ZHÉLIO
1ª EDIÇÃO
JOSÉ HÉLIO DE OLIVEIRA FERREIRA FORTALEZA - CEARÁ 2013
Capa:
Zhélio
Ilustrações:
Zhélio
Diagramação:
Zhélio
Revisão Gráfica: Tiragem: Impressão:
Tiwana Kayanan 2.000 exemplares
Gráfica Santa Marta
Copyright José Hélio de Oliveira Ferreira
CATALOGAÇÃO NA FONTE Ângela Maria Teixeira de Abreu CRB-3/831 741.5981 F383c
Ferreira, José Hélio de Oliveira (Zhélio)
Ceará: um estado de bom humor / José Hélio de Oliveira Ferreira. – Fortaleza (CE), 2013. 180p. : il.
1. Caricaturas e desenhos humorísticos – Brasil
I. Titulo.
Obrigado DEUS
Dedico postumamente; de uma forma toda especial a minha adorada mãe, a meu querido e amado pai e a minha amada esposa que tão cedo me deixou, partindo para a glória celeste. Dedico ainda, a minha filha Kayanan e ao meu netinho Miguelito, força motriz do meu viver.
Agradeço a todos os humoristas do estado do Ceará, que sempre me acolheram com muito respeito e carinho, em especial aos estimados parceiros: Edivaldo Cardoso, Edson Santo, Glícia Maria e ao meu querido amigo Seco do 15, Rogério Ribeiro, que incentivaram e apoiaram esta obra desde o início.
LAI VAI...Z A caricatura cearense no humor de Zhélio Numa dessas gravações de Leruaite – O Programa do Falcão (TV Ceará, Canal 5), o grandalhão-brega-pereirense fez, em primeira mão, a apresentação de um livro de caricaturas bem interessante, a ele entregue pelo amigo comum Audifax Rios. De longe, eu via a arrumação. Uma cópia montada em casa, quase no ponto de ser impressa. Bem observei Falcão exibindo o traço engraçado que vivificava o comediante sobralense Renato Aragão, montado num jumento, empunhando uma rapadura de coco (desenho tão bom que creio que a rapadura fosse de coco, de coqueiro baé); também mostrou a do ator Emiliano Queiroz, tendo no dedo uma espécie de borboleta africana. Dei o maior valor. Aguçou-me a curiosidade. Terminada a gravação, peguei o livro e folheei minudente. Deparei-me com joias retocadas de pura graça. Dr. Paula Ney (irreverente precursor do humor cearense), por exemplo, está perfeito, só falta mexer o bigode e bater o olho. Quintino Cunha, outro papa (talvez o maior) da molecagem cabeça-chata, quase profere sentença em favor da gaiatice cá de nós. O nome da criação: “Ceará, um Estado de Bom Humor”. Começa o meu encantamento pela coisa. Percorri a vitrine toda, adorei cada caricatura, da Meirinha, do Aloísio Júnior e até do finado Espanta, aqui radicado. Diagramação impecável. Conteúdo maravilhoso. Mas, quem é o autor? Falcão repetiu: “O Zélio, sujeito!”. Lendo o nome na capa, percebi um H lá metido. Zhélio. José com Hélio. Denominação diferente a quem da melhor qualidade. “Músico de formação superior, cartunista por profissão e caricaturista por convicção”, natural da Paraíba, bastante conhecido da gente. Klévisson Viana me contou tudo sobre o cartunista, caricaturista, quadrinhista e ilustrador, que começou a vida profissional na publicidade com o Xyco Theóphilo (quem trabalha com Xyco, tem tudo para ser do bom). Enveredou-se nos movimentos locais de artes plásticas ao lado de Júlio Silveira, Barrinha, Jota, Totinha, Eliza Günter. Tudo a comprovar que Zhélio tem tutano, capta a personalidade do caricaturado com genial sutileza. Tranquilo que nem caboré no toco, e muita vontade de acontecer, criou cartilhas e revistas em quadrinhos para várias empresas do Ceará. Por 17 anos, prestou serviços gráficos para algumas secretarias de governo do Estado, em especial a de Saúde. Largou de ser funcionário da Biblioteca Pública Menezes Pimentel para pegar no pincel e mostrar-se um dos melhores do ramo no Estado. E ele o é. Engajado ao humorismo cearense contemporâneo dos palcos, decidiu prestar homenagem, ao meu ver, única: caricaturar os seguidores de um Chico Anysio. Amigo desse povo que faz rir até cair de costas (e quebrar o nariz), Zhélio foi produtor gráfico de João Netto, Ciro Santos Paulo, Diógenes e Lailtinho. Escreveu, dirigiu e até financiou comédia Bar Zil, ideias saída da cuca legal do humorista Bené Barbosa – do personagem Papudim. Está todo (ou quase todo) aí o magote que estrelam o Ceará Moleque, e outros mais; os melhores, no melhor traço do Zhélio. Trabalho que dignifica a existência de quem faz o melhor humor do mundo, e permite a Zhélio ser já parte de tão abençoado grupo.
TARCÍSIO MATOS Jornalista e escritor
O HUMOR DO CEARÁ DE A a Z Quem aprecia o humor Produzido em nosso Estado Sabe que o cearense É o povo mais engraçado Pois até o Astro Rei No Ceará, foi vaiado. Nosso Ceará moleque É o berço do humorismo O povo que nasce aqui Não gosta de carrancismo Quem rir até das desgraças Prova que tem altruísmo. Agora em ordem alfabética Eu trago para você O nome dos humoristas De palco, rua e TV Grandes nomes do humor Cantados de A a Z D Desmantelado é palhaço Com talento original Tem, também Dion Queiroz Que foge do trivial Quem conhece nosso humor Diz que é sensacional. E Emiliano Queiroz Na Letra “E” faz figura O meu amigo Elvis Preto Engrandece esta cultura Ery Soares, Esfolete Da bunda de tanajura. F “F” Fubá e Falcão Cantor bom que nem pequi E a figura engraçada Florzinha do Cariri Com Froxilda Fofolete O “F” fica por aqui. G Glauber Cunha é humorista Igualmente a Gente Fina Tem Goiaba e Glayco Sales Que tem a verve ferina São talentos do gracejo Nesta terra alencarina.
H Hiran Delmar no “H” É uma grande autarquia Deita e rola no humor Está no ar todo dia Sabe fazer várias vozes É o rei da putaria.
O “O” que produziu Otília E o impagável Oscabrito Que na arte do humor Aonde vai faz bonito É um soldado do fogo Da finura dum palito.
T “T” que tem Tiririca Titela e Tom Cavalcante E o novo Tirullipa Que é bom e se garante E meu amigo Tom Leite Que na arte segue avante.
K Karimã, na letra “K” Faz um humor sem rodeio Pra fazer humor, largou Deixou emprego no correio Klévisson Viana escrevendo Já demonstrou a que veio.
P “P” do grande Paula Ney Foi menino nesta oca Na letra “P” tem Pai Tinga Igual a galinha choca E nada mais cearense Que o nome de Paçoca.
V “V” me lembra Veia Cômica Que possui nome esquisito Mas na arte do humor Não nego que faz bonito Aqui no meu ABC Vou deixar seu nome escrito
L Laitinho Brega no “L” Faz rir até carrapato Também LC Galeto Junto a Luana do Crato Não esqueço Leide Daiana E Lesadinho, no ato.
Q Quintino Cunha marcou A história desse Estado Foi o maior humorista Que atuou no passado Na memória popular Tem seu nome registrado.
Z “Z” do nosso Zé Modesto E meu amigo Zebrinha Tem o Zé das Tapiocas Que não sai fora da linha E a nossa boa Zuleika Parece que advinha.
M “M” que tem Mastrogilda E Marmita e Marmitinha Tem Manguaça e Marilake E a querida Meirinha É humorista e atriz Que domina qualquer linha.
R “R” Renato Aragão Vem logo na minha ideia Igualmente a Raimundinha Tem talento e tem plateia Também Ruan Bustamante Que faz rir moço, moça e véia
Eu falei do Ceará E dos grandes humoristas Se alguém ficou de fora Ponha seu nome na lista deixo um abraço ao Zhélio Que é Grande caricaturista.
Mixirico, meu amigo Motoca que quero bem, E Maestro Serafim Pra não esquecer ninguém Na arte de fazer rir O Ceará vai além.
S “S” marca Superedson Que faz piada e esquete Também no “S” desponta Nossa Severina Guete Pois do humor cearense Qualquer um vira tiete.
N “N” também tem um nome Pra ilustrar o roteiro Portanto anote na agenda O nome Naná Pinheiro É destaque no humor Escrachado e bem fuleiro.
S Skolástica é um talento Lá de Quixeramobim Porém não esqueço o Skema Que faz rir até soim. Fazendo lebrar o Espanta Que precoce teve fim
FIM
Z
“Z” do nosso Zé Modesto E meu amigo Zebrinha Tem o Zé das Tapiocas Que não sai fora da linha E a nossa boa Zuleika Parece que advinha. Eu falei do Ceará E dos grandes humoristas Se alguém ficou de fora Ponha seu nome na lista Eu deixo um abraço ao Zhélio Que é Grande caricaturista. FIM
OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS
OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS
OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS
OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS OS PIONEIROS
PAULA NEY
O PRIMEIRO HUMORISTA CEARENSE Nascido em Aracati - CE, em 2 de fevereiro de 1858, faleceu no Rio de Janeiro, dia 13 de outubro de 1897. Viveu 39 anos, 8 meses e 11 dias. Pouco tempo de vida, mas o bastante para pilheriar e fazer da vida um grande saco de risadas. Em 1873, com 15 anos de idade, passou a estudar no Seminário da Prainha em Fortaleza, atendendo ao desejo de seus pais: ser padre. Mas o Ney? Essa é boa! Metido a advogado dos colegas que eram às vezes humilhados por professores autoritários, um dia subiu numa cadeira e fez um discurso inflamado. Aí lascou! Mas foi melhor assim! Por falta de vocação, mau comportamento e por só viver fazendo gaiatice, levando tudo na galhofa, foi mandado de volta para casa. O pai ficou doido, a mãe desapontada, ele, aliviado. Aos 18 anos, resolveu, com o consentimento do pai, morar na Capital do Império, Rio de Janeiro. O ano: 1876. O motivo da partida: um arranca-rabo que teve com um professor de inglês, após discussão na sala de aula. No final do ano, o professor se vingou, reprovando-o. Chegando ao Rio, fez exame de Inglês no Colégio Pedro II, conseguindo aprovação plena. Pra mostrar que era do bom, pegou uma via do diploma e mandou para o professor reprovador de Fortaleza, com dedicatória e tudo. O homem ficou fumando numa quenga. Tentou ser engenheiro. Matriculou-se no Curso Geral da Escola de Engenharia, no Rio de Janeiro. Mas só assistiu a uma aula. E ele dava o maior valor contar, quando alguém perguntava, o motivo que o levara a desistir da profissão: “O professor encheu o quadro-negro com algarismos, raízes, letras gregas. Todos atentos, acompanhávamos os complicadíssimos cálculos. Chegando ao fim do quadro, passou o professor a escrever em outro, cálculos e mais cálculos. Depois de uma hora exaustiva, no último espaço disponível do segundo quadro-negro, concluiu: Igual a zero!” Ney ficou pasmo, e falou para todos:“Eu juro que não acredito! Quer dizer que o senhor, professor, passou uma hora gastando giz nestes dois quadros, para no final dar em nada. Igual a zero. Sinto muito! Eu desisto!” Saiu da sala de aula e nunca mais voltou. Outro exemplo do espírito irreverente de Paula Ney. O professor Luís Pientznauer ao arguir Paula Ney em exame de Anatomia–Descritiva, depois de verificar que o estudante nada sabia do ponto sorteado, resolveu, para salvá-lo, fazerlhe uma pergunta de misericórdia: –Diga-me ao menos, senhor Ney: quantos são ossos que compõem o crânio de um homem? –Não me recordo professor, mas tenho-os todos aqui na cabeça! –Vou lhe fazer mais uma pergunta, e se o senhor responder, não lhe farei outra: quantos fios de cabelos tem o senhor? –Duzentos e sessenta e cinco mil oitocentos e noventa e quatro! –Como o senhor chegou a esta conclusão? –Caro mestre, não se esqueça que o senhor me disse que faria só uma pergunta. Trato é trato! Ney era arroz-de-festa. Era convidado para tudo que era acontecimento. Com a presença dele, estavam garantidos um bom discurso e piadas variadas. Umas, trazia na cachola, outras, saiam de improviso, de seu estado de espírito. Ele era alto astral, muito bem informado das coisas e astuto observador. Se gostasse de escrever, teria lançado um bocado de livros e peças para nosso deleite. Mas detestava escrever! O que não deixa de ser uma piada. O cara era jornalista e detestava escrever. E naquele tempo não tinha gravador não. Então como era que ele fazia suas reportagens? Ia até a sede do Jornal, ditava a notícia e um colega escrevia. Se não tivesse notícia, inventava. Humorista é aquele que provoca riso de modo constante no seu dia a dia, transformando as situações corriqueiras, por mais adversas que sejam em bom humor. Segundo Chico Anysio, “o humorista é antes de qualquer coisa um observador”. Era isso que Paula Ney fazia. Observava. Depois, era aguardar o momento certo e soltar o verbo! Este foi, é, e sempre será Paula Ney, o primeiro humorista brasileiro. Jader Soares
Dr. QUINTINO CUNHA José Quintino da Cunha, ou como ficou conhecido, Quintino Cunha, nasceu em Itapagé - CE, em 1873 e faleceu em Fortaleza em 1943. Ele foi, advogado – rábula -, político e poeta da melhor estirpe. Famoso no anedotário popular por suas excentricidades, sua presença de espírito e grande mestre do improviso literário, ferino e de uma aguçada sensibilidade. Reconhecido como um grande e lendário humorista nos meios literários, como, por exemplo; em: “O Bocage cearense”. É tido como rival, na verve e no anedotário, de Emílio de Menezes e Paula Ney. Quintino Cunha era orador fluente, ficcionista, poeta, ficando conhecido também pelas suas tiradas de bom humor, que o levaram a uma condição de “mito”, no que hoje, chamamos de “humor inteligente”. A seguir, algumas de suas centenas de peripécias: SOPORÍFERO Numa audiência em Fortaleza, um famoso hipnotizador era acusado de furto. A certa altura, disse esse em sua defesa: – Se eu quisesse podia fazer todos aqui dormirem! Quintino Cunha, que acompanhava a audiência, interveio: – Não é preciso, deixe isso a cargo do seu advogado! OUTRA COISA Quintino Cunha fazia uma viagem de trem para Canús – um pequeno lugarejo no extremo norte do Ceará – no meio do caminho fez uma parada em Iguatu e; sendo o dia da inauguração do novo prédio do Fórum da cidade, alguns colegas, ao encontrarem Quintino na estação, convidaram-no para participar da solenidade. Mal humorado, Quintino perguntou: – Quem é o juiz? – É o Doutor Fulano. Respondeu-lhe, um amigo. – Esse é burro! O promotor? – Sicrano. – Grande cavalgadura! E o advogado? – Beltrano. Desdenhoso, Quintino torceu o nariz e resmungou: – Isso não é um Fórum, é um desaforo! NÃO PEÇA Quintino conversava numa roda de amigos, quando se aproximou um pedinte estendendo as magras mãos a um e a outro. Ninguém deu atenção ao pobre. Quintino, tomado de piedade, procurou em todos os bolsos um níquel, passando-o ao desgraçado. – Deus lhe favoreça, vou suplicar a Nossa Senhora, respostou-lhe o pedinte. – Não! Não peça nada a Deus para mim! Peça para você mesmo. Depois que se afastou o grato mendigo, ele esclareceu aos circunstantes: – Se ele tivesse prestígio junto a Deus, não estaria nessas condições! Ah! Quintino Cunha foi eleito deputado estadual em 1910, mas abandonou a carreira. E na campanha para a eleição do bode Ioiô para vereador de Fortaleza, ele foi um dos grandes militantes. Imortalizou-se pela sua irreverência, pelo seu carisma, pela sua invejável inteligência, e até por sua feiura. É considerado pelo notável crítico do humor da época, Agripino Grieco, como “o maior humorista brasileiro de todos os tempos”. É claro, que Grieco não podia jamais imaginar que alguns anos depois, nasceria Chico Anysio. Mas Quintino, assim como Chico, foi gênio, e nasceu também no estado do bom humor.
Deus quando criou o homem Mirou sua criação... Feliz soprou nas narinas Com sublime inspiração Achou proveitoso e disse: — Tu se chamarás Adão!
Foi no ano trinta e um Do século vinte, passado Que Chico Anysio nasceu Já então predestinado Pra ser o maior artista Do Ceará, nosso Estado.
O Chico escreveu diálogos E em filmes atuou Nessas linguagens artísticas Ele também conquistou Respeito e admiração Pois nelas se destacou.
O Chico Anysio por anos Participou do Fantástico O seu quadro era irônico, Crítico, risível e sarcástico E já nos anos oitenta Se tornou artista plástico.
E de Deus o homem herdou Sua imagem e semelhança Conforme relata a Bíblia O Pai, com perseverança Deu-lhe logo o Paraíso Rico em fartura e bonança.
Aos doze do mês de abril Foi quando ele veio ao mundo Na cidade Maranguape Lugar de solo fecundo Pois lá nasceu Chico Anysio Homem d’um saber profundo.
Chico Anysio foi um homem Simplesmente genial Seu sucesso teve início Num programa musical Na antiga TV Rio Emissora sem igual.
Chico chegou a pintar Por mês mais de vinte telas Todas retratavam o mar Com suas nuances belas Quem adquiriu tais obras Sente um fascínio por elas.
Talvez relembrando a Bíblia Francisco Anysio criou Duzentos e nove tipos Pois Deus assim lhe inspirou E assim o sopro da vida Chico em cada um soprou.
O pai de Francisco Anysio Era um próspero empresário Porém devido a um incêndio Mudou esse itinerário Pois o fogo lhe deixou Na miséria, sem erário.
O mundo do humorismo Perdeu seu grande expoente Chico Anysio, artista nato, Versátil e competente, Ele conquistou sucesso E revelou muita gente.
Às vezes penso que Chico, Nunca foi apenas um Cada personagem seu Era brilhante, incomum Tinha voz, tinha maneiras Que não se via em nenhum.
O pai do grande humorista Dormiu rico e acordou pobre O fogo do tal incêndio Devorou todo o seu “cobre” Enfim, a chama tirou O seu status de nobre.
Programa “Noite de Gala” Foi onde ele iniciou Então pra todo o Brasil O seu nome despontou Em pouco tempo esse mestre Grande fama conquistou. O seu primeiro programa Foi o “Chico Especial” Chico Anysio ali provou Ser versátil e atual Pois fazia de improviso E de forma magistral.
Quando Chico faleceu Da mente puxei um fio De pensamento e falei Ainda um pouco sombrio: Nordeste de dois Franciscos Um é o homem, o outro é o rio.
Ainda quando criança Foi pro Rio de Janeiro Porque o pai do humorista Faliu, ficou sem dinheiro Lá no Rio foi tentar Mudar seu triste roteiro. Com a falência do pai Chico passou privação Nesse período da infância Sofreu muita humilhação Porque seu pai lhe batia Sem qualquer explicação.
Nordeste de dois Franciscos Encanto, brilho e magia Riqueza da Região Onde transborda poesia Um sendo o Chico das águas O outro da alegria. Um de nome Chico Anysio Que na arte foi gigante Na cultura do País Teve atuação marcante O outro é o maior rio De quem também sou amante. Morre o homem fica a arte Seu legado é ilimitado Enquanto existir Brasil Seu nome será lembrado No panteão da cultura Fica o nome consagrado. No País dos desdentados Chico foi nosso elixir Pra curar toda mazela E a esperança de um porvir Criticando e ensinando Fazendo o povo sorrir.
