FUTEBOL E IDENTIDADE FEMININA: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO SOBRE O NÚCLEO DE MULHERES GREMISTAS
Marcelo Pizarro Noronha
Introdução Ao abordarmos a temática do futebol, avaliamos quase que exclusivamente as relações do homem com este esporte. Apesar do crescimento do futebol feminino no Brasil e da excelente participação do país na última Copa do Mundo (2007) nesta modalidade, quando conquistou o vice-campeonato, ainda é tímida a presença da mulher neste campo, seja como atleta, dirigente ou torcedora. Em Porto Alegre, no entanto, existe, há pouco mais de quatro anos, um grupo de mulheres que se reúne regularmente no estádio Olímpico Monumental, de propriedade do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, para tratar de futebol, entre outras questões. Unidas em torno de um sentimento de afeto pelo clube, o Núcleo de Mulheres Gremistas1 caracteriza-se pela promoção de diferentes atividades sociais em prol do Grêmio e da sociedade gaúcha em geral. Isto sem contar o apoio ao clube nas arquibancadas, embora as integrantes façam questão de não se deixar confundir com uma torcida organizada. Fundado em maio de 2004, em meio a uma das mais graves crises por que passou o Grêmio em sua história, por conta do rebaixamento para a segunda divisão do futebol profissional do país, o Núcleo de Mulheres Gremistas, desde o início, estabeleceu como meta a ajuda incondicional ao clube. Além disso, o NMG se propôs, enquanto grupo organizado, a prestar ações solidárias. Conforme Ângela Tavares, ex-coordenadora do Núcleo, “a união das mulheres gremistas propicia, também, que o Núcleo participe de diversos projetos sociais de solidariedade, independentemente de ser ou não promovido pela instituição” (www.gremio.net, em 10/04/2006). 1
Com o intuito de evitar repetições no texto, tratarei, em alguns momentos, o Núcleo de Mulheres Gremistas por NMG, uma forma abreviada do nome do referido grupo, a qual não é adotada pelo Núcleo.
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Segundo Rosa Foresti, uma das atuais coordenadoras do Núcleo, em entrevista2 realizada no dia 14/06/2007, o grupo “busca ainda uma efetiva participação da mulher na vida política, social e desportiva do clube”. Iniciando suas atividades com um número aproximado de 20 mulheres, o NMG registra atualmente, em seu cadastro, mais de mil integrantes. Cabe à coordenação distribuir tarefas entre as participantes, quando das reuniões mensais e extraordinárias propostas. As interações cotidianas entre as integrantes do Núcleo de Mulheres Gremistas mostram uma acentuada dimensão de consumo, sobretudo através da aquisição de produtos com a marca registrada do Grêmio. Toledo (2002) observa que existem diferentes formas do torcer, as quais estão cada vez mais ligadas a uma perspectiva do consumo. Para o autor, isto se deve, de certa forma, à aprovação da Lei Pelé3 no país, que estimula a transformação gradual dos clubes de futebol em empresas, sendo os torcedores considerados como clientes. O Núcleo de Mulheres Gremistas, tomado como caso exemplar do lugar simbólico das mulheres no universo do futebol clubístico, constitui-se como objeto do meu Doutoramento em Ciências Sociais. 1 Futebol, gênero e identidade: uma breve revisão O futebol é hoje uma importante temática das Ciências Sociais, sendo considerado por Helal um fato social,4 na medida em que “(...) existe fora das consciências individuais de cada um, mas que se impõe como uma força imperativa capaz de penetrar intensamente no cotidiano de nossas vidas, influenciando os nossos hábitos e costumes” (1990, p.14). O aspecto imperativo observado por Helal (1990) diz respeito, em especial, ao espaço expressivo que recebe o futebol na mídia. Costa (2005) reforça esta visão, afirmando ser o futebol um fato social total, uma vez que a sua prática está ligada a diferentes instâncias sociais e culturais. Apesar da crescente participação feminina neste esporte, as mulheres ainda sofrem preconceitos, o que as estimula, se-
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Ao longo do trabalho de campo, entrevistei as coordenadoras do NMG, através de dois modelos de questionários enviados (e retornados) pela internet. Conforme Toledo, “a regulamentação da Lei nº. 9.615, conhecida como Lei Pelé, pelo Decreto nº. 2.574, foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de abril de 1998 e divulgada na grande imprensa na data simbólica de 1º de maio, dia do trabalhador” (2002, p. 298). Neste sentido, Helal (1990) parece influenciar-se por Durkheim, para quem os fatos sociais “[...] consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem” (In: RODRIGUES (Org.), 2000, p. 48).
