Azeredo, Z. (2016) Aging: A Challenge for the XXI Century, Journal of Aging & Innovation, 5 (2): 20 - 26
REVISÃO NARRATIVA/ NARRATIVE REVIEW
AGOSTO 2016
ENVELHECIMENTO: UM DESAFIO PARA O SÉCULO XXI AGING: A CHALLENGE FOR THE XXI CENTURY ENVEJECIMIENTO: UN RETO PARA EL SIGLO XXI
Autores ZAIDA AZEREDO1 1
PhD, MsC, MD, Porto, Portugal
Corresponding Author: zaida.reci@gmail.com
Resumo O aumento da longevidade e o envelhecimento demográfico são conquistas da Humanidade que se iniciaram no século XX e que se vão acentuar no século XXI. A este último século pôr-se-ão desafios importantes que têm que ser pensados e reflectidos para que a Humanidade possa dar uma resposta atempada e adequada. A autora faz, uma análise reflexiva daqueles desafios que ela pensa serem os mais importantes a serem respondidos no século XXI Palavras chave : Idosos, Envelhecimento , Desafios do envelhecimento no Século XXI
Abstract Ageing and its consequences are rather new in the Humanity history, that needs answers The author analyses some of the ageing challenges for XXI century which she think is important to give accurate answers. Key words : Elderly, Ageing , Ageing challenges in XXI century
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Introdução O envelhecimento é a demonstração da evolução da humanidade, à qual, o avanço científico e, as mudanças sociais ao longo dos tempos não lhe são alheias. (1) (2) (3) (4) Porém, com este envelhecimento, surgem
envelhecimento humano e suas consequências, mas também sobre os desafios por ele desencadeados que a Humanidade e sobretudo a Europa (na qual se inclui Portugal) vão ter que enfrentar no século XXI. Desenvolvimento
novos desafios não só para a ciência, mas
Quando se fala de envelhecimento e de
também para o indivíduo, para a sociedade
suas causas e consequências, há que
e para o mundo.
saber distinguir entre envelhecimento
Embora com algumas características diferentes, todos os países (desenvolvidos
individual (biológico, psíquico ou social) e envelhecimento demográfico.
ou em vias de desenvolvimento) têm que
Ao envelhecimento individual está
unir esforços no sentido de encontrarem
subjacente a ideia de longevidade do
novas soluções para sociedades
indivíduo. É esta longevidade, cada vez
atualmente já envelhecidas, e também
mais longa, que levanta a nível biológico,
para aquelas que estão a caminho de o
psíquico e social questões cujas respostas
serem.
urgentes são grandes desafios, para o
O desafio emergente do envelhecimento
século XXI.
humano, tem características diferentes,
Em qualquer sociedade sempre houve
consoante nos centramos no
longevos, porém com uma vida tão longa
envelhecimento individual ou no
(em que um número em crescendo
envelhecimento demográfico, porém, estes
ultrapassa os 100 anos de idade), e, em
dois tipos de envelhecimento não estão
tão grande número, é algo inédito na
totalmente dissociados, nas suas
Humanidade. Por não haver precedentes,
consequências.
exige da Ciência uma rápida resposta para
Assim, ao atuar-se positivamente sobre o envelhecimento individual, podemos estar a agravar um envelhecimento demográfico,
que se possam evitar consequências psico-biológicas e sociais negativas e/ou irreversíveis.
mas certamente estamos a minimizar
Sabe-se que o desenvolvimento humano
algumas das suas consequências
se faz ao longo de todo o ciclo vital, porém
negativas, nomeadamente a nível socio-
não de forma uniforme. Assim, as nossas
económico.
capacidades, sejam de que natureza for,
Objectivo
desenvolvem-se sobretudo até aos 30-40 anos, entrando depois numa fase de
No presente trabalho pretende-se fazer
estabilidade (em planalto) que culmina a
uma reflexão, não só sobre o
partir dos 60 com uma fase de declínio.
