O SEMEADOR - Junho de 2014 - Nº 93

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O SEMEADOR Informativo do Sínodo Espírito Santo a Belém - SESB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB

Ano XXXIV - Junho de 2014 - Nº 93

Nesta edição: Editorial A Copa do Mundo e a Igreja página 2

Crônica “ELE” - Uma história de sofrimento página 11

Reflexão Dominar a língua página 8

Queres compreender? página 24

Mensagem Sementes da vida página 12

A resposta está em suas mãos - basta agir! página 21

OASE Notícias da OASE páginas 28 e 29

Juventude Notícias da JE páginas 30 e 31

Campanha Vai e Vem 2014

Em missão pela paz página 14

Campanha Vai e Vem 2014

Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014 páginas 16 e 17 facebook.com/sinodoluteranoesbelem


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O SEMEADOR

Sínodo Espírito Santo a Belém EXPEDIENTE O Semeador é uma publicação trimestral informativa destinada às Comunidades, Paróquias, Uniões Paroquiais e Instituições do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

Diretor Pastor Sinodal Joaninho Borchardt

Revisão Eduardo Borchardt

Diagramadora Adriana Serrano

Conselho de Comunicação P. Joaninho Borchardt, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Nivaldo Geik Völz, P. Luciano Camuzi, P. Valdeci Foester, Diác. Jianfranco Figer Berger, Patrícia Grossmann, Nilza Buss.

Colaboradores P. em. Ido Port, Luiz Cláudio Doring, P. Jorge Dumer, Ir. Gisela Beulke, P. Rubens Stuhr, Cat. Traudi Kraemer, Aline Neumann Erdmann, Rebeca Lahass Estrelof, Hilquias Rossmann, Alvina Malikoski Lenke, Andreia Lenke Brandemburg, Irinéia Zumacke Koske, Elizete de Fátima Teles Tesch, Diác. Angela Lenke, Paulo Flegler, P. Juliano Müller Peter, Osmir Sena, Valdirene Bartels de Azevedo, Marina Estrelow Kiepert, Elistraude Schöeffer Tonn, Hályfe Henrique Tietz, P. Simão Schreiber, P. Valdemar Gaede, P. Eloir Carlos Ponath, P. Valdeci Foester, Diác. Jianfranco Figer Berger, Janinha Gerke de Jesus, Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott, P. Lourival Ernesto Felhberg, P. Geraldo Grützmann, Diác. Vanderlei Boldt, P. Rodrigo André Seidel, P. Wonibaldo Rutzen, Diác. Davi Haese, P. Arlindo Krause, P. Marcos Cesar Vollbrecht, Soliana Schneider, Rozélia Laurett, Eduardo Borchardt.

Secretária/Administração Nilza Buss

Distribuição/Correspondências Sínodo Espírito Santo a Belém – IECLB Rua Engenheiro Fábio Ruschi, 161 Bento Ferreira CEP: 29050-670 Vitória-ES Telefone: 27 3325-3618 Fax: 27 3325-3618 Internet: www.sesb.org.br Facebook: facebook.com/sinodoluteranoesbelem E-mail: secretaria@sesb.org.br Os artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores.

Tiragem 9.500 exemplares

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Editorial

A Copa do Mundo e a Igreja Estamos nos aproximando da Copa do Mundo. O Brasil vai acolher as delegações e os times de futebol classificados para a copa e turistas do mundo inteiro nos meses de junho e julho de 2014. Muita gente já está reorganizando suas agendas e seus compromissos para não perder os jogos da copa, especialmente aqueles em que o Brasil está escalado. Se por um lado a Copa do Mundo provoca euforia em muitos brasileiros, por outro, tem gerado protestos em toda parte do país. O que tem motivado essa onda de protestos no país do futebol? Vejamos alguns dados: no Brasil, há um déficit de 23 milhões de moradias, sem contar a falta de escolas, hospitais e saneamento básico para a população. Porém, somente para a realização da Copa de 2014 no país, incluindo custos de construção e reforma de estádios, vias de acesso e transporte, os custos financiados pelo Governo Federal estão próximos dos 30 bilhões de reais, muito acima dos custos do mesmo evento realizado no Japão em 2002 e na Alemanha em 2006. Outro fator que assusta a população é a imagem que se vende do Brasil para o exterior. Há aqueles que aproveitam a oportunidade da copa em busca de turismo sexual e o aliciamento de pessoas para o tráfico internacional. Há poucos meses, a Adidas, uma empresa multinacional ligada à fabricação de materiais esportivos, teve que retirar do mercado camisetas da Copa com forte apelo sexual. As camisetas continham a

frase: “Eu amo o Brasil”, cujo coração tinha o formato de um bumbum feminino usando biquíni. A outra camiseta trazia o slogan: ¨lookin’ to score¨, que pode ser traduzido como “em busca de gols”, mas que também pode fazer uma alusão a “pegar” garotas. Num país onde a pobreza e a injusta distribuição de renda ainda são gritantes, não é difícil encontrar crianças que se vendem ou são vendidas pelos pais por alguns trocados porque não têm perspectivas

de um futuro. Muitas dessas crianças são frutos de um lar desestruturado, onde os pais não têm emprego e não podem oferecer alimentação e moradia digna aos seus filhos. Diante disso tudo, devemos nos perguntar: O que a copa vai trazer e vai deixar de bom no país? Quem é que vai lucrar com a copa? Se por um lado vários empregos foram gerados direta e indiretamente por causa da copa, também sabemos que os gastos exagerados com esse evento poderiam ser investidos na construção de moradias, de escolas, de hospitais e de infraestrutura.

Nós, como Igreja, temos um compromisso em defesa da vida e contra todo tipo de banalização e atentado contra a vida, especialmente a exploração sexual e o tráfico internacional de pessoas onde são levadas para fora do país para servirem como mão de obra barata e escravos sexuais em casas de prostituição. Também não podemos deixar de cobrar de nossos governantes ações que ajudem a diminuir a violência, a falta de moradia e saúde em nosso país. O lazer que a copa proporciona é, sem dúvida, algo legítimo e desperta em nós brasileiros um sentimento de civismo e amor à pátria. Mas não se podem gastar milhões de reais com esse evento em detrimento de muitas carências que o nosso povo ainda enfrenta. A Igreja e todo o povo que ela congrega precisa unir forças não só para criticar eventos como a copa, mas ver nisso um motivo para se encontrar e traçar ações conjuntas a curto, médio e longo prazo que ajudem a reduzir o sofrimento das pessoas, especialmente as mais vulneráveis. Jesus Cristo diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10). Que essas palavras de Jesus nos encorajem a sermos de fato Igreja que sabe anunciar a Boa Nova do Evangelho e, sobretudo, que sabe ser voz profética no mundo, cobrando de nossas autoridades, políticas públicas que ajudem a minimizar a dor e a miséria do povo. P. Valdeci Foester Domingos Martins

Fechamento da próxima edição: 15/08/2014


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História

O Semeador completa 35 anos de história No mês de maio deste ano, o jornal do Sínodo Espírito Santo a Belém, O Semeador, completou 35 anos de história. Nestes anos, o jornal cumpriu fielmente o seu pa-

do antigo Distrito Eclesiástico Norte do Espírito Santo (DENES), realizado em Itaguaçu no ano de 1978. Os conciliares decidiram lançar um informativo para distribuição

pel de compartilhar as notícias comunitárias do Sínodo, ser um elo de ligação entre as paróquias e trazer reflexões para os membros da comunidade. O Semeador foi longe. Além de estar presente na maioria das casas dos membros do sínodo, anda circulando em quase todos os estados do Brasil e alcançou outros continentes. Era aguardado e lido com muito interesse

interna entre os membros das paróquias do DENES. A finalidade do informativo, como foi chamado naquela ocasião, era ser um instrumento de união entre as paróquias, que compartilhasse informações e fosse um material de reflexão para os membros das comunidades. O primeiro exemplar, de distribuição interna, lançado em maio de 1979, trazia a proposta de su-

Fotos: Arquivo pessoal

na Alemanha pelo pastor Schmidt, fundador da ADL, por exemplo. O Semeador nasceu no Décimo Concílio Distrital

gestão de um nome para o informativo do DENES. O informativo número um publicou os seguintes assuntos:

Que o próximo concílio do DENES seria realizado nos dias 16 a 20 de maio na Paróquia de São Bento. O Distrito Sul (DESES) se reuniria, nos dias 25 a 27 de maio, em Santa Maria de Jetibá. Que a assembleia da Fundação Diacônica Luterana (hoje ADL), foi realizada no dia 24 de março. O novo diretor eleito da Fundação Diacônica tinha sido Orlando Stelter, que assumiria o cargo de diretor em agosto. Até lá o diácono Sadi Moreira continuaria no cargo de diretor. Que as enchentes de 1979 atingiram Linhares, Baixo Guandu e Colatina. O cientista Augusto Ruschi fazia um alerta de que as enchentes iriam se repetir com mais intensidade por causa do desmatamento. Pergunta de reflexão: Deus é o culpado pelas enchentes? Ainda sobre o assunto foi levantada a preocupação com as 71 famílias desabrigadas por causa das enchentes do Rio Doce. Estas famílias estavam abrigadas há dois meses no ginásio do IBC, ginásio de esportes e outros locais da cidade de Colatina, sem assistência pública. A prefeitura recebeu 8 milhões, mas dizia que este dinheiro não era para os desabrigados. O DENES encaminhou um abaixo assinado exigindo que as verbas fossem destinadas para os desabrigados. Que o presidente eleito do Brasil foi o general João Batista Figueiredo. O general Figueiredo concorreu, no colégio eleitoral, com Euler Batista Monteiro. Que o presidente dos Estados Unidos da América, Jimmy Carter, man-

dou a CIA (Agência Central de Inteligência) vigiar os movimentos católicos novos da América Latina, que eram ligados à Teologia da Libertação. Que a Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em São Bento estava comemorando 50 anos e que a sede paroquial seria transferida de São Bento para Laginha de Pancas. Que o DENES naquela época era formado pelas paróquias de: Baixo Guandu , Colatina, Córrego da Peneira, Córrego Bley, Crisciúma, Linhares, Palmeira de Santa Joana, São Bento, Vila Pavão e Vila Valério.

já circulou com o nome de “O Semeador”. O nome foi sugerido por duas jovens da Paróquia de Crisciúma. Em dezembro de 1979 saiu uma terceira edição provisória de natal. Esta edição era destinada para todas as comunidades capixabas. O nome do jornal era: “O SEMEADOR. Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Jornal para as comunidades capixabas. Número de natal”. Nesta edição, já havia responsáveis dos três distritos capixabas: o representante do DESES era o P. Heitor Meurer, de Vitória. Do DENES, P. Henrique Seick, de Linha-

Que foi decidido criar a olimpíada distrital da JE para o mês de Julho com o tema: O jovem e a Bíblia. E em dezembro o encontro de líderes da JE. Que foi feito um programa de visitas da OASE, onde o pastor orientador visitaria as paróquias para eleição das coordenadoras paroquiais. E que o encontro distrital da OASE estava previsto para 31 de agosto a 02 de setembro com local a definir. O nome “O Semeador” O Informativo número dois, dos meses de outubro e novembro de 1979,

res. E do Distrito Guandu, P. Renato Gerber, de Laranja da Terra. Não podíamos deixar de registrar esta história maravilhosa do nosso sínodo. Os trinta e cinco anos de O Semeador, que semeou muitas informações, notícias e reflexões nos seus trinta e cinco anos de existência. Que Deus abençoe e fortaleça para que O Semeador continue semeando as notícias e reflexões que, com certeza, já trouxeram muitos frutos para a Igreja de Jesus Cristo. P. Rubens Stuhr Vila Pavão


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O SEMEADOR

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Notícias Gerais

Contribuir: gesto de fé, gratidão e compromisso ainda há dificuldade para refletir o assunto. Mas é preciso que seja refletido. Segue aqui uma proposta de reflexão que cada membro/ família pode fazer. Também pode ser abordada nos espaHá algum tempo fala-se ços de decisão das comunina IECLB sobre contribui- dades e paróquias. ção. Em algumas paróquias 1) Gênesis 14.18-20 +

Marcos 12.41-44 Para refletir: A contribuição que dou para à minha comunidade/paróquia corresponde a que porcentagem (%) da minha renda? 2) Êxodo 25.1-9 + 2ª Coríntios 9.1-8 Para refletir: Qual a motivação que tenho para dar a

minha contribuição à Igreja? 3)Deuteronômio 14.2229 + 1ª Coríntios 16.1-4 Para refletir: Com qual frequência dou a minha contribuição para a Igreja? 4) 1 Crônicas 29.10-14, 20-22 + Atos 2.42-47 Para refletir: No momento, a contribuição que

dou para a Igreja serve apenas para a manutenção do trabalho pastoral. Além disso, para qual outra finalidade eu quero dar a minha contribuição? P. Jorge Dumer Santa Maria de Jetibá

História

Conheça a Irmandade Evangélica Luterana Em 17 de maio de 2014 a Irmandade Evangélica Luterana completa 75 anos de vida e de testemunho diaconal. Imigrantes alemães que chegaram ao Brasil a partir de 1824 pediam que a Igreja enviasse, além de ministros pastores, também diaconisas para ajudarem a cuidar de quem estava doente e atuar na educação infantil. Em 1913 chegaram as primeiras

é constituída por mudanças, também a Irmandade Evangélica Luterana passou por mudanças no decorrer dos 75 anos de existência. Irmãs atuaram, e algumas ainda atuam, em comunidades, hospitais, ancionatos, centros sociais, periferias de grandes cidades, em áreas indígenas, no acompanhamento a migrantes para o Norte e Centro do país. Trabalhamos

quético, missionário. Perdas: no leque da diversidade de atividades diaconais que as irmãs exerciam anteriormente. Tínhamos irmãs enfermeiras, assistentes sociais, pedagogas, agrônomas etc. Nos últimos anos, em especial a partir da década de noventa, a Irmandade ousou mudanças significativas: o hábito foi liberado, igualmente o celibato.

irmãs ao Brasil com formação na área da enfermagem e pedagogia. Logo também mulheres brasileiras desejaram atuar como irmãs. Num Congresso de Mulheres – OASE – reunidas em Santa Cruz do Sul/RS em 1938, aprovou-se a fundação de uma Casa Matriz de Diaconisas em solo brasileiro. No dia 17 de maio de 1939 esse desejo se concretiza: nasce a Casa Matriz de Diaconisas. Assim como as irmãs alemãs, também as mulheres brasileiras, inicialmente, eram preparadas para atuarem na área da saúde e educação infantil. Como a vida

na área da formação, em especial de ministras/os e no voluntariado para a área da Diaconia. Muitas sementes foram lançadas e marcas foram deixadas. Durante 25 anos, de 1974 até 1998, a Casa Matriz de Diaconisas ofereceu formação teológica-diaconal junto a sua sede, curso esse com 3 a 4 anos de duração. A partir de moções encaminhadas e aprovadas em concílio, a formação diaconal foi integrada nas Faculdades EST. Com isso a Diaconia na IECLB teve ganhos e perdas. Ganho na equiparação dos ministérios: pastoral, diaconal, cate-

Recentemente abrimos a Irmandade para acolher

ministras dos diferentes ministérios reconhecidos pela IECLB. Também acolhemos mulheres que têm curso profissional secular e não desejam cursar Teologia, ou não desejam atuar como ministras na área pastoral, em comunidades. Essas são chamadas de IRMÃS DIACONAIS. Somos gratas a Deus que, com essas mudanças, tivemos o ingresso de duas mulheres na Irmandade em 2013 e atualmente temos seis aspirantes à Irmandade.

A seara continua sendo grande e os trabalhadores na área da Diaconia são poucos. Deus continua chamando trabalhadores e nós convidamos mulheres, jovens e adultas: venham conhecer a Irmandade Evangélica Luterana. Façam parte dessa família que deseja viver em comunhão e servir a quem precisa de ajuda, motivadas pelo amor de Deus. Irmã Gisela Beulke Diretora São Leopoldo/RS


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História

Lançamento da pedra fundamental do templo de São Sebastião do Meio, em Santa Maria de Jetibá No dia 02 de março, às 9h, foi celebrado o culto de lançamento da pedra fundamental do templo do Ponto de Pregação São Sebastião do Meio, filiado à Paróquia de Santa Maria de Jetibá. O culto foi oficiado pelo P. Valdemar Gaede e pela Pa. Argéli Katiusa Karsburg, da Paróquia de Santa Maria de Jetibá, pela Diác. Ângela Lenke, visitante da Paróquia de Vitória, sendo que o ato de lançamento da pedra fundamental foi pre-

sidido pelo P. Sidney Retz, da Paróquia de São Sebastião e Coordenador da União Paroquial Santa Maria, representando o P. Sinodal Joaninho Borchardt, do Sínodo Espírito Santo a Belém. As famílias evangélico-luteranas residentes na localidade de São Sebastião do Meio em breve terão o seu templo próprio totalmente concluído. Até agora os cultos, os encontros de ensino confirmatório e outras ativi-

dades eram realizadas numa pequena sala cedida pela família Floriano Schmidt. No dia do lançamento da pedra fundamental foi a primeira vez em que a futura Comunidade de São Sebastião do Meio se reuniu no seu templo em construção. Já vem de longe o plano de se construir um templo na localidade. No passado já houve tentativas que não deram resultados concretos. Porém,

nos últimos meses a situação mudou. No início do ano de 2013 uma comissão composta por Valdemiro Retz, Floriano Schmidt e P. Valdemar Gaede visitou 31 famílias residentes na área do Ponto de Pregação, levando a proposta da construção de um templo. A proposta foi bem recebida pelas famílias visitadas. Todas se dispuseram a contribuir para a construção. Depois deste trabalho de visitação foi marcada uma assem-

bléia geral. Isto aconteceu no dia 30 de maio de 2013. Nesta assembléia, que teve a presença de 25 pessoas, foi apresentado um desenho provisório de uma edificação com a medida de 16 por 9 metros, incluindo uma torre de 3 por 3 metros. Nesta mesma reunião o Sr. Floriano Schmidt se prontificou a doar o terreno para a construção. Na mesma oportunidade foi eleita uma diretoria do ainda Ponto de Pregação de São Sebastião do Meio. Esta diretoria, também encarregada de fazer os encaminhamentos e acompanhar a construção do templo, ficou assim constituída: Floriano Schmidt (presidente), Waldemiro Manske (vice-presidente), Alimar Holz (tesoureiro), Flávio Hachbart (vice-tesoureiro), Sinésio Inácio Barbosa (secretário) e Rosali Abeldt (vice-secretária). Depois desta assembleia geral, a diretoria eleita se reuniu para fazer os devidos encaminhamentos para o início das obras. Uma campanha de doações em dinheiro e material de construção teve início entre os moradores da localidade como também entre outras pessoas e empresas da cidade e do município de Santa Maria de Jetibá. Também o Fundo de Missão Interna da Paróquia de Santa Maria de Jetibá colocou recursos financeiros à disposição.

