Revista MultiFamília - Ed. 27 - Fev+Mar/2020

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1 Fevereiro/Marรงo-2020


2 Fevereiro/Março-2020

Sandra Hess e Cleber Zanovello Dariva Editores (com Oliver Hess Dariva)

Trabalhar em casa

A

Z Multi Editora, onde fazemos a Revista MultiFamília, fica pertinho de casa... Não precisa nem carro, nem bicicleta. Bastam alguns passos. Depois de trabalharmos em escritórios e geramos boas vitrines, optamos por reduzir os custos e, agora, nossa garagem divide a área do trabalho e da família. Enquanto escutava o jornalista e CEO do Instituto Cada Vez Melhor, Daniel Müller, na Rádio União FM, me dei conta desta minha nova rotina. Ele falou sobre “home office” e sugeru delimitar espaços e usar uniforme (ou tirar o pijama), aspectos que funcionam. Nosso filho Oliver e minha mãe Edit precisam fazer parte deste esquema. E como não ter interferências “domésticas” quando estamos no “expediente da firma”? Ou quando é preciso trabalhar à noite e no fim de semana? Bem, negociações são feitas. Ah... Dispensamos a cafeteira do escritório e o lanche é feito na cozinha de casa. Quando chove, dá tempo de recolher as roupas. E se ouvir latidos quando ligar para cá, não estranhe. É a Lindinha, nossa cachorra, que, inclusive, recepciona os clientes. Gestão compartilhada em família. Tá valendo? Você também aderiu ao home office?

Abordagens Abordagem da Disciplina Positiva, já ouviu falar? Assisti à palestra da psicóloga Bianca Stock, profissional convidada pela Secretaria de Educação e Cultura de Ivoti. Compartilho aqui algumas cenas que tentarei não repetir em casa... Cena 1: filho não quer fazer o trabalho de aula. Você fala, lembra das consequências e repete a ladainha. Tempos mais tarde, o filho liga da escola dizendo que esqueceu do trabalho em casa. Qual atitude a tomar? Leva o trabalho, mas repete a ladainha e dá um castigo? Ou deixa ele viver a consequência do ato dele, como ficar sem a nota e pronto? Cena 2: a criança não guarda os brinquedos no lugar. Você pode reclamar e fazer o trabalho pela criança, desconfiando ou repetindo sua incapacidade de fazer algo solicitado. Mas também pode seguir a abordagem de disciplina positiva: lembre que seu filho é capaz e que acredita que tomará a atitude correta e até fará a tarefa com ele. Pense na criança que escuta esse adulto. Naquele que critica e desconfia e naquele que acredita e que confia. Ambos têm objetivos iguais, porém, abordagens diferentes. Bianca lembrou que é possível ser gentil e firme. Trata de conectar-se e de vínculos.


3 Fevereiro/Março-2020

Lila Coelho* Psicomotricista ABP n° 309/2014 - CBO 2239-15

Transtornos do Desenvolvimento: o corpo volta às aulas

F

evereiro chegou, e com ele a volta às aulas. A comunidade educacional, de modo geral, se prepara física, emocional e espiritualmente para mais um ciclo escolar permeado de sonhos e projetos que mobilizam as estruturas inter, intra e transpessoais. Nesse cenário, o Corpo é o personagem principal. Exerce o protagonismo do amanhecer ao anoitecer, em incontáveis vivências e experimentações. E na Escola, realizamos surpreendentes provas de vida, onde nossas atitudes são avaliadas e expressas na intenção, no propósito, na alteridade. Ano a ano uma lição se repete no plano da Vida cujo tema, respeito à diversidade e às diferenças, se destaca. Aqui, a Escola desponta como termômetro das sociedades onde o Corpo é fonte das temperaturas. Nesse território, vão sendo tecidas as identidades de seus atores; lá, vamos aprendendo a preciosa arte do conviver: saber viver com o diverso, o diferente, o inusitado, o não-Eu. A escola plural acolhe a todos, e todos têm direito à atenção diversificada e especializada. Mas uma parcela desse todo, pessoas com necessidades especiais e com entraves no desenvolvimento precisam de algo mais. Crianças e adolescentes com TEA e outras condições neurológicas que, associadas, intensificam e/ou agravam os sintomas.

Estudantes com entraves no desenvolvimento apresentam alguns comportamentos que interferem na comunicação e interação social, como ausência de contato visual, movimentos desordenados, comportamentos repetitivos, hipersensibilidade ao som e à luz, isolamento. Estas são características comuns no TEA, e se encontram em outros transtornos e/ou síndromes. Nesse contexto, a Psicomotricidade, enquanto processo educativo e terapêutico visa à organização corporal, a ampliação dos recursos de linguagem, de movimento e de relação psicoafetiva. Fundamentada na visão de unidade e globalidade do ser humano, a Clínica Psicomotora investe na construção de uma relação terapêutica em que o Psicomotricista empresta seu corpo ao corpo do Outro em meio a situações de jogo espontâneo e sensóriomotor. Nesse ambiente, o paciente expressa sua carga afetiva durante as vivências mediadas pelo diálogo corporal que cresce a cada sessão. Nesse retorno às aulas, é importante acolher com atenção, respeito e responsabilidade todas as manifestações corporais que acompanham os sujeitos da Educação, pois um corpo organizado um corpo consciente - é um corpo que aprende. * Terapeuta Integrativa | Mestre em Educação; Esp. em Educ. Psicomotora; Ed. Infantil; Psicologia Escolar DEA em Diagnóstico e Avaliação Educativa; Sócia-titular da Assoc. Bras. Psicomotricidade; Membro da Comissão Científica do Capítulo Regional Sul da ABP. Atua como Psicomotricista na Prefeitura de Ivoti e APAE Sapiranga.


