Conhecido desde meados do século XVII, o catimbó resulta da fusão entre rituais indígenas e católica onde as famílias do sertão praticavam seus cultos com a preparação de mesas com os santos, crucifixos e velas, em baixo de arvores frondosas que pertenciam aos terrenos (Terreiros) da caatinga, dai deriva a palavra CATIMBÓ Publicado: julho 24, 2008 em ARTIGOS, CIÊNCIA DA RELIGIÃO, RELIGIÃO AFRO - CANDOMBLÉ E UMBANDA Muita gente confunde: Catimbó, Macumba, Xangô, Candomble e Umbanda. Achando que todas as nomenclaturas tem o mesmo significado. EM outros posts colocamos outras definições..estudaremos aqui, mas algumas.
CATIMBÓ Catimbó é um conjunto de práticas religiosas brasileiras, oriundas de raiz indígena e com diversos elementos do cristianismo e, dependendo do lugar onde é praticado, influências africanas também notáveis. O Catimbó baseia-se no culto em torno da planta Jurema. Muitos praticantes minimizam a origem indígena e a influência africana devido ao preconceito que essas culturas sofrem por parte de algumas mentalidades; por esse motivo, tais praticantes sustentam que o Carimbó é somente calcado no cristianismo, o que é uma mentira em absoluto. A influência afro-ameríndia é notada em qualquer reunião de Catimbó no país. Não há dúvida que o Catimbó é xamanista com muita práticas de pajelança, mas é baseado em Mestres, apesar de os Caboclos também participarem. O Catimbó não é muito diferente ou melhor que outros cultos, e não se pode dizer que suas entidades sejam de nível superior, pelo contrário são semelhantes. O Catimbó é uma reunião alegre e festiva quando em sua forma de roda (ou gira), mas, pela falta da corrente doutrinária formal vários formatos serão encontrados, dependendo da “ciência”, vidência, maturidade e ética de quem o dirige. O Catimbó cultua ervas, símbolos e santos católicos, mas se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não há dúvida que são as ervas. O Catimbó tem como principal elemento a árvore da Jurema e todos os Mestres tem um erva de fundamento. ORIGEM DO CATIMBÓ O Catimbó é, sem duvida nenhuma, de origem indígena brasileira. Sem voltar às descrições antigas da pajelança e aos primeiros contatos entre o catolicismo e a religião dos índios, inclusive àqueles fenômenos de “santidade” que conhecemos tão bem através das informações do Tribunal do Santo Ofício, sem tentar traçar a genealogia histórica do Catimbó, encontramos ainda hoje entre o puro índio e o homem do Nordeste toda a gradação que nos conduz pouca a pouco do paganismo do Catimbó. O Catimbó de hoje é o resultado desta fusão da prática pagã inicial dos índios com o catolicismo sobre o qual construiu a base da “ religião” . É impossível dissociar o Catimbó do catolicismo e de outras tradições européias, provavelmente adquiridas dos holandeses, mesmo após as influências que recebeu do Candomblé e do kardecismo.
Podemos considerar que a mesma falta de força étnica que fez com que os índios fossem antropologicamente sobrepujados por outras culturas fez com que o Catimbó perde-se a sua identidade índia original (pajelança) e adquirisse os rituais importados de outras práticas religiosas mais “fortes”. Neste caso contribuiu muito a falta da cultura escrita que fez com que na medida em que os próprios índios eram extintos a prática religiosas Xamanista fosse sendo perdida ou diluída. Entretanto do Xamanismo original foram preservadas as ervas e raízes nativas como base de todos os trabalhos e na prática da fumigação com fumaça de cachimbos e fumos especialmente preparados o elemento mágico de difusão. Para o índio, o fumo é a planta sagrada e é a sua fumaça que cura as doenças, proporcionando e êxtase, dá poderes sobrenaturais, põe o pajé em comunicação com os espíritos. Os primeiro elementos do Catimbó que devemos lembrar é o uso da defumação para curar doenças, o emprego do fumo para entrar em estado de transe, a idéia do mundo dos espíritos entre os quais a alma viaja durante o êxtase, onde há casa e cidades análogas às nossas. A grande diferença é que a fumaça na pajelança é absorvida, enquanto no Catimbó ela é expelida. O poder intoxicante do fumo é substituído aqui pela ação da jurema. O Catimbó se desenvolveu diferentemente no interior e no litoral, nas capitais. As influências de outras práticas religiosas mais fortes em cada um deste locais acabam determinando o formato do Catimbó. Podemos dizer que quanto mais para o interior mais simples ele será devido a menor influência das religiões africanas. Os caboclos podem ser vistos no Catimbó, mas, não são eles a base ou o objetivo principal. Catimbó trabalha através de Mestres. Como já citado o fato de entidades típicas de Umbanda aparecerem no Catimbó devido a origem do médiuns e ao fato de existir uma entidade comum chamada de Zé Pelintra faz com que se imagine que Catimbó seja uma forma de Umbanda no Nordeste, mas não é. Muito se tem pesquisado sobre a origem do Zé Pelintra da Umbanda no Catimbó, uma vez que esta é uma entidade urbana que nada tem nada com a origem dos mestres. Tudo no Catimbó se faz com a linha de licença, onde se fala, sisudamente: “Com o poder de Jesus Cristo, vamos trabalhar”. Das centenas canções recolhidas no arquivos catimbozeiro, nenhuma alude a um encantado e infalivelmente a Deus, Santíssima Trindade, Santos, às almas. Só encontrei duas que se dirigiam às estrelas e ao sol. O espírito é religioso, formalístico, disciplinado, respeitoso da hierarquia celestial. Ninguém numa Macumba ou terreiro de Candomblé, admite licença de Jesus Cristo para Xangô, nem santo católico atende ao chamamento insistente dos tambores. Catimbó não tem Exu e não tem Orixá sincretizado em Santo. No Catimbó Santo é Santo e Mestre é Mestre. Mestre trabalha na direita e a esquerda, faz e desfaz O CATIMBÓ É O CULTO A JUREMA O Catimbó é o culto a árvore da Jurema. A jurema é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina. Da casca de seu tronco e de suas raízes faz-se uma bebida mágico sagrada que alimenta e dá força aos “ encantados do outro mundo” . Acredita-se também que é essa bebida que permite aos homens entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem, mas o Catimbó existe sem que seja necessário fazer ou beber a Jurema, Catimbó não
é Santo Daime. Tal árvore é símbolo e núcleo de várias práticas mágico-religiosas de origem ameríndia. De fato, entre os diversos povos indígenas que habitaram o Nordeste, se fazia e em alguns deles ainda se faz o uso ritual desta bebida. Este culto se difundiu dos sertões e agrestes nordestinos em direção às grandes cidades do litoral, onde elementos das outras matrizes étnicas entraram em cena. Desse modo, o símbolo da árvore que liga o mundo terreno ao do além, embora amarga (muito amarga…), dá sapiência aos que dela se alimentam, ganha novos significados, surgindo um mito com traços cristãos. Neste sentido a Jurema surge como a árvore que escondeu a “ sagrada família” dos soldados de Herodes, durante a fuga para o Egito, ganhando desde então suas propriedades mágico religiosas. Ainda nessa perspectiva, juntaram-se na constituição desta forma de religiosidade popular outros elementos de origem européia como a magia e o culto aos santos do catolicismo popular. A referência a Jurema que é feita nos pontos de Umbanda são relativos a Cabocla Jurema e não a erva propriamente dita, é o Catimbó que tem a erva Jurema como o centro e principal elemento de seu culto. O Mito, o preconceito e o erro na definição Para muitos que freqüentam centros de Umbanda e terreiros de Candomblé, o Catimbó é sinônimo da prática ou seja da macumba em sí. Para outros, de Umbanda, trabalhar