Surgiram outros programas Desse mestre do humor “Chico City” “Chico show’ Onde provou seu valor Como a famosa Escolinha Na qual era o professor. Fez o “Chico em Quadrinhos” Também o “Chico Total” Depois “Estados Anysio De Chico City, o qual Satirizava a política Com humor especial.
Mas o menino Francisco Nunca se deu por vencido Correu atrás do seu sonho Resoluto, decidido E hoje por toda parte O seu nome é conhecido.
Como um artista completo Fez séries e fez novelas Escreveu letras de músicas De uma riqueza singela E em centenas de quadros Pintou lindas aquarelas.
Nas veias de Chico Anysio Corria sangue de artista Pois muito jovem atuou Como ator, radialista E logo se destacou No ofício de humorista.
Na função de escritor Vinte e um livros escreveu Alguns foram Best-Sellers Enfim, milhares vendeu Artista igual Chico Anysio Nesse mundo não nasceu.
Nessa época trabalhou Em várias rádios que havia E nelas Chico esbanjou Talento e muita ousadia Algo que lhe acompanhou Até o seu último dia.
“O batizado da vaca” E “O enterro do anão São obras que se destacam Da seleta produção Desse artista multifaces Um mestre na criação.
Homem igual a Chico Anysio Nasceram poucos no mundo Porque ele era um gênio Que tinha um saber profundo E tudo que praticava Se dedicava, ia fundo. Esse grande cearense Conquistou todo o Brasil Com seu talento e carisma E um arrojado perfil, Por isso se tornou gênio Dessa pátria mãe gentil. O Chico Anysio foi um Legítimo “cabra da peste” Pois conquistou fama e glória Lá no Sul e no Sudeste Enfim, em todo o Brasil Seu talento é inconteste. Porém a morte levou Esse genial artista, De talento ilimitado Um mestre especialista Que ao partir deixou de luto Toda a nação humorista. Chico Anysio nos deixou Mas será sempre lembrado, Os seus discípulos irão Continuar seu legado, Fazendo o povo sorrir No Brasil por todo lado. Esse mestre viajou Pra santa eterna morada, Foi conquistar novo público Com riso, com gargalhada, Ele, Otelo e Oscarito Irão fazer palhaçada.
Chico Anysio merecia Ter uma estátua erguida Na praça de Maranguape, Sua terrinha querida, Pois devido a sua fama Ela é muito conhecida.
Alfinete, Bilingui Tem Biu, Bim Bim e Bolada, Bonfim, Bonfá e Brazuca, Tem Bronco Billy e Coalhada, O Comandante Alencar, Que não perde uma parada.
Esse mestre cearense Merece honra e louvor, Pois Chico sempre será O maior nome do humor Quem trilhar por essa arte Terá nele um professor.
Gualicho, Haddock Lobo, Tem Lobo Filho e Linguinha, Doutor Salgado, Ecolouco, Padre Miguel, Esquerdinha, Tem Professor Beira Baixa, Milton Gama e Mirandinha.
Gênio é pouco pra dizer O valor do multiartista Mais de duzentos são os Personagens de sua lista Eu vou citar alguns que eu Não posso perder de vista: Temos o Alberto Roberto E Coronel Limoeiro Popó, Coronel Lidu Santelmo, Zé Faxineiro Badé Mangaio, Azambuja Tetéu e Bento Carneiro. Albade, Albino, Alfacinha Bóris, Bozó e Bicão Cascata, Celso Garcia, Chiquitim, Cisso Romão Genival, Doutor Rosseti Olindo e Napoleão. Nazareno, Nicanor Sacadura, Salomé, Caio Malufus, Bexiga, Fukida, Dona Dedé Carrara, Mauro Maurício, E a Neide Taubaté. Al Cafone, Alfano, Apolo Tem Bruce Kane e Bandeira Francisco Sufrágio, Frota, Seguindo desta maneira Tem Seu Genaro e Tutu Codó e Canavieira. O Corrupto Justo Veríssimo Haroldo o hetero e Painho Lord Black, Mariano Tavares, Tan-Tan, Tadinho, Tim Tones e Veio Zuza Seguindo neste caminho... Temos o Zelberto Zel Tutoia e Urubulino, Vieira Souto, Virgílio, Vovó Zefa, Valentino Tem o Túlio Boccanegra Tem Corrimão e Divino.
Pandolé, Roberval Teylor, Nozinho e Pantaleão Nico Bondade, Lingote, Tem Franciscano e Gastão, Grande Professor Raimundo E Professor Gavião. Tem Washington, Zé da Silva E também Zé Tamborim Republicano, Seu Jayme, Castelinho e Chiquitim, João Ninguém, José Maria, E a lista não tem fim. Disse uma pequena parte Dos personagens do artista Francisco Anysio de Paula Nosso maior humorista Segue a modesta homenagem Nos versos do cordelista. Francisco Anysio de Paula Nosso maior humorista Gênio, criador de tipos Foi o mais completo artista Que já pisou nesta terra Ele é primeiro da lista. Chico passou pelo mundo Como artista primoroso. Foi amigo verdadeiro, Foi bom pai, foi bom esposo Estendeu a mão a muitos Pois foi bom e generoso. FIM
FRANCISCO ANYSIO DE PAULA (CHICO ANYSIO) Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho. Um nome longo que não expressa a grandeza do pseudônimo... CHICO ANYSIO... Nasceu na cidade de Maranguape, no dia 12 de abril de 1931, filho de Francisco Anysio, rico empresário, um dos mais ricos do Ceará na sua época. Sua mãe, dona Haideé Viana de Oliveira Paula, uma pessoa muito especial, que mesmo diagnosticada como tendo um grave problema cardíaco, viveu até os 89 anos de idade. A empresa de ônibus da qual seu pai era dono pegou fogo, deixando assim suas finanças muito avariadas. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos oito anos de idade. Nessa idade mesmo, ele já começou a imitar as pessoas. Com 14 anos começou a ir aos programas de calouros do Rio e depois de São Paulo. Arrastava todos os primeiros lugares. Já eram tão corriqueiras suas vitórias, que os programas já não queriam aceitá-lo. Um dia Chico foi ao “Programa Ary Barroso”, ao “Hora do Padre”, ao “Trabuco”do Vicente Leporace, em São Paulo, em busca de trabalho. E logo, Renato Murce o aproveitou para um show. Fazia sempre suas imitações nos clubes do Rio e recebia por eles. Já bastante conhecido, Chico foi chamado para atuar no rádio, onde foi ator, locutor, redator e comentarista esportivo. Apaixonado pelo que fazia, agia com maestria e impressionava com seu preciosismo. Na Rádio Guanabara, foi galã de novelas, mas preferiu dedicar-se às comédias, ao lado de Grande Otelo, Chocolate e Luiz Tito. Sua fama foi se agigantando, logo então, surgiu o bem-aventurado momento de ingressar na televisão. Definiu sua entrada para o sucesso definitivo. Ao invés de um personagem, Chico resolveu ser “vários”. Chico fez a diferença. Sua lógica era “se um personagem cansar, eu o substituo por outro”. “Foi ele quem cansou, não eu”. Foi com essa disposição que esse gênio do humor criou mais de 207 personagens para a televisão. Sua vida televisiva iniciou-se em 1957, fazendo o “Professor Raimundo”, na TV Rio. Passou um bom tempo na Rádio Mayrink Veiga, comandando um programa de esplendoroso sucesso. Chegando à TV Rio, atuou sob a direção de Walter Clark, o sucesso foi total. Vivendo a correria de uma ponte aérea Rio - São Paulo, buscou e fez sucesso nos dois estados. Por incrível que pareça, Chico teve barrados e rejeitados alguns dos seus personagens, que mais tarde explodiriam de tanto sucesso. Um deles foi “Coronel Limoeiro”. Fora sempre o mesmo Chico, a escrever os textos de seus personagens de rádio e televisão. Muitos anos de vida dedicados ao humor e dezenas de programas inesquecíveis: “Chico Anysio Show”, “Chico City”, “Estados Unidos de Chico City”, “Chico Total”. Foram nesses programas que apareceram muitos dos seus tipos imortais: “Salomé”, o “Painho”, o famoso “Profeta”, e mais de duzentos outros. Considerado o maior humorista do Brasil de todos os tempos, até hoje ainda não apareceu ninguém para desbancá-lo. Todavia, apesar de sua fama, ele não se rogou. Vendo a força de vontade e o talento dos seus conterrâneos, começou a introduzi-los em seus programas, principalmente na “Escolinha do Professor Raimundo”. Foi lá que se revelou Tom Cavalcante, seu discípulo declarado, Meirinha e Zé Modesto. Mas não foram só cearenses. Chico revelou muitos talentos nordestinos. Chico Anysio foi também escritor. Tem mais de quinze livros lançados e doze a serem editados. Foi também amante das artes plásticas e pintor por predileção. Um dínamo, um gênio, um verdadeiro humorista cearense. Deixou-nos neste ano, dia 23 de março 2012... Essa história não tem um fim, pois em cada canto do nosso Brasil, em especial no estado natal de Chico Anysio, o Ceará, vive o povo a respirar os fragmentos de CHICO IMORTAL, nos palcos, pizzarias, churrascarias, teatros e eventos. Há milhares de discípulos ainda por se revelar, mas igual a Chico Anysio só Deus pode criar.
RENATO ARAGÃO (DIDI) Antônio Renato Aragão (o eterno trapalhão) nasceu em Sobral, Ceará. Ator, humorista, escritor, apresentador e cantor, Didi liderava a inesquecível série “Os Trapalhões”, nas décadas de 1970 e 1980. Ficou largamente conhecido no Brasil inteiro como: Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo ou simplesmente Didi, seu principal personagem. Não fugindo à regra, em 1964, Renato transferiu-se para o Rio de Janeiro como todo bom nordestino que se preze, a fim de estudar direção de programas. Muito talentoso, conseguiu engajar-se na TV Tupi, São Paulo, para trabalhar no programa de humor “A E I O URCA”. Em 1966, já na TV Excelsior, conseguiu criar um programa de humor próprio. Nascia então Os Adoráveis Trapalhões. Nele, Renato inaugurava a era “OS TRAPALHÕES”, que ficou no ar por mais de duas décadas, com enorme sucesso. Nessa primeira edição, Renato contracenava com Wanderley Cardoso, Ivon Cury e Ted Boy Marino. Renato nunca abandonou a fórmula utilizada em Adoráveis Trapalhões. Em 1974, conseguiu consagrá-la ao estrear “Os Trapalhões”, já de volta à TV Tupi, ao lado de Dedé Santana, Muçum e Zacarias). Renato atuou em diversos filmes, muitos deles premiados em diversos festivais nacionais e estrangeiros. Os Vagabundos Trapalhões e O Cangaceiro Trapalhão foram premiados no Festival Internacional de Cinema para a Infância e Juventude (Portugal), em 1984, e Os Trapalhões e a Árvore da Juventude, no III Festival de Cine Infantil de Ciudad Guayana (Venezuela), em 1993. Cearense da gema, sempre ressaltou a vida árdua do nordestino, no tocante à labuta, alimentação e linguagem no seu humor televisivo e cinematográfico. Podemos citar sem medo de errar que a rapadura que ele tanto propagou tornou-se nacionalmente conhecida como o “maná dos nordestinos”. Como todo bom cearense, Renato traz dentro de si uma fórmula que só o povo cearense sabe usar com destreza: fazer rir. E é graças a essa fórmula dominada por eles que sempre será o Ceará um estado de bom humor.
EMILIANO QUEIROZ (Nosso Eterno Dirceu Borboleta) Nordestino Cearense, nascido na cidade de Aracati, em primeiro de janeiro de 1936. Começou sua carreira artística ainda no estado do Ceará nos teleteatros da TV Ceará, emissora associada. Foi formando da primeira turma de teatro da UFC, Universidade Federal do Ceará. Como muitos nordestinos em busca de oportunidades e dias melhores, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na TV Tupi. Não demorou muito, Emiliano alçou voo rumo ao cinema, que junto ao teatro, formam as duas modalidades que permearam toda a sua vida de ator. A emissora que mais o projetou, a Rede Globo de Televisão, deu-lhe o papel pelo qual nenhum brasileiro contemporâneo da novela O BEM AMADO poderá esquecer: “seu Dirceu Borboleta”. Apesar de não ser um cômico, comediante ou humorista, Emiliano nesse papel gravou na memória de uma nação as cenas mais hilárias que um personagem de novela já conseguiu realizar, sendo impossível esquecer a sua gagueira frente ao Coronel Odorico Paraguaçu. Paralelo às novelas, atuou também em inúmeros filmes brasileiros. Emiliano é, sem sombra de dúvida, o maior ator cearense vivo. Sua carreira foi e ainda é muito intensa. São mais de 34 longa-metragens, quase quarenta novelas e diversos seriados. Em seus papéis sempre carregados de humor, por mais dramático que venha a ser, Emiliano deixa sempre a sua marca no coração de quem o assiste, seja nos filmes, nas telenovelas ou no teatro. Emiliano vem provocando as emoções mais diversas, enchendo de orgulho o povo cearense que foi presenteado por Deus com essa grande figura humana de competência apurada, fiel à arte que abraçou. Vida longa ao Eterno Dirceu Borboleta e principalmente ao seu talentoso criador e intérprete Emiliano Queiroz. Filmografia de um gênio da interpretação: “O Lamparina”, “Engraçadinha Depois dos Trinta”; “Carnaval Barra Limpa”;“Homem que Comprou o Mundo”; “Jovens Pra Frente”; “Enfim Sós....Com o Outro”; “Vidas Estranhas”; “A Navalha na Carne”; “O Bolão”; “Uma Garota em Maus Lençóis”; “Uma Pantera em Minha Cama”; “Dois Perdidos Numa Noite Suja”; “As Confissões de Frei Abóbora”; “As Quatro Chaves Mágicas”; “A Difícil Vida Fácil”; “Inconfidência ou Morte”; “Mestiça”, “A Escrava Indomável”; “Extorsão”; “Intimidade”; “deixa, Amorzinho....Deixa”; “O Vampiro de Copacabana”; “Um Brasileiro Chamado Rosaflor”; “O Pistoleiro”; “Amor maldito”; “Primeiro de Abril, Brasil”; “O Grande Mentecapto”; “Stelinha”; “Tiradentes”; “O Xangô de Baker Street”; “Xuxa e Os Duendes”; “Madame Satã”; “Xuxa e os Duendes 2”; “Casa de Areia” e “Mulheres do Brasil”.Esses foram os 34 filmes que o ator Emiliano Queiroz fez de 1964 a 2006. As Novelas: “Anastácia”;“A Mulher Sem Destino”; “O Sheik de Agadir”; “Um Rosto de Mulher”; “A Moreninha”; “Paixão De Outono”; “Ilusões Perdidas”; “Véu de Noiva”; “Verão Vermelho”; “Irmãos Coragem”; “O Homem que Deve Morrer”; “Selva de Pedra”; “O Bem Amado”; “Pecado Capital”; “Estúpido Cupido”; “Maria, Maria”; “Gina”;”Pai Herói”;“O Bem Amado”; “Tenda dos Milagres”; “Cambalacho;” “Expresso Brasil”; “O Pagador de Promessas”; “O Sexo dos Anjos”;”Barriga de Aluguel”; “Deus Nos Acuda”; “Tereza Batista”; “Irmãos Coragem”; “Caça Talentos”; “Hilda Furacão”; “Era Uma Vez”; “A Muralha”; “Senhora do Destino”; “Alma Gêmea”; “Os Amadores”; “Sítio do Pica-Pau Amarelo”; e “Eterna Magia”. Mais recentemente, fez participações especiais na dramaturgia global e esteve nas novelas “Passione”(2009), “Morde e Assopra” (2011), no seriado “Lara com Z” (2011) e na mini série “tt de Verdade (2012).
WILSON AGUIAR (NEZINHO DO JEGUE) Ninguém além de sua família e amigos mais chegados sabe quem é... Agora se falar “Nezinho do Jegue”, ah!... Aí então é diferente, o Ceará em peso certamente vai dizer “só burro não toma castaniodo”, seu jargão mais conhecido do comercial do medicamento CASTANIODO. O outro jargão era:“Morra Odorico corrupto, ladrão de cavalos”. Nezinho do Jegue roubava a cena todas as vezes que aparecia na telinha. Apaixonante ver aquele “bebim” puxando o jegue e gritando seu protesto na praça, principalmente nos comícios de Odorico Paraguaçu (saudoso Paulo Gracindo). A novela era “O Bem Amado”, obra do não menos saudoso dramaturgo Dias Gomes que foi exibida na TV Globo em 1973. A novela, anos depois, virou mini-série e foi ao ar nos idos de 1980 e 1984. O remake foi sem dúvidas um sucesso extraordinário. Marcou época, pois ficou na história como a primeira novela televisiva brasileira transmitida em cores. O ator cearense Wilson Aguiar, filho natural de Massapê (segundo escritor Jader Soares, seu conterrâneo). Nasceu no ano de 1918 e nos deixou no dia 22 de julho de 1981. Nezinho do Jegue interpretava o papel inenarrável do bêbado que ora sóbrio elogiava o prefeito Odorico Paraguaçu da pequena cidade de Sucupira do interior, ora embriagado esculachava com veemência o corrupto prefeito. Nezinho do jegue marcou época na dramaturgia brasileira. Sua figura hilária nos deixou imensa saudade.
HIRAMISA SERRA (D. CREMILDA) Hiramisa Serra nasceu em Itapipoca - CE. O que dizer de uma artista com uma extensa vivência de artes cênicas, que já é ovacionada como a Dama da Comédia Cearense? Seriam poucas as páginas de uma resma para fazer referências a essa atriz, humorista, advogada, estilista, figurinista e outras qualidades que são desconhecidas de nosso público. Hiramisa é sem dúvida inconfundível. Como é que se esquece dos embates e das fugidas explosivas que dava quando das cantadas de “seu Encrenca” (Augusto Bonequeiro)? Hilariantes as suas falas e improvisos. Feliz de quem chegou a contracenar com esse ícone do teatro e da comédia. Foi mais de uma década de sucesso como D. Cremilda, personagem marcante que contracenou com Augusto Bonequeiro, no papel de Seu Encrenca na TV Jangadeiro nos começos de tardes... Só olhar para D. Cremilda, já dava vontade de rir, pois sua presença nos reportava àquelas senhoras marrentas do interior nordestino, sempre pudicas e revestidas de moral. Há coisas que um livro só não dá conta de registrar, e uma delas é falar de Hiramisa Serra, esposa do também ator, teatrólogo e conhecido roteirista Haroldo Serra. Dentre os sucessos da carreira de Hiramisa Serra, podemos destacar entre papéis principais e participações: 1958 – Estreou na Comédia Cearense em “A Canção dentro do Pão”, do cearense R. Magalhães Jr. e não parou mais. Foi “Bernarda Alba”, de Garcia Lorca; “ Sra. Carrar”, de Brecht, Alice, da peça “Seria Cômico Se Não Fosse Trágico”, de Dürenmatt; Eulália, em Uma Canção para Eulália, de Daniel Dias e Rosa do Lagamar, de Eduardo Campos. Com esse espetáculo, no Projeto Mambembão, de 1979, recebeu a indicação para o prêmio Mambembe de Melhor Atriz, ao lado de Fernanda Montenegro, Aracy Balabanian e Clarisse Abujanra. Na televisão, participou da mini-série: “Carne de Sol”, da TV Bandeirantes. Integrou o elenco do caso especial “Os Homens querem Paz” e da novela ”Meu Bem Querer”, da TV Globo. Em cinema, participou dos filmes: “O Quinze” e “Caminho das Nuvens”. Recebeu o troféu Carlos Câmara pelo grupo Balaio e inúmeros prêmios como atriz e figurinista.
