Limites para a vida

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distribuição gratuita

nº 124 • ano 12 • junho 2009

LIMITES para a VIDA Editorial CHEGAR LÁ página 2

Matéria de Capa VELOZES E FURIOSOS página 6

Entrevista Dr. LUIZ PIANOWSKI página 12


Jornal Voz de Esperança • Junho/2009

EDITORIAL

Chegar lá

Todos nós sabemos a importância do estabelecimento de alvos em nossa vida. Alguém disse: “Quem não sabe onde quer chegar nunca chegará”, para “chegar lá”, precisamos de alvos. Com toda a certeza, precisamos estabelecer objetivos claros em nossa vida. Quando Jesus veio a esse mundo sabia muito bem como e para que veio. Ao antever Seu sofrimento, disse: “[...] eu

Pensamentos “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” (Gênesis 6.5).

primeira igreja do evangelho quadrangular

“O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bemaventurado” (Provérbios 14.21).

vim exatamente para isto, para esta hora.” (Jo 12. 27), ou seja, Ele veio para morrer em nosso lugar e pagar a dívida dos pecados de todos aqueles que nEle cressem. Toda a vida de Jesus e o exercício do Seu ministério tinham esse alvo bem claro, morrer para nos salvar. O Apóstolo Paulo também sabia onde queria chegar, ele disse: “Prossigo para o alvo [...]” (Fl 3. 14), e um pouco mais adiante, no versículo 17, ele diz: “Irmãos, sigam o meu exemplo [...]”. Diante do exposto da Bíblia e das próprias conclusões lógicas, busquemos estabelecer alvos em nossa vida, porém o façamos não apenas por nós mesmos, mas com a direção de Deus, e com motivações balizadas na Sua Palavra, pois Ele sabe o que é o melhor para a nossa vida. Para “chegar lá”, além de saber qual é o lugar a se chegar, precisamos saber como e para que chegar. Há alguns dias a mídia mostrou um deputado do nosso Congresso Nacional, que diante de um questionamento respondeu que “estava se lixando para o que a opinião pública iria dizer”. Esse homem chegou lá, como? Com o voto do povo. Para que chegou lá? Para beneficiar-se, não para beneficiar os que o elegeram e tampouco para contribuir com a nação. O que dizer de outro deputado, que tem uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, que foi multado 30 vezes, tem mais de 130 pontos em sua carteira, colocou o seu carro, dizem, a uma velocidade de 190 km/h e provocou um acidente no qual a vida de dois jovens foi ceifada e que lhe causou sérios ferimentos? Ele chegou à Assembléia com o voto de milhares de paranaenses para legislar e sob o juramento de cumprir e fazer cumprir a lei, não para causar um acidente que trouxesse mortes tão trágicas. Tais questionamentos não são

pertinentes apenas aos outros, mas também a nós. Em primeiro lugar, pensemos no “como chegar”. Muitos usam todo tipo de artifício, mesmo que sejam ilegais, imorais, antiéticos, prejudiciais para os outros, mas para eles não importa o como, o que vale é o chegar. Talvez muitas dessas pessoas não tenham que responder aos juízes dos tribunais terrenos por suas ações, porém ninguém escapará de responder ao Deus Todo-Poderoso por suas obras. Diante disso, o como chegar torna-se sobremodo importante. Se para atingir determinados objetivos for necessário quebrar, negociar, deixar de lado os princípios e valores que a Palavra de Deus nos traz, será preciso considerar que esses alvos não estão dentro da vontade de Deus, portanto não são dignos de serem buscados. A reflexão a respeito do “para que chegar” leva-nos a uma sondagem das nossas motivações. Jesus contou uma parábola sobre um homem que buscou construir grandes celeiros, recolher grandes colheitas, para simplesmente dizer a ele mesmo que poderia descansar, comer, beber e alegrar-se. Jesus chamou este homem de insensato, pois naquela mesma noite a alma dele seria pedida, e a sua situação seria muito desagradável (Lc 12.13-21). Essa história contada por Jesus mostra alguém que queria chegar, unicamente para alcançar benefícios pessoais e temporais, mas não considerava Deus, os outros, nem a eternidade. Nossos alvos precisam contemplar, não apenas nós mesmos, eles precisam priorizar Deus e visar ao benefício de outros. Se não for assim, não haverá razão para chegar a lugar algum. Cheguemos lá, mas da maneira correta e com motivações norteadas pela Escritura Sagrada.

“Este é o mal que há em tudo o que se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo. O coração dos homens, além do mais, está cheio de maldade e de loucura durante toda a vida; e por fim eles se juntarão aos mortos” (Eclesiastes 9.3).

“No caminho do perverso há espinhos e armadilhas; quem quer proteger a própria vida mantém-se longe deles” (Provérbios 22.5).

“A arrogância do seu coração o tem enganado, você que habita nas fendas das rochas, e constrói morada no alto dos montes; você que diz a si mesmo: Quem pode me derrubar?” (Obadias 1.3).

Silas Zdrojewski Copastor da Primeira IEQ

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28.13). “Dar importância à aparência das pessoas não é bom, porque até por um pedaço de pão o homem se dispõe a fazer o mal” (Provérbios 28.21).

expediente Redação e Correspondência Ministério de Comunicação e Divulgação rua Alberto Folloni, 143 - Juvevê Cep: 80530-300 Fone/Fax: (41) 3252-7215 www.primeiraieq.com.br Jornal Voz de Esperança E-mails: vozdeesperanca@primeiraieq.com.br comunicacaoemarketing@primeiraieq.com.br Diretor Presidente Rev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e Marketing Fernando Henrique Klinger

Jornalista Responsável Carlos Alberto Duarte de Queiroz (PMST-1158)

Colaboradores João Tarcísio Regert • Lois Broughton Pra Patrícia Locatelli • Pr Julio C. Ponciano Pra Rosangela Ferreira • Cristiane Dalla Bento Roberto Bueno da Costa • Leandro Zatesko

Coordenação Editorial Lozane Winter (MT - 05771)

Fotografias Diversos

Arte e Diagramação Luiz Eduardo Zacchi

Tiragem 15.000 exemplares

Capa Internet

Projeto Gráfico Emerson Rassolin Batista


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Aprendi Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme

“OS OLHOS DE QUEM VÊ”

por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social; o pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro. Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho: E aí, filhão, como foi a viagem para você? Muito boa, papai, respondeu o pequeno. Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza? Sim pai! Retrucou o filho, pensativamente. E o que você aprendeu, com tudo o que viu nesses dias, naquele lugar tão paupérrimo? O menino respondeu: É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão

Aprendi que não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

de entrada e eles têm uma floresta inteirinha. N ó s temos alguns canários em uma gaiola, eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas! O filho suspirou e continuou: E além do mais papai, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios, dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto! Conforme o garoto falava, seu pai ficava estupefato, sem graça e envergonhado. O filho, na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou: Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto nós somos pobres! MORAL DA HISTÓRIA Não é o que você é, o que você tem, onde está ou o que faz que irão determinar a sua felicidade, mas o que você pensa sobre isto! Tudo o que você tem, depende da maneira como você olha, da maneira como você valoriza. Se você tem amor e sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então... Você tem tudo!


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ACONTECEU

Veredas Antigas Nos dias 23, 24 e 25 de abril aconteceu na Primeira IEQ o Seminário Veredas Antigas nível 1. O conteúdo trabalhou valores familiares e pessoais,

dentre eles propósito e identidade. Cerca de 90 pessoas entre casais, homens, mulheres e jovens participaram dessa fase. A experiência foi

única para cada participante, porém o crescimento e conhecimento foram comuns a todos que se propuseram a participar desse seminário.

