MUSEU DE LAMEGO | apontamentos maio 2015

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APONTAMENTOS

maio 2015



destaque

«O gentilíssimo e talentoso João Amaral» Foi o primeiro Diretor do Museu de Lamego; foi uma das figuras mais marcantes do século XX em Lamego; foi artista, museólogo, investigador e bibliófilo; foi um ilustre cidadão e agora “O gentilíssimo e talentoso João Amaral” está de regresso ao seu museu, de 16 de maio a 30 de setembro, numa exposição de homenagem que, ao mesmo tempo, integra um conjunto de iniciativas que ao longo do triénio 2015-2017 pretendem assinalar o centenário da fundação do Museu de Lamego. Destinada a salientar o talento e o espírito diletante, mas também muito operoso, de João Amaral, numa visão global que inclui os aspetos mais marcantes da sua multifacetada personalidade, a exposição é tanto mais pertinente quando em junho de 2015 se completam 60 anos do seu desaparecimento. Organizada por vários núcleos, a exposição biográfica de João Amaral inclui a apresentação de caricaturas, desenhos, projetos, fotografias, a recriação de uma sala de exposição do museu ao tempo deste museólogo e a projeção de um documentário.

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destaque JOÃO AMARAL João Amaral nasceu em Lamego, a 4 de novembro de

compulsando centenas de artigos em diversos jornais,

1874. Depois de concluir os estudos na terra natal, vai

com que colabora ininterruptamente durante várias

para o Porto, onde frequenta a Academia Portuense

dezenas de anos, tendo também feito incursões pelo

de Belas Artes. Desse período, o museu conserva o

teatro, enquanto autor, encenador e cenógrafo, e pela

Álbum de Serões, caderno onde deixa as suas primeiras

música. Entre tantas ocupações, mantém-se

caricaturas. Reconhecido o talento por mestres e

infatigável na missão de fixar em caricatura uma

c o l e g a s d a A c a d e m i a , p a s s a a c o l a b o ra r

imensa galeria de personagens reais ou fictícias, às

regularmente como ilustrador em revistas e em

quais empresta o seu enorme talento, sarcasmo e

diversas obras e artigos.

visão acutilante, com que brilhantemente sintetiza a

Contudo, o seu nome figurará nos anais da história da

sociedade de Lamego e a si próprio.

caricatura por ter sido o artista do “Enterro do

Passados 60 anos sobre o seu desaparecimento, João

Grau”, em Coimbra, no ano letivo de 1904-1905, e

Amaral mantém-se presente na memória coletiva

nesse papel foi um dos principais responsáveis pela

dos lamecenses, por ter sido o primeiro diretor do

transformação do Livro do Curso com fotografias por

Museu de Lamego, mas também pela sua

irreverentes caricaturas, iniciando uma tradição que

personalidade multifacetada, irreverente e de uma

ainda hoje perdura.

curiosidade insaciável, seguramente, uma referência

De regresso a Lamego, em 1907 vamos encontrá-lo

não só para aqueles que com ele privaram, mas

como professor de desenho de ornato e pintura no

também para as gerações que lhe sucederam.

Colégio de Lamego e depois como diretor do Museu,

É esta personalidade multifacetada que o Museu de

cargo que ocupa entre 1918-1955. Foi ainda

Lamego recorda a dois anos do seu centenário. A

vereador da Câmara Municipal (1919-1926) e membro

inauguração da exposição está agendada para o dia

da Comissão de Estética do Município, criada em 1935,

16 de maio, integrando também as comemorações

do Conselho de Arte e Arqueologia e da Comissão de

da Noite dos Museus e do Dia Internacional dos

Festas de Nossa Senhora dos Remédios.

Museus.

