distribuição gratuita
nº 123 · ano 12 · maio 2009
VALORES
NA ERA FAST... Editorial BANALIZAÇÃO DE VALORES página 2
Matéria de Capa O SENTIDO DO SAGRADO página 6
Entrevista IRMÃ ADOLA BOWERS página 12
1Co 15.19
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
EDITORIAL
Banalização de Valores
C
onsiderado pelo mercado empresarial um dos dez melhores palestrantes do Brasil, o economista, consultor e pesquisador do comportamento humano, Carlos Hilsdorf, em um de seus artigos aborda a época em que vivemos. Ele diz “Toda época traz sempre, inevitavelmente, suas oportunidades e ameaças. Se observarmos, com atenção a história da Humanidade, verificaremos que o declínio de quase todas as civilizações se deu frente à pouca atenção dedicada às ameaças mais evidentes! A atualidade também nos apresenta a sua lista de oportunidades e ameaças. Chama-me a atenção a que considero mais perigosa: a banalização”. Banalizar é transformar "valores" caros em algo comum e sem importância, vulgarizar. Não é difícil perceber essa ameaça de declínio, basta olharmos para nossa sociedade e constatarmos as perdas sofridas em decorrência de transformar valores como família, fé, solidariedade, caráter, honestidade em coisas sem importância. A ruptura desses bons valores têm trazido verdadeiras calamidades sociais como a violência, a corrupção, a desestruturação familiar, o tráfico, o descaso com a vida e a rejeição de Deus. A Bíblia diz em Gênesis 1.1 que no principio criou Deus os céus e a Terra. Seguindo a leitura até o verso 31 vemos que o autor descreve também toda a criação. O Senhor
Deus, depois de terminar cada um dos elementos dessa criação, atribuiu-lhes valor dizendo: “E viu Deus que isso era bom”. Ao concluir sua obra, com a criação do homem, Ele diz: “Eis que tudo era muito bom”, portanto o Senhor atribuiu um valor maior ainda à criação do homem. Todo bom valor procede de Deus, pois Ele é bom, é amor, ou seja, a bondade e o amor compõem a sua essência, diferente do ser humano que desenvolve o sentimento de bondade e amor quando se deixa permear por essa essência. Os homens, dependendo da situação e da pessoa, mudam facilmente sua atitude e sentimento, ao contrário de Deus, que não muda o que Ele é, por isso Ele só faz o que é bom. Pelo que tenho visto posso considerar que não é um organismo coletivo que determina o valor de um todo, mas sim cada indivíduo é que contribuí para o valor de uma coletividade ou sociedade. Porém, quando esse indivíduo rejeita os valores primários soprados por Deus em sua alma, ele passa a agir por seus impulsos e por suas próprias considerações, criando assim um código de valores que não estão conectados ao Pai de todos os bons valores. Caim é um excelente exemplo de rejeição aos bons valores, ou seja, de Deus. Veja Gênesis 4.6,7 onde Deus diz: “sobre os
teus maus desejos você deve dominar”. Como? Os bons valores estão em você e estes devem prevalecer, mas se você rejeitá-los a desgraça será consumada. Se hoje vemos uma sociedade desintegrada, amedrontada e de semblante triste é porque cada indivíduo banalizou ou rejeitou a Deus, doador e sustentador dos bons valores. Os princípios e regras humanas substituíram e banalizaram os valores fundamentais e divinos que foram soprados no homem como fôlego de vida em sua criação. Isso pode ser compreendido através do maior e do mais extraordinário livro de resultados do uso ou não desses valores: a Bíblia. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, capítulo 12, versículo 2, orienta seus leitores para não tomar a forma do padrão do sistema vigente na sociedade, mas sim renovarem sua mente para que fossem capazes de “experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Portanto acheguese a Deus, receba Jesus em sua vida e leia sua Palavra. Fazendo isto você será uma das muitas boas colunas que sustentarão a sociedade à sua volta. José Roberto Leal Pastor auxiliar da Primeira IEQ
Que ao dar a bênção da vida, entregou a sua... Que ao lutar por seus filhos, esqueceu-se de si mesma... Que ao desejar o sucesso deles, abandonou seus anseios... Que ao vibrar com suas vitórias, esqueceu seu próprio mérito... Que ao receber injustiças, respondeu com seu amor... E que, ao relembrar o passado, tem um só pedido: “Deus, proteja meus filhos por toda vida”. Para vocês mães, um mais que merecido: Feliz Dia das Mães! Deus as abençoe nessa linda e especial missão.
mãe
Primeira IEQ primeira igreja do evangelho quadrangular
Uma família para todos
expediente Redação e Correspondência Ministério de Comunicação e Divulgação rua Alberto Folloni, 143 - Juvevê Cep: 80530-300 Fone/Fax: (41) 3252-7215 www.primeiraieq.com.br Jornal Voz de Esperança E-mails: vozdeesperanca@primeiraieq.com.br comunicacaoemarketing@primeiraieq.com.br Diretor Presidente Rev. Eduardo Zdrojewski
Comunicação e Marketing Fernando Henrique Klinger
Jornalista Responsável Carlos Alberto Duarte de Queiroz (PMST - 1158)
Colaboradores João Tarcísio Regert • Lois Broughton Pra Patrícia Locatelli • Pr Julio C. Ponciano Pra Rosangela Ferreira • Cristiane Dalla Bento Roberto Bueno da Costa
Coordenação Editorial Lozane Winter (MT - 05771)
Fotografias Diversos
Arte e Diagramação Emerson Rassolim Batista
Tiragem 14.000 exemplares
Capa Internet
Projeto Gráfico Emerson Rassolin Batista
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
Eu e o Espelho Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus: “Senhor, aqui estou porque em igrejas não há espelhos, pois nunca me senti satisfeito com minha aparência”. Subitamente uma folha de papel caiu aos pés, vinda do alto do templo. Atônito, ele a apanhou e nela viu a seguinte mensagem: minha criatura, nenhuma das minhas obras veio e ficou sem beleza, pois a feiura é invenção dos homens e não minha. Não importa se um corpo é gordo ou magro, ele é templo do espírito e este é eterno.
Profissão Mãe
Uma mulher foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar."O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário. “Claro que tenho um trabalho", exclamou. “Sou mãe". “Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar "Dona de casa", disse o funcionário friamente. Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona da s i t u a ç ã o, p e rguntou: “Qual é a sua ocupação“? Não sei o que me fez dizer isto, as palavras simplesmente saltaram da boca para fora: "Sou doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas". A funcionária fez uma pausa, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu r e p e t i pausada-
Não importa se os braços são longos ou curtos, sua função é o desempenho do trabalho honesto. Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras, sua função é dar e receber o Bem. Não importa a aparência dos pés, sua função é tomar o rumo do Amor e da Humildade. Não importa o tipo de cabelo, e se ele existe ou não numa cabeça, o que importa são os pensamentos que por ela passam. Não importa a forma ou a cor dos olhos; o que importa é que eles vejam o valor da Vida. Não importa um formato de nariz; o que importa é inspirar e expirar a Fé. Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos, o que importa são as palavras que saem dela. Ainda atônito, esse alguém dirigiu-se para a porta de saída, que tinha algumas partes de vidro. Nesse exato momento sentiu que toda sua vida se modificaria. Na porta havia o seguinte lembrete: “Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro e lembre-se de tudo que deixei escrito. Observe que não há uma única linha sobre Mim que afirme que sou bonito”.
mente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. “Posso perguntar“, disse-me ela com novo interesse, “o que faz exatamente“? Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e, pessoalmente me abriu a porta. Quando cheguei em casa, com minha carteira, fui recebida pela minha equipe: uma com 13, outra com 7 e outra com 3 anos. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (um bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante! Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas". As bisavós "Doutora Executiva". E as tias "Doutora Assistente". Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras. Doutoras na arte de fazer a vida melhor!