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gundo DaMatta (2006), a assumirem posturas típicas dos homens. Para este autor, “na América do Sul em geral e, no Brasil, em particular, o futebol é considerado um jogo tipicamente masculino” (2006, p.178-179). Albuquerque (2007) aborda a questão da resistência masculina, em termos nacionais, no que diz respeito à presença da mulher no futebol. Esta posição é histórica e se dá no nível político. De acordo com a autora, “[...] um decreto do governo Vargas proibia as mulheres de praticarem esportes ‘incompatíveis com as condições da natureza’; entre estes esportes, claro, o futebol!” (2007, p.78). Albuquerque (2007) informa, ainda, que somente na década de 1980 do século XX esta proibição foi revogada, o que proporcionou o surgimento de diversos times de futebol feminino, muitos dos quais foram logo extintos, devido à falta de patrocínio. Um caso emblemático sobre a intricada relação entre homens e mulheres e o futebol é o da auxiliar de arbitragem (leia-se bandeirinha) Ana Paula Oliveira. Punida exemplarmente pela Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), devido a falhas técnicas em algumas partidas, ela aproveitou a suspensão temporária para posar nua para uma importante revista masculina. Segundo Castro, numa matéria publicada nesta mesma revista (Playboy), ao despir-se, Ana Paula “[...] ousou desafiar o establishment mais machista do Brasil: o do futebol” (2007, p. 96). Após o ensaio, a bandeirinha foi convidada por inúmeros programas esportivos para falar sobre a punição recebida e também sobre o impacto da sua nudez no mundo futebolístico. As revistas de nu feminino, por sinal, têm se caracterizado por abordar o tema do futebol, publicando constantemente fotos de jogadoras. Laísa Andrioli, atleta do Internacional, por exemplo, concedeu uma entrevista sobre futebol na revista Sexy (2008). Da mesma forma, a estudante de Educação Física Letícia Carlos pousou nua para a revista Playboy (2008), por ser ex-namorada do jogador Richarlyson, do São Paulo. Conforme a revista, este nu foi “um gol de placa” (p. 74). A presença feminina no universo do futebol é complexa. Conforme Bruhns (2000), a compreensão das relações das mulheres com este esporte implica a discussão sobre o feminismo como teoria e como movimento social. Embora o NMG venha qualificando a sua atuação como um grupo organizado dentro do Grêmio e obtendo, gradualmente, reconhecimento social, é um tanto precipitado classificá-lo como um representante do movimento feminista, apesar das opiniões contrárias de algumas de suas integrantes. Castells (2006) chama a atenção para o processo de multiplicidade de identidades feministas, ao afirmar que o feminismo deve ser discutido a partir do reconhecimento de sua fragmenta-
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ção como movimento cultural, o que implica o questionamento do modelo de organização patriarcal. O feminismo, deste modo, pode ser mais facilmente identificado se avaliado em certas particularidades, por meio da investigação junto a grupos que se intitulam feministas ou protagonizam discursos em prol da mulher, objetivando a equiparação de direitos em relação ao homem. Costa também chama a atenção para a multiplicidade do movimento feminista, ao observar que “o feminismo agrupou, ou melhor, serviu de guarda-chuva uma grande variedade de tendências e orientações político-ideológicas” (1994, p.164). O fator que aparenta ser universal dentre esta multiplicidade refere-se, segundo a referida autora (1994), à luta pela supressão das desigualdades entre os homens e as mulheres. Retomando o Núcleo de Mulheres Gremistas, acredito que a sua criação se deu de forma a preencher um espaço vazio dentro do Grêmio, inclusive no sentido político. A mesma lógica que exclui ou limita a participação feminina no futebol pode estar presente, no entanto, na opção por um grupo composto apenas por mulheres, implicando, talvez, um preconceito às avessas (contra os homens). O fato é que o NMG, através das suas ações, provoca o questionamento, numa instituição esportiva, da condição de inferioridade da mulher em termos de participação na vida do clube. Rosaldo, ao analisar a subordinação da mulher, cujo caráter, na sua visão, é universal, observa que “[...] parece que em relação ao homem de sua idade e de seu status social a mulher em todo o lugar carece de poder reconhecido e valorizado culturalmente” (1979, p. 33). Ortner (1979) igualmente acredita na universalidade da subordinação feminina. Para ela, o papel social feminino é compreendido como mais próximo da natureza, por conta, dentre outros fatores, do processo de gestação, o qual implica, em diferentes culturas, a “domesticação” da mulher. Butler questiona esta tese, ao afirmar que “a noção de um patriarcado universal tem sido amplamente criticada em anos recentes, por seu fracasso em explicar os mecanismos de opressão de gênero nos contextos culturais concretos em que ela existe” (2003, p. 20). Sardenberg e Costa (1994), por sua vez, observam que a subordinação social da mulher pode ser considerada a primeira forma de opressão na história. A afirmação de um pensamento crítico, de caráter feminista, no entanto, para as autoras (1994), é recente. A pesquisa sobre o NMG sugere uma discussão de gênero. Silveira e Santos (2004) afirmam que o gênero é uma construção social. Seu estudo implica o reconhecimento e a análise de estereótipos. As formas como as mulheres vêm sendo representadas (e se representam) no mundo do futebol, deste modo, devem ser questionadas.
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De acordo com Prá (2004), o gênero pode ser compreendido tanto como uma variável sociocultural quanto como uma categoria de análise. Para esta autora, a melhor condição em que se encontram a mulheres atualmente é resultado das lutas feministas. Em se tratando do Núcleo de Mulheres Gremistas, a mobilização permanente das suas integrantes, em especial das coordenadoras, está sendo fundamental para a garantia de um espaço no Grêmio e para a manutenção de uma agenda mínima que justifique a existência do grupo no clube e na sociedade gaúcha. Terragni afirma que “[...] a pesquisa relativa a gênero, seja feminino seja masculino, na maioria das vezes implica uma reflexão sobre as mulheres, sobre a identidade delas, sobre os percursos de trabalho e familiares delas” (2005, p.141). A autora observa, ainda, que a pesquisa feminista utiliza, em larga escala, a observação participante como preceito metodológico, constituindo-se, desta forma, como investigação qualitativa. Touraine, em respeito à idéia de gênero, afirma que “o discurso das mulheres sobre elas próprias está mais carregado de esperança e de iniciativas que o dos homens sobre eles próprios, pois estes rejeitam os discursos demasiadamente retóricos sobre a virilidade e a masculinidade” (2007, p. 129-130). De acordo com Bourdieu (2007), somos levados, historicamente, a compreender as relações sociais a partir de oposições muitas vezes frágeis entre o masculino e o feminino. As interações entre homens e mulheres, para o referido autor (2007), são também relações de dominação. Como vimos, o Núcleo de Mulheres Gremistas caracteriza-se por ser um grupo constituído apenas por mulheres, o que faz deste, de algum modo, um representante feminino, em termos identitários. Conforme Ribeiro, no atual cenário da globalização a problemática da identidade deve ser compreendida como “[...] um terreno contestado, presa de contradições internas e objecto de uma negociação permanente entre posições diferentes e, muitas vezes, antagônicas” (2000, p. 8). As contradições apontadas por Ribeiro (2000) também são verificadas por Berger e Luckmann, para os quais “a identidade é um fenômeno que deriva da dialética entre um indivíduo e a sociedade” (2002, p. 230). Prestar a atenção sobre as contradições do NMG, portanto, é necessário para compreender a lógica simbólica de sua atuação e discurso. Hall (2001) apresenta argumentos acerca de mudanças estruturais, de caráter internacional, que podem estar contribuindo para a fragilização dos indivíduos sociais, processo que se dá a partir da fragmentação da identidade moderna. É possível acreditar, segundo este autor (2001), numa espécie de crise de identidade global. As sociedades modernas, assim, estão redefinindo-se e as identidades modernas estão “descentrando-se”.