no Catimbó está associado ao uso de forças e energias de esquerda ou negativa. Esta é uma visão equivocada. Qualquer prática mágica pode ser usada com qualquer finalidade, mas, o objetivo do Catimbó é a evolução dos seus Mestres através do bem e da cura. Se o mal é feito, isto pode ocorrer pelo erro do médium ou pela necessidade de justiça a quem pede. Catimbó é de base religiosa católica e não faz parte das Religiões afro-brasileiras O Catimbó é uma prática ritualista mágica com base na religião católica de onde busca os seus santos, óleos, água benta e outros objetos litúrgicos. É também uma prática espírita que trabalha com a incorporação de espíritos de ex-vivos (eguns) chamados Mestres e é através deles que se trabalha principalmente para cura, mas também para a solução de alguns problemas materiais (como na Umbanda) e amorosos, mas, é importante destacar que a prática da cura é a principal finalidade. Não se encontra no Catimbó, nas suas práticas e liturgias os elementos das nações africanas de forma que classificar o Catimbó como uma seita afro-brasileira é um erro. Mestres não se subordinam a Orixá e fora o aspecto de que certamente ele é, também, praticado por negros não existe outra relação direta com a religião africana. Para aqueles que consideram o Catimbó afro-brasileiro eu apenas pergunto: Onde estão os elementos Afro-brasileiro? De fato a mitologia e teogonia do Candomblé é rica e complexa, a do Catimbó é pobre e incipiente, seja porque a antiga mitologia indígena perdeu-se na desintegração das tribos primitivas, na passagem da cultura local para a cultura dos brancos, que estavam dispostos a aceitar os ritos, porém não os dogmas pagãos, na sua fidelidade ao catolicismo – seja porque o Catimbó foi, mais, concebido como magia do que como religião propriamente dita, devido
sobretudo aos elementos perigosos e temíveis e às perseguições primeiro da igreja e depois da polícia. Além dos dogmas da religião católica o Catimbó incorpora componentes europeus como o uso do caldeirão e rituais de magia muito próximos das praticas Wiccanas. Tanto dos europeus como dos brasileiros o uso de ervas e raízes é básico e fundamental nos rituais. Cada Mestre se especializa em determinada erva ou raiz. Não existe Catimbó sem santo católico, sem terço, sem água benta, sem reza, sem fumaça de cachimbo e sem bebida, que pode nem sempre ser a Jurema (como já foi dito Catimbó não é o Santo Daime). Mediunidade e incorporação Sob o ponto de vista espiritualista a incorporação mediúnica pode ser considerada de baixa energia, no sentido de não ser profunda, mas, não que falte qualidade. Os Mestres são entidades que guardam muito os reflexos, comportamento e personalidade de sua última vida de forma que os torna muito caracterizados e ligados na caracterização física. O uso de bebida e fumo é comum e difundido, não existe Catimbó sem isso. Entretanto esta ligação fortemente carnal, faz dos Mestres entidades muito alegres, naturais e espontâneos, muito diferentes das entidades fortemente, às vezes grotescamente, teatralizadas da Umbanda. Não existem Mestres do bem ou do mal. Os Mestres tanto podem trabalhar para o bem como para o mal, diferente a Umbanda que especializa as entidades. Os feitiços do Catimbó são mais temidos do que a Quimbanda, mas, não quero aqui iniciar uma polêmica, porque isso é de importância menor. A magia negra é uma corrruptela da magia e pode ser praticado por qualquer um. Não existe necessidade de se estar na Umbanda ou no Catimbó para se fazer magia negra. Ela existe desde o início dos tempos e está associada a índole de quem a faz. Assim dependo da orientação da casa e do medium os mestres poderão trabalhar para o mal, para a reparação, para a vingança ou para a justiça, como se queira denotar. Quem faz o mal precisa apenas de um motivo ou justificativa qualquer. Mas os Mestres são pau para toda a obra. Eventualmente a presença no Catimbó de ex-Umbandistas vai trazer com estes as suas entidades de Umbanda que irão trabalhar dentro do Catimbó, mas, isso não faz do Catimbó uma Umbanda, como também não se vai impedir que entidades de Umbanda que já pertençam aos médiuns trabalhem nas rodas de Catimbó. O Catimbó existe sem a Umbanda apesar de como estas ir se incorporando, eventualmente, de entidades e práticas. É importante compreender que diferente da Umbanda e do Candomblé os Mestres não respondem a Orixás ou falangeiros. A Jurema tem sua própria hierarquia e Mestres respeitam outros Mestres maiores e mais fortes. Considerar Catimbó uma Umbanda é dar uma conotação preconceituosa, como se tudo o que fosse espiritita fosse Umbanda ou tudo o que envolvesse negros e mulatos ou então gente simples fosse macumba ou afro-brasileiro. Dito isto, reafirmo, Catimbó não é Umbanda! Os Umbandistas que fiquem com ela. Também não tem nada haver com o Candomblé. Nunca foi ou será Kardecista. Catimbó é Catimbó! Finalmente não existe padrão para o Catimbó. Cada um tem o seu.
https://joaobosco.wordpress.com/2008/07/24/catimbo/
CATIMBÓ JUREMA/NATAL RN O Sagrado que habita em mim é igual ao Sagrado que habita em você, somos oriundos da mesma essência sagrada, somos todos filhos do mesmo Deus e diante dele não existem diferenças " Melquisedec C Rocha, Bàbálorixá do Ilê Axé Dajó Obá Ogodô, Mestre Juremeiro da Casa de Jurema mestre Carlos. Distrito do Comum/Extremoz RN, cell:88226026/96074319. Email: melckdsango@ig.com.br
domingo, 13 de março de 2011 Por Isaltino Nascimento O título deste artigo é o mote da campanha lançada ontem (2) na Assembléia Legislativa de Pernambuco durante debate que reuniu integrantes de religiões de matriz africana e dos movimentos negros. Feita a pergunta, é preciso explicar o significado religioso da propriedade do Acais, localizada em Alhandra, na Paraíba, para aqueles que aqui em Pernambuco e em outros Estados promovem o Culto à Jurema. Alhandra, conhecida como "berço da Jurema" e terra de mestres renomados, é cenário de um fenômeno único, denominado "cidades da Jurema". São santuários, alguns seculares, formados por um ou mais pés de jurema-preta, considerados moradia dos mestres "encantados". Entre eles, Malunguinho, quilombola morto em 1835 que ficou famoso pela sua luta pela libertação dos escravos, sendo cultuado até hoje por aqueles que empreendem religiões afro. E porque a campanha para salvar o Acais começa em Pernambuco? Porque aqui existe o movimento Quilombo Malunguinho e pesquisadores que se sensibilizaram com a luta solitária de Joseane, uma educadora de Alhandra, que há anos tenta sensibilizar a prefeitura municipal para a importância da preservação da área. Afinal, não se trata de uma questão puramente local, mas da degradação de um santuário secular para onde convergem praticantes de religiões de matriz africana de todo o país e estudiosos do fenômeno. E que é considerada a Meca dos que se dedicam a este tipo de culto. Por isso também abraçamos esta causa e nos comprometemos a intermediar um encontro dos defensores do Acais com autoridades dos poderes Legislativo e Executivo da Paraíba e do governo federal. Na sessão, também ficou acordada a construção da agenda de eventos que vão marcar a Semana Estadual da Vivência e Prática da Cultura Afro-Pernambucana, entre 12 e 18 de setembro próximo, institucionalizada no calendário oficial a partir da aprovação da Lei 13.298/2007, de minha autoria. É preciso ampliar o conhecimento sobre a riqueza da tradição afro, entre eles o culto à Jurema, que consiste em um complexo religioso, fundamentado no culto aos mestres, caboclos e reis, cuja origem remonta aos povos indígenas nordestinos.
