#01 % Novembro/Dezembro ‘2010
Carlos Manaça “Survivor” da Música Electrónica
Fim de Ano 2010
Sugestões úteis para viver no dia 31 de Dezembro
Katorz
A voz com “Feeling Magic”
American DJ / Bunker Produções Offside Bar / E muito mais... + Autógrafo exclusivo de Carlos Manaça + Acesso ao vídeo-clip “Underground” + 2 Wallpapers 100% Cool
extras
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Índice Editorial
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FlashNews
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2011 Contagem Decrescente
06
08 | 09
Agentes da Noite
10 | 11
Offside Bar
12 | 13
Crónica Jay Mcknight
13
Katorz
14 | 15
Tech-Report MK2
16 | 17
Carlos Manaça André Patuleia Bunker Produções Drime Me
22/23
18 | 19 | 20 21 22 | 23 24
Bunker Porduções é constituída por um grupo de jovens profissionais formados em áreas distintas, unidos em prol de um projecto idealizado em comum.
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Promo
American DJ
Carlos Manaça é um verdadeiro “survivor” da música electrónica. Já conta com quase 25 anos de carreira, o que o torna bastante inspirador para muitos.
Localizado em São Romão (Serra da Estrela), o Offside é um espaço comum a todos os públicos. Fomos até lá.
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Conhecido pela sua inconfundível voz, Katorz, tem um talento especial. Compõe e intrepreta músicas “viciantes” como é o caso da “Feeling Magic”.
100% DJ MAG 03
Editorial
Adeus 2010, Olá 2011 mas com moderação Mais um ano novo está a chegar e é tempo de fazer balanço do que se passou e de planear o futuro. 2010 foi de facto, um ano 100% positivo para o Projecto 100% DJ. Apesar de ter sofrido algumas alterações, os nossos seguidores acompanharam-nos sempre. E estamos muito gratos por isso. Este Projecto é de, e para todos. Sempre na linha da evolução, no novo ano, novas e boas alterações irão surgir. Na edição número um da 100% DJ MAG, destacamos um verdadeiro ícone - Carlos Manaça. “Survivor” da Música Electrónica. Dispensa qualquer tipo de apresentação. Noctívago ou profissional que se preze, conhece Carlos Manaça não só pelos seus marcantes live-sets, como também pelas suas produções musicais de sucesso. “Passagem de Ano” - uma das festas mais aguardadas por todos. É como se de uma meta se tratasse, sempre atingida no dia 31 de Dezembro. E só por
isso, merece ser festejada. Festejada, SEMPRE com moderação. Pois, por vezes pode acabar mal. Recomendamos também algumas das festas que irão acontecer um pouco por todo o país. Da Crisfal em Portalegre, fizémos alguns quilómetros e fomos até São Romão, pleno coração da Serra da Estrela, conhecer o Offside Bar. Soubémos que Katorz, a inconfundível voz, já está a preparar algumas surpresas musicais para o próximo ano. Conversámos ainda com o algarvio Relações Públicas - André Patuleia e com os três aventureiros que fazem da “Bunker Produções” uma produtora de referência no Alentejo. E porque é tempo de ofertas, juntamente com esta edição, vêm algumas especiais para os nossos leitores. Faço votos para que 2011 seja para nós e para vós o melhor ano de sempre!
Ivo Moreira
A não perder em 2011 % Passatempo DJ Christian F (Crisfal Portalegre) % Passatempo “Lost&Found” - Oferta de CD’s Autografados - Pete Tha Zouk e Pedro Cazanova % Passatempo “The Album” Mastiksoul
Web%Sugestões De: Dj Nox
www.residentadvisor.net
www.beatport.com
www.soundcloud.com
www.vimeo.com
www.housebox.pt
www.ping.fm
www.midsummermusicconference.com
www.voidaudio.com
Ficha Técnica Director: Ivo Moreira | Redacção: André Carvalho, André Figueiras, Ivo Moreira Colaboração: Agentes da Noite (www.agentesdanoite.com), Mk2 (www.mk2.pt), Digicyber (www.digicyber.pt), DJ Nox e ANEBE. Crónica: Jay Mcknight (www.myspace.com/jaymcknight) | Capa: Carlos Manaça / Fotografia: Direitos Reservados Design Gráfico e Paginação: 100% DJ | Periodicidade: Bimestral | Gratuíto e disponível para download on-line Projecto 100% DJ / 7100 - 552 Estremoz - Alentejo - Portugal www.100-dj.net / geral@100-dj.net / 916 088 145 04 100% DJ MAG
Flash%News Overule soma e segue Depois de atingir mais de 30.000 “plays” no Soundcloud, Myspace e Youtube, de ter passado pelos set´s e mixshow´s dos melhores DJ’s nacionais, sendo mesmo já um sucesso nas pistas de dança, o remix de Overule do tema “I need a dollar” acaba de entrar na semana passada para o TOP40 da Rádio Nova Era, ocupando a 8ª posição. Overule está a passar uma excelente fase da sua carreira e prepara-se também para lançar um novo single com a colaboração dos “Killamonkey” cujo teaser promocional já se encontra disponível em www.youtube.com/djoverule.
Lançado à pouco mais de um mês, o novo álbum do DJ e Produtor Mastiksoul, “The Album”, inicia agora uma fase de resultados que não são uma surpresa. Participações de Dada, Gregor Salto, DJ Malvado, Buraka Som Sistema, Angélico Vieira, Akon entre outros, são uma mais valia sobre o ouro do criador. Na passada semana, no famoso portal iTunes, “The Album” alcançou o N.1 de vendas; criado para vencer, este “Album” prossegue a um ritmo estonteante.
Top de vendas no Itunes
Porto recebe “Red Bull Music Academy” Depois de ter oferecido a Lisboa dois Red Bull Music Academy LX Tasters, em 2008 e 2009, a Academia ruma agora a norte. Ao longo de uma semana, o Porto vai respirar a mesma atmosfera que a Red Bull Music Academy tem criado em cidades como Roma, Toronto, São Paulo ou Londres – o de uma vibrante academia, aberta ao futuro, respeitosa do passado, actuante no presente. A Red Bull Music Academy Portugal descobriu três antigos armazéns de tecidos situados numa zona que hoje também alberga algumas das mais interessantes propostas do panorama de animação nocturna da cidade. Será nessas ruas que os 80 participantes seleccionados pela Academia e ainda os vários agentes da modernidade musical convocados para o evento trocarão ideias, experiências e desafios. O Red Bull Music Academy PORTO HUB alastrará a sua vibração particular a outros pontos cardeais da Invicta.
Videoclip em Janeiro Os “United Sounds Of Italy” andam imparáveis. Possuem a agenda preenchida e isso faz com que párem apenas para dormir. Conforme nos foi confirmado, o recente tema “I Wanna” com a alemã Miss Ann P vai ter em Janeiro, o tão esperado lançamento do Videoclip do mesmo. Já sendo certo que será um sucesso, resta agora esperar para o ver.
