為支持環保,若閣下不欲保留此場刊,請交回入口處。多謝各位。 電子場刊可於澳門文化中心網頁下載:www.ccm.gov.mo 。 Proteja o nosso ambiente! Se não quiser guardar o Programa de Sala, devolva-o por favor à recepção. Poderá consultar a versão electrónica em www.ccm.gov.mo. Protect our environment! If you wish not to keep the House Programme, please return it at the reception. You can find an e-version at www.ccm.gov.mo. 為免影響觀眾及表演者,請關閉手提電話,以及任何會響鬧或發光裝置。同時,場內請勿飲食、攝影、錄影及錄音。多謝合作! Para que tenhamos todos um bom espectáculo, por favor desligue o seu telemóvel e outros aparelhos que emitam som ou luz. Lembramos ainda que é proibida a recolha de som ou imagens, bem como comer e beber. Obrigado! To better enjoy the performance, please switch off your mobile phone and any other light and beeping devices. Kindly be reminded that captures of sound or images, as well as eating and drinking, are not allowed. Thank you! 演出時間約為115分鐘,包括一節20分鐘中場休息。遲到人士須待節目適當時候方可進場。 Duração: Aproximadamente 115 minutos incluindo um intervalo de 20 minutos. Os retardatários só serão admitidos quando não perturbarem o desenrolar do programa. Programme length is approximately 115 minutes including one 20-minute intermission. Latecomers will only be admitted at a proper timing to avoid programme’s disruption. 主辦機構保留更換節目及表演者的權利。 A organização reserva-se o direito de alterar o programa e/ou artistas. The organizer reserves the right to alter the programme and/or performers.
綜合劇院‧Grande Auditório‧Grand Auditorium
曲目 西貝柳斯(1865-1957)
C大調第七交響曲,作品105 柔板 - 最急板 - 柔板 - 極中庸的快板 - 中庸的快板 – 甚快板 - 急板 - 柔板 - 很寬廣地 - 回到開始速度 中場休息
拉赫曼尼諾夫(1873-1943)
E小調第二交響曲,作品27 廣板 – 中庸的快板 很快的快板 柔板 活潑的快板
指揮:丹尼爾.哈丁
2
PROGRAMA
Jean Sibelius (1865-1957)
Sinfonia N.o 7 em Dรณ maior, Op. 105
Adagio - Vivacissimo - Adagio - Allegro molto moderato - Allegro moderato -
Vivace - Presto - Adagio - Largamente molto - Tempo primo
Intervalo
Sergei Rachmaninov (1873-1943)
Sinfonia N.o 2 em Mi menor, Op. 27
Largo - Allegro moderato
Allegro molto
Adagio
Allegro vivace
Maestro: Daniel Harding
PROGRAMME
Jean Sibelius (1865-1957)
Symphony No. 7 in C major, Op. 105
Adagio - Vivacissimo - Adagio - Allegro molto moderato - Allegro moderato Vivace - Presto - Adagio - Largamente molto - Tempo primo
Intermission
Sergei Rachmaninov (1873-1943)
Symphony No. 2 in E minor, Op. 27 Largo - Allegro moderato
Allegro molto
Adagio
Allegro vivace
Conductor: Daniel Harding 3
©Ronald Mackechnie
倫敦交響樂團 倫敦交響樂團(簡稱LSO)一直致力向最廣的觀眾群帶來最優秀的音樂,這個為音樂和 愛樂者許下的承諾就是樂團經過百年發展出來的獨特理念。LSO於1904年由一群在倫 敦的優秀音樂家組成,並擁有由樂師自我管理的藝術和合夥制度;正因為其創團成員 能完全掌控每項演出活動,樂團才能不斷推陳出新,走在樂界的尖端;LSO現時仍然由 其團員擁有,而來自全球各地的95位傑出樂手都以精湛技藝和滿腔熱忱去演奏樂團 與眾不同的音色。現在,全賴有一班狂熱和專注的行政團隊,製作音樂仍是LSO的 主要活動。 LSO自1982年倫敦市巴比肯中心開幕時已成為其駐場樂團,每年在中心上演70場音樂 會,另又在全球各地舉行70場巡迴演出。此外,LSO亦會在聖路克教堂內進行24場音 樂會和950個工作坊,以及每年舉辦147場《LSO新發現》系列社區及藝術教育演出。 樂團是推廣新音樂的先鋒,定期委約英國頂尖作曲家為大型交響樂團及不同合奏編制 創作重點新音樂。 LSO可說是在發展過程中建立了一個親密的藝術家「家族」,包括即將於今年九月上任 的音樂總監拉圖爵士、兩位首席客座指揮哈丁和諾斯達、桂冠指揮狄信-湯瑪士和榮 譽指揮普列文,他們都並肩展現樂團所托付的任務。LSO亦長期與全球炙手可熱的指揮 家、獨奏及獨唱家合作,這些音樂家都享受到樂團給予他們的藝術自由度去發揮其專 長,就正如駕駛一部高性能跑車般,而拉圖爵士都說LSO是個十分容易駕馭的樂團。這
4
個反應敏銳和充滿智慧的藝團在任何演出設定下,都抱著全力以赴的態度去回應指揮 的要求,以及向觀眾獻上出最高水平的音樂。 在電影音樂灌錄方面,LSO堪稱領先全球,受數以百萬計樂迷擁戴,全賴樂團曾灌錄 以及被獲邀製作過百部經典,包括一系列的《星球大戰》、《哈利波特》和《奪寶奇 兵》電影。《LSO新發現》系列為社會不同階層人士帶來樂團的演出,而每年LSO都會 在特拉法加廣場舉行一場免費戶外音樂會,以上的種種活動正能體現樂團的團隊精神 及希望為最廣的觀眾群帶來音樂的熱忱。 始於1990年的《LSO新發現》仍是英國前瞻的音樂教育系列節目,此系列自2003年起 以重新裝修的聖路克教堂作為基地,現時舉辦了各類藝術教育和延伸項目,更有專為 英國本土社區設計的音樂會,鼓勵當地市民踏出欣賞古典音樂的第一步。而由於大部 份《LSO新發現》都是錄影節目並以網絡和多媒體渠道傳播,使有興趣人士、學生和 來自世界各地的老師不受地域限制,而受惠於這些活動;這個系列除致力培育新一代 音樂人才外,更向新晉年輕演奏家、作曲家和指揮家提供廣泛支援和培訓。 LSO的大膽創新和與時俱進,使其一直在業內和公眾心目中保持重要地位。《LSO現 場》成立於1999年,是樂團的自家影音品牌,更帶來革新的方法去錄製現場交響音 樂會。這個品牌努力以最新的數位技術,成功將現場演出錄成數位影片、藍光音樂 唱片,聽眾亦可下載和在線欣賞他們的音樂。樂團繼續不斷求新,並使用如《LSO播 放》網路平台,讓觀眾可在許多不同角度欣賞和感受LSO的演奏,觀賞樂師每一個演 奏姿勢和面上的表情變化。樂團的企業精神是其成功的關鍵,使LSO能賺取其七成半 的收入,成為英國商業界中重要的文化部份。 LSO的使命是讓好音樂在倫敦和世界各地得以延續,樂團在巴比肯藝術中心的駐場費 用由倫敦公司資助,該中心是倫敦市文化樞紐的一部份,旁邊有倫敦博物館和市政廳 音樂及戲劇學院。LSO是英格蘭藝術委員會國家代表作機構,其藝術駐地遍及全球, 包括紐約、巴黎和東京以及中國和印度,樂團的海外駐地主要是進行教育工作。有了 國內外的戰略合作夥伴以及其慷慨的資助者,樂團得以順利完成其在各領域的工作。
www.lso.co.uk
5
Orquestra Sinfónica de Londres A Orquestra Sinfónica de Londres leva cada vez mais o melhor da música a um maior número de pessoas. Essa é a sua principal tarefa. Este empenho ao serviço da música e das pessoas que amam a música é fruto de um carácter singular desenvolvido ao longo de mais de um século. Fundada em 1904 por um grupo composto por alguns dos melhores músicos de Londres, a LSO (da sigla em inglês) é um colectivo musical autónomo construído a partir de uma sociedade e propriedade artística. Assumindo o controlo das suas actividades, os membros fundadores conseguiram estabelecer uma lista de prioridades que coloca a produção musical em foco. Mantendo-se propriedade dos seus membros, a orquestra tem um som próprio que emana de uma combinação de entusiasmo e virtuosismo de 95 músicos brilhantes vindos de todo o mundo. A produção musical mantém-se firme no centro das actividades da orquestra, uma abordagem abraçada por uma administração dedicada e entusiástica. A LSO tem sido a orquestra residente do Barbican, na city de Londres, desde a abertura do centro, em 1982. Ali, dá cerca de 70 concertos sinfónicos por ano, tocando noutras 70 ocasiões em digressões internacionais. A LSO também programa anualmente 24 concertos no centro LSO St Luke’s, ministra 950 workshops e conta com 147 concertos através do seu programa educacional comunitário LSO Discovery. Impulsionadora de nova música, a orquestra comissiona regularmente novos trabalhos a alguns dos mais destacados compositores britânicos, para que escrevam pautas tanto para orquestras completas como para pequenas bandas mistas. A LSO formou uma família de artistas próximos que demonstram continuamente o seu empenho por esta orquestra: Simon Rattle, que se tornará Director Musical em Setembro de 2017, Daniel Harding e Gianandrea Noseda, os nossos Maestros Principais Convidados, Michael Tilson Thomas, Maestro Laureado, e André Previn Maestro Emérito. Também mantemos preciosos laços de longa duração com outros grandes maestros e solistas mundiais que apreciam as ambições profissionais sem limites que a LSO lhes proporciona. Dirigir uma orquestra tem sido comparado à sensação de conduzir um carro desportivo de alta competição que, segundo afirma Simon Rattle, ‘pode ser dirigido com dois dedos’. É uma Orquestra receptiva e inteligente, com uma postura de total empenho em tudo o que faz. Isto é impulsionado por um desejo de fazer sempre o melhor para dar espectáculos da mais alta qualidade, independentemente da envolvente do concerto. Muitos dos elementos da LSO vivem carreiras 6
