ANO 13 . Nº 131 . FEVEREIRO 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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EDITORIAL · PAG 2
MATÉRIA DE CAPA · PAG 6
ENTREVISTA · PAG 16
"Conquistas" Silas Zdrojewski
"Sementes e Ideias" Julio Ponciano
De Zelador a Presidente da Faculdade Dr. Benson Karanja
EDITORIAL
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Conquista faz parte da história da humanidade, de histtórias de amor, de realidades difíceis, de batalhas sangrentas, d de reinos poderosos. Também lembra líderes com grande capacidade de convencimento, motivação e aglutinação. Quando olhamos para as Escrituras, vemos histórias de conquistas, assim como, princípios para conquistar o que é bom, ético, construtivo e que vise não só o bem próp prio, mas o bem comum. O conquistar é algo que, igualm mente, faz parte da nossa história. A nossa vida é composta de várias d á i ááreas que compõem õ um ttodo. d Nã Não somos apenas um corpo que se move por aí e que precisa de comida para permanecer em pé, nem existimos apenas para conquistar o pão de cada dia. Precisamos conquistar mais do que isso. Somos seres emocionais que pensam, sentem, possuem desejos; temos a necessidade de nos sentirmos parte da vida de outros e de interagir nos meios em que estamos inseridos. A nossa existência pede para que sejamos significativos signifi com o que somos e temos, e essa significação está intimamente ligada a conquistas. Foi Deus que colocou tudo isso em nós, Ele deseja que sejamos conquistadores. Muito embora o desejo de conquista seja algo inato que Deus colocou dentro do homem, o pecado deturpou esse anseio, e o q que vemos é uma busca de conquista que usa artifícios errados, com motivações desvirtuadas, além de muitas ve ezes procurar o que não é lícito. João Batista disse a Herodes que não lhe era lícito possuir a mulher de seu irmão o (Mc 6.18). A Bíblia traz o relato de que Herodes conquistara a mulher do irmão; não sabemos como ocorreu tal conquista. Contudo aquele profeta, trazendo a Palavra de Deus, denunciava uma conquista errada. Esse é apenas um m exemplo entre muitos de uma conquista fora da vontade e dos padrões divinos, que foi motivada pelo egoísmo, desrespeito e falta de temor a Deus. Antes de sairmos à luta pela conquista de alguma coisa, examinemos se tal busca está dentro da vontade de Deus. Jesus disse q que se pedíssemos receberíamos, se buscássemos alcançaríamos e se batêssemos a porta se abriria (Mt 7.7). Em mpreendemos essas ações quando queremos conquistar coisas, e Jesus se propõe a ajudar-nos. A Escritura nos diz em 1 Jo 5.14 que se pedirmos alguma coisa, segundo a vontade de Deus, seremos atendidos. Ou sseja, se o que buscamos conquistar está de acordo com a vontade e padrões divinos, alcançaremos. Há coiisas muito claras que Deus quer que conquistemos, coisas como a vida eterna, a comunhão com Ele, a paz interior, uma vida cheia da Sua Palavra e do Seu Espírito Santo, a harmonia em nossos relacionamentos. Além dessas coisas, que devem ser a prioridade em nossa busca por conquistas, Deus também m deseja que busquemos conquistar objetivos acadêmicos, profissionais, sentimentais, de saúde, financeiro os, entre outros. Lembremo-nos de que Deus é Pai, e todo pai quer que seu filho obtenha conquistas. Jesus disse que se nós, que somos maus, sabemos dar boas dádivas aos nossos filhos, muito mais o Pai celestial nos dará boas coisas se Lhe pedirmos (Mt 7.11). Deus tem os melhores dos planos para aqueles que O buscam. O Todo-Poderoso fala através do profeta Jeremias (29.11) que os planos Dele visam o nosso bem, para que tenhamos um futuro abençoado. Diante disso, busquemos alcançar os planos de Deus para a nossa vida, e saibamos que o Senhor, sendo o melhor de todos os pais, pensa em todas as áreas da nossa vida e planeja ótimas coisas para que conquistemos. Sim, Deus pensa em você, Ele pensa em nós, por isso enviou Seu filho Jesus Cristo para morrer em nosso lugar, colocando-nos assim em comunhão com Ele por meio de Cristo. Se tivermos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor, desfrutaremos da maravilhosa graça divina por meio da qual conquistaremos o que o nosso amado Pai celestial tem preparado para nós. Silas Zdrojewski Copastor da Primeira IEQ
Redação e Correspondência Ministério de Comunicação e Divulgação R. Alberto Folloni, 143 - Juvevê 80530-300 Tel 41 3252.7215 www.primeiraieq.com.br Jornal Voz de Esperança vozdeesperanca@primeiraieq.com.br Diretor Presidente Rev. Eduardo Zdrojewski Comunicação e Marketing Fernando Henrique F. Klinger
Coordenação Editorial Lozane Winter (MT.05771)
Roberto Bueno da Costa - Silas Zdrojewski Luiz F. Pianowski - Silvio Faustini
Arte e Diagramação Emerson Rassolim Batista
Jornalista Responsável Carlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)
Projeto Gráfico Emerson Rassolim Batista
Fotos da Capa Lozane Winter
Capa Emerson Rassolim Batista
Fotografias Diversos
Colaboradores João Tarcísio Regert - Luiz Eduardo Zacchi Patrícia Locatelli - Julio C. Ponciano Rosangela Ferreira - Cristiane D. Bento
CTP e Impressão Gigapress Gráfica Editora | 3023.6050 Tiragem 25.000 exemplares
AUTONOMIA DE ATITUDE C
onta um escritor que certo dia acompanhou um amigo até a banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar diariamente. Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amave elmente o jornaleiro e como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção, sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro. Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo: “Ele sempre o trata assim, com tanta grosseria”? “Sim. Infelizmente é sempre assim”, respondeu o rapaz. “E você é sempre tão polido e amigável com ele”? Perguntou o escritor. “Sim, eu sou”, respondeu prontamente seu amigo. “E por que você é educado, se ele é tão grosseiro e inamistoso com você”? “Ora”, respondeu o jovem, “porque não quero que ele decida como eu devo ser”. E você, como costuma se comportar diante de pessoas rudes e mal educadas? Importante questão esta, que nos oferece oportunidade de refletir sobre a nossa maneira de ser nas mais variadas situações do dia-a-dia. É comum as pessoas justificarem suas ações grosseiras com o comportamento dos outros, mas essa é uma atitude bastante imatura e incoerente. Primeiro porque se reprovamos nos outros a falta de educação, temos a obrigação de agir de forma diferente, ou então somos iguais e de nada temos que reclamar. E se já temos a autonomia para nos comportar educadamente, sem nos fazer espelho de pessoas mal-humoradas deveremos ter, igualmente, a grandeza de alma para desculpar e exemplificar a forma correta de tratar os outros. Se o nosso comportamento, a nossa educação, depende da forma com que somos tratados, então não temos autonomia, independência, liberdade intelectual nem moral para nos conduzir por nós mesmos. Quando agimos com cortesia e amabilidade diante de pessoas agressivas ou deseducadas, como fez o rapaz com o jornaleiro, estaremos fazendo a nossa parte para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais feliz. O que geralmente acontece é que costumamos refletir os atos das pessoas com as quais vivemos, sem nos dar conta de que acabamos fazendo exatamente o que tanto criticamos nos outros. Se as pessoas nos tratam com aspereza, com grosseria ou falta de educação, estão nos mostrando o que têm para oferecer. Mas nós não precisamos agir da mesma forma, se temos outra face da realidade para mostrar. Assim, lembremos sempre que, quando uma pessoa nos ofende ou maltrata, o problema é dela, mas quando nós é que ofendemos ou maltratamos, o problema é nosso. Por isso, é sempre recomendável uma ação coerente avalizada pelo bom senso, ao invés de uma reação impensada que poderá trazer consigo grandes dissabores. Pense nisso: Se lhe oferecem grosseria, faça diferente: seja cortês; Se lhe tratam com aspereza, responda com amabilidade; Se lhe dão indiferença, doe atenção; Se lhe ofertam mau humor, retribua com gentileza; Se lhe tratam com rancor, responda com ternura; Se lhe presenteiam com o ódio, anule-o com o amor. Agindo assim você será realmente grande, pois quanto mais alguém se aproxima da perfeição, menos a exige dos outros.