Celebração do Dia das Mães No dia 7 de maio, o Ministério de Mulheres da Primeira IEQ realizou uma programação especial para homenagear as mães pelo seu dia. Canções

e apresentações especiais fizeram parte do programa, além de distribuição de lembranças alusivas à data. A mensagem foi trazida pela

pastora Silvana Morais, missionária em Angola, que após três anos em solo africano, está de férias em Curitiba.

Trabalho Evangelístico No segundo domingo de maio, Dia das Mães, a equipe de Evangelismo Mais Missões da Primeira IEQ fez um trabalho evangelístico nas proximidades da igreja e do Mercadorama. A

equipe, com 18 integrantes, abordou pessoas nos carros e nas calçadas. Nesse trabalho foram distribuídos cerca de 700 jornais "Voz da Esperança" e 700 lembrançinhas para as

mães. Participaram dessa proposta evangelistas e alunos do Curso Mais Missões 2009.

alegria. Os 240 participantes puderam rever e curtir os amigos. Após o testemunho do casal Móises e Adriana, o pastor Eduardo trouxe uma palavra e 25 pessoas receberam Jesus

como seu Salvador. O jantar foi contagiado com a alegria de algumas pessoas que investiram nos trajes típicos e nas fotografias.

Jantar Romântico No dia 7 de maio, o Ministério de Casais celebrou o 12º jantar romântico cujo tema foi: Uma Noite Italiana. O evento foi marcado por um clima de descontração e


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EDIFICAÇÃO

Equilíbrio

em meio ao Caos Pastor Silvio Faustini

A existência humana é um enorme desafio para todos nós. Num momento estamos sorrindo, em outro, chorando. Numa estação o sol ilumina nosso rosto, em outra, uma tempestade desaba sobre nossa cabeça. Numa ocasião somos aplaudidos, em outra, esquecidos ou vaiados. Num momento somos considerados heróis, em outro, vilões. Numa temporada somos inabaláveis, em outra, fragilizados. Num momento sentimos o sabor da vitória, em outro, o gosto da derrota. Num período parecemos imortais, em outro, a enfermidade bate à nossa porta. Como são complicados os fenômenos da existência! Como é difícil controlar as variáveis que nos envolvem e nos afetam diariamente. Como é complexo lidar com os imprevistos! Parece que a vida tem um jeito de fazer com que as coisas previsíveis não aconteçam e as imprevisíveis batam com frequência à nossa porta. Porém, em senso comum, precisamos admitir que a vida real não é uma trajetória desprovida de agitação e conflitos. Cada um de nós, em um ou em outro momento, é surpreendido pelas adversidades da existência, que por consequência, revelam irritabilidade, choro, medo, frustração etc. É fácil reagirmos com lucidez quando o sucesso bate a nossa porta, mas é difícil conservarmos a serenidade quando o caos e as dores da existência nos invadem. É fácil ser equilibrado quando nossas vidas transcorrem como um jardim tranquilo, difícil é quando nos deparamos com as tempestades da vida. Muitas pessoas, incluindo intelectuais, comportam-se com elegância quando o mundo as aplaude, mas perturbam- se e reagem impulsivamente quando os fracassos e os sofrimentos cruzam as avenidas de suas vidas. Numa existência pautada por surpresas e incertezas, quem está realmente preparado para todos os eventos e reveses da vida? Houve um homem que foi mestre em administrar e

lidar com os conflitos da existência. Um homem que não se abalava ao ser contrariado. Que não desanimava quando seus seguidores não correspondiam às suas expectativas. Que não se irritava quando seus opositores armavam ciladas com o intuito de lhe envergonhar. Pelo contrário, ele era amigo da paciência, amoroso e longânimo. Enfrentava os ambientes mais hostis com maestria. Sabia criar uma atmosfera agradável e tranquila, mesmo quando o ambiente à sua volta era turbulento. Por isso dizia: “Aprendei de mim, pois sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Você conhece um homem assim? Você sabe quem seria capaz de fazer tão ousada afirmação? Você consegue mensurar um homem que tenha tais características? Um homem que consiga agir com amabilidade mesmo quando espancado e ultrajado? Um homem que consiga remar contra a maré da hostilidade, da resistência, da indiferença? Existe um homem que consiga gerenciar o caos? Existe um homem que seja modelo para todos nós quanto à sinuosa arte de viver? Tenho certeza que a esta altura só nos resta um nome: Jesus Cristo de Nazaré. A difícil trajetória de Jesus ensina todos os homens a lidar com os conflitos da existência, pois o Mestre dos mestres teve sua vida pautada por desafios, hostilidades, rejeição e sofrimentos de toda ordem. Ele teve todos os motivos para sofrer de depressão e reclamar da vida, mas não o fez; continuava alegre, compreensivo, bondoso, determinado... Tinha também todos os motivos para ter ansiedade, mas não deixou que esta o dominasse; permanecia tranquilo, lúcido e seguro, mesmo nas condições mais adversas. Os homens podiam ser violentos e agressivos com Jesus, mas Ele era dócil e amável com todos. No Sermão da Montanha bradou eloquentemente: “Felizes os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). Na sociedade moderna, os ditos felizes são

aqueles que têm status social e riquezas, mas para Jesus, os felizes são aqueles que irradiam a paz onde quer que estejam, e, apesar das circunstâncias, são equilibrados e conseguem gerenciar o caos. Felizes são aqueles que atuam como bombeiros para abrandar as chamas da ira, da incompreensão, da inveja e do ciúme. Como diz Paulo na carta aos romanos: “não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21). Jesus não era indeciso e instável diante da adversidade. Contradizendo a tendência humana, sua confiabilidade era tal que momentos antes de sua morte, ao invés de receber conforto de seus discípulos, Ele ainda conseguia reunir forças e dizer: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). Em certa ocasião, quando o barco dos discípulos estava sendo castigado pela fúria do mar e prestes a sucumbir (Mt 14. 22-32), Jesus veio ao encontro deles andando sobre as águas. Em seguida, Pedro, ouvindo a voz do Mestre, rompe todos os paradigmas e vai ao encontro do Senhor. Nesta passagem, Jesus nos ensina que, quando olhamos para Ele, podemos andar sobre as águas turbulentas. Ele nos mostra que é possível ter equilíbrio em meio ao caos e, com Sua ajuda, podemos andar sobre o oceano das crises existenciais, fobias, ansiedades, frustrações, imprevistos e reveses da vida. Neste episódio, Jesus nos ensina que o sucesso não é proveniente da ausência de problemas na vida, mas uma questão de equilíbrio, superação e fé. John Maxwell disse: “Nossa vitória pode ser melhor medida pela quantidade de obstáculos que conseguimos superar”. Sendo assim, quando as águas turbulentas das adversidades soprarem sobre a tua embarcação, faça como Pedro, olhe para Jesus e ande sobre as águas.


