Desenho Urbano Integrado III

Page 1

AP IX PRODUTO 3 Plano de Massas segundo a arquitetura urbana no Bairro de São José

Alice Nóbrega Clara Cavalcanti Larissa Fonseca


SUMÁRIO

AP IX

3.1 PLANO DE MASSAS Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

Alice Nóbrega Clara Cavalcanti Larissa Fonseca

RECIFE, 2020

3.2 PARÂMETROS URBANÍSTICOS 3.3 ANÁLISE SEGUNDO A ARQUITETURA URBANA

3.4 VISÕES DE FUTURO 3.5 REFERÊNCIAS


BAIRRO DA BOA VISTA

BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO

BAIRRO DOS COELHOS

BAIRRO DE SÃO JOSÉ

O

ÁREA E

DO

PE

IX OT O

M

JO ÃO

BA

IA

RI

CO NC ÓR D

R.

LA

DA

R. F

LO R

IA

R.

R.

NO

PE

IX OT O

R.


3.1 PLANO DE MASSAS Este trabalho é fruto dos demais apresentados nessa disciplina. No produto 1 foram definidas as áreas que seriam conservadas, áreas que seriam passiveis de adensamento e quatidade de habitações que seriam necessárias para chegar a densidade habitacional desejada. A tabela abaixo explica como se chegou ao número de 96 habitações necessárias a incrementar, para se atingir a densidade populacional de 300hab/ha. No produto 2, os estudos de caso e estudos tipológicos realizados auxiliaram no desenvolvimento deste trabalho. Foi escolhido um terreno de intervenção na quadra , mais ao norte, por se tratar de um terreno estreito e comprido, procuramos trabalhá-lo de maneira contínua entre os dois volumes, assim, as duas edificações possuem uma galeria em formato extenso. Quebrando o ritmo entre as duas por um espaço verde e abertura da quadra para a rua. Foi concebido também recuo lateral para iluminação natural do térreo e conforto ambiental, com área verde. Para a área habitacional, foi pensada uma volumetria escalonadae com gabarito progressivo e recuos frontais, assim como reentrâncias e saliências. Essa mesma lógica volumétrica foi adotada para a quadra 2. Também na quadra 2 um grande terreno foi escolhido para intervenção, devido ao seu tamanho esse terreno é responsável por grande parte do adensamento da área. Na quadra 2, dois terrenos com tipologias estreitos e compridos foram escolhidos para construção de duas habitações. Antes os terrenos estavam vazios e cada um deles irá receber uma construção com características de sobrados contemporâneos, ambos apresentam um pequeno quintal para melhorar o conforto, visto as pequenas dimensões do terreno.

Quadras

ha

01

nº de unidades habitacionais desejadas

existentes

a acrescentar

acrescentadas

0,82

82

27

55

0,82

02

0,96

96

40

56

0,82

03

0,24

24

39

0

0

TOTAL

2,02

202

106

96

0,82


R. SÃO JOÃO

R. SÃO JOÃO

lote A

R. DA CONCÓRDIA

R. LAMBARÍ

R. FLORIANO PEIXOTO

R. FLORIANO PEIXOTO

C

C

T+6

R. LAMBARÍ

R. DA CONCÓRDIA

T+4

A B

lote B

D

D T+6

T+6

T+5

lote C

A

T+1

lote D

B T+1

R. DO PEIXOTO

Planta geral - coberta Área E

N

R. DO PEIXOTO

0

10

25

50

Planta térreo Área E

N

0

10

25

50


Corte transversal AA - Quadra 2

R. SÃO JOÃO

7º pav 21,0 6º pav 18,0 5º pav 15,0 4º pav 12,0 3º pav 9,0

C

C

2º pav 6,0

R. FLORIANO PEIXOTO

1º pav 3,0

Térreo 0,0

R. DA CONCÓRDIA

R. LAMBARÍ

A B

D

D

Corte transversal BB - Quadra 2

coberta 5,0

A

sobreloja 2,60

B

Térreo 0,0

Esc: 1/300 Habitacional

R. DO PEIXOTO

Planta pavimento tipo Área E

N

Comércio

0

10

25

50


Corte longitudinal CC - Quadra 1

7º pav 24,0 6º pav 21,0 5º pav 18,0 4º pav 15,0 3º pav 12,0 2º pav 9,0 1º pav 6,0 sobreloja 3,5