Assim, os trabalhos de constru- membros da Comunidade de ção tiveram início no dia 14 de São Sebastião do Meio; i) lista outubro de 2013. No domingo de doadores para a construção

“Estomihi”, cujo nome está baseado no Salmo 31.3 (“Tu és a minha rocha”), foi solenemente lançada a pedra fundamental do templo de São Sebastião do Meio, sendo que a obra já se encontra debaixo do telhado e com a torre erguida. Ainda no início dos trabalhos de construção medida do templo foi alterada para 19 por

do templo; j) cartaz-convite para a festa de lançamento da pedra fundamental; l) bíblia; m) hinário da IECLB “Hinos do Povo de Deus”, Catecismo Menor de Martim Lutero, livro “Presença Luterana no Espírito Santo” e moedas. Deste momento especial participaram o presidente da Comunidade Evangélica de

9 metros. Numa urna, preparada e doada pelo Sr. Rodolfo Schroeder, foram depositados os seguintes documentos e materiais: a) ata de lançamento da pedra fundamental; b) plano de cultos da Paróquia de Santa Maria de Jetibá; c) periódico “Arauto da Fé”, da Paróquia de Santa Maria de Jetibá; d) periódico “O Semeador” do Sínodo Espírito Santo a Belém; e) “Jornal Evangélico Luterano”, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; f) ata da decisão da construção do templo de São Sebastião do Meio e da eleição da primeira diretoria do Ponto de Pregação; g) lista de presenças da mesma reunião; h) lista dos possíveis futuros

Confissão Luterana em Santa Maria de Jetibá, Sr. Elmiro Haese, o presidente da Paróquia de Santa Maria de Jetibá, Sr. Avelino Hell, membros residentes na região de São Sebastião do Meio, o grupo musical “Amigos pela Fé” da Comunidade de Santa Maria de Jetibá, o grupo de metais da Comunidade de Alto São Sebastião, o coral da Comunidade de Santa Maria de Jetibá, lideranças de várias comunidades vizinhas e visitantes de várias localidades. Após as celebração do culto houve programação festiva até o findar do dia. P. Valdemar Gaede Santa Maria de Jetibá


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História

Comunidade de Lajinha do Lage comemora 28 anos de fundação Com muita alegria e gratidão a Deus, a comunidade de Lajinha do Lage, Paróquia de Palmeira de Santa Joana, comemorou e celebrou, com culto festivo, seus 28 anos de fundação. A história da comunidade é bem antiga. As primeiras famílias evangélico-luteranas vieram morar nesta região no início do século passado. De maneira que, no ano de 1926, já existia uma pequena comunidade evangélica luterana. As famílias August Karl

Holz, Rudolf Boostel, Karl Schmidt e August Hermann Ferdinand Piske se uniram e construíram uma pequena capela-escola, onde eram celebrados cultos, ministrados os sacramentos e onde as crianças eram alfabetizadas. Até um pequeno coral de trombones existia em Lajinha. No ano de 1928 foi adquirido um sino, que foi instalado ao lado da igrejinha, numa torre construída de madeira. Este sino existe até hoje e está instalado na

torre da nova e atual igreja. Por volta do ano de 1938, a comunidade começou a entrar em dificuldades, pois o pastor que a atendia e re-

sidia em Pontal, voltou para a Alemanha. E assim, no período da 2ª Guerra Mundial houve dificuldades no atendimento pastoral. Assim, os evangélico-luteranos residentes em Lajinha do Lage, voltaram a se deslocar para Pontal e Palmeira de Santa Joana para frequentar os cultos, batizar e confirmar os filhos. Desta maneira, a pequena capela foi envelhecendo e a comunidade deixou de existir oficialmente. Somente no dia 22 de

maio de 1986 é que os evangélico-luteranos de Lajinha do Lage se reuniram em assembleia geral e fundaram uma nova comunidade. Aos poucos foi construída uma nova igreja, que foi inaugurada em 1991. Assim, no dia 25 de maio de 2014, com profunda gratidão a Deus, a comunidade comemorou e celebrou seus 28 anos de fundação. P. Lourival Ernesto Felhberg Pastor Vice Sinodal Palmeira de Santa Joana

Notícias Gerais

Mais um “casal” na comunidade de Alto Santa Maria do Garrafão Da varanda de sua casa o casal Germano e Laura Zummach tem uma vista privilegiada do vale formado pelo Rio Santa Maria. Bem perto da casa está a igreja que tem um significado especial em suas vidas. Um assunto sempre está presente em suas conversas: Quando vamos ouvir o som dos sinos de nossa igreja? Entre os 134 membros da Comunidade de Alto Santa

Maria do Garrafão estão filhos, netos, bisnetos e muitos parentes de Laura e Germano. A comunidade foi fundada em 2003 e surgiu a partir de um grupo de famílias que se reunia na escola local para celebração de cultos. Em 2007 a comunidade iniciou a construção de seu templo, que foi inaugurado no dia 21/06/2009. Ela cresceu nos seus 11 anos de existência e continua recebendo novas famílias. Neste

ano de 2014 a comunidade deseja concretizar mais um sonho: comprar dois sinos. Os sinos já foram encomendados e estão sendo fabricados pela firma “Sinos Angeli”, em São Paulo. A escolha dos sinos foi precedida de várias consultas e reuniões do presbitério e da comunidade. No processo de escolha, vários aspectos foram considerados. Com a ajuda de vídeos, tabelas de peso, informações de outras comunidades e de especialistas, a comunidade tomou as decisões. Micaela Berger ajudou na parte musical, sugerindo que o intervalo musical entre os dois sinos fosse de uma terça menor. O sino maior terá 175 kg (nota musical Dó sustenido) e o menor 110 kg (nota musical Mi). Os sinos receberão o nome do reformador Martin Luther e de sua esposa Katharina von Bora, na esperança de que irão ecoar pelo vale do Rio Santa

Maria por ocasião das comemorações dos 500 anos da Reforma Luterana em 2017. Sobre a escolha dos nomes buscamos a opinião do P. Dr. Martin Norberto Dreher, que respondeu: “Antes de mais nada: parabéns à comunidade pela aquisição dos sinos. Em nossa história luterana no Brasil, eles sempre foram sinais de identidade e de dignidade. Acho justo batizar os sinos com os nomes do reformador e de sua esposa. Ela merece ser lembrada. Bom seria se vocês colocassem o nome completo, na grafia original: Martin Luther e Katharina von Bora.” Os sinos serão de bronze e o orçamento será de R$ 32.900,00. Além disso, haverá as despesas com transporte e instalação. A comunidade já está fazendo a sua parte e conta com a ajuda de outras pessoas em forma de doações. O cronograma elaborado prevê que os sinos poderão ser

inaugurados por ocasião da Festa da Colheita que será no dia 28 de setembro de 2014. A comunidade ficará feliz com a sua doação. Nosso sonho é que em setembro “Katharina” e “Martin” irão soar em Alto Santa Maria do Garrafão e convidar para celebrar e ouvir a palavra de Deus. P. Geraldo Grützmann Garrafão - Santa Maria de Jetibá


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Notícias Gerais

Capela do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves recebe doação de uma cruz do Sesb No dia 14 de abril de 2014, Semana Santa, foi entregue no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves uma cruz para a

capela do hospital. A cruz foi uma doação do Sínodo Espírito Santo a Belém e foi confeccionada por Arlindo Gaede, de Recreio,

município de Santa Maria de Jetibá. É uma cruz de madeira, com acabamento de verniz e lâmpadas de led na parte posterior. A cruz foi recebida com muita gratidão e de grande significado, pois a recebemos justamente na Semana Santa em que a cruz de Cristo nos comunica com maior expressividade sua mensagem para a vida cristã. Todos os dias, acompanhantes, visitantes e funcionários procuram a capela para oração e receber uma palavra de consolo e refrigério mediante

a enfermidade. A capela é ministrada pelo serviço de capelania sob a responsabilidade de dois capelães contratados pelo Hospital Evangélico de Vila Velha, que administra o Hospital Dr. Jayme Santos Neves. A associação do Hospital Evangélico é composta por seis igrejas evangélicas: Igreja Batista, Igreja Cristã Casa de Oração, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Presbiteriana Unida. Com a doação da cruz, a IECLB, através do SESB,

deixa mais uma marca de que somos uma Igreja com visão ecumênica, missionária e quer-se fazer presente onde vidas carecem de apoio e do fomento da Palavra do Evangelho. A capelania do hospital agradece ao Sínodo Espírito Santo a Belém pela doação da cruz e parabeniza o artesão Arlindo Gaede pela bela obra confeccionada através de suas mãos. Diác. Vanderlei Boldt Capelão no Hospital Dr. Jayme Santos Neves Serra/ES

Comunidade se despede do templo da comunidade Da Fé – Caramuru Depois de dois anos de reflexão, a comunidade Da Fé, filiada a Paróquia Unida/Santa Leopoldina, decidiu que não seria viável a reforma do templo devido à situação em que o mesmo se encontrava. Era necessária a construção de uma igreja maior, pois a mesma já não comporta mais o número de participantes em suas celebrações. Sendo assim, após uma bonita reflexão na comunidade, chegou-se à conclusão de demolir a atual igreja e construir uma nova. Por isso, no dia 04 de maio, aconteceu a celebração de despedida do templo atual. Este culto foi marcado por muita emoção, gratidão a Deus por todos os momentos em que Ele permitiu o encontro

da Comunidade. Momentos estes que foram lembrados quando relatado um pouco da história do templo. Neste culto esteve presente o pastor sinodal Joaninho Borchardt, P. Marcos Volbrecht, P. Em. Edgar Volbrecht e o P. local Rodrigo Seidel, além de muitos membros e várias pessoas visitantes de outras comunidades luteranas e de outras religiões. Agradecemos aos pastores, em especial ao pastor sinodal que conduziu de forma tão carinhosa e respeitosa, tanto a pregação como o momento da despedida. Ao final do culto, o pastor sinodal deu três marteladas na parede, simbolizando a despedida deste templo, seguido de outras pessoas que também

deram as três marteladas, pronunciando as palavras: “Em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo”. E para ficar na memória, os participantes deste culto se colocaram à frente da igreja para a última foto. Depois do culto todos os presentes foram presenteados por um delicioso almoço oferecido pela comunidade local.

Agradecemos a Deus por todas as dádivas derramadas; aos que contribuíram para a construção deste templo o qual nos despedimos respeitosamente; e aos que participaram da despedida. Entrementes, a igreja já foi demolida e um novo templo está nascendo no mesmo lugar. Aproveitamos a oportunida-

Fotos: Geonano Schulz

de para conclamar a todos os membros e também a todas as pessoas que se sentirem desafiadas e animadas, a colaborar para a edificação da nova igreja. Contamos com a ajuda de todos. Qualquer dúvida, entre em contato com a Paróquia Unida (27-3266-1146). P. Rodrigo André Seidel Santa Leopoldina


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Notícias Gerais

Estudantes de teologia se reúnem com o pastor sinodal Os estudantes de Teologia da Faculdades EST (São Leopoldo/RS) provenientes do Sínodo Espírito Santo a Belém receberam, no dia 12 de março, a visi-

ta do pastor sinodal Joaninho Borchardt. O encontro foi realizado no Galpão da Amizade (cedida pela família Weber). A estudante Rebeca Lahass Estrelof fez

a meditação inicial, com reflexão baseada no Salmo 37.16-17. Na ocasião foram apresentados os sete novos estudantes, que ingressaram no

primeiro semestre. São eles: Carlos Alberto Wutke, Edgar Heise e Yarlles Ramlow Klistzke (da Paróquia de Vila Pavão), Guilherme Dornelas Neumann e Jeferson Buss (da Paróquia de Serra Pelada), Josiane Velten (da Paróquia de Afonso Cláudio) e Lindolfo Runge e família (da Paróquia de Vila Velha). Damos as boas vindas com as palavras de Mt 5.6: “Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas”. Com essa certeza, desejamos que possam estar sempre dispostos a olhar para frente, com amor, esperança, carinho, com a convicção de que todos e todas nós somos instrumentos bonitos e afina-

dos nas mãos de Deus. O nosso pastor sinodal Joaninho Borchardt trouxe as notícias do Sínodo Espírito Santo a Belém. Notícias que nos deixam alegres e confiantes para o futuro e que se tornam fontes de vigor, amparo e proteção. Os estudantes também contaram ao pastor sinodal os momentos de alegria e de dificuldades vividos no dia-a-dia. Contudo, juntos sempre buscamos por soluções eficazes. É gostoso ter essa comunhão entre os estudantes e o pastor sinodal. Ficamos na expectativa do próximo encontro. Rebeca Lahass Estrelof e Hilquias Rossmann Faculdades EST São Leopoldo/RS

Reflexão

Dominar a língua “A boca doce como o mel e o estômago azedo...” (Proponho a leitura de Tg 3.1-12 e Ap 10.8-11) O apóstolo Tiago nos ensina como devemos agir e viver. Em sua pequena epístola encontramos importantes orientações em relação a assuntos práticos da vida cristã. O autor fala de pobreza, riqueza, tentação, preconceito; sobre a maneira de viver, de falar, de agir e de criticar; fala do orgulho, da humildade, da paciência, da oração e da fé. Ele põe acima de tudo a necessidade de não somente crer como também agir. Neste texto, quero chamar a atenção a um pequeno órgão do nosso corpo, que muitas vezes, torna-se pesada e difícil de ser controlada, e não restam dúvidas: é a língua! É difícil dominar a língua! Trazendo, com isso, grandes e graves problemas nos diversos relacionamentos com os irmãos e irmãs na comunidade e na sociedade, e muitas vezes, até dentro da própria

família. Muitas palavras são transmitidas, que podem machucar e ofender o nosso próximo. Quem nunca ouviu palavras como: insuportável, sonso, burro, incompetente, idiota, injusto, imoral, mentiroso, explorador, ingrato, competitivo, preguiçoso, enfim. Você se sente bem ao ouvir essas palavras? E será que o seu próximo se sente bem, ao ouvir essas palavras de você? Provavelmente, não! E isso, pode acabar com o dia de cada um de nós. Assim, portanto, não fale mal de nada e muito menos de ninguém, muito menos atrás de suas costas. Fale bem de tudo e de todos (inclusive os seus inimigos), mesmo quando devesse depreciá-los. Pratique sempre o bem e afaste-se do mal. Interessante são as comparações feitas pelo apóstolo Tiago: o homem e a mulher são capazes de dominar um cavalo com toda a sua força, ou seja, apenas introduzindo a embocadura na boca sobre

a língua (parte que vai dentro da boca do cavalo) que é um “freio”. À medida que é puxada, o cavalo é conduzido ao lado desejado. Fala ainda, de um grande navio que pode ser guiado por um pequeno leme fazendo manobras mais difíceis que

“Muitas palavras são transmitidas, que podem machucar e ofender o nosso próximo.” forem necessárias, independente do seu tamanho. E por que nós não conseguimos controlar a nossa língua? Será que é tão difícil? A mensagem que João vai anunciar em Apocalipse, é uma mistura de doce com o azedo, ou seja, ele terá boas e más notícias. E chama a

atenção para meditarmos na palavra do Senhor, precisamos mastigá-la e mastigá-la, para que a nossa boca fique doce como o mel. Mas, se a engolirmos e ficar azedo em nosso estômago, recomenda: “você precisa anunciar outra vez a mensagem de Deus a respeito de muitas nações, raças, línguas e reis.” (v.11). Anunciar a palavra de Deus é bom e agradável ao nosso coração, ela é doce como o mel, por isso, fiquemos atentos ao nosso ouvir, falar, ver, agir, praticar, meditar, comungar e dialogar. Devemos expressar nosso compromisso como pessoas batizadas e nos colocar aos cuidados de Deus para sermos instrumentos a serviço do evangelho. Deus nos chama para assumir o controle sobre as nossas vontades, que são a fonte de todas as nossas ações. Não é mesmo? Fica o convite de João e do apóstolo Tiago, para meditarmos na palavra do Senhor, e que a nossa boca e língua

fique no abalo do doce, em tudo o que é puro e verdadeiro. E agradecer a Deus em oração por esse instrumento da comunicação e para a edificação de seu Reino entre todos e todas nós. E assim, assumir a responsabilidade e compromisso de transmitir essas importantes e significativas palavras: Convívio / Repartir / Comunidade / Orar / Louvar / Consolar / Honrar / Servir / Amparar / Glorificar / Ajudar / Perdão / Comunhão / Reconciliação / Benção / União / Gratidão / Paz / Proteção / Harmonia / Amizade / Fé / Alegria / Abraço / Cuidado / Executar / Libertar / Boas Novas / Meditar / Ensinar. “Que as palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração, sejam agradáveis na tua presença... Ó, Senhor...” Hilquias Rossmann Estudante de Teologia na Faculdades EST São Leopoldo/RS


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Celebrando a vida e o perdão A comunidade de Afonso Cláudio, visando gerar momentos de integração entre os membros e estudo bíblico, realizou o II Celebrando a Vida, com o tema Perdão, nos dias 05 e 06 de abril na residência da Famíla Banckart, em Ribeirão do Costa, Afonso Cláudio. Foram realizadas reflexões sobre o tema através de palestras, relatos de vivências e dinâmicas coordenadas pelo

P. Emersom Lauvrs. Os participantes puderam desfrutar as belezas do local e momentos agradáveis de uma boa conversa, fortalecendo o vínculo comunitário. Num momento simbólico, queimamos os nossos pecados, anteriormente escritos em cartões, na certeza do perdão de Deus. Após algumas reflexões chegamos à conclusão de que o AMOR é a chave do

PERDÃO. Assim, devemos amar incondicionalmente cada pessoa que se encontra ao nosso lado. Aprendemos que cometemos falhas, porém podemos consertar nossos erros pedindo desculpas, tendo cuidado para não errar nova-

mente. Mas, pedindo perdão ou perdoando, precisamos lembrar de que as marcas ficam, pois as situações do passado não podem ser apagadas. Sofremos e fazemos outras pessoas sofrerem. Assim, devemos ter cuidado e atitudes positivas, valori-

zando o que temos internamente, aquilo que aprendemos da Palavra de Deus, dos nossos pais, quanto a nossa conduta e relacionamentos. Elizete Fátima Telles Tesch Afonso Cláudio

Feira Camponesa de Sementes em Domingos Martins Um seminário com apresentação de experiências, oficinas práticas sobre cultivo agro ecológico, tratamento de madeira, educação no campo entre outras e feira das sementes crioulas, aconteceu em Domingos Martins dias 25 a 27 de abril. O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) ajunta mais de 100 variedades de sementes crioulas. Dentre as espécies crioulas a que mais se destacou foi a de feijão, com mais de trinta variedades. A feira de caráter estadual reuniu famílias de todas as regiões do estado e teve

como finalidade a troca de sementes crioulas e experiências camponesas de produção. Fábio Rosa relata que sua família iniciou o processo partindo praticamente do zero, plantando os poucos grãos que conseguiam e hoje são mantedores de variedades de feijão, milho, alface e tantos outros. Para Ana Paula Carvalho “A feira foi sem dúvidas um espaço até então único para o campesinato capixaba, a riqueza de culturas e saberes do povo camponês foi expresso no número de sementes e na forma de cultivo de cada uma”.