MATÉRIA DE CAPA

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Velozes e

Furiosos Que horas são? Você certamente já teve a sensação de que o tempo nem passa, voa, escorre pelas mãos? Pois é, vivemos em alta velocidade. Até o nosso transporte coletivo tem o sugestivo nome de “Expresso” e “Ligeirinho” e embora a velocidade permitida no trânsito seja 60, 80, às vezes 110 km/h, nossos carros têm velocímetros que nos fazem acreditar que podemos voar a 190km/h, o que é crime. Já houve um tempo, e creio que quase ninguém com menos de cinquenta anos se lembra, que a hora de acordar, de trabalhar, almoçar era marcada pelos sinos das igrejas ou pelo apito da fábrica. Note, em qualquer sociedade, o início e o fim do trabalho, o início e o fim das aulas, o inicio e o fim do ritual religioso, enfatizavam o bom uso do tempo. Não se perde tempo quando se trabalha, estuda ou ora. E ainda sobrava um tempinho para o lazer, o futebol com os amigos, os pontos de crochê e tricô, a leitura cuidadosa de um livro, o preparo de uma refeição. Era o tempo do trabalho, do estudo, da religião, do lazer. Neste tempo os casais passeavam juntos, lembra? Era, agora isso tudo soa como nostalgia. Ao ler estes dois parágrafos você já deve ter consumido pelo menos dois minutos da sua vida! Sabe o que dá para fazer com dois minutos hoje em dia? Dá para “baixar” um filme como “... E o vento levou” inteirinho, se tiver uma boa conexão de banda larga, é claro! Enquanto baixa o filme você devora um saco de salgadinho amarelo, com refrigerante preto e conversa com seis amigos ao mesmo tempo pelo MSN. E não deu nem pra notar que seu celular estava colado na sua orelha enquanto você lia o resumão das matérias na apostila do cursinho. Uma olhadinha pra TV da sala e você fica sabendo que houve uma “enxente”, no Nordeste do país! Opa, dá uma paradinha, pois você aprendeu no resumão que “enxente” se escreve com “CH”! Seu celular, que também é MP3, câmera filmadora e fotográfica, agenda, calculadora, TV digital é também o relógio que sempre acusa: você está “atrazado”. Opa, atrasado com “S”. Você anda distraído, heim. Sobra uns segundinhos para marcar um encontro com os seis amigos no shopping é claro. Os amigos respondem: “blz”. Nossa vida urbana moderna, nem é preciso esclarecer, é marcada pela velocidade. Sentimo-nos felizes quando ganhamos tempo, pois, assim dá tempo de fazer outra atividade e consumir esse tempinho “livre”. Agenda cheia, dia cheio. Ao final do dia nos sentimos frustrados, pois, não deu tempo para fazer quase nada. Vivemos correndo atrás do dinheiro, do sucesso, da felicidade. Temos a sensação que esses três sempre fogem de nós, não é mesmo?

Angústia, frustração e ansiedade são os sentimentos resultantes de nossa sobrecarga. Estresse, fobias, manias, tédio viram doença neste contexto. Ficamos com os nervos à flor da pele! Esbravejamos, xingamos (mesmo em pensamento), humilhamos , fulminamos com olhares e palavras. E naquela semana de TPM então, elas nem percebem, mas sobra até para o cachorro. Fugimos, pisando fundo, em alta velocidade para qualquer coisa que nos aliene desta realidade: a cerveja, a pinga, o vinho, o jogo, as novelas, o fanatismo religioso, as drogas, o computador, o consumo e as coisas gordurosas e açucaradas para comer. Não enxergamos limites e a fronteira entre o certo e o errado vai se apagando. Estamos cada vez mais velozes e furiosos. Tornamo-nos uma sociedade de jovens precoces, mas em fuga! A violência nos assombra, mas contamos que o acaso vai nos proteger enquanto andamos distraídos. Entretanto, às vezes, na autoestrada da vida, damos de cara com uma muralha. Pode ser uma doença, um acidente, a morte de um ente querido, a prisão, o abandono, a perda do emprego, aquele momento de bobeira que colocou tudo a perder. Nestes momentos a gente para e percebe o quanto de tempo desperdiçou correndo atrás do vento. A triste realidade é que ninguém vai parar enquanto você lambe as suas feridas. E a grande constatação acontece: estamos sozinhos, a fila anda! É exatamente nesses momentos que as palavras “vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados que Eu vos aliviarei...” começam a fazer sentido. Damo-nos conta que a vida é muito mais que amar tudo isso. Percebemos a força de um aperto de mão, o poder de um sorriso, de um abraço, o prazer de aprender andar de bicicleta. É nesse momento que vestimos uma camiseta solidária, que saímos às ruas, que pintamos a cara, que grafitamos um muro, um momento no qual temos algo a dizer, e precisamos chamar atenção, nem que para isso tenhamos que parar o trânsito para sermos ouvidos. Um momento de marcha. A vida também nos dá a chance de rever nosso ritmo. Talvez esta paradinha para folhear este jornal seja uma dessas dicas. De qualquer forma, neste dia, dê um presente a você mesmo: faça uma pausa e reflita na imensa “grassa” que é viver abundantemente. Sorria, pois você nem precisou ter um enfarto para se dar conta disso. Aliás, graça com “Ç”, aprendeu?

Professor Julio Cesar Ponciano Cientista Social • Mestre em Antropologia - UFPR

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TEMPO DE CRIANÇA

Quem é vencedor Lealdade

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Mentira

É muito bom jogar, é muito bom vencer. Mas sempre ouvimos que o importante é participar... Sei que a sensação da derrota não é boa, pois quando estamos competindo o que q u e r e m o s é v e n c e r, m a s infelizmente, nem sempre ganhamos. Um dia se ganha e em outro se perde. Em nossa vida também é assim, nem sempre vamos conseguir o que queremos, da maneira que queremos. É claro que vamos sempre querer o melhor, vamos lutar pelo sucesso na nossa vida, nos estudos, nos jogos, nas competições, no trabalho etc. E não há nada de errado nisso, em querer ser o melhor, o que não pode é querer ser o melhor a qualquer custo, pois se pensarmos assim, em algum momento, vamos acabar magoando as pessoas, tendo comportamentos que não condizem com a Palavra de Deus e nos esquecendo dos ensinamentos de Jesus: “Amem as pessoas como a si mesmo” e “Não

faça para os outros o que não quer que façam para você”. A m i g u i n h o s, va m o s competir sim, vamos buscar ser o melhor, sim, vamos lutar pelo sucesso sim. Porém nunca esqueçam, acima de tudo, de respeitar as pessoas, serem justos e leais nas competições. Paulo nos ensina em 1 Coríntios 9.25 que“Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre”. O nosso maior prêmio não está aqui, mas na eternidade com Jesus, por isso vale a pena ser um competidor, lutar pelos seus sonhos, nunca esquecendo que o mais importante é agradar a Deus nas suas atitudes, POIS ESSE É O VENCEDOR. Pastora Rosangela Ferreira Ministério de Crianças Primeira IEQ

SOPA DE SAGU Ingredientes - 300 g de carne de gado em cubos (qualquer uma, se for mais dura, exige mais tempo de fogo) - 1 xícara de sagu - 1 cebola pequena picada - alho poró picado - 6 batatas em cubos - 1 cenoura em cubo - 2 tomates sem pele em cubos - sal, pimenta e condimentos que prefira (sugiro 1 colher (café) de curry e tomilho) - óleo - queijo parmesão ralado Modo de Preparo Dourar a cebola em um fio de óleo e adicionar

a carne, deixar fritar um pouco. Juntar o alho poró, as batatas, a cenoura e os tomates. Deixar formar um molho então cobrir com água fervente e colocar os temperos (curry, tomilho, pimenta...). Deixar ferver até os ingredientes quase desmancharem, colocar o sal. Corrigir a água e quando estiver fervendo colocar o sagu. Reduzir o fogo e mexer a cada instante até o sagu cozinhar. Servir com queijo parmesão. Tempo de Preparo: 1h30 Rendimento: 4 porções Por Átria Detaranto Receitas mais você


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Integração de quarta à noite Era uma mulher com muitos conflitos e aprisionada por vícios. Um dia comecei a frequentar a Primeira IEQ com uma amiga que também passava por problemas parecidos com os meus. Sempre acreditei em Deus, mas era Ele lá e eu cá. Acreditava que de alguma maneira teria uma saída, mas não sabia qual e a minha vida estava indo de mal à pior. O tratamento com a minha família estava desabando e eu não tinha mais o controle. Depois de ir três vezes à igreja aceitei Jesus e comecei a Integração. Minha vida estava entrando nos trilhos, mas poucos acreditavam em mim. Na Integração tive muito apoio, eles me deram atenção e compreensão, o que naquele momento foi muito importante. Dias depois fui batizada, e hoje sou liberta dos vícios, junto com a Integração, consegui resolver as situações que me aprisionavam. Hoje estou completamente livre por Jesus Cristo, graças a Deus e à Integração que me acompanhou em todo esse processo. Agradeço a Deus por tudo isso! Katy Simone Deucher

T

estemunhos

primeira igreja do evangelho quadrangular

O Ministério de Integração da Primeira Igreja tem por objetivo acolher as pessoas que chegam à igreja, sejam novos convertidos, visitantes ou transferidos de outras igrejas, bem como os batizandos e todos que queiram participar dela. Venha compartilhar conosco, pois Deus tem o melhor para sua vida.