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Porém, devido a estudos sobre o aumento
A resposta adequada ao desafio,
da longevidade, hoje sabe-se que, quando
supracitado, deve ser feita ao longo da
existe estimulação este desenvolvimento
vida, muito antes de se ser idoso. Com ela
positivo pode continuar por mais alguns
conseguir-se-á dissociar o ser idoso
anos ou reverter parcialmente o declínio,
(idade cronológica e socialmente
atrasando-se assim, tanto a fase de
estabelecida) da de se ser velho (idade
planalto, como a fase de declínio,
funcional caracterizada por já haver
mantendo-se a pessoa idosa em plena
incapacidades / dependência). Estes dois
actividade por muitos mais anos. (5)
tipos de idades praticamente coexistiam
A nível do envelhecimento individual, o primeiro desafio que se coloca para o seculo XXI, é adiar o mais tempo possível, incapacidades que muitas vezes culminam
nos anos 50-60 do século XX, mas atualmente estão bem dissociados. Nesta sequência surge, então, o segundo desafio, que é a imagem social dos idosos.
em dependência e perda de autonomia. Ao
Crenças e estereótipos mudam a uma
adiar-se estas incapacidades
velocidade mais lenta do que muda o
conseguiremos uma população mais
indivíduo e a própria sociedade. Nas
saudável e mais ativa, economicamente
primeiras décadas da segunda metade do
mais produtiva e sobretudo a sentir-se
século XX, o idoso é visto como uma
bem.
pessoa com grandes incapacidades, com
A grande resposta a este desafio é a prevenção da doença e a promoção da saúde. Mas de que forma?
tendência para o sedentarismo/ imobilidade, bem como para a dependência e perda de autonomia, a necessitar de cuidados de alguém. É
Prevenir o que é prevenível, isto é,
também visto como uma pessoa
prevenir doenças infeciosas e/ ou cronico-
consumidora (de serviços e cuidados) e
degenerativas, acidentes (ocupacionais,
não como uma pessoa capaz de produzir.
rodoviários, quedas, outros) que possam
Com a atual dissociação entre idoso e
culminar em incapacidades permanentes
velho a realidade é bem diferente,
precoces e em co-morbilidades e
surgindo, um grande desafio para o século
multimorbilidades. (6) (7)
XXI que é combater estereótipos que constituam verdadeiros constrangimentos
Promover a saúde individual e coletiva que já se possui, isto é, estimular comportamentos salutogeneos, como sejam os ligados a atividades física e cognitiva (interligadas entre si, por ambas estimularem os neurotransmissores), uma nutrição adequada e uma boa participação social. (6) (7) JOURNAL OF AGING AND INOVATION (EM LINHA) ISSN: 2182-696X / (IMPRESSO) ISSN: 2182-6951
à participação do idoso nas várias atividades sociais. Há, assim, necessidade de congregar esforços na mudança da imagem social do idoso, para que este seja visto como um idoso ativo. Nesta mudança de atitudes devem estar envolvidos os diferentes setores de uma comunidade bem como os mass-media e a multimédia,
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mas o principal papel cabe ao próprio
Esta situação para a qual os profissionais
idoso que não deve olhar só para o
e instituições sociais e de saúde
passado, mas, no presente, preparar o
portugueses ainda não estão totalmente
futuro, acompanhando a evolução de
despertos, é muitas vezes acompanhada
novas tecnologias e novas formas de
de outra que é a sarcopenia. Estas duas
adquirir conhecimentos e provar que tem
situações exigem cuidados especiais não
capacidade para acompanhar a velocidade
só de prevenção, mas também de
a que, no mundo, a informação hoje se
vigilância. Por serem situações
processa. A participação do idoso na
relativamente recentes que estão a ganhar
sociedade é essencial, não só para o seu
grandes proporções devido ao aumento da
bem-estar físico e psíquico, mas também
longevidade e ao envelhecimento do topo
para evitar a sua exclusão social. (7)
da pirâmide etária (sobretudo à custa de
Para o século XXI, a nível do envelhecimento individual ainda surgem dois grandes desafios que são duas situações clínicas com repercussões psíquicas e sociais e que são a fragilidade do idoso (sobretudo do grande idoso) e a sarcopenia. Esta última pode surgir em qualquer idade, mas é muito mais frequente nos grandes idosos. (8) (9) (10)
grandes idosos), estão a merecer a atenção de cientistas / investigadores que juntam esforços para, em equipas multidisciplinares e transdisciplinares, conseguirem rapidamente perceber a sua prevalência e a sua etiologia, desenvolvendo soluções que minimizem o seu efeito. É também uma luta contra o tempo pois a velocidade a que hoje se envelhece demograficamente, nada tem a
Efetivamente o envelhecimento fisiológico
ver com a velocidade a que se envelhecia
inicia-se com a nossa conceção, sendo um
no passado, constituindo, também isto, um
processo contínuo que se conclui com a
desafio para o século XXI.
