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A fonte da Tipo gráfico associado ao modernismo e à falta de criatividade, Helvetica é tema de documentário cult que tem causado polêmica no mundo todo.
discórdia Virgínia Postrel
Q
uando vai (e volta) de metrô para seu trabalho na Plexifilm, uma produtora de cinema e selo independente de DVDs com sede no Brooklyn [em Nova York], Gary Hustwit vê a mesma coisa por toda
parte: a fonte Helvetica. O metrô, diz, “está coberto de Helvetica. Eu quis entender o porquê disso”. E não é apenas o metrô. Os números dos táxis de Nova York também estão em Helvetica. A fonte está presente nos formulários de Imposto de Renda, nas caixas do correio dos EUA e em caminhões da ConEd [empresa de
Helve energia].
A fonte “sansserif” criada há 50 anos [completos em 2007] é vista em inúmeras logomarcas: Sears, Fendi, Jeep, Toyota, Energizer, Oral-B, Nestlé.
Quando você se dá conta de que a Helvetica está em toda parte, diz Hustwit, “não consegue deixar de pensar nisso”.