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BOLETIM DOMINICAL
Ano XLVIi • 04 de junho de 2017 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentemse com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: 'Nunca o deixarei, nunca o abandonarei'.” (Hebreus 13:5) É interessante perceber como o comportamento pecaminoso segue um padrão: uma sensação temporária de prazer sucedida por sofrimento e dor como consequência de se violar a vontade de Deus. Quando o assunto é desequilíbrio financeiro, o padrão se repete. É inegável que gastar dinheiro é prazeroso, mas a percepção da existência de um débito com o qual não se pode arcar é realmente frustrante. Quando isso acontece no ambiente matrimonial, as consequências podem ser derradeiras. Muitos casais enfrentam crises graves devido à inépcia quanto à administração monetária de um dos cônjuges - ou de ambos! Quando isso acontece, é necessário identificar a raiz do problema e seguir orientações bíblicas. A origem deste mal, como de costume, é o coração corrupto do ser humano. Não nos contentamos com a declaração divina que afirma nosso valor é dignidade intrínsecos em nossa filiação ao Pai de nosso Senhor Jesus. Isso não nos basta. Por causa disso, procuramos sentirmo-nos importantes baseados na nossa capacidade de consumo. Aliás, este é o mote da sociedade contemporânea. Isso só tem o poder de tornar-nos cada vez mais frustrados, pois sempre haverá alguém com mais poder aquisitivo a ostentar a nossa volta. A solução para este terrível pecado é relativamente simples e passa por três movimentos. Primeiramente, é mister construirmos nossa identidade sobre a cruz, e sabermos que somos quem Deus diz que somos, ou seja, filhos amados, independente do nosso contra-cheque. Em seguida, ajudaria-nos o resgate do conceito de "mordomia" cristã. Este conceito nos relembra que não somos donos de nada, antes, mordomos (administradores) dos recursos que pertecem a Deus. Por fim, devemos praticar o contentamento, crer na providência divina e saber que Ele supre todas as nossas necessidades. Pr. Eduardo Faria