Foi uma experiência incrível. Acrescentando ao debate das espécies crioulas muitos acham que ficam restritas apenas as sementes, mas é além, engloba as raças sejam elas de aves, suínos e peixes por exemplo. O espaço serviu também para abordar o assunto de forma técnica, pois desta forma podemos provar de vez que o cultivo transgênico é nocivo, não somente ao meio ambiente como também a quem se alimenta e trabalha com este negócio que me recuso a chamar de semente comenta Rosilane Freitas militante do MPA. Mariana Motta militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) comenta ‘“Achei muito bom

e a diversidade que me encantou, não só de sementes, mas todos os elementos da identidade e mística camponesa que estavam presentes na feira de sementes”. O domingo iniciou com uma celebração ecumênica da qual participara os pastores Wonibaldo Rutzen, Ênio Fuchs e Joel Frederico, três irmãs católicas de Pancas, além de lideranças da igreja católica de Santa Isabel e luteranos de Domingos Martins. Foi um

momento muito especial, que lembrou a criação que Deus nos deu para cuidar e das sementes como forma de vida que nos dá sustento. As sementes geneticamente modificadas criadas pelos homens são para sustentar os negócios não a vida humana. Por isso, podem ser usados agrotóxicos e formas questionáveis de produção e comercialização. P. Wonibaldo Rutzen Califórnia/Domingos Martins


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Formação bíblica para orientadores e orientadoras do ensino confirmatório da UP Jucu Aconteceu no dia 03 de maio, nas dependências da comunidade de Ponto Alto, o encontro de formação bíblica do ano de 2014 para orientadores e orientadoras do ensino confirmatório da UP Jucu. A assessoria ficou por conta do Centro de Estudos Bíblicos de Vitória (CEBI), que abordou a temática 1ª Geração de Cristãos e

Cristãs, dando ênfase às cartas paulinas, especialmente a carta de Filemon, Filipenses e 1 Coríntios. O encontro aconteceu de forma dinâmica e celebrativa e numa linguagem de fácil compreensão, com a participação de 30 orientadores e orientadoras das paróquias de Califórnia, Domingos Martins, Marechal Floriano, Melgaço,

Rio Ponte e Tijuco Preto. Para o ano de 2014, ainda estão previstos encontros de formação nos dias: 28 de junho, 23 de agosto, 20 de setembro e 11 de outubro, sempre na comunidade de Ponto Alto, Paróquia de Marechal Floriano, das 13h às 17h. P. Valdeci Foester Domingos Martins

Novos presbíteros na Paróquia da Missão Uma psicóloga falando sobre o gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo com água. Todos pensaram que

ela perguntaria “meio cheio ou meio vazio?”. Mas, com um sorriso no rosto ela perguntou: “Quanto pesa este copo com água?”.

As respostas variaram entre 100 e 350 g. Ela respondeu: “O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segu-

ra. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos, o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava.” Quando um líder ou um presbítero em uma comunidade ou numa paróquia, segurar o copo sozinho, seu braço vai cansar, vai ficar dormente, vai paralisar. No entanto, quando as responsabilidades são divididas, quando todos auxiliam a segurar o copo, tudo fica mais fácil. A Diretoria da Paróquia da Missão foi formada por: presidente Arthur Silveira Follador, vice-presidente Eliandro Hachbart, tesoureira Natalia Follador, vice-tesoureira Silvania Fabre Almeida, se-

cretária Marcela Thatcher Fosch, vice-secretária Elizete Borchardt; membros do Conselho Fiscal: Alberto Felipe Klotz, Tiago Pagung Hamer, Ademiro Klitzke, Marília Marques Timm, Gleison Marcos Nimer e Denize Peter de Oliveira. Ao lado da catequista Traudi M. Kraemer, estão juntos nessa nova caminhada, cientes de que a tarefa missionária depende de cada um e de todos ao mesmo tempo. Que Deus nos conceda sabedoria, força e que ilumine nosso caminho, pois nos propomos ser Igreja Missionária no litoral norte do Espírito Santo. “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz” (Jr 29.7). Cat. Traudi M. Kraemer Linhares

Luteranos ocupam cargos na política (lista corrigida) Você sabia que 41 luteranos ocupam cargos políticos no executivo e legislativo no estado do ES e Itueta/MG? Pois é, são cargos públicos importantes aonde membros da IECLB e IELB participam das decisões políticas do nosso estado. Desejamos que os nossos representantes luteranos desempenhem o seu papel com responsabilidade e de acordo com a ética e mandamento cristão. Veja a lista dos eleitos por município:

Afonso Cláudio Flaviana Almeida Herzog - vereadora Wilson Berger – prefeito Domingos Martins Darcy Raasch - vereador Francisco Sutil Braga – vereador Júlio Maria dos Santos – vereador Governador Lindemberg Frederico Schramm – vice-prefeito Leocir Felberg - vereador Itaguaçu Cleber Berger Amaral – vice-prefeito Luiz Carlos Rossmann – vereador Vânia Berger – vereadora

Itarana Ademar Schneider - prefeito Ilza Jastrow - vereadora Laudelino Grunewald - vereador Valdir Köpp - vereador Itueta/MG Arnaldo Kanke – vereador Cláudio Borchardt – prefeito Laranja da Terra Diego Gumz Kester - vereador Jacson Buleriann - vice-prefeito Jairo Mayer - vereador Joadir Lourenço Marques - prefeito Jovercino Klemes - vereador

Judázio Seibel - vereador Pancas Geraldo Raasch – vereador Santa Maria de Jetibá Adair Lucht – vereador Adilson Espíndula – vereador Arcílio Agner – vice-prefeito Arlindo Lagass – vereador Clóvis Braun – vereador Eduardo Stuhr – prefeito Emilson Vieira da Silva – vereador Hilário Boning – vereador Joel Ponath – vereador Roberval Stuhr – vereador

Selene Jastrow – vereadora Santa Teresa Ziguimar Buss – vice-prefeito São Roque do Canaã Nelson Klabunde - vereador São Gabriel da Palha Leomar J. Ebermann – vereador Vila Pavão Aristeu Reetz - vereador Arnaldo Grunivald - vereador Eraldino Jann Tesch - prefeito Vila Valério Luismar Mielke - prefeito


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Agradecimento ao nosso Sínodo Espírito Santo a Belém É com muita alegria e gratidão que, publicamente, queremos externar nossa gratidão à diretoria do Sínodo Espírito Santo a Belém, ao pastor sinodal Joaninho Borchardt e ao pastor vice-sinodal Lourival Felhberg, pelo apoio prestado a Comunidade de Santa Leopoldina e a Paróquia Unida/ Santa Leopoldina. As enchentes no mês de dezembro de 2013 que atingiram todo o Estado do Es-

pírito Santo trouxeram inúmeros prejuízos e perdas, tanto financeiros como emocionais. Acreditamos que os valores repassados através das campanhas em nível de Sínodo e IECLB são muito importantes, sim. Mas muito mais importante é o gesto de preocupação e carinho concretizado neste repasse financeiro. Atitudes assim que fazem tornar-se realidade o “caminhar juntos”.

Desejamos que o bondoso Deus continue abençoando esta diretoria, bem como o pastor sinodal e vice. A grande família Paróquia Unida, numa só voz faz ecoar: MUITO OBRIGADO! E deseja que todos/as que foram afetados pelas enchentes possam encontrar forças em Deus para superar todo o sofrimento causado. P. Rodrigo André Seidel Santa Leopoldina

Crônica

“ELE” – Uma história de sofrimento Assim quero chamar o personagem principal que há anos contou-me sua biografia. Morávamos lá pelas bandas de Tijuco Preto. Papai era comprador de café. Tinha muito café no paiol. E também tinha dinheiro. Os colonos traziam o café e o deixava para papai vender. Não levavam dinheiro e o pai resolveu comprar mais terra. Isto era lá pros anos de 1928. Lembra-se do grande desastre econômico causado pela quebra da Bolsa de Valores em 1929? De repente o café não tinha mais valor! Papai tinha dívidas, mas o café teria dado para pagar tudo e sobrava dinheiro. Como usar o café para pagar dívidas, porém, se o mesmo não tinha mais valor? Daí a desgraça caiu sobre nós e arruinou tudo. Nós éramos uma porção de irmãos, todos ainda pequenos. Pai e mãe tinham uma vida tranquila. Nada faltava. E de repente esta desgraça. Os credores vieram e queriam dinheiro. Ninguém queria seu café de volta. Começaram a levar nossos animais - vacas e mulas - selas e arreios, nossas ferramentas e por fim tomaram a terra. Para complicar ainda mais esta desgraça, mamãe, prevendo a miséria, não aguentou e fugiu abandonando-nos com nosso pai. Ele, não sabendo o que fazer, confiou-nos a algumas famílias para não morrermos de fome. Quando todos estavam abrigados, ele seguiu a pé para

Minas com apenas uma trouxa de roupas. Eu, menino de 10 anos, fui dado para Augusta e Carlos. Era um casal que, como soube posteriormente, não podia ter filhos. Augusta era muito braba e quando ela entrava naqueles dias difíceis batia por qualquer coisa em mim com tanta fúria como se quisesse me matar. Eu sofri muito, mas não tinha para onde ir. Ainda bem que seu Carlos me levou para a casa de seu cunhado, o Emílio. Acho que Carlos estava com medo que Augusta ia me matar a porrete qualquer dia daqueles. Na casa do Emílio eu tinha comida melhor e mais tranquilidade. Pelo menos não apanhava. Mas para não apanhar eu tive de me submeter às mais degradadas chantagens que a mulher do Emílio, uma mulher avantajada e com pouca coragem de capricho, me impunha. Ela tinha uma porção de crianças pequenas. Sabe, naquele tempo esse negócio de fralda não existia. Ela dizia: você toma conta das crianças e sempre lava a bunda e a roupa delas e se você não fizer eu falo pro meu marido e ele vai te bater com o chicote. E assim eu fazia correndo todo o dia a qualquer hora este serviço, assim, com as mãos. Eu não queria mais apanhar. As lembranças da casa da Augusta e do Carlos me atormentavam ao ponto de fazer este trabalho fedorento com o maior prazer, por vários anos.

Pois criança pequena, na casa do Emílio sempre tinha. O tempo foi passando. Fui crescendo e Emílio me mandou pro ensino confirmatório lá em Rio Ponte. Depois de um tempo confirmei no Domingo de Ramos. Era bonito, acho que foi com o tal do Pastor Soboll. Logo depois naquela Páscoa o Emílio recebeu uma grande visita de seu irmão França, lá de São Bento do Pancas. Lembro-me tão bem daquele dia. Eu era um jovem adolescente na flor da vida e já podia ouvir a conversa dos grandes. O Fran-

“Como usar o café para pagar dívidas, porém, se o mesmo não tinha mais valor?” ça olha para mim e diz para seu irmão Emílio: ‘Tu tens aqui um jovem bonito e forte. Este eu podia aproveitar lá na minha fazenda!’ E o Emílio respondeu: ‘Olha França! Ele confirmou há poucos dias, está livre e pronto à tua disposição’. E assim, após a Páscoa fui junto para São Bento. Lá eu aprendi a trabalhar de tudo. Cuidar do café, do plantio até a colheita. Derrubar mata. Cavoucar estradas. Carnear porco e boi. Fazíamos de tudo. Fui crescendo e aprendendo. Um

dia veio o jovem Pastor Heid e pernoitou na casa de seu França, onde lá terminava a estrada de caminhão. Noutro dia ajudei a carregar a mudança do Pastor Heid nas mulas até São Bento. Mais adiante em Laginha já existiam vários comerciantes e com uma forte freguesia. Na época os comerciantes queriam empregadas. Santa Maria de Jetibá era uma terra pobre. Muitas moças daqui iam trabalhar de empregada na casa de comerciantes lá pro norte e foi assim que uma destas empregadas veio a ser minha esposa. Pastor Heid fez o nosso casamento lá na Capela em São Bento. Trabalhamos como meeiros em vários lugares. Fomos morar também em Vila Pavão, depois voltamos para São Bento, moramos um tempo com dona Amélia e seu Theodoro. Mudamos para Floresta. Um dia destes ganhei um recado de dona Amélia: ‘Venha nos fazer uma visita, temos uma coisa importante para você’. Eu mal podia imaginar que coisa importante seria, mas eu fui. Curioso. Era de tarde e encontrei dona Amélia e seu Theodoro muito alegres. Tinha mais gente por lá. Não me incomodei com isso, pois dona Amélia e seu Theodoro sempre tinham empregados. Pediram para ficar para o jantar. Amélia serviu a janta na mesa e convidou todo mundo. Lá pelas tantas, todo mundo comendo, dona Amélia olha para mim e para o estranho que estava sentado

a meu lado e pergunta: ‘Vocês dois se conhecem’? Nos olhamos e, claro, demos sinal negativo. Um não conhecia o outro. Seu Theodoro deu uma risada e pediu: ‘Olhem-se de novo’. Mas éramos realmente estranhos. E daí a surpresa da vida. ‘Olha bem para o seu pai. Este é o seu pai que desde criança não viu mais!’, disse Amélia para mim. “Pastor! Não dá para contar o que senti no meu coração naquele momento. Meu pai tinha andado de fazenda em fazenda, lá pelas bandas de Minas, trabalhando muito e por fim, velhinho, volta ao Espírito Santo chegando numa casa onde também eu já havia passado. Confesso que nunca teria reconhecido meu pai. Graças a ajuda do casal Amélia e Theodoro, reencontrei meu pai depois de tantas andanças dele e minhas por este mundo”, disse Ele. Esta é uma das histórias de sofrimento de nosso povo. Todos os personagens citados já não vivem mais. Também Ele faleceu numa boa idade após muitas peregrinações e atribulações. Por acaso visitei o casal num dia destes há muito tempo lá na Terra Fria. Cheguei às 14h para uma pesquisa genealógica. Encontrei-o numa casa humilde e ele, animado, contou-me sua biografia de forma cativante. Quando saí de sua casa já estava escurecendo. P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá


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Notícias Gerais

Confirmandos exercem mandamento em Vila Pavão Jovens confirmados em 13 de abril na comunidade de Vila Pavão: como foi gratificante estar com vocês durante o 3º ano de ensino confirmatório de vocês. Eu ensinei e aprendi com vocês, alguns jovens bem atentos prestando atenção em tudo, outros nem tanto. Mas foi muito bom, todos queriam contar algo que compartilhavam com os pais em casa. A visita que fizemos na Casa do Vovô em Nova Venécia também fez o grupo refletir sobre o 4º mandamento, de valorizar os seus pais, de respeitar, de amar e de cuidar com carinho. O que também foi um pedido da coordena-

dora da Casa do Vovô que o grupo de confirmandos que lá estavam refletissem sobre o valor da família. Durante os nossos encontros muito se falou sobre a família. E agora confirmados, não esqueçam dos ensinamentos, dos valores da base da fé cristã. Espero que participem ativamente, envolvendo-se nos trabalhos da comunidade. A palavra do Salmo 90.12 diz: “Ensina-nos a contar bem os dias da nossa vida para que nos tornemos sábios”. A fé precisa ser alimentada pelo ouvir, ler e estudar a palavra de Deus. São esses os confirmados em 2014: Bruno, Danilo, Edu-

arda, Elvis, Fabrício, Heloísa, Hian, Izaías, Juan Karlo, Kamila, Karoliny, Letícia, Luana, Lucas, Marcelo, Pâmela, Phaendra, Sheyanne, Shirley, Thaylla e Paola. Que Deus

use vocês como instrumentos dele na seara do Senhor, cada qual com seu dom. Que Deus guie os passos de cada um e seja luz em seus caminhos. Já estou com saudade dos nos-

sos encontros aos sábados. Irinéia Zumacke Koske Orientadora do Ensino Confirmatório Vila Pavão

Mensagem

Sementes da vida Mensagem proferida na celebração da Festa das Sementes em Domingos Martins A parábola do Semeador ( Mt. 13. 1 – 9) Companheiros e companheiras, visitantes, povo da cidade, agricultores/as. Hoje, juntos campo e cidade festejamos as SEMENTES. 1º) As sementes da vida. Na parábola Jesus não fala que tipo de sementes o Semeador usava pois naquele tempo nem passava pela cabeça das pessoas que a semente pudesse ser modificada. Com isso entendemos que Jesus falava de sementes BOAS, PURAS, aquelas que Deus criou no terceiro dia (conf. Gn. 1.11), e, o próprio Deus olhou e viu que era boa. Esta semente hoje é chamada semente criola ou natural. Digo isso para falar que hoje é muito importante saber e decidir, que semente se quer plantar. A semente natural, semente criada por Deus ou a semente do comércio, aquela modificada pelos homens. A semente criada por Deus é a que sustenta a vida. A semente criada pelos homens é a que sustenta os negócios, o comércio, o agronegócio. Quem a faz só pensa em dinheiro, não na fome e nem na saúde das pessoas e animais que comem estas sementes. A prova é que: o agricultor compra 20 kg de semente de milho e depois precisa vender desta colheita 5 a 6 sacas de 60 kg para pagar aquele saquinho de 20 kg.

