Dias N.; Fernandes C.; Sabino S. (2021) Application of PDCA cycle to fill the SI RNCCI nursing records in CU, Journal of Aging & Innovation, 10 (2): 43ARTIGO ORIGINAL: Dias N.; Fernandes C.; 55Sabino S. (2021) Application of PDCA cycle to fill the SI RNCCI nursing records in CU, Journal of Aging & Innovation, 10 (2): 43- 55
Artigo Original
Aplicação do ciclo PDCA no preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI numa UC Aplicación del ciclo PDCA en el llenado de los registros de enfermeira del SI RNCCI en una UC Application of PDCA cycle to fill the SI RNCCI nursing records in CU
Nuno Dias 1; Clarinda Fernandes 2; Severino Sabino3 11
RN, CN, MsC Student, Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Cantanhede, Portugal
2
RN, CN, MsC, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal 3 RN, MsC Student, Unidade de Oncologia, Rio de Janeiro, Brasil Corresponding Author: nunodias@live.com.pt
Resumo Enquadramento: Os sistemas de informação na saúde têm como objetivo promover a qualidade e continuidade dos cuidados. Na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), a comunicação é realizada numa plataforma on-line, denominada de SI (Sistema de Informação) RNCCI, através do preenchimento dos registos de informação pelas equipas de cuidados. A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e o Instituto da Segurança Social (ISS) para uniformizar o preenchimento desses registos emitiu uma circular normativa conjunta. Em Unidades de Convalescença (UC) que objetivam a reabilitação funcional do doente, a frequência de preenchimentos dos registos é: na admissão (primeiras 48 horas), reavaliação quinzenal e à alta. Objetivos: Aferir se os registos do SI RNCCI sob a responsabilidade de equipa de enfermagem da UC são preenchidos de acordo com a norma da ACSS/ISS; identificar fatores para o não preenchimento dos registos e elaborar um projeto de melhoraria contínua para a aumentar a eficácia do preenchimento dos registos do SI da RNCCI. Metodologia: Estudo quantitativo com análise retrospetiva do preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI e entrevista não estruturada com o enfermeiro gestor de uma UC. Resultados: Verificaram-se falhas no preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI no momento da admissão dos doentes, no preenchimento quinzenal e o no momento da alta. Após análise foi elaborada uma proposta de melhoria contínua para otimizar a eficácia do preenchimento dos registos do SI RNCCI. Conclusão: De modo a sistematizar o controle eficaz e confiável das atividades da organização, recorreu-se ao ciclo PDCA, que permitiu a elaboração de uma proposta de intervenção, de forma a aumentar a eficácia do preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI e o cumprimento da Circular Normativa Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020.
Palavras-chave - SI RNCCI; registos de enfermagem; Unidade de Convalescença; melhoria contínua; ciclo PDCA
Abstract Background: Health information systems aim to promote quality and continuity of care. In the National Network for Integrated Continuous Care (NNICC), communication is carried out on an online platform, called the SI (Information System) (NNICC), by filling out information records by the care teams. The Central Administration of the Health System (CASS) and the Social Security Institute (SSI) to standardize the completion of these records issued a joint normative circular. In Convalescence Units (CU) that
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ARTIGO ORIGINAL: Dias N.; Fernandes C.; Sabino S. (2021) Application of PDCA cycle to fill the SI RNCCI nursing records in CU, Journal of Aging & Innovation, 10 (2): 43- 55 aim at the functional rehabilitation of the patient, the frequency of filling in the records is: on admission (first 48 hours), biweekly revaluation and discharge. Aim: Confirm if the SI NNCCI records under the responsibility of the CU nursing team are completed in accordance with the CASS / SSI standard; to identify factors for the non-filling of the records and create a project of continuous improvement to increase the effectiveness of filling in the records of the SI NNCCI. Methodology: Quantitative study with retrospective analysis of filling in the nursing records of SI NNCCI and unstructured interview with the nurse manager of a CU. Results: There were flaws in filling in the nursing records of the SI NNCCI at the time of the patients' admission, in the biweekly revaluation and at the discharge. After analysis, a proposal for continuous improvement was created to optimize the efficiency of completing the SI NNCCI records. Conclusion: In order to systematize the effective and reliable control of the organization's activities, the PDCA cycle was used, which allowed the create an intervention proposal, in order to increase the efficiency of completing the nursing records of the SI NNCCI and the compliance with Normative Circular n. 4/2020 / CASS / ISS of 8 April 2020.