promissoras a solo ou em orquestras de câmara, dando aulas em conservatórios de Londres e no exterior, partilhando os seus extensivos conhecimentos com os músicos do futuro. Estas experiências musicais chegam sempre à própria orquestra, onde estes inspiram e influenciam os músicos, elevando os padrões do espectáculo a níveis cada vez maiores. Muitos milhões de pessoas têm apreciado a LSO pela sua reputação enquanto orquestra de topo nas gravações para cinema, tendo interpretado (foi especialmente escolhida) centenas de partituras clássicas, incluindo filmes como Guerra das Estrelas, Harry Potter e Indiana Jones. A LSO Discovery leva o trabalho da orquestra a todos os sectores da sociedade, e todos os anos a LSO dá um concerto gratuito ao ar livre na (praça) Trafalgar Square de Londres. Em conjunto, estas actividades reflectem o espírito cooperativo da LSO bem como o seu actual empenho em tornar a música acessível ao maior número de pessoas possível. Criado em 1990, o LSO Discovery continua a ser um programa pioneiro para a educação musical no Reino Unido. Sediado na LSO St Luke’s desde 2003, depois de uma extensa renovação daquela igreja abandonada, o projecto acolhe agora um vasto leque de programas educacionais e projectos para a comunidade, incentivando muitos a dar os primeiros passos na apreciação de música clássica. E uma vez que muito do trabalho da LSO Discovery é captado e divulgado digitalmente, os entusiastas, estudantes e professores de todo o mundo, podem agora usufruir destas actividades independentemente do local onde se encontrem. Apostada em formar a próxima geração de talento musical, a LSO Discovery também disponibiliza apoio e treino extensivos para jovens instrumentalistas, compositores e maestros emergentes. A LSO é uma instituição empreendedora e criativa de sucesso com um passado inovador que contribui para que se mantenha contemporânea e relevante. Quando formou a LSO Live, a sua própria etiqueta discográfica, em 1999, a Orquestra revolucionou as gravações de música orquestral. A etiqueta procura abarcar as novas tecnologias, tendo contribuído com acções pioneiras nos meios do cinema digital, Audio Blue Ray, downloads e streaming. Continua a inovar com a criação de plataformas como a LSO Play, um suporte-vídeo na internet que permite aos utilizadores observar a orquestra a partir de múltiplos ângulos e captarem cada gesto e emoção nas faces dos músicos. O espírito empreendedor da LSO é a característica que faz da organização uma empresa altamente criativa e bem-sucedida, parte cultural importante da comunidade comercial do Reino Unido, auto gerando 75% do seu próprio rendimento. A LSO está determinada a assegurar o futuro da melhor música em Londres e pelo mundo fora, fazendo parte da plataforma cultural de Londres, lado a lado com o Centro Barbican, o Museu de Londres e a escola Guildhall. A sua residência de Barbican é subsidiária da Corporation of London e a LSO é parte integrante da Organização do Portfólio Nacional do Concelho das Artes da Inglaterra. Também mantém grandes residências artísticas noutras partes do mundo – como Nova Iorque, Paris e Tóquio – para além de relações emergentes noutras latitudes como na Ásia, principalmente na China e na Índia, onde a sua experiência em trabalho educacional é crucial. A Orquestra conta com o apoio de todas estas parcerias estratégicas no país e no exterior, para além dos seus generosos contribuintes, para continuar a sua dinâmica amplitude de trabalho. www.lso.co.uk 7
© Igor Emmerich
London Symphony Orchestra The London Symphony Orchestra is bringing the greatest music to the greatest number of people. This is at the heart of everything that it does. This commitment to serve music and the people who love music is borne of a unique ethos developed over more than 100 years. Established in 1904 by a number of London’s finest musicians, the LSO is a self-governing musical collective built on artistic ownership and partnership. By taking full control of their activities, the founding Members were able to set an agenda that pushed music-making to the fore. The Orchestra is still owned by its Members and has a signature sound emanating from the combined zeal and virtuosity of these 95 brilliant musicians who come from around the world. Music-making remains firmly at the centre of the Orchestra’s activities, and this approach is embraced by a dedicated and enthusiastic administration. The LSO has been the Resident Orchestra at the Barbican in the City of London since the Centre opened in 1982. It gives 70 symphonic concerts there every year, and performs a further 70 concerts worldwide on tour. The LSO also programmes 24 concerts at LSO St Luke’s and 950 workshops and 147 concerts through its community and education programme, LSO Discovery, each year. It is a champion of new music and regularly commissions some of the foremost British composers to write significant new works for full orchestra and mixed-ability ensembles. The LSO has developed a close family of artists who continually demonstrate their commitment to this Orchestra: Sir Simon Rattle who becomes Music