4 Fevereiro/Março-2020

Paulo Link Produtor de plantas ornamentais Autor do livro “Convívio com os netos”

A leitura

H

á algum tempo, em uma entrevista numa rádio da Capital gaúcha, o ministro da Educação da França foi questionado sobre o fator do alto desempenho dos alunos nas escolas daquele país. O ministro contou que o segredo se resumia a três fatores: la lecture, la lecture, la lecture (a leitura). Por aqui, exaltamos os alunos que tiveram nota máxima na redação do ENEM. Parabéns! No ano passado, fui convidado por uma escola de Ensino Fundamental para o lançamento da Semana Literária e falar do meu segundo livro. A presença de pais e mães no referido evento foi diminuta. Nas famílias, há pouco incentivo para que as crianças e jovens criem o gosto e o hábito pela leitura. O estímulo é sempre decisivo. Os reflexos estão logo ali. Para preencher vagas nas empresas, faltam candidatos qualificados. Trabalhei numa grande indústria, e o diretor tinha sua participação no processo seletivo em cargos mais complexos. Nas suas conversas com os candidatos, pedia que eles falassem sobre as manchetes de capa dos jornais daquele dia. Essa prática era importante e, muitas vezes, eliminatória. Voltando à escola: é preciso dedicar tempo

aos pequenos aprendizes e, se isso não for suprimido, teremos perdas irreparáveis. Qual a criança que não gosta de ouvir histórias? As bibliotecas têm boas opções para essa tarefa importante. Um registro do bom convívio com os netos nas férias. A felicidade está nas coisas simples.


5 Fevereiro/Março-2020

Desafios

D

esafio é a ação ou resultado de desafiar, afrontar, competir. É enfrentar uma situação ou problema. Significa participar de um confronto, seja ele um jogo, um concurso, um exame, uma entrevista de emprego, uma mudança de país, uma luta. Há que se ter força, coragem, determinação e coerência de atitudes para desafiar. Os desafios são muitos. Alguns parecem inspirados nos tempos de desbravamento de terras, haja vista a vontade do homem em pesquisar as condições de vida em outros planetas, com o possível propósito de colonizálos. A cura de doenças sempre desafiou, mas com determinação e uso da tecnologia encontramos a cura de muitas delas, e assim aumentamos a expectativa de vida e a possibilidade de conquistas em todas as esferas da nossa vida. O uso da tecnologia para as nossas realizações é cada vez maior, mesmo que para muitos seja algo desafiador. Evitar que a tecnologia seja, por vezes, usada de forma incorreta e em excesso é outro desafio. Todos temos desafios a superar, sejam eles instigados ou impostos por outros, ou por nós mesmos. O início do ano é época propícia para planejar e decidir continuar e/ ou concluir metas já traçadas. Muitos não perdem tempo, colocando os seus objetivos em prática nos primeiros dias do ano. Assim começamos nossas atividades, com reuniões de

Ingried Maria Weber Especialista em Estudos Avançados em Inglês e Formação Pedagógica para Docentes e diretora da Cliff Idiomas

professores, planejamentos, consertos, limpeza e organização. O destaque foram os cursos intensivos de inglês - um para crianças e outro para adultos. As crianças foram incentivadas a escutar e perguntar sobre a Austrália, país onde a aluna Melanie Arnold fez intercâmbio, e sobre a África do Sul para Christine Schroeder, professora de inglês que vive na China e nos visitou durante suas férias no Brasil. Já os adultos apreciaram a visita da ex-aluna Alessandra Lumertz que morou e trabalhou na China e no Vietnã. Certamente bons desafios para os nossos alunos que puderam praticar e aprender mais em situações reais. As necessidades e oportunidades para o uso da língua inglesa são variadas. Alegra-nos oportunizar situações que instigam e desafiam os alunos. Também, apreciamos compartilhar do desafio que alguns dos nossos alunos se propõem a enfrentar. Neste ano, teremos a satisfação e o desafio de auxiliar alunos que deverão comprovar o seu conhecimento através de diferentes provas e exames, como o CAE (Cambridge Advanced Certificate), o vestibular da UFRGS e outras universidades, o ENEM, além de feiras nacionais e internacionais. Que todos tenhamos foco, comprometimento, e que lembremos a citação de Martin Luther King: “A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio.”