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Zinani (2006) afirma que a identidade apresenta uma dimensão simbólica, construída a partir das interações dos sujeitos com a sociedade, não sendo, portanto, um elemento colocado a priori, nas suas palavras. De acordo com Follmann, entende-se por identidade [...] o conjunto, em processo, de traços resultantes da interação entre os sujeitos, diferenciando-se e considerados diferentes uns dos outros ou assemelhando-se e considerados semelhantes uns aos outros, e carregando em si as trajetórias vividas por estes sujeitos, em nível individual e coletivo e na interação entre os dois, os motivos pelos quais eles são movidos (as suas maneiras de agir, a intensidade da adesão e o senso estratégico de que são portadores) em função de seus diferentes projetos, individuais e coletivos (2001, p. 59).
O processo de interação entre as integrantes do Núcleo de Mulheres Gremistas e destas com diferentes grupos sociais, vinculados ou não ao universo do futebol, deste modo, será considerado no âmbito desta pesquisa. A seguir, uma breve discussão sobre o trabalho de campo em desenvolvimento sobre o NMG. 2
A etnografia como método de pesquisa: algumas considerações
A investigação sobre o Núcleo de Mulheres Gremistas está sendo realizada, fundamentalmente, a partir de uma etnografia. De acordo com Laplantine (2000), neste modelo de pesquisa é preciso considerar-se os erros cometidos em campo, bem como os imprevistos. A etnografia, para Geertz (1989), apresenta uma natureza microscópica que implica uma “descrição densa” dos dados pesquisados, sendo o texto antropológico, de certo modo, uma ficção, no sentido de que é uma construção essencialmente interpretativa. Por este motivo, Clifford (2002) chama a atenção para o fato de que a escrita etnográfica corre o risco de ser demasiadamente superficial. Fonseca (2000), ao discutir a validade da etnografia como método de pesquisa, chama a atenção para o fato de que todo o pesquisador deve reconhecer os limites dos métodos de investigação, o que implica certa vigilância epistemológica, na sua visão. Zaluar (2004) observa que, numa pesquisa etnográfica, é necessário registrar-se o contexto da ação do pesquisador, ou seja, deve-se explicitar o processo de chegada ao campo bem como as relações tecidas entre quem investiga e quem é investigado.
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Cardoso (2004), por sua vez, acredita que através da etnografia é possível dar voz aos diferentes agentes envolvidos na pesquisa. Winkin (1998) afirma que a etnografia possibilita um processo de comunicação entre pesquisador e pesquisado, sendo que o etnógrafo não deve representar nenhum papel que não o seu próprio de pesquisador. Stigger justifica a opção pela etnografia por entender que desta forma é possível desenvolver [...] a busca do conhecimento sustentado na observação direta dos acontecimentos sociais, os quais ocorrem a partir da relação de comunicação entre o investigador e aqueles que são os protagonistas do contexto cultural que se pretende conhecer (2002, p. 5).
Por meio de uma abordagem etnográfica, este autor (2002) registrou depoimentos de grupos de esportistas da cidade de Porto, Portugal, construindo, posteriormente, categorias de análise para melhor compreender suas particularidades e cultura. Para Stigger (2002), a etnografia exige do pesquisador um trabalho de interpretação das representações que os pesquisados fazem de si próprios. Becker afirma que o observador, numa pesquisa em Ciências Sociais, “[...] entabula conversação com alguns ou com todos os participantes desta situação e descobre as interpretações que eles têm sobre os acontecimentos que observou” (1994, p. 47). Reforça-se, deste modo, a visão de que a etnografia implica um processo de comunicação entre pesquisador e pesquisado. É preciso, no entanto, de acordo com Becker (2007), considerar os aspectos não retratados pelas pessoas observadas, numa tentativa de minimizar a imprecisão dos dados colhidos no campo. Velho, avaliando os aspectos ditos qualitativos da pesquisa antropológica, diz que “a observação participante, a entrevista aberta, o contato direto, pessoal, com o universo investigado constituem sua marca registrada” (2004, p. 123). Para ele (2004), esta metodologia possibilita a percepção de aspectos culturais não explicitados em entrevistas objetivas, o que exige do pesquisador um maior esforço, inclusive no que diz respeito à análise dos dados produzidos em campo. DaMatta problematiza a técnica da observação participante ao afirmar que esse contato direto do estudioso bem preparado teoricamente com o seu objeto de trabalho coloca muitos problemas e dilemas e é, a meu ver, destes dilemas que a disciplina tende a se nutrir, pois é a partir dos seus próprios paradoxos que a antropologia tem contribuído para todas as outras ciências do social (1987, p. 146).