PARA REFLETIR
Autoria desconhecida
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ada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A Luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: “O que fiz hoje pelos outros”? Martin Luther King
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ACONTECEU
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CAMPANHA DA PROSPERIDADE De 24 de dezembro de 2009 a 2 de janeiro de 2010 aconteceu na Primeira IEQ a Campanha da Prosperidade sob o tema “Avance para o Alvo”, tendo como base o texto de Filipenses 3.13,14. A proposta de alcançar alvos familiares, pessoais, emocionais, espirituais e financeiros mobilizou dezenas de pessoas, que durante esses dias colocaram-se diante de Deus
para alcançar os objetivos pretendidos. A expectativa de um novo começo em 2010 veio carregada de esperança. Os presentes puderam experimentar a realidade de que Deus se interessa pela suas vidas e por suas realizações. Acreditando em um novo começo com Deus, muitas vidas foram abençoadas.
OPERAÇÃO RESGATE 2010 A Primeira IEQ realizou em Curitiba durante o mês de janeiro o “Operação Resgate”. Um trabalho evangelístico que envolveu o Projeto Imersão e vários departamentos da igreja. Uma equipe de 50 participantes de 16 cidades diferentes, de cinco Estados (Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), além de um integrante paraguaio, foi treinada em diversas modalidades para levar às pessoas da cidade as Boas Novas do Evangelho. Enquanto essa equipe saia em campo para apresentações outra equipe de pastores e irmãos cuidavam da logística, recepção, contatos, visitas e intercessão na igreja. Durante dez dias os participantes roda-
ram aproximadamente 1.000 km de ônibus e tiveram a oportunidade de apresentar se 37 vezes para um público de mais de 3.200 pessoas. Mais de 518 pessoas aceitaram o apelo da equipe que dizia: “Coloque a sua mão no coração se você quer fazer um convite a Jesus para ser o Senhor e Salvador da sua vida e...”. Após as apresentações, os participantes, divididos em trios, abordavam os expectadores e explicavam o plano da salvação. Essa estatística expressa o resultado da soma de esforços, habilidades, de trabalho e disposição que se uniram por uma causa comum: o Reino de Deus. E no mês de julho esse trabalho acontecerá novamente.
O empate com o Fluminense em 6 de dezembro de 2009 não salvou o Coritiba do rebaixamento. No ano em que celebrava o centenário do clube, o coração coxa-branca não suportou a humilhação. Tão logo o árbitro apitou o fim do jogo, torcedores alucinados invadiram o campo e protagonizaram um dos capítulos mais lamentáveis da história do futebol brasileiro. Parecia uma guerrilha. No centro do campo, policiais sitiados tentavam se defender da fúria alviverde, mas a torcida contra-atacava. Munidos de toda sorte de armas brancas improvisadas, a torcida desorganizada avançava sobre os policiais como uma fera avança sobre sua presa. A confusão foi tanta que alguns feridos precisaram ser resgatados com o auxílio de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal. Os fanáticos depredaram não apenas seu próprio estádio, mas também pontos de ônibus e outros locais públicos, instaurando em toda a cidade um clima de medo e de terror. O episódio vergonhoso, apelidado pela mídia de “rebaixaria”, lembra-nos uma cena de um clássico da ficção científica: “2001 — Uma Odisséia No Espaço”, de Stanley Kubrick, 1968. Logo no início do filme, tendo como cenário uma terra árida, um grupo de macacos conquista uma pequena porção de água, expulsando o bando inimigo que dominava aquele território. Pelo menos a briga dos macacos aconteceu por uma questão de sobrevivência. Fica-nos, então, a pergunta: o que leva um ser humano, teoricamente racional, a brigar por futebol? As ciências sociais e humanas tentam explicar. Elas entendem o futebol não apenas como um esporte, mas como um fenômeno social, inserido no contexto de uma sociedade machista ou como diriam os cientistas, falocêntrica. As relações de poder, as quais constroem nossa sociedade, podem ser representadas pela figura do macho — aquele que tem o poder — e pela figura da fêmea — aquele que é subjugado. Essas figuras não necessariamente correspondem ao homem e à mulher. No caso do futebol, por exemplo, percebemos que as torcidas tentam constantemente se afirmar sobre as rivais. O time superior é aquele que confere a seus fãs maior poder sobre os torcedores dos outros times. Assim, a guerra entre as torcidas pode ser entendida como uma guerra por poder. Isso explica por que os xingamentos proferidos nos jogos seguem geralmente a direção de denegrir a masculinidade dos adversários, determinando quem são os machos de verdade e, portanto, os mais poderosos. Desse modo, o vandalismo pode tanto servir de ferramenta para se afirmar como o macho alfa, quanto pode significar o desespero de uma torcida que está entrando no escárnio dos inimigos vitoriosos. Tudo isso reduz o ser humano a um estado animalesco, a um padrão de comportamento quase que instintivo, como nos macacos do filme “2001 — Uma Odisséia no Espaço”. Segundo os especialistas, mesmo aqueles mais tranquilos, aparentemente inofensivos, quando colocados no meio de uma torcida que começa a praticar atos de barbárie, podem ser levados pela emoção do momento a assumir comportamentos totalmente contraditórios em relação às suas personalidades costumeiras. Tudo parece involuntário. O bem que deveríamos fazer não fazemos. O mal que repudiamos é exatamente o que acabamos fazendo. Um personagem da Bíblia abordou esse tema com maestria: o apóstolo Paulo. Ele sabia da força que as relações de poder exercem sobre as atitudes humanas. Ele conhecia esse carrasco da humanidade, chamado na Bíblia de “pecado”, que tira dos homens a liberdade e os transforma em animais, condicionando suas escolhas. No capítulo 7 de sua epístola aos romanos, Paulo nos compara a escravos. Temos a falsa ilusão de que temos uma vida, quando é o pecado que vive dentro de nós, tornando nossa condição, no mínimo, miserável. Mas aquele que tem todo o poder, Aquele que é soberano sobre tudo e sobre todos não ficou distante de nós em nossa fraqueza. Antes, Ele mesmo conheceu o que é ser humano. Cristo, o qual é Deus e Homem, sujeitou-Se a essa carne que nos aprisiona e nos escraviza. Ele levou sobre Si todo o pecado, para que pudéssemos viver pela fé. Fé que nos faz conhecer uma realidade muito maior e muito mais verdadeira que aquela que contemplam nossos olhos. Fé que nos traz o conhecimento verdadeiro de nós mesmos, além de toda noção de tempo e de espaço, livres de todos os vícios e de toda a cobiça, verdadeiramente puros, verdadeiramente santos. Fé que nos alcança sem que tenhamos mérito algum para tanto. Fé que nos abraça e nos aquece num mundo escuro e frio. Fé que nos liberta e nos faz morrer para nós mesmos. Fé mediante a qual o Filho de Deus vive através de nós. Fé. Simplesmente fé! Leandro Zatesko
EDIFICAÇÃO
comportamento e futebol
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MATÉRIA DE CAPA