TOM CAVALCANTE Antônio José Rodrigues Cavalcante nasceu em Fortaleza no dia 8 de março de 1962. Um dos melhores humoristas do Brasil. Iniciou sua carreira no Ceará como locutor de rádio, tendo apresentado um telejornal local da TV Verdes Mares. Em meados da década de 1980, com uma leva de outros humoristas, implementa aquela que seria sua carreira de humorista paralela às locuções de rádio e TV. Em 1989, tem participação garantida no programa “Chico Anysio Show”, ao lado do grande mestre, na Rede Globo. Com a saída deste programa do ar, ele emplaca na Escolinha do Professor Raimundo, que ficou no ar de 1990 a 1995. Na Escolinha viveu o papel do bêbado locutor esportivo João Canabrava, personagem que ele mesmo criou. Em 1996, estreia no “Sai de Baixo”, vivendo o porteiro Ribamar. Insistente e perspicaz, Tom estreia, na Rede Globo em 2000, Megatom, um programa todo seu. Enfim, carreira solo. Esse programa era exibido nas tardes de domingo. Paralelo a isso, Tom Cavalcante fazia parte do elenco de O Zorra Total. Em 2004, Tom Cavalcante aceita o convite da Rede Record e estreia o Show do Tom, programa diário exibido no horário da noite. Uma mistura do que era o Megatom com programas de auditório. Foi um sucesso total, porém efêmero, ficou pouco tempo no ar. A exemplo de Chico Anysio, Tom arrastou muitos humoristas cearenses, fazendo assim que o Brasil viesse a conhecer muitos dos humoristas estampados neste livro. E não foi só para cearense que Tom abriu as porta do seu programa, gente de todos os cantos do Brasil participava dos concursos de piadas. Tom hoje é um modelo de humorista compromissado. E levou junto com outros humoristas cearenses o nome da capital do estado do Ceará ao título de “capital brasileira do humor”.
FRANCISCO EVERARDO OLIVEIRA SILVA (TIRIRICA) Nasceu em Itapipoca, primeiro de maio de 1965, coincidentemente no dia do trabalhador, marca registrada desse batalhador. Tiririca não é só o humorista que conhecemos. Ele é um vencedor. Já foi malabarista, hoje cantor, compositor e humorista. Atualmente é também deputado federal pelo estado de São Paulo, o mais bem votado do Brasil de todos os que concorreram neste pleito, dada a popularidade dessa figura humana invejável. Aos oito anos, começou a trabalhar em circo na sua cidade natal, Itapipoca. Atuou primeiramente como trapezista, tendo trabalhado em todas as áreas do circo. Sua maior dádiva veio quando ele resolveu ser palhaço. Seu talento inconfundível acabou fazendo que ele se mudasse para Fortaleza de mala e cuia. De personalidade forte e meio arredio, recebeu o apelido de Tiririca por causa do seu “mau-humor”. O zangado Everardo herdou as expressões de sua mãe que, como boa nordestina, ralhava com os filhos dessa forma: “Ora menino, só sendo mesmo menino, menino!”. Das apresentações nos circos “tomara que não chova” (nome dado ao circo que não tinha cobertura de lona, só tinha lona ao redor), Tiririca herdou a malícias, as respostas evasivas e as tiradas inteligentes que carrega consigo até hoje. Quem não cantou a música Florentina? Esse sucesso foi o passaporte desse humorista cearense que levou o nome do Ceará para todos os recantos do Brasil. Tiririca sempre propagou com orgulho o bom humor de sua terra. Daí para televisão foi um pulo, foi amplamente explorado pela mídia que o considerava um fenômeno da comunicação, até mesmo quando não comunicava nada. Na Rede Record, fez parte do elenco Escolinha do Barulho. A música ficou em segundo plano. Trabalhou na extinta rede Manchete, protagonizando um programa infantil. Juntou-se ao Carlos Alberto de Nóbrega no SBT, no programa A Praça é Nossa. De volta à música, lançou o CD: “Alegria do Forró”. Em seu constante ir e vir artístico, retornou à Rede Record, onde juntou-se ao também consagrado humorista cearense, Tom Cavalcante, para atuar no programa “Show do Tom”. Ficou por lá até ser eleito Deputado Federal, em 2010, quando teve de abandonar o mundo das artes e dedicar-se exclusivamente ao exercício de seu mandato. Em 2012, Tiririca foi um dos 25 indicados ao Prêmio Congresso em Foco, que o elege o melhor parlamentar do ano. Tiririca se destacou por ser um dos nove deputados (dentre 513) que nunca faltaram às sessões de votação na Câmara. Entre os projetos de lei apresentados, está um que garante aos artistas circenses o direito de usufruir do SUS e matricular seus filhos em escolas da rede pública. O projeto foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Seguridade Social e Família e encaminhado para Comissão de Constituição e Justiça.
DAVID CUNHA ALVES DE ARAÚJO (ESPANTA)... ...Ou, David Cunha ou será Espanta-Jesus... Basta Espanta... Era o nome que ele carregava quando chegou a Fortaleza. Nasceu em 18 de novembro de 1957 na cidade de Natal - RN, mas era um potiguar genuinamente cearense. Depois de muita luta em busca da fama e prestes a ter um reconhecimento nacional de seu trabalho como humorista, ele nos deixa, nos ombros caídos e nos rostos pasmos de seus amigos e tietes apenas uma grande interrogação. David Cunha faleceu no auge de sua carreira profissional, dois dias após suas últimas gravações no Show do Tom, da Rede Record, onde assinou contrato e seria personagem definitivo do programa. Foi vítima de um acidente de carro em 24 de novembro de 2006, por volta das 17 horas, a 40 quilômetros de Mossoró, onde faria um show à noite. Espanta faleceu seis dias após completar 49 anos de idade. Difícil acreditar num fato como esse... David Cunha foi um dos maiores humoristas brasileiros de todos os tempos. Suas caras e bocas nos reportam a Costinha, só superado por Jerry Lewis. Espanta, se quisesse, seria melhor que Mr. Bean. Não precisava falar nada. Sua cara passava previamente todas as expressões. Quando ele soltava a piada, já encontrava o sorriso da plateia, antes mesmo de concluí-la. O Ceará abraçou Espanta, como muitos outros filhos adotivos. Augusto Bonequeiro, Ciro Santos e outros mais, são exemplos disso. Espanta foi vencedor do Segundo Festival de Piadas do Show do Tom, participou da Escolinha do Professor Raimundo e foi o maior vencedor da Batalha dos Humoristas, quadro do Show do Tom, pois sempre que participou foi o maior pontuador. Em Natal (RN), trabalhou na TV no programa Bastinha Proceis. David Cunha era apontado por muitos humoristas como o melhor intérprete de piadas do Brasil. Foi com o seu personagem “Pudim de Cana” que David Cunha conquistou seu lugar de destaque no gosto popular. Se o tempo e o espaço me permitissem, eu dissertaria sobre o Espanta por mais de mil páginas, mas só uma coisa não posso deixar de dizer, para compensar esse espaço tão pequeno para prestar uma tão grande e merecida homenagem... Espanta foi um gênio. Que Deus conserve sua alma em um bom lugar, como pagamento pela alegria que espalhou e pelos sorrisos que plantou. Aqui, enquanto vivermos, amaremos sua presença, e, sua ausência com pesar.
PAULO DIÓGENES (RAIMUNDINHA) Paulo Diógenes é a figura iluminada por trás da mulher desbravadora, que rompe Bunk, luminosa e “chiquetézima”: Raimundinha. Ele vem há 25 anos carregando nas costas uma mochila cheia de vida, sentimentos e verdades. Poucos como Paulo Diógenes, tiveram a garra de encarar tantos percalços em busca de um lugar ao sol, não só para ele, mas para todos que hoje gozam do privilégio de se dizerem humoristas, além dos espaços abertos por essa figura tão amada. Paulinho começou sua brilhante carreira no teatro, fazendo comédia, mas foi nos bares de Fortaleza onde encontrou o cenário perfeito para dar início à trajetória de muito sucesso com sua Raimundinha. Essa dama peituda do humor cearense é sem dúvida uma “lady”. Com ela, Paulinho viajou por todo o Brasil encantando plateias, arrancando os risos mais contidos e transformando em gargalhadas. Participou de vários programas nacionais como: Domingão do Faustão, Planeta Xuxa, Fábio Jr., Programa Livre, Os Trapalhões, Fantástico, Vídeo show, Amauri Junior, Tom Cavalcante e Tudo é Possível. No Ceará, premiou com sua presença de espírito, todo o Brasil, no programa “Beco do Riso”, pela TV Diário, programa esse que tinha a sua cara. Ainda na mesma emissora, encenou, ao lado de Ciro Santos, “As Furonas”, um hilário programa que tinha duas repórteres muito intrometidas que atormentavam a vida dos “chiques” e dos não tão chiques. Esse espaço é pequeno para falar de todos os grandes espetáculos de humor estrelados por essa figura marcante. Entre os sucessos de público, estão: “Caviar com Rapadura, A Frescura da Maçã, Repimboca da Parafuseta, Três Donzelas e uma comédia, Donzelas em busca da Fama, Pra que Servem os Homens, Raimundinha 20 anos - Meu nome é Humor, As Vizinhas e 04 x Comédia”. Raimundinha encanta a todos com seu carisma e sua capacidade de improviso. Tira do cotidiano inspiração para seu show e faz o público bolar de rir com seu talento gigantesco. Paulo Diógenes leva a sério a arte de fazer rir e faz tudo com amor. Eis o segredo de um dos maiores humoristas do Brasil, que além de ser engraçado emociona a todos com seu famoso número “Sonhos de um Palhaço”.
CIRO SANTOS ALMEIDA (VIRGÍNIA DEL FUEGO) É um tanto difícil falar do artista Cirano Santos Almeida, principalmente do humorista, da criatura humana justa, compreensiva e carismática. É fácil, mas é complexo falar do artista, sem deixar parecer o lado tiete da gente... O humor inteligente, elegante e universal. Esse é o grande diferencial do trabalho de Ciro Santos, um dos mais completos artistas do grande celeiro do humor cearense e decerto brasileiro. Em seu currículo, Ciro acumula a experiência de apresentações por todo o Brasil e pelo mundo afora: Miami, Orlando, Caribe e Portugal. Na TV, Ciro participou de programas nacionais como Tom Cavalcante, Leão, Raul Gil, Trapalhões, Criança Esperança e no exterior, de programas como Herman José e Levanta-te e Ri, na SIC Internacional. Uma das características mais presentes nos espetáculos de Ciro Santos é o talento e a maestria com que conduz o Show Business - o que lhe rendeu temporadas em transatlânticos, como no caso da Island Cruises, (2003 a 2008). Ciro Santos é a presença de muitos personagens em uma só pessoa. Dançando, cantando e dublando ou dando vida real aos seus bonecos, principalmente na pele da carismática, dinâmica e sofisticada Virgínia Del Fuego, Ciro envolve qualquer plateia com o bom humor mais saudável existente no Brasil, agradando assim a todas as idades. Um dos momentos mais emocionantes do show é um número especial de manipulação de bonecos que já foi premiado com o “Oscar Brasileiro”. É um quadro perfeito de dublagem, no qual a emoção, sincronizada com o sonho, mostra-nos que nada é impossível. Ao final do show, a grande surpresa: aos olhos emocionados do público, Virgínia dá lugar a Ciro, no emocionante e aplaudido show da transformação “Camarim”. Um convite ao retorno ao nosso maior personagem: nós mesmos. Por seu humor leve, interativo e acima de tudo divertido, Ciro Santos tem sido o carioca mais cearense que já pisou nesse rincão. Seu show é imperdível. Conhecê-lo é um mágico prazer.
JOÃO NETTO (ZÉ MODESTO) Começou sua carreira em 1980, no Recife, estreando na comédia “Nós Precisamos Suar!”, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator naquele ano em Pernambuco. Estudou mímica com Denise Stoklos, em São Paulo, nos anos de 1982, 1983 e 1984, foi para Köln, na Alemanha, fazer espetáculos na rua e estudar Pantomima. Zé Modesto foi protagonista do programa “Fumando Numa Quenga”, na TV Jangadeiro, em Fortaleza, Ceará. Em 1993, criou o Talk-Show “Zé Modesto 10-1/2 (uma sátira ao antigo programa do Jô 11 e meia). Por causa disso, foi convidado a dar uma entrevista no Programa do Jô, o que o levou a ser convidado pelo Chico Anysio para fazer parte do elenco da “Escolinha do Professor Raimundo”, da TV Globo, no ano de 1994. Dois anos depois, com o fim da Escolinha, trabalhou também com o Chico Anysio no seu novo programa “Chico Total”, também na Globo, em 1996. Finalmente voltou para Fortaleza em 1998 e a partir daí começou a participar de vários programas na TV brasileira, tais como: Domingão do Faustão - REDE GLOBO Domingo Legal - com o Gugu – SBT Sabadaço - com Gilberto Barros – BAND Programa do Ratinho - SBT Show do Tom - TV RECORD Escolinha do Gugu - TV RECORD Em 2007, criou o personagem João Besouro, junto com a comédia “O Auto do Cumpade Cido”, que por três temporadas bateu recorde de público no Teatro do Shopping Via Sul – em Fortaleza nos anos de 2007, 2011 e 2012. João Besouro foi ganhador do Concurso “Quem chega lá”, do Domingão do Faustão, da TV Globo, no ano de 2009.
ANTONIO FERNANDES (SKOLÁSTICA)
Desde criança, junto com seu irmão, o artista plástico Francisco Fernandes, ele desenvolveu seu dom de desenhar, fazendo retratos a lápis, até um dia, se tornar estilista. Por dez anos, antes de se tornar ator comediante, trabalhou em várias grifes, hoje famosas no mercado. Foi como ator comediante/humorista que seguiu a profissão que trouxe a redenção para conhecer o estrelato e o reconhecimento nacional, ao longo desses 26 anos. Uma figura ímpar, com uma veia humorística de inigualável criatividade nos palcos, improvisando ou seguindo um script, ele esbanja competência. Esse dom que traz desde o berço o revelou como artista na adolescência, numa trajetória de vida que começou na cidade onde nasceu – e ama até hoje –, Quixeramobim, terra de Antônio Conselheiro, sua figura ilustre. Em 1992, depois de ganhar no Festival A Grande Chance, no Shopping Aldeota, em Fortaleza, onde se apresentava o já então famoso Tom Cavalcante, a personagem Skolástica (principal de Antônio Fernandes), surgia para o reconhecimento, depois de dez anos já atuando no anonimato. O mundo artístico ganhou um dos artistas mais inteligentes e descolados que o humor pode abrigar. Aclamada e aplaudida, ganhou, por unanimidade, o primeiro lugar no festival que a colocou numa trajetória de sucessos e conquistas até hoje. Entre os shows que marcaram sua carreira artística, estão as apresentações para empresas como: Votorantim (em várias capitais), Jessy Lever, laboratórios Roche, Grupo Sima (São Paulo), Cito Poty (na Costa do Sauipe, Bahia) Nestlé, Fiat Lux (Rio De Janeiro), Banco do Brasil (BSB), Sousa Cruz (Recife), Convenção dos Coren – Brasil (dez mil pessoas), Projeto Praça Brasil, realizado na praça dos três poderes – Esplanada (Brasília), Projeto Cultura Brasileira para Todos, uma realização do governo do estado do Ceará, com apoio da Secretaria de Cultura, com patrocínio da Casa Civil, Ministério do Turismo, e o Governo Federal. Skolástica foi escolhida entre tantos para representar o humor cearense, em grande estilo, poderosa, na praça dos três poderes. “O quarto foi o poder de Deus; me colocando ali em tão importante evento”, dizia Skolástica. Estavam contidos no programa a cultura popular, a culinária, o artesanato, a música, e o humor ali representado por Skolástica, personagem de Antônio Fernandes (texto de abertura na encantadora arte poética e “belezílfica” de Carro Velho, “o rei do elogio”, a quem tanto admiro, irmãos e filhos da terra-mãe Quixeramobim, Ceará!!! Skolástica é nacional e internacional. Entre outras localidades, já se apresentou a bordo de um navio nos anos de 1995/96 a convite da Petrelli Turismo, com destino aos Estados Unidos, com visita à Disney, inesquecíveis mares do Caribe, Miami, e o sonho da Disney World. Nos Programas de TV da Rede Nacional: Programa Livre, Raul Gil, Ana Maria Braga, Programa sem Limites para Sonhar (com Fábio Júnior e apresentação de Adamastor Pitaco, entre outros), Repórter Record, Globo Repórter e logo em seguida um convite exclusivo para Skolástica, único humorista cearense a participar no Caldeirão do Huck. Foi ao Super Pop, com Luciana Gimenez, ao lado de Espanta e Lailtinho. Skolástica surge rindo em meio à reportagem para o show da vida no Fantástico, pela segunda vez. Apareceu no Programa Assunto de Mulher, hoje Tarde Livre, dividindo à época, espaço com a arte de Marrie Araújo, da TV Diário, apresentando seu artesanato sob o comando de Carla Soraya, com participação de Fernanda Quinderé.
AUGUSTO BONEQUEIRO/BONECO FULERAGEM Iniciou sua carreira artística com o Teatro de Amadores de Pernambuco em 1973. Foi um dos fundadores do Teatro Espontâneo do Recife, Pernambuco, em 1975. Entre 1977 e 1979, trabalhou como ator e foi assistente de direção em seis espetáculos com o Teatro Espontâneo. Foi professor de educação artística entre 1975 e 1979 em escolas da rede pública e privada de Recife e Olinda. Entre 1978 e 1981, foi diretor do Teatroneco, grupo de teatro de bonecos da fundação CECOSNE, ainda em Recife. Montou sete espetáculos, participando como manipulador e diretor. Participou de vários cursos promovidos pela fundação CECOSNE como: teatro dos bonecos na educação, bonecos como terapia e de oficinas de teatro de bonecos patrocinadas pela Universidade Federal de Pernambuco, Gothe institute e Ministério da Cultura. Em 1982, com Zilda Torres, cria o grupo Folguedo de Teatro de Bonecos, em Fortaleza, Ceará. Nos anos 1986 e 1987 foi diretor do Teatro José de Alencar, em Fortaleza. Foi fundador da ABTB - CE (Associação Brasileira de Teatro de Bonecos - Núcleo do Ceará), em 1987. Com o grupo Folguedo, montou 14 espetáculos, apresentou-se em todas as capitais do Brasil, além de quase todo o Ceará. Participaram de dezenas de festivais no Brasil e também no exterior: Rosário e Buenos Aires, na Argentina; Huelba, Sevilla, Barcelona, Saragosa e Valencia, na Espanha; Évora e Lisboa, em Portugal. O grupo Folguedo atuou entre 1982 e 1993. Até o presente, tem se apresentado como solista ou em dupla com Ângela Escudeiro, com quem já se apresentou em vários festivais nacionais e festivais internacionais na Espanha, Portugal, Argentina e França. Atuou, também, com bonecos na televisão nos estados do Ceará e da Paraíba. Em Fortaleza, na TV Jangadeiro, desde 1992, e em João Pessoa, na TV Tambaú, desde 1993. No programa H e no Jornal da Noite, na rede Bandeirantes de Televisão, com o boneco Cassimiro, em outubro de 1999. Em 1985, foi inaugurada a Casa de Bonecos, a primeira casa de espetáculos própria para bonecos. Com capacidade para 100 pessoas, funcionou ininterruptamente durante cinco anos com espetáculos todos os sábados e domingos onde apresentamos todo o nosso repertório, e nos últimos dois anos os outros grupos locais também fizeram temporadas. Paralelamente aos espetáculos, foram realizadas inúmeras oficinas para bonequeiros e educadores, além de colônia de férias para crianças. Nessa oportunidade, repassamos para a Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, Núcleo – Ceará, os equipamentos (bancos) que por sua vez foram transferidos para outro prédio e o teatro continuou por mais dois anos, quando foi finalmente desativado.