“Apadrinhado” por Kurd Maverick O conhecido DJ/Produtor alemão Kurd Muverick, responsável por hits mundiais como “The Rub”, “Let’s Work” ou “Blue Monday” acaba de assinar o mais recente trabalho original de Pedro Carrilho, para a sua label Otune Records. A faixa intitula-se “Get Up!” e já está disponível no Beatport. Tem sido apoiada por grandes nomes internacionais e fará com certeza as delícias dos amantes do “estilo” Swedish House Mafia.
Mais notícias em www.100-dj.net 100% DJ MAG 05
Fotografia IM
Reportagem
2011 Contagem Decrescente É pelos finais do mês de Novembro que a pergunta já se ouve por aí: ‘Onde vai ser a Passagem de Ano?’. Com a imensidão de escolhas e ofertas, é perfeitamente normal que esta, seja de facto, uma boa pergunta, que ninguém (ainda) tem resposta. Apesar da tão afamada “crise” estar instalada, Portugal não foge à regra e de ano para ano, são cada vez mais os fãs da noite mais animada do ano em todo o Mundo. Já sendo certo que vai haver muita gente a decidir em cima da hora onde vai entrar em 2011, apresentamos aqui algumas sugestões.
06 100% DJ MAG
PORTO
PORTO
Hard Club (Porto) - 23h-06h - 4 Áreas - Shift, Menog, and more.
Le Reveillon - Atneu Comercial do Porto - DJ Nuno Nobre, DJ Nuno Ferreira, Live Noa Violin
Porto Rio (Porto) - 06h - 12h - Phatmatix, Mantis, and more.
S. PEDRO DE MOEL
OVAR
Hot Rio Club - Complexo das Piscinas de S. Pedro de Moel - SILICONE SOUL, CARLOS MANAÇA, X-PERIMENTAL - “ K.E.N.N.Y. and MR WILSON”, LADY M, MISS PINK, SPARKER, KANGOL
Doble Deluxe - Arena Dolce Vita (Ovar) - Mastiksoul, José Delgado feat. MC Angel, FunkYou2, David Ribeiro
ALCÁCER DO SAL/TRÓIA Alkácer Klub (Álcacer do Sal) - Xpress Funk, DJ Olivs
ÉVORA Bar Arena D’Évora - DJ Angelita
Casino de Tróia - Inauguração
MONTE GORDO
CASTELO BRANCO
Monte Gordo (V. R. Stº António) - Electrik Experiment, Allmariados, Angélico feat. Dayran, DJ Nuno Dourado, Fogo de Artifício.
Bar Shaker’s (Docas,Centro Cívico de Castelo Branco) djANKEY e djTOZO.
PRAIA VERDE
ALBUFEIRA
Lollipop (Praia Verde - Algarve) - DJ Rui Gonçalves, DJ Rui Garcia
Praia dos Pescadores (Albufeira) - Emissão Final ‘Ídolos’, Fogo de Artifício, Diego Miranda.
BARREIRO
LISBOA
Escola Secundária Alfredo da Silva (Barreiro) - Factory Of Dreams - DJ Nox, L.O.K.I Live, Anna Wild, Discojokers, DJ MK, DJ Pantera
Lx Factory (Lisboa) - Baile Electrónico - Tiga, Freshkitos, Superkiko, Justin Case, Magazino + José Belo, and more.
Eventos com Página no Facebook. Não dispensam consulta prévia e pormenorizada. Não nos responsabilizamos por qualquer alteração dos eventos acima referidos. 100% DJ MAG 07
Entrevista IM | Fotografia DR
Entrevista | American DJ |
Musicalidade lusitana
American DJ
Nasceu em Nova Iorque mas as suas produções são de nacionalidade Portuguesa. Com apenas 16 anos, já prestava atenção à cabine do DJ, enquanto os seus amigos se divertiam. Valoriza bastante as residências em clubes, caracterizando-a como uma “experiência primordial”. Profissionalismo, entrega total, boa disposição e boa música, fazem de American DJ um 100% DJ que pretende marcar a sua carreira no próximo ano. www.americandj.tk
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És natural de Yonkers (Nova Iorque). Como se deu a vinda para Portugal? Sendo eu filho de pais portugueses, deu-se de forma bastante natural. Após alguns anos a viver por lá, decidiram voltar. Como consequência e por ainda não ter idade adulta, regressei com eles. O que te motivou para começares no DJing? Não fui motivado ou movido, de todo, por interesses. Foi algo que despertou genuinamente. Aos 16 anos de idade, comecei a sair à noite com amigos, enquanto eles procuravam o seu espaço para dançar, eu ficava sempre distante da pista, num lugar que me permitisse visualizar a cabine. Fascinado como o que via, e com o enorme gosto e vontade de partilhar música, que já detinha, sempre soube que o meu lugar era “ali” – Na cabine!
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A experiência que daí advém [residências] é primordial para uma correcta e completa análise de uma pista.
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tiveram a sua importância na minha carreira, sendo de forma negativa ou positiva. A experiência e contacto com as pessoas nesses clubes, contribuíram para a minha evolução ao longo destes últimos 10 anos. Seria difícil nomear apenas um.
isso é necessário enveredar pela produção. É muito difícil, hoje, um DJ atingir um nível elevado sem a produção. Pois, é possível chegar a um maior número de pessoas, um pouco por todo o Mundo e, o facto de outros DJ’s passarem os meus temas é, só por si, um grande motivo de orgulho.
Como defines os teus live sets? Talvez não seja a pessoa mais indicada para responder a essa pergunta. Acho que o melhor mesmo é assistirem a um set, deixo ao vosso critério. Apenas posso prometer profissionalismo, entrega total e boa disposição, sempre com boa música!
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Quais os nomes com quem já partilhaste a cabine? Alguns deles são tuas influências? Já tive o prazer de actuar com vários dj’s, entre os quais, destaco Dj Vibe. Desde sempre fui grande admirador e, influenciado pelo seu trabalho.
Como têm sido os feedbacks das tuas produções? Têm sido fantásticos. Confesso que não esperava atingir, tão rapidamente, um grande número de solicitações de editoras, bem como, conseguir que DJ’s, alguns internacionais, os passem com regularidade. É motivante!
A par do Djing também desenvolves produções de originais e remixes. Consideras importante a produção de música na carreira de um DJ? Porquê? Sim, sem dúvida! A palavra de ordem é “evolução”, para
A palavra de ordem é “evolução”, para isso é necessário enveredar pela produção.
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Como analisas a noite nacional? A noite sofreu uma transformação significativa, para melhor. No sentido de que, cada vez mais, surgem clubes novos, DJ’s, músicos, editoras
e pessoas com vontade de investir. Negativamente, notase que é necessário um maior esforço para convencer as pessoas a sair. Há por vezes, muitos eventos e clubes vazios e projectos sem qualquer consistência. De um modo geral, considero que a noite em Portugal está bem e está para durar. A nível de carreira, que perspectivas tens para o próximo ano? Espero que seja o “meu ano”. Espero conseguir marcar o meu lugar no DJing nacional. Como não podia deixar de ser, com muito trabalho e disponibilidade para aprender mais, de modo a continuar a evoluir. Que opinião tens do Projecto 100% DJ? Conheço o projecto 100% DJ há cerca de 2 anos. Desde então, senti que havia muita vontade de contribuir para a noite, profissionalismo e dedicação neste projecto. Como tal, sempre que necessário, solicito o auxílio do Projecto para divulgar o meu trabalho pois, sinto que é valorizado. Aproveito para felicitar pela criação da revista e desejar o sucesso da mesma. Obrigado!