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á muita semelhança ança entre e as sementes e as ideias. Este tema não é muita novidade e certamente cer a metáfora que as associa já foi usada por muita gente, ente, desde Aristóteles até Paulo Coelho. O bacana é pensar que, na vida comum com de todos nós, ela se manifesta de maneiras diversas e nem prestam tamos atenção. Em algumas comunidades de agriculto ultores do interior é muito comum eles carregarem um punhadinho o de sementes no bolso. Quem melhor do que eles para entender de e semente. se Ocorre que sempre que uma família de agricultores visita ta outra, o uma prática muito presente é a troca de sementes e até mesm esmo mudinhas de alguma planta, e algumas vezes, até os animais ais entram neste circuito, como um leitãozinho ou um franguinho. Neste simples circuito sociodinâmico de trocas de sementes subsiste uma condição essencial da identidade de ser camponês, e pelo menos duas coisas podemos tirar como lição deste exemplo. Primeiro, que estas trocas contribuem para o aprimoramento natural das sementes e espécies muito diferente da manipulação genética que ocorre nos laboratórios. E segundo, um sentimento de realização que a troca de dádivas constrói, reforçando laços de pertença e felicidade. Não é à toa que um camponês, ao encontrar o outro, diga logo: “ô cumpadre!”. É como fazer parte da família um do outro. A maioria de nós poderia bem pensar: “curioso, mas iss sso não tem nada a ver com a nossa vidinha aqui na cidade...”. Issso é bem ver Isso verdade, pois algumas crianças que moram em apartam mentos, por exemplo,, mal sabem que o feij feijão q que elas comem m é uma semente e muito menos que um agricultor trocou t com outro e, por consequência, que um laboratório achou muito peculiarr que essa espécie de feijão resista bem ao frio e seria boa paraa plantar aqui no Sul. Isso nos dá um indício de que as sementes carregam nelas não apenas o potencial de produzirem alimentos, mas também são ão carregadas de significado que dá sentido a muitas áreas da vida da social. Aqu uina cidade, seria muito improvável encontrar al-
guém com o bolso cheio de sementes, não é mesmo? No entanto, vamos encontrar pessoas com a cabeça repleta de ideias criativas e inovadoras, capazes de transformar a vida das pessoas. Como as sementes crioulas, rústicas e simples, as ideias mais rudimentares são as mais impactantes. Por exemplo, um dia uma mulher consciente de que uma parcela significativa de crianças de uma nação morria nos primeiros meses vítimas de desnutrição, diarréia e desidratação, juntou uma equipe e teve a seguinte ideia: e se elas “ensinassem as mães a fazer um simples soro com água, sal e açúcar e elas pudessem acrescentar na alimentação dessas crianças algum suplemento encontrado na sua própria região e criassem uma rede de solidariedade entre elas, qual seria o efeito nesta realidade”? O resultado foi que milhares de crianças ganhane ram m uma nova chance e os índices de mortalidade infantil decorrent entes da pobreza, higiene e alimentação caíram radicalmente no país. s. A mentora da ideia, a pediatra Zilda Arms, fundadora da Pastoral da Criança, morreu durante o terremoto no Haiti deixando um legado que qu nos inspira à solidariedade. Falan ando de sementes, todas elas têm em si uma missão, um propósito sito a cumprir. Quando lançadas na terra, seja entre pedras, espinhos ou mesmo naquela bem fértil, uma vez iniciado o processo de germina nação, impossível deter sua continuidade. Germinar é também um pro rocesso de morte da semente, uma etapa que termina, para que outraa se inicie e a vida latente no seu interior se manifeste. A missão da semente se é tornar-se árvore e dar seu fruto. A relação entre e as sementes e as ideias está no fato de que assim q que a semen ente plantada germinar e crescer fará parte da pessoa que a plan plant ntou. Como no mistério que envolve a germinação, é muito pro ováv ável que você não receba nenhum mérito por ter sido o autor daa ideia, mas se por acaso ocorrer, tenha algumas de reserva em se eu bolso para dar gratuitamente. Isso fará com que tenha um ma colh heita abundante. Com uma semen nte de mostarda mo na mão, Jesus mostrou aos religiosos que não se ganhava a salvação somente pela moral religiosa. No Novo Tesstamento est sta lição está por todo lugar. A ideia de salvação que JJesus propunh ha era simples: a salvação vem do conhecimento. SSe as pessoas cconhecessem o Pai como ele realmente é, certame ente esta verdad de os libertaria para uma dimensão nunca antes exxperimentada. Por or isso, a missão do filho era revelar o Pai. Esta semente, quando caii num coração disponível, germina e dá o seuu fruto. A grande lição ão é que Jesus plantou a primeira seme ente para que, eu e você v hoje, compartilhássemo os essa ideia, com os bolsos b cheios dessas semen ntes que chamamos de e Boas Notícias de Salvaçção. Elas, essas pequenina nas sementes, nos unem simbolicamente a uma grande gr família. Plaante suas boas ideias no coração co das pessoas, e o mundo não será mais o mesmo. Mas tamb bém, abra seu coração para pe equenas ideias que faarão a diferença na sua curta existência. e Juliio Ponciano CCientista Social e Mestre em An ntropologia
VOLTA ÀS AULAS Mais um ano que começa. Muitas expectativas, muitos sonhos e desejos a serem realizados. Com o término das férias algumas coisas mudam: o tempo de brincar é menor, precisamos ajudar em casa, ir à escola, estudar... Comece afiando sua matemática para encontrar uma mensagem de Deus para você neste ano: 4 + 2 =____+ 4 =____ + 5 = ____ + 6 = ____ + 7 = Salmo _______.7 Ache o versículo em sua Bíblia, leia e guarde em seu coração, depois procure no enigma abaixo outra promessa de Deus para você. você
Amiguinho, você pode confiar em Deus para ajudá-lo a começar outro ano escolar, e tenha certeza que o mesmo Deus que fez os céus e a terra se preocupa em ajudar você! Que você tenha um bom ano escolar, faça sua parte estudando e se esforçando que o Senhor fará a dele te ajudando e dando sabedoria. Pastora Rosangela Ferreira Ministério de Crianças ç - Primeira IEQ Q
BERINGELA DE FORNO 1 xícara de chá de óleo de milho 1 xícara de chá de vinagre branco 1/2 xícara de chá de uvas passas sem sementes 1/2 xícara de chá de azeitonas verdes picadas 1 cebola grande fatiada
Ingredientes 3 berinjelas médias cortadas em tiras 1 pimentão vermelho cortado em tiras 1 pimentão amarelo cortado em tiras 1 pimentão verde cortado em tiras 2 tomates picadinhos Orégano, sal a gosto
TEMPO DE CRIANÇA
PARA COMER COMO ANTEPASTO
Modo de preparo Em uma assadeira coloque as berinjelas, os pimentões, a cebola, os tomates e as uvas passas. Misture bem com as mãos. Por cima coloque o óleo, o vinagre, o sal e o orégano. Misture novamente. Coloque em forno aquecido a 200°C por aproximadamente 1 hora. Mexa de vez em quando até que a água que se formou seque e a berinjela fique bem moreninha. Retire do forno, corrija o sal e deixe esfriar. Com ela fria coloque as azeitonas e misture. Retire da forma e coloque num pote com tampa e leve a geladeira. Coma como acompanhamento ou com pães e torradas. Fonte: tudogostoso.uol.com.br
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ATUALIDADES
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Quando o assunto é a sua saúde, não dá para descuidar, não é mesmo? Quem nunca se deparou com questões como: é verdade que o sal aumenta a pressão arterial? Quem é hipertenso pode fazer atividade física regularmente? Tenho pressão baixa. É verdade que se colocar uma pitada de sal sob a língua, ou mastigar algumas azeitonas posso normalizá-la? Para esclarecer essas e outras dúvidas frequentes, o cardiologista-intervencionista Hélio Castello, coordenador do Serviço de Hemodinâmica do Hospital Bandeirantes, de São Paulo, desmitifica essas e outras questões a respeito da hipertensão (pressão alta) e hipotensão (pressão baixa) para que você não caia em nenhuma armadilha. Afinal, alguns dos sintomas podem até ser parecidos, mas o controle é bem diferente. Quando a pressão está baixa, colocar uma pitada de sal embaixo da língua resolve? MITO - O sal pode elevar temporariamente o nível da pressão, mas não é a melhor forma de resolver o problema. Para elevála realmente, o corpo deverá reter líquido, e isso não acontece imediatamente com a ingestão de sódio. A forma ideal para amenizar os desconfortos da pressão baixa é tomar muito líquido, como água e sucos naturais. E, caso esteja muito mal, deitar-se no chão mantendo as pernas levantadas acima da cabeça. Dor de cabeça é sinal de pressão alta? VERDADE - Pode ser, mas vale ressaltar que o problema deve ser investigado, g p pois a dor de cabeça ç p pode ter outras causas não diretamente ligadas à pressão. Se o paciente sente-se mal por muitos dias, o ideal é procurar o médico. O calor faz a pressão cair? VERDADE - A alta temperatura provoca uma vasodilatação, associada a certo grau de desidratação, e pode fazer a pressão baixar. Por isso, manter-se hidratado é fundamental para evitar que o mal se estabeleça. Pressão alta provoca sangramento nasal? VERDADE - Um dos sinais da hipertensão pode ser o sangramento nasal inexplicável, devido ao rompimento de peque-