Por isso há 18 anos os movimentos sociais ligados a Via Campesina Internacional declararam o dia 17 de abril como o Dia Mundial das lutas camponesas. Lembrando a morte de 21 Sem Terra - no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, no Pará. É a luta pela terra, para a terra e para a sobrevivência dos agricultores/ camponeses/as e a sobrevivência de todas as espécies de vida que existem em cada lugar, especialmente as sementes. A IECLB se manifestou através de Carta Pastoral na ocasião da votação da lei das Patentes em 1991 dizendo: “O patenteamento da produção de sementes à base da biotecnologia há de criar uma enorme reserva de mercado para as poucas empresas ativas no setor. Agravará a dependência econômica do agricultor e a dependência tecnológica do Brasil, ambas de efeitos negativos para o preço dos produtos. Devido à uniformidade biológica das sementes, consequência forçosa da centralização de sua produção, serão grandes os riscos de prejuízos ecológicos. Na qualidade de membros da Igreja de Jesus Cristo, estranhamos a ideia do patenteamento de qualquer forma de vida, ainda que de micro-organismos, por considerarmos tal apropriação incompatível com a ética cristã. Vida jamais permite ser considerada “propriedade industrial”. Ela é sempre patri-

mônio da humanidade e dom de Deus, concedido para o uso fruto responsável”. Porto Alegre, 13 de Novembro de 1991Dr. Gottfried Brakemeier Pastor Presidente da IECLB. Da mesma forma muitas entidades, ONGs e Igrejas, entre elas, a Comissão Pastoral da Terra e todos os movimentos dos camponeses /as se manifestaram contra o projeto de patentes das sementes. 2º) As sementes do Evangelho. Jesus também quer nos ensinar a pensar e cuidar das

“Hoje é muito importante saber e decidir, que semente se quer plantar.” sementes que cultivamos e partilhamos em relação ao cuidado da nossa vida e dos nossos relacionamentos. O que vivemos e o que deixamos, ensinamos aos nossos filhos. Ou seja, os valores cristãos de preservar a vida, o amor, a solidariedade, o companheirismo, a civilidade, a justiça, a liberdade, a diversidade, a gratidão, a harmonia. O respeito, o ecumenismo, a esperança, o diálogo, a partilha... 3º) A preparação do solo do roçado. Desde sempre sabemos que a terra precisa ser

bem preparada e bem cuidada para receber as sementes boas. Pois assim vão produzir muitos frutos. Até 100x1, diz o V. 8. Aqui vem a pergunta como temos cuidado da terra, do solo para produzir os alimentos? Colocamos adubo para produzir comida para nossos irmãos e irmãs ou colocamos adubo para produzir mercadoria para vender? 4º) A preparação do solo do Evangelho. Jesus nos questiona quanto ao solo que cada um de nós é em relação à sua palavra. Somos terra fértil para a palavra do evangelho? Ou somos terra seca, cheia de pedras e espinhos aonde nada vai a frente? Jesus nos mostra que devemos receber o seu ensinamento como terra fértil, viver e ensinar, produzir e multiplicar o que é bom para a nossa vida pessoal, familiar e social. Não podemos jogar nossos dons, nossos valores éticos, as nossas capacidades, nossas famílias, nossos amigos, nosso vizinhos, por aí, em qualquer lugar. As sementes boas que temos dentro de nós, sementes do bem, que Deus nos deu, devem frutificar, se multiplicar. Para que? Para termos uma boa colheita. E a boa colheita, os frutos são: a vivência em amor, a justiça e a paz neste mundo. Isto é o Reino de Deus já aqui e agora. Ou seja, ninguém sem trabalho, ninguém sem o pão de cada dia. Mas lembremos: se há fome, miséria, brigas, desentendimen-

tos, humilhação, machismo, autoritarismo, mentiras, corrupção, encrencas com familiares e vizinhos, ganância pelo lucro, ou pelo dinheiro a qualquer custo, nem que seja até com a morte do próximo, é por que a semente que Deus nos deu não frutificou. E, se ensinamos mal ou nem ensinamos os valores da vida (a boa semente) obedecemos ao diabo, o capitalismo selvagem, e semeamos em terra ruim, no meio de espinhos, sobre pedras e adubamos com ganância e inveja. Que este dia não seja só um dia de festa, mas um dia de firmarmos um ideal de vida. De cuidado de todas as vidas cuidando das sementes tão preciosas para a sobrevivência da humanidade. Vocês se lembram daquele barro que Deus moldou e fez a cada um de nós? Pois bem esta terra ainda está aí! O que precisamos é coragem de vencer o medo de mudar. A moda, a ganância, o lucro a qualquer custo. Por que ninguém come dinheiro mas comemos comida que sustenta o nosso corpo, a nossa vida. Por isso que Jesus contou a parábola do Semeador. Por isso que Jesus multiplicou pães e peixes. Para que todos tenham comida boa, para que todos os seres, todas as criaturas tenham vida e vida digna neste mundo (Jo10.10). Amém. P. Wonibaldo Rutzen Califórnia/Domingos Martins


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O rosto da IECLB no agreste pernambucano “Maravilhar-se é o primeiro passo para o descobrimento” (Louis Pasteur) Há quatorze anos venho desenvolvendo o trabalho na cidade de Gravatá, localizada no agreste pernambucano, especificamente na comunidade de Riacho do Mel-CAIC, uma localidade marcada por graves problemas sociais, como: consumo e tráfico de drogas, violência sócio-familiar, ociosidade infanto-juvenil, baixa escolaridade, falta de lazer e prostituição. Já presenciei e acompanhei situações extremas, como: assassinato a queima roupa; consumo e tráfico de drogas entre crianças e adolescentes; jovens sendo baleados e tendo um final triste, morrendo no colo da própria mãe; esposa esfaqueando o próprio companheiro; nascimento de bebê no carro a caminho do hospital, enfim, situações que me fizeram mais forte e lutar pela justiça. Em 2002, com interesse de algumas pessoas, principalmente adolescentes e jovens, deu-se início a formação da Comunidade Lu-

com a Comunidade Luterana de Gravatá desenvolvendo atividades prioritárias no atendimento às crianças, adolescentes, jovens e suas famílias em situação de risco pessoal e social, usando a metodologia da brinque-

Isso nos faz perceber nos trabalhos desenvolvidos: é no sorriso das crianças brincando na brinquedoteca se desenvolvendo de forma integral; momentos das devocionais no início de cada atividade, onde é proporcio-

eventos ecumênicos, articulações e parcerias com entidades afins, presença nos espaços de políticas públicas, garantindo assento nos Conselhos e Conferência Municipais e Regionais, com direito a voz e voto.

vida coletiva sendo sustentada pelo testemunho, pela audácia e coragem da fé em Deus e na vontade incansável de anunciar o Evangelho da vida e denunciar as injustiças no mundo. Deus nos chama e, como

doteca, através do brincar e do brinquedo como a forma de inclusão social. Em 2014, a Comunidade Luterana de Gravatá, pediu a sua emancipação. Atualmente é uma comunidade em funções paroquiais, com perspectiva de fortalecimento e crescimento da IECLB no agreste de Pernambucano. Com olhar voltado para Jesus, acreditamos que a presença da Comunidade

nado o despertar do Deus bondoso e misericordioso na vida de cada um; adolescentes, jovens e adultos optando por livre e espontânea vontade conhecer melhor a Evangelho sem imposição, sendo respeitada a liberdade de expressão; cultos comunitários e encontros de famílias como espaço para fortalecimento da fé e comunhão; jovens sendo integrados ao grupo jovem

A transformação é parte do processo metodológico e participativo de cada indivíduo, que tem resultado um olhar diferenciado para o bairro, que antes era visto com muito preconceito e discriminação. Há vida comunitária em ação, proporcionando reflexão, integração e transformação pessoal e social. A presença da igreja luterana foi e é importante para

terana Nordestina. Em janeiro de 2005, o projeto “O Caminho”, foi transformada na Pro Ludus O Caminho (Associação Luterana Pro Desenvolvimento e Universalização dos Direitos Sociais), hoje atua juntamente

Evangélica de Confissão Luterana e da Pro Ludus O Caminho na cidade de Gravatá no agreste pernambucano, tem feito a diferença, direta e indiretamente na vida das crianças, adolescentes, jovens, mulheres e homens.

luterano “Caminhando Para o Futuro”, se permitindo a provocar e aprimorando seus dons a serviço da Igreja. As ações desenvolvidas dão visibilidade e testemunho vivo da Igreja Luterana através de sua atuação nos

o resgate da cidadania das pessoas, na transformação da realidade ameaçada pela morte, em espaço digno para se viver, resgatando a autoestima e compromisso para diferentes serviços na igreja e na sociedade. A

Igreja, somos desafiados/as a repensar, recriar a convivência comunitária como espaço diaconal, inclusivo e terapêutico. A uma necessidade urgente de um olhar mais sensível e nos ocupar com as desigualdades sociais ao invés fomentar o nosso juízo moralista. As nossas comunidades precisam assumir urgentemente a voz profética nos grupos e espaços de atuação, promovendo a justiça integral e a dignidade, possibilitando acolhimento e consolo e sendo um exemplo concreto de diaconia. Cada membro precisa ser provocado e motivado exercer sacerdócio geral, atuando no mundo através do seu compromisso de vida e vida em abundância. É preciso manter o foco em Cristo, sem comodismo, mas perceber a realidade em que nos encontramos, visando adotar medidas simples que geram impacto transformador e o despertar para vida responsável. Diác. Davi Haese Gravatá-PE


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Campanha Vai e Vem 2014

Em missão pela paz A Campanha Nacional de Ofertas para a Missão Vai e Vem tornou-se sinônimo de mobilização, solidariedade e unidade na IECLB. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, ouvimos histórias de pessoas e Comunidades se articulando e trabalhando para poder ofertar. Ao comentar o resultado da Campanha de 2013, o P. Everton Knaul, de Ceilândia/DF, escreve: “Este resultado pode, e deve, a todos alegrar. Este resultado pode, e deve, a todos animar para seguir a caminhada. É resultado coletivo. É resultado de envolvimento de todas as Comunidades. É resultado da junção de todas as moedas dedicadas a esta causa, separadas em cada cofrinho por todos os lares luteranos”. Ao possibilitar a presença da IECLB em mais localidades do país, a Campanha Vai e Vem torna-se fundamental. Ela faz com que mais pessoas ouçam a Palavra confortadora e libertadora de Deus e sintam-se por ela motivadas a conviver. É nesse espírito que partimos para a sétima edição da Vai e Vem, Campanha que vem crescendo ano após ano. A nossa inspiração bíblica é o Lema que acompanha o Tema do Ano da IECLB em 2014: “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela

ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz” (Jeremias 29.7). Na carona do Tema e Lema, a Vai e Vem deste ano apresenta como destaque a expressão Em missão pela paz. Entende-se por paz tudo aquilo que é necessário para uma vida digna. Paz pressupõe justiça e igualdade de oportunidades, direitos e deveres. O Tema de 2014 aponta para um importante desafio da IECLB: olhar a cidade em uma perspectiva positiva e propor a presença e o testemunho da Igreja em seu meio, procurando a paz com quem nela habita. Cidade é o local onde moramos, onde exercemos a cidadania. Propomos ver e abraçar a cidade – desde a enorme São Paulo, até a pequena vila rural, onde os sinais da vida urbana se manifestam – e ali colocar-se a serviço de Deus para procurar a paz, de forma que se estabeleça comunhão, em gratidão, com alegria. O Tema propõe aprender a trabalhar a pertença das pessoas nas cidades para não perdê-las. Convida-nos a renascer para uma vontade de ser Igre-

na forma de vias que conduzem amor e na confessionalidade. a uma rotatória, esses conceitos Dentro do agito cotidiano, as definem a Vai e Vem como uma pessoas são convidadas a parar, ação abrangente da IECLB. Nela olhar, pensar, refletir e seguir se engajam membros, líderes, com cuidado redobrado. Para Comunidades, Paróquias, Síno- funcionar bem, a rotatória presdos, instituições, Direção. supõe respeito, dar preferência, É ação que visa a ser pre- de sorte que cada pessoa tenha a sença missionária e pro- sua vez. A rotatória aponta para fética consistente e cres- todas as direções. É possível ir e cente nos quatro cantos vir. Ela não proíbe simplesmendo nosso país. É presença te. Convida para o exercício da alicerçada no sentimento liberdade responsável. No nosso ir e vir como Igreja de gratidão por tudo que Deus fez, faz, e fará. É no contexto urbano e por meio gratidão de Comunida- da Vai e Vem, o mais importandes que apoiam projetos te é deixar-se guiar pelo Espírito missionários, porque, an- de Deus, que é movimento que teriormente, receberam instiga a andar, buscar, ofertar e apoio. Impulsiona-nos procurar a paz. Em missão pela a criarmos vínculo uns paz, agimos com gratidão. Para Metas para a Campanha Vai e Vem 2014 o P. Everton, “a nossa oferta com osEspírito outros, umas coma Belém Sínodo Santo as outras, fortalecendo o mostra gratidão e empolgação PARÓQUIAS N° de membros R$ de um povo luterano amparacorpo de Cristo. Diante UNIÃO PAROQUIAL NORTE 9.858 14.787,00 Metas para a Campanha Vai e do Vem 2014 pelos frutos de uma atuação do contexto urbano que Barra de São Francisco 381 571,50 Sínodo Espírito Santo a Belém da IECLB e, muitas tende a causar dispersão, missionária Colatina 2.447 3.670,50 Missão (Linhares) vezes,420 socorrido R$ pela630,00 solidarietorna-se presença N° que PARÓQUIAS de membros Pancas PAROQUIAL NORTErecebe e proporciona cui- dade 1.177 1.765,50irmãs UNIÃO 9.858 14.787,00 das Comunidades São Gabriel Palha 1.914 2.871,00 Barra de SãodaFrancisco 381 571,50 Igreja.” Em missão pela filhas de Deus noVila desterro da dado com os projetos missioná- de nossa Pavão 2.050 3.075,00 Colatina 2.447 3.670,50 no meio da multidiversidaBabilônia. Assim, Missão neste ano, a rios, com a Igreja, com irmãos e paz,1.469 Vila Valério 2.203,50 (Linhares) 420 630,00 de urbana, movidos pela ação irmãs, com toda a Criação. IECLB abraça a Vai e Vem Em UNIÃO PAROQUIAL JUCU 10.875 16.312,50 Pancas 1.177 1.765,50 Califórnia 2.061 3.091,50 São Gabriel da Palha 1.914 2.871,00 A figura da rotatória é a me- do Espírito Santo, dispomo-nos missão pela paz enquanto proDomingos Martins 1.887 2.830,50 Pavão 2.050 por vias em3.075,00 comunhão, põe olhar mais deVila perto para a táfora escolhida para represen- a seguir Marechal Floriano 1.915 2.872,50 Vila Valério 1.469 2.203,50 vínculos, colotar esse ir e vir da nossa Igreja fortalecemos realidade urbana. Melgaço 1.813 2.719,50 UNIÃO PAROQUIAL JUCU 10.875 16.312,50 camos vidas em comunhão e por meio da Campanha Vai e Além da chamada principal, Rio Ponte 1.593 2.389,50 Califórnia 2.061 3.091,50 Tijuco Preto 1.606 2.409,00 presença atuante a arte da Vai e Vem toma em- Vem. É símbolo de ponto de tornamo-nos Domingos Martins 1.887 2.830,50 UNIÃO PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA 2.564 3.846,00 Floriano 1.915 2.872,50 de ter que relacionar- no cuidado. prestadas quatro Marechal palavras do encontro, Cariacica 751 1.126,50 Melgaço 1.813 2.719,50 Tema de 2014: gratidão, presen- -se, indo e vindo. Igualmente Serra 801 1.201,50 Rio Ponte 1.593 2.389,50 A2.409,00 Presidência aponta para o encontro na fé, no ça, vínculo e cuidado. Vila Dispostos Velha 750 1.125,00 Tijuco Preto 1.606

ja na cidade. Estimula a orar pela paz da cidade e a procurar por ela. Anima a dispor-se para a Missão de Deus em favor da paz, assim como o fez Jeremias junto aos filhos e às

Vitória PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA 262 UNIÃO 2.564 UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA 13.163 Cariacica Metas para a Campanha Vai e Vem751 2014 Aliança (Belém) 1.275 Serra 801 Sínodo Espírito Santo a Belém Jequitibá 961 Vila Velha 750 Santa Maria de Jetibá 5.442 PARÓQUIAS N° de membros Vitória 262 Santa Teresa 967 UNIÃO PAROQUIAL NORTE 9.858 SANTA MARIA 13.163 São Luís 1.156 Barra de(Belém) São Francisco 381 Aliança 1.275 São Sebastião 1.323 Colatina 2.447 Jequitibá 961 Unida (Santa Leopoldina) 2.039 Missão (Linhares) 420 Santa Maria de Jetibá 5.442 UNIÃO PAROQUIAL MATA FRIA 10.478 Pancas 1.177 Santa Teresa 967 Alto Jatibocas 1.800 São Gabriel da Palha 1.914 Luís 1.156 Barracão 2.025 Vila Pavão 2.050 São Sebastião 1.323 Rio Possmoser 3.282 Vila Valério 1.469 Unida (Santa Leopoldina) 2.039 São João do GarrafãoJUCU 3.371 UNIÃO PAROQUIAL 10.875 MATA FRIA 10.478 UNIÃO PAROQUIAL GUANDU 11.780 Califórnia 2.061 Alto Jatibocas 1.800 Afonso Cláudio 1.233 Domingos Martins 1.887 Barracão 2.025 Baixo Guandu 1.210 Marechal Floriano 1.915 Rio Possmoser 3.282 Crisciúma 1.515 Melgaço 1.813 São João do Garrafão 3.371 Laranja da Terra 2.098 Rio Ponte 1.593 UNIÃO PAROQUIAL GUANDU 11.780 Palmeira de Santa Joana 2.583 Tijuco 1.606 AfonsoPreto Cláudio 1.233 São João de Laranja da Terra VITÓRIA 1.806 UNIÃO PAROQUIAL GRANDE 2.564 Baixo Guandu 1.210 Serra Pelada 1.335 Cariacica 751 Crisciúma 1.515 REGIÃO MISS. NORDESTE E BELÉM 559 Serra 801 Laranja da Terra 2.098 Belém 150 Vila Velhade Santa Joana 750 Palmeira 2.583 Fortaleza 62 Vitória 262 São João de Laranja da Terra 1.806 Gravatá 58 UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA 13.163 Serra Pelada 1.335 Recife 70 Aliança 1.275 REGIÃO(Belém) MISS. NORDESTE E BELÉM 559 Salvador 179 Jequitibá 961 Belém 150 Santa Maria de Jetibá 5.442 Fortaleza 62 Santa Teresa 967 Gravatá 58 São Luís 1.156 Recife 70

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014

Metas para a Campanha Vai e Vem 2014 Sínodo Espírito Santo a Belém PARÓQUIAS UNIÃO PAROQUIAL NORTE Barra de São Francisco Colatina Missão (Linhares) Pancas São Gabriel da Palha Vila Pavão Vila Valério UNIÃO PAROQUIAL JUCU Califórnia Domingos Martins Marechal Floriano Melgaço Rio Ponte Tijuco Preto UNIÃO PAROQUIAL GRANDE VITÓRIA Cariacica Serra Vila Velha Vitória UNIÃO PAROQUIAL SANTA MARIA Aliança (Belém) Jequitibá Santa Maria de Jetibá Santa Teresa São Luís

N° de membros 9.858 381 2.447 420 1.177 1.914 2.050 1.469 10.875 2.061 1.887 1.915 1.813 1.593 1.606 2.564 751 801 750 262 13.163 1.275 961 5.442 967 1.156

R$ 14.787,00 571,50 3.670,50 630,00 1.765,50 2.871,00 3.075,00 2.203,50 16.312,50 3.091,50 2.830,50 2.872,50 2.719,50 2.389,50 2.409,00 3.846,00 1.126,50 1.201,50 1.125,00 393,00 19.744,50 1.912,50 1.441,50 8.163,00 1.450,50 1.734,00

393,00 3.846,00 19.744,50 1.126,50 1.912,50 1.201,50 1.441,50 1.125,00 R$ 8.163,00 393,00 1.450,50 14.787,00 19.744,50 1.734,00 571,50 1.912,50 1.984,50 3.670,50 1.441,50 3.058,50 630,00 8.163,00 15.717,00 1.765,50 1.450,50 2.700,00 2.871,00 1.734,00 3.037,50 3.075,00 1.984,50 4.923,00 2.203,50 3.058,50 5.056,50 16.312,50 15.717,00 17.670,00 3.091,50 2.700,00 1.849,50 2.830,50 3.037,50 1.815,00 2.872,50 4.923,00 2.272,50 2.719,50 5.056,50 3.147,00 2.389,50 17.670,00 3.874,50 2.409,00 1.849,50 2.709,00 3.846,00 1.815,00 2.002,50 1.126,50 2.272,50 751,50 1.201,50 3.147,00 225,00 1.125,00 3.874,50 93,00 393,00 2.709,00 19.744,50 2.002,50 105,00 1.912,50 751,50 268,50 1.441,50 225,00 8.163,00 93,00 1.450,50 1.734,00 105,00



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Campanha Vai e Vem 2014

Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014 Projeto A Caminho de um sonho A história desta comunidade remonta ao ano de 1998, quando o pastor Edgar Vollbrecht, preocupado com avanço de outras denominações religiosas, sugeriu ao Sr. Armindo Lemke, então Presidente da Comunidade Martim Lutero em Rio das Pedras, que deveria se preocupar com a criação de um ponto de pregação na região

da cabeceira de Rio das Pedras. Procurou-se então um lugar para que os encontros e cultos pudessem acontecer. O Sr. Flotélio Schulz logo colocou a sua casa a disposição. Assim, durante 13 anos os cultos aconteceram na garagem cedida pela família. Em 2010 a comunidade se reuniu para pensar em criar um espaço físico próprio para a realização dos cultos e outras atividades. O Sr. Emílio

Saager se dispôs a doar um terreno para a construção de uma igreja. No ano seguinte, no mês de outubro, iniciou a construção e no mês de novembro foi feito lançamento da pedra fundamental. A comunidade conta hoje com 30 famílias membro, num total de 85 pessoas batizadas. Hoje a obra se encontra na condição de poder ser utilizada para as celebrações (cultos, encontros do ensino confirmatório, reuniões etc...). Encontrando-se no patamar do levantamento das paredes, cobertura (te-

lhado já concluído), janelas e portas já instaladas. Falta concluir o piso; a pintura; a instalação elétrica e colocar o forro no teto. O que se pretende fazer é concluir mais uma etapa da construção, ou seja: colocar o forro e equipar as salas. Para isso necessitaríamos o valor de R$ 9.600,00. Assim teríamos o sonho realizado de poder ter a casa de Deus quase concluída, mais próxima para servir de espaço para fortalecer a fé e recarregar as energias espirituais. Ser um espaço de fortalecimento da

participação comunitária. O objeivo é que o membro, o visitante, as crianças, os adolescentes do ensino confirmatório, os jovens possam se sentir bem; ter um espaço aconchegante e acolhedor, oferecendo um ambiente agradável aos usuários do templo. Além de proporcionar um espaço acessível, próximo para todos que na redondeza fixaram sua moradia e poder participar das atividades desenvolvidas por ela sem ter o obstáculo da distância para poder se fazer presente.

lhosos que podemos ofertar a estas pessoas nossos produtos da ACESA. Diversos grupos comunitários, composto na maioria por mulheres, cultivam plantas medicinais. Trocando sua alimentação por ingredientes mais naturais, por exemplo, um cultivo sem o uso de agrotóxicos e alimentos sem conservantes. Porém estamos mais uma vez diante de um grande obstáculo, a nossa qualidade de produtos está seriamente ameaçada pela falta de espaço e espaço com qualidade. Estamos avançando no resgate do conhecimento popular, porém falta-nos somar e garantir a este o conhecimento e prática

científica. As técnicas e os espaços usados em cada estágio do cultivo das plantas medicinais precisam ser adequados, sem colocar nosso projeto em risco. O processo de fabricação, por exemplo, precisa contar com um ambiente de temperaturas adequadas, local e utensílios que não tragam ameaça de contaminação enquanto os produtos são manipulados, armazenados e transportados. Neste sentido vimos ao Sínodo Espírito Santo a Belém para solicitar uma ajuda financeira que possibilite a construção e adequação do laboratório da ACESA. Pois a segurança à qualidade dos produtos é primordial.