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ACONTECEU
Campanha do Calvário De 5 a 12 de abril aconteceu na Primeira IEQ a Campanha do Calvário. As reuniões foram realizadas em dois horários, tarde e noite, sob o tema “Pela fé os muros caem”, baseado no episódio da queda dos muros de Jericó (Hebreus
11.30). Durante esses dias, bênçãos de Deus foram derramadas sobre a vida daqueles que buscaram um milagre para alguma área de suas vidas. No domingo de Páscoa, dia 12, às 5h30 foi realizado o Culto da Ressurreição.
Após a reflexão sobre o significado da Páscoa, os presentes participaram de um momento de confraternização.
Acampamento Infantil Dos dias 3 a 5 de abril foi realizado na Chácara Esperança mais um Acampamento Infantil com o t e m a “ J E S U S M E U P O R TO S E G U R O ” . Aproximadamente 230 crianças puderam experimentar momentos de muita alegria, lazer, e do agir de Deus em suas vidas. Eis alguns
depoimentos: “Deus é o único Salvador e sem Ele nossa vida não tem sentido” (Ana Caroline – 9 anos); “Deus mudou minha vida nesse acampamento e me fez perceber que Deus é a pessoa mais linda do mundo” (Gabrielle – 9 anos); “Aprendi que o Senhor Criador cuida da
gente, está com a gente o tempo todo e está nos guiando para o caminho certo” (Paola – 8 anos); “Aprendi que Jesus é o meu Porto Seguro e meu Salvador. Deus e Jesus entraram no meu coração” (Victória – 10 anos).
e uma apresentação do coral infantil com as crianças caracterizadas de indígenas. A mensagem do dia foi trazida pela missionária Simone Celi Azevedo, que esteve por sete anos em Moçambique e agora está se
preparando para missões no Senegal (África). Um momento especial foi o parabéns entoado pela igreja pelo aniversário do pastor Eduardo comemorado também no dia 19. As crianças deram um toque colorido nessa celebração.
Domingo de Missões No dia 19 de março o culto de Missões teve como tema as tribos indígenas do Brasil. Além da intercessão pelos índios, foi apresentado um vídeo com o testemunho do índio Marcos Paulo Gonçalves Fortz da tribo Mayoruna (Amazonas)
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EDIFICAÇÃO
Desenvolvendo
C
a riatividade
ponto B, quando nunca antes havíamos tentado fazê-lo. É o ato de gerar novas ideias. Sem criatividade corremos o risco de nos tornarmos obsoletos em nosso mercado de trabalho, que muda com tanta rapidez e parece ter a intenção de se reinventar continuamente. Albert Einstein, cientista e ganhador do Prêmio Nobel de Física, disse certa vez: “Problemas importantes que enfrentamos não podem ser resolvidos com base na mesma forma de pensar que tínhamos quando eles surgiram. Você precisa aprender a pensar de uma nova maneira, precisa de uma mudança de paradigma”. Disso tomaram consciência os líderes da antiga União Soviética, ao descobrir que, simplesmente empenhar-se mais para fazer que o velho sistema comunista funcionasse, não faria com que fossem bem-sucedidos. Era necessário um paradigma inteiramente novo, uma forma diferente de pensar e abordar os problemas. Na esfera pessoal tenho notado que a paralisia que acomete as pessoas geralmente é resultante de uma forma de pensar igualmente restrita. Insistem em estruturar e abordar seus problemas partindo de um conjunto de pressuposições que já não se aplicam mais ou se tornaram antiquadas. É possível que essas pessoas estejam usando as mesmas técnicas de resolução de problemas que usaram com eficácia no passado, deixando de reconhecer que, por algum motivo, tais técnicas não funcionam mais. A vida é uma contínua sequência de resolução de problemas. Na criatividade está a chave para se descobrir como ir do ponto A ao
Ao contrário do que se acredita, não há nada de misterioso em ser criativo. Não existe uma “receita secreta”. O princípio básico da criatividade consiste na combinação, de maneira original, de duas ou mais ideias conhecidas, a fim de criar uma idéia nova, diferente. Requer certa habilidade, mas você pode desenvolver e treinar-se para utilizá-lo sempre que necessário. É necessária uma tomada de consciência. “O homem inteligente está sempre aberto a novas ideias. Na verdade, ele procura por elas” (Provérbios 18.15). Passos Para o Processo Criativo - Determine claramente qual é o problema. O que está errado? Qual é o problema que estamos tentando resolver? Seja o mais específico possível. Problemas vagamente delineados são de solução mais problemática, pela dificuldade de se determinar o que exatamente precisa ser feito. Trata-se de problema de produção, merchandising, marketing ou gerenciamento?
Por Rick Warren à resolução do problema. Divirta-se com o processo criativo. Dê a si mesmo permissão para se exceder. Desafie as regras. Faça o inesperado. Disponha-se a esquecer frases como “Nós nunca fizemos assim antes”. Use sua intuição. Faça muitas perguntas. Esqueça a “realidade” por um momento. Você pode mesmo tentar loucas associações de palavras, buscando estimular formas diferentes de pensar. Pode, por exemplo, perguntar: “Como este problema se parece com um elefante?” - Restrinja sua lista até chegar à melhor ideia. Uma vez explorado o maior número de possibilidades e alternativas possíveis, começa o trabalho duro de eliminar uma por uma as ideias que não atingem o seu objetivo, selecionando uma única que ofereça a maior probabilidade de sucesso. Parta para ação. Aja agora! Faça! A maior parte das pessoas bem-sucedidas alcançaram sucesso com apenas uma única ideia notável. Questões para reflexão 1. Você se considera uma pessoa criativa? Por que? 2. O autor sugere o envolvimento de outras pessoas no processo criativo. Você concorda que isso pode ser importante?
- Estabeleça uma meta específica. O que realmente pretendemos realizar ou queremos que aconteça?
3. Em sua experiência, quais os obstáculos que se opõem à criatividade e ao desenvolvimento da habilidade para abordar problemas, a partir de uma direção totalmente nova ou diferente?
- Gere tantas ideias quantas forem possíveis. Quanto mais ideias melhor. Obrigue-se a relacionar opções. Forme um grupo de pessoas que exponham livremente suas idéias quanto
Se desejar considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, leia: Provérbios 27.17; Eclesiastes 4.9-12; Isaías 43.18-19; Filipenses 3.13-14.