MARCONDES (FALCÃO) Eu gostaria muito de falar desse varapau chamado Falcão, mas me sinto tolhido e limitado diante de tanta sapiência socrático-filosófica. Então deixe que ele mesmo se apresente. “O parto foi natural, pelas mãos benditas de uma parteira. Eram 6 horas em ponto no relógio da parteira, daquele dia 16 de setembro de 1957. Um galo clarinou um cocoricar diferente, como se anunciasse a vinda de um outro Sinatra. “É preciso nascer mais de uma vez para nascer igual a esse rapaz” (Manelantánio). Poderia ser um 4 de julho, ou um 15 de novembro, mas foi mesmo um 16 de setembro. A criança dava o primeiro grunhido e enchia de acordes perfeitos o quarto, em contraste com o zurrar de um longínquo jumento. A mãe obtemperou, ao ver a parteira com o menino suspenso no ar: “é Marcondes! É sim, nasceu. Chagas abertas!”. Pausa entre o nascer do menino e a chegada insuspeita da vizinhança que se aproxima vacilante, mas sai maravilhada a espalhar na região da Serra do Pereiro: “ô coisa linda!!!” No registro do nascimento (no Cartório Dantas, da saudosa Memória Hermes), o nome: Marcondes Falcão Maia. Quer mais? Estudou (num bocado de colégios em Pereiro e em Fortaleza), deu trabalho, trabalhou, formou-se (em Arquitetura pela Universidade Federal do Ceará), frescou, prevaricou... Ficou por aê zoando, e depois de uma pá de anos deu no que deu: construiu essa carreira eólica, de 1990 para cá. Mais de 1 milhão de discos vendidos, centenas de shows pelo Brasil a fora e numa banda do mundo; amado e requisitado aqui, ali e alhures, é o maior exemplo de que com trabalho, inteligência e fuleiragem, qualquer um pode ser o que quiser. Pai do Pedro e filho da Dona Carminha e Seu Zé Maia (já desencarnado), nasceu no interior cearense, mas transita em qualquer terra na maior categoria. É culpado, graças à insistência de fãs e aficionados por consumir tal marmotagem. E ainda tem o livro Leruiate - Dog’s Au-Au It’sNotNhac-Nhac - Lançado em 2001 pelas Edições Livro Técnico, que retrata toda a filosofia, o pensamento e as diretrizes falconianas para quem quiser se dar bem no vestibular, em concursos, eleições, na vida sexual e na vida propriamente dita. “Tudo isso com o firme propósito de trazer esperança e sabedoria para a humanidade e comida para dentro de casa.” Esse é Falcão, que no final da década de 80 e início da década de 90, despontava com suas canções estrambóticas e sem nenhum compromisso com melodia e muito menos poesia. Cantou em inglês para inglês ver; “I’m not dog no”, embarcando na moda dos cornos, bregas e extravagantes musas (Meirinha, Raimundinha, Virginia Del Fuego e Skolástica) do humor das décadas de ascensão do humor. Não demorou e já se tornou um dos mais populares humoristas do estado.
KARLA KARENINA (MEIRINHA)
Como a maioria dos cearenses, Karla Karenina não nasceu, estreou, trazendo no ser a marca do bem. Desde cedo, abraçou as causas nobres e urgentes. A mais nobre de todas é o IPREDE (Instituto de Prevenção à Desnutrição e à Excepcionalidade), entidade filantrópica que atende crianças em estado grave de desnutrição. Se nos detivermos enumerando seus feitos filantrópicos e todo bem já instilado por essa criatura única, não diremos mais nada de sua trajetória profissional das artes cênicas, pois o espaço necessário seria muito extenso e não caberia num só livro. Foi no quarto ano da década de 80, precisamente 1984, que a polivalente Karlinha, brincando, deu vida a sua mais cômica personagem: Meirinha. Com ela, Karlinha se firmava em pequenas apresentações em família e entre amigos. Com sua voz “anasalada” e quase esganiçada, arrancava sorrisos sem o menor esforço. Nesse, desabrochar do personagem, o humor passou a fazer parte de sua vida. Em 1988, Karlinha presenteia o público com a sua primeira aparição de “Meirinha”. Foi amor à primeira vista. Desde então, o Ceará e o Brasil podem se deliciar e bolar de rir com essa “cumade”, como chamamos esses tipos hilários que encontramos nos interiores e nas periferias do nordeste inteiro e que a Karlinha sabe como ninguém retratar de uma forma infinitamente engraçada, arrancando o riso da plateia extasiada. O lado atriz competente de Karla Karenina lhe rendeu um programa na TV Educativa do Ceará (1992). Essa sabidamente foi a porta de entrada para a fama e uma vitrine, que projetou Karlinha e “Meirinha” para o Brasil, garantido sua presença nos programas “Flash”, de Amaury Jr., Xuxa, entre outros. Em 1993 finalmente o reconhecimento nacional: ela entra para a maior escola de humor já erguida no Brasil: a Escolinha do Prof. Raimundo. Como aluna competente, caiu nas graças do grande mestre, Chico Anysio. Não demorou muito e seu jargão já havia se espalhado como rasteio de pólvora: “Só me falta o dinheiro” Essa humorista desbravadora ainda é escritora, atriz, terapeuta e... É muita coisa. Vamos direto para suas atuações mais importantes: integrou o elenco de Chico Total; CD “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo; participou do programa Topa Tudo por Dinheiro, do SBT; foi contratada durante oito meses pela Rede Globo, onde fez quadros de humor no programa Tempo de Alegria; encarnou a personagem Iracema, ao lado de Suzana Vieira, Cláudio Marzo e Marco Nanini. Competência, teu nome é Karla Karenina. Lançou seu livro de poemas “Era uma vez...”; Gravou um CD interpretando músicas de compositores cearenses, intitulado “Joia de Jade”. Além de humorista, redatora e atriz versátil, em 2003 subiu ao palco do Teatro José de Alencar, para atuar em seu primeiro monólogo musical intitulado “Vontade”, no qual interpretou oito personagens, além de dançar e cantar. Em 2004, estreou no cinema com o filme “Onde anda você”, de Sérgio Rezende, contracenando com Juca de Oliveira e José Dumont. Atuou no curta-metragem “Cada um com seus problemas”, de Sandra Krauscher e Eduardo Ramos, premiado na Mostra Cine Pernambuco. Reestreia na música, no Centro Cultural Oboé, com o aplaudidíssimo show “Elas sou eu, elas também”. UFA!!! É muito talento... Em 2007, foi convidada por Bruno Mazzeo para uma participação em seu programa “Cilada”, no Canal Multishow da Globosat. Sua personagem caiu nas graças do público e a fez repetir a dose na temporada 2008 e 2009. Integrou o elenco principal do humorístico “Vila do Riso”. Foi assessora para as Políticas Públicas do Humor do Ceará, na Secretaria da Cultura do Estado do Ceará de 2009 a maio de 2010. Integra o elenco da coprodução americana/brasileira do filme “Área Q”, com participação de Murilo Rosa e Isaiah Washignton, contracenando com o astro americano. Participou do programa “Show do Tom” na Rede Record e faz parte do elenco do filme “Cine Holyúde”. Foi contratada pela Rede Globo para a novela das sete “Morde & Assopra” e ao lado de Bruno Mazzeo e Sérgio Loroza, comemora o recorde de bilheteria do filme “Cilada. com”. Essa é a nossa “Meirinha”, Karla Karenina, Patrimônio do Ceará, Um Estado de Bom Humor.
LAILTON (LAILTINHO) Quando se abrem as cortinas e o canhão de luz invade o palco defronte, uma figura leve quase flutua, mesmo rotunda e espaçosa. Num rodopio, a voz rasga o silêncio, a plateia explode. É Lailtinho que está chegando e arrancando da assistência risos incontidos que se seguem por mais de uma hora, enquanto dura o show do maior contador de piadas do Brasil. É sempre assim, desde que venceu o 1º Festival Brega em Fortaleza. Isso foi nos idos de 1989, final de uma década de grandes descobertas científicas, mas estéril em manifestações artísticas que merecessem nota. Era o tempo do topete new wave, do frenesi da ginástica aeróbica e do filme Bete Balanço, com Deborah Bloch e Lauro Corona. Nesse cenário, nasce um show-man, que difere de tudo aquilo que havia posto até então. Uma figura de estética única, felliniana, que vai do espalhafatoso ao Kitsch, com pitadas de chanchada. Consolidam o perfil de humor que fez enorme sucesso e que se estende até hoje, quase vinte anos depois. Suas performances têm encantado os palcos e a mídia nacional e internacional, levando milhares de pessoas a assisti-lo por onde quer que passe. Foi assim em aparições de televisão como: Jô Soares, Xuxa, Hebe, Gugu, Vídeo Show, Super Pop, Tom Cavalcante, RIT (EUA) e outros. Hoje, tem uma carreira de sucesso e com espetáculo em temporada permanente, três turnês pelos Estados Unidos (Out 2005, agosto 2007 e setembro 2009). Lailtinho é a tradução do melhor humor do Brasil, é a tradução da molecagem ingênua e criativa que causa “frisson” através das piadas, músicas, dança sensual, interatividade com a plateia. É uma hilariante performance de uma gente muito especial, de um lugar único chamado Ceará. Humorista, ator, cantor, compositor, produtor e diretor de shows de humor, foi eleito o primeiro presidente da Associação Cearense de Humor. Lailtinho entra no palco cantando o melhor do cancioneiro popular, puxando risos e aplausos. Aí começa a interação artista/plateia. São piadas, causos, comentários da atualidade, brincadeira, gargalhadas e muita interatividade com o público.
HIRAN DELMAR (Coxinha) Existem coisas que se não são faladas, comete-se injustiça. Uma delas é não trazer a público um pouco desse artista chamado Hiran Delmar, que é artista do rádio de voz maravilhosa e possui um senso de humor altamente ligado nas menores coisas ao seu redor. Hiran é antenado com tudo o que acontece. Miuçalha todos os assuntos, arrancando graça dos mais improváveis acontecimentos e lugares. Sua perspicácia o levou a enveredar num mundo de bonecos, imitador de dezenas de personalidades famosas. Para ele, dar voz à mundiça de bonecos que criou é quase uma brincadeira. Não poupava nem a sua mãe das vozes, pregando pegadinhas. Um verdadeiro Chico Anysio dos bonecos. É assim que classifico esse artista quase completo, não fosse por dividir seu sucesso com os bonecos. Não é de hoje que ele está aí fazendo do Ceará um estado de bom humor; há décadas de batalha nas rádios, TV e palcos. “O Coxinha”, como gosta de ser chamado, ainda atua no papel de pai de Hiranzinho, de treze anos e Rian, de quatro anos. Esses são seus verdadeiros donos e parceiros. Hiran Delmar é profissional, pai artista e amigo. Ama o Ceará e prefere ficar aqui, desenvolver sua arte entre sua gente. É torcedor do Fortaleza. Nasceu na Barra do Ceará. Sua infância foi absolutamente normal porque nunca deixou que o problema da deficiência o atrapalhasse em nada. Jogou bola, nadou, subiu em árvore e sempre fez a sua arte: seja de imitar pessoas famosas e tipos pitorescos ou criar personagens próprios. Mora do lado da mãe (que é sua grande musa) no bairro de São João do Tauape. Tem uma boa dose de preocupação social, principalmente com a arte do humor e com a acessibilidade dos deficientes físicos.
ADAILDO ALVES NERES (ADAMASTOR PITACO) Nasceu humorista. Desde criança já fazia sucesso em casa, fazendo rir sua pequena plateia de doze irmãos. O personagem Adamastor Pitaco foi criado para um programa de televisão local em Fortaleza. Até ser descoberto pela produção do Faustão, onde fez sua primeira apresentação dia 27 de outubro de 1996. Imediatamente, foi convidado para participar do Programa “A Praça é Nossa”. A participação durou cinco meses. Fez também o Programa Livre e Domingo Legal, dentre outros programas de nível nacional. Em abril de 1998, foi convidado para participar durante dois anos do programa Planeta Xuxa, da Rede Globo, no quadro ‘Risadinha do Dia’, contando também com sua presença marcante no Rodízio de piadas do Domingão do Faustão. Hoje Adamastor tem presença marcante em todos os programas de TV nacionais, quando convidado. Conhecido em todo o Brasil, com um invejável repertório de piadas, abrangendo vários temas, Adamastor Pitaco tem treze CDs gravados, tendo já vendido mais de 300 mil cópias. Seu show é um sucesso de crítica e de público, com grande lotação por onde passa, tendo uma participação constante de pessoas que aprenderam a amá-lo, através da telinha em todos os programas nacionais por que passou. Além de piadas e imitações, Adamastor canta uma variedade de “melôs”, acompanhado sempre de seu violão. Ao final de suas apresentações, sempre deixa uma bonita mensagem de amor, otimismo e fé.
JADER SOARES (ZEBRINHA) É cearense de Massapê. Nasceu no ano de 62 do século passado. Nos estudos, fez História (UECE). Na vida, conta estórias. O professor trocou a sala de aula pelo palco. É do tempo da censura. Começou a carreira de humorista no ano de 1984, no Teatro Vila Velha em Salvador, onde morou durante cinco anos. Desde 1995 mora em Fortaleza, Capital Mundial do Bom Humor. Jader é diretor do Teatro Chico Anysio, ao lado do também humorista André Lucas, filho de Chico Anysio. O TCA foi fundado em 1991 por ele e seu irmão, Professor Chico Soares. É presidente da Associação dos Humoristas Cearenses (ASSO-H) e diretor do Museu do Humor Cearense. Tem cinco livros lançados. Homem de televisão, já teve programa nas TVs Diário e Jangadeiro. Nacionalmente, participou, fazendo humor ou em matérias sobre o assunto, dos seguintes programas: Show do Tom, Domingão do Faustão, Domingo Espetacular, Domingo Legal, Globo Repórter, Repórter Record, Programa do Gugu, Plantão da Madrugada, Esporte Espetacular e Geraldo Brasil. Jader, além de seus shows, trabalha com humor educativo, através de palestras/shows. Tem quinze palestras montadas, falando dos mais diversos temas. Dentre eles, podemos destacar: “Motivação e Bom Humor no Trabalho”; “Vender é uma Arte”; “DENGUE, o Fim da Picada”; “Com AIDS não se Brinca”; “Reciclar é a Maior Limpeza”; “Quem não Lê, Mal Fala, Mal Ouve, Mal Vê” e “2014 Motivos para Sorrir, Zebrinha na Copa”. De sua amizade com Chico Anysio, ficou dentre muitas outras coisas boas, um acervo de mais de uma centena de peças do artista e a direção de um espetáculo. Chico assina a direção do novo show de Jader soares:“ Zebrinha de Z a A”.
GIL SOARES (CABORÉ/MESTRE CLARIMUNDO) Gil Soares é ator, humorista, arte-educador e estudante de Jornalismo. Tem dezesseis anos dedicados ao humor, com experiências acumuladas em diversos trabalhos, como o curta metragem Vida Fuleira (O Artista de Rua e a Bailarina) - direção de André Sampaio; o longa Por Onde Anda Você - Sérgio Resende; o blog novela A Casa Caiu, direção de Paulo Marrafon e Folia de Reis, de Rosemberg Cariry. Fez ainda participações em programas nacionais (Show do Tom, O Melhor do Brasil, Sílvio Santos, Tudo é Possível...). Atuou em diversas campanhas publicitárias; durante sete anos, ele trabalhou na TV Jangadeiro (afiliada do SBT no Ceará), com o quadro Os Malas; produziu o humorístico Botando Boneco e o quadro As peripécias do “Caboré” (do qual era responsável pela produção dos textos, roteiro, atuação e direção). Há quatro anos, atua com sucesso no show solo “Baú de molecagem”. Este já foi visto por mais de 150.000 pessoas, já percorreu vários estados do Brasil e também esteve nas melhores casas de show no Ceará. O espetáculo já rendeu um DVD que leva o mesmo nome, tendo vendido mais de 10.000 cópias.
BENÉ BARBOSA (PAPUDIM) Persistência, obstinação e principalmente foco. Essas são qualidades inerentes a todos os que querem conquistar o poder e a vitória. São características que nasceram com Benedito Barbosa ou Bené Barbosa ou Papudim, nascido nos Estados Unidos de Sobral. Segundo ele mesmo, não se resume só ao seu personagem o “Papudim”. Este batalhador e visionário dançou sobre suas dificuldades e provou ser mais que um simples humorista. Desde cedo queria se fazer grande, e, do alto de sua perspicácia e time aguçado, percebeu um universo de possibilidades de trabalhar no humor e pro humor. Depois de muitas tentativas de colocar pelo menos um de seus grandes projetos de humor no plano de execução, conseguiu acertar na veia com o projeto “Terça de graça”. Com esse projeto, ele chegou ao reconhecimento do seu talento administrativo. Colocou em prática e gerenciou com maestria um evento que foi recorde de público e de aceitação. Sempre confiante e empreendedor, focado e decidido, atuou em projetos na rádio e na TV. Criou junto com Zhélio e Mixirico, com a participação de Ruanito e Oscabrito, a comédia “BAR ZIL”, uma nova proposta de trabalho, que visava à ausência de obscenidades e palavrões. A receita deu muito certo. A comédia passou três anos em cartaz em vários teatros e ganhou o “Quem Chega Lá”, do Domingão do Faustão. Escreveu, produziu e estrelou o filme “A maldição da Sogra Coral”, atuando ao lado de grandes humoristas, Bené Barbosa contribui para manter o Ceará um Estado de Bom Humor. O que se diz de Bené: “Eu percebo que a gente precisa de mais 500 anos para descobrir os talentos que estão espalhados por ai. Hoje, eu tive o prazer de conhecer o Bené Barbosa e o Roberto Wagner que eu tenho certeza, que se o Brasil tivesse a oportunidade de conhecê-los eles seriam estrelas absolutas do humor brasileiro”. Jackson Antunes Ator, cantor e compositor “Papudim é o único personagem original que surgiu nessa nova safra do humor cearense. Feliz do Bené Barbosa que deu corpo e alma a sua criatura. Papudim tem vida própria, não nasceu como colcha de retalhos dos demais personagens que já fazem sucesso no cenário nacional”. João Netto Humorista (Zé Modesto) “Bené Barbosa... Mais uma grande revelação de humor no Ceará. Tenho acompanhado seu desempenho com o personagem “PAPUDIM”, com grata surpresa, do seu jeito de contar o cotidiano da vida de bebum. É isso aí, Papudim. Continue fazendo este Brasil sorrir com a sua graça... Esse eu assino embaixo”. Adamastor Pitaco Humorista “Ser artista do sorriso, agente transformador da alegria, sujeito ativo da graça, pode parecer um desafio constante, mas quando se tem o talento, a humildade e a capacidade como tem um ser humano chamado Bené Barbosa (Papudim), tudo se torna simples e natural. Só quem tem o prazer de conhecer sua história e trajetória, pode ter o verdadeiro orgulho de ser artista. Dividir os palcos com ele sempre foi e sempre será motivo de muito orgulho para mim. Alex Nogueira Ator e humorista
MARCO AURÉLIO (MIXIRICO) Para o público mais desavisado: Mixirico. Nascido no interior do interior do interior do Ceará, sempre foi o MAIS de sua casa. O MAIS feio, MAIS magro, MAIS gaiato e o MAIS azarado. Incorporando o tipo “Brega Rural” (Matuto), encanta as pessoas e desencanta o mistério de ser feio e excluído com muita graça e talento. Ele é tão feio, que foi a única criança a passar dezoito meses para nascer, pois da vez que ele botou a cabeça para fora, o parteiro olhou e disse: “Você não está Pronto, não. Volte!” Mas, apesar de sua feiura, ele conseguiu casar, pois, afinal de contas, milagres acontecem. O desfecho dessa história só contratando-o para saber. Arranca seus “causos” do dia a dia e é tido como um dos melhores contadores de piadas a nível local. Com a visão crítica, elabora seus textos com cadência. Participou de um dos maiores festivais de humor do Ceará em 1992 e foi o único representante do Ceará que ele mesmo denomina como um “estado de graça”, por ter um povo hospitaleiro e acolhedor. Foi convidado a participar da Semana do Ceará, promovida pela SETUR (Secretaria de Turismo do Ceará) e TAM Linhas Aéreas, um fato inédito na história do humor brasileiro e da Aviação, pois tal evento constava em fazer apresentações de humor a bordo das aeronaves. Eram apenas 10 minutos após o serviço de bordo. Foi uma experiência grandiosa que deu ao comediante um status maior perante os demais humoristas. Atualmente Mixirico é um dos nomes mais cotados pelas casas e restaurantes locais que têm o humor como referência e se apresenta todo final de semana por diversos bairros, mostrando o seu talento de fazer rir. Sempre preocupado em atender a todos os tipos gostos e plateias, procura agradar dos 8 aos 800 anos de idade. Assim ele está dentre os melhores do humor cearense. Único humorista patrocinado pelo FMI (Fundo de Molecagem Intensa). Em dezembro de 2011, foi ganhador do quadro “Quem Chega Lá”, do Domingão do Faustão na REDE GLOBO, justamente com a peça Bar Zil a Comédia, com: Oscabrito (Rogério Ribeiro), Ruanito (Ruan Bustamante) e Papudim (Bené Barbosa), ao qual deu o nome de “Quarteto em Rir”.