6 Fevereiro/Março-2020

Wilson Corrêa Vieira Psicólogo - CRP 07/25933

O trânsito e os minutos a mais

P

or incrível que possa parecer, quando

normas, no máximo se levaria apenas uns

chega o fim de semana, eu começo a

minutos a mais para chegar ao destino.

pensar, cruelmente. Quantas pessoas

Por causa desses comportamentos, as

morrerão nesses próximos dias? Refiro-me,

pessoas são multadas. Alegações de que

além do fim de semana, feriados, feriadões,

as multas são fábricas de dinheiro, assim

datas festivas, carnaval, enfim. Porque a

como os pardais são fábricas de multas. Mas,

mobilização das pessoas nessas ocasiões

por que acontecem as multas? Excesso de

é para aproveitar folga do trabalho, visitar

velocidade, consumo de bebida alcoólica,

amigos, familiares, ir à praia, sair para férias,

“que no carnaval é um convite para tal”,

enfim, vão em busca de prazer que faz parte

ultrapassagens perigosas, outras condutas

da vida de todo mundo.

inadequadas, e por aí vai.

A grande questão que se coloca é a

Quem sabe poderíamos aproveitar mais

seguinte: por que é preciso correr tanto,

essas oportunidades, pensando e agindo de

desobedecer normas e comportamentos,

acordo, comportando-se dentro dos limites

fazer manobras perigosas no trânsito? Se,

e regras de conduta e vivendo uma vida

através de condutas condizentes com as

realmente agradável e mais feliz?


7 Fevereiro/Março-2020

Gabriela Marques Psicóloga do NAP (CRP 07/29381)

Cozinhar e seus afetos

V

ocê já se deu conta que cozinhar

que tem um gosto de "comida de mãe" ou

envolve muito mais do que

"comida de vó". E então, valoriza-se ainda

simplesmente colocar alguns

mais estas "comidas de casa", planejadas,

ingredientes na panela e ligar o fogo? Cozinhar

pensadas e produzidas com tanto afeto, como

envolve tempo, criatividade (para escolher

antigamente quando isto era o mais comum!

qual o prato do dia ou a sobremesa do final de

Por fim, gostaria de deixar uma dica:

semana) ..., mas, envolve também atenção,

sempre que possível, cozinhe em casa,

dedicação, afetos e cuidado ao outro.

faça um bolo para saborear com alguém,

Existe presente melhor do que ser

faça um almoço bem caseiro e compartilhe

recebido com um chimarrão e um pedaço

com a família ou amigos. Estes momentos

de bolo feito em casa? O significado de algo

são simples, mas promovem a nossa saúde

caseiro é muito singular para cada pessoa.

mental, pois fortalecem vínculos afetivos e

Mas de modo geral, gera a sensação que

sociais e tendem a nos trazer alegrias bem

quem fez, dedicou um tempo do seu dia para

como produzir histórias que ficam marcadas

fazer algo pensando no outro. Para cuidar do

para sempre em nossas memórias.

outro. E também cuidar de si mesmo. Afinal,

Cuide da sua saúde mental!

não é só para os outros que fazemos receitas, mas também para nós!! Na correria da semana nem sempre é possível arranjar tempo para ir ao mercado, cozinhar e limpar tudo... Muitas vezes opta-se por comer em restaurantes ou comprar algo pronto. O que não é errado! Penso que isso nos faz valorizar ainda mais as refeições e guloseimas feitas em casa, aquelas caseiras

Revista MultiFamília é uma publicação da: Ano 5 - Nº 27 - Fevereiro + Março/2020 ISSN 2447631-5 Circulação: Bimestral - 4.000 exemplares Distribuição: Gratuita Edição: Sandra Hess (Jornalista - MTB/RS 11.860) Diagramação: Cleber Z. Dariva (Jornalista - MTB/RS 11.862) Capa: Acervo Pessoal Lila Coelho Impressão: BT Ind.Gráfica Faça contato: 51-99961-4410 |contato@zmultieditora.com.br


8 Fevereiro/Março-2020

Satoshi Suzuki Eng. Agronomo, diretor da Alface Pizza Gourmet, diretor S. Suzuki Viveiro de Mudas e vereador em Ivoti

Um pote recheado de ouro

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a virada do ano, surgiu um belo e surpreendente Arco-íris na paisagem entre as montanhas. Logo uma mistura de sensações transformou o evento em um acontecimento mais especial do que o costume. Os últimos raios de sol da tarde irradiavam a impressão de que as grandes e pequenas tarefas do ano estavam realizadas a contento. Mas, uma brisa soprava a impressão de que novos desafios estavam a chegar, anunciando o nascimento de um Ano Novo. Assim, as pequenas gotas de chuva que dançavam no céu como se fossem em câmera lenta, lançavam uma rica e preciosa sensação de renovação da esperança em tempos melhores, alegrando este que observava o painel pintado com as fantásticas cores de Íris. Lembrei imediatamente de uma época da infância em que trabalhava para ajudar no sustento da casa. Numa manhã fria de inverno, estava a colher brócolis coberto de fina camada de gelo branquinho, formada pela geada que resistia teimosamente a derreter mesmo com a chegada do sol. Estava gelado