Assim, contribuímos não apenas para a sua preservação, mas para garantir o respeito à diversidade religiosa. Também para o resgate e a afirmação das nossas raízes negras, da luta dos nossos ancestrais e do propósito daqueles que militam para manutenção das nossas tradições. Isaltino Nascimento (www.isaltinopt.com.br), deputado estadual pelo PT e líder do governo na Assembléia Legislativa, escreve para o Blog todas às terças-feiras. O Culto à Jurema foi tema de audiência pública, na manhã desta segunda-feira, no plenário da Assembléia Legislativa, por solicitação do deputado Isaltino Nascimento. O parlamentar atende a apelos de juremeiros de Pernambuco preocupados com a degradação do santuário secular localizado na propriedade Acais, na cidade paraibana de Alhandra. Eles querem apoio do poder público pernambucano para sensibilizar o governo da Paraíba sobre a importância de preservar a área – para onde convergem praticantes de religiões de matriz africana de todo o país e estudiosos do fenômeno. Antes do início da sessão ocorreu uma abertura religiosa, com cânticos e toques, com os chamados sacerdotes da Jurema. TRADIÇÃO A Jurema consiste em um complexo religioso, fundamentado no culto aos mestres, caboclos e reis, cuja origem remonta aos povos indígenas nordestinos. A expressiva presença desse culto em Alhandra (PB), sobretudo na propriedade denominada Acais, vem sendo estudada desde a década de 1930. Essa tradição na região está intimamente ligada aos índios da antiga aldeia Arataguy, especialmente ao último regente destes índios, Inácio Gonçalves de Barros, e seus descendentes. Dentre estes, destaca-se sua filha Maria do Acais, mestra que viveu entre o Recife e Alhandra, falecida em 1937, cuja influência religiosa se estende da Paraíba, passando pela Zona da Mata Norte de Pernambuco, chegando até os terreiros de cultos afro-brasileiros da capital. Este encontro entre a tradição da Jurema e religiões de matriz africana foi fundamental na configuração atual do culto. Conhecido como o “berço da Jurema” e a terra de mestres renomados, o município de Alhandra é cenário de um fenômeno único, denominado “cidades da Jurema”. São santuários, alguns seculares, formados por um ou mais pés de jurema-preta (planta da família das mimosaceae), considerados moradia dos mestres “encantados”. Nas últimas décadas, o processo de urbanização e a utilização indiscriminada das terras para as grandes lavouras reduziram de dez para dois o número desses santuários. CIDADE DA JUREMA Jurema (Acacia Nigra), é a árvore sagrada dos indígenas brasileiros há milênios. Nela concentram-se todos os valores fitoterápicos e místicos de um ritual que de uma certa forma, influenciou todos os demais no Brasil inteiro. Dezenas de encantados e mestres espirituais do ritual da Jurema povoam as “Casas de Nação” (candomblés) os quais não podem negar-lhes “espaço”. A Jurema por ser um ritual totalmente brasileiro é o único que se equipara aos seus congêneres africanos por ter sua própria Raiz e Origem. A raiz, é a árvore com suas folhas, casca a raízes – A origem é Monan, deus supremo dos Tupis,Caetés, Tabajaras, Potiguás, Tapuias, Pataxós e outras nações indígenas. Seus protetores eram (até a chegada do branco),
Tupan, Yara, Caapora, Curupira, Boiúna, Mo Boiátatá, Jaguá, Rudá, Carcará e outros mais. Eram de tribos diferentes, mas cultuavam os mesmos deuses aos pés da mesma árvore: JUREMA. Com a miscigenação entre os indígenas e o branco e entre indígenas e o negro miscigenaramse também, suas culturas, seus arquétipos, seus usos e costumes. Com o aparecimento “caboclo” (mestiço), apareceram também os encantados resultados desta mestiçagem. O ritual da Jurema, vulgarmente chamado de “Catimbó”, devido ao uso de cachimbos durante a prática, é cercado de preparos e cuidados especiais respeitanto-se prioritariamente a ancestralidade de cada um ou da própria raiz em torno da qual realiza-se a prática. Esta por sua vez, obedece à vínculos locatícios chamados de “cidades da jurema”, cada uma com seu nome. O ritual tanto pode ser feito sobre uma mesa com pode ser feito no chão. As forma são distintas, com objetivos as vezes diferentes. Os ingredientes e apetrechos usados nos rituais de Jurema são os seguintes: Cachimbos confeccionados à mão de diferentes troncos de árvores Fumos feitos com folhas de tabaco misturadas com folhas de diferentes árvores (dependendo da intenção do “trabalho”) Maracá (chocalho indígena) para invocar os mestres encantados Pequenos troncos de Jurema sobre os quais acende-se velas (dependendo do número de “Cidades” as quais serão invocadas – (preferencialmente 4 cidades) Sineta de metal nobre para invocação dos Mestres - (no passado era com caxixi) 2 ou mais copos altos e largos com água Toalha vermelha ou branca se for na mesa e vermelha se for no chão. ALHANDRA, a Cidade Sagrada A cidade sagrada da Jurema é ALHANDRA na Paraíba, entre João Pessoa e Recife. Este é o MARCO ZERO da Jurema no Brasil e também, centro de romarias de milhares de pessoas anualmente. Dentro de Alhandra estão outras três outras cidades sagradas conhecidas por Acais, Tapuiú e Estiva. Lá também estão os túmulos de vários mestres famosos no Brasil inteiro. Maria do Acais, Damiana Guimarães e Zezinho do Acais, fizeram a fama desta cidade que contém a Jurema de Cangaruçu por todos respeitada neste Brasil. Nenhum mestre da Jurema deve o pode ser tratado como se fosse um Egun ou Exu!