JUAN BUSTAMANTE (RUANITO) Nasceu em Fortaleza, filho de mineiro com uma cearense da cidade de Senador Pompeu. O pai quis que ele nascesse no Ceará, só para ter um filho humorista, imitador de grandes cantoras da MPB e admirador da sátira política. Eis sua trajetória: 1992 - Vencedor do I Festival Chico Anysio de Humor em Fortaleza; 1996 -5º lugar no festival nacional “Multishow” do bom Humor Brasileiro em SP; 1997 - Vencedor do Festival de Humor do North Shopping em Fortaleza; 1998 - 4º lugar no Festival Nacional de Minas Gerais; 2011 - Venceu o Quem Chega Lá, do Faustão, com o Quarteto em Rir, com o espetáculo Bar Zil a Comédia. Participou do disque-piadas 196 da Telemar durante seis anos e do programa de humor “Expresso 22”, da TV Diário. É um dos integrantes do grupo Bar zil a Comédia. Criador do show de humor “Elas Cansam Roberto” junto com o humorista Superedson. Atualmente faz shows para empresas com o Quarteto em Rir.
ROGÉRIO RIBEIRO (OSCABRITTO) Fortaleza atualmente é considerada a capital do humor. O corpo de bombeiros do Ceará - CBMCE - também possui representante nesse segmento. Cabo Ribeiro é ator e humorista, ou, como queira, Oscabritto. Além de possuir uma compleição física invejável, Rogério Ribeiro encena nos palcos diversos personagens. No BAR Zil, ele é “Ney só o osso”, “Ozama Bilau”, e também se veste de: “Boca de Cachorro”, um malandro filósofo de araque. É também poeta, encarnando no seu show o saudoso Patativa do Assaré. Agora está nos presenteando com mais um personagem, o dinossauro do Rock in Roll, “Ser Gay”. Oscabritto existe desde 2001, quando surgiu no Primeiro Festival de piadas do Via Pizza. Em 2010 foi 2º lugar no Festival Nacional de Humor de Maranguape. “O seco do 15” atualmente ostenta título de campeão do “Quem Chega Lá 2011”, do Domingão do Faustão com o “BAR ZIL” que mudou o nome para grupo “Quarteto em Rir” ao lado de Juan Bustamante, Marcos Aurélio (Mixirico) e Bené Barbosa (Papudim). Rogério Ribeiro se destaca levando o humor para os diversos públicos dentro e fora da corporação. Já participou de vários programas de TV, inclusive nacionais: Show do Tom, TV Record; Botando Boneco, com Hiramisa Serra e Augusto Bonequeiro (SBT); com Gil soares, fez o Gente na TV (SBT). Atualmente está participando do programa Vila do Riso, na TV Diário, onde também participou do matutino dominical Nordeste Caboclo, com o quadro Conte Lá e, com Alex Nogueira no Programa Noite e Companhia. Participou de vários espetáculos teatrais, dentre eles o Bar Zil a Comédia, com os atores e humoristas Bené Barbosa (Papudim), Marcos Aurélio (Mixirico), Juan Bustamante (Seu Luiz) com direção e produção de Zhélio. Participou do Talk Show, quadro de Raimundinha, personagem de Paulo Diógenes, no Tudo é Possível, programa da Ana Hickman da Rede Record. Como ator, Rogério participou da mini série Sedição de Juazeiro, com o personagem Zé Pinheiro, ao lado de Ari Cherlok no papel de padre Cícero. Oscabritto também fez curso de teatro ministrado por Caio Blat, da Rede Globo. Além de tudo, ele é pós-graduado em treinamento esportivo e realiza trabalhos de personal training, preparação física para concursos, atividades físicas para terceira idade e palestras de emergências pré-hospitalares.
ALUÍSIO JR. Ator e Humorista, Aluísio Jr. ficou conhecido pelo seu personagem Otília, a empregada mais famosa do Ceará. Tudo começou quando em 1999 ganhou o primeiro lugar no “Festival de Novos Talentos do Ceará”. Daí em diante, foi só riso. Fez na “TV Diário” (emissora local, com veiculação nacional, através de parabólica), um programa de humor chamado “Beco do Riso” e logo em seguida estreou a peça “Três Donzelas, uma Comédia” ao lado de outros dois grandes humoristas: Paulo Diógenes e Dudé Torres. Em 2002, estreou a peça “Das Fraldas de pano a Domésticas do Ano”, com o humorista Dudé Torres. No ano seguinte percorreu o Brasil em turnê com o show de humor: “De A a Z”. Participou do Festival Nacional de Piadas pela Record e em 2005 fez várias participações no programa do Tom Cavalcante, também na Rede Record de Televisão. Fez parte do elenco da peça “Faz-me rir”, com os humoristas: Zé Modesto e Ciro Santos e estreou novamente no programa remontado “Vila do Riso”. Em seguida estreou no teatro o espetáculo “Sorriso” com humoristas de porte nacional. Também fez várias participações no programa do Gilberto Barros, “Sabadaço” e “Boa Noite Brasil”, na Rede Bandeirantes de Televisão. Em 2007, mais uma turnê pelo Brasil, dessa vez com o espetáculo: “ As duas Faces do Humor”. Há três anos Aluísio Jr. se apresenta todas as sextas e sábados numa grande casa de show de humor do Ceará, ao lado de humoristas consagrados como Adamastor Pitaco, Skolástica, Papudim, Augusto Bonequeiro e outros. Algum tempo atrás ele foi incentivado pelos colegas e começou a fazer também humor de “cara limpa”, onde sobe no palco o ator Aluísio Jr.. descaracterizado e contando piadas, fazendo imitações, contando causos, etc. Atuou três anos seguidos ao lado de Tom Cavalcante na TV Record e faz parte do elenco fixo e de destaque no “Programa do Tom”. Atualmente apresenta um programa na TV local JANGADEIRO (BAND) que é exibido diariamente de segunda à sábado, cujo nome é “É de Graça”, mostrando o cotidiano do cearense de um jeito bem extrovertido.
DUDÉ TORRES (ZULEICA) Não podemos falar do humor cearense com justiça se não falarmos de Dudé Torres. Qual é o ser humano que um dia viu a figura carismática de Dudé, em cena, na pele de Zuleica e não se desmanchou em gargalhadas, com as performances da dupla Otília e Zuleica? Durante anos, a dupla Otília e Zuleica prendeu o público onde passava. Não era possível vê-los só uma vez, em sua trajetória, Dudé e Aluísio Junior marcaram época. A vida tem uma história de que “tudo passa”. Para nos sentirmos conformados com o súbito desaparecimento da dupla, cito Antoine de Aaint-Exupéry: “Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. Acolhedor pensamento, confortante, mas não nos impede de sentirmos saudades dessa dupla maravilhosa, figurinha carimbada do humor cearense. Em 2002, Dudé Torres estreou a peça “Das Fraldas de Pano, a Domésticas do Ano”, com o humorista Aluísio Junior. Não precisamos dizer que foi um sucesso. Dudé Torres também estreou a “Três donzelas, a comédia”, ao lado de Paulo Diógenes e Aluísio Junior, e Empregadas do barulho.
Zhélio
CLEBER FERNANDES (FROXILDA FOFOLETT) O humorista Cléber Fernandes nasceu em 07 de setembro de 1972, na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. Cléber Fernandes iniciou sua carreira artística em 1991, quando criou a personagem Froxilda Fofolett. Ao longo desses anos, tem realizado shows de humor em diferentes locais, como buffets, escolas, hotéis, pizzarias, atingindo todos os tipos de público, de idade e classe social variadas. Em 1998, Cleber Fernandes esteve em São Paulo, participando do programa “Fazenda do Barulho”, na CNT Gazeta. Sua personagem (Froxilda Fofolett) foi uma das responsáveis pelo significativo aumento na audiência do programa. Em 2000, Cleber Fernandes estreou no programa “Nas Garras da Patrulha”, na Rádio Verdes Mares AM 810. Algum tempo depois, o programa, que já era sucesso há muitos anos na Rádio, começou a ser transmitido também pela TV Diário, Canal 22. O humorista é responsável por grande parte (53 atualmente) das vozes dos personagens que integram o programa. Os mais conhecidos e queridos pelos telespectadores são: Pablo Peter, Chico Pezão, Caucaia, Froxilda Fofolett, Danduska, Pastor, Elenilson Júnior, Tabosa, Seu Otacílio e Maravilhas. Cleber Fernandes também tem desempenhado projetos sociais importantíssimos em vários bairros de Fortaleza, entre eles: Montese, Vila União, Jardim União, Parque Dois Irmãos e Pedras.
JOHNNY DESMANTELADO Johnny Desmantelado nasceu no dia 23 de setembro de 1983 em Pacajus, Ceará O circo foi ponto de partida da carreira desse humorista versátil e muito querido. Descoberto pelo Tom Cavalcante na Beira Mar de Fortaleza, Johnny Desmantelado alegrava a plateia que tumultuava o calçadão quando ele estava lá. Com seus gracejos e piadas desconcertantes, Johnny foi ganhando conhecimento e melhorando a sua performance. Trabalhou durante muito tempo, adquirindo conhecimento e se aperfeiçoando na arte de fazer rir. Trouxe do circo seus personagens para fazer sucesso no calçadão da Beira Mar, em Fortaleza, que foi seu palco durante muito tempo, e de muitos outros humoristas cearenses que se aventuram no humor. Por suas apresentações na praia, surgiu o convite para participar de programas nacionais, entre os quais, Show do Tom, onde foi premiado no III Festival de Piadas. Daí foi um pulo para os shows que passou a fazer no país, tendo como assistente de palco seu filho Breno. Foi através da arte de rua que os caminhos se abriram para o humorista. Ele foi convidado a participar de dois programas em rede nacional, Gugu e Show do Tom e não parou mais de se apresentar.
FRANCISCO ERNESTO MARTINS DA SILVA (VEIA CÔMICA) Francisco Ernesto Martins da Silva, “Veia Cômica”, venceu, nos anos de 2007 e 2008, o Festival de Mentiras, o qual acontece todos os anos no Escritório do Riso e hoje, retornando ao lugar onde começou, na Praça do Ferreira . No ano de 2009 foi impedido de disputar o tricampeonato porque o organizador do referido evento entendeu que ele tem um repertório recheado de piadas para todos os gostos. O repertório de piadas do “Veia Cômica” tem como objetivo principal respeitar os diferentes tipos de público. Para isso, o repertório é dividido em: salão, leve, pesada, pesadíssima e repugnante. Além de humorista/piadista, “Ernesto Martins”, como é conhecido o “Veia Cômica”, é também professor, mas preferiu seguir a carreira artística. Como todo comediante, inicia a carreira artística sendo engraçado na família, rodas de amigos, mesas de bares e restaurantes. Por onde passa, o “Veia Cômica” não foi diferente. O incentivo de levar o dom de contar piada para o palco partiu dos amigos da época de encontro informal os quais se preocuparam, também, em criar um nome artístico para o, até então, Ernesto, que sempre trazia consigo a alegria espontânea que lhe é peculiar. E para não perder a identidade da veia engraçada, surgiu o primeiro nome artístico: “Veia Engraçada”. Como a palavra engraçada não suava bem, ela foi substituída pelo sinônimo “Cômica”, Para ficar evidente a busca de um 1º lugar em festival de humor. Acompanhe, a seguir, a sequência de participações no ano de 2006: 3º Lugar: Cidade de Iguatu no estado do Ceará. 2º Lugar: Shopping Benfica na cidade de Fortaleza. 1º Lugar: Churrascaria Via Pizza na cidade de Fortaleza. Menciona-se também participações em diversos programas em emissoras de televisão e rádio local e TV em rede nacional, como o Programa Show do Tom na Rede Record de Televisão. Atualmente é filiado à Associação dos Humoristas Cearenses (ASSO-H) e Presidente reeleito do Fórum Cearense de Humor (FOCHUM) e também, Presidente do Sindicato dos Humoristas do Estado do Ceará (SINDIHUMOR).
ALEX NOGUEIRA Depois de apresentações irretocáveis em programas de auditório de alcance nacional como famoso “Show do Tom” e posteriormente em palcos do exterior, onde obteve também o reconhecimento do público e da crítica, Alex Nogueira consegue novamente a aprovação do grande público em uma disputa acirrada com outros talentos do humor brasileiro no quadro “Quem chega lá” do programa Domingão do Faustão. Com uma votação surpreendente, o humorista cearense venceu os outros concorrentes e tornou-se o melhor humorista do Brasil na atualidade, considerado assim o humorista mais engraçado do país (em votação popular). Isso mostra mais uma vez a capacidade criativa e o talento deste artista que não se limita apenas em contar piadas e anedotas engraçadas. Alex Nogueira vai além e pinça no cotidiano, seja nas grandes cidades ou pelo interior afora, cenas hilárias e as vezes inusitadas que podem ser vividas por qualquer um de nós e as revela sob uma ótica deliciosamente bem humorada e inteligente. Essa verdadeira colcha de retalhos cômicos faz do seu espetáculo, um evento extremamente divertido e descontraído, pois Alex não somente anima como faz com que a plateia participe e faça o show junto com ele. Assim, a certeza de nunca se ver um show igual ao outro. Por isso que se diz que o seu show “Alexotan” é “a receita contra o mau humor”. Hoje conhecido nacionalmente, seu show percorre o país levando essa receita de alegria para milhares de pessoas a cada apresentação.
LUCIANO LOPES (LUANA DO CRATO) Luciano Lopes iniciou a sua carreira artística ainda na escola, quando estudava no Colégio Municipal na cidade do Crato. Não demorou, logo estava dedicando-se a um curso de Teatro na SCAC - Sociedade de Cultura Artística do Crato. Rapidamente criou o seu primeiro grupo de teatro o TIAC, Teatro Infantil de Amadores Cratenses, formado por colegas do bairro Vila Alta. No teatro encenou e dirigiu vários espetáculos, a maioria infantil. Em 1993 surge a sua mais ilustre personagem, Luana do Crato. Uma virgem do sítio Currais quase que saindo das páginas da literatura de cordel com o seu jeito brejeiro e seu bordão “Ave Maria Três Vezes”. De malas prontas, veio a virgem, em pouquíssimo tempo. Luana conquistou, além do interior do estado, também a capital. Em 2001 mudou-se para Fortaleza onde iria cursar o Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar. A convite do Paulo Diógenes, entrou no elenco das Três Donzelas e Uma Comédia e no Beco do Riso, programa humorístico da TV Diário. Então, Luana não parou mais e já esteve mostrando a sua versatilidade em vários programas; Jurandir Mitoso (TV Cidade), Show do Tom, Escolinha do Gugu, O Melhor do Brasil, Tudo é possível (Record) Sábado Total (Rede TV). Luciano Lopes é formado em Direção Teatral, Jornalismo, Pós-graduado em Gestão de Talentos e Metodologia do Ensino da Arte. É Supervisor de Cultura da Escola “Educar” SESC Fortaleza, produtor e empresário.
AMADEU MAYA (BIBA) A personagem Biba, do ator e humorista Amadeu Maya, nasceu em março de 2003, dentro de um programa humorístico da TV Diário, chamado Turbulência, para todo o Brasil. O programa era produzido por uma produtora portuguesa chamada Colosso Entertainment Television. A personagem trabalhava no saguão do aeroporto, sempre interpelando os transeuntes, convidando-os para uma aposta e oferecendo o jogo da bicha. Como sempre foi enrolona e trambiqueira, a Biba acabava sempre por ganhar a aposta. No show de humor, a personagem viaja entre o lúdico e o engraçado, contando piadas, histórias engraçadas, envolvendo o público nessa coisa maravilhosa e contagiante que é o humor cearense! O resultado disso são risos, gargalhadas e muita descontração. A interação domina seus espetáculos, a alegria toma conta da plateia que não fica rogada na hora de subir ao palco para as gostosas brincadeiras da “Biba”. Muitas vezes, coloca paulista pra dançar forró, gaúcho pra dançar samba. Daí é possível imaginar o cadeirão de alegria que tudo isso compõe. O roteiro de piadas é baseado em aventuras e contos da vida da Biba desde criança, que sempre foi cheio de babado, bafons, etc. Só vendo para crer! Com seu espetáculo contagiante, Amadeu é presença garantida e disputada nas casas de shows de todo o estado do Ceará e Brasil: Porto Velho - Rondônia, Boa Vista - Roraima, Dourados - Mato Grosso do Sul, Teresina - Piauí, Brasília - DF, entre outras. Amadeu Maya com seu personagem Biba também já teve a oportunidade de mostrar seu trabalho em São Paulo - SP, Rio Branco - Acre, Macapá - Amapá e diversas cidades do interior do Ceará e do Nordeste, como Sobral - Ce, Mossoró, Caicó, Jardim do Seridó e Natal, no Rio Grande do Norte. O sucesso da Biba em 2005 se deve também a suas muitas passagens pelos programas nacionais de grande audiência, por várias vezes a convite. Foi frequentadora assídua do “Show do Tom”, no Melhor do Brasil, com Márcio Garcia pela Rede Record de Televisão. A Biba também arrebatou o Festival de Piadas do programa João Inácio Show na TV Diário, onde disputou com os maiores humoristas do Brasil. Em 2010, foi contratada pela Rede Record pra ser jurada do Programa do Gugu e hoje é matriculado na “Escolinha do Gugu”, além de comandar a “Panelada da Babalu”, programa de grande audiência no estado do Ceará. Esse é Amadeu Maya, figura humana ímpar e que faz do ceará um estado do bom humor.
LUIS ANTONIO (AURINEIDE CAMURUPIM) Aurineide Camurupim foi criada em 1992, numa brincadeira na casa de amigos. Nesse mesmo ano, participou do primeiro festival de humor de Fortaleza, chamado “A Grande Chance”, no Shopping Aldeota. Consequentemente vieram outros festivais, cada um com um aprendizado diferente. Aos poucos, ela foi conquistando seu espaço. Após vários festivais, nos quais figurava sempre entre os primeiros lugares, o crescimento da personagem Aurineide Camurupim se dava a cada espetáculo. Desta forma, o humorista Paulo Diógenes (Raimundinha) o convidou para uma parceria. Esta parceria foi muito bem sucedida, Aurineide e Raimundinha apresentavam seus shows nas melhores casas de Espetáculos de Fortaleza. A parceria foi tão frutífera, que eles resolveram montar duas peças de teatro: “Três donzelas em busca da fama e Donzelas até certo ponto”. Ambas foram sucessos de bilheteria. Também encenou outras peças como: “No Ceará é assim 1 e 2” e “A Frexcura da maçã” e “20 poucos anos a comédia 1 e 2”, “Deu a doida no condomínio” e “Donzelas na tela da comédia”. Em julho de 2006 participou do programa do Tom Cavalcante no concurso de piadas e ficou em 1° lugar, consagrando-se o primeiro humorista cearense a ganhar o festival de piadas do referido programa. Com o fruto do sucesso, Aurineide já se apresentou em vários programas nacionais como: Domingo Legal, Eliana, z Santos, Programa do Gugu. Viaja todo o Brasil fazendo shows e representando nosso Ceará. Por dez anos, trabalhou no programa Vila do Riso, da TV Diário. Aurineide é presença constante nas grandes casas de shows e Pizzarias da cidade.
