Bahia Florestal
Informativo Digital
Março de 2014
ABAF completa dez anos de existência em 2014 mirando a próxima década
Há uma década, o setor de base florestal na Bahia se uniu para criar a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal-ABAF. Foi o passo inicial para um novo posicionamento, que se consolida a cada ano, e tem como meta primeira contribuir para que o setor que representa se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Na passagem dos dez anos, os desafios da ABAF são ainda maiores, como explica o presidente da entidade, Sergio Borenstain. Além de fortalecer a sua própria atuação, chegando a cada vez mais lugares, em um estado de grande extensão territorial, a ABAF terá de se preparar para uma expansão expressiva do setor, tanto pelo crescimento da população e do consumo, quanto pela entrada, cada vez mais forte, de novas indústrias, transferidas, principalmente, da Europa, em função dos diferenciais competitivos naturais do Brasil, o que, certamente, repercutirá na Bahia. Nos últimos dez anos, segundo Borenstain, o setor florestal teve ascensão acelerada no estado. “Isso se deu graças à construção da nova fábrica da Veracel, em 2005, ao aumento da produção da Fibria, antiga Aracruz, à ampliação da Suzano e, também,
ao incremento na produção da BSC”, pontua o presidente. A expansão na produção das indústrias trouxe, consequentemente, o incremento dos plantios e a criação de diversas empresas relacionadas ao setor. “O setor florestal é muito mais que papel, celulose e produtos de madeira. A Ferbasa, por exemplo, é uma indústria de ferro-ligas que depende diretamente do plantio de florestas, assim como a Papaiz, que tem uma área grande de plantio na Bahia”, exemplifica. “Hoje, estamos vendo a chegada de empresas de energia de matriz florestal e um crescimento de empreendimentos agrosilvopastoris. É uma nova realidade que se delineia com grande perspectiva de sucesso”, diz o presidente da ABAF. Em um horizonte dez anos à frente, Borenstain acredita que esse ritmo de crescimento vai ser ainda maior. “No caso da celulose, grandes indústrias estão vindo para a América Latina e o Brasil. A Bahia certamente será beneficiada”, afirmou. “A indústria da árvore plantada representa o futuro, porque será a base do atendimento da demanda por matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao meio ambiente, à biodiversidade, à vida humana”, diz Borenstain.