Projeto Laboratório estão divididos em dois núcle- no ES, motivados pela fé e os: Vila Pavão e Pancas, onde pelo compromisso evangélico da ACESA ACESA-ES (Associação Central da Saúde Alternativa do Espírito Santo) fundada em 1º de março de 2001 tem como objetivo desenvolver um trabalho voltado à conscientização da população por uma saúde alternativa preventiva e curativa. Portanto, existe uma preocupação com o ser humano de forma integral. A ACESA é composta por 12 grupos sócios dentro e fora da IECLB totalizando uma média de 80 terapeutas populares que atuam de forma voluntária. Os grupos da ACESA

acontecem o planejamento e execução dos trabalhos. A diretoria se reúne mensalmente na sede da ACESA, em São Gabriel da Palha. Atualmente a ACESA atende diretamente em média 3.000 pessoas mensalmente e indiretamente 10.000 pessoas. A ACESA também busca parcerias para desenvolver seus trabalhos. A ACESA tem suas raízes fincadas em terras boas que se chama Projeto DENES. No início do projeto, muitos membros e obreiros da IECLB

não mediram esforços e foram quebrando barreiras para que, na solidariedade cristã, assim como os quatro amigos, pudessem trazer o paralítico até a cura. Esta proposta de prevenção e curas alternativas está resistindo desde os anos 90. Muitas pessoas se deixaram motivar e colocaram muita criatividade em ação para que a ACESA tivesse um crescimento gradativo em qualidade e espaços conquistados. Ao longo do tempo surgiram desafios enormes que não poucas vezes colocavam o projeto em risco. Mas foi a perseverança e a solidariedade que não deixaram esmorecer esta iniciativa. A saúde é desejo de Deus e um direito do cidadão, mas uma realidade cada vez mais ameaçada. Sempre mais a população coloca credibilidade em alimentos e ervas medicinais cultivadas agroecologicamente. Estamos orgu-


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Projetos Sinodais da Vai e Vem 2014 Projeto Sociocultural apoio para situações emer- onde futuramente poderão uma atividade de culminância, crianças e adolescentes assídugenciais para estas crianças e eventualmente ingressar (veja: na qual as crianças e adoles- os no estudo da música, dos ritSementinha O desejo da Comunidade Evangélica Luterana de Salvador abrir-se para a comunidade local é um desejo de um grupo de membros que reforçam a importância de realizar um trabalho diaconal junto a crianças e adolescentes carentes e socialmente vulneráveis. A comunidade Alto das Pombas é o principal alvo, por ser próximo à Igreja Luterana, que dispõe de espaço físico razoável para iniciar a atividade com alguns grupos. Contribuir para elevar a autoestima e cidadania de

crianças e adolescentes de comunidades do entorno da Igreja Luterana de Salvador, por meio de atividades musicais, de expressão corporal e esporte, bem como servir de

Projeto Igreja do Chapéu A Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Chapéu foi criada no dia 17 agosto de 2004. Até então os cultos eram realizados em casas de família e na escola unidocente de

adolescentes e suas famílias. Serão oferecidos cursos de música (coral infantil e instrumentos de sopro) Capoeira e Yoga. Outras alternativas poderão vir a ser ofertadas, em havendo demanda e possibilidades de atendimento. As atividades serão realizadas uma vez por semana, com duas horas de duração. Ao lado dos conteúdos específicos de cada um dos cursos, serão oferecidas às crianças e adolescentes noções de solidariedade e cidadania, com base, sobretudo, no Estatuto da Criança e do Adolescente.

As atividades de Coral Infantil e Coro de Sopro de Metais serão coordenadas pelo pastor da Paróquia, contando com a ajuda de instrumentistas da Orquestra Juvenil da Bahia – NEOJIBA,

http://www.neojiba.org/br/). Ao término de cada encontro terá um momento de convivência e um lanche oferecido pela equipe de apoio. Algumas aulas serão ministradas por pessoas contratadas, como horistas, especificamente para este fim, sendo coordenado por um grupo da Igreja Luterana. As oficinas serão abertas ao público da comunidade do entorno da Igreja Luterana. Haverá alguns critérios para participação, priorizando as crianças e adolescentes com maior carência econômica e social, bem como a equidade de gênero e a capacidade do local para atender ao público, sendo que cada criança poderá se inscrever em até duas modalidades. Pela localização e facilidade de acesso, a grande maioria das crianças e adolescentes envolvidas poderá deslocar-se sozinha da sua residência até a igreja luterana, mas, sempre que possível e oportuno, as famílias serão convidadas a envolver-se e acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos/as nos cursos. Ao final do período, haverá

centes farão uma apresentação do seu aprendizado para as famílias, comunidade e membros da Igreja. Este projeto está sendo pensado e estruturado, em seu todo,

mos, da dança e movimentos. • Identificação de outras atividades que promovam o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes, envolvendo responsáveis e os recur-

por uma equipe multidisciplinar de dez pessoas, membros e amigos da Paróquia, entre os quais alguns irão trabalhar diretamente nas ações, e os demais, fazem parte da equipe de reflexão e análise, que mensalmente irão se encontrar em reunião para a condução do projeto. Este grupo multidisciplinar irá desenvolver mecanismos de acompanhamento e de mensurar o desenvolvimento das ações, com o seguinte propósito: • Formação de grupos de

sos da comunidade local. • Estabelecimento de pelo menos uma parceria com outros atores que fazem experiências semelhantes de intervenção sociocultural. • Diálogo contínuo e visibilidade da ação em outros momentos do cotidiano da Comunidade Luterana. • Reflexões sobre o trabalho diacônico da igreja entre membros, no presbitério e parcerias à luz da experiência prática desenvolvida.

renda são: banana, verduras, café. A igreja já tem a cobertura pronta e o reboco das

paredes também já foi finalizado. Falta, agora, a colocação do piso, das janelas e portas e a instala-

ção elétrica. Esse é o desejo da comunidade com o apoio da Campanha Vai e Vem 2014.

Chapéu. Ali também eram realizados os encontros do ensino confirmatório para os três anos. A Comunidade está localizada a 7 km de distância da sede do município e é formada por pequenos agricultores e as principais fontes de


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Falecimentos

Homenagem póstuma a Fernanda Luciana Raasch

“Desse modo a esperança que temos em você está firme. Pois sabemos que, assim como vocês tomam parte nos nossos sofrimentos, assim também recebem a ajuda que Deus dá.” (II Coríntios 1.7) Como está presente a cada dia o vazio dos pais e amigos, que hoje só tem lembranças de ti. Após um grave acidente de minha prima, podíamos ver o sofrimento estampado no rosto dos familiares. Quantas orações, até promessas, mas no fundo sabíamos que não teria volta, a sua vida tinha sido interrompida por descuido. Como se conformar com tal situação. Teria alguém culpa? Não sabemos. No decorrer das semanas, recebi uma carta de minha querida tia e

percebi nas palavras dela como ainda era grande essa dor. Em sua carta, escreve: “Estou no CTI da vida! O médico celestial diz que é grave o meu estado, mas irei sobreviver [...] meu coração bate dolorosamente [...] preciso de muito amor, palavras de conforto... Estou precisando muito de um soro chamado abraço”. Contive-me pelo choro. Pois ela e sua família estão em dor e sofrimento. Mas me sinto feliz! A fé e a confiança em Deus não os deixam abalar. Sentem a total confiança que sua filha está bem. O sofrimento da perda também foi o de Maria ao ver seu Filho, gerado em seu ventre, sofrendo e morrendo sem poder ajudar, mas confiava em Deus o seu Pai, o nosso Pai. Tanto que, no terceiro dia, seu Filho voltou à vida, a vida eterna junto a seu Pai no céu. Termino com as palavras de minha tia em sua carta: “Que Deus nos abençoe, e nos dê forças, e muito soro da vida”. Obrigado, Senhor, por confortar nossos corações aflitos que anseiam por teu amor e cuidado e consolo. Texto dedicado a minha tia Irma Schmidt Raasch e sua família pela perda de Fernanda Luciana Raasch em um grave acidente de moto em setembro de 2013 em Garrafão, interior de Santa Maria de Jetibá/ES. Andressa Marisa Schmidt Rossmann Estudante de teologia na Faculdades EST - São Leopoldo/RS

Falecimento de Leci Borchardt Com pesar, comunicamos o falecimento do nosso irmão Leci Borchardt, ocorrido no dia 19 de abril de 2014, no hospital de Pancas, onde morava, aos 51 anos de idade, vítima de um Acidente Vascular Cerebral. Leci era solteiro, não constituiu família e morava na roça, sozinho. Levou uma vida extremamente humilde e simples. Não tinha pretensões em acumular riquezas. Apesar de suas limitações e fraquezas, nunca deixou de participar ativamente da Igreja, cantando no coral, assumindo cargos no presbitério e cuidando da limpeza do quintal da igreja de Vila Nova, em Pancas, onde era membro. Pelo seu jeito simples e

Com grande pesar e com muitas saudades comunicamos o falecimen-

P. Sin. Joaninho Borchardt Sínodo Espírito Santo a Belém

É com muita saudade que comunicamos o falecimento de Maria Raasch Schulz ocorrido no dia 06 de abril, no Hospital das Clínicas em Vitória. A causa da morte foi Pancreatite Aguda Biliar. O sepultamento aconteceu no dia 07 de abril no cemitério de Córrego do Sosse-

go, município de Vila Pavão. Maria nasceu no dia 21 de novembro de 1936, em Santo Antônio, município de Aimorés/MG. Alcançou a idade de 77 anos, 04 meses e 16 dias. Filha de Guilherme Raasch e Emília Schwanz Raasch. Casou-se no dia 10 de fevereiro de 1961 com Floriano Schulz. Maria deixou enlutados o esposo Floriano Schulz e uma filha Regina Schultz. Agradecemos a todos pelo apoio dos amigos em momento de dor e tristeza. Deixo aqui um versículo bíblico que a minha mãe gostava muito, o da certidão de sua confirmação. O texto é de Apocalipse 2.10 que diz: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”. Saudades da filha, Regina Schultz

to de BERTILO BAILKE, ocorrido no dia 10 de março de 2014, em Colatina, no Hospital Santa Maria. Foi sepultado no dia 11 de março, pelo P. Ismar Schiefelbein, no cemitério de Córrego Estrela, tendo alcançado a idade de 86 anos, 2 meses e 24 quatro dias. Natural de Córrego Estrela, filho de Guilherme Bailke e Joana Bailke, nasceu aos 14 de dezembro de 1927, em Córrego Estrela, distrito de Itapina, Colatina - ES. Em 18 de fevereiro de 1950, casou-se com Emilia Ana Knaak Bailke (em memória). O casal foi abençoado com um filho e uma filha. Foi membro fundador da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Córrego Es-

trela, onde serviu como tesoureiro e, no ano de 1952, ajudou na construção do templo da comunidade. Ele deixa enlutados os filhos Valdecir e Valdete, o genro Valdevino Flegler e a nora Zildete Nunes Bailke, dois netos, duas netas, dois bisnetos, uma bisneta, duas cunhadas e uma tia. Agrademos o carinho de todos que estiveram ao nosso lado e nos confortaram nos momentos de tristeza e dor. Homenagem da filha Valdete e de todos os seus familiares.

Falecimento de Renilda Tressmann Bienow

Que as palavras do evangelho de João 11.25 ajude a consolar os enlutados: “Então Jesus afirmou: - Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.

Falecimento de Maria Raasch Schulz

Adriano, Daniel, Maria, Helga e Joaninho

Falecimento de Bertilo Bailke

Falecimento de Fizina Fleger Timm Com pesar, comunicamos o falecimento da Da. FIZINA FLEGLER TIMM, aos 71 anos, mãe do Diác. Davi Timm, ocorrido no dia 02 de maio, às 22h30, no hospital Santa Rita, em Vitória, depois de vários anos lutando contra um câncer de face. O seu corpo foi sepultado no dia 04 de maio, às 12h, no cemitério luterano de Alto Jatibocas.

amável, era querido por todos. O seu corpo foi sepultado no cemitério de São José Pequeno. Estamos sentindo a sua falta. Entretanto, cremos que ele descansa em paz e aguarda a ressurreição para uma vida nova, em Cristo Jesus, que diz: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida” (Jo 5.24).

Guia-nos, Jesus, pela tua luz! Que fiéis a ti sigamos e que em vero amor sirvamos! Leva-nos Senhor, para o teu fulgor! (HPD 210)

Esse era o hino que Renilda mais gostava de entoar. No dia 10 de junho de 2013 foi diagnosticado um câncer no fígado de Renilda, o que deu início a uma grande batalha, acompanhada de muitos momentos de desespero, dor e sofrimento, porém, em meio a tudo isso prevalecia o amor, esperança e a fé. No entanto, a doença estava em estágio avançado e no dia 29 de setembro às 7h30 da manhã, acabou resultando a falência múltipla de órgãos, levando a óbito. Renilda nasceu no dia 18/01/1957 e faleceu com 56 anos e 8 meses de idade, deixando enlutados o esposo Edvin, os três filhos: Niucelia, Charliane e Charles;

dois genros: pastor Arlindo e Maxuel; uma nora: Geice; três netos, seus pais: Elvira e Ricardo; seus irmãos: Sidalcino, Aílton e Vanderlei; cunhadas, sobrinhos e demais familiares e amigos. A família agradece a todos que oraram pela Renilda e que a visitaram nesse período de angústia, demonstrando carinho, consolo e atenção, o que foi muito importante. Que Deus nos dê graça e paz nessa dor e que em paciência a suportemos, pois como Jesus disse em João 11.25: “Eu sou a Ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.”

Falecimento da Janeta Naitzel Schram

É com pesar e muitas saudades que comunicamos o falecimento da Janeta, que ocorreu no dia 24 de abril em sua residência em Laginha do Pancas/ES. O sepultamento foi feito por P. Ênio Luís Fuchs no dia 25 de abril no cemitério de São Bento, por onde ela foi membro por muitos anos.

Janeta nasceu no dia 19 de setembro de 1940 no Córrego São Bento no município de Pancas. Filha de Augusto Neitzel e Ida Piske Neitzel casou com Walter Schram no dia 30 de julho de 1965. Este matrimônio foi abençoado com o nascimento de uma filha, Idalina Schram Lins. Ela sempre dedicou-se à sua vida na roça como lavradora e cuidou dos seus pais até os últimos dias de vida de deles. Depois de idade ela mudou para Laginha, pois tinha dificuldade de andar ao sofrer das doenças artrite e artrose, passando a ser membro da Comunidade de Laginha, Igreja São Lucas. Ela deixa enlutados o esposo, uma filha, um genro, duas netas e um neto, duas bisnetas, três irmãos e quatro irmãs, catorze cunhadas e quatro cunhados, vários sobrinhos e demais

parentes e amigos. A família Neitzel e Schram estão em luto com sua perda que nos deixou saudades. Agradecemos à todos que compareceram e presentearam ajuda seus sentimentos e solidariedade s as saudades eternas que Janeta nos deixou. Registramos também que ela faleceu no mesmo dia que seu irmão, Leopoldo Neitzel, faleceu, há 25 anos. Nós nos confortamos com a palavras de Salmos 121.1-2. ”Elevo os olhos para os montes de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do senhor que fez o céu e a terra”. Eternas saudades dos familiares. Amelina Neitzel Comunidade de Floresta Paróquia de Pancas


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Anúncios Quatro gerações da Família Schulz

Com grande alegria, compartilhamos a celebração do primeiro aniversário do pequeno Eduardo, com quatro gerações da família presentes: o bisavô Alberto Schulz com 85 anos de idade, o

avô Helmut Schulz com 50 anos, o pai Fábio Schulz com 23 anos e o bisneto Eduardo Schulz. O Sr. Alberto tem 16 netos e 12 bisnetos. Deus continue abençoando nossa e todas as famílias!

