia italiana: Vittorio Fiore, pioneiro consultor de enologia no país, responsável por saltos de qualidade em inúmeras vinícolas. Em 1991, Fiore e a esposa Adriana adquirem uma propriedade em Greve in Chanti, plantada com um raro clone de Sangiovese e videiras que hoje têm mais de 70 anos. Sob a tutela de Adriana e do filho Jurij, seu vinho “Il Carbonaione” se tornou objeto de culto para apreciadores em todo o mundo.

IL CARBONAIONE

POGGIO SCALETTE CHIANTI CLASSICO

Toscana IGT

Chianti Classico DOCG

A partir de videiras antigas, de mais de 70 anos, a família Fiore produz “Il Carbonaione”, um marco da enologia Toscana. Estruturado e elegante, muito aromático (frutas, especiarias e notas florais), para beber já ou guardar por anos e observar uma bela evolução.

O Chianti Classico da Poggio Scalette teve sua primeira produção em 2009 com o diferencial de não ser envelhecido em madeira, como tradicionalmente é feito na denominação. O resultado é um vinho de altíssima qualidade, muito fresco e de fruta viva.

JR: 16,5+ PONTOS (2010) WS: 93 PONTOS (2011) VALOR: MELHORES DE 2013 (2010)

V.T.E.

100% Sangiovese

14 meses

P: 90 PONTOS (2010) | AIS: 3 GRAPPOLI (2011) R WE: 91 PONTOS (2011)

18º

V.T.C.M.

100% Sangiovese

-

17º

UGGI A NO Nascida no início da década de 70 entre Florença e Empoli, no coração do Chianti, a vinícola Uggiano é o fruto do sonho de amigos apaixonados pelo vinho toscano. Seus 100 hectares de vinhedos produzem vinhos típicos da região. A linha Prestige tem foco nas variedades tradicionais (Sangiovese, Canaiolo, Vermentino) e nossa seleção não faz uso de madeira para manter o frescor nos vinhos e preços muito atraentes.

Chianti DOCG

UGGIANO PRESTIGE VERMENTINO DI TOSCANA IGT

Combina uma pequena parte de Canaiolo, componente tradicional dos Chianti, para amaciar e acrescentar camadas a uma seleção mais nobre de Sangiovese. Toque de couro, casca de árvore e notas de ervas de cozinha complementam o estilo clássico da região.

Toscana IGT

Toscana IGT

A Vermentino está associada ao noroeste da Itália e Sardenha, mas um novo grupo de produtores vanguardistas da Toscana, como o Uggiano, está apostando nesta variedade aromática e atraente, com acidez viva, sabor de frutas cítricas e um toque de amêndoas.

Este puro Sangiovese, que visa atender as ocasiões onde o vinho deve ser fácil e descompromissado. Uggiano tem corpo leve, marcado pela acidez fresca com foco no sabor de cereja.

UGGIANO PRESTIGE CHIANTI DOCG

V.T.L.

90% Sangiovese, 10% Canaiolo

-

16 a 18º

V.B.L.

100% Vermentino

117

-

UGGIANO PRESTIGE SANGIOVESE DI TOSCANA IGT

10º

V.T.L.

100% Sangiovese

-

16 a 18º


TOSCANA ITÁLIA

A LT ESI NO Fundada em 1972 por um milanês apaixonado por vinho, Altesino sempre esteve à vanguarda da produção regional, em especial pelas mãos de Claudio Basla, responsável entre outros pela introdução de barricas francesas na região e pelo primeiro vinho de “Cru”, o renomado Montosoli. Com a consultoria de renomados enólogos italianos, Altesino é uma referência italiana, com vinhos ao mesmo tempo estruturados e elegantes, de grande longevidade.

O Í CO N E DA M A R CA MONTOSOLI BRUNELLO DI MONTALCINO Brunello di Montalcino DOCG

Um ícone da Toscana, Montosoli é a grande estrela da casa. Proveniente de um vinhedo excepcional, é considerado por muitos o melhor Brunello di Montalcino em absoluto. V.T.E.

R: 2 BICCHIERI (2011) G WS: 98 PONTOS (2010) - 18° LUGAR NO TOP 100 2015 JR: 17,5 PONTOS (2010)

ROSSO DI ALTESINO Um dos mais importantes produtores de Montalcino, Altesino faz um vinho fresco e saboroso, com o típico sabor de cerejas da Sangiovese acrescido de especiarias e ervas de cozinha. ALOR: MELHORES QUALIDADE V X PREÇO (2009) | WS: 89 PONTOS (2007) | RP: 89 PONTOS (2010)

V.T.C.M.

Sangiovese, Merlot, Cabernet

3 meses

16 a 18º

28 a 30 meses

18º

ALTESINO BRUNELLO DI MONTALCINO

ALTESINO ROSSO DI MONTALCINO

Toscana IGT

100% Sangiovese

Rosso di Montalcino DOC

Brunello di Montalcino DOCG

Rosso di Montalcino é a versão jovial e acessível da denominação Montalcino, produzida a partir de plantas mais jovens e vinhos mais leves, com foco na fruta e com menor amadurecimento.

O Brunello de Altesino é um vinho que impressiona pela combinação de elegância e concentração, famoso por ser um dos poucos em condições de ser aberto desde já ou guardado longamente na adega.

P: 88 PONTOS (2013) R GR: 1 BICCHIERE (2014)

V.T.C.M.

118

100% Sangiovese

7 meses

R: 2 BICCHIERI (2011) | RP: 92 PONTOS G (2007) | WS: 92 PONTOS (2007)

16 a 18º

V.T.E.

100% Sangiovese

30 meses

18º


TOSCANA ITÁLIA

T EN U TA VA LDI PI ATTA “A minha Shangri-La”, é como Giulio Caporali chama a Tenuta Valdipiatta, um reduto escolhido a dedo e cuidadosamente restaurado por ele aos pés da colina que abriga a cidade de Montepulciano. Hoje é sua filha, Miriam, a responsável pela produção de uma linha de vinhos refinados, complexos, que representam ao mesmo tempo a região e a paixão dos Caporali pela Toscana.

O Í CO N E DA M A R CA VIGNA D’ALFIERO Nobile di Montepulciano DOCG

Produzido exclusivamente com Sangiovese da melhor parcela da Valdipiatta, plantada no início da década de 70 e restaurada ao longo dos anos 90. Vinho persistente, complexo e profundo, capaz de envelhecer por muitos anos.

V.T.E.

P: 90 PONTOS (2003) R GR: 2 BICCHIERI (2003) AIS: 4 GRAPPOLI (2007)

TOSCA Chianti Colli Senesi DOCG

Tosca, uma homenagem à Toscana e ao compositor Puccini, é um vinho que surpreende pela qualidade e equilíbrio. Típico Chianti, com sabor de cerejas e boa integração da madeira. WS: 89 PONTOS (2015)

TENUTA VALDIPIATTA ROSSO DI MONTEPULCIANO

90% Prugnolo Gentile (Sangiovese), 10% Canaiolo Nero

6 meses

16 a 18º

18 meses

18º

TENUTA VALDIPIATTA NOBILE DI MONTEPULCIANO

Rosso di Montepulciano DOC

Nobile di Montepulciano DOCG

Macio, frutado e com um toque de madeira, o Rosso di Montepulciano Valdipiatta é relativamente leve e fresco, ideal para acompanhar as refeições.

Refinado, intenso e persistente, mostra aromas de fruta, couro e especiarias, no estilo tradicional que tornou os vinhos da região referências na Itália e no mundo.

GR: 1 BICCHIERE (2014)

V.T.C.M.

100% Prugnolo Gentile (Sangiovese)

V.T.C.M.

80% Prugnolo Gentile (Sangiovese), 15% Canaiolo Nero, 5% Mammolo

119

3 meses

&S: 92 PONTOS (2012) W GR: 2 BICCHIERI (2013)

16 a 18º

V.T.E.

85% Prugnolo Gentile (Sangiovese), 15% Canaiolo

18 meses

18º


ABRUZZO ITÁLIA

A BRU Z ZO

Abruzzo

O Abruzzo é uma região de contrastes: possui clima e topografia muito propícios e uma das uvas autóctones de maior qualidade e importância da Itália, mas sua legislação está entre as mais permissivas e genéricas do país, fazendo com que as colheitas sejam grandes e dificultando a busca do consumidor pelos vinhos mais característicos e de qualidade. Por outro lado, produtores conscienciosos obtêm alguns dos melhores custo-benefício do país: seus vinhos são fáceis de beber, perfumados e atraentes.

DEM ET R A W I N E A Demetra Wine é um braço da Valle Reale, uma das vinícolas inovadoras do Abruzzo. Administrando a aquisição de uvas cultivadas por pequenos fazendeiros localizados no parque florestal do Abruzzo, a Demetra faz vinhos orgânicos, desde o cultivo das uvas até a vinificação. O resultado são vinhos acessíveis, mas que já mostram o melhor potencial das uvas Montepulciano e Trebbiano nesse ambiente único.

LUPI REALI TREBBIANO D’ABRUZZO

LUPI REALI MONTEPULCIANO D’ABRUZZO Montepulciano d’Abruzzo DOC

Trebbiano d’Abruzzo DOC

Produzido com uvas orgânicas de pequenos produtores da região das montanhas do Abruzzo, Lupi Reali é um vinho fresco e saboroso, excelente para bebericar ou acompanhar refeições.

Nas montanhas do Abruzzo é possível encontrar “clones” de alta qualidade da uva Trebbiano, que geram vinhos saborosos, vivos e fazem parte da mágica que seduziu Leonardo Pizzolo, proprietário da Demetra Wine.

V.T.C.M.

100% Montepulciano

-

V.B.L.

16 a 18º

120

100% Trebbiano

-

10º


ABRUZZO ITÁLIA

VA LLE R E A LE Uma família inteira dedicada ao cuidado com os produtos da terra descobriu uma vertente enológica através de Giorgio Pizzolo e seu filho Leonardo, que abandonou a Economia para se dedicar às videiras familiares. Aproveitando um velho vinhedo em uma antiga propriedade da família nas montanhas entre dois imensos parques de reserva natural do Abruzzo, pai e filho buscaram especialistas em enologia e viticultura para auxiliá-los a produzir alguns dos exemplares de Montepulciano e Trebbiano d’Abruzzo que vêm recebendo reconhecimento do público e da crítica especializada.

