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Cavalheiro R.; Ceriáco A.; Grilo E.; (2019 Treatment of plantar hyperkeratoses, Journal of Aging & Innovation, 8 (2): 88- 94 Artigo Original: Alcobia A.; Ferreira R.; Soares M.; Vieira J. (2019 Nursing rehabilitation for elderly people with committed floor, Journal of Aging & Innovation, 8 (2): 88- 94

 Revisão bibliográfica

Tratamento de hiperqueratoses plantares Treatment of plantar hyperkeratoses Tratamiento de hiperqueratosis plantares

Raquel Catarina Gonçalves Cavalheiro 1, Ana Maria Morais Ceríaco 2, Eugénia Grilo 3 1 RN, MSc, em Cuidados Paliativos, Pós-Graduação em Feridas, Enfermeira de Cuidados Gerais na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco; 2 RN, Pós-Graduação em Feridas, Enfermeira de Cuidados Gerais na Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Castelo Branco; 3 RN, PhD, Professora Adjunta, Departamento de Enfermagem, Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Instituto Politécnico de Castelo Branco Corresponding Author: eugenia@ipcb.pt Resumo: OBJECTIVO: conhecer o estado da arte relativamente aos tratamentos existentes e o seu nível de eficácia na remoção das hiperqueratoses dolorosas em pessoas com diabetes e pessoas idosas. As hiperqueratoses plantares são responsáveis pelo desconforto na região plantar do pé provocando dor, alteração da marcha e, em alguns casos deformação do pé sobretudo em pessoas com diabetes. Existem tratamentos que podem ser utilizados, afim de minimizar o impacto negativo que estas alterações cutâneas podem causar na qualidade de vida da pessoa. MÉTODOS: pesquisa em bases de dados PubMed com recurso ao motor de busca B-on onde foram selecionados 2 artigos, que foram analisados através da estratégia de avaliação PICOD. RESULTADOS: O primeiro artigo retrata uma técnica cirúrgica designada “Schrudde´s flap”. Recorre-se a esta técnica, quando as não cirúrgicas são ineficazes. Os tratamentos não cirúrgicos englobam o desbridamento cortante e a utilização de agentes tópicos, descritos no segundo artigo. Utilizam-se de forma diferente, mas com idêntico grau de eficácia. CONCLUSÃO: Todas as técnicas são eficazes, sendo que a técnica cirúrgica é preferencial na remoção de hiperqueratoses dolorosas intratáveis. O desbridamento cortante poderá ter um maior custo, porque é aplicada por um técnico especializado, enquanto a aplicação de agentes tópicos pode ser feita no domicílio. Palavras-chave: hiperqueratose plantar; tratamento; nursing care

Abstract: OBJECTIVE: to know the state of the art regarding existing treatments and their level of efficacy in the removal of painful hyperkeratoses in people with diabetes and elderly people. The plantar hyperkeratoses are responsible for discomfort in the plantar region of the foot causing pain, gait alteration and, in some cases, foot deformity, especially in people with diabetes. There are treatments that can be used in order to minimize the negative impact that these skin changes can cause on the person's quality of life. METHODS: search in PubMed databases using the B-on search engine where 2 articles were selected, which were analyzed through the PICOD evaluation strategy. RESULTS: The first article describes a surgical technique called "Schrudde's flap". This technique is used when non-surgical techniques are ineffective. Non-surgical treatments include cutting debridement and the use of topical agents described in the second article. They are used differently, but with the same degree of effectiveness. CONCLUSION: All techniques are effective, and the surgical technique is preferred in the removal of intractable painful hyperkeratoses. Cutting debridement may have a higher cost because it is applied by a specialized technician, while the application of topical agents can be done at home. Keywords: plantar hyperkeratosis; treatment; nursing care

JOURNAL OF AGING AND INNOVATION, AGOSTO, 2019, 8 (2)  ISSN: 2182-696X  http://journalofagingandinnovation.org/