Fco. EDIVAN DE LIMA (MADAME MASTROGILDA) Nascido em Fortaleza em 23 de outubro de 1974, ator, produtor, cantor e humorista desde 1991. Começou sua carreira profissional no programa sábado show do “Poupa Ganha” na TV jangadeiro ao lado de Luciana Dias, onde criou sua personagem mais antiga a “Madame Mastrogilda”. Sua estreia foi nos bares de Fortaleza: Disk Pizza e Shopping Pizza ao lado de Paulo Diógenes que anos depois o convidou para figurar no espetáculo “Raimundinha 20 anos, meu nome é humor”. Lançou o cd Borboleta Roxa, no SESC Emiliano Queiroz. Fez música no conservatório, cantou na banda Wersa, produziu e escreveu textos para alguns humoristas, mas se encontrou no humor e já é sucesso nas principais casas de shows de Fortaleza e todo estado do Ceará. Representa o humor cearense no Road shows da ABIH-CE pelo terceiro ano com vários personagens, dentre eles: Mastrogilda, Severino o Guia, Ludimila e Manuel dos Canecos. Hoje soma mais de 12 espetáculos de humor de sucesso entre eles estão: A bruxa de funil, Ninguém segura essas Marmotas, A Inocente e a Vidente, Borboleta Roxa, Raimundinha meu nome é humor, A Frescura da Maçã II, 20 e poucos anos, 20 e poucos anos II, Deu a doida no condomínio, Donzelas na tela da Comédia, A mundiça na tela da Comédia, Saracoteando (espetáculo para turismo), é Edi mais 5 (nome provisório do novo espetáculo onde além da Mastrogilda, irá mostrou mais quatro novos personagens). Programas de televisão que já participou: Show do Tom, Tudo é Possível na TV RECORD, Mundo Passaporte, e Ritmo Brasil da REDETV, Jornal Hoje, Mais Você e Esporte Espetacular da GLOBO, Programa Silvio Santos SBT, O Pânico na TV da BAND. Sua trajetória inclui também participações em grandes eventos, vale ressaltar os seguintes: Réveillon da Prefeitura de Fortaleza para 1 milhão de pessoas (2º ANO), 38 Shows da ABIH-CE pelo Governo do Estado para todo o Brasil, aberturas de shows de grandes nomes Nacionais no SIARA HALL, Ceará MULHER primeira e segunda Edição, confraternizações ITAÚ, COCA-COLA e ENDESA, Encontro Nacional VISA NET, CONGRESSO NACIONAL NAGEM, FESTPAN, Congresso Estadual da Panificação, Shows no Projeto Amar Fortaleza no aterro e Aeroporto, WORKSHOP CVC em São Paulo, 6º MINAS TOUR em MINAS GERAIS, eventos anuais da UNIMED, ROAD SHOW, feira de turismo em BH E RIO DE JANEIRO, FESTMICRO 2011 eventos para microempresários, Reinauguração do estádio PRESIDENTE VARGAS – JOGO SELEÇÃO MASTER (Jogo do Brasil e Argentina), EMPREENDER 2011. CAMPANHAS DE PUBLICIDADE. Mastrogilda é além de tudo garoto propaganda Henstress JOÃO INÁCIO SHOW, atuou nos comerciais: INTERSYSTEM Computadores, Campanha de Saúde do Purificador de Água ULFFER, propagandas das Lojas ATADADÃO MIX, comercial Arca Mania SBT e também da propaganda da COLAMALUCA (Nacional).
JÁRDESON CAVALCANTE (TITELA) Titela é uma figura destrambelhada. O mesmo já participou de vários programas nacionais como: Show do Tom - Record, O melhor do Brasil - Record, Programa Sílvio Santos - SBT, Pânico na TV – Rede TV, Programa Tudo a Ver - Record, hoje trabalha na TV DIÁRIO de Fortaleza – CE. Como repórter do programa Ênio Carlos, participou do programa Fazendo Marmotas na TV VERDE VALE, na cidade de Juazeiro do Norte - CE. Tem dois DVDs gravados com a CIA (As Marmotas), que durante mais de cinco anos ficaram em cartaz no Teatro SESC Emiliano Queiroz em Fortaleza – CE, sendo recordista de público e crítica. Hoje faz parte do casting do “Humor de Primeira”, espetáculo apresentado em uma grande casa de show de Fortaleza, onde se apresenta ao lado das grandes feras do humor nacional, dentre estes: Járdeson Cavalcante. Contudo, foi com a personagem Titela, que representou o estado do Ceará na grande final do prêmio MultiShow de Humor, canal fechado Globo Sat, em setembro de 2012, na cidade do Rio de Janeiro – RJ. Integrou o elenco dos programas “Ênio Carlos” da TV diário e “Feira do Riso”, da Rede Tv.
EDSON SANTO (SUPEREDSON) “UM HUMOR DE PESSOA”:
Edson Santo é um dos humoristas mais completos da nova geração do humor cearense. Seus textos e tiradas inteligentes têm alimentado e enriquecido o trabalho de muitos humoristas. É surpreendente vêlo ir do sagrado ao profano em suas apresentações. Sempre com uma dose apimentada de sarcasmo hilariante, no palco, a figura sisuda se transforma num profissional dedicado, focado e competente. Ator de teatro há 15 anos, Edson Cardoso decidiu seguir a carreira de humorista no ano 2000, quando inscreveu duas performances no Festival de Humor da Shopping Pizza, ficando com os dois primeiros lugares do concurso. A partir de então, apresenta o show “Humor à primeira vista” em diversas casas de espetáculos, onde desfila com muitas piadas, paródias e brincadeiras, a caricatura de várias personalidades como Reginaldo Róssi, Roberto Carlos, Xande do Harmonia do Samba, Chico César, Tim Maia, Sidney Magal, Genival Lacerda e outros. Responsável por quatro anos de sucesso da comédia “Elas cansam Roberto”, onde ele se torna a figura do Rei Roberto Carlos ao lado de Ruanito, outro humorista competente que interpreta as cantoras: Fafá Despeitada de Belém, A marrom Al Si One, e a impagável Maria Beiçônica”. Já participou de alguns programas de TV, como o Show do Tom, Tudo é Possível e Programa do Gugu. Devido a seu talento humorístico, foi um dos escolhidos para fazer uma participação no filme “Onde anda você”, de Sérgio Resende, estrelado por José Wilker, Juca de Oliveira e José Dumont. Seu show já foi visto por milhares de pessoas, sendo indicado para todas as idades, por ser leve, criativo e original. Em 2014, foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, em que recebeu uma placa de reconhecimento pelos serviços prestados à cultura do bom humor no estado. Atualmente, apresenta-se semanalmente na maior casa de shows de humor do Ceará, a Lupus Bier.
EDIVALDO CARDOSO (ELVIS PRETO) Ator e humorista, há mais de vinte anos na estrada encantando plateias e fazendo rir milhares de pessoas que assistem ao seu espetáculo “Elvis não morreu... Foi carbonizado”. Seu show é uma verdadeira viagem ao passado, fazendo as pessoas relembrarem seus tempos e atitudes ridículas hoje, mas que eram top no passado. O que mais intriga é o fato de um humorista dessa monta, criador e disseminador de muitos textos de humor que hoje povoam essa classe, Edivaldo, fazer isso por amor e humor. É advogado e trabalha no TRE. Ficou conhecido no humor com o personagem Elvis Preto. Em 1992, nos Karaokês da época, cantando paródia de Elvis Presley, quando alguém na plateia gritou: - “Um Elvis Preto?”... A partir daquele momento estava criado o personagem que iria ganhar vários Festivais de Humor, como do Teatro Chico Anysio (1992), Disk Pizza (1994), Shopping Pizza (2000), Center Um (2008). Chegou a representar o Ceará no Festival Nacional de Humor ocorrido em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 2002, onde conheceu o mestre Chico Anysio. Elvis Preto é o eterno parceiro desconhecido de Elvis Presley. Atualmente, Elvis Preto tem priorizado apresentações em teatros, exposições, congressos e confraternizações em empresas, pois tem um estilo de humor voltado às crônicas do cotidiano e ao humor temperado com muita qualidade intelectual.
ERY SOARES Ery Soares é hoje um dos principais nomes do humor do Ceará. Logo cedo, descobriu sua vocação pro humor e resolveu seguir sua intuição acreditando que um dia teria seu trabalho reconhecido. Não deu outra. Como todo e qualquer brasileiro, Ery Soares foi à luta à procura da realização de um sonho e da concretização de carreira profissional promissora. Começou fazendo participações em rádio nos anos 90. Paralelo a isso, começou a fazer show nas principais casas do gênero em Fortaleza, mas o primeiro trabalho como profissional foi na Rádio Cidade 95,5, em Fortaleza, onde teve a oportunidade de trabalhar ao lado de nomes consagrados do humor cearense, como Skolástica, Wellington Muniz (Ceará) e Célio Silveira (João Rufino). Depois vieram convites de outras emissoras, entre elas Jangadeiro e Rádio AM do povo CBN, onde trabalhou como humorista, produtor e redator. Também atuou como ator em comerciais de TV e fez parte do elenco do filme A Maldição da Sogra Coral, ao lado de outros humoristas de referência. Lá estavam: Zé Modesto, Augusto Bonequeiro, Aurineide Camurupim, Alex Nogueira, Papudim e outros. Durante esse tempo, Ery Soares já tinha participado de vários programas regionais e nacionais, mas faltava algo pra alavancar sua carreira, em 2008 veio a participação no quadro Quem Chega Lá, do Faustão. Seu desempenho no quadro rendeu convites para shows em todo o país e mais participações em programas nacionais de grande audiência: Ana Hickman, Ana Maria Braga, Silvio Santos, Tom Cavalcante e outros. E logo em seguida recebeu convite pra integrar o quadro de humoristas do programa Garras da Patrulha, na Rádio Verdes Mares e TV Diário, onde faz vários personagens, entre eles: Grossélio, Dudu Gasguito, Panelada, repórter Gonzaga e o de maior sucesso: Tizil. ‑==
DOM ÁGUEDO (ZECA ESTRADA)
Nascido em Fortaleza, capital do Ceará em 05 de fevereiro de 1971. Desde 1994 dedicou a sua vida ao humor. Participou de vários festivais do gênero em Fortaleza. Hoje como humorista, radialista, redator e ator, DOM ÁGUEDO sempre teve um carinho naquilo que faz. Sua primeira participação no rádio foi em 1996 na Rádio Pitaguary em Maracanaú - CE, onde iniciou seus primeiros passos na comunicação e redação humorística no rádio. A partir do ano de 1997, apresentava piadas em várias emissoras de rádio no Ceará e sul do país e também na extinta Telemar. Na televisão, DOM ÁGUEDO iniciou nos primórdios da TV Diário em 1999 no programa humorístico Expresso 22 com o personagem “Doquinha”, um vendedor de bombons. Já em 2000, participava do programa Ênio Carlos, no quadro “Casos Especiais” apresentado por Nilson Fagatta. Em 2001 foi convidado pela produção do programa João Inácio Show e com o personagem “Chico Mala”, sempre invadia o programa e pedia uma chance para aparecer na TV. No mesmo ano, 2001, criava para o programa Caminhão e Cia, o personagem “ZECA ESTRADA” que aos poucos foi conquistando o público do segmento rodoviário estando ainda no ar há mais de 10 anos com esse personagem. No esporte, criou para o programa A grande Jogada no ano de 2003, juntamente com o ex-árbitro da FIFA, Dacildo Mourão, o personagem “Mané Marques”; um árbitro maluco. DOM ÁGUEDO também foi o criador do primeiro “Festival dos Contadores de Piadas do Ceará” em 2001 do “1º Informativo Humorístico” em 2007, DOM ÁGUEDO sempre vem incentivando o humor. Hoje com seu personagem ZECA ESTRADA viaja pelo Brasil fazendo um trabalho diferenciado no Humor, onde em seus shows aborda não apenas as piadas e causos. Usa seu trabalho voltado para a educação no trânsito e a importância da saúde daqueles que rodam esse imenso Brasil que são os caminhoneiros. Desde 2001 apresenta um quadro em um programa segmentado aos profissionais dos veículos leves e pesados.
EVERSON DE BRITO SILVA (TIRULLIPA) Nasceu no dia 16 de novembro de 1984 na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará, TIRULLIPA, filho do grande humorista cearense TIRIRICA. Com talento de sobra para fazer rir, consegue sem o menor esforço arrancar gargalhadas dos espectadores mais incautos. A veia cômica herdada do pai foi descoberta ainda criança, mais precisamente aos 10 anos; nessa idade era fácil fazer rir imitando seu pai com o personagem TIRIRICA JR., onde fez várias apresentações em programas de grande audiência como Domingo Legal, Domingão do Faustão, Xuxa Park, Ana Maria Braga, Programa do Ratinho, Raul Gil entre outros, sem falar que viajou por todo o Brasil e a América Latina. Com o passar dos anos sentiu que precisava de identidade própria. “Seguir os passos do pai sim, mas imitá-lo não”, explica Tirullipa. Aos 15 anos decidiu sair um pouco do foco, não hesitou em respirar novos ares, foi vocalista de duas bandas de forró, com os nomes de: Mó Mentira e Levada Sacana, onde suas músicas eram de duplo sentido, isso porque o seu maior talento sempre foi fazer rir. Aos 23 anos, recebeu uma proposta da TV Diário, a TV do Nordeste, para fazer um quadro de humor usando vários personagens no programa Ênio Carlos e logo após um trimestre na emissora veio o convite para apresentar um programa de auditório com jogos e entretenimento, chamado Acerte o Preço, onde os índices de audiência foram muito surpreendentes. Num desses programas nasceu a extraordinária e extravagante MULHER RAPADURA, uma cantora de funk do subúrbio cearense. Um de seus maiores sucessos estourou no carnaval de 2009, que é a Dança do Prende e Solta, uma música envolvente e com uma coreografia super sensual . Esta música conquistou o gosto de vários famosos entre eles: Ivete Sangalo, Bel do Chiclete com Banana, Márcio Vitor do Psirico, Durval Lelis do Asa de Águia, Sheila Carvalho e seu marido Tony Sales do Raghatoni, hoje regravada na voz de Andressa Soares, a Mulher Melancia. Aos 24 anos, Tirullipa fez um quadro de maior audiência da televisão cearense o MISS CATIROBA, onde ele ia nas comunidades a procura de uma beldade feia, a proposta era transformá-la numa MISS... MISS CATIROBA, o quadro estourou e chegou a bater FAUSTÃO e GUGU dentro do estado nas tardes de domingo. Recebeu um convite de TOM CAVALCANTE para fazer uma participação num quadro de humor O CURRAL; a sátira de A FAZENDA, onde interpretou o personagem THEO BECKER, ao término do programa foi contratado pela REDE RECORD de televisão para fazer parte do elenco do SHOW DO TOM onde permaneceu por muito tempo fazendo vários personagens. Da novíssima geração, Tirullipa não caiu longe do pé, é ator e humorista versátil. Hoje viaja por todo o Brasil com o show “FILHO DE PEIXE PALHAÇO É”, fazendo a alegria do público brasileiro os seus personagens: PINEL BECK o louco do curral 1, JUSTINIANO BIBA O JUSTIN BIBA que é um personal gayner, A CATIROBA da MULHER RAPADURA , a gostosa da MULHER MALA MACIA e é claro o próprio TIRIRIQUINHA, onde o TIRULLIPA homenageia seu pai TIRIRICA e faz a imitação do deputado TIRIRICA!
CARLOS MARIANO (MOTOKA) Carlos Mariano começou sua vida artística na cidade de Iguatu, no estado do Ceará. Aos 14 anos de idade fez parte do grupo Metamorfose do diretor Cleodon Oliveira, depois fugiu no Circo São Jorge. Sempre atuando no circo, Motoka fez de tudo, foi palhaço trapezista, vendeu pipocas... No circo ganhou experiências e muita vivacidade. Virou humorista. Molecagem tinha de sobra. Depois de anos participando de festivais locais e nacionais, agora dono de Circo, ficou importante, teve o seu talento reconhecido, investindo no profissional sem descuidar do pessoal. Motoka hoje é Presidente da APAECE (Associação dos Proprietários, Artistas e Escolas de Circo do Ceará). Como Presidente da APAECE conseguiu catalogar e organizar os mais de setenta circos do estado do Ceará. Como humorista, já trabalhou em diversos teatros e casas de shows do Brasil, além das redes de tv, Globo, Record, BAND e SBT. Teve o prazer de trabalhar na maior emissora de rádio do Ceará com destaque, o reconhecimento lhe rendeu muitos shows em diversas cidades.
TOM VITAL E CAVALCANTE (PAÇOCA & FUBÁ) Do entrosamento e dedicação, vindos desde 1996 a dupla Paçoca & Fubá formada por Tom Vital e Cavalcante, vem conquistando no Humor Cearense seu merecido espaço. Dublagens cômicas, piadas, brincadeiras com a plateia, vários personagens e muitas surpresas onde Teatro, Circo e Humor se juntam num Show dinâmico, atual e interativo. A dupla até já foi campeã do “Se vira nos 30” do Domingão do Faustão. Festival de Humor em Maranguape - CE, finalistas do Festival de Piadas do “Show do Tom”, Festival Nacional de Humor (Palácio das Artes - MG. Humor e circo em um só pacote, no show “FARINHA DO MESMO SACO”; a dupla faz dublagens caricatas de Michael Jackson, Roberto Carlos, Fafá de Belém e o tradicional número “Pimpinela”, além de Elvis Presley e Marilyn. A dupla viaja o Brasil todo levando a plateia às gargalhadas com suas performances prá lá de hilárias. Um produto genuinamente cearense.
FERNANDO PAZZOLINI (ESPARGUETE) Quem é o morador da capital cearense que ainda não viu aquela figura de quase dois metros de altura pedalando uma bicicleta cargueira pelas ruas do centro e fazendo propaganda de muitas lojas... Com um pinico amarrado as costas, o Esparguete percorre todo o centro da cidade fazendo rir quem vai e quem vem, vendendo seus patrocinadores . Fernando Pazzolini estreou em de outubro de 1999 trabalhando com o público infantil, animando festas e participando de teatro de rua. Um tempo depois, foi garoto propaganda das marcas shopping dos fabricantes, colchões Ortobom e muitos outros. Foi convidado a participar do Show do Tom na TV. Foi então que começou a trabalhar com show de humor, hoje já completando 12 anos de carreira e muitas participações em festivais de humor pela cidade e pelo país inteiro. Quem assiste à televisão local aos domingos, pode vê-lo no programa Jurandir Mitoso na TV Cidade. Fernando Pazzolini nasceu na cidade de Patos na Paraíba, no dia 5 de dezembro de 1960. É mais um adotado do humor cearense. É mais um “cearaibano” com muita honra, fazendo do Ceará um Estado de Bom Humor.