de trincar e rachar as mãos e os pés, mas a paisagem era linda, quase que sem preço, pois também recheava a alma de esperança em dias melhores. O acalento experimentado não estava na esperança de ser abençoado por uma eventual fortuna gratuita e fácil, pois frangos assados não caem do céu. Assim, a sensação de aconchego estava na consciência e na lucidez de poder estar vendo e enxergando a paisagem muito além da percepção comum e trivial. Dizem que visionários, sonhadores e excêntricos conseguem vencer os desafios da renovação e subir com maior facilidade a escadas do êxito. Então, a visão do Arcoíris e dos raios de sol confortavam como se fossem iguais a um abraço fraternal dos Anjos, indicando que a conduta virtuosa na maneira de lidar com as situações estava de acordo com as promessas que havíamos feito ao nosso “Eu Superior” antes de nascer. E enfim, degustar esta sensação talvez tenha sido imensamente mágico, porque foi melhor do que encontrar um pote recheado de ouro.


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Fevereiro/Março-2020

Fevereiro/Março-2020

Leanges Filter

Clau Kunst

Psicóloga (abpp 0413)

Psicóloga Especialista CRP 07/27438 Professional & Self Coach

Psicopedagogia Clínica e Institucional - Atuação Compartilho aqui um pouco da atividade que pode contribuir em diversos momentos da nossa vida. O profissional de Psicopedagogia observa, diagnostica, ouve, fala, propõe novas estratégias, cria condições favoráveis para solucionar problemas. Cabe a ele interpretar a origem da dificuldade ou bloqueio, que pode ser emocional, social ou física. Pode-se atuar em escolas trabalhando com alunos e professores auxiliando no processo do ensino. Em instituições, com objetivo de melhorar a performance dos colaboradores. No espaço hospitalar auxiliando os pacientes que passaram por algum trauma, ajudando na sua restruturação. Em consultório, atendendo no âmbito clínico e institucional.

Medo x Mudanças

E

xpressão comum de autoajuda: “Não tenha MEDO, você consegue, confie em si mesmo”. Vamos considerar algumas nuances? Ter medo é normal, é uma emoção natural do ser humano. Mas precisamos entendê-lo. MUDANÇA DÁ MEDO? Sim! E o medo é da incerteza, da dúvida, do resultado. Isso também é normal, pois relaciona-se com o mecanismo de sobrevivência do nosso cérebro, onde tendemos a ficar quietos e não nos arriscarmos. O que fazer? Diante do medo, pergunte-se: - ESSE MEDO É PARA ME PARALISAR ou é uma boa OPORTUNIDADE PARA DESAFIAR A MIM MESMO? Como diminuir o MEDO? Estabeleça objetivos reais, simples, avance devagar, mas sem parar. Toda mudança deve ter uma intenção positiva, então direcione sua mente no processo positivo da mudança e na sua conquista! Vá devagar, pois a pressa pode atrapalhar a perspectiva consciente. Alguns erros podem ser cometidos e atrasam o processo com as correções. Mudanças são difíceis, por isso, admire as conquistas propiciadas pelas mudanças! E o mais importante: neste processo, uma pessoa deve ser escutada e beneficiada: VOCÊ MESMO! Mude, enfrente os medos, mas de forma consciente e com propósitos benéficos para sua vida! Com a Psicoterapia, trabalhamos as mudanças e os medos de forma consciente e eficaz. Psicoterapia com psicólogos.


10 Fevereiro/Março-2020

Michele Zamboni De Boni Psicóloga | CRP 07/09159 Atua na Clínica Mais Saúde

Relacionamento: o que fazer para dar certo?

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m relacionamento é a união de duas pessoas que, por diversas razões, querem seguir uma vida juntas. Cada um traz consigo uma bagagem emocional, experiências passadas, opiniões e costumes. Muitas vezes, depois de algum tempo de convivência, essas diferenças começam a aparecer por meio de brigas e desconfianças. Afinal, existe uma receita para fazer um relacionamento dar certo? Na verdade, não existe apenas uma maneira de manter um namoro ou casamento feliz, já que cada pessoa é única, com suas características e personalidade, e também espera e cobra coisas diferentes em um relacionamento. Cada casal tem preferências e costumes próprios. Mesmo com diferenças e individualidades, algumas dicas acabam funcionando para todos. 1 - Confie no outro A confiança é a base de um relacionamento sólido. Se você escolher namorar ou casar com aquela pessoa, precisa confiar em sua conduta. Quem confia, não precisa ficar tirando provas e conferindo tudo o que o outro diz, pois simplesmente aceita como verdade. A confiança

evita brigas por ciúmes, e assim desgastando o relacionamento com o passar do tempo. 2 - Não guarde mágoas Sabe aquela resposta que seu parceiro te deu e você não gostou? Pois então, não feche a cara e fique magoado sem dizer nada. A solução é dialogar! Isso vale para pequenas e grandes insatisfações. Em um relacionamento, os dois precisam se sentir confortável para conversar sobre coisas que estão desagradando e precisam melhorar. Guardar um sentimento de tristeza e decepção não fará nada bem para os dois! Nesse sentido, um psicólogo pode ajudar muito. Às vezes, as pessoas têm dificuldades para falar sobre seus sentimentos e expor suas opiniões dentro de um relacionamento. Se esse é o caso, a Terapia de Casal é uma boa opção. 3 – Mantenham momentos individuais Ficar junto de quem se ama é muito bom, mas também é preciso manter um tempo para as individualidades. Estabeleça, pelo menos, um momento na semana para fazer algo que goste sozinho. Vale sair com os amigos, praticar um esporte, fazer compras ou assistir um filme. Muitas vezes, tendemos a deixar de lado