O Í CO N E DA M A R CA SAN CALISTO MONTEPULCIANO D’ABRUZZO Montepulciano d’Abruzzo DOC

San Calisto é uma pequena parcela da vinha que se destaca pela idade avançada de suas parreiras – cerca de 50 anos – e a concentração de seus frutos. A partir dela se produz um Montepulciano de exceção, em que o microclima de altitude se revela em aromas complexos e limpos e textura aveludada.

V.T.E.

100% Montepulciano

18 meses

18º

P: 91 PONTOS (2009) R GR: 3 BICCHIERI+ (2007) AIS: 5 GRAPPOLI (2009)

VALLE REALE MONTEPULCIANO D’ABRUZZO

VIGNETO DI POPOLI TREBBIANO D’ABRUZZO Trebbiano d’Abruzzo DOC

Montepulciano d’Abruzzo DOC

Produzido com uvas que cresceram entre as montanhas e parques naturais da região, este vinho conserva uma acidez fresquíssima e ganha sabores sutis que o tornam convidativo e interessante. GR: 2 BICCHIERI (2009) AIS: 5 GRAPPOLI (2009)

V.T.C.M.

100% Montepulciano

-

16 a 18º

Produzido a partir da verdadeira Trebbiano d’Abruzzo, este é um branco surpreendente. A fermentação natural permite que as leveduras locais ressaltem os sabores cítricos com nuances florais. IS: 5 GRAPPOLI (2010) A RP: 89 PONTOS (2009)

V.B.C.M.

100% Trebbiano

VIGNA DI CAPESTRANO TREBBIANO D’ABRUZZO Trebbiano d’Abruzzo DOC

Um vinho especialíssimo, que mostra o quanto o cultivo cuidadoso e a fermentação natural podem fazer pela uva Trebbiano. Fresco e saboroso, com notas de casca de laranja e sensação levemente salina. GR: 3 BICCHIERI (2010) RP: 91 PONTOS (2010)

V.B.C.M.

100% Trebbiano

-

10 a 12º

121

-

10º

VIGNETO DI POPOLI MONTEPULCIANO D’ABRUZZO Montepulciano d’Abruzzo DOC

A idade avançada de videiras recuperadas do esquecimento pelo projeto Valle Reale é a base para a produção de um vinho concentrado e saboroso, com acidez viva e sabores de ervas aromáticas.

V.T.C.M.

100% Montepulciano

18 meses

16 a 18º


EMILIA-ROMAGNA ITÁLIA

E M I L I A - R O M AG N A Localizada abaixo das regiões da Lombardia e Vêneto, a Emilia-Romagna – a Emilia ocupa a área central, enquanto a Romagna é costeira, aos pés dos Apeninos – é conhecida pela produção de seus vinagres balsâmicos e presunto Parma. Não sem motivo, seus vinhos são altamente gastronômicos, focados em uvas como Sangiovese. Aqui as terras são mais baratas e é cada vez mais comum ver produtores da Toscana investirem em novos projetos.

CAST ELLUCCIO Castelluccio é uma pequena propriedade localizada entre as montanhas dos Apeninos e o mar Adriático. Comprada no final dos anos 1990 pelo renomado consultor Vittorio Fiore, está sob responsabilidade de seu filho Cláudio, enólogo capaz de produzir vinhos frescos e delicados a partir dos 12 hectares de vinhedos plantados principalmente com Sangiovese. A vinificação cuidadosa deixa brilhar as características mais clássicas da variedade e o estilo clássico da região da Romagna – fruta vibrante e fresca e notas florais. Considerada pelo especialista Nicolas Belfrage a grande referência de qualidade e inovação por ali, é um pequeno tesouro a ser descoberto pelos brasileiros.

LE MORE SANGIOVESE DI ROMAGNA SUPERIORE DOC Romagne DOC

A família Fiore é famosa pelo cuidadoso trabalho com Sangiovese na Toscana e é a responsável por boa parte da recuperação da imagem na Romagna, na costa do Adriático. Le More mostra a pureza da fruta, no estilo vibrante e perfumado da região. Seu nome é uma referência às amoras que são uma constante, junto com framboesas e cerejas, nos sabores e aromas deste refrescante vinho.

V.T.L.

100% Sangiovese

-

16 a 18º

122

Emilia-Romagna


PUGLIA Puglia

O “taco da bota” italiana, a Puglia é uma das zonas de produção mais antigas da península, embora tenha escondido durante muito tempo suas melhores características por baixo de vinhos de volume e cheios de excessos. Apesar da produção de volume ainda dominar a região, áreas mais nobres da subzona de Salento vêm sendo alvo de jovens empreendedores, preocupados em recuperar tradições regionais e dar visibilidade a variedades locais, além de mostrar ao mundo que suas uvas são capazes de produzir vinhos frescos e saborosos.

T EN U T E RU BI NO Nos anos 80, Tommaso Rubino começou a construção de um inestimável patrimônio de propriedades históricas e vinhedos na região do Salento, no sul da Apúlia. Sediada em Brindisi, “Tenute Rubino” é o resultado da cuidadosa reestruturação dessas propriedades iniciada por Luigi Rubino, o filho de Tommaso. Visionário, Luigi aposta nas tradições de sua região, recuperando construções milenares e dando vida a variedades abandonadas como a Susumaniello. Seus vinhos são balanceados, frescos, sem os excessos que muitas vezes acometem variedades como a Primitivo, um ícone local.

RUBINO PRIMITIVO

MARMORELLE NEGROAMARO

Salento IGT

Salento IGT

Primitivo virou uma uva conhecida e apreciada no mundo todo pelo seu sabor intenso de frutas e textura macia. Primitivo Rubino vai um passo além com uma acidez vibrante que o torna muito equilibrado.

Marmorelle é feito somente com a uva Negroamaro, um dos presentes que a Itália oferece: a variedade equilibra sabor de frutas negras, chocolate e especiarias com boa estrutura e frescor. ALOR: MELHORES QUALIDADE V X PREÇO 2013 (2010)

V.T.C.M.

100% Primitivo

-

17º

V.T.C.M.

123

100% Negroamaro

-

17º

ITÁLIA

PUGLIA


SICÍLIA ITÁLIA

SICÍLIA A Sicília tem uma longa história de importância agrícola e na vinicultura. Quarta maior região produtora da Itália, a ilha foi uma grande fábrica de vinhos de volume e uma das primeiras regiões italianas a se entregar à produção plena de uvas internacionais. A grande mudança ocorreu nos últimos 10 anos, quando por iniciativas de enólogos de renome e famílias tradicionais as variedades clássicas começaram a ser recuperadas e regiões com características ímpares, como a do Etna, entraram para o rol das grandes zonas vinícolas do mundo.

Sicília

N I COSI A Cinco gerações da família Nicosia levam à frente a paixão pelos vinhos ao redor do vulcão Etna, uma das mais incríveis regiões vinícolas do mundo. Fundada em 1898, a propriedade tem vinhedos que vão dos 200 aos 700 metros de altitude em encostas íngremes, plantados com as variedades clássicas da região. O empenho da família em mostrar as características mais típicas do terroir siciliano passa inclusive por um constante trabalho de responsabilidade ambiental e social – os vinhedos estão em conversão orgânica e a adega tem um cuidadoso monitoramento para a redução do impacto ambiental.

NICOSIA NERO D’AVOLA

ASSOLATO NERO D’AVOLA

Terre Siciliane IGP

Terre Siciliane IGP

Uva tinta mais plantada da Sicília, Nero d’Avola foi a primeira variedade local a ganhar o mundo. Seus vinhos são generosos, intensos, mas nas mãos de bons produtores conservam o frescor. O da Nicosia é um excelente exemplo de como o equilíbrio valoriza a variedade: o sabor da fruta brilha sem nunca ser enjoativo.

“Assolato” quer dizer ‘’ensolarado’’ em italiano, fazendo alusão ao sol intenso que brilha na Sicília. O sabor é de fruta madura, sua acidez é refrescante e o álcool é muito bem equilibrado, o que lhe dá destaque nesta região tão quente.

V.T.L.

100% Nero d’Avola

-

V.T.L.

17º

124

100% Nero d’Avola

-

17º


Terre Siciliane IGP

Produzido com Grillo, uma das variedades mais tradicionais da Sicília, Nicosia é um branco que combina textura macia e acidez vibrante, resultado do clima único das colinas aos pés do vulcão Etna.

V.B.L.

100% Grillo

-

Dos vinhedos situados na base do vulcão Etna sai este clássico siciliano, Nicosia Nerello Mascalese. Uva referência para a região do vulcão, produz vinhos de sutil complexidade e excelente estrutura, mesmo nas versões mais leves.

V.T.L.

10º

Prensa 125

100% Nerello Mascalese

-

17º

SICÍLIA

NICOSIA NERELLO MASCALESE

Terre Siciliane IGP

ITÁLIA

NICOSIA GRILLO


Solo de albariza, em Jerez de la Frontera

126


E S PA N H A A

Espanha

teve

uma

renovação

na

RIOJA

produção de vinhos depois de sua entrada investimentos

permitiram

a

PG. 128

GALÍCIA

na Comunidade Europeia, em 1986. Os

PG. 134

exploração

CARIÑENA PG. 135

de novas regiões devido a implantação de técnicas modernas de viticultura e enologia,

CATALUNHA PG. 132

RUEDA PG. 135

bem como o renascimento de localidades abandonadas como a Galícia. Não por acaso, é o país que mais chama atenção dos consumidores que buscam vinhos com

RIBERA DEL DUERO PG. 131

preços atraentes, ou oriundos de a Rioja e Ribera del Duero, regiões que figuram entre as mais clássicas de todo o mundo..

CASTILLA LA MANCHA

ROTULAGEM DOS VINHOS DO

PG. 135

DOCa

Denominación de Origen

JEREZ PG. 136

Denominación de Origen Calificada

Além das Denominações de Origem, os vinhos espanhóis são também rotulados de acordo com o tempo que os vinhos amadurecem em madeira. Joven

Crianza Espanha

Tinto

6 meses* Total: 24 meses

Reserva

Espanha

12 meses* 12 meses* Total: 24 meses Total: 36 meses

6 meses* Total: 18 meses

Branco e Rosé

Gran Reserva

Rioja, Ribera e Navarra

Rioja, Ribera e Navarra

18 meses* 24 meses* Total: 60 meses Total: 60 meses

6 meses* Total: 18 meses

6 meses* Total: 48 meses

*Período mínimo

PRODUÇÃO DE VINHO (em milhões de hectolitros)

VARIEDADES DE UVA (em %)

A

H

37,3

*

E M

2 0 1 5

3º MAIOR DO MUNDO *OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

G F

B E D

C

A - Airén................................... 22,90 B - Tempranillo..........................22,01 C - Bobal..................................... 7,86 D - Garnacha Tinta......................6,81 E - Monastrell.............................. 5,77 F - Macabeo............................... 3,93 G - Palomino............................... 2,61 H - Outras variedades................28,11 *Oxford Companion to Wine - 4° Edição (dados de 2012)

127


RIOJA ESPANHA

R IOJA

Rioja

A Rioja ganhou qualidade ao longo das últimas décadas do século 19, quando a França foi alvo de pragas em seus vinhedos, forçando viticultores e enólogos a procurar trabalho do outro lado dos Pirineus e o público francês a buscar vinhos de outras origens. Extensa mão de obra e um público sedento aceleraram o desenvolvimento da região espanhola nos moldes da vizinha Bordeaux, com novas técnicas, variedades e interesse comercial.