Mestres famosos da Jurema:
Mestra Maria do Acaís (Maria Gonçalves de Barros) Mestre José Pilintra (José de Aguiar dos Anjos) Mestre Major do Dia Mestre Cabeleira (Dom José do Vale) Mestre Zezinho do Acais Mestre Cangaruçu Princesa de Leusa Mestra Maria Elisiara Mestra Joana Pé de Chita (Joana Malhada)
Mestra Damiana Guimarães Mestre Emanoel Maior do Pé da Serra (Emanoel Cavalcante de Albuquerque) Mestre Manoel Cadete Mestre Marechal Campo Alegre Mestre Arcoverde Mestre Tertuliano Mestre Malunguinho Mestra Piorra Mestre Carlos Velho (José Carlos Gonçalves de Barros) Mestra Maria Solomona Mestra Judith do Barracão Mestra Maria Padilha Mestre Antônio Macieira Rei Eron Mestre Cesário Mestra Jardecilia ou Zefa de Tiíno Mestre Tandá Mestra Izabel Mestre Zé Quati Mestre Casteliano Gonçalves Mestra Fortunata do Pina (Baiana do Pina) Mestre Nêgo do Pão Mestra Maria Magra Mestre Candinho Mestre Galo Preto Mestre Zé Molambo Mestre Antonio Olimpio e os Caboclo Mestre que em vida era pajes ou teve contatos com o homem Branco como caboclo mestre rio verde que era paje e o caboclo mestre rio negro na na sua migração foi parar em santa rita Pb
Cidade do Segredo da Jurema Tambaba 7 Cidades Sagradas Jurema, Vajucá, Junça, Angico, Aroeira, Manacá e Catucá. ________________________________________ Toadas (cantigas) de alguns Mestres do Catimbó ou Jurema:
Mestre Malunguinho: "Malunguinho está nas matas, ele está é abrindo mêsa um Rei. Me abra este mesa Malunguinho e tire Espectros do caminho. Espectro aqui, espectro acolá para os inimigos não passar. Espec aqui Espec acolá para os inimigos eu derrotar." – (bis)
Mestre Major do Dia: "Ó meu Major, ó meu Major, meu Major de Cavalaria. És meu major, és meu Major, és Meu Major do Dia." – (bis) Mestre Zezinho do Acaes:"De longe venho saindo, de longe venho chegando, tocando a minha viola e as meninas apreciando. Cantando eu venho folgando eu estou. Cantando eu venho da minha cidade. Minha barquinha nova nela eu venho, feita de aroeira que é pau marinho. Quem vem dentro dela é o meu Bom Jesus, de braços abertos, cravado na Cruz. – Aurora é Canindé, Aurora é Canindé." Mestre Cabeleira - (Zé do Vale)"Eu venho de porta em porta caindo de déu em deu. E casa que eu conheço é a sombra do meu chapéu. Fecha a porta gente que o Cabeleira e vem. Pegando rapaz, menina também. Pegando rapaz, menina também. Minha mãe sempre dizia, “meu filho tome abenção, meu filho nunca mate, menino pagão” – Subi serra de fogo com alpercata de algodão, se a alpercata pega fogo, o boto desce de pé no chão. E o meu cavalo, é maresia...ele vadeia lá na praia do lençol." – (bis) Mestra Maria de Elisiara (Luziara)"Que campos tão lindos, vejo o meu gado todo espalhado, lá vem Maria de Elisiara, que vem ajuntando o gado. Lá vem Maria de Elisiara, rainha de Salomão, que já foi Mestra e hoje é discípula do nosso querido Rei João. Que Campos lindo e Varandas" – (bis) Mestra Joana Pé de Chita: - (Joana Malhada)"Eu sou Joana da cidade de Santa Rita, tenho um Cachimbo respeitado, eu sou Joana Pé de Chita" – (bis)
Mestre Emanuel Maior do Pé da Serra: "Campos Verdes, meus Campos Verdes, tua luz estou avistando, da cidade de Campos Verdes, Emanuel Maior já vem chegando. Campos Verdes, meus Campos Verdes vejo o meu gado todo espalhado, da cidade de Campos Verdes Emanuel Maior vem ajuntando o gado. É fogo na “Gaita” e toque o “Maracá”, bote água na cuia pra Emanuel Maior tomar." Mestre Rei dos Ciganos – (Barô Romanó)"Eu estava sentado na pedra fria, Rei dos Ciganos mandou me chamar. Rei dos Ciganos e a Cabocla Índia, Índia Africana no Jurema. Quem traz a flecha é a Cabocla Índia, Rei dos Ciganos mandou me entregar. Quem traz a flecha é a cabocla Índia, eia arma a flecha que eu vou flechar. Quem traz a flecha é a Cabocla Índia, eia arma a flecha vamos flechar." Mestre Tertuliano:"É de Ipanema, é de Ipanema – Tertuliano trabalhando na Jurema" – (bis) Mestre Marechal Campo Alegre:"Eu dei quatro volta no mundo e o sino da capela gemeu. Sou eu Marechal Campo Alegre, e o Dono do Mundo sou eu." – (bis) Mestra Judith do Barracão: "Judith ó minha Judith, Judith lá do Barracão e os campos de Judith, são campos, são campos. E atira, Judith atira, pedaço "preaca" de mulher. E os campos de Judith são campos, são campos. E atira, Judith atira cabocla negra de Ioruba, e os campos de Judith são campos, são campos. E o bueiro de Judith, é bueiro, é bueiro. E o molambo de Judith, é molambo, é molambo. E o baralho de Judith, é baralho, é baralho." Mestre Navisala:"Eu venho de longe, sem conhecer ninguém. Venho colher as rosas que a roseira tem. Mas eu sou boiadeiro, não nego o meu natural. Quem quiser falar comigo, bem vindo seja no Juremal." Mestre Légua Bogi-Buá Trindade:"Légua, eu sou Légua, Légua Bogi Buá. Mas eu plantei a Légua no tronco do Jurema. – (bis)" Mestre Zé Pilintra - (José Aguiar dos Anjos) – Ritual de Catimbó raiz Alhandra, Junça, Vajucá. "Mandei chamar Zé Pilintra, nego do pé derramado e quem mexer com Zé Pilintra, ou fica doido ou vem danado. – (bis) – Seu doutor, seu doutor, Zé Pilintra chegou. Se você não queria, para que lhe chamou. Dilim-Dilim, bravo senhor, dilim-dilá, bravo senhor, Zé Pilintra chegou, bravo senhor para trabalhar. Bravo Senhor." "Lá na Vila do Cabo, ele é primeiro sem segundo. Só na boca de quem não presta, o Zé Pilintra é vagabundo." "Zé Pilintra no Reino Eu sou um Rei Real. Zé Pilintra no reino e eu vim trabalhar. Trunfei, Trunfei, Trunfei, Trunfá. Zé Pilintra no Reino, estou no meu Jurema. Trunfariá!" "Chegou José Pilintra, sou o assombro do mundo inteiro. Sou faísca de "fogo-elétrico", sou trovão do mês de janeiro." "Na passagem de um rio, Maria me deu a mão. E o prometido é devido, é chegada a ocasião". "Eu matei meu pai e minha mãe. Jurei padrinho e Jurei Madrinha. Matei um cego lá na igreja e um aleijado lá na linha. Seu doutor, seu doutor bravo senhor, Zé Pilintra sou eu, bravo senhor. Se você não queria, Bravo senhor para que lhe chamou, bravo senhor".
