Visita de estudo - Cristiano

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A F谩tima, Mosteiro da Batalha e campo de Aljubarrota, Grutas de Santo Ant贸nio

Cristiano Ramos


 A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria,

freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

 Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-

se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.

 A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem

à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.



Campo de Aljubarrota Em 14 de Agosto de 1385



Local da Batalha

Ermida de S. Jorge


Exércitos em Confronto  Portugal - D. João I

 Castela - D. Juan I

6.500 combatentes : 1.700 lanças 800 besteiros 4.000 homens a pé

31. 000 combatentes: 6.000 lanças 2.000 ginetes 8.000 besteiros 15.000 homens a pé


Armas Usadas



Operaçþes Militares




História

 Como tudo começou...

Decorria o ano de 1385, em 14 de Agosto, véspera do dia da Assunção de Nossa Senhora; estavam os Portugueses e os Castelhanos a preparar-se para um confronto, que viria a decidir quem iria ficar com o trono português, quando D. João, Mestre de Avis, fez um voto à Virgem – se viesse a ganhar esta batalha, iria construir um monumento grandioso em sua honra. A força das armas e a destreza das tropas fez com que ganhassem os portugueses. Assim sendo, cumpriu D. João I, o voto que tinha feito, mandando construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais vulgarmente conhecido como Mosteiro da Batalha. A data precisa do início da construção ninguém conhece, no entanto, consta que tivesse começado a ser construído por volta de 1386 ou 1387, sob a direcção do mestre Afonso Domingues, uma vez que o prosseguimento de guerras com Castela e a compra dos terrenos propícios para o efeito (o local onde se travara a batalha não oferecia abundância de água, nem de madeira e a pedra tinha que vir de longe calcário oolítico, um tipo de pedra abundante nesta zona - tudo materiais essenciais para a construção) atrasaram o começo das obras. Logo após o início da construção do Monumento, o rei confiou a sua tutela religiosa à Ordem de São Domingos - uma Ordem instituída, especialmente vocacionada para a pregação e salvação das almas. Era uma Ordem mendicante, que privilegiava o estudo e que tinha como princípio base, a renúncia à posse de bens temporais, vivendo em rigorosa pobreza e das esmolas que recebia. Tiveram influência nesta decisão o seu confessor Frei Lourenço Lampreia (dominicano) e o chanceler João das Regras (simpatizante desta Ordem). O Mosteiro é doado, a título perpétuo, com os seus direitos e pertenças, a esta mesma Ordem, ficando a cargo de Frei Lourenço Lampreia.





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