11 nossos prazeres individuais. E isso não é nada Fevereiro/Março-2020 bom, pois começamos a cobrar dos nossos parceiros essa satisfação que perdemos por conta própria. Lembre-se: para fazer alguém feliz, é preciso conseguir se fazer feliz! 4 – Saia da rotina Relacionamentos longos costumam entrar em um ciclo de estabilidade, rotina e programas repetidos. Com isso, o namoro ou casamento vai se tornando chato e monótono. Saia fora dessa! Invente programas diferentes e tenha noites ou finais de semanas divertidíssimos. Boas opções são jantares em restaurantes diferentes, cozinhar algo juntos em casa, sair para um passeio em um lugar que nenhum dos dois tenham ido, iniciar um curso ou atividade juntos, ou fazer breves viagens. O importante não é fazer alguma atividade cara e sim o momento diferente que vocês vão passar juntos! 5 – Expresse seus sentimentos Agrados, carinhos, declarações. As expressões dos sentimentos sempre são bem-vindas e renovam o amor entre o casal. Mesmo depois de muito tempo juntos, reserve um tempinho e escreva um cartão dizendo o porquê você o ama e tudo que admira em seu parceiro. Pode ser em uma data especial ou, simplesmente, em um dia qualquer. A pessoa que se sente amada é mais feliz. Demonstre os sentimentos, fale o quanto você ama, elogie a aparência e as atitudes. Lembre-se que o casamento é uma relação a dois e cada um deve fazer a sua parte – mas você não precisa esperar que seja o outro a começar...

Giséli Lindemann Buerger Professora na EMEF Ildo Meneghetti - Ivoti e no Colégio Maristas Pio XII - NH Pós-graduada em TIC-EDU/FURG

Leitura: um direito fundamental

D

esde muito pequenos, alguns ainda na barriga de suas mães, têm o privilégio de ouvir a leitura de uma boa história, repleta de sonhos, aventuras, suspense. A formação do leitor é papel da família ou da escola? Sabe-se que ela acontece desde muito cedo, que famílias leitoras estimulam os filhos e que estes sim, aprendem pelo exemplo, pelo contato com os livros habitualmente. Cabe à escola apresentar as possibilidades de leitura, os infinitos gêneros textuais e ainda, favorecer e estimular o desenvolvimento e fluência deste leitor. O leitor se forma de maneira contínua, à medida que se integra e participa de um univers mágico, um território livre e sem fronteiras, onde é capaz de viver sonhos inimagináveis longe do mundo da leitura. De fato, todos os adultos envolvidos nesta formação de leitor, família e escola, são responsáveis por apresentar a literatura à criança. Bibliotecas e livrarias completam este maravilhoso hábito que nos acompanha por toda a vida. Portanto, a experiência da leitura é um direito de todas as crianças e nosso dever, enquanto educadores (pais e professores) é tornar a leitura presente e “um presente” na vida destes leitores em formação.


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Fevereiro/Março-2020

Vicente Fleck

Tatiana Graebin

Advogado - OAB 73.662

Médica veterinária, pós-graduada em Clínica Médica e Cirúrgica de Cães e Gatos CRMV 7431

Remédio ou veneno? Quanto tempo leva

H

á alguns meses, venho compartilhando experiências vividas na clínica através de um canal no You Tube (é o Entre Patas, nos procura lá!). Lá e aqui, busco compartilhar um pouco daquilo que vivemos há mais de 20 anos como médica veterinária. A gente chama “filhos de 4 patas” porque, cá entre nós, quem não sente carinho e também reconhece sua responsabilidade em cuidar destes que fazem companhia, cuidam da casa e, claro, fazem algumas peraltices... Para tratar ou prevenir, sempre procuramos por médicos. Por vezes, quando sentimos uma dor, usamos um paracetamol, por exemplo. Mas, vale lembrar. Se tem diferença na medicação de adultos e crianças, assim vale entre animais e pessoas. Paracetamol para gatos, por exemplo, é um veneno. Se sobreviver, será um milagre. O Cataflan é um veneno para o cachorro. Usar o mesmo vermífugo do filho no gato ou cachorro não é recomendado. O efeito é diferente porque gatos e cachorros têm vermes diferentes. Fale com um veterinário, troque uma ideia com alguém. Não vale a pena arriscar, afinal, são nossos “filhos de 4 patas”. Até mais!

para se aposentar?