Boiadeiros No rol dos encantados estão todos que não são Orixás, todos que não são Voduns e todos que já são resultado da miscigenação entre Voduns e Orixás (ambos africanos), e os espíritos da terra, aqueles que já estavam aqui quando o homem branco e o negro chegaram. Vulgarmente são chamados de Caboclos em algumas regiões ou Encantados e mestres outras regiões.Um dos grupos mais presentes e pouco conhecido, é o de Boiadeiro, “O Senhor do Portal do Tempo e das Dimensões”. Atendem por nomes como Navizala, Divizala, Itamaracá, Lua Nova, Campineiro, Gibão de Couro e muitos outros codinomes que escondem sua verdadeira origem e missão. Por serem “fechados” em suas falas pouco se aprendeu sobre este grupo de encantados até hoje. Mas podemos afirmar que trata-se de uma “falange” poderosíssima, com altos conhecimentos místicos, astronômicos e litúrgicos. São capazes de promover fenômenos indescritíveis se invocados da forma corretas com os “apetrechos” certos. Durante anos as Casas de Candomblé de Angola (Endembo, Mushi-Congo, Tumba Junçara) e Xambá, costumavam após o término do ‘Shirê” Ti Inkisse (roda de santo de Angola), fazer um toque de louvação à Boiadeiro, toque este que rompia a madrugada com o dia clareando e muita Jenipapina. Isto sem se falar nas cantigas conhecidas por “sutaque” que vêm do fundo da alma e são feitas de improviso.
Os 12 REINOS DA JUREMA 1º REINO: REINO DO JUREMÁ_ Composto pelas Cidades: Juremá, Cidade Campos Verdes e Cidade Estrela D'Alva. Este Reino pertence aos primeiros catimbozeiros, os que iniciaram o culto de Jurema. Faz parte deste Reino os Caiporas, Curipiras, Mestres Curandeiros, Casamenteiros e Mestras Parteiras. Praticam magia imitativa e simpática. Há muitos Caboclos com poucas características de índios mas q entendem muito de remédios do mato. Este Reino é governado por Tupã que na mesa é chamado de Rei Tanaruê. Não acosta pq é como se fosse o nome de Deus chamado pelos índios. Toda a falange de Tupínambá vem através deste Reino. Os Mestres Inácio de Oliveira, Roldão de Oliveira e Maria do Acais são os que estão a frente das cidades. Este Reino tem a função de melhorar a vida das pessoas trazendo prosperidade, inteligência e despertar a ciência dos discípulos. Na árvore da Jurema este reino está na semente. 2º REINO – REINO DO VAJUCÁ Dizem os antigos que este Reino fica na direção norte de quem está no RN ou na PB e quem tem a Ciência da vidência vê no céu quando o dia começa a nascer e isto somente por alguns segundos. Este é um Reino de Muitos Mestres que viveram no RN e redondezas. Há muitos Caboclos e Pretos-velhos, neste Reino. Diz-se que o Vajucá está divido em duas partes: Uma tomada por florestas e com muitas tribos de índios "brabos" e a outra metade é constituida por caatinga. Este Reino está sob a direção de Rei Heron que é o Rei dono de todas as doenças e se apresenta com um grande chapéu de palha adornado com uma "franja" de agave desfiada indo até quase a cintura. O Reino do Vajucá é constituídos por Mestres que trabalham com plantas e a própria terra. Sabem fazer remédios com argila e ervas torradas sendo também exímios preparadores de misturas para cachimbo, usadas em diversos atendimentos espirituais. Mestres Carlos, João da Mata e Mestra Faustina são os representantes das Cidades deste Reino. As Cidades são: Aldeia Vajucá, Aldeia Mata Virgem e Aldeia Arruda
3ºREINO TANEMA É interessante falar sobre este reino corrigindo a pronuncia que algumas pessoas ao falar ou cantar sobre este reinado, errôneamente o chamam de PANEMA. Panema é um mal súbto, uma doença parecida com o BANZO dos negros, um tipo de depressão causada por encantamento com o objetivo de fazer o atingido definhar. Tanema é um reino de transformação e equilíbrio; um reino onde as coisas e pessoas passam e se trasmutam, um reino de renovação ... Neste reinado encontraremos muitos CURANDEIROS, CIGANOS, PAJÉS e outros entes que trabalham e cuidam de ervas e animais 4º REINO ANGICO Angico além de ser o nome deste reinado, tambem ´´e o nome de uma árvore muito importante em nosso culto que leva o mesmo nome deste reino. Este reinado traz o poder da proteção, do fechar do corpo e do espirito para os males do mundo. Neste local, vários espíritos que se destacaram pela manipulação dos poderes encandados das águas e de feitiços ligados a alma feminina; tais como Mestra Aninha, Mestra Joana Pé de Chita, Sibamba e etc ... 5º REINO DO TIGRE Neste Local estão alocados os índios que foram massacrados, os feiticeiros que foram condenados e torturados por serem bruxos, magos negros, kabalistas e etc ... Este é o reino da guerra e do conflito, dele é que tiramos a FORÇA para os trabalhos de "fumaça as esquerdas", que são rituais onde evocamos o PODER DE ANIQUILAÇÃO impregnado neste reino para diluirmos situações indigestas ou aparentemente intransponíveis em nossa vida 6º REINO DO BOM FLORAR Parecido com o Reino de Tanema, onde estão se transformando as energias; O Reino do Bom Florar é um local onde já estão estabelecidos os vículos ecoexistenciais com os seres animais, vegetais e humanos ... morada dos antigos pajés e de Mestres raizeiros; Este reino é repleto de entes iluminados ... a maioria dos mestres que trabalham ligados a este lugar, se dedicam a trabalhar em magias curativas 7º REINO URUBA Este Reino é um marco da influencia da cultura negra dentro do Culto da Jurema Sagrada. Este reino é o meu favorito, pois tenho uma grande ligação espiritual com ele .... Neste lugar encontraremos vários Quilombos mistos de negros, índios e brancos foragidos ... Nas terras deste reino estão estabelecidos muitos VODUNS e PRETOS VELHOS, além do predomínio de negros de orígem efon (DJEDJE) 8º REINO DAS 7 COVAS DE SALOMÃO Neste lugar esta o berço da ciência profética e mística da Jurema. Nele moram os espíritos que são pilares das ciências ocultas e por ele passam povos de mistério para buscar SABEDORIA para suas jornadas, dentre eles O POVO CIGANO entre outros. É um reino de muitos mistérios, onde se trabalham com ladainhas, em silêncio ou cantando ... Sua localização muda de 12 em 12 horas; por tanto só catimbozeiros de muita ciencia conseguem contato para trabalhar com os mestres e as energias deste lugar bendito 9º REINO DO RIO VERDE Este reino é uma ilha de matas densas e virgens; pois na verdade suas cidades encantadas estão debaixo das águas. Reino onde é soberano o poderio feminino e de morada de encantados como botos, marinheiros, caravelas, sereias, ondinas e etc. O Reino do Rio Verde é composto por 3 Aldeias que são: • Aldeia do Rio Verde, • Aldeia do Riacho Bonito
• Aldeia das Ondinas. Apesar dessas aldeias serem submersas existe uma ilha no meio do Reino cheia de muitos rios e floresta onde muitos índios e caboclos vão buscar força e ciência. Caboclo Rio Verde, Caboclo Rio Negro, Caboclo Maresia ( Rio Mar ) e tantos outros são oriundos daí. Esse reino é o que purifica as almas e é representado por uma pena por ser de sabedoria e evolução. O Renio do Rio Verde não tem Rei, tem Rainha que se chama: Rainha Aurora, mãe da princesinha Flora, do Príncipe Rio Verde, do príncipe Boço Jara, Do Príncipe Rio Negro e do Príncipe Maresia. Rainha Aurora se casou com o Príncipe Fleximar e teve com ela dois rios (Verde e Negro) que eram gêmeos e acabaram por ordem do Rei Tanaruê gerando o príncipe solimões, com uma cuia mágica dada por Tanaruê. Maresia é um encantado filho de um branco com a rainha Aurora e Boço Jara é filho do Rei da Turquia. O Príncipe Rio Negro se encanta num pé de Taioba roxo e o Rio Verde num Irapuru. Água Clara é uma das 12 meninas da saia verde é também outro nome como é conhecido o Reino do Rio Verde. A ciência de consagração de Aninha do Agiró vem daí. Quando O Príncipe Rio Verde vem como um Caboclo muitas vezes da o nome de Caboclo Lírio. Eu tirei uma foto do desenho desse reino no meu velho caderno pra você dar uma olhada.