Integração

Integração de domingo pela manhã

Integração de sábado

Somos casados há sete anos e em julho de 2008 decidimos buscar um estreitamento com a Palavra de Deus, pois esta faltava em nossas vidas. Fomos à busca de uma igreja para frequentarmos, chegamos ir a algumas, mas foi na Primeira IEQ que nos adaptamos melhor. O primeiro contato com o pessoal da igreja foi com o grupo da Integração de sábado, onde fomos muito bem recepcionados e recebemos ensinamento bíblico. Isso foi fundamental na nossa decisão de aceitar a Jesus Cristo, que certamente foi a nossa melhor escolha. Com o pessoal da Integração abrimos a nossa mente para conhecer melhor a Palavra. Após esse processo com Jesus em nossas vidas, só temos bênção e mais bênção. Altamiro Soares Silva Junior e Andréa Denk Soares Silva.

Integração de quarta à noite Há um ano aceitei fazer parte do corpo desta igreja, através de um convite feito pelo pastor Eduardo, num culto de quarta-feira. Neste dia fui convidada a participar de um curso de Integração, onde a ministradora nos ensinou sobre a origem da Igreja Quadrangular e sobre a Palavra de Deus. Durante vários meses, nos encontros da Integração, trocamos experiências espirituais e conhecemos mais do amor de Deus. A cada aula ministrada eu ansiava pela próxima, pois queria aprender mais e mais sobre Deus. Nas reuniões pude perceber que estava realmente me integrando à igreja. A recepção dos irmãos da Integração e a acolhida que recebi, me fizeram sentir amada por todos. Elienai de Oliveira Mazurek

ESPECIAL

Integração de sexta à noite Comecei a frequentar a Primeira IEQ em abril de 2007 durante a Campanha do Calvário. No mês de junho fui batizada e a partir daí iniciei a Integração. Na verdade, sempre me perguntava como poderia ter um a co m p a n h a m e n t o, p o i s g e ra l m e n t e entregamos nossa vida para Jesus pelo amor ou pela dor! No meu caso, infelizmente, foi pela dor! Eu tinha um desejo enorme de crescer na fé, porém em uma igreja tão grande, não sabia qual caminho, nem quais etapas deveria seguir. Assim sendo, iniciei a Integração para aprender e esclarecer muitas das minhas dúvidas! Gostei tanto que continuo até hoje, mas agora trabalhando para servir ao Senhor! Isamara Taques Coelho M. Weber

Fui nascido, batizado e criado num lar metodista, mas andei desviado do Caminho por muitos anos. Em parte por revolta, em parte por pretensão e em grande parte por vaidade. Nunca deixei de ler a Bíblia, e ela sempre foi um abrigo nas horas incertas. Creio que a volta foi possível por ela, mas muito mais pelo amor e misericórdia do Pai. O caminho definido pelo Espírito foi a Igreja Quadrangular, onde fui conduzido à Integração. Comecei nela em junho de 2008 e fui batizado na entrada da primavera. Agradeço ao Pai pelo trabalho Dele em mim e aos que pacientemente me ensinaram. Claudionor Venafro

Integração de quarta à noite Em setembro de 2006 cheguei à Primeira IEQ. Há poucos dias tinha aceitado a Jesus como meu Salvador, pois estava passando por problemas sérios em meu casamento, e estava quase me separando. Fui convidada a participar da reunião de Integração, não sabia do que se tratava, mas fui, pois estava me sentindo muito sozinha. Como a igreja é muito grande, percebi que naquele pequeno grupo eu tinha com quem conversar, trocar ideias e pedir oração para me fortalecer e até mesmo abrir meu coração quando sentia necessidade. Com o passar do tempo o meu marido já havia entrado para assistir a alguns cultos e começou a me acompanhar também nas reuniões da Integração. Fizemos todos os módulos da Integração e a partir de então comecei a entender melhor a Palavra de Deus e perceber o que Ele queria fazer em nossas vidas. Meu casamento foi restaurado, Deus transformou completamente a minha vida e a de meu marido. Por isso posso dizer que a Integração foi muito importante para nos sentirmos mais seguros na igreja. Andréa Cunha da Silva

DIAS E HORÁRIOS Domingo 8h às 9h 15h30 às 16h30 18h às 19h Quarta-feira 13h30 às 14h30 19h às 20h Sexta-feira 19h às 20h Sábado 18h30 às 19h30 Sala 207 - piso amarelo


CONHECENDO A PRIMEIRA IEQ

Jornal Voz de Esperança • Junho/2009

LOUVOR Ministério de

da Primeira IEQ

“Por Ele (Jesus), pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu nome” (Hebreus 13.15).

uma equipe responsável pela ministração de louvor. São 11 bandas (aproximadamente 100 integrantes), 6 Corais (aproximadamente 135 integrantes) e 15 operadores de datashow, totalizando 250 pessoas. Além das reuniões, possuímos uma central de treinamento, a Escola Tributai (todos os domingos das 8 às 9 da manhã), que é responsável pelo treinamento de novos integrantes que desejam crescer em conhecimento do ministrar a Deus por meio do louvor. Na primeira turma foram 48 alunos, hoje contamos com 57 alunos . No ano de 2003, gravamos o CD Intitulado “O Espírito e a Noiva”, que foi uma bênção e 100% da renda foi destinada à missões na África. Estamos orando e preparando o próximo CD ao vivo, que será gravado pelo Ministério Jovem de nossa igreja. Cremos que esta será mais uma ferramenta para o alcance de muitas almas. Nosso desejo é estar sempre no centro da vontade de Deus, pois existimos para o louvor de Sua glória! "Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!" (Salmo 150.6) Pastores Jonatas e Andrielli Alves Ministério de Louvor da Primeira IEQ Contato louvor@primeiraieq.com.br

primeira igreja do evangelho quadrangular

Louvar significa agradecer a Deus pelas suas muitas dádivas. A Bíblia no Salmo 103.2 diz: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”. A palavra “louvor” na Bíblia é “halal”, que significa exaltar, louvar, vangloriar. Essa raiz ocorre 206 vezes no Antigo Testamento. A Bíblia fala que uma das formas de louvar a Deus é através da música. “Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com júbilo” (Salmo 33.13). Há inúmeras outras referências no livro de Salmos que nos ensinam a louvar a Deus com instrumentos, e também com nosso corpo, vozes e vidas, no seu templo, ou santuário, porque ali era o lugar de adoração contínua. Enfim, o salmista ainda nos convoca a louvar a Deus por quem Ele é: “Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha. O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu

libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio” (Salmo 18.1,2). Por essas dentre outras razões, o Ministério de Louvor da Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular deseja ser instrumento de Deus na vida das pessoas, transmitindo por meio da música os ensinos do Senhor Jesus. É comprovado que a música nos ajuda a memorizar Sua mensagem, como se observa nas estratégias dos cursos preparatórios para vestibulares, onde uma determinada teoria é cantada fazendo o aluno decorar a regra matemática, ou determinado acontecimento importante, utilizando a música como uma poderosa ferramenta. Como Ministério de Louvor, utilizamos esta ferramenta para alcançar nosso objetivo de louvar e adorar a Deus levando as pessoas rumo ao único caminho: Jesus Cristo! Para isso contamos com um “exército” valoroso integrado por músicos, coralistas, regentes, vocalistas, dirigentes e operadores de datashow. A Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular possui 20 cultos semanais, cada um destes tem


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FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS

Falta de Limites

Limite e impunidade são termos quase que uníssonos e rotineiros no mundo em que vivemos. O que se entende por limite e impunidade e, a quem cabe exercer o primeiro e não permitir que o outro ocorra? Na abordagem feita em relação ao limite, a pergunta seria: onde ele inicia? O limite sem dúvida começa na família, com os pais, através de uma estrutura baseada num tripé i n d i ss o l ú ve l : re s p e i to, responsabilidade e afeto. Ter limites é um ato de consideração com o próximo. Podemos conduzir nossos direitos até onde se colocam os dos outros. O limite também é proporcionado pelo exemplo dado pelos pais, que vivem dentro de suas fronteiras, sem invadir a do vizinho. Quem executa este dever de cidadania, ensina seus filhos também a exercê-lo. Dar limites aos filhos não é rigidez e repressão, mas sim proteção e afeto. Para que isto ocorra, é necessário muitas vezes dizer a palavra “não” seguida de uma explicação razoável, embora pareça ser mais econômico dizer “sim”, para não frustrar os filhos, ou até mesmo para poupar-se de dar justificativas e evitar possíveis conflitos. O resultado de muito “sim” e pouco “não” será uma criança ou um adolescente que não tem frustrações, que faz o que bem entende, levado apena pelo instinto do prazer, será uma pessoa que não conhece limites e tão pouco respeito. As consequências deste tipo de educação são o mais danoso legado que se pode deixar aos filhos. Permitir que isto aconteça é simplesmente falta de amor, pois quem ama, ensina, educa e frustra quando é necessário. Não dar limites poderá ser uma porta aberta para que os jovens e os futuros adultos adotem uma atitude inadequada para o resto de suas vidas. Provavelmente serão indivíduos que

não aceitando os “nãos” que necessariamente vão ser colocados em sua frente, irão lançar mãos de todos os artifícios para violarem as regras sociais. A partir deste ponto, provavelmente, nos defrontaremos com os futuros alcoólatras, drogaditos, corruptos ou corruptores, ou até mesmo agressores perigosos, à margem da sociedade a qual também pertencem.

Uma grande parte de frequentadores dos consultórios de psicólogos e psiquiatras dizem: “Meus pais sempre deixaram fazer tudo que eu queria, nunca me negaram nada, muitas vezes nem sabiam onde eu estava e o que fazia. Não me viram crescer, não se importavam comigo”. Também no mister de educar e impor limites, a escola tem um papel fundamental, pois é a continuação do lar. Os professores devem exigir respeito consigo, com os colegas, tolerância com as diferenças, obedecendo assim às mínimas condições de convívio na comunidade. A liberdade não pode ser confundida com liberalidade. Onde começam os direitos dos outros, os meus terminam.

A sociedade não pode se omitir, os pais, professores e alunos devem almejar um único objetivo: criar e educar indivíduos que exerçam sua cidadania com responsabilidade, probidade e respeito. A impunidade não é tão diferente da falta de limites, estando intimamente relacionadas. Em nosso país, não é novidade para ninguém, que a impunidade é quase que uma constante. Começando pela minimização de aparentemente pequenos detalhes, como riscar uma classe, quebrar uma vidraça, pichar prédios, caminhando rapidamente para delitos bem mais sérios, que conhecemos muito bem. É só ouvir os noticiários e ler jornais e revistas. Nestes momentos, já no ato de riscar a classe, quebrar o vidro ou na pichação, o limite deve ser imposto e a punibilidade deve funcionar. A tolerância para qualquer ato antissocial deve ser zero. Nós não podemos mais aceitar que a corrupção e a violência que grassam em nosso país sejam tratadas como uma simples poeira, jogadas para baixo do tapete, abafadas e esquecidas, tornando-nos cegos e surdos a todo e qualquer clamor. Que sociedade é essa em que honestidade, respeito e solidariedade são vistas como virtudes e não como obrigação de todo cidadão que se preze? Se não considerarmos desta última forma as atitudes básicas do seres humanos, que pertencem a diversos grupos, mas que integram uma nação, poderemos voar aceleradamente para um legítimo caos, sem retorno. E, tenho convicção que todo o cidadão de bem e que, felizmente é a maioria, não deseja que isto ocorra, e lutará bravamente para evitar que esta triste realidade se concretize. Por Themis Groisman Lopes Fonte: Webartigos.com


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COMPORTAMENTO

Cegueira sobre a

Ensaio

José Saramago escreveu o livro e Fernando Meirelles filmou "Ensaio sobre a Cegueira". É um filme denso, pesaroso, apocalíptico. Narra a história dos habitantes de uma cidade que desenvolvem uma forma de cegueira contagiosa; eles são, então, confinados numa espécie de campo de concentração para não passarem a doença para o restante da população. Porém, todos perdem a visão, menos a personagem principal. Instintos primitivos começam a se manifestar nessa situação de limite extremo: violência, mesquinhez, luxúria, dominação e estupro. Porém, nesse cenário de "juízo final" aflora também o lado humano, solidário e piedoso de alguns. São as situações limites da vida que mostrarão quem de fato nós somos e quem são aqueles que nos rodeiam. Não é durante o culto, nos encontros, nas comemorações ou durante os cânticos da igreja que nos é dado conhecer a nós mesmos e ao irmão e companheiro, mas quando os fundamentos do mundo são sacudidos, as máscaras caem, a largueza de gestos desaparece, as palavras carinhosas tornam-se duras e o sorriso dá lugar a rostos crispados. É normal desejarmos conviver em meio a uma comunidade onde todos sejam amáveis, solícitos e prontos a compreender nossas necessidades. Mas desconfio seriamente que às vezes Deus nos envia de encontro aos intolerantes, agressivos e estreitos de espírito só para ver como reagimos. Não que o Eterno não saiba o que vai dentro de nós, somos nós que não sabemos! Deus quer que saibamos o que vai em nosso coração. É para o desamparo e solidão que às vezes Deus envia seus filhos queridos que

precisam conhecer o que vai dentro de si. Ezequias era um grande rei, um dos maiores de Judá, mas não correspondeu aos benefícios que lhe foram feitos e o seu coração se exaltou. Tinha ele riquezas e glória em abundância. "Possuía Ezequias muitíssimas riquezas e glória; construiu depósitos para guardar prata, ouro, pedras preciosas, especiarias, escudos e todo tipo de objetos de valor" (2 Cr 32.27). “Mas então, quando tudo parecia bem...“Deus o deixou, para prová-lo e saber tudo o que havia no seu coração" (2 Cr 32.31b – leia também Is 38). Deus quer que olhemos para o futuro e não para o passado. No filme não é o passado das pessoas que conta, o que fizeram ou a história de cada um, mas o que elas fazem de suas vidas a partir do "juízo" que se abateu sobre elas. Da mesma forma o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo inauguraram o início dos últimos dias, e desde então Sua mensagem continua nos questionando: "E agora, o que você vai fazer de sua vida?" Observe como a maioria das pessoas à sua volta reage diante do drama da vida humana da qual todos nós somos personagens: continuam presas às futilidades, brigando por bobagens? Ou expressando tolerância, gratidão e bondade? Deus quer que seja vista em nós a diferença entre o que O serve e o que não O serve. Diante dos últimos acontecimentos, tais como a morte dos dois jovens no trágico acidente de carro com o deputado Ribas Carli Filho, alguns encontraram dentro de si uma simplicidade, um amor e uma grandeza tamanha que praticamente nos obrigam a agradecer a Deus por (ainda) existirem pessoas assim. Outros, por sua vez, exacerbaram e potencializaram o mal que habita dentro de si. É por isso que nas guerras homens, até então pacatos, se transformam em assassinos que perdem toda sua humanidade. A cegueira está presente por toda a Bíblia como uma metáfora da condição humana. Paulo afirma que: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é

