ALCIONE GUIMARÃES
De 5 a 17 de outubro de 2017 Abertura: 5 de outubro de 2017 (quinta-feira) A partir das 18h Ă s 21h Buena Vista Shopping
ALCIONE GUIMARÃES
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
tĂŠcnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
As recentes criações visuais da artista Alcione Guimarães não se deixam fisgar por definições apressadas. Primeiramente, porque não são desenhos, como ela prefere se referir a elas. Tampouco poderíamos chamar de pintura ou gravuras sem matriz. Se recorremos ao termo genérico "obras de técnica mista", estaríamos certos, tecnicamente falando, porém lamentavelmente evasivos. A verdade é que essas suas obras trazem reminiscências de diversos suportes que a arte utiliza para se tornar expressão. São aquarelas, pinturas, assemblagens e, sim, desenhos. Depois de constatar que não podemos definir em uma só palavra suas obras pelo ponto de vista da técnica, nos vem a impossibilidade de definir em poucas palavras a sua abordagem temática. Para tanto, recorremos a descrever algumas particularidades que se pode juntar ao todo, sem com isso assumirmos o compromisso de abarcar toda significação que essas suas obras nos trazem. Temos o aleatório das montagens de pequenos círculos de madeira sobre papel artesanal que serve de base para todas as demais obras. Aqui, o acaso das posições dos corpos celestes parece se refletir nos restos de madeira, como se a floresta fosse também constelações incorporando as árvores como suas estrelas. Temos a engenhosidade a serviço da leveza nas pequenas papeletas brancas sobrepostas sobre a pintura de uma copa de árvore retratada na técnica da aquarela. O mesmo para a revoada rubra que vai do rés da praia aos supostos céus de balé de flamingos vermelhos. Aparece a montanha como alvo da cobiça humana, sugada pelas beiradas de sua força dourada e mineral, formando uma espiral que diz muito de nossa in-volução. A crueldade dos fornos carvoeiros transformando a matéria orgânica é retratada em obras que mostram desde o corte até a fuligem negra da transformação, passando pelo cortejo das árvores abatidas descendo no ritmo da correnteza de um rio que a artista apenas sugere. Há ainda a presença animal contraposta à estultice humana e a formação de um mandala como um caminho redentor que o Cerrado ainda não viu chegar. Outra obras se fazem presentes das formas as mais sutis, como se fossem habitantes de um grito silencioso da artista e poeta de cara leve e insuspeita. Percorrê-las com o olhar e o sentimento é dar vazão à sensibilidade que anda tão castigada por reducionismo e obviedades. PX Silveira
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
tĂŠcnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
tĂŠcnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
tĂŠcnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
técnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
tĂŠcnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
tĂŠcnica mista s/ papel aquarela 77x57 cm
ALCIONE GUIMARÃES