MATÉRIA DE CAPA
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H
o sentido do sagradona modernidade
líquida
ouve um período na história da Humanidade, entenda-se ai aquele que surge depois de Cristo, na qual praticamente todo o conhecimento era narrado em termos teológicos. Isso equivale dizer que, seja lá o que for que se quisesse explicar, a resposta deveria se alinhar à vontade de Deus, na Bíblia. O modelo que orienta o conhecimento desta época se fundamenta na filosofia, a de Aristóteles, não a de Platão. Para ambos a razão proporciona a grande chave para o conhecimento do Universo, qual seja, a lógica. Entretanto, para Aristóteles, e esse é o ponto, para decifrar o enigma do Universo, a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. Equivale dizer que só a lógica não basta, é preciso associar, no processo de conhecimento, a experiência dos indivíduos, a qual constitue sua essência. Esse brevíssimo resumo, serve para pavimentar a questão fundamental deste artigo: Em face de todo o conhecimento que a Humanidade produziu, qual é o lugar do Sagrado em nossa existência? O sagrado é aquilo que transcende os nossos poderes de compreensão, comunicação e ação. É o equivalente ao que Aristóteles chamou de assombro. É a inquietude humana, de uma existência breve e efêmera quando posta diante da eternidade. Para muitos estudiosos, a modernidade, período em que o pensamento científico ganhou mais força, foi caracterizada por uma atitude atéia, uma guerra frenética para provar que “Deus não existe” ou que “Deus morreu”. Com o passar do tempo, percebeu-se que não era bem assim, e que a ciência nada mais é do que uma linguagem que permite apreender o mundo em termos não essencialmente teológicos. O resultado mais imediato sentido foi a decadência da autoridade do sagrado em nossa vida, ou seja, aquilo que era permanente e duradouro foi fatiado em pequenas porções. Se não é possível vencer a morte, por exemplo, pode-se prolongar a vida, preocupando-se com o agora, com o que é imediato. A eternidade neste contexto é irrelevante, algo que praticamente ninguém nem lembra mais. Trata-se de um contexto de constante mudança. Seus avós, por exemplo, compravam seus móveis porque durariam a vida toda e sobraria para os filhos e até para os netos. Hoje, móveis em MDF não duram cinco anos. E é assim com o liquidificador, a batedeira, o ferro elétrico. As coisas não existem mais para durar uma eternidade. A eternidade não é mais um valor. Deste modo, se as coisas deixam de ser “sólidas”, na modernidade atual, se tornam “líquidas”, “se dissolvem no ar”. Palavras e metáforas para ilustrar o caráter frágil e transitório imediatamente ligados à sobrevivência do indivíduo. Concentramos nossa atenção e esforço naquilo que está ao nosso alcance, nas nossas competências e na capacidade de consumo. Deste modo, se a autoridade não vem mais do sagrado, vem de onde? Quem governa o nosso tempo se a existência humana foi gradativamente esvaziada de valor e significado religioso? O que esperar de uma sociedade humana cujo valor é “Amo muito tudo isso” ou “Sempre Coca-Cola”? O que esperar de uma sociedade cuja identidade flutua na marca de um tênis, na etiqueta de uma calça, na lantejoula de uma camiseta. O que esperar de uma sociedade que aliena seus membros com futebol, cerveja e novela? Parece não haver escapatória neste mundo globalizado e líquido, ou nadamos todos juntos ou afundamos. Por mais antiquado que pareça, um verso profético da Bíblia sinaliza estas coisas: “Nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder.” (2 Timóteo, capítulo 3, versos 1 a 5). Uma lista terrível, sem dúvida. Parece nem haver esperança alguma, pois, 2.000 anos depois, vemos nela o retrato exato do nosso tempo. Diante deste quadro, você pode plenamente identificar-se com o mundo e não ser estranhado por ele. Os valores do consumo e da moda se tornam sagrados para você. Por outro lado, você pode renunciar aos valores do mundo, pode transformar a sua vida e influenciar o mundo com um modo de vida cristão, fundamentado em um projeto duradouro e eterno. O sentido do sagrado para os nossos dias está naquilo que faz a nossa cabeça, naquilo que direciona e alinha o nosso estilo de viver. Nossa identidade é que se tornou sagrada. Nunca foi tão atual e necessário a restauração do sentido do sagrado neste contexto! Afinal, podemos até nadar juntos, mas temos a opção de seguirmos em direção oposta e não são poucos os que ousam nadar contra a correnteza líquida da modernidade atual.
uma esperança viva e duradoura
Professor Julio Cesar Ponciano Cientista Social • Mestre em Antropologia - UFPR
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TEMPO DE CRIANÇA
Vamos Celebrar A Palavra de Deus é tremenda e maravilhosa! Nela encontramos respostas e soluções para todas as áreas de nossas vidas. Por exemplo: a Bíblia ensina o que o pai, a mãe e os filhos devem fazer para viverem felizes e abençoados. Cada um tem sua função, dever e direitos dentro da família. Se todos cumprirem a sua parte, o resultado será uma família que, com certeza, agrada a Deus e será muito abençoada. Neste mês comemoramos o Dia das Mães, e sei que, como filhos, nem sempre entendemos as decisões que elas tomam, pois para você muitas vezes não faz
Mãe, exemplo a ser seguido!
sentido e parece totalmente injusto. Mas vejamos o que a Bíblia nos ensina: “Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe” (Provérbios 1.8); “Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor” (Colossenses 3.20) e muitos outros. Então, amiguinho, se você quer ser feliz e ter uma vida abençoada, honre e respeite seu pai e sua mãe. Aproveite o Dia das Mães para lhe dizer o quanto você a ama e o quanto ela é importante; não faça isso só nesse dia, mas todos os dias. Pois ela o ama muito, por
mais que às vezes não pareça. Quando ela te diz “não” e te disciplina, saiba que agindo assim ela está demonstrando amor por você e obedecendo a Palavra de Deus: ”Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Provérbios 13.24); ”Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma” ( Provérbios 29.17). Vale a pena obedecer e seguir os bons exemplos de sua mãe, você só tem a ganhar. Pastora Rosangela Ferreira Ministério de Crianças - Primeira IEQ
Substitua os símbolos abaixo de cada traço pela letra correspondente e descubra o que Deus nos ensina.
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SEQUILHOS DE LEITE CONDENSADO Ingredientes
enrolar. Deixe descansar por 20 minutos.
· 1/2 lata de leite condensado · 1 ovo · 2 e 1/2 colheres (sopa) de margarina · 1 pitada de sal · 1/2 colher de (sopa) de fermento em pó · 3 e 3/4 de xícaras (chá) de amido de milho · Raspas de casca de limão
Modele os sequilhos, coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga. Mantenha distância entre os sequilhos, pois eles crescem muito. Achate-os levemente com um garfo e leve para assar em forno preaquecido a 180ºC por 15 minutos ou até dourarem.
Modo de preparo Em um recipiente, misture o leite condensado, os ovos, a margarina, o sal e o fermento. Acrescente aos poucos o amido de milho, mexendo bem até obter uma massa homogênea, que dê ponto para
Dica: Aproveite a outra metade do leite condensado para servir junto com os sequilhos. Quem quiser pode molhar o sequilho no leite condensado na hora de comer.
Lopel Rua Mateus Leme, 2324 - Centro Cívico Fone: (41) 3352-2120 – Fax: (41) 3353-2031
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ACONTECEU COMIGO
Deus é Fiel...
Tudo começou em 1994 quando fiz alguns exames e recebi a notícia que estava com um grande número de leucócitos no meu sangue. Fiquei internada e após uma série de investigações foi constatado que eu tinha LMC (Leucemia Mielóide Crônica). Entrei em choque, pois nesta época leucemia era sinônimo de óbito, ou seja, estava com uma doença de morte. Entretanto, eu tinha muita fé em um grande consolador, o meu Deus, e sabia que Ele jamais me deixaria sozinha. Por isso acreditei que Ele não iria me desamparar, mas me daria força para enfrentar todas as adversidades e dificuldades que estavam por vir. Não foi fácil! Após anos de tratamento de quimioterapia e radioterapia, a doença se agravava. Depois de diversas tentativas de tratamentos, os médicos disseram que minha única chance seria um transplante de medula óssea. Foram feitos todos os procedimentos e as minhas chances eram pequenas já que tenho um irmão, que após fazer todos os exames, não era compatível e não poderia ser meu d o a d o r .