Keywords - SI NNCCI; nursing records; Convalescence Unit; Continuous improvement; PDCA cycle
INTRODUÇÃO Em Portugal os cuidados continuados integrados são assegurados pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), desses fazem parte unidades de internamento, de ambulatório e de equipas intra-hospitalares e domiciliárias (SNS, 2020). A RNCCI é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados no local de residência do utente e em locais especificamente equipados para o efeito (Idem). A comunicação entre esta Rede é realizada numa plataforma on-line, denominada de SI (Sistema de Informação) da RNCCI. O objetivo desta plataforma é responder a todas as necessidades de registo e monitorização da RNCCI, mantendo o foco no utente, através do preenchimento de registos de informação da responsabilidade dos vários elementos que constituem as equipas de cuidados. A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e o Instituto da Segurança Social (ISS) para uniformizar o preenchimento desses registos emitiu uma circular normativa conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020. Em Unidades de Convalescença (UC), unidade de internamento de curta duração, que têm como finalidade a estabilização clínica e funcional, a avaliação e a reabilitação integral da pessoa com perda transitória de autonomia. O preenchimento dos registos é fundamental para a continuidade de cuidados, assim como o cumprimento da Circular Normativa Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de abril de 2020, que define os registos de preenchimento obrigatório no SI da RNCCI e a adequação da periodicidade de reavaliação. Essa periocidade ocorre na admissão (primeiras 48 horas), reavaliação quinzenal e na alta.
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Este trabalho foi realizado numa UC, em que a metodologia de organização os cuidados de enfermagem adotada, é o do Enfermeiro de Referência (ER). Tem uma base metodológica quantitativa da análise retrospetiva dos registos dos registos no SI RNCCI, através do preenchimento de instrumento criado para o efeito, e uma entrevista não estruturada com o enfermeiro gestor da UC. Os objetivos operacionais aferir se os registos do SI RNCCI sob a responsabilidade de equipa de enfermagem da UC são preenchidos de acordo com a norma da ACSS/ISS, identificar os fatores para o não preenchimento dos registos e elaborar um projeto de melhoraria contínua para a aumentar a eficácia do preenchimento dos registos do SI da RNCCI. Para a elaboração da proposta de melhoria recorreu-se ao modelo o ciclo PDCA, com ações interventivas desenhadas, nas quatro etapas básicas: Plan (Planear), Do (Executar), Check (Verificar) e Act (Agir/Ação). Quanto à estrutura, o artigo apresenta-se dividido: enquadramento teórico, metodologia utilizada e proposta de intervenção para resolução dos problemas identificados.
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
O aumento da esperança média de vida assim como as patologias de evolução prolongada e potencialmente incapacitantes, impõe novas necessidades em cuidados de saúde, nomeadamente aos cuidados de enfermagem, para as quais é fundamental organizar respostas adequadas. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), segundo Costa e Mourão (2015), é o resultado entre a combinação de dois eixos de governância do Estado: saúde e apoio social. Foi criada através do Decreto-Lei nº 101/2006 de 6 de junho, e destina-se a pessoas que independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência, numa perspetiva de cuidados de longa duração. É um conjunto estruturado de unidades (internamento e ambulatório) e equipas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência com falta ou perda de autonomia (SNS, 2020). Segundo informação disponível na página do Serviço Nacional de Saúde, (2020), a prestação dos cuidados de saúde e de apoio social é assegurada pela RNCCI através de unidades de internamento e de ambulatório e de equipas hospitalares e domiciliárias: ●
Unidades de internamento: unidades de convalescença, unidades de média duração e reabilitação, unidades de longa duração e manutenção e unidades de cuidados paliativos;
●
Unidades de ambulatório: unidade de dia e de promoção de autonomia;
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●
Equipas hospitalares: equipas de gestão de altas, equipas intra-hospitalares de suporte em cuidados paliativos;
●
Equipas domiciliárias: equipas de cuidados continuados integrados, equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos.
