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Centenário de Clarice Lispector

Centenário de Clarisse Lispector

Biografia terá reedição ampliada e os livros publicados por Clarice serão relançados.

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Clarice Lispector, foi uma escritora e jornalista ucraniana naturalizada brasileira. Autora de romances, contos e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.

Mas há a vida (Clarice Lispector)

Mas há a vida que é para ser intensamente vivida. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.

Estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, apesar de, na época, ter demonstrado mais interesse pelo meio literário, no qual ingressou precocemente como tradutora, logo se consagrando como escritora, tornando-se uma das figuras mais influentes da Literatura brasileira e do Modernismo, sendo considerada uma das principais influências da nova geração de escritores brasileiros.

Pouco tempo depois da publicação de um de seus mais famosos romances A Hora da Estrela, Clarice é hospitalizada, com um câncer de ovário detectado tarde demais e inoperável. A doença se espalhara por todo o seu organismo. Clarice faleceu em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário.

Um estilo próprio

O estilo de Clarice Lispector é inconfundível. Suas personagens, geralmente mulheres, vivenciam situações cotidianas e, na banalidade do dia a dia, passam por tos corriqueiros.

diversos conflitos psicológicos. Conhecido como intimista, o modo como Lispector escreve consegue penetrar por profundos e complexos pensamentos e conflitos nas personagens. As descrições psicológicas são, portanto, uma marca de Lispector.

“Os temas tradicionais e cotidianos que

nidade, o cuidado com casa e os filhos – tudo isso já havia sido escrito antes, mas ninguém escrevera como ela.”

Além disso, em geral, nas narrativas da escritora ocorre a epifania – uma espécie de revelação com a qual a personagem passa a compreender algo novo sobre si ou sobre a realidade. Normalmente, as epifanias acontecem após acontecimentinham a ver com as mulheres, a mater

Centenário da autora

Para comemorar o centenário da autora, a editora Rocco, que detém os direitos de publicação de seus livros, já começou a colocar no mercado a obra completa da escritora em 18 edições. Há outras novidades. O Instituto Moreira Salles de São Paulo prepara uma exposição sobre Clarice, com curadoria de Eucanaã Ferraz e Veronica Stigger, prevista para o segundo semestre. Além disso, duas adaptações cinematográficas de seus livros estão a caminho: A Paixão Segundo G.H., por Luiz Fernando Carvalho, com estreia confirmada para 2020, e Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres, de Marcela Lordy, sem previsão de lançamento. (Texto via: Wikipédia, Gaúcha ZH e Globo Educação; adaptados)

A importância da representatividade LGBT+ na literatura Junho é o mês do Orgulho LGBT+, e precisamos falar de uma questão muito importante: onde estão as personagens lésbicas, gays, bissexuais e transexuais protagonistas na literatura?

Para nós, leitores, ler tem um espaço na nossa formação como pessoas. Os livros que nós lemos passam a fazer parte de nós e sempre deixam uma marca em nossa história. Quem é que nunca se perdeu no universo contido nas páginas de um livro e se imaginou vivendo no lugar da sua personagem favorita?

É uma experiência comum, principalmente para quem vê os livros como uma válvula de escape. E é aí que entra a importância da presença de personagens ‒ especialmente protagonistas ‒ LGBT+ nos livros, É acolhedor se identificar com os outros e perceber que não se está sozinho no mundo. Todos merecem se ver representados em personagens fortes e em histórias que os façam acreditar que podem viver suas próprias aventuras na vida real.

É certo que estamos vendo uma onda de livros que abordam a temática LGBT+ fazendo muito sucesso ultimamente. Vemos isso como uma grande evolução na literatura popular, que deve incluir personagens mais diversos tanto quanto possível para que, dessa forma, mais leitores possam se envolver nas histórias. Mas ainda dá para melhorar. Queremos ver personagens cujas histórias não girem em torno do fato de serem gays, lésbicas, bi ou transexuais. Ainda que assumir-se LGBT+ seja um passo importantíssimo na vida das pessoas, faltam plots onde a sexualidade da personagem não é o foco. É preciso tratar a comunidade LGBT+ com a mesma naturalidade, para representá-los fielmente: como algo absolutamente normal… e real.

O que nos leva a outro fato: devemos ser realistas. Pessoas LGBT+ estão em todos os lugares, são de todas as etnias e todas as idades. Portanto, não faz sentido não possuírem seus lugares nos livros. A literatura é um reflexo da sociedade e precisa explorar o maior número possível de histórias sobre pessoas no universo literário. Porque representatividade, quando bem feita, importa, sim.

(Texto via Medium)

3 romances LGBT+ que vão fazer você se apaixonar

One man guy (Michael Barakiva)

Um romance sobre dois garotos, dois mundos e um encontro. Ethan é tudo o que Alek gostaria de ser: confiante, livre e irreverente. Apesar de estudarem na mesma escola, os dois garotos pertencem a mundos diferentes. Enquanto Ethan é descolado e tem vários amigos, Alek tem apenas uma, Becky, e convive intensamente com sua família e a comunidade armênia. Mesmo com tantas diferenças, os destinos de Ethan e Alek se cruzam ao precisarem frequentar um mesmo curso de férias. Quando Ethan convence Alek a matar aula e ir a um show de Rufus Wainwright no Central Park, em Nova York, Alek embarca em sua primeira aventura fora de sua existência no subúrbio de Nova Jersey e da proteção de sua família. E ele não consegue acreditar que um cara tão legal quer ser seu amigo. Ou, talvez, mais do que isso. One Man Guy é uma história romântica, comovente e engraçada sobre o que acontece quando as pessoas saem de suas zonas de conforto e ajudam o outro a ver o mundo (e a si mesmo) como nunca viram antes. Só sei que gosto de estar aqui com você e não consigo me imaginar querendo mais ninguém. Isso basta para você?

Não conte nosso segredo (Julie Anne Peters)

Com o namorado dos sonhos, o cargo de Presidente do Conselho Estudantil e a chance de ir para uma Universidade de Ivy League, a vida não poderia estar mais perfeita para Holland Jaeger. Ao menos, é o que parece. Até que Ceci Goddard chega na escola e muda tudo. Ceci e Holland têm sentimentos que não conseguem esconder, mas como todos ao redor vão lidar com este novo romance?Entre intrigas, preconceitos e a não aceitação dos pais, Ceci e Holland lutam para manter-se juntas, mas o amor delas pode não ser tão forte quanto as críticas da sociedade…

Minha versão de você (Christina Lauren)

Há três anos a família de Tanner Scott se mudou da Califórnia para Utah, fazendo com que sua bissexualidade voltasse para o armário. Agora, com apenas mais um semestre até o fim das aulas no colegial e seu tão sonhado futuro em uma universidade longe da família, ele só deseja que o tempo passe mais depressa. Quando Autumn, sua melhor amiga, se inscreve na aula de escrita e o desafia a participar, Tanner não consegue recusar o convite, afinal de contas, quatro meses é tempo mais do que suficiente para escrever um livro, certo? o garoto está mais certo do que imagina, pois leva apenas um segundo para que ele note Sebastian Brother, o prodígio mórmon que, nas aulas de escrita do ano anterior, escreveu e publicou o próprio livro, e agora orienta a turma. Se quatro meses é muito tempo, um mês pode não ser. E é exatamente esse tempo que leva para Tanner se apaixonar por Sebastian.

(Textos via: Amazon)

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