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Para o autor (1987), é preciso aproximar a experiência pessoal do pesquisador das teorias correntes, num processo dialético entre o conhecimento concreto e os campos teóricos ensinados nas universidades. Oliven entende que “é observando os acontecimentos corriqueiros e cotidianos que a Antropologia pode construir novas interpretações, uma vez que o trabalho de campo tem um papel central no desenvolvimento da teoria antropológica” (2007, p. 14). Para ele (2007), o bom antropólogo (ou a boa Antropologia) deve desafiar o senso comum, por meio do questionamento de seus próprios valores. Combessie (2004) chama a atenção para as amplas possibilidades exploratórias proporcionadas pela etnografia. Em respeito ao trabalho de campo, ele avalia que “em situação de observação, a única regra para o sociólogo é apresentar-se, explicitar sua posição de observador e solicitar o acordo [...]” (2004, p. 28). Este autor (2004), no entanto, acredita que, em alguns contextos, a dissimulação da sua identidade pode ser a única alternativa para o pesquisador realizar as suas observações. Esta situação implica uma discussão ética. Observar e descrever um grupo organizado de mulheres, na condição de torcedoras de futebol e promotoras de atividades sociais diversas exige do pesquisador a atenção sobre todo o ambiente e expectativa que se forma em torno deste grupo. Magnani (2001) afirma que é preciso contemplar, numa pesquisa etnográfica, os fatores extra discursivos, o que, no contexto do meu doutoramento, implica observar as relações sociais construídas entre o NMG e diferentes grupos sociais ligados ao Grêmio, por exemplo. 2.1 Observando o núcleo de mulheres gremistas Iniciei o processo de observação do Núcleo de Mulheres Gremistas em junho de 2006, em meio à Copa do Mundo, realizada na Alemanha. O primeiro contato com este grupo deu-se através da internet (o endereço eletrônico da então coordenadora, Ângela Tavares, foi tornado público no site oficial do Grêmio, no espaço destinado ao Núcleo), no mês anterior. Aceito como observador, passei a acompanhar as reuniões do NMG, bem como as demais atividades, valendo-me, além de um caderno de anotações, de fotografias. Bittencourt (1998), ao discutir a utilização de imagens nas Ciências Sociais, observa que é possível fazer da fotografia teoria. Para esta autora, “[...] as fotografias servem como símbolos intermediários da investigação etnográfica, requerendo interpretações explícitas e interativas do processo de criação da imagem e do contexto no qual o significado da imagem se encontra” (1998, p.208). Durante o processo de observação do Núcleo de Mulheres Gremistas, produzi mais de trezentas fotos, como o objetivo não meramente de
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ilustrar a pesquisa e sim de registrar o meu olhar sobre os acontecimentos que envolveram o referido grupo. Cada fotografia é, de certa forma, uma escolha, a priorização de um ângulo ou aspecto que virá a representar o contexto ou o grupo investigado. O ano de 2006 pode ser compreendido como um momento de reestruturação do NMG (e também do Grêmio), processo que culminou com a eleição de três coordenadoras,5 em março de 2007, com o objetivo de dinamizar e de descentralizar as decisões do grupo. A partir deste fato, o Núcleo de Mulheres Gremistas ampliou as suas ações, aumentando, conseqüentemente, o número de participantes nas suas reuniões. No dia 15 de dezembro de 2007, apresentei os resultados parciais da pesquisa na última reunião do Núcleo ocorrida neste ano, a partir de uma rápida explanação sobre a metodologia utilizada. Elaborei e distribuí para as integrantes um texto sobre o projeto, tornando público o meu endereço eletrônico, com o intuito de estimular o contato com as integrantes. Nesta ocasião, fui questionado sobre a minha forma de observar o grupo e sobre o aproveitamento das anotações e das fotografias. Discuti também o futebol como evento cultural, falando sobre pesquisas na área da Sociologia do Esporte. É importante chamar a atenção para o fato de que o NMG não possuiu um espaço apropriado para a realização das suas reuniões, ou seja, das suas atividades regulares. Deste modo, observei o grupo em diferentes locais, todos situados no complexo do estádio Olímpico Monumental, incluindo as escadarias do ginásio do clube, as arquibancadas do estádio, a sede destinada à Brigada Militar e um salão de eventos. Isto demonstra, sem dúvida, a luta por um local (físico e simbólico) na instituição. Para combater estas dificuldades, a coordenação do Núcleo de Mulheres Gremistas colocou no ar, em caráter experimental, um site próprio (http://www.mulheresgremistas.com.br), embora vinculado ao endereço eletrônico oficial do Grêmio. Através deste espaço, é possível acompanhar a agenda do NMG, bem como receber informações sobre o clube, além de visualizar fotografias de algumas das reuniões e demais eventos propostos pela coordenação. Atualmente permaneço em contato com o Núcleo, tendo participado, inclusive, do jantar de confraternização em homenagem aos quatros anos do grupo, realizado num restaurante na capital gaúcha no mês de maio do corrente ano. É importante salientar que publiquei, em 2008, um pequeno texto sobre a pesquisa na página oficial do NMG na internet.
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Em março de 2007, foram eleitas, pela primeira vez na história do NMG, três coordenadoras: Rosa Foresti, Marta Praia e Ângela Tavares. Posteriormente, Tavares foi substituída por Sandra Guedes.
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2.1.1 Uma informante Muitas das informações que obtive (e ainda obtenho) sobre o Núcleo de Mulheres Gremistas me foram encaminhadas por uma integrante chamada Isabel Weschenfelder. Vizinha dos meus pais, há cerca de quinze anos, ela logo se interessou em contribuir com a pesquisa, colaborando para o aceite da minha presença como observador do NMG. Segundo Combessie, [...] os informantes são para o sociólogo mediadores privilegiados: eles pertencem ou pertenceram ao grupo estudado, estão dispostos a facilitar os primeiros contatos, a dar as primeiras informações; às vezes, eles se interessam pela pesquisa, por seu desenvolvimento, por seus progressos, dão opiniões, conselhos, ajuda (2004, p. 33).