mitos e verdades nos e finos vasos existentes na mucosa do nariz, mais frágeis à elevação da pressão. A hipertensão pode ser controlada apenas com uma alimentação balanceada e exercício físico? VERDADE - Em alguns casos sim, principalmente quando os níveis de pressão não são muito altos, ou em pacientes cujo excesso de peso é uma das causas do aumento da pressão. Porém, sempre deve haver acompanhamento médico! Hipertensos não podem fazer atividade física? MITO - Eles podem fazer, mas após a avaliação de um cardiologista. Inclusive, dependendo da idade, com teste de esforço realizado previamente. Além disso, pode ser muito útil o acompanhamento de um professor de educação física. Os exercícios promovem melhor adaptação do coração e dos vasos às alterações fisiológicas que ocorrem nos momentos de estresse físico e mental, ajudam na perda de peso (uma das causas da hipertensão), melhoram o controle do diabetes e diminuem o estresse, pois propiciam maior socialização do indivíduo. Exercícios aeróbicos ajudam a baixar a pressão? VERDADE - Sendo acompanhados por um professor de educação física, esse efeito tende a ocorrer, pois a atividade aeróbica (caminhar, pedalar etc) facilita o controle da pressão a médio e longo prazo. Ou seja, sob orientação, as caminhadas diárias são indicadas (sem esquecer da hidratação, para que o indivíduo não p perca água g e não se sinta fraco durante a atividade). ) Só é preciso restringir o uso de isotônicos (por serem ricos em sódio, que eleva a pressão). Histórico familiar de pressão alta indica que a pessoa será hipertensa? MITO - Ela deve ficar atenta, mas não significa necessariamente que terá o problema. Fatores como fumo, álcool, sedentarismo, má alimentação e obesidade também são relevantes para determinar quem será ou não hipertenso. Fonte www.comprebem.com
CIÚMESENTREIRMÃOS
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muito comum nas famílias ouvir queixas a respeito do ciúme do irmão mais velho em relação ao irmão menor e paralelamente pais e familiares, com o discurso esgotado de afirmações como: “Amamos todos por igual”, “Não fazemos acepção”, “tudo que damos para um damos ao outro”. Temos de entender que cada filho possui a sua maneira particular de agir e reagir às circunstâncias diversas, cabendo aos pais reflexão, paciência e muito diálogo. Esta reflexão deve permear nossa atitude como pais constantemente. Em 1 Samuel 16, quando Samuel vai à casa de Jessé ungir o novo rei, Jessé se apressa e apresenta um de seus filhos como o mais preparado para a posição de um rei, homem feito, garboso e com atributos humanos para este cargo. Por outro lado, Davi era um rapaz franzino, de baixa estatura, pastor de ovelhas, que não se enquadrava no perfil de um rei. É de se questionar quantos de nós não nos utilizamos das aparências para imprimir julgamentos, fazer escolhas e tornar a convivência entre irmãos um ringue em nossos lares? Crescer e ir para frente como pais é ter consciência de que esta não é uma tarefa fácil, e saber que os conflitos existirão, mas que irão ajudar no processo de conhecimento e reconhecimento da individualidade. Os irmãos poderão ser conduzidos a um processo de admiração, respeito, ajuda mútua e se tornarem companheiros de verdade. É importante saber aproveitar o que somos e os dons que o Senhor nos deu, sem perder a perspectiva da mudança e renovação necessárias a cada dia. Ler e aprender com os ensinamentos da Bíblia, nosso manual para a vida, onde não se esgotam exemplos de processos educacionais bem sucedidos. A humanidade produz conhecimento e este não deve ser descartado, eis alguns conselhos:
• Converse olho no olho literalmente, fale do amor que sente e das qualidades da criança, da sua importância e o que ela representa no lar; • Uma vez identificada a situação de ciúme, fazer com que as crianças resolvam as suas diferenças, aproveitando a oportunidade para adquirir respeito mútuo; • Dar um bom banho refrescante; • Propor atividades físicas e brincadeiras; • Quando a criança presta algum serviço, reconheça, adquira aju dantes, não esquecendo de atribuir metas para cada um dos filhos; • Quando comprar algo lembre que todos somos diferentes e aprendemos a agir de formas diferentes, conforme nossa vivência. Então não pense que comprando a mesma coisa estará livre de problemas; • Determine algumas rotinas, a fim de que a criança não fique ociosa, achando na briga algo diferente para fazer; • Não isole ou dê castigos, dê atividades, proponha algo em família; • Quando precisar disciplinar, guarde por alguns momentos aquele bichinho, boneca ou carrinho predileto. Fale que ficou ressentido com a criança. Solicite que pense no que fez e sempre explique o ocorrido, pois a criança muitas vezes nem sabe porque está sendo disciplinada. Enfim, aprenda a transformar um limão em limonada, não foque no problema e sim canalize a energia para algo positivo. Margareth Klinger Pedagoga
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FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS
• Tomar ciência da situação, afinal de contas, não podemos nos desesperar, pois estamos transmitindo educação em todos os momentos, e sendo observados por quem está ao nosso redor; • Identificar se o ciúme não está ocorrendo pela forma como os pais administram as situações de conflito. Por exemplo, ao dizer: “Seu irmão é tão bonzinho, é tão estudioso e você só dá problemas”. Que tipo de mensagem estamos transmitindo para a criança? Será que não estamos reforçando a conduta do ciúme?
FÉ E CIÊNCIA
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EU SOU Tenho um grande amigo, cujo avô (já falecido), quando avançado em idade, achava que podia tudo. Uma vez ele atravessou um cruzamento (sem olhar para os lados ou parar) com um carro velho, pondo em risco sua própria vida e a dos outros. Quando parou as pessoas lhe perguntaram por que tinha feito aquilo. Ele tranquilamente respondeu: é porque eu sou fulano de tal. Impressionante! Mas ainda hoje vemos pessoas tentando conseguir as coisas com a famosa “carteirada” e com a seguinte frase: Você sabe quem eu sou? Mas nós servimos alguém Absoluto que responde por Eu Sou. Vejamos o que Deus fala em Ex 3.14: “Disse Deus a Moisés: ‘EU SOU O QUE SOU”. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros”. Imaginem Moisés chegando e o pessoal perguntando: “Quem te enviou?” E ele responde: “EU SOU me enviou”. Mas por que Deus pode e deve ser conhecido como EU SOU? Ora, se antes de tudo não havia nada além Dele, então Ele é a essência de tudo. A partir Dele tudo veio a existir, portanto, se tudo veio a existir através Dele realmente Ele é o EU SOU. Em 1 Co 2.14 lemos: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” Isso é muito difícil para se aceitar de outra forma
PAZ EM MEIO À TRAGÉDIA
que não seja espiritual, principalmente para um pesquisador que pode pensar estar entendendo tudo. Porém, esse mesmo pesquisador pode chegar a certas conclusões de que não sabe nada e que é carente de um conhecimento maior do que este que ele possui. Um conhecimento que ultrapasse a possibilidade de definirmos as coisas mentalmente. Aí então esse pesquisador começará a usar algo que ele não imaginava ter, um espírito, e dessa maneira o que estava oculto aparece. Vejam o que Paulo fala em 1 Co 2.6,7: “Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória.” Vejam, por fim, como o cientista britânico Edward Milne conclui sua observação matemática sobre a relatividade: “Em relação à causa do Universo, no contexto da expansão, deixa-se para o leitor inserir, mas nosso quadro é incompleto sem Ele”. Pois é! Ele é o grande EU SOU e basta! Luiz Francisco Pianowski, PHD em Tecnologia Farmacêutica, Palestrante Nacional e Internacional e Coordenador Geral da Pesquisa do AM10 para Câncer
JORNAL DECLARA: “HAITIANOS QUEREM DEUS!”