Director in September 2017, Daniel Harding and Gianandrea Noseda as our Principal Guest Conductors, Michael Tilson Thomas as Conductor Laureate, and André Previn as Conductor Emeritus. We also enjoy long-standing relationships with more of the world’s greatest conductors and soloists who relish the boundless professional ambitions that the LSO offers. Conducting the Orchestra has been likened to driving a high-performance sports car that can, in Sir Simon Rattle’s words, ‘turn on the head of a pin’. It is a responsive and intelligent Orchestra, with an attitude of total commitment in all that it does. This is guided by a desire to always be the best it can possibly be and to give the highest quality performances no matter what the performance setting. Many LSO Members enjoy flourishing solo and chamber music careers and teach at conservatoires in London and abroad, sharing their extensive knowledge with the musicians of the future. These musical experiences are always brought back into the Orchestra itself, where they inspire and influence the players towards even higher standards of performance. 8
Many millions have enjoyed the LSO through its reputation as a leading orchestra for film, having performed on (and been specifically chosen for) hundreds of classic scores including Star Wars, Harry Potter and Indiana Jones. LSO Discovery brings the work of the LSO with all parts of society, and every year the Orchestra gives a free outdoor concert in London’s Trafalgar Square. Combined, these activities reflect the LSO’s co-operative spirit and its ongoing commitment to making music as accessible as possible to the greatest number of people. LSO Discovery was founded in 1990 and remains a pioneering programme for music education in the UK. Since 2003 this has been based at LSO St Luke’s, following extensive restoration to the once abandoned church, which now acts as a home to a wide range of education and outreach projects, and as a venue for concerts designed for the local community, encouraging many to take their first steps towards enjoying classical music. And because much of LSO Discovery’s work is captured and disseminated digitally, enthusiasts, pupils and teachers from around the world can benefit from these activities in spite of their physical location. Committed to nurturing the next generation of musical talent, LSO Discovery also provides extensive support and training for emerging young instrumentalists, composers and conductors. The LSO is an entrepreneurial and successful creative enterprise with a history of innovation that helps to keep it relevant and contemporary. With the formation of its own recording label LSO Live in 1999, the Orchestra brought about a revolution in how live orchestral music was recorded. The label strives to embrace new digital technologies, having successfully made pioneering moves into digital film, Blu-Ray Audio, downloads and streaming. It continues to innovate with platforms such as LSO Play, a web-based video player that allows people to observe the Orchestra from many different angles and experience every gesture and emotion on the musicians’ faces. The LSO’s entrepreneurial spirit is what makes it a highly successful creative enterprise and an important cultural part of the United Kingdom’s commercial community, self-generating 75% of its own income. The LSO is determined to ensure the future of great music in London and throughout the world, and is part of a cultural hub in the City of London alongside the Barbican Centre, the Museum of London and the Guildhall School. Its Barbican Residency is funded by The Corporation of London and the LSO is a National Portfolio Organization of the Arts Council England. It also enjoys major artistic residencies throughout the world – in New York, Paris and Tokyo – plus growing relationships elsewhere in Asia, principally China and India, where its expertise in education work is key. The Orchestra relies on all of these strategic partnerships at home and abroad, plus its generous funders, to enable it to continue delivering a dynamic range of work. www.lso.co.uk
9
丹尼爾.哈丁 指揮
丹尼爾.哈丁生於英國牛津,在伯明翰市交響樂團擔任拉圖爵士的助手而出道;1994年首次正式擔任 樂團指揮演出。後加入柏林愛樂樂團,成為阿巴多副手,並於1996年的柏林音樂節,首次正式為該樂 團擔任指揮。 哈丁現時為巴黎管弦樂團的音樂總監,同時擔任瑞典電台交響樂團的音樂總監及倫敦交響樂團的首 席客座指揮。不久前獲馬勒室樂團桂冠指揮的終身榮譽,他曾任馬勒室樂團的首席指揮兼音樂總監 (2003-2011)、挪威特隆赫姆交響樂團的首席指揮(1997-2000)、瑞典北雪平交響樂團的首席客座 指揮(1997-2003)及德國不萊梅室內愛樂團的音樂總監(1997-2003)、新日本愛樂樂團藝術夥伴以 及日本輕井澤大賀廳的藝術總監。 哈丁經常為維也納愛樂樂團、德累斯頓國家管弦樂團客串演出,並曾指揮兩團於薩爾斯堡音樂節獻藝。 此外,他也定期指揮皇家阿姆斯特丹音樂廳樂團、柏林愛樂樂團、巴伐利亞電台樂團、萊比錫布業大廳 樂團及史卡拉愛樂樂團。至於不時擔任客席指揮的,則有慕尼黑愛樂樂團、里昂國家樂團、奧斯陸愛樂 樂團、倫敦愛樂樂團、皇家斯德哥爾摩愛樂樂團、羅馬聖西西利亞學院管弦樂團、啟蒙時代樂團、鹿特 丹愛樂樂團、法蘭克福電台樂團、香榭麗舍樂團等;美國的樂團則包括了紐約愛樂樂團、費城樂團、波 士頓交響樂團、洛杉磯愛樂樂團和芝加哥交響樂團等。 2005年,他為米蘭史卡拉大劇院指揮新製作的《伊多內美奧》,作為樂季的開幕演出;2007年重返史 卡拉指揮演出《莎樂美》後,次年又指揮兩齣同場演出的歌劇《藍鬍子城堡》和《囚犯》,2011年指
10
揮《鄉村騎士》和《丑角》,並憑此贏得意大利樂評協會頒發「阿比阿蒂獎」。哈丁曾指揮的歌劇演 出,計有在薩爾斯堡節指揮維也納愛樂樂團演出的《那克蘇斯島上的阿麗德奈》、《唐璜》、《費加 羅的婚禮》;在高文花園皇家歌劇院的《碧廬
孽》和《胡錫傳》、在慕尼黑巴伐利亞國家歌劇院演出
的《後宮誘逃》、在維也納藝術節演出的《魔笛》、在維也納河畔劇院演出的《胡錫傳》等。哈丁在 2012/2013樂季再度回史卡拉大劇院指揮《法斯塔夫》的演出,並在柏林德國國家歌劇院及維也納國家 歌劇院首次亮相指揮歌劇《飄泊的荷蘭人》。哈丁是艾森普羅旺斯音樂節的中堅分子,曾指揮演出新製 作的《女人心》、《唐璜》、《碧廬
孽》、《茶花女》、《尤金.奧尼金》以及《費加羅的婚禮》,
他將於本年中在該音樂節指揮歌劇《浪子的歷程》。 哈丁近期為德國唱片公司錄製的唱片,是與維也納愛樂樂團合奏的馬勒《第十交響曲》和巴伐利亞電台 樂團合奏的奧爾夫《布蘭詩歌》,均獲好評如潮。他曾經是Virgin/EMI的專屬藝人,灌錄的唱片有和馬 勒室樂團合奏的馬勒《第四交響曲》、與德國不萊梅室內愛樂團合奏的布拉姆斯《第三》及《第四》交 響曲、與倫敦交響樂團合奏的《比利.巴特》(獲格林美最佳歌劇唱片獎)、與馬勒室樂團合奏的《唐 璜》和《碧廬
孽》(獲「2002年 度之選」、「查理斯.克羅斯學院的國際唱片大獎」及「留聲機
獎」);與女高音克林格伯恩及挪威室樂團合錄的盧托斯瓦夫斯基作品;與男高音波斯特里捷及布列頓 交響樂團合錄的布列頓作品(獲「1998年度之選」)。 2002年,哈丁獲法國政府頒授「藝術及文學武士」勳銜。在2012年更當選瑞典皇家音樂學院會員。
11