Q

uem não fica ansioso por uma festa ou evento que está programado para acontecer em alguns dias? O tempo demora a passar imaginando como iremos aproveitar esse grande dia. Imagine agora que, ao invés de um evento, você esperou 30 ou 35 anos e, quando chega o grande dia, nada de festa. Esse tem sido o caso dos pedidos de aposentadoria! Desde a implantação do sistema eletrônico, que deveria dar agilidade aos processos de aposentadoria, o INSS tem levado meses e até anos para dar a resposta ao pedido de aposentadoria e outros benefícios. O governo abriu a caixa preta e revelou que cerca de 1,7 milhões de segurados do INSS estão nesta situação, ou seja, pessoas que por muitos anos contribuíram para chegar ao grande dia e que, ao invés disso, terão que esperar para terem uma resposta. A esperança para diminuir este tempo de espera pode vir a qualquer momento com a convocação de servidores aposentados para auxiliar na análise dos benefícios e eliminar essa imensa fila de espera. A promessa é de que, com o significativo aumento de pessoal, talvez até o fim do ano, se consiga zerar a fila de espera. A pergunta do título infelizmente não tem uma resposta. A lei dizia que levaria 30 anos para a mulher e 35 anos para o homem se aposentar, mas a teimosa realidade não respeita a lei. O motivo talvez seja porque esta lei foi feita por pessoas que não conhecem a realidade de quem trabalha por tantos anos para se aposentar.


13 Fevereiro/Março-2020

Ortodontia

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entes tortos ou que não se encaixam corretamente são difíceis de manter limpos, podendo ser perdidos precocemente devido à cáries e doenças da gengiva. Dentes tortos também podem causar um estresse adicional aos músculos da mastigação, que pode levar a dores de cabeça ou dores na região do pescoço, dos ombros e das costas. Eles também prejudicam sua aparência. Apenas seu dentista e/ou ortodontista poderá determinar se você pode se beneficiar de um tratamento ortodôntico, com base em instrumentos de diagnóstico que incluem um histórico familiar e dentário completo, além da documentação ortodôntica que inclui moldes de gesso, fotografias, radiografias, assim fazendo um plano de tratamento adequado para você. Diversos tipos de aparelhos, tanto fixo como móveis, são utilizados para ajudar a movimentar os dentes, retrair os músculos e alterar a direção de crescimento da mandíbula. Eles funcionam colocando uma leve pressão nos dentes e ossos maxilares. A gravidade do seu problema é que determina qual o procedimento mais adequado. Como os aparelhos se tornaram menos volumosos e menos visíveis, muitos adultos estão investindo no tratamento, seja para

Marcia Schardosim Cirurgiã-dentista | CRO 12316 Especialista em Radiologia Odontológica e especializanda em Ortodontia

corrigir problemas ou melhorar a aparência. Tenha sempre em mente que mesmo problemas estéticos podem causar danos reais com o passar do tempo. Dentes e maxilares que não estão alinhados adequadamente podem levar o desgaste prematuro, cárie dental e doença gengival. Os aparelhos podem ser colocados na face externa ou interna dos dentes, dependendo da recomendação do ortodontista; ainda os bráquetes podem ser metálicos, de porcelana (que são branquinhos e mais estéticos), bráquetes auto ligados onde não é usado borrachinhas para segurar o arco, ou ainda bráquetes de safira (que são translúcidas, porém custo elevado). Existem ainda os alinhadores invisíveis, onde não há o uso de bráquetes. São moldeiras confeccionadas em material plástico resistente, que faz o alinhamento dos dentes, com a vantagem de ser totalmente estéticos, e de fácil higienização. É bom lembrar que é muito importante higienizar os dentes, usando fio dental e um passa fio; a escovação deve ser feita com mais atenção, pois o aparelho é um grande retentor de resíduos, e quando não é limpo corretamente, você pode finalizar seu tratamento ortodôntico com cáries.


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Bruna Schabarum

Tatiane Bagatini

Psicóloga (CRP 07/32196)

Psicóloga (CRP 07/14798) Arteterapeuta (AATERGS 187/1119) Mestre em Saúde Coletiva

Seguir o caminho do Mulher e seu olhar sensível ao outro coração...

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or 13 anos, trabalhei como psicóloga no serviço público municipal, mas aquele trabalho não fazia mais sentido e cheguei ao limite com uma trombose ocular. Ao decidir ir além do que meus olhos podiam ver, me exonerei para fazer o que é significativo. Há quase 4 anos, me mudei para Estância Velha para ajudar mulheres e homens em seus processos de autoconhecimento e de transformação pessoal com atendimento presencial e online. Seguir o caminho do coração é fazer escolhas significativas, que traduzem nossa alma/essência, nos fazem acordar querendo ser pessoas melhores do que fomos ontem, compartilhar quem somos e o que sabemos, realizar com amor nosso propósito de vida! Cada ser nasce com um propósito intransferível. Ninguém ocupa o lugar de ninguém. E você, faz o que ama e não se vê fazendo outra coisa? Segue as expectativas sociais de “quem você deve ser” e “o que deve fazer”? O que faz seu coração vibrar? Qual o sentido de sua vida? Que tal, desde agora, seguir o caminho do seu coração?