O New York Times, um dos principais periódicos dos Estados Unidos, divulgou na última semana o “lado B” da tragédia no Haiti. Segundo o jornal, a maioria dos haitianos está buscando em Deus a resposta e a resolução de seus males herdados com o terremoto que destruiu a capital Porto Príncipe, no último dia 12. Com o título “Amid Rubble, Seeking a Refuge in Faith” (Em meio aos escombros, buscando refúgio na fé), a matéria mostra o sofrimento dos sobreviventes da tragédia em sua busca por amenizar suas dores, através da “religião”. Um pastor haitiano, reverendo Joseph, reúne diariamente o maior número possível de pessoas, ocasião em que é pregada a Palavra de Deus, como forma de consolo e encorajamento aos fragilizados haitianos. Em sinal da importância das igrejas, o presidente Rene Preval reuniu líderes religiosos juntamente com líderes políticos e empresariais na delegacia de polícia que se tornou sua sede. Ele pediu às igrejas, em particular, que se concentrem em alimentar as pessoas, mas deu pouca orientação sobre o que o governo fará para ajudar.
FÉ E ESPERANÇA Não longe da igreja evangélica provisória na praça Champs de Mars, fiéis se reuniram diante das ruínas da principal catedral da cidade para ouvir um apelo por paciência feito por um bispo. “Nós temos que manter a esperança”, disse o bispo Marie Eric Toussaint, embora ele tenha reconhecido não ter nenhum recurso para ajudar os que estão sofrendo e acha difícil declarar com qualquer confiança se a catedral será reconstruída. Outro homem que acompanhou o serviço evangélico apresentou sua esposa, que está grávida de oito meses e se sentou no chão, pálido. “Um bloco de concreto caiu sobre a sua barriga e nós não sabemos se o bebê ainda está vivo”, disse o homem, Ricot Calixte, 28. “Orar pode ajudar, eu acho. Como ainda respiro, ainda tenho fé”. Fonte: Gospel+ New York Times
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Somo convidados a responder com grande generosidade familiar, oração e envolvimento, não apenas neste momento, mas nas semanas e meses seguintes. Não gastemos tempo perguntando “quem pecou”, mas gastemos nosso tempo respondendo à pergunta “quem irá curar”?
MISSÕES
Os números são aterrorizantes e eu tento compreender o sofrimento e a incrível perda de vidas no Haiti: os primeiros relatórios indicavam 30 mil, depois 75 mil e agora aparentemente o número já está próximo de 200 mil. As vidas de mais de 9 milhões de cidadãos do Haiti foram transformadas para sempre às 16h53 do dia 12 de janeiro de 2010, quando junto com a destruição de prédios, paredes e vigas, o futuro, os sonhos e relacionamentos pessoais de tantas pessoas foram destruídos ou dramaticamente transformados. O sofrimento e a dor são tão grandes que fico imaginando porque isso aconteceu e como responder a isso. No entanto sou transformado pela resposta dada por Jesus aos discípulos que lhe faziam as mesmas perguntas. Os discípulos de Jesus presenciaram grande sofrimento na vida de um homem cego e sua família (João 9) e perguntaram se o pecado de alguém era responsável pelo sofrimento. Eles queriam saber se o homem ou sua família haviam praticado o mal para que merecessem tal perda. Assim como os discípulos, minha mente tende a imediatamente tributar culpa e responsabilidade. Eu busco respostas às perguntas “por quê?” e “como?”, através do julgamento e da lógica humana sempre presente. Jesus mudou tudo levando os discípulos a combinar o divino e o terreno e então tocou o homem com cura e com o tipo de transformação pessoal que glorifica a Deus. Focos de Oração: Ore para que nós como família quadrangular sigamos Jesus ao reagirmos a esta catástrofe, alcançando cura e transformação. Ore para que: • Gastemos menos tempo culpando e condenando, permitindo que Ele nos guie para longe de nosso julgamento e para mais perto de Sua graça e cura. Ore por todos aqueles (incluindo líderes quadrangulares, membros, médicos e missionários) que já estão ministrando e servindo no Haiti; • Assim como foi quando Jesus tocou o homem em João 9, cura e plenitude fluam à nação do Haiti através da linda combinação de vasos terrenos. Ore e peça pelo toque divino do Senhor à medida que pessoas e recursos cheguem de todo o mundo ao Haiti; • Cada indivíduo envolvido, seja servindo, ajudando ou recebendo, possa receber plenamente a glória do Deus vivo e de amor. Ore para que Ele traga paz, força e plenitude ao Haiti assim como Ele fez ao homem em João 9.
Jonathan Hall Diretor da Missão Quadrangular Internacional
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MUSICAL DE NATAL 2009
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e Natal d de Beo foi Caminh rimeira IEQ, o. P Machad ue teve a r la e la C p , ia do de Mar e espetáculo q bro. Cenário ipe o t x e t ess equ ezem ão do roduziu , 20 e 21 de d s e ainda uma p s e t r se de A criança s, maquiadore 18, 19 , , s 6 o 1 in s r a ia s nos d rsonagens, bail s, cabeleireiro zer desse moe luze ,p a fa mentos res de som e se uniram par ctadores. o) ado os expe ento de Jeed s (oper ografia e palc a id v scim te na ore marcan e o burro, o na sa versão da cena, c e o d a es oi min mpo ilu rsonagens: o b contagiante. N mente pelaa so e pe de dois a descontraída renunciado não que compaais orm oi p s, or anim do de f ontecimento f p m s, zebra é a t b le c m a o a b t r e as bo s grand anjos, m o dia. Lagartas, m suas forma e s io b e á sitad uja, rar res, s uele inu uim e uma cor rro para celeb q a n lo bu ing al. stábu s, um p -se ao boi e ao sentido ao Nat a lh e v o dá ram gio gos, is, junta ois é Ele quem ocínio do Colé e ív d n u ars, p conf patr e aos p eis: Jesu ainda com o h r c s n o la d i o u a Re to conto ue propiciaram de Curitiba e d n e v e e q es ess ura borador oio da prefeit la o c m p , co oa to. s e com rtistas de Cris e t n a ip A tic Missão
etoria e os pastores da Primeira IEQ agradecem aos membros e freadores, aos leitores da Revista Voz de Esperança, às pessoas de outras s quadrangulares e denominações o apoio dado aos trabalhos e aos os realizados pela Primeira IEQ durante pelo ano de 2009. Agradecemos olvimento nos departamentos, ministérios, grupos pequenos e missões eja. Agradecemos também a colaboração nos projetos de construções, mas e a participação nos vários eventos no CETE (Centro de Estudo e Treinto Esperança) e na igreja, sendo um deles o Musical de Natal. amos contar com esse mesmo apoio em 2010. Oramos para que Deus çoe a sua vida e a de sua família. Eduardo Zdrojewski Pastor titular da Primeira IEQ
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Agradecimentos
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SIMPLES REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO À TV PODE AJUDAR A CONTROLAR PESO, INDICA ESTUDO Uma pesquisa recém-publicada pelo periódico científico Archives of Internal Medicine aponta que um dispositivo eletrônico que limita pela metade a exposição diária à TV é capaz de aumentar o gasto de calorias entre adultos com sobrepeso ou obesos, mesmo sem modificar o nível de ingestão calórica. Esse dispositivo desligava a TV quando se atingia 50% do tempo médio de exposição semanal dos voluntários do estudo e foi capaz de incrementar o gasto calórico diário em 120 calorias quando comparado àqueles que não usaram esse sistema. Além disso, os participantes que usaram o dispositivo gastaram 244 calorias a mais do que consumiram no dia. Em contraste, o grupo de voluntários que não teve limitação do uso da TV consumiu 57 calorias a mais do que gastou no dia. Estratégias que limitam o tempo diário em frente ao vídeo podem liberar tempo para atividades ativas como o exercício físico, e também podem facilitar que as pessoas tenham o número de horas de sono que precisam. Já é bem reconhecido que tanto a falta de atividade física como a privação de sono estão associados ao risco de obesidade. O presente estudo reforça o conceito de que pequenas mudanças nos hábitos de vida podem ser suficientes para que se gaste mais calorias por dia. Essas calorias a mais podem fazer muita diferença na contenção do crescente ganho de peso da população. Em países como os Estados Unidos, os adultos chegam a ficar uma média diária de cinco horas em frente à TV e pesquisas recentes, incluindo o Brasil, têm mostrado que a tela do computador já concorre fortemente com o tempo que o adulto gasta com a TV. Vale lembrar que esse novo concorrente também é um comportamento sedentário. Ricardo Teixeira, Doutor em Neurologia pela Unicamp.