Daniel Harding Maestro Nascido em Oxford, Daniel Harding começou a carreira como assistente de Simon Rattle Na Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham, com a qual fez a sua estreia profissional em 1994. A Partir daí foi assistente de Claudio Abbado na Filarmónica de Berlim com a qual se estreou no Festival de Berlim de 1996. É o novo Director Musical da Orquestra de Paris, continuando a desempenhar as suas funções de director musical da Orquestra Sinfónica da Rádio Sueca. Recentemente, foi-lhe atribuído o título de carreira como Maestro Laureado da Orquestra de Câmara de Mahler. Nos cargos que desempenhou previamente incluem-se os postos de Maestro Principal e Director Musical da MCO (2003-2011), Maestro Principal da Sinfonia de Trondheim (1997-2000), Maestro Principal Convidado da Sinfónica Norrköping da Suécia (1997-2003), Director Musical da Deutsche Kammerphilharmonie de Bremen (1997-2003), Parceiro Musical da Nova Filarmónica do Japão e Director Artístico da Ohga Hall em Karuizawa, também no Japão. É frequentemente convidado da Filarmónica de Viena e da Staatskapelle de Dresden (dirigiu ambas as orquestras no Festival de Salzburgo), Royal Concertgebouw, Filarmónica de Berlim, Rádio Bávara, Gewandhaus de Leipzig e Orquestra Filarmónica della Scala. Outros compromissos enquanto convidado incluíram a Filarmónica de Munique, a Orquestra Nacional de Lyon, a Filarmónica de Oslo, a Filarmónica de Londres, Filarmónica Real de Estocolmo, Academia Nacional de Santa Cecilia, Orquestra da Era do Iluminismo, Filarmónica de Roterdão, Orquestra da Rádio de Frankfurt e Orquestra dos Campos Elísios. Entre as orquestras americanas com as quais actuou estão a Filarmónica de Nova Iorque, a Orquestra de Filadélfia, a Sinfónica de Boston, Filarmónica de Los Angeles e a Sinfónica de Chicago. Em 2005 abriu a temporada do La Scala de Milão, onde dirigiu uma nova produção de Idomeneo. Regressou em 2007 para Salomé, em 2008 para uma dupla apresentação de O Castelo de Barba Azul e O Prisioneiro, e mais recentemente em 2011 para Cavalaria Rusticana e Os Palhaços, pela qual lhe foi atribuído o prestigiado Prémio da Crítica Musical “Franco Abbiati”. A sua experiência operática também inclui Ariadne em Naxos, Don Giovanni e As Bodas de Fígaro no festival de Salzburgo com a Filarmónica de Viena, The Turn of the Screw e Wozzeck na Royal Opera House, Covent Garden, O Rapto do Serralho no Bayerisch Staatsoper, Munique, A Flauta Mágica no Festwochen de Viena e Wozzeck no histórico Teatro an der Wien. Na temporada 2012/2013 regressou ao La Scala para Falstaff e estreou-se na Deutsche Staatsoper de Berlim e na Staatsoper de Viena com O Navio Fantasma Com uma ligação muito próxima ao festival de Aix-en-Provence, Harding dirigiu novas produções de Così fan tutte, Don Giovanni, The Turn of the Screw, La Traviata, Eugene Onegin e As Bodas de Fígaro e regressa em 2017 para The Rake’s Progress. As suas gravações mais recentes para a Deutsche Gramophon, a Sinfonia N.o 10 de Mahler com a Filarmónica de Viena, e Carmina Burana de Orff, foram ambas merecedoras de amplos elogios da crítica. Para a editora Virgin/EMI gravou a Sinfonia No. 4 de Mahler com a Orquestra de Câmara de Mahler, as Sinfonias No. 3 e No. 4 de Brahms com a Deutsche Kammerphilharmonie de Bremen; Billy Budd com a Sinfónica de Londres (vencedora de um Grammy para melhor gravação operática”, Don Giovanni e Calafrio (premiado com o “Choc de l’Année 2002”, o “Grand Prix de l’Académie Charles Cros” e um prémio Gramophone) ambos com a Orquestra de Câmara de Mahler; trabalhos de Lutosławski com Solveig Kringelborn e a Orquestra de Câmara Norueguesa e trabalhos de Britten com Ian Bostridge e a Sinfónica Britten (premiada com o “Choc de l’Année 1998”). Em 2002, foi-lhe atribuído o título de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras pelo Governo francês e em 2012 foi eleito membro da Academia Real Sueca de Música. 12
Daniel Harding Conductor Born in Oxford, Daniel Harding began his career assisting Sir Simon Rattle at the City of Birmingham Symphony Orchestra, with which he made his professional debut in 1994. He went on to assist Claudio Abbado at the Berliner Philharmoniker and made his debut with the orchestra at the 1996 Berlin Festival. He is the new Music Director of the Orchestre de Paris, and continues his roles as Music Director of the Swedish Radio Symphony Orchestra and Principal Guest Conductor of the London Symphony Orchestra. He was recently honoured with the lifetime title of Conductor Laureate of the Mahler Chamber Orchestra. His previous positions include Principal Conductor and Music Director of the MCO (2003-2011), Principal Conductor of the Trondheim Symphony (1997-2000), Principal Guest Conductor of Sweden’s Norrköping Symphony (1997-2003), Music Director of the Deutsche Kammerphilharmonie Bremen (1997-2003), Music Partner of the New Japan Philharmonic and Artistic Director of the Ohga Hall in Karuizawa, Japan. He is a regular visitor to the Vienna Philharmonic, Staatskapelle Dresden (orchestras of which he has conducted at the Salzburg Festival), Royal Concertgebouw, Berliner Philharmoniker, Bavarian Radio, Leipzig Gewandhaus and the Orchestra Filarmonica della Scala. Other guest conducting engagements have included Münchner Philharmoniker, Orchestre National de Lyon, Oslo Philharmonic, London Philharmonic, Royal Stockholm Philharmonic, Accademia Nazionale di Santa Cecilia, Orchestra of the Age of Enlightenment, Rotterdam Philharmonic, Frankfurt Radio Orchestras and the Orchestre des ChampsElysées. Among the American orchestras with whom he has performed are the New York Philharmonic, Philadelphia Orchestra, Boston Symphony Orchestra, Los Angeles Philharmonic and Chicago Symphony Orchestra. In 2005, he opened the season at La Scala, Milan, conducting a new production of Idomeneo. He returned in 2007 for Salome, in 2008 for a double bill of Bluebeard’s Castle and Il Prigioniero, and most recently in 2011 for Cavalleria Rusticana and I Pagliacci, for which he was awarded the prestigious Premio della Critica Musicale “Franco Abbiati”. His