Continuei orando e esperando o milagre de Deus, pois tinha certeza que Ele tinha planos. Como não tinha doador fui tirada da fila de transplante de medula do Hospital das Clínicas de São Paulo e o meu tratamento tinha chegado ao estágio final. Apesar de todos os contratempos, o meu Deus era presente, e me confortava dizendo que Ele era o Deus da providência. Acabei descobrindo que quem trouxe o transplante de medula para o Brasil era um médico que residia em Curitiba. Não tive dúvidas, orei para o Senhor e viajei para Curitiba atrás deste médico, o qual se interessou pelo meu caso, não pela minha doença e sim pela força de vontade e a certeza que eu tinha que não iria morrer. Ele montou minha árvore genealógica e ao fazer várias pesquisas, encontrou um primo que tinha características parecidas com as minhas e, segundo ele, era um doador em potencial. A alegria me tomou. Vi nascer ali uma esperança, uma luz no fim do túnel, pois os médicos de São Paulo haviam me desenganado, dizendo que não poderiam fazer mais nada por mim a não ser controlar as minhas dores. Meu primo fez todos os exames e foi constatado que ele era 100% compatível, ou seja, por um milagre eu tinha um doador. Voltei a São Paulo e comecei com os procedimentos para fazer o transplante. Fui chamada para iniciar o processo de transplante no dia 22 de dezembro de 1997. O processo é muito
doloroso e complicado, pois para substituir as células doentes e colocar as novas, tiveram de destruir todas as células que eu tinha, porque não dá para separar as doentes das sãs. Uma semana de tratamento, com doses muito altas de medicamentos, finalmente no dia 29 recebi a medula do doador. Transcorrido o transplante começou outro processo, já que meu organismo não reconheceu a medula recebida e por isso começou a agredir e atacar o meu corpo. Tive todas as complicações possíveis a um transplantado, a ponto dos médicos acharem que eu não ia sobreviver. Mas a meu lado estava um Deus que me dava força a cada dia para resistir e vencer. Não encontro palavras para mensurar o que passei. Foram momentos muito difíceis, vários internamentos e complicações. Entretanto, para honra e glória do meu Senhor Jesus Cristo estou viva. Os médicos admiravam o meu jeito, pois em momento algum eu reclamava ou desanimava. Ao contrário, eu orava muito e agradecia a Deus pelas vitórias, nunca perdia a oportunidade de louvar e engrandecer o Seu nome. Hoje estou curada e não tenho mais leucemia, nem enfermidade nenhuma. Amados, conto este testemunho para provar a vocês que o meu, o nosso Deus é fiel e poderoso. Faz milagres e maravilhas hoje e sempre, e certamente fará na sua vida também. Por maior que seja o seu problema, por pior que esteja a sua situação, Deus tem algo especial preparado. Você não está sozinho, basta acreditar e ter fé. Sabe por que? Porque fiel é o que prometeu e, operando Deus, quem impedirá? Denilda Ferraresso
...eu sou um milagre!
É Impossível, Mas Deus Pode!
primeira igreja do evangelho quadrangular
O Senhor fez uma grande restituição na minha vida. Sou casada há mais de cinco anos. Nos primeiros anos de casada vivi um grande conto de fadas, pois tinha um marido maravilhoso, companheiro, doce, gentil e amável, que realizava os meus desejos. Sempre dizia às pessoas que Deus havia me presenteado com alguém mais especial do que eu podia imaginar e todos diziam que nosso casamento era perfeito. Acontece que, depois de algum tempo meu marido, que havia sido dependente de drogas na adolescência, voltou para o maldito vício e transformou nossa vida em um inferno. Eu e a família dele tentamos de tudo, o colocamos em centros de recuperação várias vezes, mas parecia que nada fazia com que ele se libertasse. Ele abandonou o emprego, trocou todos os objetos da nossa casa, roupas, calçados, tudo mesmo por droga, sumia vários dias de casa e fazia com que as coisas piorassem mais a cada momento. Até dois tiros ele levou por causa de dívidas de drogas. Foi um sofrimento terrível e um dia não
aguentei mais e fui para a casa de minha mãe, me separando dele. Com minha decisão, ele passou a morar definitivamente na rua, virou um mendigo e vivia unicamente para se drogar. Ainda assim, nunca deixou de me procurar, muitas vezes me ligava desesperado, dizendo não estar mais suportando aquela vida, mas não tomava nenhuma atitude. Sempre me pedia para voltar e quando eu negava, me ameaçava. Passou a me perseguir no meu trabalho, na casa de minha mãe e a cada dia mais eu perdia a esperança. Até que um dia ele tentou suicídio, mas foi resgatado pela equipe do SAMU e os médicos conseguiram salvá-lo. A atendente do posto de saúde encontrou entre os pertences dele, uma carta para mim, onde ele se despedia e me pedia perdão por tudo. Encontrou também o número do meu telefone e por isso me avisou. Estava no trabalho e me desesperei, indo em seguida para o posto vê-lo. Conversei com o médico, que me explicou o processo, agradeci à atendente que havia me avisado e fui encontrá-lo.
Lá estava ele bastante debilitado, com uma sonda no nariz, magro, um horror! Entretanto, naquele momento o Senhor Jesus colocou na vida dele uma enfermeira, que o evangelizou. Saindo do posto, depois de alguns dias de repouso, ele procurou uma igreja próxima à casa da mãe dele, onde ele estava, e se converteu. Deste dia em diante, ele mudou de vida! Telefonou para mim, contando que se converteu e que realmente queria mudar. Pediu ajuda aos líderes da igreja e travou uma batalha contra o crack, com a ajuda de todos e a graça de Deus. Pediu-me uma última chance e eu concedi. Hoje, para honra e glória do nosso Deus, estamos bem, com a nossa casa restituída, conquistamos nossos bens de volta, estamos os dois trabalhando, firmes na igreja, nos batizamos no mês passado e este grande testemunho é para que todos testifiquem o poder de Deus. Pode ser difícil e às vezes parece impossível, mas Deus pode todas as coisas. Ana Paula Dantas
CONHECENDO A PRIMEIRA IEQ
1ª IEQ umaigrejacommissãoevisão
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
A Primeira Igreja do Evangelho Quadrangular tem a missão de “Glorificar e adorar a Deus” acrescentando pessoas ao Seu Reino por meio da pregação do Evangelho, segundo a ordenança de Jesus: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16.15). Seguindo essa direção, a Primeira Igreja desenvolveu, ao longo dos anos, vários projetos para cumprir essa missão. Entre eles:
MEI - Ministério de Evangelismo Infantil. Há mais de 26 anos, desempenha junto a escolas públicas, hospitais, lares e casas-lares, o trabalho de levar o Evangelho ao coração dos pequeninos. Além da equipe ministerial, esse Ministério conta com uma grande equipe de voluntários distribuídos em seus cinco projetos: Abre Portas, Sementinha, Construindo Valores, Vida e Amparo.
Curso Mais Missões - Visa a equipar e desenvolver pessoas para a área de evangelização e missões. Anualmente, novas turmas são formadas e os alunos têm a oportunidade de participar de eventos e impactos evangelísticos, colocando em prática a ordem de levar o Evangelho, a todos os povos.
Projeto Lucas - Mãos que apóiam. Reúne profissionais liberais e voluntários de diversas áreas para levar, além de conceitos de saúde e higiene, o Evangelho de Jesus às cidades do interior do Paraná. São médicos, dentistas, advogados, psicólogos, cabeleireiros, educadores infantis, evangelistas e artistas que doam do seu tempo para participar das edições do projeto em finais de semana específicos durante o ano, e assim abençoar pessoas por meio de seus talentos e dons. Projeto nos Braços do Pai - Voltado para a inclusão de pessoas com necessidades especiais como autistas e deficientes mentais e suas respectivas famílias. O trabalho consiste no ensino bíblico, com técnicas especiais de louvor e oração para pessoas portadoras de necessidades especiais, e de um grupo de apoio e estudo bíblico para pais ou cuidadores que acompanham seus queridos.