Devo à Isabel, mais conhecida no Núcleo como Betty, a minha presença em algumas festividades, como o aniversário do vereador Brasinha, gremista confesso, por exemplo, comemorado no dia 23 de julho de 2007. Este evento contou com a participação de algumas integrantes do Núcleo de Mulheres Gremistas. 2.2 Histórias de vida Para a melhor compreensão sobre o papel do NMG no Grêmio e para o aprofundamento da discussão sobre o lugar (histórico e simbólico) da mulher no futebol brasileiro, pretendo explorar as biografias de algumas das integrantes deste grupo. Goldenberg chama a atenção para a importância da trajetória nas Ciências Sociais, estudo que permite a discussão sobre “[...] a questão da singularidade de um indivíduo versus o contexto social e histórico em que está inserido” (2001, p. 317). Em se tratando desta pesquisa, há que se contemplar uma dupla dimensão: a trajetória das integrantes no Núcleo de Mulheres Gremistas, em termos individuais e a do grupo no âmbito do clube. Numa das entrevistas realizadas com as coordenadoras, indaguei sobre o processo de identificação destas com o Grêmio. Rosa Foresti salientou a influência da família quanto à sua preferência clubística: meu avô levava minha mãe a assistir jogos do Grêmio na Baixada (em uma época que mulheres pouco freqüentavam o futebol); eu comecei a acompanhá-lo ao Estádio Olímpico aos 9 anos. Antes disso, lembro que muitas vezes (pequenina ainda) fui com a bandeirinha do Grêmio (feita pela minha vó) para as ruas festejar vitórias do Grêmio (18/04/2007).
Outra coordenadora do NMG, Marta Praia, em entrevista realizada no dia 17/04/2007, pela internet, observa que foi influenciada pelo pai quanto à sua escolha pelo Grêmio. A sua relação com o clube é reforçada pelos novos laços familiares: “Quando
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conheci meu marido passei a gostar mais ainda, pois ele é muito gremista e ficávamos namorando e ouvindo jogos no radinho o tempo todo”. Maria Elena Tavares, uma das mais atuantes integrantes do Núcleo, numa entrevista realizada no dia 26/04/2007, em seu local de trabalho, embora sem atribuir à família sua condição de gremista, afirmou que a sua mãe tinha fotos do jogador Alcindo, ídolo tricolor na década de 1960. Seu pai também era gremista, a exemplo da sua irmã. As relações com o Grêmio são ampliadas na medida em que seu marido e seus dois filhos também torcem pelo referido clube gaúcho. Isabel Weschenfelder, a minha informante e uma das mais assíduas integrantes do Núcleo de Mulheres Gremistas, também foi entrevistada (pela internet). Questionada sobre os motivos que a tornaram gremista, ela respondeu: meu pai e 5 dos meus 7 irmãos são gremistas. É porque morei bem perto do estádio Olímpico. Podia ver o campo do telhado da minha casa. À noite era lindo. Meu irmão mais novo jogava na escolinha e eu ia levá-lo e aproveitava para ver o Renato Gaúcho (26/04/2007).
A trajetória destas integrantes do NMG parece ter uma forte relação com aspectos familiares. As figuras do pai e da mãe e também dos avós como motivadores da escolha clubística, como vimos, são largamente citadas nas entrevistas. A adoção das histórias de vida como técnica de pesquisa possibilita ao investigador uma “entrevista aprofundada”, conforme Combessie (2004). Para este autor, “numa história de vida, trata-se sempre de fazer ouvir a fala das pessoas interrogadas, de propor ao leitor um ‘fragmento de vida’ mais próximo do cotidiano de populações que ele não conhece bem” (2004, p. 49). É preciso, no entanto, esclarecer quais as funções das histórias no contexto da pesquisa, para que estas não se tornem meras narrativas, sem contribuição efetiva para a análise geral dos dados. 3 Categorias de análise Segundo Negrine, “[...] há estudos qualitativos nos quais as categorias devem ser definidas e redefinidas no decorrer do próprio processo investigatório” (1999, p. 92). Uma das categorias iniciais ou provisórias eleita para discussão diz respeito às relações de poder em exercício no Núcleo de Mulheres Gremistas. É sabido que o universo do futebol é bastante próximo da política. Um exemplo disso é dado pelo escritor Carlos Drummond de Andrade, que em 1982, em meio à Copa do Mundo realizada na Espanha, avaliou o ambiente político vivido no Brasil na época:
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Marcelo Pizarro Noronha Lula ensaia os primeiros chutes como artilheiro, Jânio deixou de ser confiável ao abandonar o campo nos primeiros minutos de jogo, os generais pré-candidatos parece que embolarão o meio-campo no afã de ocuparem a mesma área, que não dá para todos (2002, p. 177).
O escritor Rubem Alves igualmente se utiliza do futebol para discutir política: “Não é por acidente que muitos políticos sejam, ao mesmo tempo, patrocinadores de times de futebol. Eles sabem que os torcedores votam primeiro no time e em segundo lugar no partido” (2006, p. 67). Esta afirmação, para o escritor, pode ser chamada de teoria política do futebol. Agostino (2002) também se ocupa de aproximar futebol e política, ao analisar o uso ideológico deste esporte por parte de muitos governos em diferentes contextos históricos. Por atuarem junto a um clube de futebol, o qual conta, em seu Conselho Deliberativo, com muitos políticos e ex-políticos, as coordenadoras do NMG reconheceram a necessidade de inserir o grupo neste campo. Consulesa do Grêmio no município de Alvorada, entre 1998 e 2004, Rosa Foresti foi eleita Conselheira Titular do clube em 2007, para um mandato de seis anos. Este processo foi considerado por muitas integrantes do Núcleo como um fato histórico. Em entrevista realizada no dia 14/06/2007, Foresti avalia a pouca participação da mulher na vida do clube: em qualquer atividade política, social, profissional etc. da sociedade como um todo sempre houve resistência em relação à participação ativa da mulher. Tal posição tem origens históricas na formação e organização do ser humano em sociedade. O Grêmio, como instituição, não poderia ser diferente e apresenta resistência à participação da mulher. Importante salientar que ao longo destes anos esta resistência tem sido amenizada e que cresce muito o número de pessoas ligadas ao clube que passaram a aceitar e valorizar a presença da mulher. Se este fenômeno de aceitação da mulher não tivesse se fortalecido, com certeza não teria havido a possibilidade de criação do Núcleo.