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Artigo Original: Alcobia A.; Ferreira R.; Soares M.; Vieira J. (2019 Nursing rehabilitation for elderly people with committed floor, Journal of Aging & Innovation, 8 (2): 88- 94

1. INTRODUÇÃO A pele dos pés tem uma estrutura única comparativamente às restantes zonas do corpo por se encontrar sujeita a estímulos exteriores provocados pela atividade física, como caminhar e a sustentação do peso do corpo. Estas funções conferem-lhe uma constituição especial formada por estruturas especializadas que resistem ao stress físico (4). As células da derme e epiderme do pé, reagem ao stress provocado pelos estímulos externos gerando citoquinas inflamatórias, que provocam alterações nos queratinócitos, transformando estas células em corneócitos (células sem núcleo, caracterizadas por serem as células mortas que formam a barreira protetora da pele). É através deste processo que se formam as hiperqueratoses (4). A hiperqueratose é uma alteração cutânea comum, definida “como um espessamento do estrato córneo da epiderme causado por hipertrofia ou hiperplasia das células” (3). Pode afetar pessoas de todas as idades e é manifestada por calos, fissuras ou desidratação excessiva de determinada zona do pé, associada a várias etiologias. Embora existam etiologias conhecidas, outras podem ser manipuladas de modo a melhorar quer a estrutura quer as funções da pele. As hiperqueratoses podem provocar dor, alteração da marcha e deste modo contribuir para um impacto significativo na diminuição da qualidade de vida das pessoas. A gravidade deste tipo de alterações cutâneas intensifica-se nas pessoas com diabetes, proporcionando um aumento do risco de aparecimento de ulcerações nos pés, infeções e que em situações mais graves pode levar a amputações. Algumas das possíveis formas de tratamento para aliviar o tecido hiperqueratótico são, a hidratação da pele e a remoção do tecido hiperqueratótico com agentes queratolíticos ou através do desbridamento cortante (4). Efetivamente, existem vários produtos disponíveis no mercado para o tratamento das hiperqueratoses, o que suscita a dúvida nos profissionais de saúde sobre qual o melhor tratamento a aplicar. Por existirem estas dúvidas, decidimos pesquisar acerca da eficácia dos vários tratamentos existentes incluindo a comparação entre tratamentos convencionais e tratamentos cirúrgicos. De acordo com Hasmi (2015) 6 uma das principais barreiras das boas práticas é que a maioria dos cuidados ou intervenções baseia-se em opiniões subjetivas dos profissionais e não, em medidas objetivas das características da pele. O nosso objetivo com a análise de artigos relacionados com o tratamento de hiperqueratoses, passou por fundamentar cientificamente (através da evidência científica existente) e de forma objetiva, as intervenções realizadas no tratamento destas alterações cutâneas, promovendo o melhor conforto e qualidade de vida das pessoas com este tipo de problema.

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Nas pessoas com este problema a evidência científica consiste na realização de testes clínicos com instrumentos que avaliem mudanças importantes na pele do pé, como o estado de hidratação, elasticidade e espessura da pele. Como se pretendia encontrar a melhor evidência científica relativamente a esta temática, realizou-se uma revisão integrativa da literatura no sentido de permitir definir os tipos de desbridamento/tratamento de hiperqueratoses e, comparar os diferentes métodos, escolher o mais eficaz e perceber a sua influência na qualidade de vida das pessoas com hiperqueratoses. A revisão integrativa da literatura é definida como, “um procedimento que deve ser escolhido quando se quer realizar a síntese e análise do conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado”, e/ou quando se pretende obter “informações que possibilitem aos leitores avaliarem a pertinência dos procedimentos empregados na elaboração da revisão” (1). Partindo da questão central “Qual o tratamento mais adequado nas hiperqueratoses?”, foi definido o protocolo de pesquisa, os descritores de pesquisa e os parâmetros para a seleção dos artigos. Posteriormente, foi feita a sua análise baseado na estratégia PICOD (Participantes, Intervenções, Comparações, Resultados e Desenho do estudo). O trabalho encontra-se organizado em capítulos explicando inicialmente o percurso metodológico, de seguida os resultados e, por fim a conclusão. A discussão dos resultados irá sendo feita ao longo da sua apresentação. No final deste estudo, pretendeu-se realçar os principais tratamentos usados nas hiperqueratoses e, qual os métodos mais eficazes com o intuito de melhorar a qualidade de vida da pessoa, uma vez que as pessoas com feridas, e incluímos as hiperqueratoses neste tipo de problemas, necessitam de cuidados baseados na melhor evidência científica disponível. As práticas baseadas na evidência permitem avaliar as necessidades dos indivíduos, e aplicar a evidência existente às suas necessidades, ponderando sempre os riscos e os benefícios conhecidos (2).