No início da tua carreira, já em Portugal, foste residente numa Discoteca. Como analisas as residências? As residências têm um papel fundamental na carreira de qualquer DJ, pois, a experiência que daí advém, é primordial para uma correcta e completa análise de uma pista. Permitiu-me desenvolver algumas técnicas e, sobretudo, conhecer diferentes tipos de pessoas, com os mais diversos gostos musicais. Actualmente, mantenho uma residência, no BB Club. Já passaste por imensos espaços. Qual te marcou mais e porquê? Qualquer um dos espaços, em que tive o prazer de tocar, marcara-me. Todos 100% DJ MAG 09
ConteĂşdo Direitos Reservados Agentes da Noite
Momentos A
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Agentes da Noite
Contactos para Foto-Reportagens • Alexandre Gama 964 390 066 • Bruno Silva 925 034 250 • Joana Cardoso 912 119 781
agentesdanoite@gmail.com www.agentesdanoite.com
Desejamos a todos os clientes, seguidores e amigos, um Bom Ano 2011 100% DJ MAG 11
Entrevista IM | Fotografia DR
Casa Destaque | Offside Bar |
Ligado à “movida” nocturna da zona centro
Offside Bar Localizado em São Romão (Serra da Estrela), o Offside é um espaço comum a todos os públicos, onde se pode encontrar uma transmissão de saberes e princípios entre as várias gerações. Destaca-se na zona centro e prima pela dinâmica e pro-actividade, realizando festas temáticas de uma forma diversificada. Fomos até lá conversar com o seu gerente, André Silva. 12 100% DJ MAG
Como surgiu a ideia de criar o OffSide Bar? Já funcionando como bar, o espaço onde surge o Offside Bar, tornou-se uma oportunidade para mim, com formação académica na área da Animação Sociocultural, criar um espaço inovador, dinâmico e pró-activo onde a convivência e o bem estar de todos os que nos visitam, são uma prioridade. Porquê este nome? Acumulando as minhas funções de Técnico de Animação e Árbitro de Futebol, o termo “Offside” foi aquele que me pareceu aproximar-se mais, tanto da realidade profissional, como da realidade social que a nossa sociedade atravessa neste momento, podendo o mesmo ser interpretado das mais diversas formas e nos mais diversos contextos.
Qual é o conceito do espaço? O Offside Bar foi criado num conceito de bar onde a oferta pretende ser o mais diversificada possível, com a realização de eventos semanais para todos os gostos e para todos os públicos. Inovar, dinamizando com pró-actividade. Abriu portas há poucos meses. Como tem sido o feedback? Desde que abrimos o Offside ao público, posso afirmar que o feedback tem sido muito positivo e a utilização das redes sociais e as novas tecnologias têm sido o espelho disso mesmo, com bastante participação quer activa quer passiva por parte de quem nos visita.
Considera importante a decoração e o bom ambiente do espaço para ‘atracção’ de clientes? Quanto mais agradável for a decoração e o bom ambiente de qualquer casa, mais os clientes a procurarão e mais permanecerão na mesma. Desta forma, a grande remodelação realizada da última gerência para esta, tornou-se num ponto importante na procura deste novo espaço.
O Offside tem DJ residente? Não tem DJ residente, mas sim um leque de pessoas que têm trabalhado em conjunto com a dinâmica do bar, entre os quais, DJ’s, VJ’s e Bandas. Neste ponto, tem havido a preocupação de trabalhar com pessoas da zona, uma forma de dar valor aos mesmos e ser ao mesmo tempo uma montra para todos aqueles que pretendem apresentar todo o seu valor e trabalho realizado.
Como vê o mercado nocturno neste momento? O mercado nocturno, quando bem trabalhado, pode-se tornar bom, mas para isso, há que manter um ritmo de trabalho, de oferta e sobretudo de agradabilidade no ambiente e na satisfação dos clientes. Quando assim é, não muito haverá a temer.
Que podemos contar do OffSide nos próximos meses? Dinâmica, ritmo, cor e muita alegria!
O que pensa das festas temáticas? As festas temáticas são um bom catalisador para a relação cliente/espaço. Toda a decoração do espaço e a adesão dos clientes às mesmas, fazem das festas temáticas mais ou menos importantes para o bom funcionamento e o bom ambiente de qualquer bar.
GPS Morada: Largo do Patronato, Nº4 6270-283 São Romão - Serra da Estrela Latitude 40.400392048511094 Longitude -7.713325023651123 Contacto: 962303237 / 964869928 www.facebook.com/offsidebarsr
crónica
Qualidade: o valor supremo. O que é feito do grande domínio do “House Vocal” nas pistas de dança? Saí de Portugal em 2006 e ao regressar em 2009, dei com uma “Dance Scene“ que em 50% das casas nocturnas já nem “Dance Scene” se poderia chamar. A entrada do chamado “Afro Latino” veio em grande parte, afrontar o “valor qualidade” que todos os profissionais do sector desejam que exista na noite. Fico triste e desapontado com o facto de haver espaços nocturnos com uma grande história e encherem os ouvidos dos seus clientes com “Waka Waka’s”, “Rabos Duros”, “Oi Oi Oi’s” e afins. Contudo, a seguir à tempestade sempre vem a bonança, sendo que a médio prazo penso que esta onda musical deixará de existir nas pistas de danças nacionais. Porquê? Vejamos bem a questão: os DJ’s que tocam a linha anteriormente referida, são por norma, os DJ’s sem qualquer personalidade e sentido artístico no seu trabalho, ou residentes que se entregaram completamente ao acreditar de não conseguirem moldar o público de uma casa... Já os grandes DJ’s, os líderes de opinião, em boa parte mantêm a qualidade dos seus sets, e estou certo que a médio prazo o “rebanho” irá seguir os pastores que o guiam. Deixo o meu bem haja a todos os que, sabendo tocar para as massas, mantêm o bom gosto e sentido artístico no seu trabalho dentro de uma cabine. Quanto aos outros, aos “dominados pelo lado negro da força”, faço o apelo para que olhem fundo no apreço que têm por esta grande arte que é o DJing, e que comecem a recordar-se daquilo que realmente gostam de tocar, estou certo que, o que quer que seja... terá Qualidade. management.jaymcknight@gmail.com 100% DJ MAG 13
Entrevista IM | Fotografia DR
Live.Act | Katorz |
Katorz
“A Música é a minha Vida!”