João Amaral dedica-se igualmente à investigação,

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em exposição

«Memórias de Timor em Lamego» Até o próximo dia 31 de maio, o Museu de Lamego apresenta uma exposição que reúne um conjunto de objetos que representam as “Memórias de Timor em Lamego”. A mostra desenvolve-se em torno de réplica miniatural em filigrana de prata da casa tradicional de Lospalos, doada ao museu pela família do General Lemos Pires, último Governador português de Timor Leste. Mais uma vez, o Arquivo Museu Diocesano de Lamego abre as portas para acolher esta exposição, ao abrigo do projeto [EM]COMUM. O General Mário Lemos Pires nasceu em Lamego, na Rua de Almacave, a 30 de Junho de 1930, tendo-se notabilizado por uma brilhante carreira militar. Após a independência, os timorenses presentearamno com uma réplica de uma das mais interessantes arquiteturas populares de Timor, doada ao Museu de Lamego com o compromisso deste a expor anualmente por ocasião do aniversário da independência de Timor. Em 2015, a Casa de Lospalos estará acompanhada de outras memórias de Timor que fazem parte do acervo do Museu de Lamego, provenientes do espólio doado pelo Comandante Humberto Leitão. A esta iniciativa junta-se ainda a Família Mascarenhas Gaivão, que mais uma vez abre a sua coleção ao olhar público.

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workshops

CICLO DE FOTOGRAFIA 2015 | workshops

O Ciclo de Fotografia está de regresso ao Museu de Lamego e em 2015 traz novidades. Pela primeira vez, às já habituais exposições em formato de projeção multimédia junta-se o projeto «10 Vidas. 10 Olhares» e a vertente da formação em diversas áreas da fotografia.

Veja o PROGRAMA de formação que preparámos para si!

CICLO DE FOTOGRAFIA 06‘15 PHOTOGRAPHY FESTIVAL DEBATES WORKSHOPS EXHIBITIONS

DEBATES WORKSHOPS EXPOSIÇÕES apoio support

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facebook.com/museu.de.lamego


no pátio do museu

PHOTOGRAPHY FESTIVAL Museum of Lamego Programa | Programme

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museu.de.lamego

Informações | Further information

MUSEU DE LAMEGO

(+351) 254 600 230

organização organization

mlamego.divulgacao@culturanorte.pt

WORKSHOPS

06

apoio support

2015


Nível: Iniciante Os alunos deverão trazer uma máquina fotográfica e não necessitarão de ter qualquer conhecimento prévio.

Formador: Tiago Mota Garcia Carga Horária: 7 horas 10h00 - 13h00 | 14h00 - 18h00

Valor de Inscrição: 30 euros

INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA Conceitos: 1- Breve história da fotografia, obra dos fotógrafos mais influentes, magia da fração de segundo. 2- Anatomia da câmara fotográfica. 3- Tipos de máquinas, filme grande e médio formato, 35mm, sensor digital e cartão de memória. 4- Objetivas: grande angular, normal, teleobjetiva. Lentes fixas e zoom. Valor f.

6 junho workshop INSCRIÇÃO | 30 EUROS

5- Ato de fotografar: o triângulo medição de luz, focagem e composição. 5.1- Medição de luz. 5.1.1- Tipos de medição de luz (spot, matricial, center weight). 5.1.2- Variáveis da medição de luz: Velocidade de obturação, diafragma, sensibilidade. Suas consequências. Noção de profundidade de campo. 5.2- Focagem, a profundidade de campo e distância hiperfocal. 5.3- Enquadramento, regra dos terços, componente artística da fotografia. 6- Conceito de Exposure Value, Stop, Compensação da Exposição (sub e sobre-exposição), Auto-exposure Lock (AEL), Histograma, Profundidade de cor, Dynamic Range. 7- Modos de exposição (M, S, A, P). 8- White Balance. 9- Técnicas fotográficas: panning, "limpeza" do plano de fundo, pré-medição de luz com distância hiperfocal. 10- Jpeg versus Raw. 11- Interação com o computador.

A última parte de workshop contempla uma saída para a rua, para que cada formando reúna um pequeno número de fotografias para análise do formador.

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Nível: Avançado Os alunos deverão trazer uma máquina fotográfica (de preferência uma SLR) e deverão estar familiarizados com os conceitos básicos.