a imagem de Deus” (2 Co 4.4). Não por acaso Jesus chama os dirigentes religiosos de sua época de "guias cegos". E há uma grave advertência para o líder cego: "Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar” (Mt 18.6). Não é menos verdade que nem todos os pequeninos são tão inocentes assim. Na vida espiritual não dá para jogar a responsabilidade para os outros: Deus nos concede os instrumentos necessários para discernir e conferir coisas espirituais, pondo à prova mensagens, doutrinas e ensinamentos com a Palavra, conferindo supostas revelações, profecias e atitudes com o discernimento que o Espírito nos confere no íntimo. E toda ovelha está aparelhada para distinguir o lobo do pastor. São inúmeros os textos que mostram Jesus curando alguns portadores de cegueira. Por que não todos? O que havia de especial naqueles? Foram curados os cegos que reconheceram sua condição de miséria. Foram curados os cegos que não pretendiam “saber” alguma coisa. Foram curados os cegos que não pretendiam guiar a ninguém. Foram curados os cegos que sofriam com a escuridão e que desejavam abandonar aquela situação. Qual é a cegueira que nos atinge ou que tipo de cego sou eu? Comumente dizemos que o pior cego é aquele que não quer ver. Entretanto há um tipo ainda pior e mais perigoso: é o cego que pensa ver. Cegueira é a condição natural da humanidade. Aquilo que meus olhos (naturais) veem carrega as deformações das sombras e da penumbra. É somente "graças à Tua luz que vemos a luz" (Sl 36.9). Nestes últimos dias minha oração a Deus tem sido: "Abre os meus olhos para ver, e mesmo diante do inevitável, da injustiça e das trevas que querem me seduzir, que eu seja bom, solidário, afável e profundamente humano como Tu foste nos teus anos neste mundo. Que os limites que me são impostos pela minha frágil condição humana sejam sobrepostos pela Tua graça de forma que quando eu acordar desta vida me satisfarei com a Tua semelhança". Pastor Deni Belotti www.denibelotti.com.br


ENTREVISTA

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Pianowski Dr.Francisco Luiz

minha tese de doutorado. A pesquisa já existia, mas eu aprofundei e cheguei ao mecanismo onde ocorria a ação para matar esses protozoários (Giardia e Ameba). Por causa disso recebi um convite da Universidade de Porto, em Portugal, para fazer um doutorado com ações conjuntas com a Universidade de Pernambuco. Depois que eu saí da Hebrom passei pelo Aché, em São Paulo, onde fui diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.

Graduado e m Fa r m á c i a pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1979) e Doutorado em Tecnologia Farmacêutica pela Universidade do Porto (2001). Proprietário da empresa de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico Pianowski & Pianowski. Como pesquisador, tem como sua atividade principal o desenvolvimento de fitoterápicos; é palestrante nacional e internacional. Possui patentes registradas no Brasil e no exterior, e participou do desenvolvimento de dezenas de produtos que se encontram no mercado. Coordena a pesquisa de uma droga antineoplásica, hoje em estudo clínico. Em visita a Curitiba, o Dr. Luiz Pianowski concedeu uma entrevista ao Programa Viva Vida apresentado pelo pastor Silas Zdrojewski. Parte dessa entrevista você confere a seguir. Viva Vida - Muita gente pensa que o Evangelho é para os “ignorantes”. O senhor é um cientista, como se encontrou com Jesus? Luiz Francisco Pianowski - Conheci a Jesus e fiz a entrega total a Ele no ano de 1974. Morava na cidade de Castro, Paraná, e em função de procurar uma namorada, comecei a frequentar uma igreja evangélica, onde conheci Jesus e aceitei o convite de entregar minha vida a Ele. Na época tinha 17 anos e nunca mais fui a mesma pessoa. Quando saí de Castro, já casado e com filhos, fui para Cuiabá e de lá fui morar na Chapada dos Guimarães. Na Chapada encontrei uma escola evangélica na qual decidi matricular meus filhos, e lá fui convidado para substituir o professor de química, que estava de licença médica. Aceitei a oferta, o que na verdade foi um presente de Deus. Entrar nessa escola foi um verdadeiro doutorado, um doutorado com Deus, pois pude conhecê-Lo mais de perto como Jó disse: “Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos te veem” (Jó 42.5). Passei a experimentar coisas novas e que para mim, no momento, eram coisas difíceis de entender. Como foi a sua ida para na Universidade do Porto? Saí da Chapada e fui para Caruaru trabalhar na empresa farmacêutica Hebrom. Lá eu pude participar da descoberta de alguns produtos e um deles, que é um giardicida e amebicida, tornou-se

O que o senhor poderia nos dizer sobre a relação ciência e teologia? Infelizmente aconteceu por muito tempo o que nós chamamos de “Síndrome de Reducionismo”. As pessoas queriam transformar em explicação científica tudo aquilo que Deus fez. Ora, a ciência queria dar nome a todas as coisas que Deus já tinha nomeado, mas chega uma hora que começam a faltar explicações plausíveis para os cientistas. Um exemplo disso é dizer que o mundo surgiu do Big Bang, uma grande explosão, e todo mundo aceita isso sem questionar. Porém a pergunta que deve ser feita é: O que havia antes para ser explodido? A ciência tem por obrigação tentar provar as coisas, mas nem sempre será possível provar tudo como 1+1=2. Existem várias coisas que carecem de uma explicação maior e por essa razão creio que a ciência, de alguma maneira, vai chegar mais perto da teologia e reconhecer que alguém mais inteligente criou tudo isso. Na teoria evolucionista de Charles Darwin, vejo uma tentativa de explicar a criação sem Deus, o que acaba por excluí-lO. O que o senhor poderia nos dizer sobre isso? Há um grande número de pessoas que dizem crer em Deus, mas quando você fala de Criacionismo, elas dizem ser evolucionistas, crêem no que a ciência diz, e acabam deixando de crer em Deus sem perceber. Se eu creio em Deus e ao mesmo tempo não creio no Criacionismo, creio em que? O homem quer se basear naquilo que a Teoria da Evolução diz, mas é muito simplista achar que em um planeta, no meio de bilhões de outras estrelas, e quem sabe trilhões de outros planetas, surgiu um planeta que tivesse todas as condições e mais, que as substâncias começassem a encostar-se umas nas outras e formassem outra substância e essa acidentalmente gerasse outra. Se você desmontar um relógio, colocar todas as partes dentro de uma bolsa e mexer essa bolsa por quatro, cinco, dez, mil anos o relógio irá remontar-se? O raciocínio é esse ou até pior, porque não havia nem as peças montadas como há no caso do relógio. Então achamos que a ciência explicou, mas não explicou! É “teoria”. Não podemos dizer que tudo o que Darwin falou é incorreto. Certas coisas ditas sobre adaptação de meios, entre outras, ocorrem realmente e são plausíveis de crédito, mas declarar: “Eu vim do macaco”, é extremamente questionável. Tanto é que não se encontra o elo perdido, há o macaco até uma parte e depois onde deveria haver a passagem para o homem não há nada. Ora não