LA R IOJA A LTA S. A. La Rioja Alta S.A. nasceu em 1890 com a associação de cinco famílias de viticultores que queriam focar sua atenção e trabalho em produzir vinhos de grande qualidade. Ao longo de poucas décadas, criaram vinhos e rótulos que se tornariam símbolos da região da Rioja: a bodega é vista como exemplo máximo de como é possível aliar tradição e modernidade, sem que uma anule a outra.

O Í CO N E DA M A R CA GRAN RESERVA 890 Comemorativo da data de fundação da vinícola, o 890 é um vinho feito somente nas mais excepcionais safras. De longo amadurecimento, o vinho passa cerca de 12 anos na bodega antes de estar disponível ao consumidor. Refinado nos aromas e sabores, é também um grande parceiro gastronômico. PEÑÍN: 98 PONTOS (2004) - MELHOR RIOJA (EDIÇÃO GUIA 2017) PEÑÍN: 94 PONTOS (2001) JR: 17,5 PONTOS (2001)

128

V.T.E.

95% Tempranillo, 3% Graciano, 2% Mazuelo

6 anos

16 a 18º


O Reserva mais jovem do grupo La Rioja Alta é uma excelente oportunidade para experimentar o estilo da casa tradicional, elegante e harmonioso, com amadurecimento por dois anos em barricas de carvalho americano e acidez equilibrada que convida à mesa.

Viña Ardanza é sinônimo de excelência da Rioja e um dos vinhos mais recomendados pelos especialistas e publicações de vinho. Refinado e muito bem equilibrado, este vinho merece ser apreciado em ocasiões e com pessoas especiais.

100% Tempranillo

PEÑÍN: 95 PONTOS (2004) RP: 96 PONTOS (2004) ST: 94 PONTOS (2004)

D: 93 PONTOS (2007) WE: 90 PONTOS (2007)

WS: 89 PONTOS (2010)

V.T.C.M.

Um dos mais renomados vinhos espanhóis, 904 foi criado em comemoração à fusão da Bodega Ardanza à La Rioja Alta em 1904. Produzido somente em safras de altíssima qualidade: nos últimos 30 anos, foram pouco mais de 10!

24 meses

V.T.C.M.

16º

80% Tempranillo, 20% Garnacha

36 meses

V.T.E.

16º

90% Tempranillo, 10% Graciano

48 meses

TOR R E DE OÑA Torre de Oña é uma das mais importantes vinícolas riojanas, especialmente por um motivo histórico: criada por um rico cubano apaixonado pelos vinhos espanhóis e pela cultura do vinho francesa, inaugurou na região o conceito de “Vinho de Pago”, o vinho produzido a partir de um único vinhedo. A Finca San Martín, o vinhedo original e que, até hoje, dá origem ao vinho da propriedade, está plantada a 600 metros de altitude em solos argilosos-calcários.

TORRE DE OÑA Torre de Oña é produzido a partir de vinhedos selecionados por sua escassez de água, o que confere a seus vinhos estrutura e concentração. Encorpado e complexo, é um vinho que ganhará com os anos em garrafa. DWWA 2011 BRONZE (2007) PEÑIN: 92 PONTOS (2008) WS: 90 PONTOS (2008)

V.T.E.

95% Tempranillo, 5% Mazuelo

21 meses

FINCA SAN MARTIN CRIANZA Feito exclusivamente com Tempranillo, este vinho recebe o nome da propriedade onde são colhidas as uvas. Seu estilo é fresco e delicado, amadureceu em barricas de carvalho, que terminam por enriquecer e dar harmonia ao vinho. PEÑIN: 89 PONTOS (2010)

17º

V.T.C.M.

100% Tempranillo

129

16 meses

16 a 18º

16º

RIOJA

VIÑA ARDANZA RESERVA

ESPANHA

GRAN RESERVA 904

VIÑA ALBERDI RESERVA


RIOJA ESPANHA

JOSÉ EST EVE Z Um dos maiores nomes da Espanha, o grupo Estevez nasceu da paixão de José Estevez pelos vinhos da região. Após se estabelecer com grandes vinhos e marcas importantes em Jerez, começou a desenvolver sob a direção do competente Eduardo Ojeda uma seleção de vinhos tipicamente espanhóis de várias regiões do país, todos com excelente relação qualidade-preço.

NUNTIUS RIOJA TEMPRANILLO Nuntius é um Rioja jovem e descompromissado, que não passa por madeira para garantir que seus sabores frutados sejam o destaque na taça.

V.T.L.

100% Tempranillo

-

16 a 18º

Produção de espumante por meio do método tradicional com amadurecimento em garrafas. 130


Ribera Del Duero

ESPANHA

A única região na Espanha a desafiar a Rioja pelo título de “líder” na produção de tintos de alta qualidade e renome, a “ribeira” do rio Duero se tornou uma pequena Meca do vinho para vinícolas de alto padrão depois da década de 1980. O uso de variedades francesas é comum, em combinação com a Tempranillo (conhecida como Tinta del País ou Tinto Fino). O clima seco, quente, é amenizado pela altitude elevada: com vinhedos acima dos 800 metros, o contraste das temperaturas entre o dia e a noite é acentuado e permite que as uvas se desenvolvam adequadamente, conservando o frescor da acidez em seus vinhos.

BODEGA ÁST ER Decididos a investir na Ribera Del Duero, o renomado grupo vinícola La Rioja Alta deu início a pesquisas para a escolha da localização ideal para seus vinhedos com a ajuda de viticultores da região e acadêmicos especializados em viticultura, selecionando uma parcela que seria plantada com quase 80 hectares em 1991. Durante as seis primeiras colheitas as uvas foram simplesmente vendidas a outros produtores e a primeira vez que se elaborou vinho foi também para venda a granel. Somente dez anos depois da escolha da terra, em 2000, produziu-se o primeiro Áster, quando a equipe de enologia considerou que a qualidade das uvas e do vinho tinha atingido sua meta.

ÁSTER RESERVA

ÁSTER CRIANZA

A partir de uma finca plantada em 1961, obtém-se Tinta del País de altíssima qualidade para a produção de um vinho complexo e profundo, que combina fruta, especiarias e mineralidade com elegância e exuberância.

Áster Crianza é um vinho saboroso e refinado, em que os sabores de frutas negras se misturam ao leve tostado e ao alcaçuz, típico dos vinhos da Ribera del Duero.

V.T.E.

100% Tinta del País (Tempranillo)

22 meses

16 a 18°

RP: 90 PONTOS (2010) PEÑÍN: 90 PONTOS (2009) WS: 92 PONTOS (2009)

V.T.E.

100% Tinta del País (Tempranillo)

131

RIBERA DEL DUERO

RIBERA DEL DUERO

22 meses

16 a 18º


CATALUNHA ESPANHA

CATA L U N H A

Catalunha

A Catalunha é uma das regiões mais polêmicas da Espanha, graças à sua forte identidade cultural. Aos pés dos Pireneus, na fronteira com a França, a denominação Empordá está no meio do polo gastronômico mais pulsante do momento, com restaurantes como El Cellar de Can Roca. O clima é mediterrâneo, com grande influência do vento Tramontano, que desce forte da cordilheira e refresca os vinhedos.

PER ELA DA Aos pés dos Pireneus, na fronteira com a França, a pequena cidade de Peralada, distribuída ao redor de um castelo medieval, serve de sede para Perelada, vinícola sediada no castelo. O contraste do clima quente e árido da Catalunha com a influência mitigadora do Mar Mediterrâneo e os ventos frios do norte, somados a uma variedade imensa de solos permite uma produção de ampla gama de vinhos de estilos diferentes ou de grande riqueza e sutilezas, eleitos como prediletos muitas vezes por personagens tão importantes quanto a família real espanhola ou o genial Dalí.

O Í CO N E DA M A R CA FINCA GARBET A “joia da coroa” do Castillo, Garbet é um vinhedo íngreme, plantado à beira do Mar Mediterrâneo, recebendo diretamente os fortes ventos do norte e também os do mar. Potente em seus aromas, conserva o frescor da acidez que a região fornece às uvas e tem taninos bem estruturados e muito polidos. De final longo, intenso, é um vinho para se beber em até 20 anos. P: 92+ PONTOS (2004) R PEÑÍN: 93 PONTOS (2004)

132

V.T.M.E.

100% Syrah

14 meses

16 a 18º


Este Cava é produzido com as uvas clássicas e com amadurecimento sobre as lias de 15 meses, quase o dobro do exigido por lei para a denominação, o que o torna cremoso e extremamente saboroso.

Escolhida entre quase 300 Cavas para o casamento do Rei Felipe de Borbón, a perfumada e saborosa Cava Rosé do Castillo Perelada era também a predileta do pintor Dali.

DWWA 2017 - MEDALHA DE BRONZE RP: 86 PONTOS

V.E.

30% Macabeo, 45% Xarel-lo, 25% Parellada

-

6 a 8º

MASIA ROSÉ PERELADA O Masia Rosé concentra as melhores características do estilo de vida mediterrâneo: é leve e prazeroso com destaque aos sabores frutados e o frescor típico dos vinhos rosados.

MASIA PERELADA

EÑÍN: 5 ESTRELAS P RP: 87 PONTOS WS: 85 PONTOS

V.E.R.

69% Garnatxa, 17% Pinot Noir e 14% Trepat

-

6 a 8º

100% Garnatxa Tinta

-

8 a 10°

V.T.L.

70% Garnatxa Tinta e 30% Tempranillo

-

16º

3 FINQUES

5 FINCAS RESERVA

Elaborado com uvas de três dos vinhedos mais importantes da Perelada é um corte de variedades típicas espanholas e francesas, mostrando a riqueza desta região inovadora e orgulhosa de sua cultura.