Bodas de Ouro: Arlindo e Maria Zimamone Raasch

No dia 07 de setembro de 2013 foi festejado as Bodas de Ouro do casal Arlindo e Maria Zimamone Raasch em sua residência em Alto Jacutinga, Baixo Guandu, juntamente com seus amigos e familiares. Arlindo é filho

Bodas de Ouro: Waldemiro Hartvig e Zilda Holz Hartvig

Quatro Gerações: Rio Taquara - São João do Garrafão

- Laura Uhlig Spamer: 03.09.1935 - Rosalina Spamer Brandt: 14.11.1959

- Edinéia Brandt Schroeder: 13.12.1978 - Esther Brandt Schroeder: 12.04.2013

Aniversário de 80 anos do Sr. Ernesto Flegler “Ó minha alma, louve ao deus eterno! Que todo o meu ser louve o teu santo nome! Ó minha alma, louve ao deus eterno e não se esqueça de quanto ele é bom”. (Salmo 103) No dia 07 de março a família Flegler se reuniu para comemorar os 80 anos de idade do Sr. Ernesto Flegler. Pedimos a Deus que sempre possa abençoá-lo e mantê-lo ainda por muitos anos ao nosso lado.

de Guilherme Raasch e Hulda Rassch, nascido no dia 05 de março de 1945 em Bom Pastor, Resplendor. Maria é filha de Henrique Zimamone e Luzia Zimamone, nascida a 20 de janeiro de 1939 em Bom Pastor, Resplendor. Re-

No dia 1º de dezembro de 1963, primeiro domingo de Advento, recebemos a nossa benção matrimonial na hora do culto, com as palavras de Isaías 40-8b: “mas a palavra do nosso Deus dura para sempre!”. Depois de 50 anos, novamente no primeiro domingo de Advento comemoramos nossas BODAS DE OURO, em culto de Ações de Gra-

ças celebrado pelo P. Arlindo Krause, da Paróquia de Barra de São Francisco, pela pregadora Da. Nilza Dumer Thom e pelo P. Rogério Beling, da Paróquia de São Luiz, Santa Maria de Jetibá. P. Rogério é filho de minha irmã Rildária Holz Beling. Ele nos trouxe uma linda mensagem que emocionou todos os convidados e nos deixou as palavras de Salmos 126-3 “De fato, o Senhor fez grandes coisas por nós e por isso estamos alegres”. Neste culto agradecemos a DEUS pelas alegrias e também pelas lutas, sofrimentos, pelos quais passamos em 50 anos de matrimonio. Agradecemos a DEUS por tudo e

A família Stuhr com muita alegria homenageia a senhora Mathilde Neumann Stuhr pelos seus 93 anos completados no dia 14 de fevereiro de 2014.

Mathilde foi casada com o senhor Marcos Carlos Ricardo Stuhr, já falecido. Ela é membro na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Barra de Jatibocas, sendo atualmente a mais idosa dos membros. Com saúde e sempre com muito entusiasmo para participar dos cultos proporcionando uma grande alegria para a comunidade. A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode dizer a ele: “Ó SENHOR Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Salmo 91. Família Stuhr

pelos filhos que ELE nos abençoou: Orlando Amaro Hartvig, sua esposa Geruza, os netos: Augusto Sérgio, Késia, Thiago e Higor. Marcos Augusto Hartvig, sua esposa Maria Angélica e os netos: Marcos Eduardo e Carlos Antonio. Márcia Liana Hartvig. Leda Ester Hartvig Silva, seu esposo Gessandro e a netas Helen Damaris e Sami Isabel. Mábia Mirian Hartvig de Oliveira, seu esposo Hudson e os netos Davi e Mabi. Claudeomiro Hartvig e sua esposa Lilia Carla e os netos Macoly e Derick, e dois filhos in memoriam: Sergio e Luciene. Agradecemos a DEUS com as palavras do hino 286 do HPD: “Obrigado Pai Celeste pelas bênçãos que me deste, pelo pão de cada dia, por saúde e alegria por tristeza e por prazer, por trabalho e por lazer”.

Celebração de 58 anos de vida matrimonial de Rudiberto e Ilsa Saar

Lila Ramlow Wutke e família

Aniversário de 93 anos da Sra. Mathilde Neumann Stuhr

ceberam a Bênção Matrimonial no dia 13 de setembro de 1963 na Comunidade de Jacutinga, Paróquia de Baixo Guandu. O casal teve 11 filhas e 1 filho, sendo 1 falecida. Esta celebração foi realizada pelo P. Vitorino Reetz e teve como lema bíblico 1º Corintios 13.1-2: “Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na Terra e até no céu, poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, mas, se não tivesse amor, nada seria”. Juliana

No dia 28 de janeiro, o casal Rudiberto Berthold Saar e Ilsa

Hoffmann Saar celebraram 58 anos de vida matrimonial em sua resi-

dência, no Córrego do Itá, Barra de São Francisco/ES. Rudiberto nasceu a 30 de agosto de 1934 no Córrego Funil, Conceição de Ipanema/MG. Ilsa nasceu no dia 13 de março de 1936 em Carangola/ MG. O casal foi abençoado com 5 filhos: Adelfrid, Siegfried, Osvaldo, Sieglinde e Adi. Na foto Rudiberto e Ilsa, o filho Adelfrid (primogênito) e netos: Valéria Cristina e Marlon.

Bodas de Ouro Adolfo Buss e Arlinda Raasch Buss

Adolfo e Arlinda receberam a Bênção Matrimonial no dia 11 de abril de 1964, na igreja de Palmeira de Santa Joana, e no dia 12 de abril co-

memoraram as Bodas de Ouro, na igreja de Itaguaçu. O casal foi felicitado pelos filhos Delosmir e Darlimar, pelas filhas Darinete

e Denelzira, pelas noras Geovana e Dulcinéia, pelos genros Antônio Corona e Antônio Andrioli, pela neta Juliana, pelos netos Bruno, Isaque e Igor, por muitos familiares, amigos e a comunidade na qual participam. O lema bíblico utilizado na alocução foi um versículo bíblico que sempre acompanhou o casal em sua vida matrimonial: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará”. (Salmo 37.5) P. Simão Schreiber

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História

História do casal Malikoski “É necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente”. (2 Tm 2.24) Ele, Germano Malikoski, nascido em 22 de abril de 1923, batizado em 10 de junho de 1923, foi confirmado no dia 21 de março de 1937 pelo P. Paul Knoch na Igreja de Alto Limoeiro, em Jatibocas, no município de Itarana, com o versículo bíblico de Sl 103.11. Ela, Elise Marie Emilie Schulz, nascida em 12 de junho de 1929, batizada em 14 de julho de 1929, foi confirmada no dia 14 de maio de 1942 pelo P. Ernest Balbach, na capela de Santa Joana, Jatibocas, município de Itarana, com o versículo bíblico de Mt 4.10. Germano e Elise casaram-se no dia 7 de outubro de 1949, na capela de Santa Joana, em

Jatibocas. Casados, passaram a ser membros da Comunidade de Alto Limoeiro, onde o casal residia. Germano, membro ativo como ele só, logo começou a trabalhar no terreno da igreja, na lavoura de café, mandioca, banana e taioba, culturas tradicionais da época. Mais tarde, em 1955, assumiu também os trabalhos do cemitério da comunidade com a limpeza, construção de alambrado e ajudante de covas até o ano de 1963. Além disso, em 1962 Germano ainda exerceu os trabalhos de orientador de ensino confirmatório. Em 1963, deixou de ser membro de Alto Limoeiro e passou a ser membro de Alto Jatibocas, Itarana, até o ano de 1965. A partir de 1965, passou a residir e ser membro em Santa Joana. Na época a comunidade pertencia à Paróquia de Serra Pelada. Ali esteve à frente dos trabalhos de

orientador de ensino confirmatório até o ano de 1981, ano em que surgiu a língua portuguesa no ensino confirmatório, que até então eram realizados na

língua alemã. Devido a esse fato, Germano, por ter pouco conhecimento da língua portuguesa, deixou de exercer o cargo de orientador.

Germano e Elise residiram em Santa Joana como colonos. Tiveram nove filhos: Alvina, Regina, Emilio, Alidia, Alberto, Elza, Guilhermina, Sofia e Alfredo, que estudou teologia em São Leopoldo/RS e se formou pastor da IECLB. Depois de 26 anos em Santa Joana, mudaram-se para a Mata Fria, em Francisco Correia, município de Afonso Cláudio, próximo a um dos filhos. Passaram a ser membros da Comunidade de Rio Plantoje, Paróquia de São João do Garrafão. O casal ao longo de sua trajetória teve alegrias e passaram momentos de provas, por assim dizer, como o falecimento de uma das filhas em 2005. Em 2 de outubro o casal comemorou as Bodas de Ouro, celebrada pelo P. Siegmund Berger, na igreja de Rio Plantoje. Foram abençoados com 38 netos e 30

bisnetos. Atualmente, Germano está com 90 anos e Elise com 84 anos de vida. Agradecemos a Deus por conceder ao casal muitos anos de vida. Agradecer ao Germano pela sua dedicação e mérito no serviço a Deus. Pedimos que Deus os acompanhe por mais um longo tempo de vida. À Elise e ao Germano desejamos as mais ricas bênçãos de Deus, e agradecemos por existirem em nossas vidas. “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitoso, tudo o que é justo tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Fp 4.8 Alvina Malikoski Lenke (filha) Andreia Lenke Brandemburg (neta)

Anacleta e Berthold: irmãos que nunca se encontraram O jovem Erni procurou ajuda para aprofundar a pesquisa das suas origens. Informou que encontrava dificuldades para montar sua árvore genealógica descendente, pois não achava informações de uma tia e um tio de sua mãe. Sabia que os mesmos tinham sido abandonados pelos pais numa situação difícil e consequentemente acolhidos e criados por estranhos. Prometi ao Erni ajudar caso descobrisse alguma pista. Tempos depois me lembrei que Aristeu, muito conhecido nosso e com o sobrenome igual ao do Erni, nunca tinha falado de seus parentes e perguntei-o: “Teu pai tinha irmãos?”. “Tinha sim”, respondeu. “Mas nós não chegamos a conhecê-los. Ele foi criado por estranhos. Às vezes ele contava para mamãe desta história, mas era muito triste daí nós crianças saíamos da sala”. “E tua mãe contaria para mim?”. - “Sim, com muito prazer!”. Dona Flora, já viúva, mãe de 17 filhos, contou-me com muita serenidade a história de seu marido: “Berthold e sua irmã mais nova foram abandonados pela mãe. Os reais motivos ele nunca ficou sabendo. As crianças foram achadas, separadas

e criadas por estranhos. Nunca mais se encontraram. Ele passou muitas dificuldades entre os estranhos acolhedores. Trabalhou e lutou muito. Já homem formado, nos encontramos e casamos. Trabalhamos e, com muita luta, conseguimos nosso pedacinho de chão aqui em Pedra Bonita, onde nasceram e foram criadas nossas crianças. Nunca mais teve contato com os seus familiares”. – “E a irmã foi criada por quem?” - “Ele não sabia, ninguém lhe contou!”. Havíamos achado a história do tio avô de Erni. Depois de muitos anos e distante da área de Aristeu, já aposentado, preenchendo interinamente vaga numa paróquia sem pastor, deram-me o endereço de uma vovó para visitas pastorais. Ela morava um quilômetro depois da igreja. Morava sozinha e assim sentia-se bem. Acompanhado de uma neta que morava próximo, fui apresentado. A idosa vovó recebeu-me amavelmente na sua humilde casa histórica cheia de lembranças que a gente demora a decifrar. Seu jeito cativante facilitou a conversa. E logo minha memória me fez lembrar que eu já tinha conhecido outra pessoa com os mesmos traços faciais.

E perguntei-a: - “A senhora tem algum irmão que morava no norte do Estado?”. - “Sim, o Berthold, mas nunca cheguei a vê-lo, não sei se ele ainda vive, nem sei onde ele morava. Nós fomos separados ainda crianças. Eu fui adotada bem pequena pelo casal Stolp, que não tinha filhos”. - “E por que a senhora foi adotada?”

“Eram daquelas pessoas que sabem plantar flores sobre as histórias difíceis para alegrar a vida de quem vem depois.” “Isso eu não sei. O casal Stolp era muito bom para comigo. Com eles eu aprendi muito. Mas quando eu tinha 9 anos a ‘Mutter’ Stolp faleceu e daí eu tive que fazer todo o serviço da casa. Eles tinham venda, mas perderam tudo por causa do preço do café que de um dia para outro não teve mais valor. Daí vieram

morar aqui, onde o ‘Vater’ Stolp faleceu. Aqui também casei com Stein, meu marido, ele também já faleceu, mas tenho meus filhos e netas que me ajudam e cuidam de mim”. Foi assim que aprendi a conhecer Anacleta, o elo que faltava na história genealógica do jovem Erni - entrementes pastor. Anacleta gostou de recontar sua história. Dias depois mandou um recado pedindo visitá-la mais uma vez antes de eu deixar a paróquia. A empatia estava encaminhada. No último dia de trabalho naquele pastorado tirei um tempo e visitei-a. Ela, toda contente, recebeu-me na sua casinha nova, perto da casa de seu filho. Já para seu último aniversário promoveu uma festa organizada pelos seus familiares no dia 14 de setembro de 2013, para a qual também fui convidado, mas não pude estar presente. Na manhã do dia 04 de fevereiro último, para tristeza minha, recebi um telefonema informando que vovó Anacleta estava falecida e seria sepultada às 15h daquela tarde. Assim, partiu deste mundo aos 91 anos de idade, ANACLETA TESCH DETTMANN

STOLP STEIN, e, após às 15h daquele dia, foi incorporada ao leito (à terra) de seus antepassados no cemitério de Bethel, em Rio das Pedras, Paróquia de Califórnia. Que os melros tenham apresentado sua bela sinfonia fúnebre entre as folhagens das enormes palmeiras próximas ao cemitério, assim como já fizeram em tantas outras vezes. Seu irmão, BERTHOLD DETTMANN, partiu aos 79 anos de idade em junho de 1988 e está sepultado no cemitério próximo à enorme pedreira da Comunidade de Floresta, em Laginha do Pancas. Anacleta e Berthold em nenhum momento demonstraram rancor das amarguras sofridas nos anos da infância e adolescência em consequência do abandono pelo amor materno e paterno. Eram daquelas pessoas que sabem plantar flores sobre as histórias difíceis para alegrar a vida de quem vem depois. Meus caros Erni e Aristeu! Dou graças a Deus por ter conhecido Anacleta e Berthold. Aprendi com eles, e por isso gosto de genealogia. P. Em. Ido Port Santa Maria de Jetibá


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Notícias Gerais

Mutirão na comunidade de Crisciúma O dia amanheceu com o céu claro. As poucas nuvens anunciavam mais um dia de calor intenso. Era o dia 28 de fevereiro. Nas primeiras horas da manhã o sol já era escaldante. Mas isso não desanimou a diretoria da comunidade de Crisciúma que, juntamente com alguns outros membros, se dispôs a plantar mudas de grama no restante do pátio da comunidade. Havia gente de

todas as idades: entre 17 e 81 anos. No dia, também foram podadas as árvores do pátio. Foi um bonito gesto daqueles e daquelas que tiraram um pouco de seu tempo para prestar este serviço à sua comunidade. O pátio da comunidade vai ficando cada vez mais bonito. Aline Neumann Erdmann Crisciúma Laranja da Terra

Mensagem

A resposta está em suas mãos – basta agir! Conta uma história (100 estória de vida e sabedoria, pág. 94) que, “Numa pequena cidade da Grécia, vivia um sábio que sabia as respostas de todas as perguntas que lhe eram feitas. Um dia, um jovem estudante, conversando com seus amigos, disse que pretendia desafiar o sábio e iria enganá-lo. Disse que faria o seguinte: – Apanharei um passarinho e o levarei escondido em minha mão até o sábio. Então eu vou perguntar a ele se o passarinho está vivo ou morto. Se ele disser que está vivo, esmago o passarinho e o mato, deixando-o cair no chão; se ele disser que está morto, abro a mão, deixando-o voar na frente de todas as pessoas. Assim fez. O jovem aproximou-se do sábio com o pássaro na sua mão e perguntou: – Sábio, o passarinho em minha mão está vivo ou morto? O sábio olhou para o rapaz e disse: – Meu jovem, a resposta está em suas mãos; basta você agir!” Para muitas coisas, as respostas podem estar em nossas próprias mãos. Muitos pais e mães se perguntam: O que fazer para educar meus filhos na fé, de modo que sejam fieis participantes na comunidade? No âmbito da vida cristã, depende de cada pessoa a atitude firme de continuar nos caminhos de Deus, levando uma vida descente, responsável, sóbria, solidária e perseverante na fé. Em Atos, capítulo 2, os primeiros cristãos têm muito a nos ensinar. Foram muitas as vezes em que eles passaram por perseguições, dificuldades, angústias e frustrações. E, no entanto, eles foram fieis e per-

severantes no testemunho e na vivência do Evangelho. No versículo 42 do mesmo capítulo, temos uma receita prática, que nos indica a resposta para uma vida constantemente ligada aos princípios cristãos: “E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações”. Eis aí o caminho a percorrer confiantemente: Como primeiro fundamento da vida de fé, precisamos viver “seguindo os ensinamentos dos apóstolos”, ou seja, continuar cumprindo e estudando aquilo que aprendemos dos discípulos e do próprio Cristo. A Palavra de Deus deve ser lida e estudada frequentemente e em qualquer situação. Não basta conhecer uma vez as Sagradas Escrituras; é preciso continuar estudando a Palavra. E isso devemos fazer lendo, ouvindo as pregações, participando dos estudos bíblicos e conversando sobre os ensinamentos de Deus. A sua comunidade é o melhor lugar para fazer isso. É lá que o conhecimento da Palavra pode ser aprofundado e a fé fortalecida. Mas também em casa, no convívio familiar, é preciso abrir espaço para leitura, estudo e diálogo sobre as Escrituras. O princípio para educar os filhos na fé cristã está aí. Por isso, a resposta está em suas mãos – basta agir: Estude a Palavra de Deus em família e em comunidade! É aí que chegamos ao segundo fundamento da vida de fé: “vivendo em amor cristão”. Os primeiros cristãos preocu-

pavam-se uns com os outros, tendo comunhão, convivendo, aprendendo, ensinando, aconselhando, alegrando-se e sofrendo juntos. Estudar os ensinamentos de Deus em família e em comunidade nos leva ao desafio diário de colocá-los em prática. Mais uma vez a resposta está em suas mãos. Estamos dispostos a nos preocuparmos uns com os outros? É fácil alegrar-se com o vizinho, quando ele nos chama para a festa de aniversário ou para o churrasco de domingo. Mas, quando ele se dá bem na vida, a tendência

“Para muitas coisas, as respostas podem estar em nossas próprias mãos.” é virar alvo de inveja das pessoas, ao invés de despertar nestas a alegria. Ou quando o vizinho precisa de nós, a “falta de tempo” é a primeira desculpa para não ajudar. É difícil ensinar os filhos a trilharem os caminhos da fé, se só estudamos ou lemos a Bíblia. É preciso também colocar em prática os seus ensinamentos, vivendo em verdadeiro amor cristão já dentro de casa, tanto quanto na comunidade e na sociedade. O terceiro fundamento nos leva à necessidade de viver em comunidade: “partindo o pão juntos”. Os primeiros cristãos continuavam seus momen-

tos de culto, mesmo em meio à perseguição. Celebrando e cumprindo as ordens de Cristo sempre em conjunto, eles fortaleciam a sua fé. Na era da informática e da televisão, muitas pessoas pensam que assistir a um programa religioso ou acessar na internet mensagens religiosas é o suficiente para manter a fé. Mas manter-se firme na fé só é possível através da sua vivência em comunidade. Do contrário, seremos como uma brasa tirada da fogueira: o calor permanece por um tempo, mas logo se apaga; só de volta à fogueira é que ela poderá se reacender e permanecer com seu calor. Assim é o cristão: longe da comunidade, sua fé se torna vazia e fria, preocupada somente com seus próprios interesses, sem viver o amor cristão em comunidade. Depende de você! Como permanecer firme na fé? A resposta está em suas mãos. Vamos agir? O quarto fundamento completa e une perfeitamente todos os outros: “fazendo orações”. Os primeiros cristãos dialogavam com Deus em oração, expondo-lhe suas dificuldades e alegrias. Conversavam com aquele que os criara, os salvara e, agora, cuidava de cada um deles rumo à vida eterna. Para nós hoje, é fundamental manter a prática da oração em comunidade e, sobretudo, em família. Ainda oramos dentro de casa, na hora das refeições, na hora de dormir ou aos domingos? Fazemos isso com a família reunida? O que fazer para resgatar a prática da oração? A resposta está em suas mãos – basta agir!