Ação Social - Não visa somente o assistencialismo, mas também a ajudar o indivíduo a recuperar sua identidade como filho de Deus e a desenvolver sua vocação como pessoa produtiva. Por isso, além do auxílio aos carentes mediante doações feitas principalmente pelos membros da igreja, o Ministério de Ação Social desenvolve ações educacionais como alfabetização, informática, cursos profissionalizantes e palestras de conscientização, como forma de trazer conhecimentos que melhorem sua qualidade de vida. Imersão -Tem por objetivo envolver jovens, adolescentes e juniores num trabalho diferenciado de evangelização, para isso utiliza a arte circense e teatral como estratégias. Anualmente, as edições de janeiro e julho contam com voluntários que são treinados em artes e percussão, bem como fortalecidos em sua fé antes dos períodos práticos em cidades do litoral e interior do Paraná. Desde 2006, a liderança e equipe do Imersão vem aperfeiçoando suas técnicas e ampliando seu trabalho de treinamento e evangelização, chegando até ao Paraguai.
Grupos Pequenos Evangelísticos - Objetivam alcançar os não-cristãos, esta é a razão pelas quais os encontros são feitos nos lares com a finalidade de estudar a Bíblia, compartilhar a vida cristã, anunciar as Boas Novas e desenvolver comunhão num ambiente de amizade e suporte mútuo.
Caro leitor, esses projetos são apenas uma parte do grande trabalho que a Primeira IEQ tem desenvolvido ao longo dos seus 53 anos, pois além de ter na igreja “um ambiente familiar e cultos inspirativos”, sua intenção é ser uma “plataforma de evangelização para o mundo”. Dentro dessa visão, há mais de 70 igrejas em Curitiba e região metropolitana, além de obras no Paraguai, Itália, Moçambique, Angola e outras que surgiram a partir da Primeira IEQ. Tudo isso nós podemos contar e experimentar porque a liderança e membros aceitaram o desafio de fazer da Primeira IEQ, Uma Família para Todos. Eduardo Zdrojewski Pastor titular da Primeira IEQ
primeira igreja do evangelho quadrangular
Surdos - Desde 2001 a Primeira IEQ tem Surdos inseridos em sua estrutura ministerial. A língua e a cultura Surda são respeitadas de tal forma que eles e ouvintes dividem responsabilidades de serviço. Há culto em Libras, aos sábados, especial para Surdos, e aos domingos, de manhã e à noite, com interpretação. O ministério com Surdos conta com intérpretes eficientes e comprometidos para atender os Surdos que chegam a Primeira IEQ, prestando atendimento individual, encaminhando para empregos e auxiliando casais surdos e suas famílias.
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
FAMÍLIA, UM PROJETO DE DEUS
Sempre converso com pessoas que me questionam como conciliar a vocação ministerial e a família, como não deixar a vida pessoal em função de compromissos eclesiásticos e vice-versa. No início achava estranha a pergunta e me imaginava pouco experiente nesse assunto, mas à medida que o tempo foi passando, cometendo alguns erros e acertos, percebi que poderia compartilhar a minha experiência nessa questão. Em primeiro lugar quero esclarecer que não há como falar desse assunto sem participar dele efetivamente, diria que um bom subtítulo para esse artigo é "O que aprendemos em casa em relação ao serviço no Reino de Deus”, ou melhor, “O que vivemos em casa em relação ao serviço no Reino de Deus”. Penso que essa vivência deve se pautar de forma estruturada. Temos de conhecer o que fazemos, como fazemos, porque fazemos, a que horas fazemos e quanto custa fazê-lo. Devemos planejá-lo e poder administrá-lo a partir dessas rotinas. Não há serviço ministerial sem uma estrutura, e na falta dela podemos chamar até de um estilo de vida cristã, não de ministério. Dentro dessa estrutura acredito termos três coisas que devemos especialmente ensinar aos nossos filhos, e a primeira delas chama-se hierarquia. Não existe nenhum grupo social que permaneça sem que haja a definição de quem comanda. Isso não significa que uma pessoa manda e outra obedece. Na nossa sociedade, na vida em família e com os filhos que temos hoje, isso está ultrapassado, mas é preciso ficar claro quem manda e quem obedece, no sentido de quem detém a autoridade. Estamos falando de família, mas é possível extrapolar isso para níveis mais complexos como trabalho, país, igreja, ministério, condomínio ou qualquer ajuntamento de pessoas que precisa realizar algo produtivo e eficaz. Temos de ter uma hierarquia, ainda que todas as atividades se intercambiem, com a cooperação mútua de todos os envolvidos. Entretanto, em determinados momentos, como, por exemplo, quando é preciso definir um último ponto, devemos ter clara a noção de quem tem a alçada para dar a última palavra. Esse é um dos pontos que mais tem corroborado para o completo estado de degeneração da nossa sociedade. O abandono do princípio da autoridade faz com que convivamos com uma percepção de que a lei, seus representantes, professores e governantes não servem para nós. Obedecer ao princípio da autoridade significa fazer o que se pede, mesmo que você não entenda e mesmo que você não concorde. Uma pessoa que obedece apenas quando entende ou somente quando concorda, não está obedecendo à autoridade, está obedecendo à sua consciência. Na vida não conseguimos construir nada e nem ir muito longe se não formos capazes de obedecer a uma autoridade. Eu não entendo..., eu não concordo..., mas eu confio em você e vou obedecer ao seu comando. Se não fosse assim, Pedro não teria pescado o que pescou conforme nos revela o Evangelho em João 21.6. Imagine se quando Jesus mandou jogar a rede, Pedro fosse discutir quem entende melhor de pesca. Devemos ensinar sobre autoridade e obediência e esse princípio se aprende dentro de casa, deixando claro para nossos filhos e filhas que quem manda é o papai ou é a mamãe, em algumas circunstâncias. Estamos socializando demais e perdendo esse precioso sentido, e isso começa dentro de casa. Um segundo ponto na estrutura de uma família a serviço do Reino é a divisão de responsabilidades. Atribuindo-se responsabilidades de forma clara dentro e fora de casa. Não é de responsabilidade do pai ou da mãe fazer a lição de casa, escovar os dentes, tomar banho, como também não é da responsabilidade dos nossos filhos o pagamento de contas, provisão de alimento, mesmo “se o dinheiro estiver curto” dificultando o pagamento de alguma despesa. A mãe que compartilha com os filhos a sua frustração a respeito do pai que, por exemplo, não tem cumprido suas obrigações conjugais, está transferindo essa responsabilidade e gerando um peso que a filha ou filho não tem condições de carregar. O terceiro e último ponto que penso que devemos ensinar aos nossos filhos é a autonomia. Devemos ensinar aos nossos filhos a tomarem decisões e a assumirem seus riscos pagando seus preços dentro dos limites que nós vamos dar a eles. Dessa forma, os ensinamos a andar, conviver com a liberdade, e assumir o ônus das decisões, mesmo quando sugerimos outras. Assim, começam a aprender a colher os resultados de suas decisões, andando “com as próprias pernas”, crescendo e aprendendo o que podem e são capazes de fazer, como, por exemplo, quando se aprende a andar de bicicleta. Creio que, quando investimos tempo nesses três aspectos estruturais na nossa família, exercitamos a responsabilidade com autonomia, não trazendo para nós o ônus de algo que não planejamos e os erros que não cometemos. Compartilhando direitos e deveres, onde as responsabilidades são distribuídas, e isso vale também na família, no Ministério, no nosso trabalho e em toda relação social, estabelece-se uma forte relação de confiança. Com confiança, nossos filhos confiam em nós e nos obedecem. Por outro lado, se a confiança não for recíproca, eles não nos obedecerão. Pensem na cultura que temos, em punir a verdade premiando a mentira, quando eles dizem que o abajur quebrou sozinho e nós não punimos, mas quando falam que voou uma almofada numa brincadeira e esse foi o motivo da quebra, são colocados de castigo para correção. O que estamos motivando? Devemos avaliar o risco e às vezes pagar o preço de frustrarmos, porque creio que já deve ter havido algum momento em que seu filho disse uma verdade sobre determinado assunto, você não acreditou e logo adiante verificou que realmente era uma verdade. Jamais poderemos semear no coração dos nossos filhos uma semente de desconfiança porque, uma vez germinada, pode trazer frutos muito drásticos à família, ao ministério e à sociedade em que estamos.