Conhecido pela sua inconfundível voz, Katorz, tem um talento especial. Compõe e interpreta músicas bastante “viciantes”. O tema “Feeling Magic” colocou-o, juntamente com DJ Grouse, num patamar elevado, acabando por vencer o concurso “Release Your Self” do DJ Roger Sanchez. Caracteriza a música como sendo a sua Vida e já anda a preparar novidades para o novo ano.
www.myspace.com/jkatorz 14 100% DJ MAG
Aos 16 anos inicias o teu percurso musical numa banda de jazz/funk/blues. Como foi essa experiência? Foi o despertar para uma nova realidade, o descobrir novas paixões, como a de escrever letras, compor e interpretar. Aos 10 anos, recebo de prenda de Natal da minha mãe, uma guitarra, e sendo criança não entendi muito bem o porquê da guitarra e não de um brinquedo qualquer, hoje em dia sinto que ela na altura já previa o que seria o meu futuro (risos), pois, ofereceume o que eu precisava para iniciar o meu caminho pela música.
sponsabilidade. Quando comecei a ouvir a minha música por todo lado, aí sim o frio na barriga surgiu, o meu sonho como músico e cantor estava a tornar-se realidade! Costumo dizer que aprendi uma grande lição, sempre “desdenhei” o House Music, nem sequer reconhecia o género como música e hoje é o que me faz sentir realizado e feliz. Consideras que o “Feeling Magic” te posicionou no topo? Sem dúvida nenhuma! Como
mensão do prémio até saber que o ‘Feeling Magic’ estava a ser tocado pelos melhores DJ’s do Mundo, batendo nas melhores festas de Ibiza, NY, Miami… Depois de ter corrido o Mundo, o ‘Feeling Magic’ é lançado em Portugal, pela Kaos, a label de música electrónica da editora Vidisco. A música é a tua grande paixão? A musica é a minha vida! Qual foi a actuação que mais te marcou? Não me posso cingir a uma
internacional? Não diria bem de proximidade. Tivemos algumas vezes juntos, nas suas visitas a Portugal, conversamos sobre o facto de ele ter ficado com a ideia de eu ser negro, devido às características da minha voz, sobre as minhas inspirações para o ‘Feeling Magic’, apesar de ter sido uma pessoa que gostei de conhecer pela sua humildade, fomos perdendo o contacto ao longo dos anos. Alguma vez pensaste em pro-
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Ainda hoje, quando oiço o "Feeling Magic", sorrio das boas memórias, pois já passaram 6 anos.
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O ano 2004 foi de lançamento. Gravaste a tua primeira música de House Music. Como foi a aceitação da mesma? Excedeu as minhas expectativas! O seu lançamento foi um sucesso de vendas, durante 4 meses, foi número 1 de vendas em Portugal e esteve no Top em vários portais digitais, como o Beatport e o Traxsource. O ‘Feeling Magic’ era uma das faixas mais tocadas nas rádios Nacionais. O seu sucesso foi tal, que me proporcionou partilhar a cabine e o palco com os grandes nomes Nacionais e Internacionais. Ainda hoje, quando oiço o ‘Feeling Magic’, sorrio das boas memórias, pois já passaram 6 anos. Foste também pioneiro. O 1º cantor português nesta vertente musical. Foi certamente uma grande responsabilidade? Inicialmente não tive a percepção da grandeza do projecto e como tal não senti essa re-
referi anteriormente, para mim música é feita com instrumentos reais, não através de instrumentos digitais, eu desconhecia a verdadeira essência do House Music. O ‘Feeling Magic’, foi produzido pelo DJ Grouse que acreditou em mim como cantor e compositor, pois eu sentiame um pouco perdido neste género musical. Enviámos a música para várias label’s nacionais, das quais não obtivemos nenhuma resposta, foi então que o DJ Grouse tomou a iniciativa de inscrever a música no Concurso “Release Your Self”, do DJ Roger Sanchez, quando nos apercebemos, tínhamos ganho em Nova York, o prémio de Melhor Música de House Music. Para ser franco, nem me tinha apercebido da di-
só, tive vários momentos que me marcaram. A primeira, por motivos óbvios, foi nos prémios Sapo Nova Era 2004, para cerca de 20 mil pessoas, a Tour da Soul Heaven, cantei com Blaze e com a Bárbara Tucker, e este Verão, na Kadoc, ao pisar a cabine ao lado de David Guetta e Diego Miranda. Porquê o nome Katorz? Alguma ligação com o número? Sim, digamos que o número 14, me tem acompanhado na vida, marcando alguns momentos, por isso decidi premiá-lo e transformá-lo no meu nome artístico - Katorz. Tens uma relação de proximidade com o DJ e Produtor Roger Sanchez. Como é ‘lidar’ com um ícone da música
duzir um Álbum de originais? Claro! É um sonho que pretendo realizar. Que projectos tens para desenvolver no próximo ano? Actualmente considero-me um rato de laboratório! Tenho andado trancado no estúdio a escrever, compor e gravar novos temas. Posso adiantar que o primeiro tema é com o DJ e Produtor Villanova, o mesmo que em parceria com o DJ Diego Miranda fez o mais recente Hit ‘Just Fly’, está prestes a sair e terei mais dois temas com grandes nomes Nacionais, mas que sairão só no novo ano e como dizem que o segredo é alma do negócio, ainda não posso revelar mais nada... Aguardem, porque boas surpresas surgirão em 2011. 100% DJ MAG 15
Textos MK2 | Imagens DR
Tech Report |
Auscultadores Profissionais para DJING Características Os TMA-1 são os inovadores auscultadores, que têm sido desenvolvidos ao longo dos últimos dois anos, em estreita cooperação com os seus principais parceiros KiBiSi, Tartelet Records, Mannhandle, e Thank You For Clapping. Estes auscultadores de design simplista e ao mesmo tempo arrebatador pode de alguma forma levar a pensar que é só mais um acessório “fashion”, quando de facto o maior factor é mesmo a qualidade, definição e intensidade sonora! Poderá parecer o contrário mas o visual arrebatador não altera a grande qualidade qualidade dos mesmos. Além disso, o desenvolvimento integrou uma grande equipa de testes DJ’s internacionais para garantir a qualidade do produto e ajudar definir as suas funcionalidades e características. Testers: Uma parte muito importante do desenvolvimento TMA-1
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é a integração completa dos DJ’s nos testes e no melhoramento do produto. Este processo orientou o desenvolvimento do produto final e deu informações valiosas. A lista de DJ’s é a seguinte: Tiga, James Murphy (LCD Soundsystem), Hot Chip, DJ Koze, Philipp Jung (MANDY), Booka Shade, Erol Alkan, Claude von Stroke, A-Trak, 2MANYDJS, Prins Thomas, MSTRKRFT, entre outros. Mas em resumo como soam? Baixos muito presentes, cheios, definidos e poderosos, som muito muito poderoso e ALTO! Capaz de se fazer ouvir com detalhe mesmo com uma monição gigantesca ao lado. Muito confortáveis de usar mesmo ao fim de muitas horas. O isolamento sonoro é incrível especialmente se considerarmos que este tipo de design é essencialmente um design semi-aberto, pois acenta no ouvido em vez de o envolver e cobrir na totalidade. Vem também acompanhado de dois tipos de ear pads, um semelhante a pele sintética e outro mais esponjoso. Design A ideia principal na concepção do TMA-1, foi o de desenvolver um projecto que, por um lado é ícone de auscultadores e por outro lado, é um instrumento de trabalho para o utilizador. A abordagem a nível de design foi a de limpar o máximo possível o objecto final mas ao mesmo tempo, exagerar os detalhes que são necessários para fazer o objecto funcionar técnica e visualmente. A sua concepção foi focada na relação coesa
RME FireFace UFX - Firewire & USB com DSP avançado Ao contrário do que é comum na maioria das marcas, a RME anunciou um novo interface áudio, o qual já se encontra em distribuição (em trânsito para Portugal também). O novo “topo de gama” é a Fireface UFX que completa esta série FireFace de forma absolutamente brilhante, senão vejamos, depois de uma Firewire 400, uma 800 e uma UC que “atacava” por USB, esta nova UFX é nada mais nada menos que FireWire e também USB (não pode operar em ambos os modos em simultâneo), como se diria em bom palavreado balnear “é p’ró menino e p´rá menina!”. Este bólide tem nada mais, nada menos que 60 Canais, pré-amps de microfone/inst/guitarra controlados digitalmente (tecnologia baseada no brilhante Micstacy), conversores verdadeiramente HIGH-END até 192 kHz e drivers de baixíssima latência pelos quais a RME é famosa (solidez, estabilidade e performance 24h sobre 24h NON-STOP!). Ainda não estão convencidos? Ok! E se vos dissermos que inclui uma mesa de mistura interna/matriz/router com Dinâmicos/Eq Paramétricos por canal, mais efeitos... tudo com peso de 0% de consumo para o CPU do vosso computador! UPDATE: Apesar de ter saído muito recentemente já começou a acumular prémios. Para já este interface audio ocupa precisamente uma unidade de rack (19 polegadas), suporta até um total de 60 canais em simultâneo, ou seja, numa qualquer combinação de até 30 entradas e 30 saída: Fisicamente as entradas e saídas estão divididas entre, a título de exemplo, entradas: 4 Pré.s de Microfone, 8 Instr, entre os diferentes elementos nos auscultadores. Uma relação que torna o design dos TMA-1 como um todo, com o mesmo DNA, que controla todos os movimentos no objecto. “No nonsense and straight up”. A caixa contém: 2 pares de ear pads (1 de pele e outro de esponja); Uma bolsa de transporte; Um panfleto informativo; Cabo com secção enrolada de 1,7 m; Adaptador de Jack 1/4 Polegada para Mini-jack 1/8 Polegada.