operatic experience also includes Ariadne auf Naxos, Don Giovanni and Le nozze di Figaro at the Salzburg Festival with the Wiener Philharmoniker, The Turn of the Screw and Wozzeck at the Royal Opera House, Covent Garden, Die Entführung aus dem Serail at the Bayerische Staatsoper, Munich, Die Zauberflöte at the Wiener Festwochen and Wozzeck at the Theater an der Wien. In the 2012/2013 season he returned to La Scala for Falstaff and made his debuts at both the Deutsche Staatsoper, Berlin and at the Wiener Staatsoper with Der fliegende Holländer. Closely associated with the Aix-en-Provence Festival, he has conducted new productions of Così fan tutte, Don Giovanni, The Turn of the Screw, La Traviata, Eugene Onegin and Le nozze di Figaro and returns in 2017 for The Rake’s Progress. His recent recordings for Deutsche Grammophon, Mahler’s Symphony No. 10 with the Wiener Philharmoniker, and Orff’s Carmina Burana with the Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks have both won widespread critical acclaim. For Virgin/EMI he has recorded Mahler’s Symphony No. 4 with the Mahler Chamber Orchestra, Brahms’ Symphony Nos. 3 & 4 with the Deutsche Kammerphilharmonie Bremen; Billy Budd with the London Symphony Orchestra (winner of a Grammy Award for best opera recording), Don Giovanni and The Turn of the Screw (awarded the “Choc de l’Année 2002”, the “Grand Prix de l’Académie Charles Cros” and a Gramophone award) both with the Mahler Chamber Orchestra; works by Lutosławski with Solveig Kringelborn and the Norwegian Chamber Orchestra and works by Britten with Ian Bostridge and the Britten Sinfonia (awarded the “Choc de l’ Année 1998”). In 2002, he was awarded the title Chevalier Ordre des Arts et des Lettres by the French Government and in 2012 he was elected a member of The Royal Swedish Academy of Music.
13
曲目簡介 西貝柳斯(1865-1957)
C大調第七交響曲,作品105 柔板 - 最急板 - 柔板 - 極中庸的快板 - 中庸的快板 – 甚快板 - 急板 - 柔板 - 很寬廣地 - 回到開始速度
在 1920 年代,西貝柳斯的創作力開始進入衰退期,事實亦証明了他其後的作品數 量比 以 往 大 幅 減 少 ; 他 在 1 9 2 6 年 完 成 最 後 的 大 型 作 品 - 交 響 詩 《 塔 皮 奧 拉 》 (Tapiola)後,只產出過一、兩部較小型的作品。雖然作曲家在其生命最後的三十 年裡並無太大作品,但仍貴為受人尊敬的國家級人物,所以芬蘭人在西貝柳斯80和 90歲生辰時仍然舉國歡騰,在各地舉行慶祝活動。他在芬蘭境外同受追捧,英國觀 眾亦傾向捨棄荀伯克或史特拉汶斯基的作品,而明顯地選擇西貝柳斯英雄式及受自 然啟發的音樂;其實西貝柳斯不再創作的原因似乎是覺得與當時歐洲的主流格格不 入。他深明自己的音樂不屬主流,亦永遠不能創作出像史特拉汶斯基或荀伯克的新 音樂,因為他有著不同的音樂語言;雖然觀眾仍然喜愛他的樂曲,但樂評家們對其 作品有增無減的挑剔,亦可能促使西貝柳斯決意減產,不願非他族類的樂評去審查 其音樂。不管是什麼原因,他的確在1920年減產了,在創作第六交響曲和交響詩 《塔皮奧拉》之間,(除了相當數量的輕音樂)只寫了兩部作品,包括劇作《暴風 雨》配樂以及第七交響曲;後者是一部令人振奮的單樂章交響曲,於1924年3月24 日在瑞典斯德哥爾摩由作曲家親自指揮首演音樂會。 這部具爭議性的偉大交響曲是西貝柳斯表現自己別樹一格的產物,與19世紀末和20世 紀初交響樂作曲家的創作手法背道而馳。他力求精簡作品的結構,將當時常規的四個樂 章交響曲壓縮成只有單一樂章;作品中雖有不同的情緒起伏和速度變化,但並沒有像平
14
常的交響曲般整齊地把音樂段落獨立分割出來,這反而令樂曲有著自然的統一性和獨立 的邏輯。西貝柳斯更沒有跟隨當時其他作曲家捨棄傳統曲調的潮流,而牢牢地用上傳統 C大調去創作這部作品,這已是他第二首以C大調寫成的交響曲。 作曲家以基本音樂素材,即低音弦樂所奏的上行音階為交響曲揭開序幕,由C大調主和 弦構成的長號主題並沒有按貝多芬或莫扎特的傳統音樂般加以發展,反而被西貝柳斯轉 換成具對比性的音樂概念。作品在不同段落反映出各種情緒,時而激情、時而雄偉,偶 爾又會響起激烈的樂段;在音樂高潮過後,就展開了輕鬆愉快的旋律;之後又帶來分別 是熱情、激盪、莊嚴甚至具詩意的情感。在音樂達到頂點後,長笛和巴松管在亮眼的弦 樂聲襯托下奏出柔和的旋律,作品繼而進入一個漸強樂段,將全曲帶到尾聲。 1929年,西貝柳斯在向美國樂評家奧林.唐斯寫的信中提及他已完成第八交響曲;有 人曾猜測作曲家在生前故意隱藏這部作品,但事實上,他並沒有創作第八交響曲,如果 西貝柳斯真的寫了這部作品,他一定已經將其銷毀,令現在這部第七交響曲和交響詩 《塔皮奧拉》成為了作曲家最後的大型作品了。
15
拉赫曼尼諾夫(1873-1943)
E小調第二交響曲,作品27 廣板 – 中庸的快板 很快的快板 柔板 活潑的快板
當24歲的拉赫曼尼諾夫首演其《第一交響曲》時,已是位耀眼的樂壇之星,他 之前的作品包括歌劇《阿歷高》、交響詩《岩石》和幾首鋼琴作品都被受樂迷喜 愛;但由於自我要求嚴格,他無法接受因為樂團準備不足和喝得酩酊大醉的指揮 格拉祖諾夫的演出失誤,使得他的《第一交響曲》公演徹底失敗,慘遭批評;信 心遭受瓦解的拉赫曼尼諾夫一蹶不振,整整三年寫不出一個音符來。 直到1908年,當時拉赫曼尼諾夫的《第二鋼琴協奏曲》已獲得空前成功,而且 在數年裡獲任幾個出名樂團的指揮職位後,才開始著手創作第二部交響曲;結 果,和前一首交響曲相比,這首作品獲得很大迴響,使他贏得了著名的「格林卡 獎」,亦令此曲成為交響樂的瑰寶。 第一樂章由大提琴及低音大提琴首先展開聽上去簡單但撲朔迷離的音樂主題,然 後小提琴及其他樂團成員分別將主題加以擴大和潤飾成為一段悠閒、寬廣和極美 妙動聽的冥想性樂段;在音樂彷彿逐漸減退時,冥想段落再現生基,為以奏鳴曲 式寫成的首樂章「快板」引奏,此時樂章前端悲哀和渴望的主題再次響起。第二 音樂主題則變得明朗,拉赫曼尼諾夫巧妙地使用大量的音樂素材,在這段悠長而 具戲劇性的音樂裡隨心所欲地探索不同的音樂情緒。
16
在首樂章嚴肅的尾聲結束後,作曲家並沒有安排一個慢速的第二樂章,反而來一 個令人驚喜又充滿活力的「詼諧曲」,拉赫曼尼諾夫使用了他喜愛的聖詠《震怒 之日》素材作為音樂主題,並由法國號堅定地響起,然後再由弦樂奏出急速的次 部份,整體音樂效果是一個包含了喜悅和瘋狂的奇怪小調段落,並由單簧管恬靜 的獨奏段帶到奇妙歡欣的第二樂段;但開場音樂很快重現,愉快的旋律在第二小 提琴散開進入卡農樂段時消逝,隨之而起的令人驚慄的卡農段最終席捲整個樂 團,當熟悉的主題第三次響起後,音樂就進入了不安和寂靜的尾聲。 現在到了我們期待已久的慢樂章了,這段擁有拉赫曼尼諾夫最極致浪漫的旋律, 更是作曲家首次在交響樂中用上A大調作樂章的調性。簡短和美妙的前奏引領 到拉赫曼尼諾夫其中一首最傑出的單簧管獨奏樂段,並由多個複雜的音樂線條 襯托著;作曲家再次巧妙地盡情展示煽情音樂;按拉赫曼尼諾夫的理論,每首 音樂作品都有高潮,而《第二交響曲》的高潮正正就在此樂章令人入迷的樂段 中,當激情的音樂退卻後,樂章就平靜地結束 - 這麼完美的音樂,我們還可以 期待什麼呢? 答案是前所未有明朗愉悅!全首交響曲的最後一個樂章以明快的E大調寫成,而 並非用上交響曲開端的灰暗 E 小調,引子使用了作曲家一個耳熟能詳的旋律,給 人五光十色的感覺,而所用的節奏亦曾在首樂章中出現;這裡的音樂素材確實取 自作品的不同部份,使整首交響曲統一和諧,開端熟悉的旋律在經過一段極華麗 的樂段後再次重現;全曲已完成了一個從憂鬱、到瘋狂、然後激情,繼而輝煌和 歡樂的音樂旅程。
17
Notas ao Programa Jean Sibelius (1856-1957)
Sinfonia N.o 7 em Dó maior, Op. 105
Adagio - Vivacissimo - Adagio - Allegro molto moderato - Allegro moderato Vivace - Presto - Adagio - Largamente molto - Tempo primo
Na década de 1920, a criatividade de Sibelius entrou numa fase de declínio que acabaria por se revelar terminal. Tirando uma ou duas peças menores, o compositor não publicou qualquer trabalho para além de 1926, ano em que completou o seu maior trabalho orquestral, o poema sinfónico Tapiola. Ao longo do silencioso período que marcou os últimos 30 anos da sua vida, Sibelius manteve o estatuto de venerada figura nacional, e os seus octogésimo e nonagésimo aniversários foram motivo de regozijo em todo o país. Também fora da Finlândia, os públicos britânicos manifestaram uma preferência pela sua música heróica e inspirada na natureza, aos trabalhos de Schoenberg ou Stravinsky. A razão para esse silêncio parece ter derivado de um sentimento de isolamento e de alienação relativamente às tendências europeias prevalentes. Ele sabia que não estava na mesma cadência, mas nunca poderia compor como Schoenberg ou Stravinsky; aquele género de música não estava simplesmente nele. Enquanto o público continuava a apreciar o seu trabalho, a crítica ia progressivamente encontrando defeitos, e Sibelius terá perdido a vontade de expor a sua arte a tão desagradável escrutínio. Qualquer que fosse o motivo, o ‘abrandamento’ criativo começou em 1920. Entre a sexta sinfonia e Tapiola, produziu (por entre uma quantidade considerável de música mais ligeira) apenas duas composições de substância – a sua música incidental para A Tempestade (1925), e a Sinfonia N.o 7. Num andamento admirável, este último trabalho foi interpretado pela primeira vez em Estocolmo, Suécia, a 24 de Março de 1924, dirigido pelo próprio compositor. Nesta sua última e, provavelmente, grande sinfonia, Sibelius reage à sua maneira contra os excessos dos sinfonistas de finais dos século XIX e princípio do século XX. Procurando atingir precisão e compressão dentro da estrutura da sinfonia, condensando os convencionais quatro andamentos em um. No interior deste andamento há quatro mudanças de atmosfera e ritmo, mas estes não são formais e não dividem o trabalho em secções perfeitamente compartimentadas. Em vez disso, o trabalho apresenta uma unidade orgânica e uma lógica própria. Porém ao contrário das tendências da época, esta sinfonia é firmemente moldada pela tradição diatónica, e é a segunda sinfonia que Sibelius compôs em Dó maior. O material fundamental de Sibelius – a passagem em crescendo nas cordas graves a abrir a Sinfonia, e o tema à base de trombone em Dó maior – é transformado em ideias contrastantes ao invés do que acontece nas peças desenvolvidas por Beethoven ou Mozart. O trabalho é construído episodicamente com a música a tornar-se apaixonante, grandiosa, com passagens ocasionais de força selvagem. A seguir a um momento de clímax, a música torna-se brevemente leve, alegre, mas depressa muda, passando a selváticos estados de espírito de paixão, grandeza e até de emoção poética. Após um clímax monumental, dá-se uma suave passagem para flauta e fagote sobre uma trémula base de cordas. A música inicia então um extenso crescendo rumo à inexorável conclusão da sinfonia. Em 1929, numa carta enviada ao crítico musical Olin Downes, Sibelius dava conta da conclusão da Oitava Sinfonia. Especulou-se que a teria ocultado para que só fosse desvendada após a sua morte. Mas na realidade, não havia qualquer oitava sinfonia. Se chegou mesmo a escrever tal peça, Sibelius têla-á destruído. Esta sétima sinfonia permanece, juntamente com Tapiola, como o seu trabalho final de substância. 18
Sergei Rachmaninov (1873 -1943)
Sinfonia N.o 2 em Mi menor, Op. 27
Largo - Allegro moderato Allegro molto Adagio Allegro vivace
Quando a sua Primeira Sinfonia estreou em 1897, aos 24 anos de idade, Rachmaninov já tinha um percurso de cintilantes êxitos associados ao seu nome – a ópera Aleko, o poema sinfónico O Rochedo, e vários outros trabalhos para piano, muito bem recebidos pela crítica. Tudo levava a crer que não poderia fazer algo errado – o que só iria tornar mais chocante o espectacular falhanço que foi a sua primeira sinfonia. Uma orquestra mal preparada, conduzida por Alexander Glazunov, aparentemente embriagado, contribuíram para o fiasco, que deixou Rachmaninov profundamente deprimido e incapaz de compor durante os três anos seguintes. Só em 1908, reconfortado pelo enorme sucesso do seu Segundo Concerto para Piano e após vários anos de segurança musical possibilitada por uma série de altos cargos de direcção orquestral, se sentiu capaz de tentar compor uma segunda sinfonia. O resultado não poderia ter sido mais diferente – foi entusiasticamente recebido, conquistando o prestigiado “Prémio Glinka”, tornando-se a partir de então num valor seguro do repertório sinfónico. O primeiro andamento abre misteriosamente com os violoncelos e os contrabaixos impondo um padrão negro que, apesar da simplicidade aparente, acaba por se tornar mais elaborado, primeiro pelos violinos, e depois pelo resto da orquestra, florescendo numa meditação descontraída, expansiva e de suprema beleza. Quando parece estar prestes a definhar, a meditação explode de novo para a vida revelando-se como uma introdução ao primeiro andamento, uma sonata completa em formato Allegro que tem como primeiro tema uma triste e ansiosa recriação do padrão anunciado de início. O segundo tema é mais optimista, e o andamento explora a fundo as implicações emocionais disso, através de um longo e dramático desenvolvimento no qual Rachmaninov organiza magistralmente uma grande fatia de material musical. O final sério do primeiro andamento anuncia uma surpresa - um Scherzo pleno de força em vez de um lento segundo andamento. O tema de abertura, introduzido (sem piedade) pelas trompas, baseia-se em Dies Irae chant, um hino favorito de Rachmaninov; a segunda parte é uma figura deslizante tocada primeiro pelas cordas, e o efeito global é uma estranha mistura de alegria e loucura em tons menores que, através de um calmo solo de clarinete, se funde com uma maravilhosa e reconfortante segunda secção. Mas a música de abertura regressa rapidamente e, num ápice, todo o reconforto parece perdido num segundo quando os segundos violinos se soltam num aterrador contraponto que acaba por envolver toda a orquestra. Quando a abertura regressa pela terceira vez, o que antes parecia perturbante é agora um acolhedor regresso à familiaridade – e o andamento termina de forma calma, quase sinistra. Agora surge o há muito aguardado andamento lento - o primeiro andamento da Sinfonia em tom alto é uma das mais belas criações de Rachmaninov. Uma introdução curta mas deliciosa dá lugar a um dos melhores solos de clarinete de Rachmaninov, tocados sobre uma complicada almofada orquestral. Uma vez mais, com mestria, o compositor retira do seu material o máximo de sentimento; Rachmaninov teorizou sobre o facto de cada trabalho ter um momento de clímax – e seguramente que, nesta sinfonia, esse ponto é atingido neste andamento, quando parecemos finalmente chegar ao âmago do seu sentido numa passagem de paixão estática, mesmo no seu centro. A paixão esmorece e o andamento termina em paz – como poderá isto ter seguimento? A resposta é dada em completo optimismo. O último andamento, agora num firme e luminoso Mi Maior em vez do escuro Mi menor inicial, combina uma intensa abertura com um dos maiores temas dos Grandes Temas de Rachmaninov. Notamos que a maior parte do ritmo deste tema de abertura foi pré-configurado no primeiro andamento, e de facto a sinfonia está repleta de referências a outras partes do trabalho, criando um sentido de unidade. O Grande Tema retorna finalmente, após uma das mais audaciosas construções de todo o repertório e apercebemo-nos ter vivido uma das grandes jornadas sinfónicas - da melancolia, passando à loucura, depois a paixão, seguindo-se uma explosão de optimismo e felicidade.