morte.
O envelhecimento demográfico que tem
Com o aumento da longevidade surge uma
por base o aumento da longevidade e da
nova figura que é o idoso fragilizado, isto
proporção de idosos e alterações sociais,
é, aquele que embora possa não ter
nomeadamente no núcleo base que é a
qualquer patologia vive numa harmonia
família (diminuição da taxa de fertilidade),
instável com o meio que o rodeia, por as
levanta questões únicas na história da
suas capacidades de adaptação estarem
humanidade, cujas respostas representam
praticamente esgotadas, podendo, por tal
grandes desafios para o século XXI. (1)
motivo, a qualquer momento perder a sua independência/ autonomia, surgindo, então, uma cascata de patologias que conduzem à morte ou à institucionalização. (8) (9) JOURNAL OF AGING AND INOVATION (EM LINHA) ISSN: 2182-696X / (IMPRESSO) ISSN: 2182-6951
Algumas destas questões surgiram com o envelhecimento individual, porém outras resultam essencialmente do aumento na sociedade, da proporção de idosos e grandes idosos e da transição demográfica
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em marcha em todo o mundo. Assim talvez os desafios para o século XXI resultantes do envelhecimento demográfico mais importantes, sejam:
transdisciplinares e multissectoriais. Assim o trabalho transdisciplinar em Geriatria e Gerontologia pode ser entendido também como um desafio do século XXI que se associa aos cuidados a prestar pela
As doenças cronico-degenerativas ,
sociedade, a tão grande proporção (em
nomeadamente a nível do SNC , a
crescendo) de idosos e de grande idosos,
multimorbilidade e a co-morbilidade, para
numa altura em que a população ativa é
além da prevalência da fragilidade e pré-
toda ela necessária para trabalhar estando
fragilidade (1)
também as gerações mais jovens
Com a longevidade do indivíduo e o
proporcionalmente a diminuir.
avanço da ciência, estamos a assistir ao
As mudanças familiares, com diminuição
aparecimento de complicações ( co-
de elementos por agregado sobretudo de
morbilidade ) e a formas graves de
gerações mais novas, contrapondo-se ao
doenças crónicas , quase inexistentes nos
maior número de elementos para cuidar
seculos anteriores, uma vez que se morria
(muitos deles a não co-habitarem e
precocemente destas doenças.
geograficamente distantes), levanta
A longevidade também trouxe uma multimorbilidade em idades elevadas que obriga os Profissionais de saúde e outros a adquirir novos conhecimentos, para que possam lidar da melhor forma com as situações patológicas que se lhe deparam,
questões de como cuidar das gerações mais velhas. Estas questões transformamse, também, em desafios para o século XXI, como sejam a forma como deve ser feita pela sociedade a complementaridade da família no cuidar. (10) (11)
não devendo faltar, nas decisões a serem
Surge ainda o desafio para encontrar
tomadas, o bom senso. Estas situações
novas formas de organização social e
obrigam ainda a um grande dispêndio de
novos modelos de institucionalização na
recursos económicos, de serviços de
comunidade que permitam com menos
saúde e sociais, e ao envolvimento de
recursos (sobretudo humanos e
outros sectores.