Térreo 0,0

Corte longitudinal DD - Quadra 2 7º pav 21,0 6º pav 18,0

6º pav 18,0

5º pav 15,0

5º pav 15,0

4º pav 12,0

4º pav 12,0

3º pav 9,0

3º pav 9,0

2º pav 6,0

2º pav 6,0

sobreloja/adm 3,0

Térreo 0,0

Esc: 1/300 Habitacional Comércio Serviço Circulação Vertical

1º pav 3,0

Térreo 0,0


3.2 PARÂMETROS URBANÍSTICOS A tabela de parâmetros urbaísticos mostrada abaixo é resultado dos estudos mostrados anteriormente, nesse trabalho. Duas quadras foram estudas, e um total de quatro lotes. Na quadra 1, há um grande lote, fruto de remembramento, para criar uma passagem pelo interior da quadra e melhorar as condições do mesmo. Neste lote se encontram duas edificações independentes, ambas de uso misto residencial. Na quadra 2, existem 3 lotes, dois deles estreitos e compridos, que são utilizados como sobrados contemporâneos, apenas com uso residencial. Há também um lote maior que atravessa a quadra, também fruto de remembramento, entretanto remembramento já existente pois se tratava de uma única edificação. Nele foram proposto três edifícios de uso habitacional, e áreas para comércio na frente para as duas ruas. Dessa forma, explica-se a diferença entre os tamanho dos lotes na mesma quadra. Devido a existência de um edifício garagem no local, não foi necessário a implantação de mais vagas. Quanto ao número de gabarito, como as edificações foram projetadas de forma escalonada o ponto mais alto das edificações estão localizadas no centro da quadra, no limite dos lotes as edificações tem térreo mais 1 pavimento. Para se alcançar o adensamento ideal eram necessário a implantação de 96 unidades habitacionais nas quadras e com as edificações propostas foram atingidas as 96 unidades, como mostra a tabela. Devido a grande área dos lotes, mesmo com seguindo o adensamento necessário o CUT máximo não passou de 2,5 e o CUT total ficou de 2,36,

773,77

2.608,77

1.535,53

T+7

27

2,5

7.576,93

4.230,4

411,53

4.641,93

2.935

T+6

67

2,3

49,17

64,64

64,64

0

64,64

0

T+1

1

1,3

49,38

66,95

66,95

0

66,95

0

T+1

1

1,3

6.196,99

1.185,3

7.382,29

4.470,53

96

2,36

Lotes

1.835

Quadras

área privativa

área total edificada

01

A

1.644,56

4.144,3

B

3.265,63

C D

02

TOTAL

num. área num. CUT geral uni. de pav. comum habitacionais

área outros usos

área do lote

5.008,74 11.852,82

área habitacional


3.3 ANÁLISE SEGUNDA A ARQUITETURA URBANA As volumetrias apresentadas foram propostas buscando atender os aspectos da Arquitetura Urbana (DUARTE, 2016). A Arquitetura Urbana é uma edificação ou conjunto delas que tem como função transmitir ao usuário do espaço público o sentimento de interação e integração, possuindo como referência principal o conceito da “quadra aberta” (PORTZAMPARC, 1970). A arquitetura aberta se utiliza de algumas ferramentas, são elas: permeabilidade (física e visual), proximidade, proporcionalidade, variedade (formas e usos) e viabilidade (urbana e econômica).

PROPORCIONALIDADE Com o entorno variação de gabarito para integrar edificações ao entorno

Com o homem edificações no limite do lote se relacionam com a escala do pedestre, devido ao gabarito baixo e às proporções confortáveis.

No projeto proposto, no que se diz respeito a permeabilidade, adotamos aberturas internas e jogo dinâmico na volumetria. As edificações, com bases no térreo e de uso comum criam continuidade dos volumes entre si e um espaço comunitário com variedades de usos. Quanto a proximidade, a proximidade da rua se mantém no térreo e um pavimento acima, fazendo com que as torres fiquem mais resguardadas e não interfira na escala do pedestre. A proporcionalidade também foi pensada tanto à nível do entorno quanto ao pedestre usuário do local. Buscamos a verticalidade -visando atender a demanda habitacional- de forma saudável com o pré-existente e gabaritos que aumentassem de forma progressiva e dinâmica, trazendo variedade também no uso das formas. Finalizando com a viabilidade urbana, enxergamos o projeto proposto como um estudo que atende às demandas da área com sua variedade de uso e propulsor do uso habitacional pro local, englobando os conceitos da Arquitetura Urbana e tornando o projeto mais humano e respeitoso com o sítio.

VARIEDADE

PERMEABILIDADE Visual interface permeavel com uso ativo.

Física criação de passagens pelo interior dos lotes e criação de praças internas.

De forma escalonamento dos volumes e jogo de reêntracias e saliências para favorecer as visadas e o conforto ambiental nas edificações e na quadra

De usos edificações possuem uso misto residencial com comércio e serviço.

R. SÃO JOÃO

R. SÃO JOÃO

Habitacional Comércio

lote A

C

T+6

R. DA CONCÓRDIA

R. LAMBARÍ

PROXIMIDADE Com a rua edificações estão no limite do lote.

RIANO PEIXOTO

R. FLORIANO PEIXOTO

T+4

R. LAMBARÍ

Entre edifícios edifícios se relacionam dentro do mesmo lote.

R. SÃO JOÃO

R. SÃO JOÃO

lote A

R. LAMBARÍ

lote B

R. FLORIANO PEIXOTO

C

T+6

R. DA CONCÓRDIA

R. FLORIANO PEIXOTO

T+4

R. LAMBARÍ

A B

VIABILIDADE Urbana criação de novas passagens e espaços públicos, novos comércios e serviços e novas moradias.

Econômica corresponde ao adensamento habitacional recomendado (96 unidades habitacionais necessárias e foram construídas 96 unidades).


3.4 VISÕES DE FUTURO

QUADRA 2 - Rua da Concórdia QUADRA 1 - R.Floriano Peixoto

QUADRA 1 - interior

QUADRA 2 - R. Floriano Peixoto


3.5 REFERÊNCIAS DUARTE, Clarissa. A Arquitetura Urbana e suas propriedades. Recife: Notas de aula de Desenho Urbano. Curso de Arquitetura e Urbanismo, UNICAP, 2016. https://www.mvrdv.nl/projects/65/olympia-quarter Acesso em: 27 abril 2020



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.