A
Família eo Ministério
Carlos Fernando Gaspar • Ministério de Casais – Primeira IEQ
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Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
COMPORTAMENTO
Você Entende... To d o s n ó s j á n o s s e n t i m o s incompreendidos algumas vezes, até aí tudo bem. O problema começa quando somos, ou nos sentimos, frequentemente incompreendidos. Nesses casos, muitas coisas podem estar acontecendo, nas diferentes fases e situações de nossas vidas. O escritor Antoine de Saint-Exupery (1900-1944), autor do famosíssimo “O Pequeno Príncipe” disse: “A linguagem é a fonte de malentendidos”. Esta é a causa mais comum da incompreensão - mesmo quando falamos o mesmo idioma, cada um de nós reage emocionalmente, e não apenas racionalmente, às palavras. Nossa história de vida, nossas crenças e valores dão “peso” diferente às palavras que dizemos e ouvimos. Dizer: E aí mano? Pode ser entendido como uma saudação ou como uma ofensa, dependendo de quem diz, de quem ouve e sob que circunstâncias a frase foi dita. Assim acontece com tudo o que dizemos. Amor não significa a mesma coisa para todas as pessoas, embora todos tenham uma noção do significado geral da palavra amor. Mas dizer amor quando se está amando é diferente de dizer “amor” quando não se está. Usamos as mesmas palavras para coisas muito diferentes. As pessoas dizem “eu amo sorvete” e logo depois dizem “eu amo você”. No primeiro caso a palavra expressa uma sensação, na segunda “deve” expressar um sentimento. É muito frequente que as pessoas pensem estar se fazendo entender e sendo
entendidas, quando não estão. Especialmente quando você está falando sobre uma experiência muito particular que você viveu e o outro não. Embora a outra pessoa diga entender o que você está sentindo, ela está apenas fazendo o exercício de imaginar-se no seu lugar. O simples fato de imaginar a si mesma em seu lugar, já causa interpretações diferentes: ela não é você. Como disse Charles Baudelaire (18211867), poeta francês, precursor do Simbolismo, “Somente por causa de más interpretações generalizadas é que todos se entendem; por isso as pessoas se entendem, mas nunca concordam”. Porém, a maior dificuldade está no nível de consciência. Compreender é um ato de respeito, se as pessoas não te respeitam ou você não respeita as pessoas, a compreensão será impossível. Diferença entre ouvir e escutar Ninguém pode compreender outra pessoa se somente ouve, mas não escuta. Ouvir e escutar são coisas totalmente diferentes. Ouvir está ligado à capacidade da audição, escutar está ligado à capacidade e à dedicação em prestar atenção e procurar entender. Quem te ouve, mas não te escuta, jamais irá te entender. Um dia você está em uma festa, onde reencontra muitos dos seus amigos, alguns de infância, outros de adolescência, amigos com os quais você tinha profunda afinidade, e dos quais sentia uma grande saudade. Porém, uma coisa estranha acontece: vocês não conseguem mais estabelecer um diálogo prazeroso e duradouro. É como se você não se reconhecesse mais no cenário, é como se aquela pessoa não fosse “aquele” seu amigo, de quem você sentia tanta saudade... O que houve? Por que essas pessoas não
te entendem mais? Por que você não entende mais essas pessoas? A “pessoa” de quem você sentia saudades não existe mais, ela mudou, você mudou. A afinidade que havia naquela fase da vida não se transfere automaticamente para o dia de hoje. Se vocês estiverem em níveis de consciência muito diferentes, aquele que cresceu, amadureceu e evoluiu mais, sente-se incomodado com as futilidades dos imaturos. E os imaturos, por sua vez, vão achar que a pessoa mais amadurecida ficou chata, velha, sem assunto. São dois universos tão distintos que não se compreendem mais. Podem conviver educadamente, mas já não buscam mais o convívio um do outro. Quando as pessoas não se admiram e não se respeitam, passam a se desentender com extrema facilidade. Analisando seus relaciona-mentos com sua família, amigos, colegas de trabalho e com a pessoa a quem você ama, talvez você possa pensar: Que droga! Ninguém me entende por inteiro! Algumas pessoas me entendem em algumas coisas, mas não entendem em outras... Não encontro a identidade que preciso para me relacionar... Bem-vindo ao mundo real! E, uma pergunta: Você entende alguém por inteiro? Francisco de Assis dizia que devemos b u s c a r m a i s co m p r e e n d e r q u e s e r compreendidos. Este é um ótimo começo, afinal na vida, é dando que se recebe. A admiração e o respeito criam um “lugar comum” onde podemos vencer as barreiras da comunicação, ouvindo com o coração e escutando com toda a nossa alma. Nesse lugar, o amor e a amizade são plenamente possíveis. por Carlos Hilsdorf
...Alguém por Inteiro?