SONHOS E PROJETOS DE VIDA NÃO DEVEM TORNAR-SE TEIMOSIA “ANO NOVO, VIDA NOVA”! Esta é a frase mais ouvida na virada do ano. A ideia de um recomeço se traduz no desejo de mudanças e até mesmo idealizações de sonhos e projetos de vida. Ótimo, mas ir em busca deles sem um plano teórico para colocá-los em prática, pode ser desastroso e tornar-se pura teimosia. Apressar o tempo na caminhada pode levar ao desastre! É necessário se organizar e se estruturar com afinco e determinação. Existe uma hora certa para tudo, e prudência é uma ótima aliada quando se trata de realizar sonhos e projetos. Ela nos faz lutar com determinação e não com teimosia, e a probabilidade de acertos torna-se bem maior! Portanto, prudência é sabedoria e chance de sucesso, não significando preguiça ou perda de tempo como alguns acreditam. Existem momentos de acelerar e de desacelerar. Contudo, o plano de seu projeto bem organizado o ajudará a definir como agir em todos esses momentos. Haverá situações em que não se saberá o que fazer, e assumir isso é a melhor forma de agir. Confiar em Deus e ter autoestima é um dos diferenciais internos para você vencer. O que fazer quando ficar sem ação e ideia para seu sonho ou projeto de vida? Primeiro passo Admitir que isso seja verdade. O que o ajudará nesse momento é utilizar sua autoestima para acreditar em seu projeto ou sonho, mesmo que não enxergue sua vitória. É fundamental confiar em Deus, pois o peso da luta sempre será muito maior que sua força para suportar, mas com Ele as situações tornam-se mais leves ou menos pesadas. Segundo passo Acalme-se. Com sua organização e planejamento já feito, você conseguirá inspiração para uma ideia ou ação. Às vezes, é importante buscar um lugar em que você obtenha inspiração, ou seja, uma praia, um parque etc. Isso o ajudará nesse processo. Terceiro passo Ouvir alguém sábio naquilo que você precisa poderá ajudá-lo ou contribuir muito. Paralelamente busque conhecimento e atualização, isto sempre favorecerá, não somente no seu crescimento, como também a descobrir ideias e atitudes de ação. Ouvir e buscar o Pai da autoestima, o Pai da sabedoria, o Pai da calmaria, o Pai das melhores ideias e atitudes. Enfim, sem esse Pai, seus projetos ou sonhos ficarão sem o alicerce, que é a única verd dade para seus prrojetos darem certo e trazerem satisfaçção completa à suua vida humana e espiritual. Portanto, você deve e sonhar! Um sonho e um projeto o alicerçados. Não o a tradução de uma teimosia, maas uma realidade e verdadeira! Agora vá e faça su ua parte, que Deuus deseja fazer a Dele. Eduardo S. Furtado Médicco de Família e Comunidade, Psicote erapia Médica e Clínica Geral
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ENTREVISTA
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DR BENSON KARANJA DE ZELADOR A PRESIDENTE DA FACULDADE Quando o Dr. Benson Karanja era um jovem em sua aldeia no Quênia estudar nos Estados Unidos parecia um sonho distante. Ele nunca imaginou que décadas depois ele seria o primeiro africano imigrante a se tornar presidente de um colégio nos EUA, mas ele agora é o atual presidente da Beulah Heights Bible College, de Atlanta, uma das mais antigas faculdades de Bíblia nos Estados Unidos. Em agosto de 2009 Benson Karanja, em visita a Curitiba, esteve na 1ª IEQ e compartilhou parte de sua história. Voz de Esperança – Conte-nos um pouco de sua história. Benson Karanja - Nasci no Quênia, mas há 22 anos moro nos Estados Unidos. Quando fui para a América tinha como objetivo estudar por apenas dois anos, mas como Deus é quem escreve o roteiro da minha vida esses anos se prolongaram. Nasci durante o período colonial do Quênia, quando só os brancos tinham a propriedade da terra. A independência do país, nos anos 60, transformou radicalmente a vida da minha família, pois os negros africanos foram autorizados a possuir terras e nós prosperamos. Então, em 1987, já casado e com filhos, decidi ir para Beulah Heights Bible College nos Estados Unidos. Essa mudança foi difícil, pois como não consegui uma autorização de trabalho, eu só poderia trabalhar no campus da faculdade. Com isso a única vaga que consegui foi de zelador. Então, esfregava e varria o chão, limpava banheiros, salas e escritórios. Porém, isso me ensinou a humildade que aplico a minha vida hoje. Minha esposa, Esther, fez seu melhor para ajudar nas despesas da casa. Nós passamos por muitos desafios, no entanto, dentro de mim, por alguma razão que eu desconheço, enquanto cortava a grama ou limpava banheiros nunca me tornei amargo. Mas agora eu sei que esse era o roteiro de Deus e Ele sabia para qual direção isso iria me levar. Com o tempo me tornei o bibliotecário, depois supervisor de alunos estrangeiros, vice-presidente executivo, até que cheguei à presidência. Acredito que Deus, por meio das experiências pelas quais passei, estava me preparando e continua me preparando para coisas maiores. Hoje revejo minha trajetória e é interessante constatar que no mesmo escritório em que eu recolhia e trocava o lixo é onde me sento e dou ordens. Esse é o incrível resultado quando se crê que tudo o que você faz é feito para servir ao Senhor. Deus me ensinou como líder a respeitar e amar a todos independente de posições. Por isso, quando ando pelo campus, em aeroportos ou restaurantes paro e converso com quem trabalha nesses locais. Faço isso porque já estive nessa mesma posição e quero que eles saibam que os respeito.
que isso iniciará uma mudança na cultura, na economia e fará do Brasil uma grande nação. Muitas vezes eu lido com o conflito de pessoas que vêm da África e que estão acostumadas a receberem ininterruptamente. Eu não estou desvalorizando o “dar”, mas quando você dá sem restrições, você algumas vezes acaba impedindo essas pessoas de se tornarem independentes. Penso que a melhor maneira é fazer ambos: treiná-los em como serem futuros líderes e usar os recursos locais para enriquecer o trabalho. Porque se você treina pessoas para fazerem as coisas de maneira correta, você não precisa voltar no ano seguinte com mais dinheiro, você pode ir até outro lugar. Creio que a melhor maneira para começarmos a mudar o mundo, enriquecer a economia e enriquecer os países, é tendo líderes emergentes dentre o povo de fé. Acredito que se continuarmos a treinar pessoas dentro das igrejas, veremos os países mudando em termos políticos, nas cidades, nos bairros e também nas comunidades. Se quisermos deixar um bom legado precisamos fazer isso. O Brasil acabou de descobriu uma grande reserva petrolífera no mar, e quando esses recursos estiverem disponíveis podem trazer a corrupção. Se você não treinar corretamente as pessoas esse dinheiro irá dar suporte ao um pequeno grupo de privilegiados. Isso aconteceu na África, em países como a Nigéria, que é o maior produtor de petróleo e ainda assim é pobre. Quando olhamos os países de língua portuguesa como a Angola, com todo o petróleo que eles têm, ainda assim não ajudam a comunidade ou o país, porque não houve treinamento para as pessoas e todo o dinheiro que veio até eles acabou beneficiando poucos. A África é um dos continentes mais afortunados do mundo, mas ainda é o continente onde há mais pobreza. Realmente creio que temos oportunidades em países como o Brasil, que pode vir a se tornar um futuro líder, de enviar líderes, missionários e ajudar outros países a se erguerem, por isso minha paixão é treinar líderes. Meu modelo de treinamento não é alcançar as massas, mas sim alcançar um pequeno grupo de pessoas, que no futuro influenciarão outros pela maneira como fazem as coisas.
