Bahia Florestal
Informativo Digital
Junho de 2015
Dia de Campo pretende contribuir para a formação dos produtores de eucalipto
Workshop devolutiva foi realizado com comitê local de Teixeira de Freitas
Programa Mais Árvores Bahia lança ‘Dia de Campo’ em quatro regiões da Bahia
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e 08 a 17 de julho, o Time Agro Brasil da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) irá realizar dias de campo em quatro regiões da Bahia focando em dois temas principais do Programa Mais Árvores: Manejo Florestal para Usos múltiplos da Madeira e Gestão da Propriedade Rural. Os demais módulos do programa e a instalação da unidade produtiva em cada região estão programados para 2016. Neste primeiro momento, cerca de 800 produtores de madeira de quatro regiões da Bahia estarão participando dos dias de campo. Dia 08/07 (quarta) em Alagoinhas (Litoral Norte); dia 10/07 (sexta) em Barreiras (Oeste); dia 14/07 em Eunápolis (Sul) e em 17/07 (sexta) em Vitória da Conquista (Sudoeste). Esta ação faz parte do Programa Mais Árvores da CNA que tem por objetivo incentivar o produtor rural a investir no plantio e manejo de florestas comerciais para usos múltiplos (produtos madeireiros e não madeireiros), com tecnologia aplicada, nas principais regiões com aptidão florestal do país. Para a sua realização, a CNA conta com o apoio das Federações de Agricultura, SENAR regionais, Sindicatos Rurais e instituições parceiras, a exemplo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF). A metodologia consiste na implantação de
uma unidade produtiva florestal, em cada região abrangida, em propriedade de produtor parceiro, que será a vitrine florestal e local de realização de cinco módulos do programa: 1. Sistemas agroflorestais e solos florestais; 2. Manejo florestal para usos múltiplos; 3. Legislação florestal, CAR e oportunidades de renda
nas áreas de reserva legal; 4. Linhas de crédito e certificação florestal; 5. Gestão da propriedade rural. Os módulos serão realizados mensalmente e terão a carga horária de 8 horas cada. O evento é uma realização Time Agro Brasil e tem como parceiros: CNA, SEBRAE, FAEB/SENAR, ABAF, SINEFLOR (Norte), AIBA (Oeste), ASSOSSIL (Sudoeste) e ASPEX (Sul). Programa Mais Árvores Bahia Na Bahia, esta ação conta com a participação da ABAF, com o Programa Mais Árvores Bahia. “Estamos em uma nova fase do Programa Mais Árvores Bahia que está avançando muito bem em seus dois segmentos de trabalho. O Proje-
to Indústria, que tem como objetivo a implantação de polos madeireiros, começou em Teixeira de Freitas (Extremo Sul da Bahia), onde já existe um projeto piloto de polo madeireiro. Na região foi definido um projeto para 2015 e outro com ações complementares para ser executado entre 2016 e 2019. O Projeto Produção, outro segmento de trabalho, tem início em julho de 2015 com a realização do programa Mais Árvores da CNA que inclui cinco módulos sequenciais na modalidade Dia de Campo”, explica o diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade. “Vale destacar a abrangência do Programa Mais Árvores Bahia que trabalha ao mesmo tempo com os três vértices do triângulo compreendido por: produtores de madeira; compradores e processadores de madeira; e consumidores finais no estado, através das revendas de madeira, indústrias de móveis e construção civil”, completa Wilson Andrade. O Programa do Mais Árvores Bahia conta com a coordenação local das entidades regionais que agregam os produtores de eucalipto: Aspex (Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul Bahia), Assosil (Associação dos Silvicultores do Sudoeste da Bahia), Sineflor (Sindicato das Empresas Florestais da Bahia que atua no Litoral Norte), e Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, no Oeste).
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Bahia Florestal Informativo Digital Junho de 2015 Projeto leva assistência técnica a produtores rurais
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agricultura familiar é uma importante fonte de renda e de sobrevivência para milhares de pessoas nesta região. Dela, vêm alimentos – frutas, legumes, verduras e carnes de porco, vaca, galinha e cabrito – consumidos na região. Mas a falta de conhecimentos técnicos, muitas vezes, impede que os produtores rurais obtenham o melhor resultado de suas atividades. Essa foi a motivação da BSC/Copener para implantar o projeto Agricultura Familiar, por meio do qual os produtores recebem assistência técnica personalizada, de acordo com seu segmento de atuação. Segundo Eliete Luiza, coordenadora de Projetos Sociais da BSC/Copener, o projeto contempla cerca de 180 famílias de pequenos agricultores que vivem em áreas próximas aos plantios florestais da empresa na comunidade Candembá (Car-
deal da Silva), assentamentos Altamira I, Timbó e Vermelho (Conde), assentamentos Antônio Conselheiro, Novo Horizonte e Patizinho (Esplanada), Gamba (Entre Rios), assentamento Nova Canaã e comunidades Tauá e Terra Dura (Jandaíra) e comunidades Brejinho e Mocambo do Rio Azul (Rio Real). “Para a realização dos trabalhos, contratamos uma empresa local, o Centro Agroecológico do Litoral Norte (Cealnor), com sede em Rio Real, que conhece a fundo a realidade dos pequenos produtores da região. Estamos fazendo reuniões de sensibilização, diagnósticos de comunidade, planejamento, dias de campo, seminários temáticos e encontros finais de avaliação, visitas de diagnósticos da unidade de produção familiar e visitas individuais de orientação técnica”, explica Eliete.