19
Programme Notes Jean Sibelius (1865-1957)
Symphony No. 7 in C, Op. 105
Adagio - Vivacissimo - Adagio - Allegro molto moderato - Allegro moderato Vivace - Presto - Adagio - Largamente molto - Tempo primo
In the 1920s Sibelius’ creativity went into a decline that proved terminal. Apart from one or two minor pieces, he published nothing after 1926, the year in which he completed his last major orchestral work, the tone-poem Tapiola. Throughout the thirty-year silence that closed his life, Sibelius remained a revered national figure, and his 80th and 90th birthdays were occasions for countrywide rejoicing. Outside Finland too, British audiences showed a marked preference for his heroic, nature-inspired music over the works of Schoenberg or Stravinsky. The reason for his silence seems to have been a sense of isolation and of alienation from prevalent European trends. He knew he was out of step but he could never compose like Stravinsky or Schoenberg; such music was simply not in him. Whilst audiences still loved his work, critics increasingly found fault, and Sibelius may have felt unwilling to expose his art to such uncongenial scrutiny. Whatever the reason, the creative ‘winding down’ began in 1920. Between the sixth symphony and Tapiola, he produced (amid a considerable quantity of light music) only two compositions of substance his incidental music to The Tempest (1925), and the Symphony No. 7. This latter work, in one awe-inspiring movement, received its first performance in Stockholm, Sweden, on 24 March 1924, with the composer conducting. In this, his last and arguably greatest symphony, Sibelius is reacting in his own way against the excesses of the late 19th and early 20th century symphonists. He seeks to achieve precision and compression within the structure of the symphony, and condenses the conventional four movements into one. Within this movement there are changes of mood and tempo, but these are not formal and do not split the work up into neatly compartmentalised sections. Instead the work has an organic unity and logic of its own. Contrary to the trends of the time however, this symphony is cast firmly in the diatonic tradition, and is the second symphony that Sibelius composed in C major. Sibelius’ basic material - the rising scale passage in the lower strings which opens the Symphony, and the trombone theme based on the C major triad - are transformed into contrasting ideas rather than being developed in a manner of Beethoven or Mozart. The work is constructed episodically, the music now passionate, now grandiose, with occasional passages of savage power. Following a climactic moment, the music is briefly light-hearted and cheerful, but this is soon over and again the music passes through the moods of passion, savagery, grandeur, even poetic emotion. After a monumental climax, a gentle passage for flute and bassoon is heard against a background of shimmering strings. The music then builds in a long crescendo to the symphony's inevitable conclusion. In 1929, Sibelius reported in a letter to the US music critic Olin Downes that he had completed Symphony No. 8. There was speculation that he had had it suppressed until after his death. But in fact, there was no eighth symphony. If Sibelius had written such a piece, then he must have destroyed it. This seventh symphony stands, with Tapiola, as his final substantial work. 20
Sergei Rachmaninov (1873-1943)
Symphony No. 2 in E minor, Op. 27
Largo - Allegro moderato Allegro molto Adagio Allegro vivace
When his First Symphony was premiered in 1897, the 24-year-old Rachmaninov already had a glittering string of successes to his name - the opera Aleko, the symphonic poem The Rock, and several very wellreceived piano works. He could seemingly do no wrong - which made the spectacular failure of his Symphony all the more shocking. An ill-prepared orchestra conducted by an apparently drunk Alexander Glazunov had contributed to the fiasco, which left Rachmaninov deeply depressed and unable to compose for the next three years. Only in 1908, emboldened by the enormous success of his Second Piano Concerto, and several years of musical security made possible by a series of high-profile conducting posts, did he feel able to try his hand at a second symphony. The result could not have been more different - it was enthusiastically received, won him the prestigious “Glinka Award”, and has been a firm staple of the symphonic repertoire ever since. The first movement opens mysteriously with celli and basses darkly stating a motif which, although seemingly simple, is taken up and elaborated first by the violins then the rest of the orchestra, flowering into a leisurely, expansive and supremely beautiful meditation. Just as it seems to be dying away, the meditation crackles into life again and reveals itself to be an introduction to the first movement proper, a full-scale sonata-form Allegro which has as its first theme a sadly yearning re-imagining of the motif originally stated at the beginning. The second theme is more optimistic, and the movement fully explores the