Métodos A revisão integrativa da literatura é um método de pesquisa que viabiliza a capacidade de sistematização do conhecimento científico de modo a que o investigador se aproxime da sua problemática de investigação. Pode também ser definida como “um sumário da literatura, num conceito específico ou numa área de conteúdo, em que a pesquisa é sumariada, analisada e as conclusões totais são extraídas”. O objetivo é centrado na análise de estudos sobre um determinado tema (1).

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A partir do problema definido, as hiperqueratoses no pé e a melhor evidência para a sua abordagem terapêutica, o processo de pesquisa foi direcionado para responder à questão: “Qual o tratamento mais adequado nas hiperqueratoses?”, já referida no inicio. Para o desenvolvimento do trabalho desenhou-se um protocolo de pesquisa, com o objetivo de identificar os artigos que correspondessem ao pretendido, definindo-se para tal um conjunto de critérios de seleção dos mesmos: Critérios de inclusão: incluíram-se artigos apenas datados entre 2014 e 2018, de modo a restringir a pesquisa aos estudos mais recentes sendo o período de cinco anos o mais credível para este tipo de pesquisas; consideraram-se apenas os artigos que revelam hiperqueratoses nos pés; estudos de natureza qualitativa ou quantitativa; artigos de revistas científicas; hiperqueratoses na idade adulta ou nos idosos; Critérios de exclusão: excluíram-se todos os estudos com data inferior a 2014, assim como, os artigos que descrevem hiperqueratoses em crianças ou, em outras zonas do corpo diferentes da zona dos pés; A estratégia de busca recorreu ao motor de busca B-on e às bases de artigos científicos PubMed. Como descritores da pesquisa foram definidos os seguintes termos: Hyperkeratoses; keratoses; lower limb; debridement; treatment. Após a colocação dos vários descritores de busca nas bases de dados foram encontrados 262 artigos na B-On e 33 artigos na base de dados PubMed. Aplicando os critérios de exclusão e, lendo os resumos dos artigos de forma sucinta foram selecionados 5 artigos. Após a leitura exaustiva dos 5 artigos foram escolhidos 2, de acordo com as normas definidas. A estratégia para avaliar os artigos foi PICOD, de acordo com o definido para esta pesquisa.

Resultados Como já foi referido anteriormente, após o processo de pesquisa foram selecionados dois artigos. Procedeu-se posteriormente à sua análise de acordo com o definido nos quadros 1 e 2:

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Palavras - chave P

População (quem foi

54 pacientes com lesão plantar dolorosa. Destes,

estudado?

apenas 36 foram incluídos no estudo, pois 16 não foram à consulta de revisão semestral; Os pacientes foram submetidos à exérese da lesão

plantar

dolorosa

através

de

um

procedimento cirúrgico com a realização da I

Intervenção (o que foi

técnica “retalho cutâneo rotatório tipo 1 de

feito?)