Cite uma de suas ambições. Investir especialmente em jovens executivos que foram promovidos ou aqueles que aspiram tornarem-se líderes. Para mim não há coisa mais importante do que treiná-los a serem pacientes, honestos e a entenderem o valor moral. O legado que podemos deixar para esses jovens não são os edifícios que construímos. Porque os edifícios vêm e vão, mas quando você investe em vidas de pessoas, quando toca pessoas de uma forma especial, você está deixando um legado. Jesus em seu ministério de apenas três anos escolheu treinar os doze. Ele podia ter atraído milhares de pessoas para serem treinadas, mas para impactá-los Ele queria um grupo menor que seria treinado para mudar o mundo.
O senhor demonstra um grande carinho pela África, existe algum trabalho que o senhor tem desenvolvido lá? Sim. Mantenho um trabalho, a Fundação de Recursos para a Á África. Estando nos Estados Unidos tenho oportunidades de levantar recursos, não só financeiros, em prol da África. Há pessoas nos EUA que desejam fazer algum trabalho na África e como temos muitos contatos com pessoas e até presidentes em outros países, então eu contato as pessoas que tem paixão em ajudar as necessidades na África. E também ajudamos a garantir que os recursos enviados sejam realmente utilizados corretamente, pois quando há dinheiro envolvido as pessoas podem se corromper.
Em sua opinião, o que viabiliza esse processo de mudança? Não há como transformar as pessoas sem que haja transformação nos líderes e investir nos líderes é a melhor coisa que você pode fazer por qualquer país. Em um país como o Brasil, onde nós estamos tentando treinar pessoas para cursarem o MBA e essas serão as pessoas que estará à frente de companhias, eu acredito seriamente
Em sua opinião, qual a razão do seu sucesso? “Pela graça de Deus, eu estou aqui”. É o que digo a mim mesmo todos os dias ao me lembrar de todo percurso que me trouxe à posição que ocupo hoje. Por Comunicação e Marketing – Primeira IEQ Transcrição: Elisa Tisserant de Castro
ACONTECEU COMIGO
AVANÇANDO PARA O
esde que me converti, há 13 anos, tenho procurado aprender mais da Palavra de Deus. Por conta disso fiz teologia e cursos na Primeira IEQ. Estava à procura de algo mais que viesse preenccher o vazio que sentia na minha alma, pois mesmo crendo em Jesus Cristo podemos ter algumas áreas de nossas vidas que pre ecisam ser tratadas pelo Espírito Santo, e assim receber cura p para crescermos na santificação, e nos apropriarmos de uma nova e saudável autoimagem. Durante todoss esses anos eu só confiava na minha própria força e no meu trabalho, não deixava Deus agir na minha vida. Era uma pesssoa muito agitada, ansiosa e não sabia esperar pelo tempo do Senhor. Em virtude disso procurava resolver tudo por minha p própria conta, força e vontade. Agia com muita crítica e severidade com meus filhos, neto e pessoas do meu convívio. Com ele es me irava com facilidade não conseguindo pedir desculpas e muito menos perdoar alguém. Sempre achava que estava ccom a razão, somente eu era a dona da verdade. Depois de um m tempo procurei o Ministério de Reconciliação e Cura da Prime eira IEQ e comecei a frequentar um dos grupos de apoio. Logo no primeiro encontro tive um desafeto com a pastora Janete e pensei: “Será que vou conseguir engolir essa aí”? Mas com o deccorrer dos encontros Deus foi ministrando ao meu coração por m meio dos meus colegas de grupo. Quando eles contavam suass histórias e falavam das pessoas que lhes causaram dor, soffrimento e mágoas em seus corações, ia sendo conscientizadaa do comportamento disfuncional que tinha com meus filhos,, neto e pessoas que se aproximavam de mim. A forma como o agia com minha família e com outras pessoas também poderia estar ferindo-as. Assim como meus colegas tinham sido feridos na alma, eu também podia estar causando a minha fam mília e a outras pessoas algum tipo de sentimento doloroso. Durante o pro ocesso de restauração fui aprendendo a confiar mais em Deus, a controlar mais minha impulsividade, me tornando mais calm ma, ponderada, menos severa e crítica com meus filhos e outrras pessoas. Deus começou a limpar a amargura do meu coração por meio do ato de pedir e liberar perdão às pessoas que ttinham me magoado ao longo da minha vida. É necessário m mantermos não só a consciência de que precisamos de cura na alma, mas também agir em prol disso, a fim de que nosso disposição e posição viabilizem o receber da parte de Deus o que e Ele pretende nos dar: saúde, quer seja física, emocional ou esp piritual. Enfim, hoje m me sinto uma pessoa mais leve, alegre, confiante em Deus, deixxando-o agir na minha vida, pois aprendi a ficar na dependência Dele. Aprendi a gostar mais de mim, e procuro mais essa quualidade de vida física, emocional e espiritual. Com isso me sin nto muito mais feliz e o vazio da minha alma foi totalmente pre eenchido para honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo. Como estou n na metade da caminhada desse processo de restauração interior, creio que até o final Deus vai acrescentar t muitas it outras t vitórias, it pois Ele certamente vai me ajudar na reconstrução completa da minha vida. Por isso espero Nele. O salmista Davi escreveu: “Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres” (Salmo 126.3). Hoje posso dizer isso em agradecimento a Deus, pois até aqui Ele já fez grandes coisas na minha vida, por isso estou alegre. Neuza Lopes Primeira IEQ
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FINANÇAS
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OS
GASTO$
CONCENTRADO OS
DE INÍCIO DE ANO
S
ai ano e entra ano e a maioria das pessoas se surpreende com a quantidade de gastos concentrados ncentrados nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Quem não se lembra dos impostos (IPVA, IPTU, IRPF)? Quem não se lembra do uniforme e do material escolar? E o que dizer dos resquícios das férias e das festas natalinas? Quantos gastos… Nesta época, é lugar comum, na mídia, dezenas de reportagens sobre o assunto, e nelas sempre aparece alguém dizendo que precisamos fazer uma reserva, um “pezinho de meia”, para cobrir tais gastos. Entretanto, duas questões devem ser levantadas: uma, em dezembro não tem mais como fazer reservas para janeiro, a não ser que algo mágico aconteça, como alguém deixar para você um saco de dinheiro. Outra, como fazer. Normalmente, em abril, o aperto do início do ano já passou, e como o brasileiro tem memória curta, ele já se esqueceu que vem por aí outro ciclo de gastos concentrados com data marcada. E já que os últimos já foram pagos, a hora certa para pensar no assunto novamente é agora e não em dezembro ou janeiro próximos. Assim, que tal planejar hoje a sua viagem de férias, a compra dos presentes de Natal, o material escolar dos filhos e o pagamento à vista, com descontos, dos impostos no ano que vem? Comece planejando quando e quanto você vai gastar com cada item das despesas previstas no final ou início do ano, depois divida o valor planejado pelo número de meses que faltam até a sua ocorrência, o resultado será o valor que você, mensalmente, necessitará incluir em seu orçamento, até o momento de executar o gasto. Some todos os valores encontrados para cada item e você terá o valor total a ser guardado. É comum, nesta hora, acharmos que não podemos fazer tal reserva por não termos recursos financeiros suficientes, se isto ocorrer, é porque algo está em desequilíbrio, pois de algum lugar você terá que tirar este dinheiro e, não fazendo a reserva você corre o risco de recorrer a financiamentos, empréstimos, ao rotativo do cartão de crédito e ao cheque espe-
