ZINE PAPAYA #1

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アマンダ



NÓSESTAMOSMENTINDO PARANÓSMESMOS

SABEMOSDISSO SÓESCOLHEMOSLEVAR AVIDADESSEJEITO



SOBRE ONTEM E AMANHÃ Joana Lorenzetti (...) Do dia que nada entendi e que me perdi nos flashbacks tentando achar propósito em meus sonhos dentro dos próprios que na verdade se fundiram à realidade súbita de seus olhos.

PERPETUÍDADE EFÊMERA Se a vida é efêmera e o amor também, nosso amor pode ser efêmero na duração da vida. E o resto, depois de tudo, depois a gente decide, esse resto VAI Vai e me ama vai e me odeia vai e diz que sou eu a bipolar

É bem difícil na verdade, escrever sobre tudo isso. Então aqui vai: Tudo a seguir é dica inútil de algo efêmero que eu chamo de amor E desde quando denuncio meus sentimentos os quais proibida sou de demonstrar desde sempre. Desde que sempre soube que nunca estaríamos sozinhos porque todos, tudo, eu, ela, ele também e nós temos algo em comum: você. Eu digo e eu repito: eu gosto mesmo de sofrer por amor.

Vou e te amo vou e te odeio vou e trato-me como bipolar RECIPROCIDADE Você me deixa como um papel de bolacha jogado no canteiro central de uma avenida DAS FRASES BONITAS QUE JÁ ESCREVI (TRECHOS DE POEMAS) enquanto eu escrevia isso isso aqui ou até mesmo isso 1 amor acabou e 2 amores começaram.



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Magn(úncia) Joana Lorenzetti

GRUDE Joana Lorenzetti

Amor: Duas faces (...) Há os que descrevam como o clímax autocentrado do ser

Como que querer fundir minhas emoções com uma pedra Como que querer fundir você à ele Como que querer fundir você a parede E a parede a mim

Há os que simplesmente não atribuam rótulos ao produto

Como querer que nada aconteça e como que querer que o sempre pare de ser por fim uma palavra mentirosa

Há os que sofrem descaradamente por não serem correspondidos -desejando nunca terem iniciadoE há quem ame sozinho: sem pedir no exterior uma correspondência e -mesmo que clamando no internosente-se amado por apenas na presença do outro simplesmente estar. Estar: Verbo e Verbo intransitivo. Tipo do verbo estar: irregular Mais uma complexidade gramatical semelhante ao conceito de cada palavra usada em vão para descrever os sentimentos humanos.

Jogo de criança de certo é Naquelas onde eu paro você começa e assim vai o enrola-enrola E eu quero você pra mim Como que eu quero fundir meu corpo ao teu pra todo o sempre mais verdadeiro E escapar vamos, deste jogo chato que eu quero olhar pro céu e sorrir com você ao meu lado pro nosso sempre não acabar.


MOMENTO PROPAGAR A PALAVRA DE DEUS (KEVIN PARKER)

THE ONLY ONE WHO'S REALLY JUDGING YOU IS YOURSELF; NOBODY ELSE


SEU CORPO É LINDO NÃO MUDA NÃO, NUNCA, TÁ BOM?

POE MA DE COM FOR MI DADE

O AMOR É UMA FLOR ROXA SÓ CAI QUEM É TROUXA OU SEJA VOCÊ E EU

DISSE NENHUM HOMEM NUNCA, NEVER, JAMAIS (MAS QUEM FOI QUE DISSE QUE EU PRECISO DE OPINIÃO DE MACHO?)

E TODOS NÓS PORQUE AFINAL SOMOS SERES HUMANOS



Joana Lorenzetti

AGOSTO Joana Lorenzetti

Sobre a mera majestosidade de um beijo

Momentâneo embalo ao som dos trompetes;

Ushiku Daibutsu

um momento cutâneo-egoísta pré-ato

Sobre a altura de todos, e tudo também Sobre a grandiosidade do seu olhar a infâmia do relógio, que passa e passa

Sobre a imortalidade, prezo eu grito: E há coisa mais bela? do que viver sabendo que no segundo próximo tudo acaba?

Essa beleza que eu chamo de perigo no sempre

E o perigo mora na esquina de seus olhos pertinho do nariz que eu beijei pertinho da boca que me faz rir pertinho do cabelo que eu de certo nunca esquecerei.

Referindo-me aos embalos que, se iniciaram ao lado de fora, e subitamente se arrastaram para o lado de dentro do edifício cambaleante Ao som do silêncio embriagado: dançamos (...) Levanta o braço, olho no olho riso na cara e música estraçalhando a cena: memória O pescoço; Os olhares; A menina rindo de canto; Os outros jogando Nós nos olhamos Inutilidade leva à curiosidade que logo se transformou naquele olhar que lancei (e lanço) cada vez que te encontro. E os trompetes tocando No fundo eles me lembram do futuro


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