Cinco “fincas” diferentes produzem uvas em quantidades reduzidas e com alta concentração de sabor. O resultado é uma excelente surpresa catalã, para apreciadores de vinhos frutados, mas refinados.

PEÑÍN: 85 PONTOS (2012)

V.R.

Elaborado com uvas de diferentes vinhedos, Masia Perelada é fresco, com aromas florais e de frutas vermelhas. Não estagia em madeira, de forma a conservar o frescor da fruta e equilibrar perfeitamente a sensação alcoólica, o corpo delicado e a acidez. Excelente para aperitivar ou acompanhar grelhados e pratos leves.

V.T.C.M.

46% Garnatxa, 12 meses 27% Merlot, 13% Samsó, 7% Syrah, 4% Ull de Llebre e 3% Cabernet Sauvignon

16 a 18º

PEÑÍN: 90 PONTOS (2011)

V.T.E.

40% Cabernet 22 meses Sauvignon, 17% Samsó, 17% Garnatxa, 13% Syrah, 12% Merlot e 1% Monastrell

16 a 18º

FINCA LA GARRIGA

FINCA MALAVEINA

FINCA ESPOLLA

Produzido a partir das plantas mais antigas de Perelada, La Garriga é feito com uma única variedade (Cariñena, conhecida ali como Samsó). Surpreende pelo equilíbrio de concentração e frescor, assim como pelo vivo final de especiarias.

Com um nome peculiar que significa a “Má-vizinha”, este vinhedo é fonte de algumas das melhores uvas da Perelada. O vinho é intenso, com fruta muito marcante, perfumes balsâmicos e de incenso. Recomenda-se a aeração prévia para que o vinho possa mostrar o seu melhor.

Finca Espolla é o reflexo dos solos negros dessa propriedade: sua acidez dá frescor a uma grande concentração de sabores de frutas negras e taninos altos, mas sedosos.

P: 90 PONTOS (2007) R PEÑÍN: 89 PONTOS (2007)

V.T.E.

100% Samsó (Cariñena)

16 meses

PEÑÍN: 90 PONTOS (2008)

16 a 18 º

V.T.E.

50% Merlot, 20% Cabernet Sauvignon, 20% Syrah, 10% Garnatxa

EXEX 7 A partir de um pequeno vinhedo experimental, a cada ano a Perelada produz séries limitadas de vinhos considerados excepcionais recebendo o nome Experiencias Excepcionales. RP: 91 PONTOS (2005) PEÑÍN: 93 PONTOS (2005)

V.T.M.E.

100% Monastrell (Mourvèdre)

13 meses

16 a 18º

133

14 meses

16 a 18º

P: 90 PONTOS (2008) R PEÑÍN: 90 PONTOS (2008)

V.T.E.

60% Monastrell (Mourvèdre) e 40% Syrah

15 meses

16 a 18º

CATALUNHA

PERELADA BRUT ROSÉ

ESPANHA

PERELADA BRUT RESERVA


GALÍCIA ESPANHA

GA LÍCI A

Galícia

O noroeste da Espanha é altamente influenciado pela umidade do Oceano Atlântico, se tornando a região mais úmida e fresca do país. É aí que se encontra a Galícia, cuja fronteira ao sul é a região de Vinhos Verdes, em Portugal. A produção de vinhos expandiu enormemente, tanto em quantidade como em qualidade, se beneficiando dos investimentos da União Europeia. O foco são vinhos brancos feitos com a uva Albariño, uma das novas paixões do mundo do vinho.

LAGA R DE FOR N ELOS Antiga propriedade da família Cervera, Lagar de Fornelos é hoje a maior proprietária de vinhedos da região. Sediada em “O Rosal”, subzona nobre na parte sul das Rías Baixas, foi adquirida em 1988 pelo grupo La Rioja Alta com o objetivo de expandir sua linha com os elegantes vinhos galegos que estavam ganhando cada vez mais relevo. Seus vinhedos produzem uvas que resultam em vinhos envolventes e equilibrados, com aromas de frutas brancas e flores.

LAGAR DE CERVERA ALBARIÑO Feito com uvas das sub-regiões de O Rosal e Cambados, o vinho é envolvente e equilibrado, com uma acidez vibrante e altamente gastronômico.

PAZO DE SEOANE A Albariño é a uva predominante neste vinho de O Rosal, uma subzona das Rías Baixas. O vinho possui uma acidez vibrante e sabor mineral que, em combinação com outras castas locais, ganha perfumes de frutas e flores.

EÑIN: 90 PONTOS (2015) P JR: 15,5 PONTOS (2015)

V.B.C.M.

100% Albariño

-

10º

V.B.L.

134

68% Albariño, 9% Loureiro, 13% Caiño e 10% Treixadura

-

10º


A NOVA ESPANHA

A N O VA E S PA N H A O grande desenvolvimento da vitivinicultura espanhola no fim do século 20 trouxe à tona regiões desconhecidas para o mundo. Rueda é uma delas, que se redescobriu com o potencial de fazer vinhos brancos vibrantes com sua uva-ícone, a Verdejo. Cariñena, ao leste da Rioja, foca sua produção em vinhos feitos com a Garnacha, enquanto a Terras de Castilla abrange diferentes sub-zonas da área central da Espanha, que permite cultivos em grandes extensões e tira proveito de um clima ameno e seco para produzir as mais diversas variedades de uva e estilos com preços extremamente competitivos.

Rueda

ESPANHA

Nova Espanha

Cariñena

Castilla La Mancha

JOSÉ EST EVE Z Um dos maiores nomes da Espanha, o grupo Estevez nasceu da paixão de José Estevez pelos vinhos da região. Após se estabelecer com grandes vinhos e marcas importantes em Jerez, começou a desenvolver sob a direção do competente Eduardo Ojeda uma seleção de vinhos tipicamente espanhóis de várias regiões do país, todos com excelente relação qualidade-preço.

VIÑA ESPERANZA RUEDA D.O. Cercada pelas regiões mais famosas da Espanha por seus vinhos tintos, em Rueda reina a Verdejo, uva branca capaz de produzir vinhos vivazes, que combinam fruta fresca a um toque mineral. Viña Esperanza é um dos melhores exemplos que a região permite fazer vinhos deliciosos com preços acessíveis.

V.B.L.

100% Verdejo

-

8° a 10º

VIÑA CANTARERA BLANCO VDLT DE CASTILLA

VIÑA CANTARERA TEMPRANILLO VDLT DE CASTILLA

Feito com uvas brancas típicas espanholas, Viña Cantarera Blanco é leve e refrescante, muito agradável para beber em dias quentes à beira da piscina ou em encontros descompromissados com os amigos.

A Tempranillo é a variedade mais emblemática da Espanha e Viña Cantarera é a típica expressão de seus vinhos: fruta em foco, frescor e jovialidade para se desfrutar a qualquer momento.

V.B.L.

Viura e Verdejo

VIÑA CANTARERA GARNACHA CARIÑENA D.O. Estudos indicam que a Garnacha nasceu na Espanha e se expandiu para outros países através do reino de Aragão. Antes usada em cortes, cada vez mais os espanhóis estão fazendo vinhos varietais que logo agradam pela rica fruta, taninos moderados e paladar agradável.

V.T.L.

100% Garnacha

-

16 a 18º

135

-

10º

V.T.L.

100% Tempranillo

-

16 a 18º


JEREZ ESPANHA

JEREZ Jerez

Jerez de La Frontera é considerada a cidade mais antiga do mundo ocidental. Com uma história de mais de 3.000 anos, foi fundada pelos fenícios que, por encontrarem grande quantidade de uva nativa, deram à cidade o nome de Xera (“uva”). Localizada no extremo sudoeste espanhol, a região de Jerez se destaca especialmente por seu solo: as áreas consideradas de melhor qualidade são justamente as com solo rico em Albariza, ou carbonato de cálcio, um dos inúmeros compostos calcários, inseridas num triângulo imaginário entre as cidades de Jerez de La Frontera, Sanlúcar de Barrameda e Puerto de Santa Maria.

M A RQU ÉS DEL R E A L T ESORO O Grupo Estevez é responsável por algumas das marcas mais importantes de Jerez: suas diferentes soleras produzem todos os estilos da região, sempre com qualidade impressionante e sua importância histórica é inigualável. Foi com Marqués del Real Tesoro que José Estevez deu início ao seu projeto vinícola na década de 1980. Bodega de origem nobre, produz vinhos de estilos variados, com algumas das mais célebres marcas da Espanha e uma linha acessível e de estilo fácil e convidativo.

REAL TESORO FINO

REAL TESORO OLOROSO

REAL TESORO MEDIUM DRY

O Real Tesoro é um dos finos mais tradicionais da Espanha, de estilo fresco e frutado, oferecendo grande qualidade pelo preço. Experimente com peixes de carne branca grelhados com alcaparras ou alcachofras.

Um clássico espanhol, o Real Tesoro Oloroso apresenta a riqueza de sabores e a textura macia que o tempo em barricas grandes sem preencher dá ao vinho. Para acompanhar carnes ricas e legumes assados.

Uma versão levemente adocicada, produzida com vinhos Jerez Amontillado com adição de Pedro Ximenez para adoçar. Excelente como vinho de sobremesa de baixo teor de açúcar ou componente de coquetelaria.

V.F.S.

100% Palomino Fino

4 anos

6 a 8º

V.F.S.

100% Palomino Fino

136

4 anos

15º

V.F.M.D.

Palomino Fino, Pedro Ximénez

4 anos

12º


JEREZ O amadurecimento é feito em barricas de 600-650 litros – conhecidas como botas – parcialmente preenchidas. As botas são organizadas em um sistema de envelhecimento chamado Solera, que pode durar de quatro a mais de 30 anos! Saiba mais sobre os vinhos de Jerez abaixo: ESTILO

AMADURECIMENTO

CARACTERÍSTICA

FINO E MANZANILLA

A fortificação é feita a 15% e forma-se sobre o vinho um véu de leveduras chamado flor. Não só ela protege o vinho da oxidação, como dá sabores de panificação e frutas secas ao vinho.

Cor palha, paladar seco, corpo leve, com notas de azeitona, amêndoas, final salino.

AMONTILLADO

O amadurecimento inicia como um Fino, porém a flor não consegue sobreviver e o vinho termina seu envelhecimento sob o efeito do oxigênio.

Cor âmbar, paladar seco, levemente encorpado, une os sabores de amêndoas, tabaco e mel.

OLOROSO

O vinho é fortificado a 17% e a flor não consegue se desenvolver, por isso, o líquido fica exposto ao oxigênio e adquire sabores de frutas desidratadas e notas animais.