Formador: Tiago Mota Garcia Carga Horária: 7 horas 10h00 - 13h00 | 14h00 - 18h00

Valor de Inscrição: 40 euros

FOTOGRAFIA AVANÇADA Conceitos: 1- Revisão dos conceitos básicos. 2- A luz, suas características e métodos de manipulação. 3- Processos de medição de luz. 3.1- Modo Pontual

13 junho workshop

3.2- Modo Matricial 3.3- Modo Média Ponderada 4- Conceito "expor à direita". 5- Uso de luz artificial: flash e suas características, equilíbrio com a luz natural, situações para uso de flash.

INSCRIÇÃO | 40 EUROS

6- HDR, high dynamic range. 7- Enquadramento. Diferentes tipos e processos para os atingir, desde o fotojornalismo à fotografia conceptual, o retrato, fotografia de eventos, fotografia publicitária. 8- Processo de leitura de uma fotografia. 9- Raw versus Jpeg. Conversão do ficheiro Raw. 10- Portfólio fotográfico. Tema, preparação, trabalho no terreno e seleção de imagens. 11- Componente prática.

Na primeira parte do workshop são abordados os conceitos teóricos fundamentais para controlar todo o processo de medição e controlo de luz, natural e artificial, assim como os conceitos de enquadramento e composição avançados. A segunda parte será de cariz prático, em contexto de rua, onde os formandos simularão situações reais, de forma a encararem as dificuldades e através dos conceitos abordados aprenderem a superar os problemas.

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Nível: Médio Os alunos deverão trazer uma máquina fotográfica e estar minimamente familiarizados com os conceitos básicos.

Formador: Tiago Mota Garcia Carga Horária: 7 horas 10h00 - 13h00 | 14h00 - 18h00

Valor de Inscrição: 30 euros

FOTOGRAFIA DE RUA

14 junho workshop INSCRIÇÃO | 30 EUROS

Conceitos: 1- Fotografia de rua e viagem. 2- Processo de aproximação a uma cultura diferente: estúdio prévio; relação de curta duração, o retrato; relação de longa duração, o documentário. 3- Métodos de invisibilidade. 4-"Linguagem" para apontar a câmara a um desconhecido em instantâneos de rua. 5- Processos para obter o enquadramento desejado: a espera; "forçar" o enquadramento; fator surpresa. 6- Relato e comentários da obra de grandes "streetphotographers", desde os pioneiros aos contemporâneos: Henri Cartier-Bresson, Garry Winogrand, Steve Mccurry, Joel Meyerowitz, Alex Webb, Elliot Erwitt, Robert Frank, Robert Doisneau, Bruce Gilden e David Alan Harvey. 7- Comportamento do fotógrafo.

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Nível: Médio Os alunos deverão trazer uma máquina fotográfica.

Formador: Tiago Mota Garcia Carga Horária: 7 horas 10h00 - 13h00 | 14h00 - 18h00

Valor de Inscrição: 30 euros

20 junho

workshop

COMPOSIÇÃO E ENQUADRAMENTO Conceitos:1- Breve história da fotografia.

INSCRIÇÃO | 30 EUROS

2- Revisão dos conceitos técnicos fundamentais. 3- Processo de leitura de uma fotografia. 4- Fatores físicos que conduzem a atenção do leitor. 5- Composição: 5.1- Composição em camadas. 5.2- Composição geométrica. 5.3- Composição de elemento único. 6- Enquadramento 7- Fatores que contribuem para uma imagem ser uma obra de arte.

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Nível: Iniciante / Médio Os alunos deverão trazer máquina fotográfica e estar familiarizados com os conceitos básicos.