A RNCCI é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados no local de residência do utente e, quando tal não for possível, em locais especificamente equipados para o efeito (SNS, 2020). A comunicação entre esta Rede é realizada através da plataforma on-line, denominada de SI (Sistema de Informação) da RNCCI. O objetivo desta plataforma é responder a todas as necessidades visando a monitorização da RNCCI, mantendo o foco no utente. O seu funcionamento web, em tempo real, responde às necessidades de todos os níveis da Rede (Equipas de Gestão de Altas, Centros de Saúde, Equipas de Coordenação Local, Equipas de Coordenação Regional, Prestadores - Unidades e Equipas - e ao próprio Núcleo Funcional da RNCCI), que acedem à informação necessária para produzir os maiores ganhos em saúde em cada um dos utentes da RNCCI e a sua análise estatística, com a criação do seu relatório anual por parte da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). De acordo com a Norma Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020, as funcionalidades e registos mais significativos para as unidades de cuidados, nesta plataforma são: avaliação dos parâmetros vitais, avaliação dos parâmetros biofísicos, avaliação do Risco de Úlcera de Pressão, avaliação da úlcera de pressão (sempre que presente), avaliação do risco da queda, avaliação da queda, avaliação da diabetes (sempre que presente), avaliação médica, avaliação de enfermagem, avaliação social, agregado familiar, contatos privilegiados, classificação do grau de funcionalidade e nota de alta. Os profissionais das unidades/equipas prestadoras, devem proceder ao preenchimento dos registos do SI RNCCI apresentados, respeitando a periodicidade expressa na Norma Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020. O desenvolvimento deste projeto de melhoria contínua teve como foco uma Unidade de Convalescença (UC) inserida numa unidade de saúde da região centro e a sua equipa de enfermagem. Uma UC caracteriza-se por ser independente, integrada num hospital de agudos ou noutra instituição. Quando articulada com um hospital de agudos presta tratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, bem como para cuidados clínicos de reabilitação. Este processo perpassa na sequência de internamento hospitalar originado por situação clínica aguda, recorrência ou descompensação de processo crónico. Tem como finalidade a estabilização clínica e funcional, a avaliação e a reabilitação integral da pessoa com perda JOURNAL OF AGING AND INNOVATION, AGOSTO, 2021, 10 (1) ISSN: 2182-696X http://journalofagingandinnovation.org/ DOI: 10.36957/jai.2182-696X.v10i2-4
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transitória de autonomia. Destina-se a internamentos com previsibilidade até 30 dias, podendo estes serem ou não prorrogados mediante a avaliação da equipa multidisciplinar do potencial de recuperação do doente (SNS, 2020). O período de internamento é também muitas vezes alongado por referenciação para outras unidades da RNCCI, encontrando-se o doente aguardar vaga. Para dar resposta às necessidades dos cuidados, a equipa de enfermagem, do nosso estudo tem como método de organização dos cuidados: o Enfermeiro de Referência (ER). O ER tem como base a metodologia Primary Nursing criada a partir de 1970 nos Estados Unidos, especificamente nos Hospitais da University of Minnesota. O método foi desenvolvido pela enfermeira Marie Manthey com o objetivo de dar resposta a fragmentação dos cuidados e a ausência de responsabilização devida à equipa de enfermagem. É utilizado como uma ferramenta de gestão dos cuidados, a fim de solidificar a prestação de cuidados com foco no doente (Kusk & Groenkjaer, 2016). A longo dos anos, a prática desta metodologia foi replicada em várias instituições de saúde, reduzindo custos e elevando os níveis de satisfação do doente e dos profissionais de enfermagem, bem como a qualidade dos cuidados prestados (Molin et al, 2018). Incide sobre o ER a responsabilidade da tomada de decisão sobre os cuidados ao doente e sua continuidade. Desenvolve uma relação terapêutica e um plano de cuidados individualizado com o utente e família, sendo responsável pela sistematização e organização dos cuidados de enfermagem, desde a admissão até à alta, incluindo: a avaliação inicial, os diagnósticos, o planeamento, a prescrição, a implementação das intervenções e avaliação dos cuidados (Wessel & Manthey, 2015). Quando analisamos a definição da metodologia de organização dos cuidados por ER, presumimos que a adoção desta, favorece o preenchimento dos registos do SI RNCCI, obrigatórios na Circular Normativa da ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020 a realizar: na admissão (primeiras 48 horas), reavaliação quinzenal e à alta. O presente trabalho tem por objetivo a identificação de um problema, que segundo Simões & Ribeiro (2005) na verdade é o resultado indesejável de um processo, ou seja, é o resultado de um processo ineficiente o qual sofreu algum tipo de adversidade e não atingiu o nível das especificações desejadas originando um resultado defeituoso ou uma meta não alcançada. Nesse sentido, da análise realizada, emerge a seguinte questão problema: Os profissionais de enfermagem da UC, preenchem os registos de acordo com a adequação da periodicidade e reavaliação da Circular Normativa da ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020? A implementação de processos de mudança acarreta muitas vezes falhas, por mais eficiente que seja o seu planeamento e execução. Por esse motivo construímos uma proposta de melhoria contínua da qualidade. JOURNAL OF AGING AND INNOVATION, AGOSTO, 2021, 10 (1) ISSN: 2182-696X http://journalofagingandinnovation.org/ DOI: 10.36957/jai.2182-696X.v10i2-4