10º REINO DO ACAES Este é o marco do Reinado dos Mestres na terra, lugar onde se iniciou e se ASSENTOU AS ALIANÇAS COM OS ENCANTES, para se firmar o contato, o conhecimento e o intercâmbio com os Reinados da Jurema. Morada e portão de passagem para os Mestres mais importantes dos primórdios dos cultos da Jurema no Nordeste que são Mestre Manoel Cadete, Mestre Machado Bravo, Mestre José Phelintra e etc 11ºREINO DE CANINDÉ Este é um Reinado muito importante e ha quem diga que é por ele que encontramos as explicações e os motivos de existirem os sacrifícios de animais para a Jurema ... Local onde ha a unificação das várias etnias de índios em um só local vivendo em sua harmonia cultural, com suas pajelanças e mitos. Neste reinado como o próprio nome diz quem rege é o REI CANINDÉ o filho de Tupã, Senhor das festas, bebidas e da guerra 12º REINO DE TRONOS O último e mais misteriosos dos reinos. Nele se encontram os Reinados, Tronos e potestades do mundo espiritual... Local onde vivem e trabalham os ANJOS ( de todas as espécies). Neste reinado trabalham-se com o PODER DIVINO através de uma outra forma mais sútil da magia; o que para os esotéricos seria onde se guardam os DOGMAS DA ALTA MAGIA. Trocando em miúdos este reinado é fonte de PURIFICAÇÃO da espiritualidade do Culto da Jurema Sagrada.
• O culto Jurema abranger praticas oriundas do espiritismo, Catolicismo, da Umbanda, da Pajelança, das magias Européia e oriental. • A Jurema era denominada originalmente de CAATIMBÓ (fumaça do cachimbo) hoje em dia não se usa, pois, o termo foi deturpado e é generalizado como 0 feitiçaria e bruxaria malefício. • A Jurema busca o contato com o mundo espiritual através da ciência do Caatimbó. • A ciência, para o discípulo de jurema é uma sabedoria que toda pessoa possui e que foi dada por Deus, mas que esta adormecida na maioria das pessoas, quando a pessoa desperta essa sabedoria adormecida, através de rituais de confirmação, consagração, encimentação se diz que essa pessoa tem ciência. • Essa ciência permite ao Juremeiro entrar em contato com o mundo invisível e desse contato promover significantes modificações em destinos e auxiliar a modificações nos destinos de outras pessoas, tais como: restabelecer a saúde, prosperidade financeira, felicidade amorosa e desenvolvimento da espiritualidade que cada pessoa possui em sua essência. • O juremeiro vê alem da forma material que as coisas possuem. Ele sabe que todas as coisas e acontecimentos possuem a sabedoria divina e passa a aprender conscientemente a lidar com elas obtendo a chamada felicidade interior. • O chão, os rios, s lagoas, as fontes De águas, as matas, os animais, a chuva, o vento, o mar, o ar que respira, o alimento que ingere, os” antepassados, e as pessoas vivas são sagrados para o juremeiro. • Um autentica juremeiro se torna uma seta no caminho das pessoas indicando uma vida melhor no meio de tanta contradição que existe no mundo. • O catimbozeiro não interfere na vida das pessoas, mas quando é solicitado pode colaborar no bem estar que as pessoas procuram. O que simboliza o caatimbó é a arvore jurema, que para os catimbozeiros é um símbolo de força e de energia e poder. • Da árvore jurema se retira sementes para encimentação de novos discípulos, o tronco para levantar no mundo material a representação do mestre do invisível e prepara com a raiz uma bebida de força chamada, dependendo do lugar de CAUIM, JUREMA, MESTRE, e CIÊNCIA. • Um Discípulo de Juremas passa por vários graus de desenvolvimento para se tornar um padrinho mestre, que é o grau que um juremeiro pode chegar, Os graus são os seguintes: o 1º) Discípulo Apontado. o 2º) Discípulo Consagrado. o 3º) Mestre. o 4º) Padrinho. o 5º) Padrinho Mestre. O Discípulo Apontado É a pessoa que é convidada para fazer parte das seções de jurema começando daí seu desenvolvimento e seu primeiro contato com o mundo invisível. Nesse estagio ela pode percorrer um dos caminhos dos discípulos.
Um dos caminhos é o do CURUPIRO, (Guardião da Jurema – o mesmo que ogã no candomblé, eu prefiro Guardião segundo Rio Verde, o Guardião da jurema e o Juremeiro principal dentro de um Caatimbó) que é uma pessoa que auxilia os mais velhos nas seções, entregando os materiais pedidos pelos espíritos, ou arrumando o ambiente para a sessão, (não entram em não há acostamento), o outro caminho é o da caixa que são pessoas que entram em transe (os mestre acostam). Discípulo Consagrado É o que passou pelos rituais de confirmação, consagração, e encimentação, tanto o curupiro (Guardião da Jurema), quanto a caixa passam por esses rituais. Mestre É a pessoa que tem condições de atender as pessoas através de sua ciência. Padrinho É o discípulo que inicia novos discípulos no culto de jurema. Padrinho mestre É o discípulo que a raiz de vários grupos de catimbozeiros. o Obs.: tanto a caixa quanto o curupiro (Guardião da Jurema) podem ter ciência para se tornar um padrinho mestre. • .Os Espíritos da Jurema. • Os Mestres e Mestras São espíritos dos antepassados, pessoas que quando vivas cultuavam a Jurema e que depois de desencarnarem trabalham nas sessões de jurema. • Os Encantados São espíritos elementares ou sendo espíritos ligados à natureza que no momento da morte se encantaram em animais e plantas. • Os Príncipes São parecidos com os encantados com a diferença de que estam ligados à natureza, mas não se encantaram em plantas nem animais. • Os Reis e Rainhas espíritos milenares que por sua antiguidade podem atuar nos fenômenos naturais em beneficio da humanidade
o Obs.: Os mestres e as mestras são de dois tipos: os trabalham na direita ou sendo o que executam trabalhos de construir, e os que trabalham na esquerda que são os responsáveis por destruir certas situações. • Os Mestres e as Mestras vêem em diversas linhas ou chamadas, as principais são: • *Caboclos são espíritos mistos de índios com brancos e geralmente são todos oriundos do norte e nordeste do Brasil. • *Os Boiadeiros Espíritos sertanejos ligados ao interior do nordeste, havendo algumas exceções quanto a espíritos que vem de 4 outras regiões do pais e do mundo, são ligados a vaquejar gado. • *Os Pajés espíritos de antigos indígenas das terras brasileiras. • *Os Ciganos espíritos errantes que tem atuação nos trabalhos de magia Européia e Oriental, são juremeiros somente aqueles que foi para o nordeste e teve contatos com os índios. • *Os curadores espíritos de médicos rezadeiras e xamãs, raizeiros.