Formador: Tiago Mota Garcia Carga Horária: 4 horas 14h00 - 18h00

Valor de Inscrição: 25 euros

PHOTOWALK pelas ruas de Lamego

21 junho

workshop

INSCRIÇÃO | 25 EUROS

Enfrentar as dificuldades no terreno e aprender a ultrapassá-las nas vertentes técnica e de composição são os grandes objetivos deste workshop. Tecnicamente, através da medição de luz e da focagem, os participantes deverão aprender a determinar a melhor hora do dia para fotografar e a colocar a câmara para estar sempre preparada para captar a fração de segundo em situações reais e em diferentes cenários. O palco são as ruas da cidade. Em termos de composição, os participantes irão ficar a saber como eliminar elementos por vezes indesejáveis, a usar a perspetiva para passar a mensagem pretendida, a utilizar os elementos das ruas para ajudar a tornar a fotografia mais harmoniosa e a guiar o leitor pela imagem da forma pretendida. Para além destas duas vertentes, serão focados aspetos práticos no terreno como a abordagem a um desconhecido para o fotografar, a invisibilidade do fotógrafo, etc. Método: Encontro inicial num local da cidade a determinar. Realização de um percurso a pé, pré-definido. O formador acompanhará, realçando e ajudando a ultrapassar as dificuldades.

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Nível: Médio Os participantes deverão trazer um portfólio de 10 a 15 imagens. Carga Horária: 6 Horas.

Formador: Tiago Mota Garcia Carga Horária: 6 horas 10h00-13h00 - 14h00 - 17h00

Valor de Inscrição: 30 euros

27 junho

workshops

INSCRIÇÃO | 30 EUROS

REVISÃO DE PORTFÓLIOS Sessão de análise e comentários do portfólio dos participantes com aconselhamento de um fotógrafo profissional que destacará os aspetos positivos e aspetos a corrigir nos trabalhos apresentados. Fazer com que cada participante perceba o seu próprio estilo, qual o tipo de fotografia que lhe suscita mais interesse, qual o caminho a seguir e quais os aspetos que atribuem valor a uma fotografia são outros dos objetivos desta formação. Método: Projeção das fotografias em sala (Limite de participantes:10).

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CV formador

Tiago Mota Garcia ( Nascido a 1979, cresceu na pequena aldeia de Perozinho, perto do Porto, em Portugal. Estudou engenharia mecânica e no final da licenciatura decidiu seguir a sua antiga paixão, a fotografia. Começou por fotografar para si próprio, procurando o seu lugar e estilo, estudando a obra daqueles que se tornaram as suas maiores influências, como Henri Cartier-Bresson, Joel Meyerowitz, William Egglestone, etc. Desenvolveu uma paixão pela fotografia de rua, tentando compreender o complexo puzzle das ruas e todos os seus elementos, as rotinas, os transeuntes, os seus comportamentos e reações, percorrendo as ruas, estações de transportes públicos, cafés, mercados, etc. Produz trabalhos comissionados para clientes.

INSCRIÇÕES

workshops DATA LIMITE | 24 de maio PAGAMENTO | a inscrição apenas será considerada válida após pagamento, via depósito ou transferência bancária, na conta com o NIB 0007. 0425. 00031430008. 43 (conferir condições na ficha de inscrição). Para mais informações | Tiago Mota Garcia 960227060 info@tiagogarcia.org | www.tiagogarcia.org FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO disponível em: http://bit.ly/CF2015ML

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FICHA TÉCNICA | Ciclo de Fotografia do Museu de Lamego

Iniciativa Museu de Lamego | Direção Regional de Cultura do Norte Organização Museu de Lamego Comissário Tiago Mota Garcia Fotógrafos Luiz Carvalho Sérgio Jacques Tiago Mota Garcia