Para sermos perseverantes na fé, para a família permanecer unida nos caminhos de Deus, para a comunidade permanecer fiel mensageira do Evangelho, esses quatro fundamentos precisam estar em prática, unificadamente. Não basta apenas a oração; é necessário também o estudo da Palavra de Deus. E isso leva à necessidade de viver em amor cristão, ou seja, colocar em prática o que ensina a Palavra. Mas, ainda assim, a fé esfria e se torna egoísta se não houver partilha do pão juntos, em comunidade. Se faltar um desses quatro fundamentos, será como uma mesa de quatro pernas, faltando uma delas: não há sustentação; no primeiro desafio, ela cai. A pessoa cristã que não manter-se firme no estudo da Palavra, no viver em amor cristão, no partir o pão em comunidade e na oração fatalmente poderá desviar-se da fé e dos caminhos de Deus. A família e a comunidade que não observar esses quatro fundamentos da vida de fé, tende a viver em desunião e distanciamento da vontade de Deus. Depende de cada um de nós e de todos juntos colocar isso em prática. Como manter-se firme na fé? Como educar os filhos na fé cristã, despertando-os para uma vida ativa na comunidade? A resposta está em suas mãos – basta agir: “seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações”. Amém. P. Eloir Carlos Ponath São João de Laranja da Terra


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Notícias Gerais

Gratidão pela vida de Elielton Com muita gratidão e alegria Eliedson e Marilene Jacob, da Comunidade em São João do Estivado, paróquia da Missão, agradece a Deus e a todos os amigos e familiares que os acompanharam em orações para a recuperação de seu filho Elielton Jacob. Elielton está fazendo o tratamento indicado pelos médicos e, aos poucos, recupera a saúde, para a felicidade dos que o amam.

Que Deus abençoe a todos que os apoiaram nos momentos mais difíceis. “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres.” (Sl 126.2-3) Cat. Traudi M. Kraemer Linhares

Passeio ciclístico da imigração A Paróquia de Barra de São Francisco tem realizado nos últimos anos passeios ciclísticos no período da Reforma, mas este, de maneira especial, aconteceu no dia 30 de março, na Comunidade do Córrego do Itá. O percurso de 14 km foi percorrido onde residiram os primeiros luteranos. Também foram plantadas várias mudas de árvores nativas, reflorestada uma nascente, houve sorteios de brindes e uma grande confraternização. P. Arlindo Krause Barra de São Francisco

Córrego Bley sedia seminário de louvor Em São Gabriel da Palha, nos dias 29 e 30 de março, na Comunidade Córrego Bley, aconteceu o Seminário de Louvor com a direção do preletor Marcell Steuernagel, músico e líder do ministério de música e artes da Comunidade do Redentor em Curitiba/ PR. Dentre teoria, experiências pessoais, parte técnica, prática e grupos de oração, compartilhou-se da importância e responsabilidade do ministério de louvor na igreja. Partindo da prerrogativa de que ministério não é voluntariado, servi-

mos como resposta pelo que Deus fez por nós. O serviço é resposta consciente daqueles que, agraciados

por Deus, reconhecem sua grandeza e soberania. A exemplo de Cristo que nos ensina sobre entregar a

vida para que esta dê fruto, à entrega por gratidão. quando prediz sua morte no Evangelho de João Est. Teol. Osmir Sena 12.20-26, somos motivados São Gabriel da Palha

Foto: Osmir Sena


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Notícias Gerais

A alegria de saber cantar Nós da comunidade de Paraju, Paróquia de Palmeira de Santa Joana, somos gratos e privilegiados por este grande dom que deus nos deu: o de cantar e tocar. Sabemos acima de tudo que só conseguimos realizá-lo por meio da nossa fé. Somos felizes por cumprir a nossa parte aqui na terra através do canto na igreja, que nos traz um novo visual à comunidade, acendendo chamas de felicidade em nossos corações. Tanto o louvor quanto a adoração devem estar presentes em tudo o que fizermos. Eles devem

ser manifestados no falar, pensar, vestir, trabalhar, estudar, orar, cantar. Porém, a forma mais popular de louvar e adorar é por meio de cânticos e hinos. A esperança tem asas. Faz a alma voar. Canta a melodia mesmo sem saber a letra. E nunca desiste. “Cantem hinos de Deus, o senhor, todos os moradores da terra! Adorem o senhor com alegria, e venham cantando até a sua presença” (Sl 100.1-2). Hályfe Henrique Tietz Pelo Grupo de Canto

Conselho de Música do Sesb realiza XV Encontro Sinodal de Corais “Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Senhor com alegria e venham cantando até a sua presença”. (Salmo 100.1-2) No dia 18 de maio, Domingo Cantate, realizou-se no Singo’s Clube, em Jardim Limoeiro – Serra/ES, o XV Encontro Sinodal de Corais do Sínodo Espírito Santo a Belém (SESB), promovido pelo Conselho de Música do SESB. O evento contou com a participação de 14 corais paroquiais, além do coral da ADL, num total de mais de 600 pessoas participantes. Belíssimas canções foram apresentadas e compartilhadas, resultando, mais uma vez, num encontro fraterno e motivador para o trabalho com o canto

coral em nosso sínodo. Na celebração do encontro, o P. Sinodal Joaninho Borchardt pregou sobre a palavra bíblica de Fp 3.17. Destaco algumas partes de sua pregação: “Meus irmãos, continuem a ser meus seguidores. E observem também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês” (Fp 3.17). O apóstolo Paulo exorta a comunidade a seguir o exemplo das pessoas que seguem a Cristo. O modelo a ser seguido é o modelo dos que seguem a Cristo. Vivemos num mundo carente de modelos a seguir. Faltam referenciais. Tudo é permitido. Há falta de compromisso. As pessoas querem fazer justiça com as próprias

mãos (vimos isso no caso da dona de casa que foi linchada em Guarujá, sem nenhuma culpa). Vivemos numa sociedade que está perdendo os valores morais e éticos, onde o certo é errado e o errado é o certo. Com isso nos esquecemos de seguir a Jesus. Só seguimos a Cristo quando nos é conveniente. Nós Somos lembrados diariamente o quanto Deus investiu para nos salvar: Jesus sofreu, morreu pregado na cruz e ressuscitou ao terceiro dia e, assim, nos resgatou das trevas para a luz. Esse mesmo Jesus nos chama para sermos seus imitadores e seguidores. Somos chamados a sermos modelos. E não precisamos ter medo disso. Ser modelo é uma opção.

Não precisa ser perfeito. Todos nós erramos. O apóstolo Paulo também tinha consciência de que não era perfeito. Paulo reconhecia que era fraco e que Deus o tornava forte em sua fraqueza. Como cristãos, vivemos numa constante busca em sermos exemplos de fé, de ajudarmos e sermos ajudados. Nesta certeza, Deus nos acompanha e não nos abandona, mesmos com as nossas imperfeições e fraquezas. Que sigamos o modelo de Jesus Cristo, que resumiu todos os mandamentos em um só: O mandamento do amor. Coloquemo-nos à disposição, como bons cristãos, de sermos exemplos e referências para outras pessoas! Registramos ainda nos-

sos sinceros agradecimentos a todas as pessoas que, de uma ou de outra forma, contribuíram para o sucesso do evento. Em especial, agradecemos à União Paroquial Grande Vitória e à Paróquia da Serra, nossos anfitriões, pelo empenho desmedido, ao coro de trombones da Comunidade de Rio das Pedras por sua participação no evento, e ao Conselho de Música do SESB, que, ano após ano, tem se empenhado pelo aprimoramento dos encontros sinodais de corais, dedicando seu tempo e seus dons. Que Deus continue abençoando o canto coral em nossas comunidades! Diác. Jianfranco F. Berger Rio Possmoser/Santa Maria de Jetibá


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Notícias Gerais

Novidade na música em Sobreiro É com muita alegria e gratidão a Deus que venho compartilhar com todos a grande novidade da comunidade de Sobreiro, Paróquia de Crisciúma. A novidade é que foram dados os primeiros passos em um caminho que tem tudo

para dar certo: iniciamos um grupo de metais em nossa comunidade. A iniciativa veio do pastor Erni Reinke, que vendo o bom andamento dos grupos de metais já existentes na paróquia, incentivou e animou a comunidade para

desenvolver este trabalho na área da música. A comunidade gostou da ideia e, animada, abraçou este trabalho. No começo tomamos emprestados alguns instrumentos da Comunidade de Guandu e da Paróquia da Vila de Laranja da Ter-

ra. Daí por diante, o P. Erni começou a marcar encontros para nos passar noções básicas de teoria musical. Depois se empenhou em conseguir instrumentos para o grupo e aulas com os alunos da ADL. E, graças ao bom Deus e ao esforço do P. Erni, a comunidade foi agraciada com a doação de seis trompetes de ótima qualidade, vindos da Alemanha, através da Obra Acordai. Também estamos tendo aulas com alunos da ADL. No dia 24 de fevereiro foi feita uma celebração de entrega dos instrumentos aos integrantes do grupo. Por fim, quero em nome dos nove integrantes do gru-

po de metais, do P. Erni e da Comunidade de Sobreiro, agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade de poder louvá-lo através da música, à Comunidade de Guandu e à Paróquia de Vila de Laranja da Terra por ter nos emprestado os instrumentos, aos doadores da Alemanha e à Obra Acordai pela doação dos instrumentos e aos alunos da ADL que se dispõem em nos ensinar. O nosso muito obrigado a todos que, de alguma forma, ajudaram na formação do grupo de metais. Luiz Cláudio Doring Integrante do Grupo de Metais de Sobreiro

Reflexão

Queres compreender? Cada vez mais um número maior de pessoas está abandonando a vida cristã em comunidade. Elas vivem de acordo com os valores cristãos, declarando-se cristãs, mas não pertencem a uma comunidade. Vivendo em contexto urbano há alguns anos, percebo com maior ênfase como as pessoas também trocam sua comunidade por outra, por ser maior ou porque seus pedidos não foram atendidos. Outro destaque é o que se pensa nos bastidores: a) “Precisamos de uma igreja que serve a nós”; b) “Para que ir para igreja se tem culto passando na televisão?”; e c) “Já que tantas coisas ruins estão acontecendo, duvida-se da existência de Deus”. É preciso ter muito cuidado com a própria espiritualidade. Quem pensa que Deus não atende as orações, que igreja dá trabalho ou “despesa” e que basta ficar em casa,

está em perigo. Temos pessoas na Bíblia que duvidaram e fraquejaram, mas era uma conversa franca com o próprio Deus – assim vemos nos salmos. A fé aprendemos e ouvimos ao longo de nossa vida, é o nosso porto seguro. Como abandonar a fé em Cristo quando nada mais nos dá segurança? Como abandonar Jesus Cristo, que nos prometeu lugar junto dele (Jo 6), quando o medo e a tristeza nos ameaçam nas doenças, acidentes fatais, catástrofes? Diz-se que a pessoa humana na pós-modernidade, a sociedade atual, é um ser confuso, em dúvida. Claro que não temos certeza de nada, por isso mesmo é necessário afirmar a fé e compreender

a presença e atuação de Deus nesse mundo. Às vezes, parece que queremos ter todas as respostas e ser atendidos da nossa maneira, mas o mundo inteiro ainda é de Deus. As pessoas podem fazer os seus planos e ter conhecimen-

to sobre muitas coisas, mas a resposta certa vem do Senhor (Pv 16.9). Não se submeter à bênção, ao conselho e à presença de Deus é falta de humildade

para com Aquele que nos deu a vida e cuida de tudo com tanto amor. Essa fé viva requer viver em comunidade, não no isolamento. Jesus Cristo reuniu discípulos e inaugurou a sua comunidade para que vivêssemos juntos como uma grande família. Ah! É complicado? Sim, em todas as famílias há problemas. Nas comunidades de Jesus não seria diferente. O que fazer? Deixar-se guiar por Deus. Nós fomos feitos para amar e servir a Deus, e isso com alegria. Então, deixemos Deus curar as feridas para que sejamos felizes em nossas comunidades. Caso contrário, os problemas e as dúvidas irão dominar nossa vida. A vida em comunidade é alimento, é cura para os males do século.

Com certeza queremos compreender tudo o que acontece. Façamos isso na presença de Deus, pedindo sua orientação. E que tal o conselho de Agostinho, um dos pais da Igreja? Ele diz: “Queres compreender? Crê! – Se não tiveres compreendido – crê. O intelecto é o servo da fé. Assim, não queiras compreender para seres capaz de crer. Pelo contrário, crê para que possas compreender, pois ´se não crerdes, não compreendereis´ (Is 7.9)”. Assim, sejamos corajosos em meio aos desafios que este mundo nos oferece. Sejamos prudentes e ouçamos o conselho do Senhor: “Guarde sempre os meus ensinamentos bem gravados no coração. Trate a sabedoria como sua irmã e o entendimento, como o seu melhor amigo”. (Pv 7.3-4). Diác. Angela Lenke Vitória


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Notícias Gerais

Dia das Mães em Jequitibá

O Dia das Mães em Jequitibá contou com um culto especial marcado por mensagens das crianças, home-

nagem do Grupo de Canto, grande parte por homens da uma flor de lembrança a cada Comunidade. mãe, seguido de um almoço P. Marcos Vollbrecht Jequitibá muito gostoso preparado em

Visita de casa em casa Para muitos, foi um desafio. Vencer a timidez de visitar pessoas desconhecidas em suas casas era o que mais nos preocupava. Mas obedientes à ordem de Jesus em Marcos 16.15: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” e motivados pelo P. Sérgio Schaefer, os alunos da Escola Bíblica realizaram na tarde do dia 16 de março visitas evangelísticas no

Bairro Santa Helena, comunidade da Paróquia de São Gabriel da Palha. O grupo foi dividido em duplas que percorreram várias ruas do bairro, visitando-as de casa em casa. O objetivo era falar do amor de Deus mani-

festado no seu filho Jesus e convidar as pessoas para um culto especial logo mais à noite. Após uma hora e meia de caminhada, voltamos à comunidade para compartilhar as experiências. Foi um momento imensamente abençoado! Cada visita mexeu conosco, nos fez aquecer o coração e perceber o quanto Deus pode nos capacitar para a sua obra quando nos dei-

bodas de Caná da Galileia. Após o culto ainda tivemos um momento de confraternização à mesa, onde pudemos conversar com as pessoas que aceitaram o convite durante a tarde. Somos gratos a Deus por nos proporcionar este momento inesquecível em nossas vidas e oramos para que ele nos impulsione e nos capacite para sermos obedientes à ordem

xamos ser guiados por Ele. Encerrando o programa de evangelização, novamente nos reunimos à noite para um culto em que o P. Sérgio Schaefer nos trouxe uma mensagem sobre família, baseada no texto de Jo 2 – As

de levar a palavra da salvação em qualquer lugar: na nossa rua, no trabalho, na escola, para todos aqueles que ainda não a conhecem.

Foto: Thiago Ost

Elistraude Schöeffer Tonn Aluna da Escola Bíblica

Culto de Tomé na Paróquia de Crisciúma Foi um culto cercado de muita emoção, arrependimento e perdão. Quem participou, com certeza, não se esquecerá deste momento. Foi o culto de Tomé, realizado no dia 22 de março, na comunidade de Crisciúma, município de Laranja da Terra. Participaram a pastora Fernanda Pagung Reinke (de Crisciúma), e os pastores Erni Reinke (de Crisciúma), Emerson Lauvrs (de Afonso Cláucio), Edson Plaster (de Laranja da Terra), Simão Screiber (de Palmeira de Santa Joana), e Eloir Carlos Ponath (de São João de Laranja da Terra), que conduziu a pregação e nos dizia como ser uma bênção na vida do próximo. Pela igreja havia seis es-

tações preparadas com as seguintes funções: 1ª estação: oração pelas dores do mundo; 2ª estação: pedido de oração escrita; 3ª estação: oração em agradecimento a Deus; 4ª estação: oração pessoal; 5ª estação: unção; 6ª estação: tendas, onde as pessoas podiam ter uma conversa particular com os pastores, seja para confissão ou pedido de intercessão. Ao final do culto, os papeis com os pedidos de orações foram queimados, simbolizando que fomos ouvidos por Deus. Assim, desejamos que o Culto de Tomé seja bem guardado em nossos corações e mentes. Aline Neumann Erdmann Paróquia em Crisciúma


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Notícias Gerais Estamos dentro da década dos 500 Anos da Reforma Luterana e, como tal, estamos organizando uma viagem à Europa para conhecer as principais cidades da Reforma. A proposta é para a 2ª quinzena de maio de 2017. Na próxima edição você terá mais detalhes. Para outras informações, faça contato com secretaria@sesb.org.br ou pelo telefone: (27)995256512.