Na retomada das entrevistas (histórias de vida) com integrantes do Núcleo de Mulheres Gremistas, sobretudo com as coordenadoras, aprofundarei a discussão sobre futebol e política, enfatizando a participação de Rosa Foresti no Conselho do clube e a importância deste processo para o NMG. 4 A construção de um lugar para a mulher no futebol clubístico No dia 17 de novembro de 2007, foi publicada uma matéria (Zero Hora, p. 4-5) sobre a crescente produção cultural referente ao Grêmio e ao Internacional. Um dos livros mais vendidos na última Feira do Livro de Porto Alegre (2007), inclusive, chama-se
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Como é bom ser gremista (2007), de Natal Augusto Dornelles. Somam-se aos livres filmes e CDs, numa explosão mercadológica significativa. Um olhar aguçado sobre estas produções revela a pouca participação da mulher na história “oficial” destes clubes, fato que exige a investigação sobre a hegemonia masculina neste esporte. Em se tratando de Grêmio, chama a atenção o documentário intitulado Grêmio: coração e raça (1997), o qual foi dirigido pelo cineasta Carlos Gerbase, gremista confesso. Nesse trabalho, Gerbase aborda, entre outras questões, a presença da mulher no futebol, ao filmar (ou simular) a preparação de torcedoras do Grêmio em dias de jogo e em outras situações que dizem respeito ao referido esporte. Para o diretor, a bola é um “objeto absolutamente feminino”. A maior parte das produções sobre o clube gaúcho (e sobre outras instituições futebolísticas em geral), no entanto, contempla a fundação do Grêmio, bem como os principais jogos, títulos e jogadores. A mulher, deste modo, é figura ausente ou raramente considerada. O futebol possibilita ao homem a expressão de suas emoções. Através deste esporte, conforme Daolio, “[...] o homem reaprende a chorar – de felicidade ou de tristeza – ‘esquecendo-se’ da educação que delegou este comportamento, preferencialmente, às mulheres” (2003, p. 178-179). No DVD A batalha dos Aflitos (2006), documentário que abordou a experiência do Grêmio na segunda divisão, sobretudo, o último jogo deste campeonato realizado em 2005, muitos dirigentes e jogadores gremistas aparecem orgulhosamente chorando. Do mesmo modo, o DVD Inacreditável – A batalha dos Aflitos (2006) explora os aspectos emocionais dos atores (gremistas) envolvidos no jogo que culminou com a volta do Grêmio para a primeira divisão do futebol profissional do país. O futebol, assim, constitui-se como um importante espaço social para a expressão dos afetos masculinos, o que aparentemente contradiz o senso comum de que “homem não chora”. Neste campo, homens e mulheres podem ser reconhecidos como torcedores, numa possível minimização das diferenças de gênero. A pesquisa sobre o Núcleo de Mulheres Gremistas exige, portanto, a revisão da produção cultural sobre o tricolor gaúcho até o momento. Será necessário contemplar, ainda que de forma breve, outro grupo organizado de mulheres que está se constituindo na sociedade gaúcha: o Espaço Mulher Colorada. Seu lugar no Internacional, a exemplo do lugar do NMG no Grêmio é também o espaço da mulher no futebol, numa dimensão simbólica. A criação do grupo feminino colorado, posterior ao surgimento do NMG e ainda sem a força demonstrada pelas gremis-
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tas, contribui para o aquecimento das tensões entre tricolores e alvirrubros. Damo afirma que, no que diz respeito à rivalidade futebolística, “estas questões possuem múltiplos desdobramentos, inclusive do ponto de vista histórico” (2002, p. 58). O pertencimento a uma agremiação esportiva qualquer, na condição de torcedor, parece revelar a adoção de valores representados, em princípio, pelo clube. Reforça-se, deste modo, a importância de considerar as trajetórias das integrantes do Núcleo de Mulheres Gremistas, de encontrar em suas caminhadas individuais sentido para se tornarem gremistas. A temática “rivalidade” pode vir a torna-se uma categoria de análise no decorrer do doutoramento. Considerações finais Pretendo contribuir, com esta pesquisa, a qual está em andamento, para a ampliação da produção sociológica (e antropológica) sobre o esporte. O aprofundamento desta especialização pode nos ajudar, conforme Bracht, “[...] a entender processos sociais mais amplos e mesmo algumas características da cultura brasileira” (2006, p. 35). Neste sentido, o autor parece influenciar-se por DaMatta, que discute, em parte da sua obra, a importância do futebol como um forte elemento da cultura nacional, o qual representa um aspecto duradouro do meio social brasileiro, juntamente com o carnaval. Um dos objetivos da pesquisa é o de discutir o universo do futebol como um campo de representações, o qual possibilita a construção de processos identitários e também de relações de sociabilidade. É fundamental salientar, no entanto, que o doutoramento em Ciências Sociais não é sobre futebol e sim sobre um grupo organizado de mulheres que atua neste contexto, num determinado clube, o Grêmio, com finalidades e estratégias diversas. O estudo sobre a existência e a atuação do Núcleo de Mulheres Gremistas, assim, implica a reflexão sobre o lugar simbólico das mulheres no mundo do futebol clubístico na sociedade brasileira. Referências bibliográficas AGOSTINO, Gilberto. Vencer ou morrer: futebol, geopolítica e identidade nacional. Rio de Janeiro: Mauad, 2002. ALBUQUERQUE, Clara. A linha da bola: tudo o que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar. Rio de Janeiro: Gryphus, 2007. ALVES, Rubem. O futebol levado a riso: lições do bobo da corte. Campinas: Verus Editora, 2006.