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A qualidade enquanto proposta de melhoria está associada ao ciclo PDCA, através desta ferramenta muitas organizações em todo mundo superam dificuldades, resolvem problemas e alcançam resultados. O ciclo PDCA é um método para análise e solução de problemas que pode ajudar a organização a solucionar problemas através de análises, planeamentos e ações corretivas ou preventivas que formarão uma filosofia de melhoria contínua necessária para o alcance das metas (Simões & Ribeiro, 2005). Para Silva et al (2019), esta metodologia definida por Deming (1986) e difundida por Kotler (1996) e outros, assegura que os problemas que foram detetados, corrigidos e eliminados não voltam a acontecer. Esta é uma ferramenta simples de aplicar, que se rege pelo ciclo de melhoria contínua e que se divide em quatro etapas básicas: Plan (Planear), Do (Executar), Check (Verificar) e Act (Agir/Ação). Em suma, esta é uma ferramenta agregadora que contempla a avaliação, a melhoria e a monitorização (Lima, 2017). Neste caso específico, é garantir que os registos de enfermagem da SI RNCCI sejam preenchidos pelo ER da UC, de forma eficaz e de acordo com as instruções na norma da ACSS/ISS.
DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO/PROBLEMA O preenchimento dos registos referentes aos cuidados de enfermagem é obrigatório nas Unidades da RNCCI e deve respeitar a metodologia expressa na circular Normativa Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020, ficando a cargo da equipa de enfermagem. Recorremos a uma metodologia de pesquisa quantitativa, com análise estatística descritiva para avaliar o preenchimento dos registos do SI RNCCI – Aplicativo de Monitorização da RNCCI. Este trabalho foi realizado numa UC da RNCCI em Portugal com capacidade máxima de 30 camas. A equipa de enfermagem da UC é constituída por 18 elementos: 1 enfermeiro gestor, 4 enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação (EER) e 13 enfermeiros generalistas, que realizam trabalho por turnos (roulement), com exceção do enfermeiro gestor. Em entrevista não estruturada, com o enfermeiro gestor da UC, aferimos que os registos que são da responsabilidade da equipa de enfermagem são: avaliação dos parâmetros vitais, avaliação dos parâmetros biofísicos, avaliação do Risco de Úlcera de Pressão, avaliação da úlcera de pressão (sempre que presente), avaliação do risco de queda, avaliação da queda, avaliação de enfermagem e classificação do grau de funcionalidade. A metodologia de trabalho adotada na UC é do Enfermeiro de Referência (ER), porque, considerando o tipo de cuidados prestados e o tempo de internamento, objetiva a melhor
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prática dos cuidados de enfermagem e o melhor acompanhamento do doente e da sua família ou cuidador informal. Ao enfermeiro são atribuídos dois utentes e aos enfermeiros especialistas de EER apenas um utente. Isto é, cada enfermeiro assume o papel de ER, do utente que se encontra internado na cama atribuída (ex: enfermeiro X, pelos doentes internados na cama 1 e 2; enfermeiro Z, pelos doentes internados na cama 3 e 4, e assim sucessivamente). Na distribuição dos profissionais pelos doentes em cada turno, o enfermeiro gestor preferencialmente distribui o ER com os seus doentes privilegiando um acompanhamento constante durante o internamento. Procedeu-se a uma recolha de dados retrospetiva dos últimos 30 doentes internados na UC, com alta clínica à data da colheita de dados, dia 5 de novembro de 2020, através de um instrumento de colheita de dados criado para o efeito, com o preenchimento dos seguintes itens: sexo, n.º de dias de internamento, preenchimento dos registos: avaliação de enfermagem, avaliação do risco de UP, avaliação do risco de queda, avaliação dos parâmetros vitais, parâmetros biofísicos, grau de funcionalidade, avaliação de UP e avaliação da queda. Consideramos os seguintes focos em análise, na admissão (1.ªs 48 horas); frequência quinzenal e na alta: ●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação de Enfermagem;
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação do risco de Úlcera de Pressão (UP);
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação do Risco de Queda;
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação dos Parâmetros Vitais;
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação dos Parâmetros Biofísicos;
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação do grau de funcionalidade (TNF)
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação de UP (sempre que presente, uma por UP);
●
Percentagem (%) de doentes com a Avaliação da Queda.