Já foram realizadas 120 visitas técnicas a agricultores locais. Durante estes encontros, os técnicos têm contato direto com a realidade de cada agricultor e identificam suas eventuais necessidades de melhoria nos processos para aumentar o retorno com a produção. Além disso, eles ajudam na detecção de pragas e doenças nas culturas e ainda orientam as famílias a respeito de programas e financiamentos disponíveis no mercado para o incremento nas atividades. Juarez Ferreira da Silva, presidente da Associação do Assentamento Antônio Conselheiro, em Esplanada, comemora o projeto. “A gente estava sem técnico, meio abandonado, sem ninguém para dar orientação nenhuma e eles orientaram bem”. Foi uma beleza eles terem vindo. Todo mundo adorou”, afirma ele.
Veracel divulga seu Relatório de Sustentabilidade
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Veracel Celulose divulga a 10ª edição do seu Relatório de Sustentabilidade. O documento que é elaborado com base em diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI), modelo de produção de relatórios de sustentabilidade mais difundido entre organizações em todo o mundo, apresenta informações sobre o desempenho econômico, social e ambiental da empresa durante o ano de 2014. Segundo o presidente Sergio Alipio, a cada ano a gestão dos indicadores é aprimorada, com acompanhamento sistemático daquilo que é relevante para a empresa e para seus públicos. A marca histórica de 10 milhões de toneladas de celulose produzidas é uma importante referência na edição. Assim como a manutenção e o fortalecimento do diálogo com as comunidades em que a empresa atua e a consolidação dos processos de produção e
desempenho ambiental. Alguns dos temas elencados como pauta de monitoramento em 2014 foram o consumo de água, emissões atmosféricas, gestão de resíduos, compras locais, geração de tributos, investimentos sociais, dentre outros. “Entendemos que não se trata de publicidade, mas de
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SUSTENTABILIDADE ANO BASE 2014
um relato honesto e transparente do aprendizado diário de produzir celulose a partir da fibra curta de eucalipto”, destaca Sergio Alipio. Considerado uma das principais ferramentas de prestação de contas do desempenho da empresa, a partir de 2013 a Veracel passou a adotar o modelo Essencial da GRI, versão G4, para o seu Relatório de Sustentabilidade. Esse formato confere mais objetividade e materialidade às informações, enfatizando temas de interesse dos públicos com os quais a empresa se relaciona. O Relatório de Sustentabilidade 2014 da Veracel está disponível no site da empresa e pode ser acessado clicando: Sobre a Veracel => Transparência => Relatório de Sustentabilidade. Caso o leitor queira enviar qualquer dúvida, crítica, sugestão ou elogio, é possível usar o Fale Conosco da empresa, também disponível no site www. veracel.com.br
Bahia Florestal Informativo Digital Junho de 2015 Bahia Farm Show: uma das maiores feiras do Brasil
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diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, esteve na Bahia Farm Show, uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, que aconteceu de 02 a 06/06 em Luís Eduardo Magalhães. A feira, este ano, movimentou R$ 1,033 bilhão em volume de negócios e contou com importantes presenças do setor, a exemplo da Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que destacou o desempenho do agronegócio da Bahia como exemplo para a necessidade do avanço das políticas agrícolas na região do Matopiba. Sobre as linhas de financiamento e crédito propostas no plano safra 2015-16, a ministra enfatizou que pretende dar agilidade na publicação das portarias, previstas para serem lançadas na próxima semana. “Va-
mos publicá-las rapidamente já nesta semana para começar a receber propostas entre os dias 15 e 20, para que no dia 2 de julho o dinheiro já esteja na conta”, revelou. Ela chamou a atenção para o avanço no custeio agrícola que o plano
Fibria divulga relatório 2014 “Novo olhar para o Futuro”. Esse é o tema do Relatório 2014 da Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, que apresenta as principais conquistas e desafios, riscos e oportunidades, estratégias e seus desdobramentos operacionais e de negócios, sua governança corporativa, o desempenho econômico-financeiro, as ações de responsabilidade socioambiental e a geração de valor na organização e fora dela. Criada em 2009, a partir da incorporação da Aracruz Celulose S.A pela Votorantim Celulose e Papel S.A (VCP), a Fibria completou cinco anos em 2014 e apresenta pela primeira vez no relatório integrado suas estratégias para o próximo ciclo de crescimento. Segundo