económicos) cuidar em simultâneo de mais
Há também uma mudança de paradigma no trabalho a ser desenvolvido pelos cuidadores formais, pois durante anos eles
pessoas, sem contudo, diminuir o seu bem-estar e a sua qualidade de vida. (12) (13)
trabalharam frequentemente isolados,
Um outro grande desafio demográfico para
porém hoje a complexidade das situações
o século XXI é o económico. Com a
e da saúde não permite isso devendo
diminuição progressiva da população ativa
trabalhar-se em equipas multidisciplinares
e a diminuição de recursos económicos,
e cada vez mais em equipas
bem como o aumento das despesas com a saúde e o social, há necessidade de
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reorganizar a sociedade, o trabalho, o
O envolvimento de todas as gerações, com
lazer e as pensões/ reformas, bem como o
mutua compreensão (outro grande desafio
estado de providência. A procura de
para o século XXI) é essencial para facilitar
alternativas eficazes talvez seja o maior
a resolução destes desafios e de outros
desafio do século XXI, pois pode colidir
não mencionados neste trabalho. (14)
com situações já adquiridas, sendo necessário um acompanhamento
Conclusões
informativo, com informação fidedigna e
O envelhecimento demográfico verificado
minimizar os efeitos colaterais no bem-
em quase todo o mundo já no século XX, e
estar das populações para que não
com continuidade neste século, vai
danifique crenças no futuro.
levantando questões que se transformam
Se as decisões tomadas interferirem com a crença no futuro, corre-se o risco de todo o
em grandes desafios para o século XXI e a que urge dar respostas/ soluções.(15)
trabalho desenvolvido ao longo da vida
Neste artigo foram afloradas algumas das
com uma população ser negativamente
principais preocupações atuais, havendo
afetado. Representa, assim, um grande
um entrecruzamento entre aquelas que
desafio para os decisores de políticas
surgem de um envelhecimento individual e
sociais e de saúde.
aquelas que provêm de um
Sendo grande parte destes desafios, novos na sua dimensão ou na forma como se apresentam, há necessidade de serem
envelhecimento demográfico, tornando-se, assim, indissociáveis, apesar das suas especificidades.
acompanhados de investigação fidedigna
Só a compreensão destes dois fenómenos,
que não deve ser feita apenas por e para
de suas causas e da dimensão das suas
académicos, mas deve também envolver
consequências, poderá minimizar os seus
outros profissionais e ter uma divulgação
efeitos adversos e transformar alguns, em
universal para que os resultados possam
benefício de uma sociedade envelhecida
ser a base de um avanço tecnológico mais
sim, mas com bem-estar e qualidade de
eficaz e mais acelerado, capaz de dar
vida. (16)
respostas à Humanidade, de forma atempada. A problemática do envelhecimento individual e demográfico é universal. Os desafios para o século XXI são também
Nenhum setor da sociedade pode estar afastado desta realidade! Os desafios para o século XXI são muitos e de grandes proporções, sendo talvez os
universais. Quanto maior for a entre-ajuda
mais importantes: a prevalência das
e complementaridade intersectorial e inter-
doenças cronico-degenerativas, a co-
países maior será a possibilidade de se o b ter atempadamente respostas e soluções. JOURNAL OF AGING AND INOVATION (EM LINHA) ISSN: 2182-696X / (IMPRESSO) ISSN: 2182-6951
morbilidade, a multi-morbilidade, a fragilidade, a complexidade do cuidar em instituições e no domicílio, a cumplicidade/ Volume 5. Edição 2
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complementaridade inter-geracional, o trabalho/ produtividade, a economia e a
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