cial para saldar seus compromissos, levando você a começar o ano novo na lista dos endividados endividados. Para que isto não ocorra, busque recursos em seu próprio orçamento, comece anotando todas as suas receitas e gastos. Todos, mesmo aqueles que pareçam ser insignificantes. Reúna a família, veja onde podem ser feitos enxugamentos, diminua a frequência de alguns gastos, como alimentação fora de casa, aluguéis de DVD, idas ao cabeleireiro, saídas de carro etc. Se possível, reduza os valores médios destes e de outros gastos, busque formas de enxugar as despesas com telefonia, energia elétrica etc. Elimine as gorduras. Se você acha que não as tem, que tal lembrar-se do DVD que você alugou e não assistiu, das frutas que estragaram na fruteira, dos legumes comprados na feira que ainda estão na geladeira, nas duas TVs ligadas na casa, uma em cada quarto, sintonizadas no mesmo canal, etc? Reveja os planejamentos até conseguir saldo positivo. Agora que enxugou seus gastos e conseguiu colocar em seu orçamento as provisões futuras você precisa saber como guardá-las. No colchão? Na caderneta de poupança? Não importa qual seja o valor de suas provisões mensais, busque para elas a melhor aplicação possível. Pesquise, em seu banco, quais as aplicações existentes, escolha a que melhor atenda às suas possibilidades de aplicação mensal e, dentre elas, escolha a que melhor remunera seu capital. Nesta hora, lembre-se que o prazo para seu uso é curto e, assim, você deverá colocá-lo em uma aplicação sem riscos e com facilidade de resgate. Hoje existem boas aplicações, rendendo bem mais que a caderneta de poupança e que podem ajudar você a atingir suas metas de curto e médio prazo, fazendo com que seu dinheiro, enquanto aguarda o momento de ser utilizado, ainda trabalhe para você, rendendo juros a seu favor. Uma vez tendo aprendido a planejar seus gastos futuros, coloque em seu orçamento a tão sonhada viagem de férias para a Europa, a compra do carro novo, enfim todos os seus sonhos, que estarão ao seu alcance com planejamento adequado, paciência e disciplina. Rogério Olegário (Consultor Financeiro Pessoal) portal.prosperidadefinanceira.com.br
VOCESABIA?
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DEIXAR AS BARBAS DE MOLHO Significado: Ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se. Histórico: Na Antiguidade e na Idade Média a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa ideia chegou aos dias de hoje. Um provérbio espanhol diz que “quando vires as barbas do teu vizinho pegarem fogo, põe as tuas de molho”. Todos devemos aprender com as experiências dos outros. CHORAR AS PITANGAS Significado: Chorar muito. Histórico: O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho. Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até os olhos ficarem vermelhos. PODE TIRAR O CAVALO DA CHUVA Significado: Pode esperar que vai demorar. Histórico: No interior o meio de transporte mais utilizado é o cavalo. Além de não enguiçar nem parar por falta de combustível, o cavalo tem a vantagem de deixar clara a intenção do visitante na chegada. Se ele amarra o bicho na frente da casa, sinal de permanência breve; se leva para um lugar protegido da chuva e do sol, pode botar água no feijão, o moço vai demorar. Depois o sentido da expressão se ampliou para desistir de um propósito qualquer. RASGAR SEDA Significado: Elogiar exageradamente. Histórico: A sabedoria popular costuma resumir os seus ensinamentos em citações e provérbios, quase sempre ligados a acontecimentos da vida cotidiana, mas a sua permanência na memória depende dos registros escritos. Com a frase acima, não foi diferente. Foi sempre sinônimo de elogios exagerados e está presente numa das comédias do fundador do teatro de costumes no Brasil, o dramaturgo Luís Carlos Martins Pena (1815-1848), em cena na qual um vendedor de tecidos vai à casa de uma moça para cortejá-la e, como pretexto, oferece-lhe alguns panos “apenas pelo prazer de ser humilde escravo de uma pessoa tão bela”. Retruca a moça: “Não rasgue a seda, que ela desfia”. É DE TIRAR O CHAPÉU Significado: É muito bom. Histórico: Foi no reinado de Luís 14, o Rei Sol, que a França disciplinou as saudações feitas com o chapéu. O costume vinha dos tempos da mais parda das eminências, o cardeal Richelieu. Os cumprimentos podiam ser feitos com um toque na aba; erguendo-o um pouco, sem retirá-lo da cabeça; tirando-o inteiramente ou fazendo-o roçar no chão, quase como uma vassoura, tudo dependendo da importância social de quem era saudado. Como se sabe, Luís 13 e Luís 14 foram reis que se preocuparam muito com chapéus. Logo depois, um dos mais famosos da sequência, Luís 16, perdeu muito mais do que o chapéu: a própria cabeça, na guilhotina (Revolução Francesa).
como a pipoca estoura? A pipoca, do tupi antigo pira (pele) + pok (estourar) = pele estourada, é um prato feito a partir de uma variedade de milho (milho de pipoca), que explode quando aquecido. A pipoca tem características muito interessantes. Você coloca uma embalagem achatada (menor do que uma carteira) no forno de microondas e em três minutos ela se expande até chegar a um volume 40 ou 50 vezes maior do que sua forma original.
CURIOSIDADES
Existem três elementos que fazem a pipoca estourar: • a umidade dentro da semente; • o amido dentro da semente; • a casca dura que envolve a semente. Quando uma semente de pipoca esquenta (em uma panela, pipoqueira ou forno de microondas), a água dentro da semente se expande. A umidade é extremamente importante para a pipoca. Se não houver água na medida certa, a semente não estoura. Quando a pressão dentro da casca aumenta bastante, a semente estoura. Essa parte parece bastante comum e muitas coisas explodem quando você as esquenta. A parte estranha é o branco que se forma durante o processo. De acordo com um artigo (em inglês): “O pequeno grão de amido gelatinizado não estoura, porém se expande em pequenas bolhas gelatinosas. As bolhas próximas se fundem e solidificam formando uma malha tridimensional, parecida com uma pia cheia de espuma de sabão. Esta é a parte branca e fofa que comemos”.
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MURALHAS DE JERICÓ Há sofrimentos que não conseguimos explicar. Muitas vezes eles têm suas origens no mundo espiritual e uma busca por libertação se faz necessária. Por isso convidamos você para participar da campanha “Muralhas de Jericó” que acontecerá durante sete sextas-feiras. Início 26 de fevereiro às 22h30
6 · Mar
ESCOLA DE ORAÇÃO Tema: “Adorai, Buscai a Deus”! Das 8h30 às 17h Manhã: Louvor, Palavra e Ministração Tarde: Oficinas com temas variados
12·19·26 · Mar
ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO Três opções de data . 12 a 14 . 19 a 21 . 26 a 28 Venha participar de um belo final de semana com muitas surpresas e edificação para o casal. Informações e inscrições com o pastor Arlindo (8875-2906)
Atendimento - de terça a sexta das 13h às 19h. Serviços · encaminhamento para trabalho; · atendimento familiar; · auxílio intérprete (para médico, advogado etc). Reuniões · Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo) · Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h · Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral) Contato · 3252-7215 (ramal 138) · surdos@primeiraieq.com.br
REUNIÕES ESPECIAIS Santa Ceia Dia 7 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Dia 12 - Sexta-feira às 14h30 Culto da Família Dia 14 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Culto de Missões Dia 21 - Domingo às 9h e 19h Batismo Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). Dia 28 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Dia 3/3 - Quarta-feira às 14h30
AGENDA
Domingos
PRIMEIRA IEQ
Atividades
MINISTÉRIO COM SURDOS
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