o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, o “Novo olhar para o futuro” da empresa é sustentado por três pilares: excelência operacional, crescimento e diversificação, com a busca constante por novos caminhos. “Encerramos 2014 com o fortalecimento da imagem da Fibria e muito mais credibilidade no mercado de capitais. Isso coroa um processo de cinco anos na busca pela solidez financeira, um fator fundamental para o crescimento com sustentabilidade da companhia. Para isso, queremos maximizar nosso valor nas frentes em que já atuamos, por meio de ações de melhoria contínua, e buscar iniciativas transformacionais que permitam à empresa iniciar um novo ciclo de crescimento. Para isso, vamos levantar possibilidades dentro do negócio de floresta plantada, investindo em inovação e em novos negócios, pensando sempre em formas de fazer mais com menos”, afirma Castelli. O Relatório 2014 da Fibria foi preparado de acordo com as diretrizes G4 da GRI (Global Reporting Initiative) e do IIRC (International Integrated Reporting Council), que são consideradas as referências globais para a produção desse tipo de documento. Inovador, com versões online e impressa, bilíngue (português e inglês) e com uso de infográficos para traduzir informações complexas de uma forma mais agradável aos leitores e internautas, os relatórios da Fibria são reconhecidos pela excelência. A versão de 2013 (divulgada em 2014) foi considerada uma das dez melhores do mundo e, ainda, a oitava mais criativa, segundo o Corporate Register Awards 2015, que reúne o maior diretório global on-line de reports de companhias. O download completo do Relatório 2014 da Fibria pode ser obtido em: www.fibria.com.br/r2014.
proporcionou, com aumento de 20% no volume total do crédito rural, afirmando que nas áreas subvencionadas houve um aumento de R$ 6,5 bilhões, enaltecendo o fato de o governo ter conseguido fixar os juros entre 7,5% no menor volume de crédito a 8,75%
no maior volume, mantendo o juros rural na faixa da inflação. Sobre a questão da tarifa de energia, chamada de “bandeira vermelha”, objeto de reclamação entre os produtores agrícolas, Kátia Abreu disse estar em negociação com o Ministério do Planejamento, ao afirmar que a bandeira vermelha não seja o real problema, mas sim o aumento na tarifa de energia como todo. Demais temas como seguro agrícola, tecnologias da Embrapa no desenvolvimento de produtos voltados especificamente para o Matopiba, a criação de uma área de livre comércio agrícola entre a União Européia e o Mercosul foram abordados pela ministra, que deixou a feira afirmando estar muito otimista com o setor agrícola no Brasil e principalmente na região do Matopiba.
Suzano Papel e Celulose inicia novo ciclo do Formare Aprendiz em Mucuri Mucuri, 8 de julho de 2015 – A Suzano Papel e Celulose, uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina, inicia nesta quarta-feira, 8/7, as inscrições para o próximo processo seletivo da Escola Formare Aprendiz na Unidade Mucuri, no Sul da Bahia. O programa, desenvolvido pela Fundação Iochpe em parceria com a empresa, oferece o curso de Operador de Processo de Produção. Ao todo, são 1.200 horas entre disciplinas práticas e teóricas, proporcionando maior oportunidade de aprendizado e crescimento profissional para o mercado de trabalho. Para se inscrever, é necessário ter entre 18 e 19 anos completos, residir em regiões próximas à fábrica (Mucuri, Itabatã e Posto da Mata); ter ensino médio completo ou estar cursando o segundo ou terceiro ano em escola pública; ser membro de famílias com renda mensal de até um salário mínimo por pessoa; ter disponibilidade para acompanhar as aulas no período das 8h às 16h de segunda a sexta-feira; não possuir vínculo empregatício em
regime CLT por mais de um ano; e ter sido dispensado do serviço militar. Os jovens são contratados, durante todo o curso, em regime CLT, conforme a Lei de Aprendiz. As inscrições vão até 8 de agosto. Os interessados podem se inscrever no SINE-BA (Sistema Nacional de Emprego), nas escolas públicas da comunidade ou enviar e-mail para voluntariar@suzano.com.br. Após a etapa de inscrições, os candidatos farão uma prova seletiva, envolvendo conhecimentos gerais, matemática, português e redação. As demais etapas são classificatórias. FORMARE APRENDIZ SUZANO – 10 ANOS - A Suzano Papel e Celulose participa do projeto Escola Formare Aprendiz há dez anos e, ao todo, já formou mais de 400 jovens. Do total, 73% estão inseridos no mercado de trabalho, sendo que 84 jovens foram absorvidos nas operações da empresa em todo o Brasil. As aulas são ministradas por colaboradores e voluntários da Suzano, seguindo a metodologia da Fundação Iochpe.
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