2 AES/EBU, 2 x ADAT (sendo que um pode funcionar como SPDIF óptico se assim entender-mos), + 2 Midi (E/S) e WordClock (E/S).
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Ler Tech Report completa www.mk2.pt
Arturia Origin Keyboard já está a ser distribuído Depois de ter corrido as feiras durante os últimos 4 a 5 anos, de ter feito as delícias, levantado muita curiosidade e desejo, eis que finalmente começa a ser oficialmente distribuído. Como seria de esperar, a lista de espera é algo extensa mas agora a “bola” está a rolar finalmente. O projecto Origin começou em meados de 2004, tendo como estratégia do projecto, a criação de um marco histórico nos sintetizadores. Ambicioso como conceito, inovador quanto ao design e revolucionário como nenhum outro sintetizador digital no mercado. O protótipo do Origin nasceu como que tentando quebrar a barreira do convencional, provando toda a imponência, apesar de uma “herculiana” luta contra todos os entraves passíveis de existirem num processo de desenvolvimento, especialmente em algo que foi estudado e desenvolvido de raíz, todo o tempo investido no
dade de competir com alguns dos melhores sintetizadores clássicos que estão exactamente ao lado do meu Origin.” Axel Hartmann, afamado designer/Designer do Origin. “Criar sons para o Origin Keyboard tem sido uma experiência fabulosa. É quase como voltar a ser criança de novo e entrar numa loja de doces! Tivemos total liberdade para fazer aquilo que sempre sonhámos: misturar módulos Moog, Sequential, ARP ou da Roland, adicionando coisas como o módulo Galaxy, envelopes 2D, passando por um controlador sensível ao toque, ou até mesmo um joystick, step-sequencer... E no fim de tudo isto? A certificação de que o som é quente e puro graças ao poder dos processadores Tigershark. Bem... Podia continuar a falar durante horas...” Sound Designer Noritaka Ubukata, responsável pelo processo audio do Origin.
projecto é um hino á procura da perfeição e compromisso para com os clientes. “O Origin é um sintetizador com um foco enorme na ergonomia e na funcionalidade, construído num moderno mas aprimorado tecladosintetizador. Para além das qualidades visíveis a olho nú, o som é simplesmente genial, dando-lhe assim, total capaci-
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A MK2 já não e propriamente um pequeno, ou recente player, no mercado do áudio, no entanto, em virtude da sua raiz no mercado da electrónica, por vezes ainda existe quem distraídamente olhe para esta dinâmica empresa sem abarcar as diversas áreas em que a mesma se move. A representação da RME, cimenta esta abrangência, desta feita no mercado do Pro áudio e do Broadcast. É como muito orgulho que a MK2 adiciona ás suas representadas uma marca tão prestigiada e com tão elevados padrões de qualidade e exigência alemães.
MK2: novo representante e distribuidor da RME!
Standard na indústria! Qual o segredo do sucesso? Fundada em 1996, a RME rapidamente ganhou respeito, e assumiu-se como uma das “pedras angulares” da indústria, tendo em simultâneo ascendido ao mainstream dos mercados internacionais. Os seus produtos são pensados, desenhados e desenvolvidos de raíz, sem recorrer a drivers, chips pré-programados ou código de outrem, como acontece com a maioria dos fabricantes, rigorosos e extensos testes são realizados e muitos outros técnicos especialistas e profissionais são consultados antes do produto estar finalizado. Ao contrário da concorrência a companhia não se limita a “colar” uns chips numa placa, por exemplo, a tecnologia Firewire usada foi desenvolvida pela RME permitindo criar características únicas como TotalMix, latências muitíssimo pequenas, alteração de dimensão do buffer áudio imediata (on the fly), as placas PCIe são
mesmo novas placas com o novo protocolo e não uma pura adaptação de formato com a imensa maioria dos fabricantes tem feito, entre outras. ROCK SOLID e RELIABLE no dicionário britânico está conjugado com RME! Mas não se pense que a marca trabalha apenas no HIGH-High-End e Boadcast, pois também tem em atenção o budget studio, no entanto, fa-lo comprometendo o número de entradas/saídas e extras, e nunca a qualidade! Assim a gama Fireface (800 e 400), agora também com USB2 com a Fireface UC, tornou-se referência qualitativa e objecto de desejo, mas não um objecto inatingível. Claro está que, o que é realmente bom não pode ser “baratucho”, mas não tem de ser escandalosamente dispendioso, pode ser como na RME, Justo e compensador!