MÁRIO JUNIOR (MAESTRO SERAFIM) Mário Jr., cearense nascido em Fortaleza, iniciou sua carreira como humorista em 1996. Participou de vários festivais de humor, entre eles: Shopping Acaiaca, Shopping Benfica, North Shopping, shoping Aldeota, Shopping Pizza, Shopping Center Um, Via Pizza, F.H.C (Festival de Humor do Ceará) em Iguatu, festival nacional (Show do Tom) em São Paulo. Chegou a gravar programas televisivos locais e nacionais como Programa do Ratinho (SBT), Globo Repórter (Globo), Repórter Record (Record) e outros. Atualmente, está divulgando o Maestro Serafim; personagem nascido em 2010, sendo um novo conceito do humor cearense em que juntou sua experiência como músico profissional desde 1989 (tecladista) e também como cantor. Já gravou dois discos de vinil pelas gravadoras Águia Record e Polidisc. Criou uma fórmula de inovação e estilo próprio, se tornando único no cenário humorístico. Além de músicas engraçadas de sua autoria, entre elas a música Jurubira gravada em 1998 pelo filho do humorista Tiririca, o humorista Tirullipa e a música Cariri que eu amo, gravada em 1993 pelo Forró Mel com Terra do grupo Mastruz com Leite, entre outras. São composições com temas variados mais sem conteúdo impróprio (palavras de baixo calão e formas preconceituosas), executa em seus shows imitações faladas e cantadas, paródias, melôs e um karaokê ao vivo.
LUIZ NETO (KARIMÃ) Iniciou sua carreira no Festival de Teatro de Santo André (SP) em 1990. Formou-se em teatro pelo Curso de Artes Dramáticas (CAD) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Comunicação Social pela Faculdades do Nordeste (Fanor). Foi um dos Fundadores da Turma do Mungango - núcleo de Humor da FM Jangadeiro/CE e apresentou outros programas no Rádio voltados ao humor. Sua estreia nos palcos do humor cearense se deu em outubro de 1999, com a dupla Karimã (Luiz Neto) e Karitó (Júnior Costa). Em 2005, com o término da dupla e a participação do Festival de Piadas no Programa Show do Tom, na rede Record, iniciou a carreira solo. No ano seguinte, ingressou na TV Diário, no humorístico Vila do Riso. Em 2010, chegou a final do Concurso de Piadas do SBT, conquistando o 3º lugar e na semi-final do “QUEM CHEGA LÁ”, concurso de piadas do Programa Domingão do Faustão, na Rede Globo. Em 2011, além de participações em quadros de humor no Programa Tudo é Possível, da Ana Hickman, na Record, também foi convidado para participar da Arquibancada do Humor, no SBT, programa Domingo Legal, o que deu início a apresentações em casas de shows e teatros de São Paulo. O show que está encantando todo o Brasil intitula-se: “As fulerage da modernidade”, que se trata de uma maneira cearense de falar sobre os problemas modernos como trabalho, relacionamento e stress. No show, além de outros personagens, o humorista se apresenta de cara limpa. Além do show de humor, o artista também escreve e monta espetáculos de Teatro Empresarial e esquetes institucionais, com temas específicos. Em seu currículo, ainda constam: telegramas ao vivo (pegadinhas), animação de festa infantil, composição de músicas e gravação de CD musical.
DEOCLÉCIO E PAULA LINO (MARMITA & MARMITINHA) A dupla de 2, Marmita & Marmitinha interpretada pelos atores comediantes Dedé Martins e Paulinha Lino surgiu no cenário do humor Cearense em 2003. Antes, os humoristas ralaram para que o nome da dupla se firmasse no meio artístico cearense. Com a dupla Marmita e Marmota teve a oportunidade de participar de vários festivais dentre eles Teatro Chico Anysio, Avenida Shopping, North Shopping e outros. Os festivais serviram como base para a dupla, pois receberam convites para trabalhar na TV Diário, nos programas Talentos da Terra e João Inácio Show, como assistente de palco. Depois de passar mais de 10 anos com a dupla, veio a separação, em 2000. Marmita seguiu sozinho até conhecer a sua atual companheira no lar e nos palcos, formando a dupla Marmita e Marmitinha. Em 2009, ganharam o 1° lugar no Festival Nacional de Humor de Maranguape. A dupla integrou o elenco do Programa Escolinha da Babalu na TV Jangadeiro. Marmita e Marmitinha foram agraciados com várias homenagens, como o Troféu da Praça ao Estrelato, entregue pelo comunicador e apresentador Eduardo Praciano, prêmio Bom Mix de bom de humor entregue pela Riso Frouxo Produções, destaque do humor 2010 pela Riso Produções no município de Caucaia e em 2012 foram vencedores do 1° festival de humor do Ponto Shopping da cidade de Maracanaú. Participaram de várias campanhas comerciais como Loteria Estadual do Ceará e Prevdente. Juntos com outros companheiros do humor cearense fizeram vários espetáculos como A bela e a fera, os melhores do show do Tom, Sorriam Graças a 2, Pra matar sua fome de rir e Furico (Festival do Riso in Comedy). Fizeram aparições em vários programas nacionais, como Domingo Legal do Sbt, Show do Tom, Repórter Record, Tudo a ver e Ana Hickmann na Record. Hoje, a dupla se apresenta nas melhores casas de shows de humor de Fortaleza como Open Mic Comedy, Restaurante Beira Mar Grill, dentre outros e por vários estados do pais como Maranhão, Rio Grande do Norte, Manaus, Belém, São Paulo e Piauí.
ANTONIO CÉLIO PINTO LIMA (TOM LEITE) Há 27 anos, o humorista cearense Antonio Célio Pinto Lima, mais conhecido como Tom Leite vem construindo uma carreira de trabalho entre risadas. Começou no início da década de 80, abrindo shows de humoristas famosos como Adamastor Pitaco e Paulo Diógenes, na barraca de praia Chico do Caranguejo. Na mesma década, o humorista nascido em Quixadá consegui o 3º lugar em um festival de humor no shopping Acaiaca. Já em 2002, conseguiu o 1º lugar em um festival promovido pelo restaurante Tremendão. As participações em outros festivais de humor renderam mais prêmios como o do Shopping Benfica, em 2004, no qual Tom Leite conseguiu o 3º lugar. No mesmo ano participou do 1º Festival de Humor de Maranguape. Em agosto de 2006 marcou presença no 2º Festival de Piadas do Restaurante Via Pizza, no qual ficou em segundo lugar. Foi o grande vencedor do I FHC, Festival de Humor do Ceará, em Iguatu. Além dos festivais, o humorista também se apresentou em vários eventos como a 1º Mostra SESC de Humor. O talento do humorista pode ser conferido nos programas de televisão “Riforço da Babalu” e “João Inácio Show”. As apresentações foram além das fronteiras do estado do Ceará, pois em 2003 Tom Leite participou do quadro “Se vira dos 30” do programa do Faustão na Rede Globo. Em 2008 e 2009, foi a vez de participar do programa humorístico show do Tom exibido na Record, e em 2012, no Programa de Ana Hickmann, na Rede Record. O artista também se apresentou na divulgação da semana do Servidor em 56 Órgãos/Instituições públicas do Estado do Ceará nos anos de 2008 e 2009. Outras apresentações aconteceram em várias cidades brasileiras como Areia Branca, Manaus, Mossoró, Natal e São Luís.
ELIZEU VIEIRA DOS SANTOS (CHOCOLATE) Possuidor de uma grande voz, imitador inigualável de Reginaldo Rossi, Edir Macedo e Silvio Santos, faz sucesso como humorista, animador, palhaço e promotor de evento de vendas. Chocolate é presença garantida em muitos locais de shows em Fortaleza. Desde 2001, busca lugar entre os grandes nomes, encarando todos os festivais de humor que aparecem, ganhando alguns e sempre se classificando entre os primeiros. Participou do Festival Nacional de Humor, em Minas Gerais e de programas televisivos como Show do Tom e “Tudo é Possível” da TV Record, apresentado por Ana Hickmann. Chocolate é dono de uma voz maravilhosa. Além de locutor, ele trabalha também fazendo animadas promoções de vendas em Shoppings, causando muito tumulto, pois quem o escuta de longe, pensa que é Reginaldo Rossi que está ali. Chocolate contribui para que seja o “Ceará um Estado de Bom Humor”
ROGÉRIO LEODORIO DO CARMO (CUMPADE CABAÇA/PALHAÇO KABACINHA) Nascido na cidade de Iguatu, natural da zona rural, tem no seu humor a inocência de um cara do interior, sem os vícios e nem sotaques falsos. Ou será do cumpade cabaça que eu estou falando? Rogério também é o doce e musical palhaço Kabacinha, personagem que acabou ganhando por unanimidade o primeiro Festival de Humor de Iguatu. Foco e muita disposição pra crescer, contando com pouca ajuda, Kabacinha foi ganhando o seu espaço com garra. Seu humor carismático lhe rendeu viagens para se apresentar em programas de audiência nacional. Foi terceiro colocado no Festival de Piadas do SHOW TOM e quarto lugar no programa de Ana Hickmann. Rogério, Kabacinha ou Cumpade Cabaça, são faces de um mesmo homem simples que sonha um dia ser compreendido e aceito como uma grande promessa de humor que ele já o é. Ele também é um dos motivos do Ceará ser um estado de bom humor.
FRANCISCO ELIOMAR PINHEIRO (NANÁ PINHEIRO) O humorista Naná Pinheiro participou de vários concursos de humor. Foi campeão de um festival de humor na barraca da Croco Beach na praia do futuro, evento esse organizado pela FM Costa do Sol no ano de 2005. Participou também de vários programas de TV local tais como: Panelada da Babalu e Paulo Oliveira, na TV Diário em Fortaleza. Faz shows na maioria das grandes casas de humor. No ano de 2008, participou do 5º festival de piada do Show do Tom, onde chegou na semifinal ficando entre os 12 melhores humoristas do festival. Em 2011, participou do 7º Festival de Piadas do Show do Tom, onde sagrou-se vice-campeão da competição.
ROBERTO RIZZO (BAGACEIRA DO HUMOR) Robertinho começou sua carreira de pandego, palhaço, astro do chicote e humorista, no ano de 1997, nas praças de Fortaleza. Com o personagem Carrapicho, viajou o Brasil todo fazendo show nas praças. Lançou o personagem Bagaceira no ano de 2009. Muito talentoso, Bagaceira foi descoberto na beira mar de Fortaleza no ano de 2010. Batalhando em busca de lugar ao sol, começou a frequentar os festivais de humor que se multiplicavam no estado, ganhando o segundo lugar no Festival Nacional de Humor de Maranguape e sendo campeão do Festival da Mentira de 2011. Ele também esteve em programas da TV Diário, como Arena Hits, João Inácio Show e Sábado Alegre, onde participou do “Supretivo da Caçote”. Em Rede Nacional, esteve no Programa do João Kleber da Rede Tv, no programa Mais Você, da Globo e no Tudo é Possível, da Rede Record. Bagaceira chega no vácuo dos grandes humoristas prometendo com seu talento ajudar a manter o Ceará um Estado de bom Humor.
FRANCISCO ADRIAN MARCIONILO LIMA (MANGUAÇA) Adrian Lima ou simplesmente “Manguaça”. Nascido em Fortaleza, dia 13 de fevereiro de 1977, começou carreira com 12 anos trabalhando como palhaço, animando festas infantis com o grupo Pintando o 7. Participou de vários concursos de humor, sendo campeão de alguns. Já aos 23 anos, passou a trabalhar como fiscal de transportes urbanos em Fortaleza, mas com o coração sempre no humor, decidiu voltar a fazer humor em 2007, assim sendo chamado para fazer parte do grupo da escolinha da Babalu, na TV Jangadeiro. A partir de então, passou a fazer shows em casas de humor espalhadas pela cidade de Fortaleza. O talento de Adrian Lima ou “Manguaça” garante a ele portas abertas em muitas casas de shows, churrascarias e pizzarias. Hoje, Manguaça é reconhecido nacionalmente como o “bêbado mais embriagado do Ceará” no seu show “Minha vida é um litro aberto”.
LUAN DAMASCENO E BENÉ MATEUS (GOIABA E LEZADINHO) Criada em setembro de 2000, a dupla Goiaba e Lezadinho, já esteve presente em Festivais locais, conquistando classificações, premiações e vem se apresentando em diversos bares e teatros cearenses, mostrando de uma forma hilária a realidade do verdadeiro “pirangueiro”, tratado no Ceará como “ladrões mixurucas”. A dupla desponta como uma das mais engraçadas do humor contemporâneo, a partir da compleição física de Lezadinho, uma figura esquálida e altamente desconexa, que encara de igual para igual as autoridades, na hora de justificar as ditas “paradas”. Goiaba, Luan Damasceno, segura as pontas sempre que Lezadinho (Bené Matheus) coloca os dois em apuros. O público se delicia com as gírias e cacoetes da dupla que encarna os vagabundos de rua da cidade. Como na realidade, a dupla só se dá mal, esse show é uma das apresentações que não se pode perder. Falar hoje do humor sem citá-los é impossível. Goiaba, um cara esperto que faz todos os trâmites pra tudo dar certo e Lezadinho... Não precisa nem falar. Dá para imaginar o que pode acontecer a cada circunstância. O quadro está dentro do Show completo de Luan Damasceno “De Fora do Sério aos Fora da Lei”, em que interpreta o Goiaba e Bené Mateus, interpreta o Lezadinho.
COLORAU E NEURLÂNDIO Esse é o único caso nesse livro que não precisamos revelar os nomes e nem a face dessas duas figuras altamente cômicas, os próprios humoristas já os imitam quando aparecem nos lugares. Colorau e Neurlândio, são as figuras mais conhecidas das calçadas e praças da cidade de Fortaleza. De repente, cismaram de concorrer nos festivais de humor, e pelo que consta, andaram arrastando alguns primeiros lugares. Embora eles continuem nas praças e no calçadão da beira mar de Fortaleza, são presença garantida em churrascarias e pizzarias da cidade. As pessoas que os veem uma vez, não esquecem jamais. Colorau e Neurlândio, é show pra qualquer idade, dos oito aos oitenta. Humoristas natos. Eles ajudam a manter o bom humor do povo cearense
FRANCISCO CLEUDO BARBOSA DA SILVA (LEIDE DAIANA) Nascido no dia 30/12/1979, na cidade de Uruburetama, interior do estado do Ceará. Aos 15 anos começou a fazer teatro em Fortaleza oriundo do interior em busca de uma vida melhor. Tendo como mestres Joca Andrade e Jane Azeredo que deram um pouco de seus conhecimentos para que ele pudesse chegar até aqui. Nome artístico: CLEUDO BARBOSA. Formado pelo curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Ceará. Sindicalizado pelo SATED-CE e SINDIHUMOR. Participou de programas na TV locais como “Panelada da Babalu” da TV Jangadeiro e “Jurandir Mitoso” da TV Cidade. Com a personagem LEIDE DAIANA, foi convidado a trabalhar com Ciro Santos na peça “MUDANÇA DE ÓBITO”, “SUCESSO AQUI VOU EU” e também nas peças “NO CEARÁ É ASSIM”, “20 E POUCOS ANOS, A comédia”, “QUEREMOS OMI” de Nilton Rodrigues. Essa última revelou Cleudo no meio humorístico. Atualmente, Leide Daiana é presença garantida nas festas de confraternização de empresas, e em shows em restaurantes, bares e churrascarias. Leide Daiana já é conhecida em várias cidades do Brasil onde se apresentou, como São Luís, Salvador, Natal, Maceió, Aracaju, Belém, Mossoró e Brasília. Participou do 1º FESTIVAL DE HUMOR DE MARACANAÚ e se apresentou em quase todos os teatros da cidade de Fortaleza, incluindo o Teatro José de Alencar. “Ter passado por todos eles foi uma realização pessoal e profissional”, disse.
JÉBORA II FERREIRA DE SOUSA FLOR (FLORZINHA DO CARIRI) Iniciou sua carreira artística em 1987, no teatro Raquel de Queiroz, na cidade do Crato. Deste então, interpretou diversos personagens nos mais variados espetáculos, tanto adulto como infantil. Em 2010, deu vida a sua personagem FLORZINHA DO CARIRI, “A Cangaceira do Humor”. A Florzinha é uma moça simples que veio do cariri para morar com sua prima rica, Luana do Crato. Ffugida do marido que é alcoólatra, chegou em Fortaleza de carona em um cavalo. Deste então, faz shows em restaurantes, circos, pizzarias, aniversários e fundo de quintal. Arretada, não leva desaforo para casa.
FRANCISCO VALTEMIR DA SILVA OLIVEIRA (BASTIANA) Valtemir Oliveira é o humorista que dá vida à personagem Bastiana, nascida em 2006, quando conheceu o humorista Luciano Lopes (Luana do Crato), que lhes deu uma oportunidade de mostrar o seu trabalho pela primeira vez. Valtemir agarrou com “unhas e dentes” a chance recebida e com muita gratidão se esforçou e mostrou que tem talento. Começar ao lado de um humorista do quilate de Luciano Lopes foi pra ele de grande importância. Bastiana já tem em seu currículo centenas de apresentações em churrascarias, programas de TV e vários shows dentro e fora do estado do Ceará. O lema de Bastiana é ”sou feia, mas tô na moda”. Essa frase define essa mulher cheia de trejeitos, participante da mais alta gema da sociedade. Com seu bom humor , ela encara a vida feliz , depois que seu marido Orismildo a abandonou no altar para fugir com a empregada. Bastiana está disposta a encontrar um lindo paquera... Vai encarar?
FRANCISCO ELTOM ALVES DE ANDRADE (PAITINGA)
Eltom Andrade, 26 anos, sendo sete deles trabalhando com Humor, é natural de Cascavel, Ceará. Há seis anos morando em Maranguape, cidade de Chico Anysio. Começou sua carreira artística aos seis anos de idade quando era morador de rua fazendo apresentações nas praças de Fortaleza: Praça José de Alencar, Praça dos Leões, Praça do Ferreira, entre outras. Aos 15 anos, quando saiu das ruas, fez cursos de teatro pra se aperfeiçoar um pouco mais na arte cênica. Foi aí que descobriu sua verdadeira vocação. Foi mágico no circo, como também, clow, uma mistura que deu certo e abriu muitas oportunidades. Trabalhou como ator na Companhia Elétrica do Ceará (Coelce), durante dois anos. Trabalhou em alguns circos: Circo Mágico Show, Circo Europeu, Circo do Motoca, como mágico e palhaço. Foi professor de teatro na agência de modelos Elenco & Cia. Atualmente, trabalha na TV Diário no programa Vila do Riso e na rádio 106,3 (Maranguape FM) no programa Junto e Misturado. Alguns de seus personagens: Paitinga, Seu Neo, Zé do Bar, Bofélio e Sonsinho.