Cor castanha, paladar seco, encorpado, sabor de frutas desidratadas, tabaco, couro.

MEDIUM

É um vinho Amontillado, portanto seco, que foi adoçado com vinho Pedro Ximénez.

Cor âmbar, meio doce, levemente encorpado, une sabor do Amontillado com o doce do Pedro Ximénez.

PEDRO XIMÉNEZ

As uvas Pedro Ximénez são desidratadas ao sol e atingem grande concentração de açúcar. O vinho é envelhecido em contato com o oxigênio e desenvolve sabores complexos.

Cor castanha escuro, extremamente doce, muito encorpado, sabor de chocolate, ameixa seca, rapadura, alcaçuz.

Solera do vinho Inocente, na Bodega Valdespino. 137

ESPANHA

Jerez é um estilo de vinho fortificado cujas características são essencialmente consequência do processo de amadurecimento do vinho. Há duas variedades de uvas principais, a Palomino Fino e a Pedro Ximenez, esta última responsável pelos vinhos doces de Jerez.


JEREZ ESPANHA

LA GU I TA La Guita é uma bodega de um vinho só, produzido a partir do vinhedo de maior qualidade de Sanlucar de Barrameda, o pago de Miraflores. Adquirida em 2007 pelo grupo Estevez, essa casa, que é referência na produção de Manzanillas, produz vinhos delicados, saborosos e frescos.

LA GUITA MAZANILLA La Guita é um dos clássicos espanhóis, um dos maiores nomes da região. Seu vinho é elegante e aromático, resultado do cuidado do enólogo Eduardo Ojeda com a seleção e manutenção das botas em uma antiga bodega. P: 90 PONTOS | VALOR: MELHORES R QUALIDADE X PREÇO 2013 | PEÑIN: 93 PONTOS

V.F.S.

100% Palomino Fino

4 anos

6 a 8º

VA LDESPI NO Valdespino é uma das melhores e mais antigas casas produtoras de Jerez, um verdadeiro marco na região: documentos comprovam atividades vitivinícolas da família Valdespino desde o século 13, atividades comerciais desde o século 15 e o registro da companhia data de 1875. Hoje, como parte do Grupo Estevez, integra uma seleção de nobres vinhos da Andaluzia elaborada sob a direção de Eduardo Ojeda, um dos nomes mais importantes da enologia jerezana e responsável pelo movimento que está colocando o Jerez de volta no mapa-múndi do vinho.

INOCENTE FINO Um dos vinhos mais renomados de Jerez, Fino Inocente é produzido de maneira tradicional e com longo tempo de envelhecimento, o que ressalta seus sabores e lhe dá mais persistência. RP: 94 PONTOS | PEÑÍN: 94 PONTOS DECANTER: 17 PONTOS

V.F.S.

100% Palomino Fino

10 anos

8° a 10º

EL CANDADO PEDRO XIMÉNEZ Produzido a partir de uvas “soleadas”, ou desidratadas ao sol, El Candado é intensamente doce, mas perfeitamente equilibrado, para acompanhar sobremesas de café ou chocolate e queijos fortes. P: 90 PONTOS | PEÑIN: 92 PONTOS R WS: 93 PONTOS

V.B.S.

100% Pedro Ximénez

138

10 anos

6 a 8º


JEREZ ESPANHA Amadurecimento do vinho Jerez estilo Fino sob vĂŠu de flor. 139


Quinta do Seixo - Douro

140


PORT UGA L Durante muitos séculos os vinhos fortificados do Porto e da ilha da Madeira foram os mais

VINHO VERDE

importantes de Portugal. No fim do século

PG. 145

19, a praga conhecida como filoxera devastou boa parte dos vinhedos portugueses e pouco

PORTO PG. 150

depois teve início a ditadura de Antonio de Oliveira Salazar, que isolou o país do

DOURO PG. 142

DÃO

PG. 148

restante do mundo. Somente na década de 1980, com a queda da ditadura e a entrada na Comunidade Europeia, Portugal voltou a ter acesso a inovações e investimentos para modernizar seus vinhedos, adegas e, principalmente, seus enólogos. Hoje Portugal está em ebulição, surpreendendo todo o mundo com vinhos de altíssima qualidade em uma grande diversidade de estilos.

ALENTEJO

ROTULAGEM DOS VINHOS DOP

IGP

Denominação de Origem Protegida

Indicação Geográfica Protegida

PG. 146

MADEIRA PG. 151

VARIEDADES DE UVA (em %) Portugal tem cerca de 250 castas nativas catalogadas, um verdadeiro tesouro para os vinhos portugueses.

A

PRODUÇÃO DE VINHO

B

(em milhões de hectolitros)

E M

7

*

C

M

D

2 0 1 5

11º MAIOR DO MUNDO

E

*OIV Statistical Report on World Vitiviniculture 2016

F G L

K 141

J

I

H

A - Aragonez / Tinta Roriz.............. 9 B - Touriga Franca........................... 8 C - Fernão Pires / Maria Gomes............ 6 D - Castelão..................................... 7 E - Touriga Nacional........................ 6 F - Trincadeira / Tinta Amarela............ 5 G - Baga........................................... 4 H - Códega....................................... 3 I - Arinto / Pedernã......................... 3 J - Syrah / Shiraz............................. 3 K - Loureiro..................................... 3 L - Alicante Bouschet..................... 3 M - Outras variedades.................. 40 *Instituto da Vinha e do Vinho (Castas mais utilizadas 2016)


DOURO PORTUGAL

Douro

DOURO A região do Douro tem seu nome devido ao rio nascido na Espanha – o famoso Duero da Ribera del Duero – que desemboca no Atlântico, passando por Portugal. Essa é uma das áreas de produção demarcadas mais antigas do mundo, feita pelo Marquês de Pombal já em 1756. Seu clima varia de calor escaldante no verão a invernos gelados; o relevo é famoso por suas encostas íngremes, recortadas por terraços trabalhosamente esculpidos pelo homem para abrigar os vinhedos protegidos pela Unesco, como Patrimônio Mundial da Humanidade.

CASA F ER R EI R I N H A A Casa Ferreirinha leva como nome o modo carinhoso como D. Antonia Adelaide Ferreira, sua mais notável proprietária e administradora, era chamada pelos viticultures da época. Com excepcional dedicação e perspicácia, ela conseguiu multiplicar o patrimônio da família e contribuir para a produção vitivinícola do Douro. A vinícola ganhou a fama mundial que tem hoje graças ao enólogo Fernando Nicolau de Almeida e seu Barca Velha, o primeiro vinho tranquilo de alta qualidade do Douro.

O Í CO N E DA M A R CA BARCA VELHA Barca Velha é um ícone em Portugal, criado pela determinação de Fernando Nicolau de Almeida, tornou-se o primeiro vinho tranquilo de alta qualidade do Douro. Feito somente em safras excepcionais, está na 19ª safra em mais de 50 anos. Refinado e elegante, este vinho marca a história de quem o aprecia. WE: 100 PONTOS (2008)

142

V.T.E.

50% Touriga 18 meses Franca, 30% Touriga Nacional, 10% Tinta Roriz, 10% Tinto Cão (2008)

16 a 18º


PAPA FIGOS

Esteva traz para a mesa do dia a dia o padrão de qualidade e excelência da Casa que é um ícone em Portugal. Produzido com castas tradicionais do Douro, é um vinho jovem, rico em aromas de frutas e com toques florais.

Uma seleção apurada das uvas brancas típicas do Douro resulta neste Reserva que é uma referência em Portugal. O vinho é fresco, estruturado e rico em perfumes de frutas com notas florais. Excelente para acompanhar pescados!

Papa Figos é um verdadeiro sucesso desde sua primeira safra. Combina frescor e jovialidade, com um toque de madeira que encanta os consumidores que estão iniciando sua experiência nos vinhos do Douro.

S: TOP 100 VALUES - 88 PONTOS W (2016) | DWWA 2017: MEDALHA DE BRONZE (2015)

S: 87 PONTOS (2015) W DWWA 2017: MEDALHA DE PRATA (2015)

V.T.C.M.

35% Tinta Roriz, 30% Tinta Barroca, 25% Touriga Franca, 10% Touriga Nacional

-

16 a 18º

V.B.C.M.

30% Viosinho, 15% Malvasia Fina, 15% Gouveio, 15% Arinto, 15% Códega, 5% Rabigato, 5% Moscatel

-

10º

VINHA GRANDE BRANCO

VINHA GRANDE TINTO

O Douro é também capaz de fazer vinhos brancos de qualidade! Suas uvas vêm dos vinhedos mais altos que garantem uma acidez refrescante e riqueza de aromas. Este é um vinho que traz grande prazer aos interessados pela diversidade dessa região encantadora.

Vinha Grande foi o segundo vinho a ser produzido por Fernando Nicolau de Almeida, logo após do Barca Velha, e mantém uma ligação muito grande com o seu antecessor. Possui rara elegância, que une com harmonia sabores frutado, florais e tostados, com taninos firmes e longa persistência.

WS: 91 PONTOS (2015)

V.B.C.M.

45% Viosinho, 30% Arinto, 15% Gouveio, 10% Códega

8 meses

QUINTA DA LEDA No Alto Douro, a Quinta da Leda reina absoluta com algumas das melhores uvas de Portugal, usadas para produzir o ícone Barca Velha. De lá sai as uvas deste vinho singular, aveludado, de grande concentração e riqueza aromática. RP: 95 PONTOS (2013)

V.T.C.M.

55% Touriga Franca, 20% Touriga Nacional, 20% Tinta Roriz, 5% Tinto Cão

12 a 18 meses

16 a 18º

FERREIRINHA RESERVA ESPECIAL Um vinho raro e, como diz o nome, especial! Ele somente é anunciado após sete anos de espera quando, finalmente, o enólogo decide se o estilo corresponde a um Reserva Especial ou um Barca Velha. Somente 16 safras receberam este rótulo em quase 50 anos. JR: 17,5 PONTOS (2007)

V.T.E.

60% Touriga Franca, 15% Touriga Nacional, 15% Tinto Cão, 10% Tinta Roriz

18 meses

16 a 18º

V.T.E.

40% Touriga Franca, 30% Touriga Nacional, 30% Tinta Roriz (2007)

143

12 a 18 meses

V.T.C.M.