ENTREVISTA
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
Irmã dola A Bowers VIVA VIDA - Em que contexto nasceu a Irmandade Evangélica de Maria? Adola Bowers - A irmandade foi fundada na Alemanha em 1947 depois da Segunda Guerra, mas a história começou um pouco antes com um grupo que estudava a Bíblia numa época em que era proibido. Hitler estava no governo da Alemanha e os nazistas estavam invadindo outros países, inclusive aprisionando e matando pessoas; judeus e outros povos foram massacrados. O Antigo Testamento havia sido proibido por causa da menção do povo judeu, mas nossas fundadoras, as líderes desse grupo de estudo bíblico, estavam convictas de que toda a Bíblia é a Verdade e continuavam estudando. Foi ficando cada vez mais difícil, com isso passaram a esconder-se e reunir-se em horários alternativos. Em 11 de Setembro de 1944 ocorreu um bombardeio em Darmstadt, cidade próxima a Frankfurt. Nesta noite 20 mil pessoas morreram, mas os jovens que estavam participando do estudo, por um milagre tiveram suas vidas poupadas. Com Jesus a resposta final nunca é o sofrimento, sempre há uma ressurreição. Esse grupo decidiu: “vamos ficar juntos!” E seguiram o modelo dos primeiros cristãos que juntaram suas posses e viveram para seguir a Jesus, porque queriam realmente ser discípulos de Jesus. Tomando essa história como exemplo, a senhora crê que é possível sair das ruínas para uma vida diferente? Com Jesus é possível sim! Naquele momento dinheiro não era importante, aquele grupo tinha ao todo algo em torno de sete marcos, que valia menos do que o euro vale hoje. Foi com esse valor que eles começaram, pois tinham Jesus com eles e a felicidade de compartilhar uns com os outros, assim puderam experimentar como Jesus multiplica. Eles começaram com sete batatas, mas oravam e todos os dias tinham o suficiente. Não precisamos temer a pobreza, a dificuldade e o sofrimento porque, ligados a Deus, sempre temos o suficiente e a vitória. Qual é o sentido do nome Irmandade Evangélica de Maria? Esse nome nos foi dado por um pastor metodista, um dos cofundadores da obra. Nós não adoramos Maria, mas a amamos. Quem ama Jesus também ama Sua mãe e ela foi o canal escolhido por Deus para trazer a salvação (Jesus) para o mundo. Nós temos esse nome porque queremos seguir a atitude de Maria, que sempre seguiu Jesus, ela foi uma das primeiras “discípulas” de Jesus. Um exemplo disso foi quando Jesus realizou o primeiro milagre nas bodas de Canaã, Maria disse aos servos: “Faça tudo o que Ele lhes disser” (Jo 2.5). Essa palavra é chave para nós, pois queremos sempre orar e procurar saber qual é a vontade de Deus para nossas
vidas, qual é o chamado Dele para nós. Quando alinhamos nossa vida com a vontade de Deus, estamos firmados na Rocha e então temos paz no coração. Maria foi uma discípula de Jesus também em tempos difíceis. Ao pé da cruz quando Jesus estava morrendo ela continuou crendo que seu filho traria salvação para o mundo, que Deus era fiel e que cumpriria Sua promessa. Ela também chamou outras pessoas para virem e obedecerem a Jesus. Trazer pessoas para Jesus e apontar para Ele é a nossa missão. Há algo mais que a senhora gostaria de colocar com relação à vida de Maria que possa nos servir de ensinamento? Quando o anjo Gabriel veio anunciar a gravidez de Maria, ela falou: “Eis-me aqui, a serva do Senhor” (Lc 1.38). Às vezes recebemos tarefas difíceis em nossas vidas, mas quando temos confiança e amor a Deus, pois o primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e fazer a Sua vontade, então podemos dizer: “Eis-me aqui Senhor”. Aí temos paz e felicidade. Como é o trabalho da irmandade aqui no Brasil e quais são as coisas que Deus tem feito nesse ministério? Um ramo do nosso ministério é motivado pelo nosso amor para com Israel. Sendo uma irmandade que surgiu na Alemanha, nós, Irmãs, temos um profundo desejo de mostrar amor pelo povo Judeu. Esse ministério de reconciliação envolve também os indígenas do Brasil, pela longa história de massacres dos índios, roubo das terras e poluição dos rios da parte de certos brancos que não valorizaram os índios. Um outro ramo do nosso mistério é a oração, dedicamos tempo diante de Deus em oração, não só pela irmandade, mas também pelas pessoas. Trabalhamos também com literatura, uma outra vertente do nosso ministério. Temos títulos relacionados à oração, ao primeiro amor por Jesus, orientações sobre como agir diante de situações complicadas da vida e temos também folhetos para evangelização. A maior parte de nossa literatura evangelística é enviada aos presídios. Nesses quase 30 anos que trabalhamos aqui, mantemos contato com mais de 52 presídios em quase todos os estados do Brasil. Temos recebido muitas cartas de presidiários, que ao lerem a Palavra de Deus, o Espírito Santo trabalha no coração deles. E ao descobrirem quem é Jesus estabelecem um relacionamento pessoal com o Senhor. Por desejarem compartilhar as Boas Novas, o Evangelho, com seus familiares eles nos escrevem e nós enviamos um pacote de literatura gratuitamente. Isso também faz parte do nosso caminho de fé. Assim eles mesmos evangelizam outras pessoas nos presídios. Irmã Adola, de onde vem o sustento para o ministério de vocês? Na verdade desde o início nós vivemos pela fé, não temos sustento fixo ou salário. Somos sustentados pela venda da literatura e também por doações espontâneas. Nós temos o melhor pai
integra a equipe da Irmandade Evangélica de Maria no Brasil. A Irmandade Evangélica de Maria é uma organização internacional e interdenominacional, fundada na Alemanha em 1947, dentro do contexto da Igreja Evangélica (Luterana). Está no Brasil desde 1980 com sua sede em Curitiba administrada pelas irmãs Adola e Nechama. No final de março irmã Adola esteve na Primeira IEQ e concedeu uma entrevista para o Programa Viva Vida. do mundo – o Pai Celestial - que cuida de nós. Nós queremos viver como Jesus falou: como os lírios do campo, crendo e confiando que Deus vai nos dar tudo o que precisamos. Deus é fiel! Que lugar a oração ocupa no dia-a-dia da irmandade? Na Irmandade começamos o dia com Adoração, exaltando a grandeza de Deus, engrandecendo o nome de Jesus porque Ele é o Bom Pastor, Ele é a porta, Ele é a vida. Exaltamos a natureza de Deus e a Sua grandeza - quem Ele é. A oração é muito importante em tudo o que fazemos. Colocamos nossa vida diante de Deus, despejamos nossos pensamentos e corações. Conversar com o Pai é tão gostoso! Também intercedemos por pessoas que nos escrevem ou telefonam pedindo oração. Além disso, às vezes pessoas precisam de uma oração de guerra, chamamos de batalha espiritual. Para isso nos revestimos com a armadura de Deus, a Palavra de Deus e a verdade para podermos ser pontes para a outra pessoa. Nós nos preparamos através de jejum, oração e confissão para então nos revestirmos e entrarmos na batalha. Infelizmente muitas pessoas buscam outros caminhos, vão a lugares para amaldiçoarem outras pessoas ou receberem outro tipo de bênção, mas Deus não faz parte desse tipo de prática que finda na miséria e na tristeza. Em nome de quem deve ser nossa oração? Em nome de Jesus porque Ele nos trouxe acesso ao Pai. Muitas pessoas acreditam que Deus está muito longe, num castelo no céu, mas Jesus é o novo e vivo caminho para o Pai. Pela Sua vida, Seu sacrifício na cruz, Jesus Cristo rompeu a barreira que nos separava de Deus, com isso, temos livre acesso a Deus, e podemos nascer de novo e ser filhos do Pai. E isto é maravilhoso e nos traz muita alegria! Irmã Adola, o que é o “Bosque de Jesus”? É um jardim próprio para meditação e oração, esse é um lugar que as pessoas podem visitar e buscar Jesus em oração e chegar mais perto Dele. Temos muitos testemunhos de pessoas que visitam esse local. Eu creio que as pessoas levam hoje uma vida de correria e falta de paz, então quando param e ouvem a voz de Deus, o coração delas se aquieta. Nesse momento de paz e tranquilidade, o Espírito Santo tem tempo de agir em suas vidas. Nesse jardim procuramos reproduzir o caminho que Jesus percorreu rumo à cruz, então as pessoas podem parar e meditar sobre a salvação que Cristo nos trouxe por meio da sua morte e ressurreição. Caso alguém queira entrar em contato com a irmandade o que deve fazer? A pessoa pode nos telefonar (3254-6730) ou nos visitar no “Bosque de Jesus”, que é um lugar para oração. Rua João Guariza, 135, entre a av. Anita Garibaldi e a rua Mateus Leme, próximo ao parque São Lourenço. Podem também acessar o nosso site, www.canaan.org. Por Silas Zdrojewski • Copastor da Primeira IEQ
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
MISSÕES
Uma Páscoa D iferente!
Com o objetivo de alcançar pessoas para Jesus, a Equipe de Evangelismo Mais Missões da Primeira IEQ viajou para Figueira, cidade localizada no Norte Pioneiro, região onde o pastor Eduardo Zdrojewski é superintendente.