• *Os pretos velhos antigos rezadores do Brasil de descendência africana, são homenageado porem não são Juremeiros, os que são Juremeiros leva o nome de mestre antes de seus nomes. A cidade da jurema (elemento e composição) A cidade da jurema e um dos doze reinos na qual o mestre que foi consagrado pertence ele na verdade é um altar composto e organizado da seguinte forma: VEJAMOS QUE JUREMA NÃO E RECEITA DE BOLO E UM CIENCIA, SÓ ESTA AI O BASICO, A CIENCIA E O QUE LEVA CADA CABOCLO / MESTRE E BUSCADO A CIENCIA DE CADA UM. Princesa mestra -> A Direita do Mestre / Caboclo É uma taça ou bomboniere de cristal com água. Serve para tranqüilizar e equilibrar a ciência no fundo e um cristal de torre para que aja simpatia, com exceção do reino das covas de Salomão. Ao redor do príncipe mestre ficam sete príncipes (copos) ou sete princesas (taças) cada um tem um significado especifico para jurema. A frente do conjunto dos príncipes e princesas fica o castiçal de três bocas, Onde se acende três velas brancas que são os três generais da jurema o da esquerda e o da guarda das almas, o do centro é o guarda da cidade espiritual do discípulo, a da direita é o da guarda das matas de onde vem a ciência do caatimbó. Ao lado direito fica o bodoque dos caboclos, com uma quartinha d’água usada para abrir os caminhos para as pessoas. Ao lado esquerdo fica o cruzeiro de luz que simboliza as almas dos mestres com seu rosário para a solução dos problemas. Também fazem parte da cidade, Uma campa (sino) par as evocações. Uma garrafa de cauim (jurema) que desperta a ciência e atrai o espírito. Uma garrafa de mironga de cabeça para a purificação. Três ofertórios um com mel outro com vinho e o outro com incenso. uma garrafa de água benzida para livrar das perturbações. A marca mestra que é uma maraca com feita de cabaça para as louvações são duas a da esquerda e a da direita. A marca cachimbo de jurema dependendo da ciência para armazenar e enviar recados, um para esquerda e outro para a direita. A mistura para cachimbo, fumo, erva doce, alfazema, alecrim, âniz estrelado. Esses Elementos Básico, e que compõem a mesa da Jurema, Sendo que a Esquerda do Caboclo e a Esquerda do Mestre fica escondido de baixo da Mesa e ou um lugar sendo o acesso somente ao Padrinho Mestre, Madrinha de Vela, Juremeiro dono da Corrente, e ou o Guardião da Jurema. • Esses reinos pertence aos primeiros caatimbozeiros, os que iniciaram o culto da jurema.
• Fazem parte desse reino as Caiporas, que são encantados da família de Florzinha e os Curupiras, ambos são muito temperamentais. • Daí o motivo desse reino ter vários curandeiros, casamenteiros, violeiros, rezadores, parteiras, praticam a magia imitativa e simpática. Obs.: Reis, Rainhas, príncipes, princesas, encantados da mata, e fidalgos do tempo do Brasil Colônia. • Cidade (aldeia) Estrela Dalva. Reino do Vajucá (Atividade) Este reino se localiza ao nascer do dia na direção ao norte, depois ele perde o contato. É um reino de muitos mestres do Rio Grande do Norte e redondezas, com grande afluência de caboclos e pretos velhos, existem grandes conhecedores de plantas medicinais neste reino. É um reino ligado aos caboclos sérios e caboclos bravos. É um reino constituído de grandes florestas e caatingas tribos inteiras moram nesta matas. A cidade da jurema (elemento e composição) A cidade da jurema e um dos doze reinos na qual o mestre que foi consagrado pertence ele na verdade é um altar composto e organizado da seguinte forma: • Religião Jurema Sagrada – Catimbó; 1. A Jurema (Acacia - Jurema) é uma das muitas espécies das quais a ACACIA, Várias espécies de Acácia nativas do nordeste brasileiro recebem o nome popular de "Jurema". As Acácias sempre foram consideradas plantas sagradas por diferentes povos e culturas de todo o mundo; Os Egípcios e Hebreus veneravam a "Acacia nilotica" (Sant, Shittim), os Hindus a "Acacia suma" (Sami), os Árabes a "Acacia arabica" (Al-uzzah), os povos indígenas do oeste da América do sul veneravam a "Acacia cebil"(vilca), e os índios do nordeste brasileiro tinham na "Acacia jurema" (Jurema, Jurema, Calumbi) a sua árvore sagrada, a sua Acacia. 2. Jurema Sagrada como tradição "mágica" religiosa, ainda é um assunto pouco estudado. É uma tradição nordestina que, em suas multiplas formas atuais, revela influências as mais variadas, e que vão desde a feitiçaria européia até a pajelança indígena, passando pelas religiões africanas, pelo catolicismo popular, e até mesmo pelo esoterismo moderno e pelo cristianismo esotérico, além de, em certos casos, estabelecer a diferença principal entre as práticas de umbanda e do catimbó. 3. O culto da Jurema está para a Paraíba, assim como o Iroko está para a Bahia. Esta arvore tipicamente Paraibana, apesar de existir também em outros estados do nordeste, era venerada pelos índios potiguares e tabajaras, muitos séculos antes da descoberta Brasil. Em Pernambuco, existe um município cujo nome e Jurema devido a grande quantidade destas árvores que ali se encontra. A jurema (mimosa hostilis) depois de crescida é uma frondosa árvore que vive mais de 200 anos. Todas as partes dessa arvore são aproveitadas: a raiz, a casca, as folhas e as sementes, utilizadas em banhos de limpeza, infusões, ungüentos, bebidas e para outros fins ritualísticos. Os devotos iniciados nos rituais do culto são chamados de “Juremeiros”. Foi na cidade de Alhandra, município à poucos quilômetros de João Pessoa, que esse culto, na forma do Catimbó alcançou fama.(No Bairro do Acaes – onde a dona da casa era uma Juremeira chamada Maria, após a sua morte hoje desce rito como uma etidade Mestra Maria do Acaes, e Zezinho do Acaes, ate hoje lá tem o cruzeiro de luz da cidade e a casa onde ela realizava os seus cultos, na herarquia ela e a minha bisavó na jurema que iniciou o meu avó