35% Tinta Roriz, 8 meses 25% Tinta Barroca, 25% Touriga Franca, 15% Touriga Nacional

16 a 18º

CALLABRIGA

WS: 87 PONTOS (2014)

10º

WWA 2017: MEDALHA D DE PRATA (2015)

16 a 18º

Callabriga leva o nome de um pequeno vilarejo de origens romanas que inspira a produção de um vinho com perfil contemporâneo, intenso e elegante, criado para refletir a versatilidade e a atualidade apaixonante dos vinhos do Douro. WWA 2017: MEDALHA D DE OURO (2014) RP: 90 PONTOS (2014)

V.T.E.

70% Touriga Franca, 20% Touriga Nacional, 10% Tinta Roriz

12 a 18 meses

16 a 18º

DOURO

PLANALTO RESERVA

PORTUGAL

ESTEVA


DOURO PORTUGAL

SO GR A PE V I N HO Em comemoração ao aniversário de 70 anos da Sogrape nasceu em 2008 a primeira safra de um vinho especial, produzido em escala reduzida a partir de um pedacinho de terras raras no Douro: uma parcela de sete hectares na Quinta do Caêdo, com plantas de mais de 100 anos de idade. Uma verdadeira homenagem da terceira geração dos Guedes e da equipe de enologia do Douro, liderada por Luis Sottomayor, a Fernando van Zeller Guedes, fundador do grupo.

O Í CO N E DA M A R CA LEGADO Uma joia do Douro, nascida da paixão de Fernando Guedes pelas velhas videiras de mais de 100 anos da Quinta do Caêdo. O baixo rendimento das videiras permite a produção de menos de 5.000 garrafas e apenas nos anos de grande qualidade da colheita.

V.T.M.E.

35% Touriga Franca, 15% Touriga Nacional, 10% Donzelinho, 10% Tinta Roriz, 5% Tinta da Barca, 5% Rufete, 5% Tinta Amarela, 5% Tinta Barroca, 10% Outras

Amadurecimento do vinho em barricas de carvalho. 144

2 anos

17 a 18º


V I N HO VER DE

PORTUGAL

Localizada no norte de Portugal, a região do Vinho Verde recebe um altíssimo nível de pluviosidade, que chega até 2.000 mm anuais nas áreas mais chuvosas. O “Verde” em seu nome pode estar relacionado à exuberante vegetação da região ou ao frescor dos vinhos e não, como muitos pensam, à falta de maturidade das suas uvas. Os vinhos brancos são os mais representativos da região, com destaque para a Alvarinho, variedade que tem grande potencial de qualidade e virou a ‘queridinha’ de sommeliers e especialistas ao redor do mundo.

SO GR A PE V I N HOS Criadora de um dos maiores sucessos comerciais do mundo do vinho, a Sogrape foi fundada em 1942 e, a partir dos anos 80, passou a investir em diversos países, produzindo em quase todas as regiões de porte de Portugal e ainda na Espanha, Chile, Argentina e Nova Zelândia. É o maior grupo vitivinícola português e um dos maiores do mundo e, ainda assim, mantém a estrutura administrativa familiar e as melhores características das adegas que o compõem.

MORGADIO DA TORRE ALVARINHO

QUINTA DE AZEVEDO VINHO VERDE

A Alvarinho é uma das “uvas do momento’. Na região dos Vinhos Verdes, ela mostra seu melhor na sub-região de Monção, produzindo vinhos de aromas intensos e ricos, acidez vibrante e que podem, inclusive, envelhecer um pouco na garrafa.

Loureiro é a uva predominante deste blend que conta com uma pequena adição de Alvarinho. Ambas são castas típicas do Vinho Verde e fazem um vinho fresco, com intensos aromas florais e de pêssegos. DWWA 2017: COMMENDED (2016)

V.B.C.M.

100% Alvarinho

-

10º

V.B.L.

94% Loureiro, 6% Alvarinho

145

VINHO VERDE

Vinho Verde

-

6 a 8º


PORTUGAL CHILE ALENTEJO MAIPO

ALENTEJO Alentejo

Com a paisagem marcada pelos sobreiros, cujas cascas cortadas são a fonte da maior parte da cortiça utilizada no mundo, o Alentejo teve sua produção vinícola relegada a segundo plano durante décadas, devido à influência da ditadura. A grande virada começou a acontecer nos primeiros anos da década de 1990, quando os incentivos trazidos pela entrada de Portugal na União Europeia transformaram as antigas estruturas e as técnicas e equipamentos rústicos e ultrapassados em um exemplo de aplicação das tecnologias mais modernas. A Vidigueira é uma de suas sete sub-regiões e tem seu clima amenizado pela maior proximidade do oceano e pelos ventos frescos que descem da Serra do Portel.

H ER DA DE D O PESO A Herdade do Peso passou a fazer parte do grupo Sogrape na década de 1990, quando recebeu altos investimentos para o desenvolvimento de uma moderna estrutura de vinificação e profundo estudo de seus vinhedos, identificando as parcelas e as variedades que melhor se adaptam a cada lote. A equipe é liderada pelo enólogo Luis Cabral de Almeida, que veio contribuir com a evolução da qualidade e do estilo dos vinhos que procuram refletir a essência da Vidigueira, conselho onde a vinícola está localizada.

O Í CO N E DA M A R CA ÍCONE O “Ícone” da Herdade do Peso é produzido com lotes selecionados no vinhedo da propriedade pela perfeição das uvas e seu potencial de produzir um vinho estruturado e complexo. A grande porcentagem de Alicante Bouschet se reflete nos aromas de frutas negras e nas notas mentoladas. JR: 17 PONTOS (2007) RP: 90 PONTOS (2007)

146

V.T.M.E.

Alicante Bouschet, 14 meses Aragonês, Alfrocheiro

16 a 18º


Vinha do Monte Branco oferece a autenticidade e a paixão imediata dos sabores do Alentejo num vinho refrescante e aromático. Na boca apresenta volume e equilíbrio e um final longo e fresco, característico dos vinhos brancos da Vidigueira.

Um corte das uvas melhor adaptadas ao clima quente do Alentejo faz um vinho bastante característico da região, com notas florais e frutas negras em evidência, conservando o frescor e conferindo-lhe equilíbrio.

Sossego é o nome da nova linha de vinhos da Herdade do Peso, que inspira o relaxamento e descontração do Alentejo. Sua versão branca, ressalta a leveza das frutas brancas (maçã e pera) e flores, unidas a um sabor intenso que convida a se desligar dos problemas e desfrutar o momento.

V.B.C.M.

V.T.C.M.

V.B.C.M.

70% Antão Vaz, 20% Arinto, 10% Roupeiro

-

6 a 8º

60% Aragonez, 10% Alfrocheiro, 10% Alicante Bouschet, 10% Syrah, 10% Trincadeira

-

16 a 18º

75% Antão Vaz, 20% Arinto, 5% Roupeiro

-

6 a 8º

SOSSEGO ROSÉ

SOSSEGO TINTO

TRINCA BOLOTAS

Sossego Rosé mostra o potencial de Portugal em fazer vinhos rosados de qualidade. O foco é nas frutas vermelhas que, em conjunto com um álcool bem equilibrado e acidez fresca o tornam excelente companhia para pratos leves.

Sossego Tinto é uma união de variedades ibéricas e Syrah, uva típica francesa e que está se destacando no Alentejo. Seus sabores ressaltam os frutos vermelhos e leve tostado da madeira, onde estagiou.

O “Trinca Bolotas” faz referência a um dos símbolos da região: o porquinho alentejano, que se alimenta quase exclusivamente das “bolotas”. O vinho destaca fruta viva, notas de especiarias, acidez fresca e taninos perfeitamente construídos.

DWWA 2017: COMMENDED (2016)

V.R.

100% Touriga Nacional

-

8 a 10º

WWA 2017: MEDALHA D DE BRONZE (2015)

V.T.C.M.

75% Aragonez, 15% Syrah, 10% Touriga Nacional

6 meses

16 a 18º

HERDADE DO PESO RESERVA

O “Colheita” é resultado de uma seleção rigorosa das uvas, para que tenha o corpo volumoso e os sabores de frutas negras, com leves notas florais que marcam este grande vinho do Alentejo.

O Reserva é produzido por meio dos melhores lotes selecionados através de exaustivas degustações das barricas onde vinho é afinado por cerca de 12 meses. Ricamente perfumado, une as frutas maduras bem vivas às especiarias. WWA 2017: MEDALHA DE BRONZE D (2014)

V.T.C.M.

45% Syrah, 35% Alicante Bouschet, 20% Touriga Nacional

12 meses

16 a 18º

V.T.E.

68% Alicante Bouschet, 21% Syrah, 11% Touriga Nacional

147

12 meses

44% Alicante Bouschet, 40% Touriga Nacional, 16% Aragonez

6 meses

16 a 18º

ESSÊNCIA

HERDADE DO PESO COLHEITA

DWWA 2017: COMMENDED (2015)

V.T.C.M.

16 a 18º

Essência é a linha da Herdade do Peso que contará com ‘vinhos de colecionador’, feitos a cada novo ano com uma seleção de uvas diferentes e de vinhedos distintos que possam mostrar o que houve de melhor naquela safra. A primeira safra foi feita totalmente com Syrah de duas parcelas assinaladas no rótulo.

V.T.E.

100% Syrah

12 meses

16 a 18º

ALENTEJO

VINHA DO MONTE TINTO

PORTUGAL

SOSSEGO BRANCO

VINHA DO MONTE BRANCO


PORTUGAL DÃO CHILE MAIPO

DÃO

Dão

Três pequenas cadeias montanhosas isolam a região do Dão da influência atlântica, tornando o clima seco e com longos períodos de calor. Fonte de alguns dos vinhos mais elegantes e da mais alta qualidade no país, a região já teve sua vinicultura estagnada pelo monopólio governamental, quando todas as uvas produzidas eram obrigatoriamente vendidas à cooperativa local. Somente no fim da década de 1980, por iniciativa da Quinta dos Carvalhais, foi retomada a produção de qualidade, com intensivas pesquisas com as variedades típicas e seleção rigorosa das uvas.

QU I N TA D OS CA RVA LH A IS Quinta dos Carvalhais é uma verdadeira referência no Dão por ter sido pioneira na região, durante a década de 1990, em abandonar a produção de vinhos feitos em cooperativas e com padrão inferior. Houve grande investimento na modernização das técnicas de produção e valorização das principais variedades do Dão, implicando no notório crescimento da qualidade e refinamento dos vinhos. A enologia hoje está sob o comando de Beatriz Cabral de Almeida, que tem feito um trabalho de excelência na manutenção desta qualidade e no crescimento do reconhecimento internacional de seus elegantes vinhos.