Nasceu e vive em Goiânia, Goiás. Formou-se em Direito pela PUC-GO. É artista plástica com diversas exposições individuais, salões e coletivas em vários Estados e fora do País. Escritora com quatro livros publicados: Zuarte – Livro de poemas e pinturas (Goiânia: Kelps, 2000); Fuso de Prata – Livro de contos (São Paulo: Nankin Editorial, 2006) Trama da Luz – Livro de poemas (Goiânia: Kelps, 2010); Cingar e a porta do meio – Novela (Goiânia: Kelps, 2015); Reflexões e pesquisas de Alcione Guimarães sobre Honestino Guimarães – Pesquisa (Goiânia: Kelps, 2016). Textos sobre seus trabalhos de pintura e poemas foram incluídos em várias antologias: – Os Procedimentos da Arte –Yêda Schmaltz, 1983 – Arte Hoje, O processo em Goiás visto por dentro – PX Silveira e Betúlia Machado, 1985 – Anuário Latino-Americano de las Artes Plásticas. São Paulo: 1986 – O Livro do Incomum – Jacob Klintowitz. Goiânia: 1993 – Literatura n° 21 – Revista do Escritor Brasileiro. Brasília: 2001 – A Crítica, O Princípio do Prazer – Gilberto Mendonça Teles, 1995 – Dossiê de Goiás – Antônio Moreira da Silva. Goiânia: 1996 – Da Caverna ao Museu: Dicionário de Artes Plásticas em Goiás – Amaury Menezes, Goiânia: 1998 – Dois Mitos em Alta Criação (Estudo Acadêmico de uma obra em separado) – Professora Darcy Denófrio. Revista do conselho Estadual de Cultura do Estado de Goiás, Goiânia, 2000 – Poesia do Brasil – vol. 3 e 11 – Ademir Antônio Bacca – Proyecto Cultural Sur-Brasil. Rio Grande do Sul: 2006 e 2010 – Dicionário de Mulheres – 2ª edição – Hilda Agnes Hübner Flores. Florianópolis: Editora Mulheres, 2011 – Goiânia em Poesia – Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Goiânia: 2005 – Poesia em Doses: Fome Zero – Lêda Selma. Goiânia: 2003 – Antologia Poética Brasil, Chile e Peru – Ubirajara Galli. Goiânia: 2005 – Chuva de Poesias, Cores e Notas do Brasil Central – Sônia Ferreira, 2007 – Dicionário do Escritor Goiano – José Mendonça Teles. Goiânia: 2011 – Handbook of Latin American Studies, vol. 60: Humanities. Lawrence Boudon.Texas University Pre, 2005 PRÊMIOS LITERÁRIOS – Prêmio de Poesia Centenário de Henriqueta Lisboa – 2000 – com Zuarte – pela Academia Mineira de Letras – Prêmio Troféu Goyazes – 2007 – Conto Bernardo Élis – pela Academia Goiana de Letras – Prêmio Bolsa Hugo de Carvalho Ramos – 2009 – pela União Brasileira de Escritores – GO
PRÊMIOS EM ARTES PLÁSTICAS – Primeiro Salão Nacional de Arte da Prefeitura de Goiânia GO – 1981 – aquisição – Primeiro Prêmio de Pintura – Festival de Arte Gremi – ano XIII – 1981 – Inhumas-GO – Segundo Salão de Artes Plásticas de Goiânia-GO – 1985 – aquisição – Primeira Bienal do Incomum – Goiânia-GO – 1993 – PrêmioViagem a Nova Iorque – Obras selecionadas em Salões realizados em Goiânia 1983 – 1984 – 1988 – 1994 EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS – Sala de Exposições do Palácio da Cultura – Goiânia – Goiás – 1982 – MultiArte Galeria– Goiânia – Goiás – 1984 – MultiArte Galeria – Goiânia – Goiás – 1986 – MAJ – Museu de Arte de Joinville – Santa Catarina – 1986 – MultiArte Galeria – Goiânia – Goiás – 1989 – MultiArte Galeria – Goiânia – Goiás – 1996 – Ministério da Cultura – FUNARTE – São Paulo – SP – 1997 – Fundação Jaime Câmara – Goiânia – Goiás – 2000 PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS – Goiás: Um Regar Sur L'Art Contemporain Du Brésil Dijon e Paris – França – 1989 – Arte e Arte – Embaixada dos Estados Unidos da América – Brasília – DF – 1987 – Segundo Encontro Nacional de Artes Plásticas – Museu Histórico do Exército – Forte de Copacabana – Rio de Janeiro – RJ – 1988 – Societé Internacional de Beaux – Art – Salon – Paris – França 1990 – Um Olhar sobre a Arte Contemporânea do Brasil – Embaixada Brasileira – Paris – França – Espaço Cultural STJ – Primeira Panorâmica Goiana de Arte – Brasília – DF – 2002
Capa: Folha de rosto: Projeto gráfico: Arte-final/fotos: Coordenação gráfica:
Técnica mista /papel Técnica mista /papel, 77x57cm Alcione Guimarães Adriana Almeida Editora Kelps – 3211-1616