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uito se fala sobre as transformações que ocorreram na história da mulher. Ela que, na antiguidade, era responsável por amamentar, cuidar dos filhos e do lar, onde manteve-se muito tempo realizada ocupando o lugar de mãe e esposa. Por conta de tal demanda, as mulheres sentiam-se impossibilitadas de desempenhar outras atividades fora do lar. De fato, a sociedade pensava que se a mulher investisse no mercado de trabalho, iria faltar em seu encargo materno e de cuidados domésticos. No entanto, mudanças aconteceram após o movimento feminista, que teve início no século XVII. E estas se perceberam mais livre para fazer suas escolhas. Muito delas destinadas ao cuidado perante o outro. Isto porque, mesmo quando crianças, as meninas realizam brincadeiras em torno do cuidado. Além do mais, a mulher carrega em si a sensibilidade. Na maioria das vezes, a mulher tem uma necessidade de dar sempre o seu máximo em tudo que faz e tem como característica marcante de “se reinventar”, onde busca pensar sobre os acontecimentos, cogitar novas alternativas e assim, buscar novos resultados, bem como, assumindo, quem sabe, outros papeis.


15 Fevereiro/Março-2020

Fabiane Horlle Hoff Diretora da H. Maria Joias Contemporâneas e filha de Maria Helena Horlle Hoff

Sobre honrar nosso nome

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nome da gente é algo sagrado. É a assinatura da nossa conduta e afirma nossa reputação como seres humanos que vivem em sociedade. Nosso caráter está diretamente ligado a honrarmos aquilo que acordamos, não é mesmo? Desde pequena, meus irmãos e eu vivenciávamos os exemplos e falas da nossa mãe - a Professora Maria Helena - que nos ensinava sobre a importância de termos o nome limpo. Isso não significava não estar em débito com alguém... significava que, mesmo devendo, seguia com a confiança do credor de que ele receberia o que foi acordado. Porque naquele tempo, nome limpo era honrar a palavra. Não precisava tanto documento assinado, bastava a “ponta do fio do bigode”. A mãe nos criou sozinha e por vezes, acontecia de um de nós ficar doente e a compra das medicações não cabia nas finanças da família. E como se não bastasse, vinham em fila os outros filhotes gripados, com dor de garganta ou com aquelas tosses de “cachorro louco” - como a mãe dizia. A conta do primeiro a ficar pesteado nem havia sido paga e lá estava a Professora Maria Helena no balcão da Farmácia Drogaria da Fé em Estância

Velha, com olhos marejados, explicando sua dificuldade para saldar o devido e ainda por cima, que precisava de mais crédito. Ela dizia: “assim que meus alunos particulares pagarem, já trago o dinheiro”. E assim era. E nos explicava: “se não tem como cumprir o que prometeu, vai lá e explica, não te esconde, não dá desculpas, negocia e depois paga”. Nunca me passou pela cabeça, por exemplo, comprar algo de alguém ou contratar um serviço e não pagar. Tomar emprestado e não devolver. É agir de má fé e sem dignidade alguma! Aí hoje, me questiono: onde está a consideração pelo outro? Cadê o diabo do respeito? Conforme dados econômicos divulgados este ano, mais de 40% dos brasileiros acima de 18 anos possuem pendências financeiras e seus nomes negativados. Me questiono se saiu de moda aquele valor que tínhamos pelo nosso nome ou se perdemos o controle? Ou quem sabe seja porque estamos tão bons em justificativas que não precisamos mais assumir nossos erros e as suas consequências. Será que até a honra pelo nosso nome será banalizada?


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Fevereiro/Março-2020 Nana Bernardes

Nestor Luiz Trein

Musicista | Professora de Português e Literatura | Pós-graduada em Gestão Escolar e graduanda em Direito Autora dos livros "O coral dos animais e outras histórias" e "A trilha sonora de nossas vidas e outras crônicas"

Quintana e seus sapatos floridos

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izer que a vida é florida pode parecer utopia ou loucura. Ver o mundo com olhos de ternura e otimismo pode parecer estranho na realidade em que vivemos. A poesia é assim. Revela um mundo que está além do óbvio. Revela também tristezas, mágoas e problemas; mas, mesmo estas facetas da vida, parecem ter um colorido diferente no poema. Mario Quintana, nosso anjo poeta, era assim. Simples e tranquilo. Buscava a essência da vida. Com passos lentos, caminhava pelas ruas de Porto Alegre em busca de inspiração. A vida era sua inspiração. Que possamos ter a leveza de um poema. Usar sapatos floridos para colorir e perfumar as ruas. Assim como Quintana, seguir vivendo a essência da vida. “Se as coisas são inatingíveis, não é motivo para não querêlas, que tristes os caminhos, se não fosse a presença distante das estrelas...”. Palavras de nosso anjo poeta.

*Texto extraído do livro "A trilha sonora de nossas vidas e outras crônicas", de Nana Bernardes.

Ex-prefeito de Estância Velha Autor do livro “O pai do Voltér”

Por que festejamos aniversário?