MARIA MARGARET CARRAH (MEGDAL) Atriz/humorista, natural de Pau-dos-Ferros (RN), nasceu 12 de dezembro de 1956. Em 2003, iniciou suas atividades artísticas teatrais na Faculdade de Teologia. Participou do Workshop em Artes Cênicas, 2004 - Oficina de Teatro na Galeria Ignez Fiúza. fez também em 2004 - Oficina de Teatro, Instituto Dragão do Mar. Megdal tem se aventurado em festivais de humor em todos os anos de seus acontecimentos. Muito atuante, participa sempre de movimentos em prol do humor, fazendo parte da diretoria do SINDIHUMOR e FOCHUM. É também presença marcante nos movimentos que visam legalizar, descentralizar e manter a classe de humoristas sempre em foco. Suas participações mais importantes dentro do cenário do humor: Sarau - Institutos Cosmos, Festival Shopping Pizza Ouro Verde - Fortaleza, Shopping Center Um - Festival de Humor - Fortaleza, Shopping Benfica - Festival de Humor Fortaleza, Pizzaria Via Pizza – Festival de Piadas, Fortaleza - VI FENERTUR – Feira de Negócios Turísticos do Maciço do Baturité - Pacoti/CE, XIV – Feira de Produtos Artesanais da Região da Ibiapaba – Ubajara/CE, Festa de Padroeira – Prefeitura Municipal de Coreaú/CE, SESC, Teatro Emiliano de Queiroz - Mostra de Humor Fortaleza, TV DIÁRIO – Programa Talentos da Terra, Feira de Artesanato e Produtos Regionais – CEART - Fortaleza, Restaurante e Pizzaria EXPRESSO 3000 - Fortaleza, Hotel Villa Galé - Fortaleza, Barracas de Praias - Fortaleza, Adega do Carneiro Churrascaria - Fortaleza, Restaurante e Churrascaria O Pabeção - Caucaia, Festival de Humor em Maranguape/CE, Churrascaria Estrela do Norte - Fortaleza , Divulgação Caracterizada da Semana do Servidor Público Estadual em 59 ÓRGÃOS – Ano 2008, 2009 e 2010 – Fortaleza, Apresentação do I Festival de Humor do Servidor Público Estadual – Fortaleza, Festival do Humor Cearense - FHC em Iguatu /CE, Animação em aniversários adulto e infantil, Animação em Escolas da Rede Municipal em homenagem ao Dia das Crianças no mês de Outubro. Desde de 2005 se apresenta no mês de ABRIL na Praça do Ferreira em homenagem ao dia do Humorista. Beneficiada com o Projeto “O Humor de Tom Leite, Megdal e Oscabrito” do EDITAL DE CONCURSO PRÊMIO EDITAIS DAS ARTES 2010 através da SECULTFOR – Prefeitura de Fortaleza, realizado no ano de 2011. Megdal é presença garantida, quando se refere ao humor cearense.
ELIÁRIO FERREIRA SILVA (GENTE FINA) nacional, é autor de muitos espetáculos com sucesso de público de todas as idades. Alguns deles: Pretexto de Marido, O Mascate, A Ama, O Falso Conquistador, Os Garçons, O Professor, O Zequinha, O Joãozinho, O Falso Profeta, O Bingo, Leide Laura, O Tóxico, O Político, Os Acadêmicos na Medicina, Pai de Santo, o Restalbar, Filho Pródigo, Casamento Junino, O Paraplégico, A Caatinga, Defesa do Consumidor, Cidadania, Renda Familiar e O Golpe no Dog. Participou de palestras teatrais com apoio da UFC, Coelce, Cagece e entidades comunitárias. Fez parte do movimento para a fundação do Teatro Dragão do Mar. Em 2000, fundou o grupo de teatro “Somos Nós” (drama e humor) com jovens adolescentes das comunidades do conjunto habitacional governador Tasso Jereissati, Tancredo Neves e bairros adjacentes, levando a essas comunidades sua experiência profissional e orientando os jovens a respeito de seus deveres e direitos, defesa do consumidor, enfim, estimulando o senso crítico e o desenvolvimento da cidadania. Fez participações no programa “Expresso 22”, da TV diário. Eliário – humorista GENTE FINA hoje é associado a ASSO-H e membro do localizador cultural, SINDIHUMOR e FOCHUM, professor, diretor teatral, ator, comediante, palestrante, editor e humorista, com formações em preparação política, motivação, capacitação em vendas e redação jornalística. No ano de 2012, concluiu os cursos técnicos e práticos no teatro José de Alencar. Através de seu personagem “GENTE FINA”, vem buscando se engajar nos movimentos classistas e abrir espaços maiores de divulgação de seu trabalho. Há 29 anos, vem realizando grandes shows artísticos e humorísticos agradando todo o seu público.
MATHEUS CEARÁ Nascido em Fortaleza, no Ceará, o humorista Matheus Martone começou sua carreira aos 14 anos, quando realizou seu primeiro show, o “A Boca do Riso”. Em 1994, com apenas oito anos de idade, mudou-se para São Paulo junto com a família em busca de melhores oportunidades. Revelado ao Brasil em 2010, no Programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, o humorista Matheus Martone, mais conhecido como Matheus Ceará, mais uma vez inova e surpreende a todos com muita diversão no show “Aprovado pelo Risômetro”. Com direção de Iran Thieme (que interpreta o “Santos”, no Programa do Ratinho, no SBT), o show mescla stand up comedy, diversos personagens e imitações de vários cantores, reunindo o melhor do humor inteligente e bem feito. O bêbado “Chico Manguaça” é um dos pontos altos do espetáculo. Com seus problemas de relacionamento e com as mais hilárias experiências vividas em bares e botecos, o inusitado Chico revela-se como uma das melhores interpretações do humorista. As cantoras Gal Costa e Maria Bethânia também marcam presença no show, através de grandes imitações feitas pelo versátil comediante, além de outras. Não poderia faltar o premiado “Matheus Ceará”, que através do stand up comedy, conta as histórias sofridas (e não menos divertidas) que um típico nordestino passa por suas viagens pelo Brasil. Desde então, Matheus já trabalhou como garçom, radialista, vendedor e até mesmo açougueiro, sem nunca deixar o seu sonho de lado. Mesmo com tantos empregos diferentes, ele sempre fazia suas apresentações, inclusive em emissoras de rádio. Além do personagem “Matheus Ceará”, outros foram surgindo ao longo do tempo como, por exemplo, a divertida “Rose Pink”, uma Drag Queen falida a qual brinda o público com casos inesquecíveis. Em 2010 que ele passou a ser conhecido nacionalmente e assim se consolidou como um dos melhores profissionais do ramo. Foi campeão do concurso “O mais novo humorista do Brasil”, no programa Tudo é Possível (Rede Record, com a apresentadora Ana Hickmann), e também conquistou o 1º lugar do concurso “Quem chega lá”, do programa Domingão do Faustão, na Rede Globo. Atualmente, Matheus Martone faz apresentações em empresas e casas de show do Brasil inteiro e leva para todos os cantos o seu bom humor e a sua simpatia.
EVERARDO E DIDI MARQUES (BISTECA & BUTUCA) Os humoristas cearenses Bisteca (Everardo Muniz) e Butuca (Didi Marques) apresentam o show “Os Fofos”, além das piadas, a dupla mostra performances cômicas, e ainda, personagens cômicos como Débora Shinayder e Gorete Pitú. Essa é uma dupla pra lá de irreverente que apresenta um humor limpo e sem escracho. Com muita molecagem cearense, um espetáculo pra toda família. Radicados em Natal desde de 2006, onde atuam em vários bares, teatros e também em eventos sociais, tendo ganho o título de melhores humoristas de aulas da saudade em 2008. Bisteca é um dos ganhadores do “Se Vira Nos 30” do Programa do Faustão. Butuca foi revelação do humor cearense em 1996. A dupla já se apresentou em programas de nível nacional, como Programa do Ratinho no SBT e Show do Tom na Record. Didi Marques e Everardo Muniz são filhos do famigerado humor cearense, há quase duas décadas. Moradores de Parnamirim (RN), os humoristas são responsáveis pela produção e apresentação de um programa infantil semanal chamado Baú da Alegria, na BAND. Os Fofos se acham, segundo o seu politicamente incorreto mote de que “melhor um homem feio na mão do que dois bonitos se beijando”, Bisteca e Butuca jogam seu humor sobre o cotidiano, falando de relacionamentos, festas, trabalho, política, televisão, paqueras na noite e até mesmo sobre o ato de ir à padaria. Tudo é motivo de piada.
GLAUBER CUNHA Cearense radicado em Minas Gerais, pratica standup comedy desde agosto de 2009, fazendo parte hoje do grupo Os Comédia (wwwoscomedia.com. br). Dono de um humor simples e fácil, excelente expressão corporal, Glauber agrada a todas as plateias, com tiradas fáceis e muito engraçadas. Seu show de aproximadamente 1 hora aborda temas variados como casamento, banheiros, manias de pobre, universo feminino, dentre outros. É cearense, dispensa muitos comentários, riso farto e fácil é o que se tem em seus shows, se mal humor é doença, Glauber é a cura em dose cavalar... Uma overdose de bom humor. Já se apresentou como convidado de todos os outros grupos de standup de Belo Horizonte e em diversos outros projetos como Comédia de Buteco (MG), Improviso (SP), Humorragia (CE), Comédia Instantânea (SP), grandes casas de show de Fortaleza, Ceará. Atualmente participa do quadro “Maratona do Humor” no programa Tudo é Possível (Record) - Campeão do 2º Concurso de Stand-up Comedy do programa Tudo é Possível (Record) – Em 2011 participou da Escolinha do Gugu (Record), 2º colocado no 1° Campeonato de Causos & Piadas de Buteco de Belo Horizonte. Em 2010 participou do 7° Festival de Piadas do Show do Tom (Record), 3° colocado no I Festival Mineiro de Humor do SESC, nas categorias Stand-up e Personagem. Glauber Cunha mostra lá fora porque é o “Ceará um Estado de Bom Humor”.
LC GALETTO Jornalista e comediante, LC Galetto iniciou no mundo do humor em 1998, escrevendo para artistas de teatro, TV e rádio. Autor de vários projetos engavetados por falta de patrocínio e cansado de escrever para os outros, resolveu interpretar seus textos. Pioneiro do stand up comedy no Ceará (fundador do Humorragia, primeiro grupo do gênero, com o parceiro Glayco Sales), Galetto, como humorista, iniciou nos palcos em 2008, com o grupo “Comédia em Pé” do Rio de Janeiro, comparticipação em espetáculos tanto em Fortaleza como na capital carioca. Coleciona apresentações em várias cidades do Pais, com destaque para São Paulo, nos espetáculos do Clube da Comédia, Divina Comédia e Santa Dose. Atualmente, faz parte do grupo cearense Humorragia de “stand up”, com agenda fixa em casas de show e temporadas em bares de Fortaleza e outros teatros pelo Estado. Integra o elenco do Comedians Club, em São Paulo, de propriedade dos comediantes Danilo Gentili e Rafinha Bastos. O bar é o primeiro do Brasil especializado em “stand up comedy”, por onde passam os maiores nomes nacionais do gênero. Em 2012, foi destaque na revista Veja, como um dos talentos da nova geração do humor cearense. Na TV - Em 2009, integrou a seleção de novos comediantes do Domingão do Faustão, da Rede Globo, no Quadro Quem Chega Lá. Em 2011 e 2012, levou seu “stand up” ao programa Tudo é Possível, da Rede Record, apresentado por Ana Hickmann. Ainda em 2012, apresentou-se na “A Praça é Nossa”, do SBT, sendo elogiado por Carlos Alberto de Nóbrega. Também ficou entre os 40 semifinalistas, entre 1.000 inscritos, do Prêmio Multishow de Humor 2012. É autor do quadro Bola Fora, da TV Diário, de Fortaleza, que, entre 2007 e 2010, misturou esporte e muito bom humor na programação da emissora. No mesmo canal, apresentou o quadro Bola de Meia, nas transmissões esportivas, e Stand do Humor, no programa Painel Imobiliário. Atualmente, comanda o “Jornal do Humor”, na TV Jaguar, no interior do Ceará.
GLAYCO SALES A chamada comédia Stand up é sucesso em todo o Pais, e tem revelado grandes talentos que já representam a nova geração do humor brasileiro. De cara limpa, o comediante cearense Glayco Sales arranca boas risadas do público com o humor do cotidiano. Pioneiro do gênero no Estado, o jornalista transforma em piada as mais variadas situações do nosso diaa-dia, contando histórias sobre relacionamento, esportes, trabalho e comportamento, tudo com muita criatividade e irreverência. Natural de Fortaleza estreou nos palcos no final de 2008, quando formou o grupo Humorragia, ao lado do amigo e também jornalista LC Galetto. Desde então, passou a se apresentar em bares e teatros da Capital e do Interior, além de algumas participações com grupos de comédia do Rio de Janeiro e São Paulo. Recentemente, o comediante foi citado pela revista Veja Fortaleza como a nova cara do humor cearense, ganhando cada vez mais espaço no Estado, que já é consagrado nacionalmente como a terra do humor. Glayco Sales também foi um dos finalistas da etapa Nordeste do Campeonato Brasileiro de Stand up Comedy 2012 e finalista da etapa seletiva do Prêmio Multishow de Humor.
DION QUEIROZ Dion Queiroz, humorista conhecido como O Homem Das Mil Piadas, por possuir um show bastante diversificado, recheado de piadas de todos os gêneros. Também apresenta textos próprios, em que retrata o lado cômico das situações do cotidiano, no melhor estilo stand up. Em 2009, ficou em terceiro lugar no Festival Nacional de Humor de Maranguape, onde retornou em 2010, dessa vez, arrebatando o primeiro lugar entre diversos concorrentes de várias partes do país. Há dois anos, está em cartaz no Teatro do Humor Cearense. Sendo também presença garantida em casa de shows, restaurantes, churrascarias e bares que oferecem espetáculo de humor pela cidade de Fortaleza. Foi selecionado para representar o Ceará no V Festival de Piadas do Show do Tom, na Record e foi finalista do quadro Olimpiadas do Programa Tudo é Possível, da TV Record.
MÁRCIO ROBERTO (SKEMA) Márcio deu vida ao seu personagem Skema. O humorista cearense iniciou sua carreira em junho de 2006, no concurso novos talentos realizado no Shopping Benfica de Fortaleza, aonde foi premiado com o Troféu Tom Cavalcante. Foi também premiado com Troféu Espanta, no Festival de Humor realizado no Shopping Center Um. Participou de programas de TV, emissoras a níveis local e nacional. Atualmente seu show é prestigiado nas grandes casas de shows de todo o Brasil, incluindo as melhores casas de shows de Fortaleza. O humorista Skema adota um estilo ‘’cara limpa’’. Assim ele expressa melhor seus dotes cênicos apurados, na interpretação de piadas e causos cotidianos. Skema já é sucesso junto ao público local, estadual e até nacional.
ANDERSON JUSTUS. Nascido em Fortaleza- CE, no ano de 1988. Aos 18 anos, descobriu sua veia artística nos palcos da escola. Veio se destacando por suas expressões e imitações de artistas nacionais e locais como: Sirano, Faustão, Maria Bethânia, Luiz Gonzaga, MC Marcinho entre outros. Foi campeão do 7° Festival de piadas do Show do Tom. Integrou o elenco do Programa Feira do Riso, da Rede TV. Hoje, contratado da TV Diário, leva seu bom humor para todo o Brasil. Seu show “SE MEU ROSTO FALASSE”, além de piadas, conta com muito texto do cotidiano, imitações e quadros superengraçados.
MICHEL PADILHA (ZÉ DAS TAPIOCAS) Michel Padilha conhecido no humor como Zé das Tapiocas, é radialista. Adotou o estilo cara limpa. Desde 1996, vem mostrando o seu trabalho e fazendo rir milhares de cearenses e turistas pelos palcos, casas de shows e churrascarias da capital dos interiores do estado do Ceará. Participou de vários programas de auditórios de audiência nacional, entre eles o Show do Tom.
HENRIQUE VIDAL Nasceu no Crato, interior do Ceará, radialista, formado em Letras pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Sempre gostou de ler e escrever. Ao se destacar na roda de amigos na hora das piadas, ele chegou a conclusão que levava jeito para o humor. Um dia percebeu que tinha muito material guardado e tava na hora de compartilhar. Da roda de amigos para os palcos foi um pulo. Além do humor “Stand Up Comedy”, Henrique Vidal dá vida a dois personagens: O gay “Shirley Mclarem” e o “Meninim”, um capetinha de 5 anos de idade. Com seus personagens, Henrique Vidal já se apresentou em vários palcos e teatros do Ceará e em algumas cidades de Pernambuco. Em Fortaleza participou do projeto “Cabaré do Riso” com humoristas de renome nacional como Luciano Lopes (Luana do Crato). Henrique Vidal apresenta um humor inteligente e criativo. Mais uma promessa do humor de qualidade do Ceará.
EDIVALDO DOS SANTOS CARDOSO Se eu fosse um humorista que tivesse... A técnica vocal de Tom Cavalcanti A sátira do Falcão, A ingenuidade cômica do Tiririca, A intimidade com a plateia do Paulo Diógenes, A arte cênica de Zé Modesto, O dom de tocar violão do Adamastor, A performance do Ciro Santos, A capacidade de ser dois do Augusto Bonequeiro, O improviso da Rossicléa, A versatilidade da Skolástica, A expressão facial do Lailton, A popularidade dos personagens do Hiran Delmar, A simplicidade do Tirulipa, A alegria no palco do Veia Cômica, A inteligência criativa do Superedson, As literaturas de cordel do Zebrinha, As cantoras do Juanito, O silêncio cênico do Papudim, A história de vida do Zeca Estrada, As piadas do Ery Soares, Os personagens do Cléber Fernandes, A garra e o corpinhoz de Oscabrito As palhaçadas do Motoka, O cinismo cômico do Karimã, A presença de palco da Luana do Crato, A experiência da rua do Roberto Rizzo, A jovialidade de John Queiroz, A naturalidade no palco da Titela, O carisma da ZuleiCa, Os quadros de Paçoca e Fubá, Um pouco do melhor de cada um dos humoristas cearenses, que desculpem, não falei, E, ainda, soubesse caricaturar todo esse pessoal como o Zhélio faz, Eu seria o maior humorista do mundo. Melhor, eu seria imortal. (Elvis Preto)
Os humoristas aqui retratados são os que enviaram fotos e currículo de responsabilidade dos mesmos. Os que deixaram de participar, não foi por segregação, qualificação ou grau de fama. E sim, unicamente por não contribuírem com seus devidos materiais. A falta de alguns artistas se deu por opinião própria e opção de não fazer parte deste livro. Gratos pelos que aqui estão representando o verdadeiro humor cearense, meu respeito e admiração pelos artistas que povoam as calçadas e praças, levando o espírito alegre e impulsivo, quase caricato, do melhor humor do planeta. Obrigado DEUS por permitir que em minha passagem pela terra, ter convivido com tão maravilhosas criaturas.
Que todos recebam meu abraço e jura de eterno amor e amizade
José Hélio de Oliveira Ferreira, ou simplesmente, Zhélio.
APOIO CULTURAL Eduardo Alves Modesto - PHOTOS DIGITAIS Glícia Maria - Restaurante MARIA CHICA Jader Soares - ESCRITÓRIO DO RISO - TEATRO CHICO ANYSIO - MESEU DO HUMOR CEARENSE Edvaldo Cardoso(Elvis Preto) junto com Rogério Ribeiro (Oscabrito)J, os maiores incentivadores dessa obra.
José Hélio de Oliveira Ferreira, ou simplesmente Zhélio. Paraibano de João Pessoa, radicado no Ceará desde 1981, costuma se denominar "cearaibano". Difícil descrever quantos talentos Deus deu a um sujeito só. Criatividade, pode ser um adjetivo insignificante para esse criador de criaturas. Personagens que criou em revistas em quadrinhos, desenhos que traduzem o cotidiano, caricaturas de personagens já caricatos. Isso no barro, na cera, na madeira e principalmente no papel. Confesso que nem sei o nome da profissão do Zhélio; arte-finalista, cartunista, desenhista, pintor, caricaturista, músico... Sim, músico e outros dons pouco explorados por esse gênio. Mas enfim, prefiro chama-lo de amigo e isso é mais importante. Este livro é a prova do carinho que ele tem por cada artista aqui representado. Mesmo sendo mais chegado de uns, mas, amigo de todos, isso não foi barreira para deixar de fora o de maior ou menor talento. Para Zhélio o mundo tem equidade. E eu posso falar isso de cadeira cativa, pois em sua vida, esse amigo sempre me recebeu em sua casa na cadeira cativa, ao seu lado, toda vez que estava criando ou simplesmente fazendo as minhas artes, artes estas que algumas vezes lhes rendiam um bom tapa ou mesmo um beijo no ombro, pela minha surpresa e admiração do resultado da sua criatividade em cada arte que fazia. Tudo isso é pouco para descrever Zhélio um filho abençoado de Deus. João Netto (Zé Modesto)