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MK2 - Loja Rua das Flores, 41- 43 - Chiado / Bairro Alto 1200-193 Lisboa - Portugal tel. +351 213 150 374 // +351 213 150 385 fax. +351 213 150 379 tlm. +351 939 856 225 www.mk2.pt // geral@mk2.pt // info@mk2.pt 10h30m às 13h30m - 14h30m às 20h de Segunda a Sábado Encerra aos Domingos e Feriados 100% DJ MAG 17
Entrevista AC | Fotografias DR
Entrevista | Carlos Manaça |
Carlos Manaça “Survivor” da Música Electrónica
Carlos Manaça é aquilo a que se chama de um “survivor” da música electrónica. Já conta com quase 25 anos de carreira, o que o torna bastante inspirador para muitos. O «efeito Manaça» na noite nacional e internacional, tal como a sua carreira, tem vindo a aumentar de ano para ano. Mais participações, mais eventos, mais produções, mais, mais e muito mais. www.carlos-manaca.com
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Depois de tantos anos e tanto sucesso, actualmente, qual é a sua opinião acerca dos eventos que se produzem por cá? Infelizmente, depois de todos os grandes eventos, com grandes nomes, que já tivemos em Portugal, neste momento contam-se pelos dedos os que acontecem durante o ano. É a consequência de alguns produtores terem exagerado na quantidade de eventos que realizaram durante um período em Portugal. Agora estamos a pagar o preço desse exagero. É certo que as condições económicas também são diferentes, mas naquela altura houve um exagero, quer ao nível da quantidade de eventos, quer o nível dos cachets que foram pagos. Mas também acho que o pior já passou e que agora os produtores de eventos fazem melhor as contas ao que vão necessitar para terem um bom evento, coisa que por vezes, antes não acontecia.
back” que temos das nossas edições é bastante bom, na nossa ultima edição (MAGNA 045D, D-Formation & Carlos Manaca “Underground”) tivemos comentários excelentes de muitos “Top DJ’s” Internacionais, mas depois isso não se reflecte nas vendas. As pessoas acham que não faz mal fazer downloads sem pagar, aliás acho que já dão como dado adquirido que a música é grátis. Infelizmente, acho que do ponto de vista legal, os governos já não vão fazer nada para alterar essa situação. Os downloads ilegais afectaram e afectam muitos postos de trabalho, quer na música, quer nos jogos e filmes, mas acho que neste momento já não há volta atrás.
Ser ‘DJ residente’ é uma etapa crucial na vida de um DJ? Ser ‘DJ residente’, na minha opinião, faz parte da aprendizagem de um DJ. Se calhar as novas gerações não dão o devido valor a ser ‘DJ residente’, mas o certo é que permite aprender a gerir melhor uma sessão, uma noite, num club ou numa festa. Não digo que seja imprescindível, mas que ajuda muito, lá isso ajuda.
momento não, até porque, na minha opinião, sendo Portugal um país tão pequeno e trabalhando eu há tantos anos directamente com os clubs e promotores, não faz muito sentido. Talvez em 2011 haja novidades a nível de agenciamento mas a nível Internacional, aí sim, há muita coisa que me falta fazer. Quanto a projectos futuros há alguns. Várias colaborações em estúdio ainda pendentes devido à dificuldade de conciliar agendas, que penso vão acontecer em 2011.
Em termos de produções, como está a correr o panorama da sua editora “Magna Recordings”? Infelizmente a Magna Recordings neste momento, tal como quase todas as editoras deste tipo, passa por um momento complicado, a nível de vendas. O “feed-
Avizinha-se algum projecto de agenciamento? E projectos futuros que tencione realizar? A nível de agenciamento em Portugal, de
Ainda continua a viver em Madrid, Espanha? Conte-nos como foi essa sua passagem pelo curso de “Audio-Engineering” na conceituada Escola Inglesa “School Of Audio Engineering” (SAE).
Sim, continuo em Madrid e de momento não há planos para voltar a Portugal. O curso na SAE foi muito importante, em muitos aspectos técnicos, alguns dos quais eu só tinha algumas noções. Depois do curso fiquei com muita da teoria que necessitava para melhorar as minhas produções, é sem duvida uma das melhores escolas de áudio, com o melhor material para praticar. Trabalhei com muito material que só via nas revistas especializadas de áudio, e isso é bastante bom para qualquer aluno que queira melhorar os seus conhecimentos. Já tocou ao lado de grandes figuras internacionais da noite. Tem alguma preferência? E em termos de técnica, qual o seu DJ favorito? Sim, já toquei com inúmeros DJ’s, alguns em mais do que uma ocasião, ao longo de todos estes anos. Na realidade não
tenho um preferido, tenho vários, conforme o seu estilo. Um deles é o Danny Tenaglia por aquilo que me influenciou em 1996 quando tocou pela primeira vez em Portugal (no Rocks Club, em Vila Nova de Gaia) onde eu era residente, e que me fez estar 9 horas a controlar as luzes, ao lado dele na cabine. Foi impressionante, quer para mim, quer para muitos outros DJ’s que ali estavam e realmente influenciou a nossa visão musical, a partir desse dia. Mas há mais pessoas que me influenciaram em todo o meu trajecto como DJ, desde o Tó Pereira (DJ Vibe) ao Luís Leite, passando por Roger Sanchez, Laurent Garnier, Carl Cox, Victor Calderone, Masters At Work, todos diferentes, cada um no seu estilo. 100% DJ MAG 19
Portugal enfrenta o problema da pirataria, onde a partilha de ficheiros de música pela Web é ilegal. No entanto, é bastante vulgar irmos a uma discoteca e vermos o respectivo DJ acompanhado do seu ‘Mac’ e recheado de todo o tipo de música. Não acha um bocado irónico esses mesmos DJ’s a lutarem por algo que eles dizem não estar correcto, e no entanto eles também o fazem? Qual é a tua opinião? Esse é um ponto que me desagrada profundamente. Já é grave o problema do público em geral fazer os downloads para ouvir em casa ou no carro, mas faze-los para ganhar dinheiro com eles, como fazem alguns DJ’s, parece-me duplamente grave. Porque estão a ganhar dinheiro com o trabalho dos outros, e isso não lhes parece mal.
Nem mesmo que os temas custem um euro, ou à volta disso. Por isso, o problema não é o preço, como alguns diziam do preço do vinil, mas sim a mentalidade. E isso, infelizmente, parece-me que não vai mudar. Se tivesse que produzir um evento, qual seria o local escolhido? Dê-nos um exemplo do line-up que gostava de apresentar. Sinceramente já produzi alguns eventos, entre 1993 e 1994, e em 1999 (a apresentação da minha loja de música na altura, World Music Porto) que correram muito bem, mas neste momento, não tinha disponibilidade nem física nem mental para o fazer. Se tivesse mesmo que o fazer, escolhia uma praia, de preferência deserta, onde não incomodasse ninguém, e traria alguns dos nomes que referi como influências, numa festa que começaria de tarde e acabaria de manhã.
O projecto 100% DJ tenta sempre dar a conhecer novos talentos da noite portuguesa. Alguns conselhos quer de DJ, quer de produtor, que queira partilhar? Acho que o mais importante é que acreditem em vós próprios e que trabalhem e pesquisem bastante. Hoje em dia, com a Internet, é muito mais fácil aceder à informação, quer a nível do “djing” quer a nível da produção. Aos DJ’s, o meu conselho, é que toquem aquilo que realmente sentem e evitem ir “atrás” do DJ “a” ou “b”, porque isso, a longo prazo, não compensa. Quando foi a primeira vez que ouviu falar do projecto 100% DJ? Qual a sua opinião sobre o mesmo? Alguma crítica? A primeira vez que ouvi falar foi em 2008, quando actuei no Estremoz Moda. É difícil, estando em Madrid, ter acesso a toda a informação sobre a divulgação da música electrónica em Portugal. Na minha opinião, os projectos que divulgam o nosso trabalho, são extremamente importantes, porque dão a conhecer aquilo que fazemos e permitem estarmos mais em contacto com o público em geral. Por isso, o projecto “100% DJ” tem todo o meu apoio!