Figueira tem sua base econômica no extrativismo mineral, especialmente do carvão e do urânio. Paralelamente, é marcante a presença da agricultura. Existem também, algumas áreas de reflorestamento, alguma expressividade na criação de bovinos e bicho da seda. Depende basicamente da atividade de extração de carvão e da geração de energia. A cidade conta também com bons serviços e comércio. Porém, é uma cidade muito carente de receber o Evangelho vivo, com pessoas sérias que se doam para os outros. Assim, encontramos um jovem casal de pastores que está há três meses naquela cidade, cuidando de uma igreja pequena mas muito receptiva. Os pastores Gerson e Gilcenéia Gracia Rosa receberam a equipe em sua casa e ministraram sobre nós de uma maneira especial. Doze pessoas da Primeira IEQ se envolveram neste Impacto Evangelístico Simultâneo. Equipes do Paraná inteiro se mobilizaram para alcançar 23 cidades nesta data. A SEM (Secretaria Estadual de Missões) apoiou as equipes com oração, treinamento e cuidado pastoral. A Equipe Mais Missões desenvolveu um trabalho evangelístico de casa em casa, de sítio em sítio, nas ruas, nas praças e na igreja local. Foram 98 casas visitadas. Através da dança, do teatro e da música cerca de 450 crianças e jovens foram alcançados, recebendo o direito de ouvir sobre a salvação que está somente em Jesus. 213 pessoas confessaram a Jesus como Senhor e Salvador. Sentimos muito amor por aquelas pessoas e lembramos do texto de Mateus 9.35-38, que mostra Jesus olhando para a multidão que o seguia. O Senhor os comparou como “ovelhas que não tinham pastor” porque estavam perdidos, carentes, doentes e sem direção. Do mesmo modo encontramos centenas de pessoas doentes da alma, do espírito e do corpo. Pudemos dizer a eles que há uma esperança para uma vida melhor: Jesus! ALGUNS DEPOIMENTOS: • Um senhor de mais ou menos 60 anos recebeu uma cura na audição, no culto realizado no sábado à noite. Após um dos evangelistas orar por ele, passou a ouvir bem melhor do que antes. Ele glorificou a Deus pela cura. • Quando a equipe estava evangelizando na rua principal da cidade, uma família inteira aceitou a Jesus e após a oração, o filho foi curado de uma forte dor no braço. Eles estavam a caminho do hospital, mas depois da cura, eles seguiram para a igreja e foram conhecer os pastores. • Num dos sítios visitados, os animais não eram produtivos, não davam crias. Nem mesmo as galinhas punham ovos! A dona do sítio nos recebeu e disse que estava esperando pelos missionários para que orassem por seus bichos. Então, após a família inteira aceitar a Jesus, oramos e ungimos todo aquele local e cremos que Deus fez sua obra. Deixar a família numa data tão especial é difícil! Mas, graças a Deus temos pessoas que se importam com os outros e que pagam o preço de estar em lugares distantes, de deixarem a comodidade da sua casa para falar de Jesus onde Ele nos levar. Eu agradeço imensamente pela equipe que Deus levantou para estar em Figueira, pelas famílias que se desprenderam e liberaram os evangelistas, pelo amor e dedicação na obra do nosso Amado Jesus. Obrigada!
Patricia Locatelli Pastora auxiliar da Primeira IEQ
Atendimento em domicílio Dermatologia ClínicaGeral Vacinação Curso de Capacitação em Manipulação de Alimentos (Com Certificação)
Jornal Voz de Esperança • Maio/2009
ATUALIDADE
Os Recém-nascidos Sentem Muitas Dores Os bebês recém-nascidos sentem muitas dores e desconfortos físicos. Mais dor do que se pensava até agora. De acordo com um estudo realizado por cientistas do University College London, os bebês se sentem doloridos em várias situações durante as primeiras
semanas de vida. Seus pés e pernas doem quando dobradas, assim como suas costas e dedos quando se esticam. Os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de 12 bebês e concluíram que expressões faciais, como caretas, olhos espremidos e testa franzida já indicam que os bebês estão sentindo dor. Quando eles choram, é porque a dor está muito forte. O monitoramento do cérebro revelou que alguns recém-nascidos tiveram reações associadas à dor, mas não as expressaram por meio de respostas físicas. Isso levou os cientistas a avaliar que os médicos podem estar "subestimando o quanto os bebês sofrem com dores". A coordenadora do estudo, Rebeccah
Slater, diz que o trabalho pode ajudar pediatras e pais a identificar melhor os sinais de dor por meio de expressões e movimentos corporais. "Apesar de nosso estudo ser pequeno, aumenta a preocupação sobre as ferramentas que são utilizadas pelos médicos para estabelecer o nível de dor em recém-nascidos", disse a médica, em entrevista à rede BBC. Ainda segundo a pesquisadora, o choro das crianças não é a melhor forma de avaliar sua dor. "Elas choram quando estão com dor, mas também quando estão com frio, fome, cansadas ou estressadas", disse. "Além do mais alguns bebês nem choram quando sentem dores". O estudo foi divulgado na publicação científica Public Library of Science: Medicine. Fonte: Veja Online
Subir Escadas
Ajuda a Prolongar a Vida
Estudo constata que pessoas que deixam de lado o elevador têm menor quantidade de gordura corporal, cintura mais fina e pressão controlada. Genebra – Cientistas suíços concluíram a primeira fase de um estudo sobre a importância para a saúde do hábito de subir escadas no trabalho ou em casa, em vez de recorrer a elevadores, e se disseram convencidos de que o exercício pode aumentar a expectativa de vida, porque melhora a condição física, reduz a gordura corporal, diminui a circunferência da cintura e abaixa a pressão sanguínea. Os resultados da pesquisa foram divulgados na abertura da conferência
anual da Sociedade Européia de Cardiologia, em Berlim. Os pesquisadores trabalham no Hospital Universitário de Genebra e envolveram no estudo 69 voluntários. No documento de apresentação da pesquisa, eles ressaltam que ficou claro que o uso da escada reduz em, pelo menos, 15% a chance de uma pessoa morrer prematuramente, de qualquer doença. Antes do estudo, conta o chefe da equipe de pesquisadores, o médico Philippe Meyer, os 69 voluntários tinham um estilo de vida sedentário. Faziam menos de duas horas de exercícios por semana e não praticavam qualquer esporte. Eles também subiam menos de dez degraus por dia. Ao longo de 12 semanas, os voluntários, que eram empregados do hospital universitário, usaram exclusivamente as escadas em vez do elevador. Em média, o número de degraus subidos pelas pessoas aumentou para 23. Ao fim de três meses de testes, os
RUA EUZÉBIO DA MOTTA, 443 JUVEVÊ · CURITIBA · PR
Bateria (acima de 4 anos), baixo, cavaquinho, flauta, guitarra, piano, teclado, violão, violoncelo, violino, trompete e saxofone.
OUTROS
INSTRUMENTOS
3253.1147 3095.1247 Aula regência, canto e técnica vocal infantil (7 a 12 anos) e adolescente (13 a 17 anos), harmonia e improvisação, musicalização infantil, musicalização para bebês a partir de oito meses, juntamente com suas mães. E ainda pintura em tela e desenho.
resultados mostraram melhor capacidade pulmonar, pressão sanguínea e níveis de colesterol. O peso, a gordura corporal e a circunferência da cintura também diminuiram, com a melhora da capacidade aeróbica. Os cientistas afirmam que a combinação desses resultados representa uma redução de 15% nas chances de se morrer jovem.”Isso sugere que subir escadas pode ter um impacto significante na saúde pública”, disse o Dr. Meyer. Para o consultor em cardiologia Adam Timmis, da Grã-Bretanha, que acompanhou a apresentação do trabalho do hospital universitário suíço, o estudo é pequeno, mas valioso, porque fornece uma forma prática para pessoas ocupadas melhorarem a sua capacidade de fazer exercícios. “Apesar de a quantidade de exercício parecer pequena, os benefícios são claros na melhora da condição física e redução da gordura corporal e da pressão sanguínea.” Fonte: Jornal Estado de Minas
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