MUSEU DE LAMEGO

(+351) 254 600 230

mlamego.divulgacao@culturanorte.pt



um ano.um tema

UM ANO. UM TEMA | maio No mês em que se celebram os 500 anos da viagem do rinoceronte e da execução da gravura que o imortalizou por Albrecht Dürer, o Museu de Lamego apresenta na sua rubrica “Um Ano. Um Tema” um raro e valioso exemplar de inícios do século XVIII, conhecido como Alegoria a África, que reproduz a famosa imagem do rinoceronte. Há precisamente 500 anos, o governador da Índia Portuguesa, Afonso de Albuquerque, decidiu enviar ao rei D. Manuel I o rinoceronte que lhe havia sido oferecido pelo sultão Muzafar II. O rinoceronte embarcou no Nossa Senhora da Ajuda que deixou Goa em janeiro de 1515, e chegou a Lisboa no dia 20 de maio. Sem nunca ter visto o rinoceronte, que foi o primeiro exemplar vivo visto na Europa desde os tempos romanos, Albrecht Dürer desenhou duas imagens do animal, baseadas numa descrição e num esboço que viu em Nuremberga. A partir do segundo desenho foi feita uma xilografia que se tornaria numa das mais célebres gravuras de sempre e também a que mais influência exerceu na arte, de Rafael a Salvador Dali. Em maio, no âmbito do projeto “Um Ano. Um Tema”, que elege uma temática e a explora através das coleções, o Museu de Lamego divulga uma peça que em 2011 era redescoberta nas reservas e que desde logo se revelou um desafio. Integrada num projeto mais amplo de fundraising –

LEGENDA

ÁFRICA

“Conhecer, Conservar, Valorizar” -, premiado no ano seguinte pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), a gravura que reproduz o

François Landry; Louis Licherie

famoso rinoceronte foi sujeita a um processo de conservação e restauro

de Beurie; Conrad Lauwers

totalmente suportado pelos donativos do público, estando todo o processo

Paris

descrito no primeiro número dos cadernos “Conhecer, Conservar, Valorizar”

1709-1720

(online em www.museudelamego.pt).

Tinta e papel Museu de Lamego, inv. 6016

Datada do primeiro quartel do século XVIII, a gravura que se conserva no Museu de Lamego é o único exemplar que se conhece pertencente a uma famosa série intitulada “As Quatro Partes do Mundo”, impressa em Paris, pelos herdeiros de Pierre Landry, um prestigiado gravador e editor francês. 25 | APONTAMENTOS


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Online em www.museudelamego.pt

edições online DIREÇÃO Luís Sebastian (DRCN - Museu de Lamego) COORDENAÇÃO DE TEXTOS Alexandra Isabel Falcão (DRCN - Museu de Lamego) TEXTOS Alexandra Isabel Falcão (DRCN - Museu de Lamego) António Ponte (Direção Regional de Cultura do Norte) Luís Sebastian (DRCN - Museu de Lamego) Pedro Martins Santos (Detalhe, Lda.) COLABORAÇÃO Helena Lemos DESIGN GRÁFICO Paula Pinto (DRCN - Museu de Lamego) FOTOGRAFIA Detalhe, Lda. Direção-Geral do Património Cultural/ Arquivo de Documentação Fotográfica - (DGPC/ADF). José Pessoa

DRCN - Museu de Lamego - Alexandra Pessoa, José Pessoa, Luís Sebastian e Paula Pinto Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP / Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (IHRU/SIPA) ISBN 978-989-98657-8-5 EDIÇÃO Direção Regional de Cultura do Norte | Museu de Lamego, 2015 28 | APONTAMENTOS


comunicação

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comunicação

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Até breve!

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comunicação

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Até breve!

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loja do museu

Maio é o mês dos museus e de promoções na LOJA DO MUSEU até 31 de maio

Aproveite a campanha de descontos na Loja do Museu e adquira publicações e adquira obras de referência com descontos que podem chegar aos 85%. A Campanha, promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e que abrange as lojas dos museus e monumentos sob sua tutela, disponibiliza ao público obras sobre História da Arte, Arquitetura, Escultura, Pintura, Fotografia, Arqueologia, Ourivesaria ou Museologia. Os descontos abrangem ainda algumas das peças em venda na loja, agora a preços mais reduzidos.

LOJA DO MUSEU | Terça a Domingo, das 9h30 às 18h00.

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loja do museu

SUGESTÕES De terça a domingo, das 9h30 às 18h00.

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vale do varosa 34 | APONTAMENTOS


vale do varosa

projeto VALE DO VAROSA Inauguramos nos “apontamentos” do Museu de Lamego um espaço dedicado ao projeto “Vale do Varosa” no terreno desde 2009, sob a égide da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN). Com a integração do Museu de Lamego na tutela da DRCN, em 2012, naturalmente, o projeto passou a fazer parte das responsabilidades e competências do Museu, na sua intervenção no património. Por este motivo, a partir de agora, todos os eventos, notícias, iniciativas do “Vale do Varosa” passam a ter um espaço reservado na comunicação do Museu de Lamego.