há cachorro falando, boi falando etc, apenas um lado evoluiu e outros não? Pense nisso. O senhor tem sido um instrumento de Deus para abençoar pessoas e tem pesquisado uma medicação em busca da cura do câncer. Contenos um pouco sobre esse trabalho. Entre as inúmeras “Deuscidências” essa é uma delas. Um desafio que Deus me deu seis anos atrás. Um empresário do Nordeste, me convidou para coordenar uma pesquisa de uma planta chamada “Aveloz”. Quero chamar atenção para o fato de que o uso doméstico dessa planta pode causar problemas graves por ela conter substâncias tóxicas. Para trabalhar com essa planta, nós retiramos essas substâncias. Após seis anos trabalhando com essa planta e depois de vencidas todas as barreiras, no ano passado começamos a estudá-la em humanos. Esse primeiro estudo foi terminado no Hospital Albert Einstein em São Paulo, e obtivemos sucesso nessa primeira fase, esperando agora pela fase dois e três. A maior parte dos produtos farmacêuticos para câncer vem de plantas e poucas pessoas sabem disso. Coube a mim trabalhar nessa pesquisa e comandá-la, trabalhando com vários cientistas do Brasil e do exterior, que nos ajudaram em uma ou outra fase para que pudéssemos chegar onde chegamos. Recentemente estive com o Dr. Calixto, um grande cientista brasileiro, e fizemos um estudo que nos mostrou que o produto que desenvolvemos causa apoptose, ou seja, causa a morte da célula cancerígena sem atingir a célula saudável. Podemos dizer que os efeitos colaterais são bem menores que o das quimioterapias que existem. Quero deixar claro que não sei se esse produto irá curar todos os tipos de câncer, se alguns serão resistentes ao medicamento, mas sei que é um grande avanço da ciência. Como foi noticiado pela TV, em entrevistas que demos e como o próprio diretor do hospital Albert Einstein disse, é primeira vez que temos uma pesquisa desse nível no Brasil com um produto para combater o câncer. Há alguma diferença entre ser apenas um cientista e em ser um cientista que crê em Deus? É completamente diferente. É muito mais gostoso ser considerado servo do Senhor do que apenas um cientista, embora considere que Deus use a nós, cientistas, das mais diversas maneiras. Pelo fato de crer nesse Deus TodoPoderoso acredito que em minha vida não há coincidências, apenas “Deuscidências”. Ele nos coloca no caminho, nos revela as verdades que Ele quer que conheçamos e com isso podemos trabalhar. Na minha vida não há natural, mas o sobrenatural de Deus. Por Silas Zdrojewski Confira essa entrevista na integra www.primeiraieq.com.br


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MISSÕES

A OBRA MISSIONÁRIA CONTADA POR QUEM FAZ.

FAMÍLIA MOHR – (Ásia Oriental) Quando olhamos para esta nação onde Deus nos colocou vemos um povo muito numeroso sem o conhecimento de quem Deus seja ou da salvação que Ele oferece, a qual pode mudar não apenas suas vidas em relação à eternidade, mas também impactar o mundo onde vivem. Nosso sonho para este povo é o de vidas sendo salvas e preparadas para se tornarem líderes que vão alcançar outras vidas e formar outros líderes num processo contínuo, com igrejas sendo implantadas, estruturadas, multiplicadas e se tornando relevantes para a sociedade. Para isto queremos entendê-los melhor, aprender a sua língua de modo fluente a fim de podermos expressar as verdades de Deus no contexto e linguagem do coração deste povo. Mas existem dificuldades. Sua língua utiliza-se de dezenas de milhares de símbolos (caracteres) diferenciados e pronunciados com sons e tons diferentes. Esta nação sofre sob a influência e perseguição do comunismo, com sua filosofia ateísta, que expulsa missionários e prende, tortura e mata cristãos, pastores e líderes. Além disto, o número de religiões opressoras de seus fiéis (islamismo, budismo, lamaísmo, taoísmo, animismo e outras seitas menores) tem sido uma barreira para o Evangelho, se levantando como fortalezas mentais no coração deste povo. Podemos citar ainda uma cosmovisão fatalista, onde o conceito de prevenção perde para o de reação aos problemas do momento. Porém a nossa alegria é ver que o Evangelho não fica limitado a estas barreiras, mas penetra, trazendo salvação. Nos alegramos ao sermos aceitos e compreendidos por eles. Finalmente, a nossa maior vitória é a de sermos obedientes e perseverarmos até hoje, como família, sem cair ou desfalecer, para que este povo esteja contado entre os milhares diante do trono do Cordeiro.

FAMÍLIA MORAIS (Angola – África) Em nossos corações está não apenas o desejo, mas também a disposição de servir ao povo angolano com dedicação, zelo, temor, humildade e obediência ao comissionamento que recebemos do Senhor Jesus Cristo. Uma de nossas maiores alegrias é a de estar trabalhando com um grupo de irmãos (atuais líderes), que estão de coração aberto para aprender e desejosos de servir cada vez mais e melhor ao Senhor da Igreja. Esses três anos em Angola tem sido um tempo de vitórias, pois temos visto o crescimento saudável da IEQ Angola, a implantação de novas igrejas locais onde homens, mulheres, jovens e crianças vão sendo alcançados dia-a-dia, e a visão de expansão que o Senhor tem dado aos líderes nacionais para manutenção e expansão da igreja. Cremos que Angola está vivendo o tempo do favor de Deus como nação em processo de reconstrução social e espiritual; ansiamos ver cada cidadão: crianças, jovens, adultos e velhos sendo alcançados com as Boas Novas de salvação, tornando-se membros saudáveis e ativos do Corpo de Cristo, verdadeiros discípulosdiscipuladores. Contudo, ainda temos uma grande necessidade: a de OBREIROS. Obreiros com ministérios específicos, principalmente para crianças e jovens.

FÁBIO E SIMONE CHEN (Rumo ao Senegal/África) Ao chegarmos em casa, depois de um culto de domingo em Chimoio, Moçambique, meu esposo, F á b i o , compartilhou co m i g o a l g o que Deus havia lhe dito naquela manhã. Pensei comigo: "Vejamos se é a mesma coisa que Deus me falou”. Fábio me descreveu como Deus havia lhe dito que nosso tempo em Chimoio estava chegando ao fim. Imediatamente disse para ele, "Deus me falou a mesma coisa hoje de manhã". Isso foi muito significativo para mim, pois pensava que ficaria em Chimoio por muito mais tempo, mas para onde Deus estaria nos levando? Seria para Milange na sede da Quadrangular em Moçambique? Para a África do Sul, a fim de começarmos um centro de treinamento? Então, começamos a orar sobre isso. Enquanto o Senhor preparava o nosso coração, algo acontecia no Brasil, o pastor Fernando Camargo (SGM) comentava com o pastor Eduardo sobre a necessidade de mandar um casal de missionários para o Senegal, onde 95% da população é muçulmana e o pastor Eduardo sugeriu a família Chen, ou seja, Fábio e eu (Simone). Então, em novembro de 2008, o pastor Fernando ligou para nós em Moçambique com essa proposta, e como Deus tinha preparado nossos corações previamente, de pronto aceitamos esse novo desafio. Hoje, Fábio e eu estamos em Curitiba aguardando a mudança para Senegal, que acontecerá no começo de 2010. Enquanto isso, temos alguns desafios como aprender francês, nos preparar para a chegada do Davi, nosso primeiro filho e levantarmos mais intercessores para essa nova fase.

"A OBRA DE MISSÕES É FEITA DOS PÉS DE QUEM VAI, DOS JOELHO DE QUEM ORA E DAS MÃOS DE QUEM CONTRIBUI".


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ATUALIDADE

Trânsito Brasileiro

mata mais que as guerras.