Na tabela 1, apresentamos o resultado dos dados, do preenchimento em percentagens absolutas dos parâmetros em análise, referentes aos últimos 30 doentes, à data de recolha de dados:
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Registos de Enfermagem do SI Preenchimento
Preenchimento
Preenchimento na
RNCCI
na admissão (%)
quinzenal (%)
alta (%)
Avaliação de Enfermagem
100,0
70,0
73,3
Avaliação do risco de UP
90,0
60,0
70,0
Avaliação do Risco de Queda
90,0
56,7
70,0
Avaliação dos Parâmetros Vitais
93,3
53,3
60,0
Parâmetros 83,3
40,0
56,7
40,0
46,7
Avaliação
dos
Biofísicos Avaliação
do
Grau
de 53,3
Funcionalidade Avaliação de UP
3,3
0,0
0,0
Avaliação da Queda
0,0
0,0
0,0
Tabela 1 – Tabela de percentagens absolutas (%) do preenchimento, dos registos do SI RNCCI, por parte do ER da UC, segundo as instruções da circular n. 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020
Na análise da tabela 1, verificamos os seguintes aspetos. Na admissão o módulo Avaliação de Enfermagem é sempre preenchido (100,0%). O módulo Avaliação dos Sinais Vitais é o segundo (93,3%), seguido pelos registos Risco de UP e de Queda (ambos 90,0%) e Parâmetros Biofísicos (83,3%), sendo que o módulo Grau de Funcionalidade é o antepenúltimo (53,3%). O módulo Avaliação da UP tem muito pouca expressão no preenchimento (3,3%) e a avaliação da Queda é nulo (0,0%). No preenchimento de frequência quinzenal (15 em 15 dias), o módulo Avaliação de Enfermagem continua a ser o mais preenchido (70,0%). O módulo Avaliação do Risco de UP é o segundo (60,0%), seguido ordenadamente pelos registos Risco de Queda (56,7%), Parâmetros Vitais (53,3%), Parâmetros Biofísicos e Grau de Funcionalidade (ambos 40,0%). Os registos Avaliação da UP e da Queda têm preenchimento nulo (0,0%). No preenchimento dos registos na alta, o módulo Avaliação de Enfermagem mantem-se o mais preenchido (73,3%). Os registos Avaliação do Risco de UP e Queda são os segundos (70,0%), seguido ordenadamente pelos registos Parâmetros Vitais (60,0%), Parâmetros Biofísicos (56,7%) e Grau de Funcionalidade (46,7%). Os registos Avaliação da UP e da Queda repetem o preenchimento nulo (0,0%). Em entrevista não estruturada, com o enfermeiro gestor da UC, fomos informados, que forçadamente, no horário referente ao mês de Setembro, não existiu distribuição dos enfermeiros EER, pelo que o preenchimento do módulo da TNF no SI RNCCI, da responsabilidade dos enfermeiros EER, não esteve assegurado nesse mês, uma vez que
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estes realizaram apenas trabalho de generalistas, justificando os valores percentuais de baixo preenchimento neste campo (inferior a 54% em todos os momentos de avaliação). Os valores das frequências refentes à avaliação de UP e da Queda, em todos os momentos de avaliação, estão completamente desajustados quando comparados com as taxas de prevalência e incidência de UP da RNCCI publicados pela ACSS, no relatório de monitorização anual de 2019 (ex.: prevalência de quedas em UC na região centro é 10,9%, prevalência de UP em UC na região centro é 9,3%). Isto é, esses registos são sempre preenchidos pelo ER da UC, na presença da uma UP ou até na presença de uma nova UP (incidência). Se nos últimos 30 doentes não existiu o preenchimento dos registos referidos, significa que a taxa de prevalência e incidência de UP é zero naquele período, assim como a taxa de incidência de quedas, o que não corrobora com os dados do relatório de monitorização de 2019 da ACSS. Este exercício de análise simples de comparação dos dados, permite afirmar que o preenchimento dos registos do SI RNCCI fidedignos e de forma correta, permitirá extrair facilmente, dados importantes, sobre a qualidade e segurança dos cuidados realizados na UC.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