Baba Carol que mora da cidade de Natal, e a sua primeira semente se chama Baba Jeova Brasil, e o me iniciou. Baba Carol foi que teve a missão de levar a Jurema para o Rio Grande do Norte, ainda moço, e apos esses longos anos de na estrada espiritual, as entidades esta me preparando para que nessa epoca que levar a ciencia para o centro oeste do Pais, e por isso que as minhas correntes vem o mestre que era responsavel pela a casa e os trabalhos de minha bis avo Maria do Acaio, mestre Jose Galo Preto.a minha casa conforme o meu guia de luz Caboclo Rio Verde se chamara “Cidade do Tronco da Jurema do Acaio”. 4. A Jurema ja´era cultuada na antiguidade por pelo menos dois grandes grupos indígenas, o dos Tupis e o dos Cariris também chamados de Tapuias. Os Tupis se dividiam em Tabajaras e Potiguares, que eram inimigos entre si. Na época da fundação da Paraíba, os tabajaras formavam um grupo de aproximadamente cinco mil índios. Eles ocupavam o litoral e fundaram as aldeias Alhandra e a de Taquara. 5. A Jurema sagrada é remanescente da tradição religiosa dos índios que habitavam o litoral da Paraíba e dos seus pajés, grandes conhecedores dos mistérios do além, plantas e dos animais. Depois da chegada dos africanos no Brasil, quando estes fugiam dos engenhos onde estavam escravizados, encontravam abrigo nas aldeias indígenas, e através desse contato, os africanos trocavam o que tinham de conhecimento religioso em comum com os índios. Pôr isso até hoje, os grandes mestres juremeiros conhecidos, são sempre mestiços com sangue índio e negro. Os africanos contribuíram com o seu conhecimento sobre o culto dos mortos egun e das divindades da natureza os orixás voduns e inkices. Os índios, estes contribuíram com o conhecimento de invocações dos espíritos de antigos pajés e dos trabalhos realizados com os encantados das matas e dos rios. Daí a jurema se compor de duas grandes linhas de trabalho: a linha dos mestres de jurema e a linha dos encantados. 6. Esses indios, hoje recebe o nome de caboclos mas na verdade o nome caboclo e o tipo homem do nordestino. 7. Mas em geral, os indios realizava culto de pajelança, enterravam os seus guerreiros e pajes no pe da jurema preta, pois tem a jurema branca, e outras que não entra no culto, 8. Localização Geográfica da Aldeia do Caboclo Mestre Rio Verde - A sociedade indígena Yanomami ocupa a grande região montanhosa na fronteira entre o Brasil e Venezuela. No Brasil, nos estados do Amazonas e Roraima, municípios de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas e Boa Vista, Alto Alegre, Mucajaí e Caracaraí, em Roraima. Área correspondente ao Maciço das Guianas, coberta pela Floresta Tropical Úmida. Os Yanomami formam uma sociedade de caçadores-agricultores da floresta tropical do Norte da Amazônia cujo contato com a sociedade nacional é, na maior parte do seu território, relativamente recente. 9. O Yanomani – em toda a amazonas tem os Waikas que são indios que não usa a agila potes somentes trabalhos com palha do do coqueiro e produtos da mata. O Caboclo Mestre Rio Verde, e o Caboclo Rio Negro e, Caboclo da Mata Virgem caboclos encantados das matas são dessa aldeial, porem e claro que existe outras aldeias no Brasil que teve os seus encantados tambem, ou de outras do Amazonas. Juremeiro em vidas (Paje) o Rio Verde, por isso que recebeu o nome de Mestre, e uns dos poucos caboclo que abaixa e da consultas como um mestres pois em vida ele realizava
Pajelança, e invocava os seus guerreiros... como os demais Pajes de outras aldeias era os sarcedotes. 10. A influência européia se fez presente através do selo de Salomão, (Cinco Salomão) que foi o primeiro mestre juremeiro, este consiste de dois triângulos entrelaçados cuja origem atribuise aos antigos persas. Diz à lenda que o símbolo era usado para invocar o rei Salomão e assim aprisionar os djins (gênios) sem vasos. Na Índia o mesmo símbolo é chamado de “Signo de Vishnu” e é desenhado nas portas das casas com um talismã contra o mal. No nordeste este costume ainda existe e na linguagem típica é chamado "Sino Salomão". Segundo os seguidores da corrente dita "iniciática" do ADJUNTO DA JUREMA, Salomão, o Rei de Israel, teria sido um grande Mestre na Jurema. 11. Para o mestre chegar, para ele vir trabalhar. E isso se faz não só através do canto, em que eu chamo meu mestre, eu canto para ele, mas também através da bebida. “Eu preciso beber a Jurema”, 12. Você vai conhecer a força de um rito que começou com os índios, recebeu influência dos cultos afro-brasileiros e ainda se misturou com o catolicismo popular. Magia forte, nascida no Nordeste brasileiro. 13. A bebida é feita com a casca da Jurema e mais vinho ou pinga. Os outros ingredientes são uns segredos que os mais velhos guardam com zelo. 14. “É uma ciência, uma ciência grande, muito grande”, garante Mestre Carol. Juremeiro há mais de 50 anos, ele apresenta seu mestre: Preto José Pelintra. 15. É a cidade da Jurema, que traz toda a força para os discípulos mestres, que vêm ao redor. A “água é um elemento importante, porque é ela quem traz a força da natureza”. 16. “É um mundo imaginário, sobrenatural, que está em outro plano, no que eles chamam de plano encantado”, 17. “Quando os mestres se incorporam, eles têm sempre um objetivo básico, que é atender as pessoas e aplicar certas receitas, que são receitas mágicas, de uma medicina muito antiga, religiosa”. 18. Chamada jurema de chão. O chocalho, ou maracá, e o canto em círculo lembram a origem indígena deste rito. Mas evocam também a época em que os praticantes desta religião eram perseguidos pela polícia. 19. Para se esconder da polícia, o rito era realizado com todos abaixados, escondidos na mata. Não se podiam tocar tambores; apenas os maracás. 20. “Muitos têm a Jurema como um bicho, mas a jurema não é nada disso. Ela é paz, luz, amor e caridade”,
Jurema Preta Sagrada Eu andei, eu andei, eu andei, Eu andei, eu andei vou andar, (bis).
Sete anos eu andei foi em terra, Outros sete eu andei foi no mar. (bis). Oh Jurema Preta senhora rainha, Abre a cidade mais a chaves é minha. (bis). Oh tupirarague ou tupiraragua, Sou filho da jurema e venho trabalhar. (bis). Postado por Mestre Melqui Jurema/Natal-RN às 18:54 3 comentários:
Anônimo26 de abril de 2011 14:21 o mestre manaca porque nao falam nele onde nasceu sua origem e onde faleceu e sua reza seu cantico.Gostaria de saber que me enteresa bastante. Agradeço sua compreençao rc-lima1980@bol.com.br3 de abril de 2012 22:24 gastaria de saber um pouco da historia de uma mestra que nao e muito falada chamada chica pelintra irma de um amigao meu por favor se alguei conhece mim passe umas informacoes dela.sou cavalo de e gosto muito dessa grande mestra quibamdeira.a dorei sabrer os mestres e mestras da jurema sagrada.deus te abencoei. Anônimo17 de dezembro de 2013 19:14 gostaria muito de saber sobre a história de MANOEL MAIOR DO PÉ DA SERRA,pq eu tenoh ele na minha corrente e ñ sei nada sobre ele.por favor se sou me repasse fico muito agradecida. http://catimbojuremanatalrn.blogspot.com.br/2011/03/direita-do-mestre-caboclo-e-umataca-ou.html