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Produções audiovisuais GRÊMIO: Coração e raça. Vídeo. 1997. Roteiro e direção: Carlos Gerbase. Produção executiva: Vortex Vídeo Produções. 60 minutos. A BATALHA DOS AFLITOS: Os bastidores de um dia inesquecível. DVD. 2006. Roteiro: Raquel Diefenthäler. Realização: Iniciativa Produtora Ltda. 70 minutos. INACREDITÁVEL – A batalha dos aflitos. DVD. 2006. Roteiro: Eduardo Bueno. Realização: G 7 CINEMA. 100 minutos.
TEMAS DOS CADERNOS IHU IDÉIAS N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – Dr. José Nedel N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produções teóricas – Dra. Edla Eggert
N. 03 N. 04 N. 05 N. 06 N. 07 N. 08 N. 09 N. 10 N. 11 N. 12 N. 13 N. 14 N. 15 N. 16 N. 17 N. 18 N. 19 N. 20 N. 21 N. 22 N. 23 N. 24 N. 25 N. 26 N. 27 N. 28 N. 29 N. 30 N. 31 N. 32 N. 33 N. 34 N. 35 N. 36 N. 37 N. 38 N. 39 N. 40 N. 41 N. 42 N. 43
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São Leopoldo – MS Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV Globo – Jornalista Sonia Montaño Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – Prof. Dr. Luiz Gilberto Kronbauer O ru ído de guer ra e o si lêncio de Deus – Dr. Manfred Zeuch BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do Novo – Prof. Dr. Renato Janine Ribeiro. Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Profa. Dra. Suzana Kilpp Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Profa. Dra. Márcia Lopes Duarte Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as barreiras à entrada – Prof. Dr. Valério Cruz Brittos Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir de um jogo – Prof. Dr. Édison Luis Gastaldo Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de Auschwitz – Profa. Dra. Márcia Tiburi A domesticação do exótico – Profa. Dra. Paula Caleffi Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Profa. Dra. Edla Eggert Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática política no RS – Prof. Dr. Gunter Axt Medicina social: um instrumento para denúncia – Profa. Dra. Stela Nazareth Meneghel Mudanças de significado da tatuagem contemporânea – Profa. Dra. Débora Krischke Leitão As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história e trivialidade – Prof. Dr. Mário Maestri Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Profa. Dra. Maria da Conceição de Almeida Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Profa. Dra. Helga Iracema Ladgraf Piccolo Sobre técnica e humanismo – Prof. Dr. Oswaldo Giacóia Junior Construindo novos caminhos para a intervenção societária – Profa. Dra. Lucilda Selli Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o seu conteúdo essencial – Prof. Dr. Paulo Henrique Dionísio Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a perspectiva de sua crítica a um solipsismo prático – Prof. Dr. Valério Rohden Imagens da exclusão no cinema nacional – Profa. Dra. Miriam Rossini A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da informação – Profa. Dra. Nísia Martins do Rosário O discurso sobre o voluntariado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – MS Rosa Maria Serra Bavaresco O modo de objetivação jornalística – Profa. Dra. Beatriz Alcaraz Marocco A cidade afetada pela cultura digital – Prof. Dr. Paulo Edison Belo Reyes Prevalência de violência de gênero perpetrada por companheiro: Estudo em um serviço de atenção primária à saúde – Porto Alegre, RS – Profº MS José Fernando Dresch Kronbauer Getúlio, romance ou biografia? – Prof. Dr. Juremir Machado da Silva A crise e o êxodo da sociedade salarial – Prof. Dr. André Gorz À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay - Seus dilemas e possibilidades – Prof. Dr. André Sidnei Musskopf O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas considerações – Prof. MS Marcelo Pizarro Noronha O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e seus impactos – Prof. Dr. Marco Aurélio Santana Adam Smith: filósofo e economista – Profa. Dra. Ana Maria Bianchi e Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emergente mercado religioso brasileiro: uma análise antropológica – Prof. Dr. Airton Luiz Jungblut As concepções teórico-analíticas e as proposições de política econômica de Keynes – Prof. Dr. Fernando Ferrari Filho. Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial – Prof. Dr. Luiz Mott. Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e de capitalismo – Prof. Dr. Gentil Corazza Corpo e Agenda na Revista Feminina – MS Adriana Braga A (anti)filosofia de Karl Marx – Profa. Dra. Leda Maria Paulani Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” – Prof. Dr. Leonardo Monteiro Monasterio Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etnográfica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leistner, Ronei Teodoro da Silva & Samuel McGinity
N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de Marcel Gauchet. Aplicação à situa-
ção atual do mundo – Prof. Dr. Gérard Donnadieu N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de Chardin e uma nova concepção da
evolução biológica – Prof. Dr. Lothar Schäfer N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre o passado missioneiro no Rio
Grande do Sul: a figura de Sepé Tiaraju – Profa. Dra. Ceres Karam Brum N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph Schumpeter – Prof. Dr. Achyles Barce-
los da Costa N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Prof. Dr. Gérard Donnadieu. N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do universo – Prof. Dr. Geraldo Monteiro
Sigaud N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras – Prof. Dr. Evilázio Teixeira N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo Hennington & Stela Nazareth Meneghel N. 52 Ética e emoções morais – Prof. Dr. Thomas Kesselring
Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? – Prof. Dr. Adriano Naves de Brito N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI – Prof. Dr. Fernando Haas N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento na Europa e no Brasil – Profa. Dra. N. 55 N. 56 N. 57 N. 58 N. 59 N. 60 N. 61 N. 62 N. 63 N. 64 N. 65 N. 66 N. 67 N. 68 N. 69 N. 70 N. 71 N. 72 N. 73 N. 74 N. 75 N. 76 N. 77 N. 78 N. 79 N. 80 N. 81 N. 82 N. 83 N. 84 N. 85 N. 86 N. 87 N. 88 N. 89