De acordo com os resultados obtidos na análise estatística, desencadeamos um momento reflexivo com o objetivo de elaborar uma proposta de intervenção eficaz, que permita aumentar as percentagens do preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI, dando cumprimento à imposição Normativa Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020. Para estruturar o processo de melhoria contínua, recorremos ao método do ciclo PDCA, nas seguintes etapas: Plan (Planear), Do (Executar), Check (Verificar) e Act (Agir/Ação). Na fase P (Planear) realizamos uma análise do fenómeno e planeamos os objetivos a serem alcançados em cada etapa do processo, de acordo com o contexto da instituição. No passo D (Executar) é o momento onde executa-se o plano criado a partir do planeamento anterior, com o auxílio dos indivíduos envolvidos nos processos. Na fase C (Verificar) é realizada uma análise criteriosa visando encontrar falhas ou erros nos processos postos em execução. Na etapa A (Agir/Ação) há uma mensuração do grau de objetivos atingidos, e caso sejam encontradas falhas e erros nos processos ou os objetivos propostos não sejam alcançados, inicia-se o processo do ciclo através das quatro etapas (Schroeder, 1992). Na aplicação do ciclo PDCA, contruímos uma ilustração 1, que permite estruturar as etapas do ciclo, de acordo com as intervenções que propomos para cada uma das fases. JOURNAL OF AGING AND INNOVATION, AGOSTO, 2021, 10 (1) ISSN: 2182-696X http://journalofagingandinnovation.org/ DOI: 10.36957/jai.2182-696X.v10i2-4
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Etapas
Intervenções •
Entrevista não estruturada com o enfermeiro Gestor com o objetivo de saber quais registos do SI seriam da responsabilidade de preenchimento da equipe de enfermagem da UC.
P (Planear)
•
Análise retrospetiva (últimos 30 dias) dos registos do SI RNCCI na procura da conformidade no preenchimento segundo a norma conjunta n.4/2020/ACSS/ISS.
•
Análise dos dados coletados pelo programa SPSS.
Estabelecimento de Metas: ●
Garantir que toda a equipa de enfermagem tem conhecimento da norma da ACSS sobre o preenchimento dos registos no SI RNCCI;
●
Aumentar para pelo menos 95% a percentagem de preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI (exceto avaliação de queda e UP),
na admissão, quinzenalmente e na alta, na UC até final do ano; ●
Apresentar em reunião e/ou por e-mail institucional, os resultados obtidos no diagnóstico da situação, à equipa de enfermagem da UC;
●
Informar todos enfermeiros sobre a imposição normativa da ACSS do preenchimento dos registos no SI RNCCI (frequência de preenchimento e registos obrigatórios a preencher);
● D (Executar)
Criar um documento editável e sempre disponível na intranet, no qual o ER por cada doente, possa registar e datar o preenchimento dos registos;
C (Verificar)
●
Criar um instrumento de auditoria do preenchimento dos registos;
●
Definir equipa de auditoria ao preenchimento dos registos.
●
Realizar auditoria do preenchimento dos registos trimestralmente;
●
Analisar os resultados obtidos e comparar com os resultados de diagnóstico.