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(...) Aos DJ’s, o meu conselho, é que toquem aquilo que realmente sentem e evitem ir “atrás” do DJ “a” ou “b”, porque isso, a longo prazo, não compensa.
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Também disponível em www.mag.100-dj.net
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Dois dedos de conversa com | André Patuleia |
Como se deu a tua entrada na produção de eventos? Deu-se por um acaso, para ajudar uma pessoa amiga numa festa que iria produzir no Algarve. Aparentemente correu bem e de forma automática fui convidado para mais, essa pessoa foi a Maya. Como se proporcionou o primeiro evento que organizaste? Depois de algumas experiências como Relações Públicas em colaboração com a Maya, pensei produzir eu mesmo um evento, e achei que o meu aniversário podia ser uma boa oportunidade para tal. Com o apoio de alguns amigos e da Lust Magazine, que já colaborava comigo desde o início, e por insistência de um DJ amigo, o Flip d’Palm e um outro dono de uma casa em Faro, avancei e novamente correu bem, pelo que apostei em continuar. Que tipo de eventos produzes? Festas temáticas e preferencialmente sempre “escudadas” em DJ’s que actuem em djing nacional. Em que espaços já mostraste o teu trabalho? A lista já vai longa, Monarquia, Metris (actual First Floor); Shangri la; Meeting Room; Capicua; Nosolo - Falésia; Praia do Caniço e obviamente Manta Beach.
Qual é a tua opinião sobre o conceito das festas temáticas? Qualquer aspecto diferenciador é importante para o sucesso de uma actividade. Apesar de festas temáticas não serem tipicamente habituais no Algarve, penso que tem contribuído para manter-se uma boa adesão a festas, e pessoalmente acredito que é um caminho a manter. Existe uma enorme variedade de temas, muitos deles alvo de gosto por uma elevada taxa de mercado, alie-se temas interessantes aos melhores DJ’s nacionais, e temos festa garantida.
proporcionou inúmeras vezes superar ao longo das 7 semanas, a lotação de anos anteriores. Reajo com satisfação ao convite, e faço um balanço muito positivo desse trabalho. Espero por um Manta Beach 2011, e espero lá estar. Enquanto Relações Públicas quais os atributos de sucesso que destacas em ti? Torna-se complicado fazer esse tipo apreciações quando este não é o meu core bussiness. Mas penso que talvez fazer isto por diversão, seja o que mais contribui para o sucesso. Dou aos outros, o que gostava que me dessem a mim como cliente. E nessa prespectiva que trabalho, procurando fazer os outros felizes, nestes tempos dificieis, e claro, sendo feliz por isso mesmo. Mas uma coisa é certa, sucesso, implica trabalho e mais trabalho.. e eu não tenho problemas em trabalhar. Como vês o futuro dos eventos em Portugal? Sei que há muita gente que considera isto negro, e sim é uma realidade que com o poder de compra dos portu-
gueses a baixar, claramente isto afecta os eventos. Mas penso que devemos encarar isto como a obrigação de evoluir, de dar qualidade nos projectos que fazemos, por forma a termos a preferência das pessoas nos nossos eventos. Eu acho que o preço não é forçosamente dissaudor, se a oferta revelar qualidade, originalidade, e as pessoas sentirem que vale a pena. Uma coisa é certa, eventos sem qualidades e sem inovação e sem uma forte presença de Rp’s, serão os primeiros a ser afectados. Quais as tuas perspectivas e que projectos tens para o próximo ano? Continuar nos meus projectos mensais no Meeting Room Tavira, e claro começar a trabalhar no Verão. Num ano que aparenta ser complicado, a melhor forma de enfrentar adversidades é trabalhando mais e melhor. Mas tenho a ambição clara de me expandir para mais casas e concelhos no Algarve, mantendo a qualidade dos projectos e a qualidade dos djs que me acompanham.
Além de produzires, também és Relações Públicas. Este ano tiveste destaque no Manta Beach. Como surgiu esse convite e como reagiste? Eu penso que o convite surgiu naturalmente, pois desde o início destas andanças, que colaboro com a Maya no Algarve. Obviamente, seria espectável que mantendo uma boa capacidade de trabalho, existisse esse convite. Paralelamente a isto tenho de apreciar que revelou-se uma jogada muito inteligente por parte do Ricardo Tavares dos Fieis e Maya, a aquisição de um RP algarvio para uma casa do Algarve. Tradicionalmente estes espaços costumam ter Rp’s vindos de fora, mas após o Manta acabar, considero que foi relevante existir um intenso trabalho de Rps junto dos algarvios, que 100% DJ MAG 21
Entrevista IM | Fotografia DR
Destaca-se por ser “sobrinho” de tia experiente. Esta, ensina-o a progredir na linha do “homem dos sete ofícios”. É Relações Públicas e Produtor de Eventos, tudo o que faz entrega-se com empenho e o resultado é sempre espectacular e a roçar na perfeição.