Grupo de casais de Jequitibá e o casamento Desde o início deste ano o Grupo de Casais de Jequitibá vem realizando uma visita a cada casal na sua data de aniversário de casamento como forma de agradecer primeiramente a Deus pela benção desta união matrimonial e como momento especial

de estar com a família e com os demais casais, fortalecendo assim em muito a ligação do grupo. Esta programação seguirá nos meses seguintes até todos os casais possam celebrar a sua data. P. Marcos Vollbrecht Jequitibá

Encontro regional de famílias reúne cerca de 400 pessoas O 13º Encontro Regional de Famílias, em Córrego Bley, São Gabriel da Palha/ ES, aconteceu como de costume no final de semana de Carnaval, com a participação de pessoas de Vila Valério, Vila Velha, Colatina, São Domingos, São Gabriel da Palha, Sooretama, Itaguaçu e Marechal Floriano. Cerca de 400 pessoas estiveram presentes nos três dias do Encontrão. Foi um tempo precioso de comu-

nhão, lazer, louvor, restauração, edificação, oração, integração e cooperação. O tema deste ano foi “Identidade e Santidade”. Marcos Antônio da Silva, pastor em Curitiba/PR, foi o palestrante. Fomos lembrados de que nossa identidade está em Deus, nosso Criador e Pai. O Senhor é santo, santo, santo, e, por isso, somos também por ele separados para viver em santidade. Reverência, temor, obediência, e o fruto do Espí-

rito evidenciarão o processo curso na vida daquele que se de santificação que está em rendeu ao senhorio de Cristo. Além disso, foram abordados os temas: “Sexo? Agora não, obrigado!” (para adolescentes e jovens); “O poder da mulher”; “O papel do homem” e “Discipulado – ordem de Jesus”, em seminários na tarde do domingo. A Tenda da Oração voltou a funcionar como já acontecera em Encontros de anos passados. Durante toda a programação, desde 14h de sábado até às 12h da segunda-feira, pessoas estiveram escaladas para orar por 20 minutos, numa espécie de relógio de

oração. Foram momentos preciosos de intercessão e comunhão com o Pai! As crianças também tiveram um espaço todo seu na programação. O encontro com as crianças foi planejado aproveitando o fato de ser ano de Copa do Mundo. As crianças aprenderam sobre o time de Jesus, de como fazer parte dele e se portar como um jogador da sua equipe. “A taça é nossa! – em Jesus somos mais que vencedores!” foi o tema para as crianças. P. Juliano Müller Peter São Gabriel da Palha


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Notícias Gerais

Vida de Cristo encenada em Córrego Bley Na noite de 19 de abril, na comunidade de Córrego Bley, Paróquia de São Gabriel da Palha, foi realizado o 4º espetáculo de teatro da encenação da Paixão de Cristo. O evento foi organizado pelo grupo de teatro Gálatas, e

contou também com a colaboração de várias pessoas da paróquia para dar vida aos personagens desta grande história que relembrou o sacrifício de Jesus por nós. A encenação teve início com o nascimento de Jesus,

Fotos: Natanael K. Bohm

passando por algumas curas e milagres, morte e ressurreição, até o momento da Ascensão. Entre uma cena e outra, mensagens emocionaram o público. Uma das cenas mais emocionantes foi a da crucificação. Na mesma cena em que Jesus foi crucificado, foi projetado um filme no telão com imagens dos dias atuais, onde um pai permite a morte de seu filho para salvar muitas outras vidas. A cena final, da Ascensão de Jesus, deixou uma mensagem especial de esperança, da certeza de que

Jequitibá celebra na madrugada da Páscoa

Novamente em 2014 celebramos o culto de Páscoa na madrugada de domingo, este ano com o tema “CRUZ em dobradura – símbolo maior da ressurreição”, seguido de um café

compartilhado com ovos coloQue a mensagem positiva da ridos. Uma celebração muito Páscoa sempre siga conosco em importante e marcante para nossos caminhos futuros. esta comunidade pelo seu significado e pela confraternização P. Marcos Vollbrecht Jequitibá que ela proporciona.

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um dia Jesus voltará e honrará aqueles que o seguiram. Agradecemos ao numeroso público que compareceu para assistir a peça, aos pastores da paróquia, componentes do grupo Gálatas e demais pessoas da paróquia que contribuíram na encenação dos personagens, aos patroci-

nadores e, principalmente, a Deus! Que Ele possa abençoar o trabalho de todas as igrejas cristãs para a propagação do evangelho! Paulo Flegler Coordenador do grupo de teatro Gálatas

Padre Carlos se despede de Santa Leopoldina

A Paróquia Unida/Santa Leopoldina tem um trabalho muito bonito junto a Igreja Católica. Por isso não podíamos deixar de relatar a nossa gratidão ao amigo Padre Carlos (Kareu Kellau) que se despediu da Paróquia Divino Espírito Santo em Santa Leopoldina. Este momento foi marcado por uma linda celebração e confraternização nas dependências da Igreja Católica da sede, no dia 29 de abril. A Paróquia Unida presenteou

Padre Carlos com um quadro com a foto das nove Comunidades que compõem a nossa paróquia. A caminhada ecumênica continua com o Padre Natã e toda a comunidade católica. Mas fica o nosso registro de uma caminha conjunta de nove anos com o amigo padre Carlos. Rogamos a bênção de Deus para a nova caminha de padre Carlos, agora em Juiz de Fora/MG. P. Rodrigo André Seidel Santa Leopoldina


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Culto Infantil

Crianças encenam no Domingo de Ramos Na comunidade em Sobreiro, Paróquia de Palmeira de Santa Joana, o culto infantil é muito valorizado, motivando a participação das crianças nas celebrações. Na última celebração em comemoração ao Domingo de Ramos, as crianças representaram a “Entrada Triunfal” de Jesus; carregando folhas de palmeira, vestidas como na época de Jesus

e na companhia de um “burrinho”, elas trouxeram uma mensagem de fé e de esperança. Agradecemos à comunidade por essa motivação às crianças por sua participação e ao casal Ednéia e Renildo Raasch, orientadores do culto infantil na comunidade, pelo belíssimo trabalho. P. Simão Schreiber Itaguaçu

OASE

Mulher especial para a vida toda No dia Internacional da Mulher, 08 de março, aconteceu o Dia Paroquial da OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas) da Paróquia de São Gabriel da Palha. Neste dia, em torno de 80 mulheres se reuniram para viver momentos de comunhão, alegria, reflexão e louvor ao nosso Deus. A reflexão esteve a cargo do P. Juliano Müller Peter, que nos motivou a pensar sobre: “Ser Princesa aos 20; Rainha aos 30; Imperatriz

aos 40 e Especial para a vida toda”. Ele nos trouxe uma reflexão com base no livro de Ester e as dividiu em grupos, para cada um apresentar em forma de teatro a história. Foi uma experiência valiosa e marcante para cada participante. Em seguida, tivemos um delicioso almoço. Durante a tarde tivemos um tempo de brincadeiras com Fabiane Kunde Peter. Marina Estrelow Kiepert Presidente Paroquial da OASE

Formação na OASE das UPs Santa Maria, Jucu, Grande Vitória e Mata Fria No último dia 27 de abril de 2014 aconteceu a 5ª etapa de formação de lideranças da OASE destas UPs, na comunidade de Jardim Limoeiro, dando seguimento a esta caminhada de formação iniciada em 2013. Mais uma vez foi um encontro muito legal e de bastante envolvimento das mulheres no estudo e exercício de liderança. Fica novamente o agradecimento à comunidade e ao pastor da Paróquia da Serra por terem recebido o grupo naquela oportunidade. Lembrando que a 6ª etapa está prevista para o próximo dia 05 de julho, o dia todo, em Domingos Martins. Até lá! P. Marcos Vollbrecht Jequitibá


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OASE

Passa-dia da OASE de São Gabriel da Palha No dia 22 de março, o grupo da OASE da Comunidade de São Gabriel realizou um agradável dia de lazer no sítio da Dona Amália Lauret. Iniciamos com um café repleto de deliciosas guloseimas. Em seguida, ouvimos a palavra de Deus através de uma mensagem trazida pelo P. Juliano Müller Peter baseada em Lc 10.38-48, que nos fala da atitude de Marta e Maria. Jesus não condenou o trabalho de Marta. Ele somen-

te quer que ela entenda que a atitude de Maria em parar para estar com Jesus e ouvir suas palavras deveria ser por ela também praticada. O restante do dia foi para aproveitamos momentos de comunhão: conversamos e nos divertimos à beira da piscina. Pudemos parar um pouco para refletir sobre a importância do descanso para o nosso corpo e mente. Valdirene Bartels de Azevedo Líder da OASE São Gabriel

OASE de Sobreiro celebra Dia Mundial de Oração No dia 29 de fevereiro, o grupo de OASE do Sobreiro, Paróquia de Palmeira de Santa Joana, celebrou com a comunidade o Dia Mundial de Oração, sob o tema: “Mananciais do Deserto”. Após vários ensaios da liturgia preparada pelas mulheres, um belíssimo cenário foi preparado lembrando peculiaridades do Egito e do texto de João 4.3-42, como as Pirâmides de Gizé, o Farol de Alexandria, a bandeira do

Egito, os potes de barro e o Poço de Jacó. A mensagem trazida pelo grupo de OASE foi de fé, amor e de esperança, pois Jesus Cristo afirmou ao lado do poço: “Quem beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der será nele como uma fonte viva que dará vida eterna.” Jo 4.13-14 P. Simão Schreiber Itaguaçu

OASE de Timbuva promove tarde festiva A OASE da comunidade de Timbuva – Grupo Lisa – tomou a iniciativa de realizar uma tarde festiva, reunindo comunidades vizinhas através de seus corais, grupos de cantos, jovens e grupos de OASE visitantes. Por isso, no dia 04 de

maio, o domingo da comunidade de Timbuva foi diferente! Com participantes das comunidades de Crisciúma, Jequitibá Pequeno, Vendinha, Picadão, São João de Laranja da Terra e Vila de Laranja da Terra, a programação iniciou-se

com um culto às 13h, onde participaram corais, grupos de cantos e jovens da própria comunidade e das visitantes, com apresentações de músicas, danças e encenações. Após o culto, os grupos presentes animaram

a tarde com apresentações de teatros e esquetes, que divertiram todas as pessoas. Também teve sorteio de diversos prêmios na rifa organizada pelo grupo. Foi uma tarde muito alegre e cheia de atrações,

que merece ser repetida! O Grupo Lisa está de parabéns e expressa seu agradecimento a todas as comunidades e grupos que vieram participar. P. Eloir Carlos Ponath Laranja da Terra


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Juventude

Jovens encenam a Paixão de Cristo em Serra Pelada Na Paróquia de Serra Pelada, os jovens uniram-se e apresentaram, na Sexta-feira Santa, em cinco comunidades da Paróquia, uma

peça teatral da paixão de Cristo, enfatizando o amor de Cristo por nós. A peça foi estudada e elaborada pelo grupo. Os jovens

se empenharam em passar para a comunidade a mensagem da morte e ressureição de Cristo. Parabenizo os jovens por se colocarem a serviço da Igreja e pela iniciativa, em união, de proclamar o Evangelho. “A mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que se perdem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”. (1 Co 1.18). Soliana Schneider Bacharel em Teologia Serra Pelada

Jovens da comunidade Da Paz encenam a Paixão de Cristo

Verdadeiro, real e emocionante. Sim, estas palavras representam a encenação da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, organizada e realizada pelo grupo de jovens, com participação especial do culto infantil e de membros da comunidade Da Paz, realizada na Sexta-feira Santa, 18 de abril, na comunidade da Paz, Paróquia Unida/ Santa Leopoldina. Uma linda e comovente apresentação da infância, batizado, curas, milagres, entrada em Jerusalém, lava pés, instituição da Santa Ceia, oração do Pai Nosso, condenação, sofrimento, mor-

te e ressurreição de Jesus Cristo, encenada de forma muito autêntica por todos os integrantes. Com certeza a encenação superou as perspectivas do público presente, dos personagens e organizadores, e ficará marcada em nossas vidas. Aos jovens, às crianças do culto infantil e a todos que de modo geral ajudaram na encenação, preparação dos cenários e dedicaram seu tempo aos inúmeros ensaios, muito obrigada, pois ao escrever esta peça de teatro visualizávamos uma encenação ainda mais ousada que realizada em 2011, difícil de

ser organizada e apresentada, mas creio que no final superamos nossos limites. Quero aqui agradecer muito ao presbitério da comunidade Da Paz, ao pastor Rodrigo e família por todo apoio e incentivo. Aos participantes e orga-

nizadores, dizer MUITO OBRIGADA, pois conseguimos retratar de uma forma muito verdadeira e com muito carinho parte da história de vida de Jesus Cristo. Como Jesus Cristo mesmo disse aos seus discípulos: “Portanto, vão a

todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores batizando estes em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-lhes a guardar tudo o que tenho ordenado a vocês, e lembrem-se eu estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos”, pois, “tudo isso tem que acontecer para se cumprir o que dizem as escrituras Sagradas”. Cristo vive, ele ressuscitou, ele é o nosso Senhor e Salvador. Rozélia Laurett Coordenadora do Grupo de Jovens e Teatro Alto Jetibá – Santa Maria de Jetibá


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Juventude

Jovens se reúnem em Barra de São Francisco Nos dias 05 e 06 de abril lhor. Também foi uma manossos adolescentes tiveram neira de brincar e fortalecer mais uma oportunidade de a comunhão entre eles. se encontrar para estudar a palavra de Deus, podendo P. Arlindo Krause Barra de São Francisco assim usufruir dela o me-

Encontro paroquial de jovens em Córrego do Itá No dia 17 de maio os jovens da Paróquia de Barra de São Francisco realizaram mais um encontro paroquial. Todos puderam contribuir com toda energia

e vigor das mais variadas período da tarde. À noite o brincadeiras, jogos educati- encerramento foi uma belísvos, com dinâmicas, elabo- sima celebração. rados pelos jovens da comunidade do Córrego do Itá, P. Arlindo Krause Barra de São Francisco que acolheram os demais no

Jovens do Sínodo estudam estilos de liderança Entre os dias 28 e 30 de março, foi realizado mais um seminário sinodal de formação de lideranças da

juventude evangélica nas dependências da Associação Albergue Martim Lutero (AAML), em Vitória. A Coordenação Sinodal da Juventude Evangélica do Sínodo Espírito Santo a Belém (Cosije) tem realizado seminários de formação de lideranças com o intuito de integrar as coordenações das comunidades e paróquias e aprofundar o estudo em temas relacionados com

a juventude. Muitos desses encontros foram voltados em especial para o aprofundamento de temas ligados

à Bíblia, como a história do povo de Israel, a atuação dos jovens na Bíblia (José, Davi, Ester e Timóteo), o Evangelho de Marcos e o movimento do Profetismo no Antigo Testamento. No último seminário, o Cosije também se preocupou em proporcionar formação acerca de estilos de liderança. Jovens foram acolhidos na sexta-feira à noite, com meditação sobre lide-

rança, realizada pelos jovens da Paróquia de Vitória. No dia seguinte, a manhã teve meditação sobre o silêncio, conduzida pelo coordenador sinodal da juventude, Dyeimes Fehlberg Braun. O tema do seminário foi trabalhado durante o dia pelo pastor Dirceu Strelow, da Paróquia de Cariacica, atual coordenador da juventude evangélica da União Paroquial Grande Vitória. À noite, jovens das uniões paroquiais Santa Maria e Jucu fizeram meditação com instalação, encerrando o dia com um momento de

reflexão e relaxamento. No domingo, o professor da Associação Diacônica Luterana (ADL), Alex Reblim, fez uma oficina de prática de dinâmicas em grupos, trazendo novidades em termos de jogos cooperativos, quebra-gelos, integrações e jogos para reflexão. O evento foi encerrado com culto celebrado pela diácona Ângela Lenke, da Paróquia de Vitória. A coordenação agradece a todos os jovens que se organizaram em suas paróquias para participar e também ao oficineiro e aos ministros

envolvidos, que se dispuseram em auxiliar com mais um seminário. Também a toda a equipe da AAML por nos proporcionar a excelente estrutura e apoio para que pudesse ocorrer mais uma vez esse importante trabalho com jovens no Sínodo. O próximo seminário está previsto para setembro. Acompanhe as novidades da juventude evangélica pelo blog: www.jesesb.com Eduardo Borchardt Tesoureiro do Cosije Vitória


A Sementinha Nesta edição do Jornal O Semeador nós queremos refletir sobre a Criação do Mundo, pois no mês de junho nós comemoramos a

Semana ou o Dia do Meio Ambiente (05 de junho). Para nós cristãos luteranos, pensar em meio ambiente é pensar na Criação de Deus.

Vamos conhecer e/ou relembrar essa história: O livro de Gênesis nos conta, logo no primeiro capítulo como Deus criou o mundo: No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente. Deus ordenou que houvesse luz e ela se fez, ordenou que houvesse água, terra, céu, vegetais, noites estreladas e dias calorosos e iluminados pelo sol. Nas águas Deus colocou peixes e outros seres vivos e também criou as aves que podiam voar pelo céu e essas se multiplicaram por toda a terra. Deus bondoso não esqueceu dos animais do-

mésticos, nem dos selvagens e nem daqueles que se arrastam pelo chão, criou todos os que conhecemos e outros que não tivemos a oportunidade de conhecer porque já desapareceram de nosso planeta. Para completar a sua perfeita e bela criação, Deus com todo amor fez a sua própria imagem o homem e a mulher. Estes ricamente abençoados receberam a missão de terem filhos e espalharem por toda a terra. Deus também deu ao homem e a mulher poder sobre toda a sua criação. Assim Deus viu que tudo que havia feito era muito bom.

Agora olhe ao seu redor: O que você vê? O que Deus criou? Deus criou o homem e a mulher deu a eles inteligência, veja então ao seu redor o que o homem e a mulher criaram? Tudo é belo? O que é belo e o que não é belo? Será que estamos cuidando bem da criação de Deus? Será que Deus está contente com a forma como temos tratado o meio ambiente? Comemorar a semana ou o dia do meio ambiente não deve ser uma atividade, mas uma atitude diária. Todos nós recebemos de Deus um mundo perfeito, harmonioso, mas não cuidamos como devemos deste mundo. Po-

luímos rios, gastamos muita água, fazemos queimadas, usamos agrotóxicos, jogamos lixo nos quintais e ruas, maltratamos animais... e isso não agrada a Deus. Por isso, somos chamados a partir de hoje a mudar. Começaremos por nossa casa, igreja, escola, comunidade, cidade, estado, país e o mundo. Todos nós carregamos o chamado para cuidar da criação de Deus. Por onde posso começar? Que tal fazer um cartaz e colar na salinha do culto infantil ou no seu quarto com os primeiros passos para cuidar melhor do meio ambiente? Fica o desafio!

Vamos fazer algumas atividades de colorir e completar!!!

?

Desafio! O que é o que é?

a - A primeira coisa que Deus criou foi_____________. b - Para comer, Deus deu aos homens e mulheres _____________________________________________. c - Nos rios e lagos Deus colocou _________________. d - O ______________ e a _______________ foram criados a imagem e semelhança de _______________. e - Cuidar da criação de Deus é ___________________ _____________________________________________. f - As _____________ e a ____________ foram criadas para iluminar o céu durante a _________ e o _______ para iluminar o dia.

Herdeiros do Futuro - Toquinho Agora um pouco de música: se você não conhece essa canção, busque na internet, ouça a melodia e cante sua letra, é muito linda! Vale a pena aprender! A vida é uma grande Amiga da gente Nos dá tudo de graça Prá viver Sol e céu, luz e ar Rios e fontes, terra e mar... Somos os herdeiros do futuro E pr’esse futuro ser feliz Vamos ter que cuidar Bem desse país Vamos ter que cuidar

Bem desse país... Será que no futuro Haverá flores? Será que os peixes Vão estar no mar? Será que os arco-íris Terão cores? E os passarinhos Vão poder voar?... Será que a terra Vai seguir nos dando

O fruto, a folha O caule e a raiz? Será que a vida Acaba encontrando Um jeito bom Da gente ser feliz?... Vamos ter que cuidar Bem desse país Vamos ter que cuidar Bem desse país... Será que no futuro

Haverá flores? Será que os peixes Vão estar no mar? Será que os arco-íris Terão cores? E os passarinhos Vão poder voar?... Será que a terra Vai seguir nos dando O fruto, a folha O caule e a raiz?

Será que a vida Acaba encontrando Um jeito bom Da gente ser feliz?... Vamos ter que cuidar Bem desse país Vamos ter que cuidar Bem desse país...

Um grande, forte e fraterno abraço! Diác. Janinha Gerke de Jesus Diác. Sandra Helena Hoffmann Sperandio Cott


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