Shrudde”. Posteriormente, foi-lhes pedido para responder ao questionário Manchester Oxford Foot (mede a qualidade de vida relacionada com a saúde do pé); O tratamento das hiperqueratoses plantares dolorosas

pode

ser

efetuado

através

Schrude´s Flap;

do

tratamento conservador e tratamento cirúrgico. O

Rotation skin flap;

segundo tipo de tratamento é utilizado quando o primeiro não é bem-sucedido. O número de utentes com resolução completa do problema, C

Comparação das intervenções

comparando com outro tipo de intervenções descritas

noutros

estudos,

são

Paunful plantar lesions; Foot;

muitos

semelhantes, revelando que a técnica acima

Intractable plantar

referida é eficaz;

keratosis;

O procedimento cirúrgico Schrudde flap revela-se como um procedimento eficaz e alternativo para o tratamento

de

hiperqueratoses

plantares

intratáveis, promovendo uma resolução completa do problema. Cerca de 89% dos doentes O

Resultados

submetidos a esta intervenção descreveram que os seus objetivos para a cirurgia foram atingidos;

D

Desenho do estudo

Estudo quantitativo.

Quadro 2 - Artigo 2: The evaluation of three treatments for plantar callus: a three-armed randomised, comparative trial using biophysical outcome measures (5)

Da análise dos estudos, identificaram-se dois tipos de abordagens para o tratamento de hiperqueratoses: cirúrgico e não cirúrgico. A utilização de cada uma delas depende da escolha do indivíduo e das características da lesão plantar existente.

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O tratamento cirúrgico consiste na excisão eletrocirúrgica da hiperqueratose dolorosa intratável, através da remoção isolada da lesão e, posteriormente a utilização da técnica de “Schrudde´s” que consiste na excisão da calosidade dolorosa e a rotação da pele adjacente para cobrir a ferida (7). Na abordagem não cirúrgica estão incluídos o desbridamento cortante e pomadas com ácidos tópicos, entre outros. Se o tratamento conservador não for eficaz, pode-se optar pelo tratamento cirúrgico (7). O tratamento com agentes queratolíticos consiste na destruição da queratina epidérmica. A eficácia destes produtos baseia-se na opinião de quem os utiliza. Os participantes do estudo acima referido, limitaram-se a utilizar os produtos seguindo as recomendações do fabricante. O tratamento clínico (com podologia) consiste no desbridamento cortante da calosidade (utilizando um bisturi), seguido do uso de um disco de lixa fina num dispositivo rotativo, com o objetivo de definir a área do calo removida e a pele normal adjacente (5).

Conclusão As hiperqueratoses são lesões cutâneas comuns, que se manifestam maioritariamente sob a forma de calosidades plantares. Podendo-se tornar dolorosas, provocar alterações na marcha como resposta de defesa e potenciar ulcerações (6). Os estímulos externos aplicados à planta do pé, proporcionam um crescimento excessivo da pele como mecanismo de defesa contra o trauma. Todos estes fatores podem alterar a qualidade de vida das pessoas com hiperqueratoses dolorosas. Através da pesquisa realizada, concluiu-se que existem várias opções disponíveis para o tratamento deste tipo de lesões plantares. O tratamento a utilizar deve ser adequado às necessidades da pessoa e às suas preferências. O desbridamento cortante é uma das opções mais viáveis, uma vez que reduz a calosidade e a dor no primeiro dia de tratamento. Contudo, a incidência de calosidades a longo prazo coloca os tratamentos com ácidos numa opção tanto ou mais viável que a anterior, tendo em consideração a sua eficácia e a relação custoeficácia. O tratamento cirúrgico pondera-se na presença de hiperqueratoses plantares dolorosas intratáveis. No entanto, pode não estar ao alcance de todos. Quanto à qualidade de vida, de acordo com a revisão efetuada todas as técnicas melhoram efetivamente a dor e o desconforto de quem apresenta este tipo de problemas melhorando assim a sua qualidade de vida. Com esta revisão da literatura verificou-se a existência de várias opções terapêuticas viáveis, mas, existem lacunas acerca da quantidade de estudos realizados sobre a eficácia dos produtos tópicos. Outros estudos são necessários sobre os vários produtos usados no

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tratamento das hiperqueratoses, no sentido de verificar as vantagens de uns relativamente a outros.

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