O Í CO N E DA M A R CA QUINTA DOS CARVALHAIS ÚNICO Fruto de uma safra particularmente pouco chuvosa – a mais seca jamais registrada – o Quinta dos Carvalhais Único é um verdadeiro acontecimento que faz jus ao nome. Ao contrário do habitual na vinícola e na região, é produzido com uma única variedade de uva, a Touriga Nacional, proveniente de uma única parcela, a “vinha da Anta”. P: 92 PONTOS (2009) R WE: 94 PONTOS (2009)

148

V.T.E.

100% Touriga Nacional

12 meses

16 a 18º


DUQUE DE VISEU TINTO

QUINTA DOS CARVALHAIS COLHEITA BRANCO

Um delicioso branco do Dão, Duque de Viseu combina Encruzado, Bical e Verdelho. Saboroso, macio e fresco, excelente para acompanhar peixes assados.

Excelente exemplar de vinho da nova leva do Dão: complexo e saboroso, para ser apreciado com atenção ou à mesa.

Colheita Branco segue a elegância dos vinhos da Quinta dos Carvalhais. Seus sabores são delicados e unem frutos cítricos, com os levemente vegetais e um toque de especiaria doce derivada do carvalho. É um vinho sutil e gastronômico, que agrada pelo seu conjunto harmonioso.

DWWA BRONZE (2008)

DWWA 2017: MEDALHA DE BRONZE (2014)

V.B.L.

70% Encruzado, 15% Verdelho, 15% Bical

4 meses

10º

V.T.C.M.

55% Touriga 12 meses Nacional, 32% Tinta Roriz, 7% Alfrocheiro, 6% Jaen

16 a 18º

V.B.C.M. 80% Encruzado, 20% Verdelho

6 meses

8 a 10º

QUINTA DOS CARVALHAIS COLHEITA TINTO

QUINTA DOS CARVALHAIS ENCRUZADO

QUINTA DOS CARVALHAIS TOURIGA NACIONAL

Um dos melhores exemplares da enologia do Dão: rico em perfumes de frutas, de violetas e de especiarias que se sucedem gole após gole, cativando o apreciador.

Encruzado é a principal variedade branca do Dão. Perfumes florais se misturam aos frutados, com toques de amêndoas e baunilha. Na boca é untuoso e fresco, com longo final.

Vinho perfumado, mas requer tempo para mostrar frutas, flores e especiarias em profusão. Decantar por no mínimo uma hora.

DWWA 2017: COMMENDED (2015)

V.T.E.

83% Touriga Nacional, 13% Tinta Roriz, 4% Alfrocheiro

12 meses

16 a 18º

V.B.C.M.

100% Encruzado

QUINTA DOS CARVALHAIS RESERVA Produzido somente nas melhores colheitas do Dão, o Reserva une as uvas das melhores parcelas da Quinta dos Carvalhais, fazendo um vinho estruturado e muito refinado. WWA 2017: MEDALHA D DE PRATA (2012)

V.T.E.

70% Tinta Roriz, 30% Touriga Nacional

12 meses

VALOR: MELHORES DE 2013 (2010)

WWA 2017: MEDALHA D DE PRATA (2015)

16 a 18º

149

6 meses

10º

V.T.E.

100% Touriga Nacional

12 meses

16 a 18º

PORTUGAL CHILE MAIPO DÃO

DUQUE DE VISEU BRANCO


PORTO MAIPO PORTUGAL CHILE

Porto

P ORTO Causa e conseqüência da criação de uma das primeiras Denominações de Origem da história, o vinho do Porto deve seu sucesso comercial à sede dos ingleses por vinhos e ao seu histórico de conflitos com a França, que acarretou no benefício de Portugal. Naquela época, os vinhos eram relativamente instáveis e acabavam se estragando nas viagens até a Inglaterra. Porém perceberam que a adição de brandy antes do término da fermentação deixavam o vinho mais estável e seu sabor doce e intenso conquistou seu paladar e do mundo.

DO NOT USE ABOVE 80MM

SA N DEM A N P ORTO Sandeman é um ícone da história do vinho do Porto: uma das companhias vinícolas mais antigas do mundo, foi criada em 1790 e uma das primeiras empresas a registrar uma marca, já em 1877. Em busca da melhor qualidade e do reconhecimento dessa seleção, os vinhos Sandeman já eram engarrafados e rotulados enquanto outras empresas ainda vendiam os seus a granel. Após cuidadoso trabalho guiado pelo atual George Sandeman e pela atenciosa equipe da Sogrape Vinhos, Sandeman é hoje uma das marcas de maior prestígio do Porto, com cerca de 20 garrafas vendidas a cada minuto ao redor do planeta.

SANDEMAN RUBY

SANDEMAN TAWNY

Ruby é a categoria de vinhos do Porto que combina vinhos de safras mais jovens, com pouca ou nenhuma influência de madeira e destaque à fruta, mantendo a cor que lhe dá nome. O da Sandeman é um Ruby de textura agradável, rico em sabor de frutas vermelhas, maravilhoso para acompanhar sobremesas à base de frutas e chocolate.

O Tawny da Sandeman é o resultado de uma seleção de vinhos delicados, envelhecidos em barricas menores para que possam se desenvolver mais rapidamente. Eles ganham reflexos alaranjados e perfumes de especiaria e frutas secas, acrescentados à intensa fruta vermelha.

V.S.T.

Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

3 anos

16º

V.S.T.

Touriga Franca, 3 anos Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

16º

SANDEMAN FOUNDER’S RESERVE Em honra aos fundadores de uma das mais tradicionais casas do Porto, Founder’s Reserve é feito a partir de lotes selecionados, de concentração e intensidade mais alta e envelhecidos em média por cinco anos nas adegas de Vila Nova de Gaia. DWWA 2017: MEDALHA DE BRONZE

V.S.T.

Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

4 anos

16º

SANDEMAN VINTAGE

SANDEMAN LATE BOTTLED VINTAGE

SANDEMAN TAWNY 10 ANOS

O LBV é feito em anos de qualidade destacada, onde as uvas alcançaram excelente maturação, cuja safra aparecerá no rótulo. A Sandeman faz um vinho rico, de taninos polidos e complexos sabores que envolvem desde o primeiro gole.

Os Tawnies envelhecidos combinam vinhos de diferentes idades para gerar complexidade, texturas e sabores complexos. Ótimo para acompanhar sobremesas de frutas secas e caramelo. DWWA 2017: MEDALHA DE PRATA

O estilo mais nobre do Porto, produzido nos anos de extraordinária qualidade. Os Vintage são vinhos muito estruturados, concentrados, capazes de se desenvolver ao longo de décadas. S: 97 PONTOS (2011) W RP: 93 PONTOS (2011) JR: 18 PONTOS (2011)

JR: 17+ PONTOS (2009)

V.S.T.

55% Touriga Franca, 25% Tinta Roriz, 20% Touriga Nacional

4 anos

16º

V.S.T.

Touriga Franca, 10 anos Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

150

16º

V.S.T.

40% Touriga Franca, 40% Touriga Nacional, 10% Tinta Roriz, 5% Tinto Cão, 5% Sousão

2 anos

16º


MAIPO MADEIRA PORTUGAL CHILE

MADEIRA Madeira

Por sua estratégica localização entre a Europa e a África, a Ilha da Madeira tornou-se porto importante para caravelas portuguesas em viagens de exploração. Ali os navios eram carregados com o vinho local que, curiosamente, “melhorava” ao cruzar o Atlântico e voltar. Hoje os vinhos da Madeira são produzidos de forma a simular os efeitos da viagem em uma ampla gama de estilos que nasce de diferentes formas de envelhecimento e múltiplas variedades de uva.

H EN R IQU ES E H EN R IQU ES Com uma história de produção que começa no século 15, Henriques e Henriques é famosa pela alta qualidade de seus vinhos, pelos raríssimos lotes antigos que mantém em estoque e libera aos poucos ao mercado e, de longe, por ser a vinícola com a maior quantidade de uvas próprias utilizadas em sua produção. Fundada por descentes do primeiro rei de Portugal, sempre foi uma referência na ilha e segue na vanguarda inovando constantemente, seja na viticultura ou nas técnicas enológicas.

3 YEARS FULL RICH (500 ML)

5 YEARS FULL RICH (500 ML)

MEDIUM RICH SINGLE HARVEST (500 ML)

Produzido exclusivamente com Tinta Negra o vinho é aquecido e, em seguida, estagia por três anos em tonéis de carvalho nos depósitos da H&H. Sabores de chocolate, rapadura, um toque de café e uma textura sedosa, com a acidez viva típica dos vinhos da Madeira.

Full Rich 5 Years é aquecido e passa cinco anos amadurecendo em barris de carvalho para ganhar complexidade, persistência e à estrutura. Seus aromas remetem a casca de laranja, toffee e caramelo.

Este é um vinho feito de uma única safra, com lotes selecionados de colheitas de alta qualidade. Profundo, muito aromático e de boa concentração, combina complexos sabores com uma textura macia.

V.S.T.

100% Tinta Negra

3 anos

14 a 16º

ALOR: MELHORES V QUALIDADE X PREÇO 2013

V.S.T.

100% Tinta Negra

5 anos

OP TEN 2012 EXPOVINIS - MELHOR T VINHO DOCE/FORTIFICADO VALOR: MELHORES DE 2012 (1998)

14 a 16º

V.S.T.

100% Tinta Negra

5 anos

16 a 18º

3 YEARS RAINWATER (500 ML)

10 YEARS VERDELHO (500 ML)

15 YEARS BOAL (500 ML)

Reza a lenda que um carregamento abandonado na praia durante a chuva deu origem a este estilo de madeira fresco e mais leve. O da H&H é vinificado sem as cascas e tem notas cítricas e de frutas secas tostadas.

A uva Verdelho faz vinhos refinados e muito frescos. As notas cítricas se sobressaem, mas frutas secas integram os perfumes muito sedutores. Produzido através do envelhecimento em “canteiro”.

Um grande vinho da Madeira, envelhecido em grandes tonéis por ao menos 15 anos. É sedoso, rico e saboroso, com o açúcar cuidadosamente equilibrado pela acidez.

ALOR: MELHORES DE 2011 V PM: MELHORES DE 2012

JR: 17+ PONTOS (2009)

V.S.B.

100% Tinta Negra

3 anos

10º

V.S.B.

100% Verdelho

151

10 anos

16º

V.S.B.