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●
Comunicar/publicar a análise (sempre comparativa) dos resultados obtidos a todos os elementos da equipa;
● A (Agir/Ação)
Em função dos resultados obtidos, verificar se existem oportunidades de melhoria do plano executado junto da equipa de enfermagem e auscultar para sugestões de melhoria;
●
Redefinir objetivos em função dos resultados.
Ilustração 1 – Apresentação das etapas do ciclo PDCA e as respetivas intervenções: Uma proposta de melhoria contínua da qualidade
As propostas de melhoria contínua dos cuidados, necessitam da colaboração e da motivação de todos os profissionais envolvidos, de modo a planear e concretizar, com a equipa de enfermagem, ações que visem a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem, procedendo à respetiva avaliação” (Artº 8, nº 1 alíneas f) e g) do Decreto-Lei nº 437/91). Para Donabedian (1980) a qualidade no cuidado visa maximizar o bem-estar do utente, tendo em conta a avaliação entre os ganhos e perdas esperados em todas as etapas do processo. Segundo o autor a aplicação dos conhecimentos científicos e a utilização de recursos tecnológicos, bem como a eficácia na relação entre profissional e utente, são eixos essenciais que atribuem qualidade aos cuidados de saúde. Apesar de ser uma imposição normativa da ACSS/ISS, o preenchimento dos registos do SI RNCCI, permitirá no futuro vantagens para todas os grupos de trabalhos da Unidade de Saúde (ex.: Núcleo de Reabilitação, Grupo Gestão do risco de UP e Queda, entre outros), gestão operacional, gestão intermédia e de topo. A otimização dos registos permitirá realizar análises de dados no âmbito da qualidade e segurança dos cuidados de forma fidedigna (ex.: taxa de prevalência e incidência de UP, taxa de incidência de Queda, avaliação da evolução funcional do doente) entre outros pontos que são indicadores de qualidade dos cuidados em saúde, nomeadamente de enfermagem. É ainda, igualmente importante, de forma a assegurar a continuidade dos cuidados, na ausência do ER do doente atribuído, garantir a sua substituição, por um enfermeiro que conheça a situação do doente, de modo a manter a continuidade de cuidados e o preenchimento dos registos no SI RNCCI. Para Mendes et al (2017) a continuidade dos cuidados assegura a qualidade nos cuidados assistenciais, reduz custos, e torna-se uma estratégia adequada a ser seguida pelos serviços de saúde. Os autores descrevem que a partilha de informação clínica entre as equipas de cuidados, configura-se como um importante veículo de sustentação à prestação e à continuidade de cuidados.
JOURNAL OF AGING AND INNOVATION, AGOSTO, 2021, 10 (1) ISSN: 2182-696X http://journalofagingandinnovation.org/ DOI: 10.36957/jai.2182-696X.v10i2-4
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ARTIGO ORIGINAL: Dias N.; Fernandes C.; Sabino S. (2021) Application of PDCA cycle to fill the SI RNCCI nursing records in CU, Journal of Aging & Innovation, 10 (2): 43- 55
CONCLUSÃO
A proposta de melhoria passou pela sistematização, controle eficaz e confiável das atividades da organização, recorreu-se ao ciclo PDCA, método interativo de gestão de quatro passos. Esse método permitiu a elaboração de uma proposta de intervenção, que permita aumentar as percentagens do preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI. Concluímos que o ciclo PDCA pode ser aplicável aos mais diversos contextos organizacionais, e também nos processos que envolvem a continuidade dos cuidados. A resolução de um problema requer, inicialmente um processo de identificação estruturado do mesmo – preenchimento deficiente dos registos de enfermagem do SI RNCCI na UC, seguindo-se uma análise apurada de dados e informações que possibilitem uma ação eficaz. O ciclo PDCA é umas das ferramentas da qualidade que buscam melhorar os resultados ajudando a encontrar as causas que originam um problema e movimentar uma ação eficaz para sua solução. O método permitiu a elaboração de uma proposta de intervenção, que visa aumentar as percentagens do preenchimento dos registos de enfermagem do SI RNCCI. Foi possível colocar em evidência a necessidade de realização de formação sistemática e a elaboração de documentos de controle, para cumprir as diretrizes emanadas pela Circular Normativa Conjunta n.º 4/2020/ACSS/ISS de 8 de Abril de 2020, referente aos registos de preenchimento obrigatório no SI RNCCI numa UC.
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