Em apenas um mês, morre no Brasil o equivalente a todas as perdas de soldados americanos em quatro anos no Iraque. O Brasil vive uma guerra nas estradas. Segundo dados do Ministério da Saúde, a comparação vai além da metáfora. O trânsito brasileiro mata quase tanto quanto a guerra do Iraque. Em 2005, cerca de 35 mil pessoas morreram nas ruas e estradas brasileiras. A média anual de vítimas no Iraque, desde a ocupação americana, em maio de 2003, é de 37 mil, de acordo com o governo iraquiano. "É uma estupidez, pois 99% dos casos são o que chamamos de acidentes evitáveis. É um genocídio", disse Ailton Brasiliense Pires, ex-diretor do Denatran e um dos maiores especialistas em trânsito do país. Em apenas um mês, morre no trânsito do Brasil o equivalente a todos os

soldados americanos que faleceram nos quatro anos de ocupação iraquiana (3.350). No período de 30 dias, as vias nacionais registram o mesmo número de mortos do atentado às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, que vitimou 3.234 pessoas. No mês de julho, só nas rodovias federais morreram 700 pessoas. O acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, em julho, deixou 199 vítimas fatais. A tragédia nas estradas brasileiras é 22 vezes maior do que a guerra entre Israel e o Líbano, que matou cerca de 1.600 pessoas no ano passado, e supera em 57% o montante de vítimas do terrorismo em todo o planeta em 2006 (20.498, segundo o Centro de Controle de Terrorismo do Departamento de Estado dos EUA). Na década de 80, na guerra entre Irã e Iraque, que atraiu as atenções do planeta durante oito anos, morreram 22 mil pessoas por ano, 38% menos do que nas estradas do Brasil. O conflito entre russos e separatistas da Chechênia, considerado um dos mais negativos da Europa Oriental, deixou 16 mil

mortos, menos da metade que o trânsito brasileiro. Na guerra entre a extinta União Soviética e o Afeganistão morreram 20 mil pessoas por ano entre 1979 e 1989. Os mortos nas estradas são dez vezes mais que a média anual de 3.500 vítimas fatais da guerra civil de Angola. Segundo Brasiliense, em 2002 o trânsito matou 1,2 milhão de pessoas em todo o mundo; as guerras vitimaram 400 mil pessoas. "São três vezes mais! Um holocausto", comparou ele. www.fenasdetran.com.br "Não temos uma indústria de multas, mas uma fábrica de motoristas infratores, cuja produção está aumentando, estimulada pela impunidade. Milhares de pessoas morrem sem nenhuma justificativa. Não podemos esperar que os infratores contumazes sejam conscientizados, pois estamos vivendo uma epidemia". Rodolfo Alberto Rizzotto Coordenador do SOS Estradas

Gripe Suína A natureza está devolvendo o que nós fizemos. Os sinais estão claros para todos, Só quem não medita é quem não sabe. Dessa peste que está se alastrando, Isso no século 21 não cabe; E não é só isso, coisas piores acontecem. A falta de fé, a ansiedade e a correria Fazem com que as pessoas ignorem o campo espiritual. Um contra o outro, parece os dias de Noé. Esses nem percebem quando chegará o mal. Secas, terremotos, tsunamis, enchentes, Parece estar no fim a terra em ruína. E se tudo isto não bastasse, surge mais uma, A mais nova no México, a gripe suína.

A erd 233º 144 xaF,27 526 4 24 233, 14o enr oFb0m1e 3-0v 20o 08N PEC adnV A ºX4 ,a 764u,oR rbm: eva oNb edi Vt X ai uRr:au bitC iruCmmE E aCM aa rtai sea fedR lia( m-E598 158, 22a 43n 14a eni oFV05o 2-6c 08e 38n PE )aiaa R(u 58R ,an: aiVá ocu eng aMaan uRa :ár ugaa naP raPmmE E rb.moc.rod twi .rba .mh oc.l ada nob @ea vor mot rpo :liad ma E |s rbe .mf oc.e rodd ah. labw arw todw ase: fede .ww :eS tiS

Nesta guerra de conquistas e de estresse, Em que todos querem o primeiro lugar, Se você não receber e obedecer a Jesus Você só tem a perder e não a ganhar. Aproveite acertar as contas enquanto é tempo, A jornada de nosso coração é pequena. Temos de ser honestos, pacientes e fiéis. A vida é passageira, e terrena. Não é com força e violência que se conquista, Mas vale a pena estar com Cristo na eternidade. Escolha o melhor. Seja salvo, sábio e santo. Viva com Ele e creia na Palavra que é a Verdade. Gilson Pereira Membro da Primeira IEQ


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AGENDA

ENCONTRO MINISTERIAL Ministério de Evangelismo Infantil (MEI)

11 de junho na Primeira IEQ das 8h às 20h Seminários

Oficinas

A criança como Jesus a vê! - Os perigos da adultização precoce - A criança precisa de uma família saudável CLAMAI pelas crianças! - Alcançando os não-alcançados Levando cura às crianças 1

Levando cura às crianças 2 - Contação de histórias - Arte em missões (camarim de pintura, teatro, fantoches, artes circenses) Evangelizando com música - Recursos visuais com sucata Programa Evangelístico TEC 2009

ATENÇÃO - Teremos um Encontro para crianças de 4 a 10 anos Inscrição (Incluso material didático, almoço e lanche). R$ 20,00 (adulto) R$ 10,00 (criança de 5 a 10 anos)

Maiores informações Fone 3252-7215 (ramal 161) e-mail mucmei@yahoo.com.br

CULTO DEBUTANTES 2009 Completar 15 anos representa um marco na vida de toda adolescente. Trata-se de um aniversário especial, e por isso merece ser comemorado. Você que deseja participar do Culto de Debutantes no dia 17 de outubro, na Primeira IEQ, entre em contato com a pastora Mary para maiores informações (41 3252-7215) .

SEMANA DE FÉRIAS De 13 a 18 de julho teremos na Primeira IEQ, a Semana de Férias para crianças de 5 a 10 anos. Esta será uma semana de muita alegria, diversão e amizade, das 13h30 às 17h30. Esperamos por vocês!

REUNIÃO DA VITÓRIA Sextas-feiras 22h30 na Primeira IEQ Venha! Participe! E obtenha vitória em sua vida.

REUNIÕES ESPECIAIS Santa Ceia Dia 7 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Dia 12 - Sexta-feira às 14h30 Culto da Família Dia 14 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Culto de Missões Dia 21 - Domingo às 9h e 19h Batismo - Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). Dia 28 - Domingo às 9, 16h30 e 19h Dia 1º de julho - Quarta-feira às 14h30


ni, 143 Rua Alberto Follo Juvev锚 Tel 3252.7215 路


Jornal Voz de Esperança • Junho/2009

AGENDA

ENCONTRO MINISTERIAL Ministério de Evangelismo Infantil (MEI)

11 de junho na Primeira IEQ das 8h às 20h Seminários

Oficinas

A criança como Jesus a vê! - Os perigos da adultização precoce - A criança precisa de uma família saudável CLAMAI pelas crianças! - Alcançando os não-alcançados Levando cura às crianças 1

Levando cura às crianças 2 - Contação de histórias - Arte em missões (camarim de pintura, teatro, fantoches, artes circenses) Evangelizando com música - Recursos visuais com sucata Programa Evangelístico TEC 2009

ATENÇÃO - Teremos um Encontro para crianças de 4 a 10 anos Inscrição (Incluso material didático, almoço e lanche). R$ 20,00 (adulto) R$ 10,00 (criança de 5 a 10 anos)

Maiores informações Fone 3252-7215 (ramal 161) e-mail mucmei@yahoo.com.br

CULTO DEBUTANTES 2009 Completar 15 anos representa um marco na vida de toda adolescente. Trata-se de um aniversário especial, e por isso merece ser comemorado. Você que deseja participar do Culto de Debutantes no dia 17 de outubro, na Primeira IEQ, entre em contato com a pastora Mary para maiores informações (41 3252-7215) .

SEMANA DE FÉRIAS De 13 a 18 de julho teremos na Primeira IEQ, a Semana de Férias para crianças de 5 a 10 anos. Esta será uma semana de muita alegria, diversão e amizade, das 13h30 às 17h30. Esperamos por vocês!

REUNIÃO DA VITÓRIA Sextas-feiras 22h30 na Primeira IEQ Venha! Participe! E obtenha vitória em sua vida.

REUNIÕES ESPECIAIS Santa Ceia Dia 7 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Dia 12 - Sexta-feira às 14h30 Culto da Família Dia 14 - Domingo às 9h, 16h30 e 19h Culto de Missões Dia 21 - Domingo às 9h e 19h Batismo - Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16). Dia 28 - Domingo às 9, 16h30 e 19h Dia 1º de julho - Quarta-feira às 14h30


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