An Vranckx Terra habitável: o grande desafio para a humanidade – Prof. Dr. Gilberto Dupas O decrescimento como condição de uma sociedade convivial – Prof. Dr. Serge Latouche A natureza da natureza: auto-organização e caos – Prof. Dr. Günter Küppers Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável: limites e possibilidades – Dra. Hazel Henderson Globalização – mas como? – Profa. Dra. Karen Gloy A emergência da nova subjetividade operária: a sociabilidade invertida – MS Cesar Sanson Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico Veríssimo – Profa. Dra. Regina Zilberman Três episódios de descoberta científica: da caricatura empirista a uma outra história – Prof. Dr. Fernando Lang da Silveira e Prof. Dr. Luiz O. Q. Peduzzi Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Juventude – Cátia Andressa da Silva Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado Novo – Prof. Dr. Artur Cesar Isaia Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria humanista tropical – Profa. Dra. Léa Freitas Perez Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a não cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) – Profa. Dra. Eliane Cristina Deckmann Fleck Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pereira dos Santos na obra de Guimarães Rosa – Prof. Dr. João Guilherme Barone Contingência nas ciências físicas – Prof. Dr. Fernando Haas A cosmologia de Newton – Prof. Dr. Ney Lemke Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Prof. Dr. Fernando Haas O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joaquim Pedro de Andrade – Profa. Dra. Miriam de Souza Rossini Da religião e de juventude: modulações e articulações – Profa. Dra. Léa Freitas Perez Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Prof. Dr. Eduardo F. Coutinho Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho – Prof. Dr. Mário Maestri A Geologia Arqueológica na Unisinos – Prof. MS Carlos Henrique Nowatzki Campesinato negro no período pós-abolição: repensando Coronelismo, enxada e voto – Profa. Dra. Ana Maria Lugão Rios Progresso: como mito ou ideologia – Prof. Dr. Gilberto Dupas Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da Moeda – Prof. Dr. Octavio A. C. Conceição Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul – Prof. Dr. Moacyr Flores Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e seu território – Prof. Dr. Arno Alvarez Kern Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura e a produção de poemas na sala de aula – Profa. Dra. Gláucia de Souza Trabalhadores e política nos anos 1950: a idéia de “sindicalismo populista” em questão – Prof. Dr. Marco Aurélio Santana Dimensões normativas da Bioética – Prof. Dr. Alfredo Culleton & Prof. Dr. Vicente de Paulo Barretto A Ciência como instrumento de leitura para explicar as transformações da natureza – Prof. Dr. Attico Chassot Demanda por empresas responsáveis e Ética Concorrencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação organizada do varejo – Profa. Dra. Patrícia Almeida Ashley Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Prof. Dr. Mario Fleig Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Profa. Dra. Maria Eunice Maciel A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da obra de Henrique C. de Lima Vaz – Prof. Dr. Marcelo Perine Limites, possibilidades e contradições da formação humana na Universidade – Prof. Dr. Laurício Neumann
Marcelo Pizarro Noronha (1970) é natural de Porto Alegre/RS. É bacharel em Ciências Sociais, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), licenciado em Ciências Sociais, também pela Unisinos e pesquisador do grupo “Esporte, Cotidiano e Sociedade”, da Unisinos. É especialista em História Contemporânea, pela Faculdade Portoalegrense (FAPA), mestre em Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e doutorando em Ciências Sociais, pela Unisinos. Algumas publicações do autor NORONHA, Marcelo Pizarro. Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico sobre o Núcleo de Mulheres Gremistas. CD ROM. VII RAM (Reunião de Antropologia do Mercosul). Porto Alegre. 2007. ISSN 1981-7088. ________. O jogo sem juiz. In: Revista Sociologia: Núcleo Ciência & Vida. Editora Escala. Ano I, nº. 05, 2007. p.60-65. ________. O trabalho no mundo contemporâneo: uma reflexão sociológica. In: Revista da Escola Técnica da UFRGS. V. 1, nº. 1, janeiro 2007.p. 1-2. Endereço eletrônico: http://revista.etcom.ufrgs.br _______. O mundo das religiões em Sapucaia do Sul. In: FOLLMANN, José Ivo (coord). Cadernos IHU. Instituto Humanitas UNISINOS. Ano 3, nº 10, 2005. São Leopoldo. ________. O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas considerações. In: Cadernos IHU Idéias. Instituto Humanitas UNISINOS. Ano 3, nº 33, 2005. São Leopoldo. _______. Cinema e vídeo: algumas considerações. In: KUHN Júnior, Norberto (org). Reflexões sociológicas: o avesso da ordem e da desordem. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2003. p.133-142. _______. Entre a vida e a morte: o amor no universo dos vampiros. In: MENEZES, Magali Mendes de (org). Amor em Transeto. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2002. p. 81-93. N. 90 N. 91 N. 92 N. 93 N. 94 N. 95 N. 96 N. 97 N. 98 N. 99 N. 100 N. 101 N. 102 N. 103 N. 104
Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e Regina Almeida – Profa. Dra. Maria Cristina Bohn Martins Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o cristianismo – Prof. Dr. Franklin Leopoldo e Silva Saberes populares produzidos numa escola de comunidade de catadores: um estudo na perspectiva da Etnomatemática – Daiane Martins Bocasanta A religião na sociedade dosindivíduos: transformações no campo religioso brasileiro – Prof. Dr. Carlos Alberto Steil Movimento sindical: desafios e perspectivas para os próximos anos – MS Cesar Sanson De volta para o futuro: os precursores da nanotecnociência – Prof. Dr. Peter A. Schulz Vianna Moog como intérprete do Brasil – MS Enildo de Moura Carvalho A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Profa. Dra. Marinês Andrea Kunz Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões – MS Susana María Rocca Larrosa Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house – Dra. Vanessa Andrade Pereira Autonomia do sujeito moral em Kant – Prof. Dr. Valerio Rohden As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria Monetária: parte 1 – Prof. Dr. Roberto Camps Moraes Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a partir da sociologia da ciência – MS Adriano Premebida ECODI – A criação de espaços de convivência digital virtual no contexto dos processos de ensino e aprendizagem em metaverso – Profa. Dra. Eliane Schlemmer As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria Monetária: parte 2 – Prof. Dr. Roberto Camps Moraes