100% Boal

15 anos

16º


Alambiques - Poli Grappaioli

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DESTILADOS Conhecida pelo homem há mais de 3.000 anos, a destilação surgiu a partir da observação de um fenômeno natural: líquidos, ao evaporarem, muitas vezes ficavam retidos contra alguma superfície, condensavam-se e gotejavam – de fato, destillare, em latim, significa literalmente “gotejar”. Os sumérios certamente já conheciam o fenômeno e um de seus primeiros usos foi para a obtenção de água potável em alto mar. Os egípcios foram provavelmente os primeiros a construir aparatos destinados a fazer evaporar líquidos forçadamente, para que pudessem obter essências e até mesmo álcool para produção de remédios e produtos de beleza. Os gregos, os romanos, os persas e muitos povos árabes foram importantes difusores e pesquisadores que, em busca de obter a pureza dos elementos, acabaram por criar um sistema que se tornaria, por fim, fonte de algumas das mais apreciadas bebidas já criadas pelo homem.

PRODUÇÃO DE DESTILADOS Assim como os vinhos, existem fatores que afetam diretamente a qualidade de um destilado. Alguns deles são:

MATÉRIA-PRIMA Além de determinar o estilo e a categoria do destilado, confere o sabor mais marcante da bebida. • Frutas: uvas, maçã, pera, frutas vermelhas etc. • Cana-de-açúcar, agave. • Cereais: cevada, trigo, centeio etc. • Ingredientes ricos em carboidratos: batata, milho.

MÉTODOS DE DESTILAÇÃO • Destilação por lote – feita em alambiques. Extremamente trabalhoso, pois a cada nova destilação é necessário colocar a matéria-prima, destilar, esvaziar e limpar o alambique. A destilação é mais lenta, artesanal e o produto final tem caráter marcante da matéria-prima. Ex. cognac, grappas artesanais, cachaças artesanais • Destilação contínua – feita em destiladores de coluna. Ideal para produção de destilados altamente retificados, como a vodca. O destilador trabalha sem interrupção, continuamente, e pode produzir grandes quantidades de bebida. Ex. Vodca, Armagnac, grappas de grande volume.

DESTILAÇÃO O principal objetivo é concentrar o álcool encontrado em um líquido já alcoólico. Isso ocorre por meio do seu aquecimento em ambiente fechado para que entre em ebulição. Os vapores evaporam e depois se condensam, criando um líquido com maior concentração alcoólica que o original. Esse processo pode ser repetido várias vezes até chegar a uma bebida com altíssimo teor alcoólico. Dizemos que quanto maior concentração de álcool há no líquido, mais retificado ele é. Outra finalidade da destilação é a seleção de aromas e sabores – chamados congêneres – que permanecerão na bebida. Quanto mais retificado é o destilado, menor concentração de congêneres (ou aromas e sabores) haverá na bebida.

PÓS-PRODUÇÃO – alguns exemplos são: • Diluição: depois de pronto, o destilado deve ser diluído com água pura, de qualidade superior, para reduzir a graduação alcoólica sem afetar a bebida produzida. • Amadurecimento: o destilado pode ser diretamente engarrafado ou envelhecido em barris de madeira, para ganhar complexidade de sabores. • Incremento de sabores: pode ser feita artesanalmente com novas destilações ou infusões de ervas, cascas de frutas, raízes etc. Nesse caso, os sabores são delicados e bem integrados ao destilado e um bom exemplo é o gim. Outra alternativa é a adição de essências ao líquido.

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BASSANO DEL GRAPPA ITÁLIA

BASSANO D E L G R A P PA

Vêneto

Grappa é o nome dado ao destilado feito na Itália com as cascas da uva que restaram ao final da fermentação do vinho. Apesar de toda a Itália produzir grappa, a cidade de Schiavon - no Vêneto e próximo à Bassano del Grappa - é reconhecida por seus produtos de elevada qualidade. A destilação pode ser feita em alambiques artesanais ou em destiladores de colunas, vai depender do estilo de grappa que o produtor deseja fazer.

Bassano del Grappa

POLI GRA PPA IOLI Jacopo Poli e seus irmãos Barbara, Andrea e Giampaolo são herdeiros de uma tradição familiar que teve início no século 19 com o bisavô GioBatta Poli, fabricante de chapéus de palha, típico artesanato da zona de Maiorsca, Bassano del Grappa. De porta em porta, vendia seus chapéus aos trabalhadores nos vinhedos, até se dar conta de que não havia quem fizesse a destilação dos restos de uvas após a fermentação dos vinhos. Construiu, ele mesmo, um alambique móvel, sobre um carro puxado por cavalo, e começou o trabalho a que seu filho, seu neto e seu bisneto deram continuidade.

BASSANO DEL GRAPPA CLASSICA

SARPA DI POLI

Bassano é a única cidade do mundo a carregar o nome “Grappa”, dado o vínculo da região com a produção do destilado. Ali, a família Poli mantém um museu dedicado à história da grappa e da destilação, em nome do qual se produz este rótulo, perfumado de frutas cozidas.

“Sarpa” é o nome que se dá em dialeto vêneto às cascas, polpa e sementes de uva usadas para a produção da grappa. Com notas florais e vegetais, é excelente se consumida fresca ou até gelada e como ingrediente em coquetéis.

D.J.

Uvas vênetas variadas

-

D.J.

8 a 16º

154

Merlot e Cabernet Sauvignon

-

8 a 16º


SARPA ORO

A grappa de Poli mais conhecida pelo mundo, em versão envelhecida por quatro anos em barricas de carvalho francês. O tempo em barrica lhe dá polimento e riqueza, aumentando sua maciez e complementando seu aroma com notas defumadas e de baunilha. Presente ideal no tamanho 100 ml.

Sarpa Oro é o refinamento máximo da grappa Sarpa, feita com as cascas das uvas Cabernet e Merlot. O envelhecimento de quatro anos em barricas de carvalho enriquecem a textura da grappa e dão sabores de alcaçuz e baunilha.

Merlot e Cabernet Sauvignon

4 anos

D.E.

16 a 18º

Merlot e Cabernet Sauvignon

4 anos

14 a 18º

ITÁLIA

D.E.

PÒ DI POLI MORBIDA/SMOOTH

PÒ DI POLI ELEGANTE

“Morbida” em italiano quer dizer “macia”, “suave” e indica o quanto esta grappa, produzida com a aromática Moscato, pode ser agradável. De aromas florais e cítricos, é delicada e sedutora.

Também aqui é o nome da grappa a definir seu estilo: Elegante. Destilada a partir de “vinaccia” de Pinot, apresenta delicadas notas florais e especiadas e textura aveludada, numa das mais finas grappas brancas do mundo.

D.J.

Moscato

-

D.J.

8 a 16º

CLEOPATRA AMARONE

D.E.

Corvina, Rondinella, Molinara

12 meses

D.J.

14 a 18º

8 a 16º

Vespaiolo

-

8 a 16º

GIN MARCONI 46 - DRY GIN A moda do gin chegou à Itália e o espírito inovador dos Poli não poderiam deixar de criar seu gin com a mais alta qualidade. Feito com a infusão dos componentes aromáticos vindos do planalto de Asiago, ao norte do Vêneto, este gin tem o toque sedoso da uva Moscato unido ao sabor especiado do cardamomo e coentro.

Renomado destilador, Poli tem sua produção reconhecida por muitos dos mais famosos produtores do mundo, entre eles a família Incisa della Rocchetta. A partir de vinaccia da Tenuta San Guido, produz-se uma grappa intensamente perfumada, estruturada, inclusive graças aos quatro anos de estágio em barricas e seis meses em tonéis de Sassicaia.

Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon

-

Grappa de uma única safra, elaborada a partir das uvas Vespaiolo típicas da região de Breganze, no Vêneto. O resultado é uma grappa perfumada, mistura de frutas, mel e flores, com delicadeza e elegância em boca.

JACOPO POLI SASSICAIA

D.E.

Pinot Noir e Pinot Blanc

JACOPO POLI AMOROSA DI SETTEMBRE

Jacopo é também um inquieto pesquisador: em suas buscas, descobriu um certo Cleopatra, inventor do mais antigo alambique já documentado. Inspirado por ele, Poli desenvolveu um aparato único: um alambique a vácuo e vapor. Daí nasce uma grappa finíssima, que permite utilizar até a vinaccia já bastante trabalhada dos célebres Amarone.

4 anos

D.J.

16 a 18º

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Zimbro, uva Moscato, pinha de pinus, pinha de cembra, hortelã, coentro, cardamomo

BASSANO DEL GRAPPA

SARPA BARRIQUE (100 ML)

-

8 a 16º


COGNAC FRANÇA

CO G N AC Cognac

A minúscula Cognac, nas colinas ao norte de Bordeaux, se tornou uma das cidades mais famosas da França. O ápice do seu sucesso, no século 17, assegurou que todo o mundo ouvisse falar das maravilhas aí produzidas a partir da destilação do vinho da região, a ponto de, em inúmeros países, produtores locais darem nomes parecidos – ou

Grande Champagne

até idênticos – a seus próprios destilados. A região lança mão das mais básicas técnicas da destilação mundial, mas

Petite Champagne

possui solos únicos – raro mesmo nas mais famosas áreas vinícolas do mundo –, um clima peculiar e produtores apaixonados e dedicados a elaborar algumas das mais refinadas e ricas bebidas já produzidas pelo homem.

DROU ET ET F I LS Criada em 1848, a propriedade administrada por Patrick e Corinne Drouet foi a casa do bisavô de Patrick, Ulysse. As origens simples, camponesas, da família se refletem na paixão absoluta pela região feita por meio de um cultivo cuidadoso dos vinhedos localizados na “Grande Champagne” – a zona mais nobre da denominação. Os vinhos resultantes são destilados lentamente em alambiques de cobre típicos da região e o envelhecimento é feito ao longo de anos em barricas de carvalho, dando origem a Cognacs delicados e refinados.

ULYSSE COGNAC XO

DROUET COGNAC VSOP

AOC Cognac

AOC Cognac

Cuvée Ulysse é uma homenagem ao bisavô de Patrick Drouet, que cultivava uvas em Cognac na propriedade que daria origem à atual destilaria da família. Os componentes muito envelhecidos, com média de 20 anos de idade, fazem um Cognac sedoso, extremamente saboroso e de longa persistência.

O envelhecimento prolongado – que ultrapassa bastante o mínimo requerido por lei – torna o VSOP dos Drouet um Cognac macio e refinado, rico em sabor da fruta mas com grande aporte de especiarias e muito frescor.

D.E.

93% Ugni Blanc, 7% Colombard

15 a 25 anos

16 a 18º

156

D.E.

93% Ugni Blanc, 7% Colombard

6 a 12 anos

16 a 18º


157

FRANÇA

COGNAC


158


W W W . Z A H I L .C O M . B R


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