P

ois como agora sou septuagenário (16.01.50) e nasci no nosso hospital de Estância Velha, o que agora em pleno século da modernidade não é mais permitido pela incúria, incompetência e desleixo de pessoas nascidas certamente antes do século IV. É que aniversário é palavra oriunda do latim: anniversarius e a festa desta data se universalizou entre cristãos só a partir daí, pois até então, era privativo de Faraó e Herodes, que, como se sabe, não serviam à Deus. Basta conferir Gênesis e Mateus Assim, no correr dos séculos, esta barreira foi ultrapassada por gregos e romanos, que comemoravam com bolos de mel em forma de lua e velas, para que as chamas levassem as orações aos deuses, pois como se sabe, nos povos antigos, a mortalidade infantil era enorme, era uma forma de dizer: longa vida. Eu não lembro de ter comemorado algum aniversario meu com velas, por isto me culpo como "setentinha" se não mandei orações suficientes para o alto, só pode ser isto que impede que estancienses como eu, nasçam aqui. Mas o que me conforta é que as dezenas acumuladas foram e são VIVIDAS por mim e pelos que sempre me cercaram, porque nada mais triste do que ver pessoas que não vivem, apenas contam prazos. Prazos que, por sinal, muitas vezes estão pra lá de vencidos, mas para puni-los, são obrigados a estendêlos. E como tem!


17 Fevereiro/Março-2020

Fábia Lumertz Psicopedagoga e neuropsicopedagoga ABPq-RS 4527

Desenvolvimento infantil

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desenvolvimento infantil saudável se dá pela junção de dois fatores: a saúde da criança e o amor e os cuidados dispensados com ela. O bebê humano nasce muito frágil. Cheio de potencial, mas com a necessidade de ser cuidado e ensinado para que realmente se humanize. Quando falamos em humanização estamos falando das aprendizagens que são necessárias para que a criança se aproprie de tudo o que nos faz humanos, como a linguagem, os hábitos, os sentimentos, o autocontrole e a empatia, por exemplo. Para entender o mundo no qual nasceu e as relações entre as pessoas, é extremamente importante o cuidado, o amor e a educação que vem de casa. É no núcleo familiar que a criança deve receber o amor e os cuidados que lhe garantirão o desenvolvimento físico e emocional satisfatórios. Junto da família a criança deve se sentir amada, aceita e segura. E é da família, especialmente dos pais ou responsáveis mais próximos, que a criança deve aprender sobre o respeito pelas outras pessoas e por todas as formas de vida. É no

lar também que a criança deve aprender a cuidar do meio ambiente, a ser gentil com os outros e com ela mesma. É muito importante também que as famílias incentivem seus filhos a brincarem, pois essa é uma das formas mais ricas de aprendizagem infantil. A brincadeira tem papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois é brincando que ela desenvolve funções mentais importantíssimas para a sua vida futura e para a vida em sociedade. Na brincadeira a criança consegue usar a imaginação, simular situações, agir cooperativamente, esperar a sua vez, fazer planejamento, construir e respeitar regras - trabalhando psiquicamente em um nível muitas vezes superior a sua capacidade mental momentânea, o que alavanca o seu desenvolvimento cerebral, entre outros benefícios. Estimular que as crianças brinquem é uma das funções que a família também deve encarar com muita seriedade, evitando que os jogos eletrônicos se tornem a principal forma de brincar da criança.


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Fevereiro/Março-2020

Fevereiro/Março-2020

Envelhecimento e a Aposentadoria no Chile saúde emocional

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uem não quer chegar aos 100 anos com a mesma memória, vitalidade e alegria dos 20? O envelhecimento requer, antes de mais nada, uma percepção de que envelhecer é um processo desde que nascemos. De acordo com o psicólogo dos residenciais Sinfonia (Novo Hamburgo) e Menino Deus (Porto Alegre), Elias Pokorski, um dos sinais efetivos de que o idoso percebe-se velho é quando se depara com as limitações físicas e cognitivas. Neste contexto Pokorki ressalta a importância de investir durante a vida em relacionamentos e emoções positivas, engajamento e significado nas ações e no sentimento de realização. “Encontrar prazer nas atividades diárias é fundamental, além disso manter o convívio com amigos, parentes e até mesmo pessoas desconhecidas traz ao idoso uma sensação de pertencimento e valor”, explica.

Idoso e o consumo O psicólogo afirma ainda que o emprego que a sociedade dá ao idoso, no sentido de valorizá-lo enquanto ser pensante e ativo faz toda diferença nesse processo de envelhecimento. “Quando esse indivíduo começa a ser visto, ele ganha até um certo destaque como personagem, inclusive, para novos nichos de mercado, afinal de contas, tornou-se um consumidor”, ressalta Fatores importantes para um envelhecimento saudável: • Convivência com outras pessoas; • Relacionamentos (antigos e novos); • Emoções positivas (alegrias, prazeres e satisfações); • Jogos que estimulem a memória, atenção e concentração; • Atividades que exijam coordenação motora, equilíbrio e fortalecimento muscular; A psicologia positiva afirma que pessoas que investem em relacionamentos e emoções positivas e que encontram significado nas ações e no sentimento de realização possuem maior bem estar frente aos que pouco estimulam. Como tem sido o seu processo de envelhecer?


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20 Fevereiro/Marรงo-2020


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