emotional implications of this in a long and dramatic development in which Rachmaninov masterfully organises a great deal of musical material. The serious end to the first movement heralds a surprise - a full-blooded Scherzo rather than a slow second movement. The opening theme, stated (taking no prisoners) by the horns, is based on Rachmaninov’s favourite Dies Irae chant; its second part is a scurrying figure played by the strings at first, and the overall effect is a strange minor-key mixture of joy and madness which, via a quiet clarinet solo, melts into a wonderfully reassuring second section. But the opening music comes back soon enough, and in a moment, all reassurance seems lost as the second violins are let loose in a terrifying canon which eventually engulfs the entire orchestra. When the opening returns a third time, what seemed unsettling before is now a welcome return to familiarity - and the movement ends in a quiet, almost sinister fashion. Now comes the long-awaited slow movement - one of Rachmaninov’s most beautiful creations, and the first movement in the symphony to be in a major key. A short but delicious introduction gives way to one of the great Rachmaninov clarinet solos, played over a cushion of complicated orchestral filigree. Again, the composer skillfully wrings every last drop of feeling from his material; Rachmaninov theorised that every work had a climactic moment - and surely in this symphony that moment is in this movement, when we seem finally to get to the heart of its meaning in a passage of ecstatic passion right at its centre. The passion recedes and the movement finishes peacefully - how can this be followed? The answer is with complete optimism. The last movement, now firmly in sunny E major rather than the dark E minor of the beginning, combines a riotous opening with one of the very Biggest of Rachmaninov’s Big Tunes. We notice that much of the rhythm of this opening theme was prefigured in the first movement, and indeed the symphony is full of references to other parts of the work, creating a sense of unity. The Big Tune returns finally after one of the most audacious build-ups in the entire repertoire and we realise that we have been on one of the great symphonic journeys - from melancholy, through madness, then passion, to a blaze of optimism and happiness. 21
倫 敦 交 響 樂 團 Orquestra Sinfónica de Londres Lo n d o n Sy m p h o ny O rc h e s t ra
候任音樂總監 / Director Musical Designado / Music Director Designate Sir Simon Rattle, OM CBE 客席指揮 / Maestros Principais Convidados / Principal Guest Conductors Daniel Harding Gianandrea Noseda 桂冠指揮 / Maestro Laureado / Conductor Laureate Michael Tilson Thomas 榮譽指揮 / Maestro Emérito / Conductor Emeritus André Previn, KBE 合唱團指揮 / Director do Coro / Choral Director Simon Halsey, CBE 第一小提琴 / Primeiros Violinos / First Violins Carmine Lauri (樂團首席 / Concertino / Leader) Lennox Mackenzie Clare Duckworth Nigel Broadbent Ginette Decuyper Gerald Gregory Jörg Hammann Maxine Kwok-Adams Claire Parfitt Laurent Quenelle Harriet Rayfield Colin Renwick Sylvain Vasseur Erzsebet Racz Alain Petitclerc 第二小提琴 / Segundos Violinos / Second Violins David Alberman Thomas Norris Miya Vaisanen David Ballesteros Matthew Gardner Julian Gil Rodriguez Naoko Keatley Belinda McFarlane William Melvin Iwona Muszynska Paul Robson Hazel Mulligan Gordon MacKay Robert Yeomans
22
中提琴 / Violas Edward Vanderspar Malcolm Johnston Lander Echevarria Anna Bastow Julia O'Riordan Robert Turner Jonathan Welch Michelle Bruil Stephanie Edmundson Carol Ella Felicity Matthews 大提琴 / Violoncelos / Cellos Rebecca Gilliver Alastair Blayden Noel Bradshaw Eve-Marie Caravassilis Daniel Gardner Hilary Jones Amanda Truelove Miwa Rosso Morwenna Del Mar Victoria Simonsen 低音大提琴 / Contrabaixos / Double Basses Colin Paris Patrick Laurence Matthew Gibson Thomas Goodman Joe Melvin Jani Pensola Paul Sherman Simo Vaisanen 長笛 / Flautas / Flutes Gareth Davies Adam Walker Alex Jakeman 短笛 / Piccolo Sharon Williams 雙簧管 / Oboés / Oboes Olivier Stankiewicz Maxwell Spiers
低音單簧管 / Clarinete Baixo / Bass Clarinet Katy Ayling 巴松管 / Fagotes / Bassoons Daniel Jemison Rachel Gough Joost Bosdijk 低音巴松管 / Contrafagote / Contrabassoon Dominic Morgan 法國號 / Trompas / Horns Timothy Jones Nicolas Fleury Angela Barnes lexander Edmundson Jonathan Lipton 小號 / Trompetes / Trumpets Alan Thomas Jon Holland Gerald Ruddock Robin Totterdell 長號 / Trombones Peter Moore Dudley Bright James Maynard 低音長號 / Trombone Baixo / Bass Trombone Paul Milner 大號 / Tuba Patrick Harrild 定音鼓 / Timpani Nigel Thomas Antoine Bedewi 敲擊樂 / Percussão / Percussion Neil Percy David Jackson Antoine Bedewi Tom Edwards
英國管 / Corne Inglês / Cor Anglais Christine Pendrill 單簧管 / Clarinetes / Clarinets Chris Richards Chi-Yu Mo 23
行政總監 / Directora Executiva / Managing Director Kathryn McDowell 策劃總監 / Directora de Planeamento / Director of Planning Sue Mallet 巡演及項目經理 / Direcção de Digressão e Projectos / Tours & Projects Manager Frankie Hutchinson 樂團人事經理 / Direcção do Pessoal de Orquestra / Orchestra Personnel Manager Andrew Softley 樂譜管理員助理 / Arquivista Assistente / Assistant Librarian Benjamin Picard 舞台經理 / Gestores Técnicos de Palco / Stage Managers Nathan Budden Neil Morris 業務拓展總監 / Director de Desenvolvimento / Director of Development Nicholas Selman 業務合作夥伴經理 / Gestora de Parcerias Corporativas / Corporate Partnerships Manager Charlotte Clemson 巡演顧問 / Consultor de Digressão/ Tour Consultant James Richards
The London Symphony Orchestra thanks its generous sponsor: LSO Principal Partner and China Tour Sponsor 2017
24
主任.Directora.Director
區慧思.Nelma Wong Morais Alves
節目及市場推廣.Programação e Marketing.Programming & Marketing
藍康.Pedro Lencastre
美術指導.Design
余偉業.Erik Yu
客戶服務.Serviço de Apoio ao Público.Customer Services
李羅卿.Samantha Lei
舞台.Palco.Stage
郭志明.Kok Chi Meng