Centrado no vale do rio Varosa, subsidiário ao vale do rio Douro, o projeto Vale do Varosa assenta na criação de uma rede de monumentos abertos de forma integrada à fruição pública, tendo como núcleo principal, numa primeira fase, os Mosteiros cistercienses de São João de Tarouca e de Santa Maria de Salzedas e o Convento franciscano de Santo António de Ferreirim. Instalar na região, nas áreas pertencentes aos concelhos de Tarouca e Lamego, uma rede de estruturas e soluções segundo o conceito de «Território Histórico», numa estratégia integrada a nível regional, beneficiando de uma elevada concentração de imóveis e elementos históricos de elevado interesse turístico-cultural, permitindo o desenvolvimento de conjunto em articulação com o Douro Património da Humanidade, é o grande objetivo deste projeto. Este conjunto de imóveis, constituindo há muito e de forma espontânea o que se pode designar de rede informal de monumentos da região do Varosa e aos quais se associa diretamente em termos regionais o conjunto monumental da cidade de Lamego e seu Museu, constitui um dos mais 35 | APONTAMENTOS


recorrentes percursos de visita da Região Duriense interior. Neste sentido, as principais linhas estratégicas do projeto Vale do Varosa são a recuperação de edificado, a musealização do património móvel e imóvel, a instalação de centros de acolhimento e interpretação, a criação de uma imagem personalizada, a abertura ao público com funcionamento em rede e o desenvolvimento de ações de divulgação conjunta. Esta formalização e atuação em rede pretende afirmar a região como destino cultural de referência, ao fazer emergir no contexto duriense um conjunto de monumentos classificados que, no caso dos mosteiros cistercienses, foram mesmo uma peça fundamental na excelência reconhecida à região desde 2001 como Património da Humanidade. O Projeto Vale do Varosa é por isso um projeto que deixa de olhar para o monumento, para passar a olhar para a região, como um território histórico, detentor de um património único, que é necessário afirmar e divulgar no contexto do Douro Património da Humanidade. Já em abril de 2014 outros monumentos se juntaram ao Vale do Varosa. A Torre Fortificada de Ucanha e a Capela de São Pedro de Balsemão passaram então a integrar um projeto que desde o seu início teve como objetivo o alargamento da rede, potencializando a valorização do conjunto.


vale do varosa

MOSTEIRO DE SÃO JOÃO DE TAROUCA

Reabriu ao público a área arqueológica do Mosteiro de São João de Tarouca! Visitável de terça a domingo, das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Visitas guiadas de quinta a domingo, mediante marcação prévia, através de endereço de e-mail valedovarosa.visitar@culturanorte.pt

O VALE DO VAROSA ESPERA POR SI!

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vale do varosa

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SALZEDAS

Incomparável em sabor e mestria, baseado em hábitos ancestrais, o fumeiro tem sido ao longo dos séculos uma das iguarias mais apreciadas na gastronomia portuguesa. Em 2015, o Jantar

Monástico propõe

exatamente um menu inspirado em aromas intensos, sob o mote “De fumo a fumeiro”. Na quinta edição, o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas volta a abrir as portas para no dia 27 de junho proporcionar experiências únicas a todos os participantes.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES | www.valedovarosa.pt

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APONTAMENTOS

maio 2015

Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego

Tel: (+351) 254600230 E-mail: mlamego@culturanorte.pt Site: www.museudelamego.pt Facebook: www.facebok.com/museu.de.lamego

Horário De terça-feira a domingo, das 9h30 às 18h00. Encerra às segundas-feiras. Gratuito no primeiro domingo do mês.

Serviço Educativo Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e exposições temporárias, mediante marcação prévia.

Biblioteca De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, mediante contacto prévio.

Auditório 100 lugares

Loja


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