Entrevista IM | Fotografias DR
Business | Bunker Produções |
Bunker Produções Valorizar o Alentejo com eventos de qualidade
São um grupo de jovens profissionais formados em áreas distintas, unidos em prol de um projecto idealizado em comum. A sua missão, passa pela divulgação e promoção dos vários valores artísticos da região Alentejo. Nuno Guilherme, Luís Guilherme e Carlos Matuto, são os responsáveis desta “aventura”, movida pela força de acreditar e triunfar pela difereça e qualidade de eventos produzidos no Alentejo. www.producoesbunker.com 22 100% DJ MAG
Qual é a missão da Bunker Produções? A nossa principal missão passa por aproximar os vários artistas da região do seu público-alvo e dos clientes do seu trabalho, nomeadamente os municípios locais e associações, bem como também os espaços privados que necessitam de animação para o seu negócio. Relativamente aos artistas, fazemos ainda um acompanhamento do seu trabalho, bem como a produção e promoção do mesmo, a fim de facilitar o seu contacto com os jovens da região. Como surgiu a ideia de criar a Bunker Produções? Surgiu devido a um grupo de pessoas com formação em áreas específicas como o audiovisual, o design e a hotelaria, que têm muito a dar a nossa região, e que acima de tudo, quererem dar a conhecer novas formas ino-
vadoras de produção que ao mesmo tempo divulgam vários valores da região na área das artes. Crescemos numa zona onde as oportunidades são escassas e só para alguns, mas com este projecto pretendemos que todo e qualquer artista possa ter a oportunidade de mostrar o seu trabalho. Nasceram no Alentejo. Já pensaram em apostar noutros pontos do país? Sim, já pensamos desde o início, mas seguimos uma estratégia que passa por primariamente concentrar-nos nesta zona, visto que a mesma requer uma especial atenção e um enorme apoio aos valores que nela residem. Para nós, o futuro deste projecto só faz sentido se realmente for bem sucedido nesta região o que até agora tem superado todas as expectativas. Depois vem o futuro e nós estamos a trabalhar nesse sentido
mas para já, há muito a fazer antes de passar a próxima fase. Tornármo-nos numa marca consistente e de referência no Alentejo e só depois a iremos expandir a nível nacional. Que tipo de eventos produzem? Trabalhamos em várias áreas, como por exemplo a produção e promoção de festas temáticas, festas de aniversário, exposições de fotografia e pintura, programação de concertos e gravações de maquetes. Sempre com vista nos artistas puderem mostrar o seu trabalho ao país e ao Mundo. Hoje, felizmente há a facilidade de mostrar a todos um qualquer trabalho, seja ele visual ou auditivo devido à grande evolução do web design e das redes sociais. Como foi a receptividade do público quando apresentaram a Bunker pela primeira vez? No início julgou-se ser apenas mais um grupo de pessoas com interesses financeiros e pessoais. Depois de algumas actividades, logo se foi percebendo que o objectivo não tinha de todo a ver com fins lucrativos, mas sim a criação de uma plataforma de apoio aos jovens artistas da região. Hoje, somos já uma referência na nossa zona de acção e qualquer trabalho em que nos envolvemos as pessoas sabem que nos empenhamos ao máximo o que acaba por criar uma grande circulação de pessoas para onde quer que vamos. Qual foi o trabalho que mais prazer vos deu a produzir? Bem… Isso não é fácil de responder porque cada produção tem a sua magia e deve ser encarada como única, o que faz com que não se goste mais de uma que de outra, não se podem comparar, pois, em cada uma há
pormenores únicos. Podemos referir uma ou duas que mais surpresa nos causou como por exemplo a realização da 1ª Arruada Jovem, um projecto em parceria com a ADT (Associação Dinamizar Trilhos). Foi uma enorme surpresa, pois tínhamos um mês para as inscrições e na
primeira semana esgotámos, deixando algumas pessoas tristes por não conseguir participar. Mas no próximo ano vamos alargar o número de inscrições de 150 para 400 a fim de conseguirmos chegar a todos. Outra produção que nos agradou bastante foi a primeira que realizámos em Borba, isto porque num concerto com uma das nossas bandas associadas, criámos uma movimentação de massas chegando, a que mais de 80% do público que estava no evento, era da região Alentejo em redor. Para nós foi muito gratificante ver tanta afluência de pessoas de fora da cidade em torno do nosso projecto.
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Se o país não está bem, como pode dar apoio aos jovens nas suas áreas de estudo?!...
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Preocupa-vos a situação económica de Portugal? Obviamente que sim! Se o país não está bem, como pode dar apoio aos jovens nas suas áreas de estudo?!... Pensamos que os jovens também têm um papel importante na resolução desta situação. Mas para isso, sería necessário que os dirigentes locais e nacionais os
tentassem ouvir, para assim conseguirem criar condições para que possam desenvolver o seu trabalho. Os jovens são o futuro e são tão bons os de “fora” como os de “dentro”. Há um grande investimento para trazer jovens de “fora”, quando se tem, tão bom ou mesmo melhor a um custo mais reduzido.
Alentejo e deverão mostrar do que são capazes, isto, os que têm a oportunidade de o fazer, mas os que não têm essa mesma oportunidade entram em contacto connosco e nós tratamos de lhes proporcionar algumas oportunidades de mostrar o seu trabalho. No final deste processo, alguns deles são convidados a integrar na produtora.
É fácil ter uma produtora e produzir eventos? Ter uma produtora é muito fácil, produzir eventos nem por isso! Na nossa maneira de ver, para se produzir um evento tem
Que projectos têm para o próximo ano? Neste meio não se deve falar muito antes de algumas confirmações, por isso, citamos só o que está a decorrer já com vista ao próximo ano, que passa pelo lançamento de alguns CD’s como o “D.Beat&Manilha”; “Rusty Heads Original” e “Alex Vétsi”. Estamos também a dar
que haver um vasto conhecimento na área, para que as coisas corram bem. É essencial, que quem as cria, saiba lidar com algum contratempo que possa surgir e isso é uma das nossas principais apostas - garantir a segurança, a higiene, as condições de serviço ao público e garantir uma produção diferente e inesquecível. Tentamos marcar a diferença com pormenores que mais tarde se vêem a revelar muito influentes. No final o pormenor é que faz toda a diferença.
o máximo apoio a dois projectos individuais, um deles o programa “Fresh Night” da Rádio Campanário (90.6Fm) todas as quintas-feiras ás 22h dirigido pelo DJ Effect-z e outro que é o projecto “The Runner” do DJ André FMF. Vamos começar já em Janeiro do próximo ano a trabalhar num Festival da Juventude, que conta já com alguns apoios camarários e associativos e temos mais algumas surpresas que serão conhecidas no devido tempo. Agradecemos desde já, todo o apoio que neste curto percurso, nos tem sido dado e esperamos que continue pelo futuro.
Agenciam vários artistas. Como funciona o processo dos artistas integrarem na vossa “lista”? Não existe propriamente um processo. Temos sim, algumas pessoas na estrada que vão observando o que se passa na região em termos artísticos. Depois, todos eles devem ser da região do Alto
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A Fechar
100% Cool tem nova ferramenta para alertar jovens condutores A Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) apresentou no passado mês de Novembro a 8º fase da campanha 100% Cool – a mais antiga e contínua campanha de prevenção rodoviária - que conta, este ano, como novidade o Drive Me, uma rede social de boleias on-line para saídas nocturnas. O novo serviço integrado no site 100%Cool é uma rede de boleias que permite a partilha de percursos à noite entre locais de diversão nocturna e zonas limítrofes de casa e que terá ligações às redes sociais existentes. De modo a poder ser acedida a partir de qualquer local e a qualquer hora, o Drive Me estará brevemente acessível através do telemóvel. Qualquer utilizador pode registar-se gratuitamente no site www.100porcentocool. pt, indicando os percursos habituais ou pontuais nas saídas à noite, e efectuar pedidos ou ofertas de boleia para de-
terminados percursos ou saídas específicas. O Drive Me tem ainda ligações às redes sociais Twitter, Facebook e HI5. Através do Drive Me, é possível oferecer ou procurar on-line uma boleia para sair à noite em segurança: de casa até ao local de diversão nocturna e no respectivo regresso. Os condutores que se registem na nova rede social vão ter associado um sistema de rating que será obtido: ao ser “apanhado” com 0% de álcool pelas Brigadas 100%Cool; ao ser “apanhado” sem álcool nas acções de fiscalização rodoviária em parceria com a PSP e GNR e pelas apreciações das pessoas que transporta.
Brigadas 100%Cool já andam na rua As brigadas 100%Cool são compostas por jovens que sensibilizam também jovens em locais de diversão nocturna para o consumo moderado de álcool, realizam testes de alcoolemia e premeiam os condutores com 0% de álcool. Estão a percorrer o país para também explicarem o projecto Drive Me. As fotos poderão ser consultadas na página de Facebook pesquisando pela palavra-chave “100% Cool”.
Com esta nova ferramenta, a ANEBE pretende transformar o conceito 100%Cool – o condutor designado que não consome e transporta os amigos a casa em segurança - numa atitude 100%Cool, centrada num conjunto de pessoas e não apenas no condutor.
DRIVE ME
Rede Social de boleias on-line para saídas à noite Também disponível em www.mag.100-dj.net
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