Portifólio Leandro Borges de Araújo

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LEANDRO BORGES DE ARAÚJO


A finalidade do projeto é fazer uma biblioteca anexo ao IAB. O projeto consiste em aproveitar o terreno do metrô para construir um edifício que se tornará muito útil aos moradores daquela região. Além da construção do edifício, o projeto também consiste na criação de um parque que irá servir como mais uma área de lazer para os freqüentadores do bairro. Ele ainda possui um auditório que possui uma capacidade de 247 pessoas, podendo também ser utilizado como teatro, com a finalidade de ser mais uma área de entretenimento para a população.


Um projeto arquitetônico e paisagístico deve ser analisado de diversas maneiras. A sua abrangência e raio de influência são tão significativas, que o arquiteto tem o poder de revitalizar o local. Para fazer um bom projeto, é necessário estudar a região, ver suas necessidades e seus pontos fortes, para poder aproveitar da melhor forma o que a área tem para nos oferecer. Outro ponto importante é fazer uma análise da contradição entre passado e futuro, isso joga uma grande responsabilidade, sobre o arquiteto, ao instigá-lo a adotar um posicionamento consciente em relação ao espaço onde vai projetar. Na região convive, de forma desarmônica, dois tecidos completamente distintos, pertencentes a momentos diferentes da história da cidade. O que o projeto propõe é estabelecer uma ligação entre esses dois tecidos. Concebeu-se, então, uma forma que não provocasse grande impacto, mas que ao mesmo tempo interligasse o novo com o antigo. A idéia é que ela dialogue com os casarios tombados, e, ao mesmo tempo, faça com que o observador entenda que apesar da necessidade de preservar a memória da cidade, o novo também tem que ser contemplado.


Este projeto fio um estudo para uma escola de ensino fundamental. Ele trás a idéia da criação de um complexo esportivo que servirá para o aprendizado, tanto escolar e na formação da pessoa, o aluno. O projeto trás a idéia de que o esporte é pode se tornar uma ferramenta importante na formação dos jovens. O projeto arquitetônico trabalha com volumes que se destacam e também trás uma preocupação com a ventilação já que o local do projeto é um lugar muito quente durante o ano, além da melhor busca da orientação de suas salas de acordo com suas funções.


Localizado no bairro da Tijuca, a escola municipal tem como objetivo além do ensino, ter uma relação mais ampla com a comunidade, ser um lugar referência tanto espacial, como social para o lugar. Seu partido arquitetônico tenta de maneira prática solucionar questões como reuso de água, ventilação e proteção contra o sol indesejado. Visando maior relação do fluxo e acessibilidade e a relação visual com o relevo na parte de trás, a escola se desenvolve toda no pavimento térreo, onde cada bloco se destaca pela sua função O partido estrutural é misto, com predominância de pilares de concreto armado e cobertura metálica, exceto no bloco de uso comum, que possui telhado verde e estrutura de concreto armado.


Perspectiva nova estação de realengo

Perspectiva centro cívico


O projeto prevê a criação de um edifício comercial no Bairro do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. O projeto se preocupa em ser o mais adaptável possível, possuindo várias opções de pavimentos tipos com salas grandes e sem comprometer a qualidade das mesmas, possuindo andares tipos com 10 salas, 4 salas, 2 salas e 1 sala. O partido arquitetônico se da pela criação de uma fachada simples, porém rica. Ela valoriza a parte mais importante da fachada que é a quina de onde temos a vista da praça Antero de Quental. Opção com quatro escritórios

Opção com um escritório

Opção com dois escritórios


O projeto para a clínica de fisioterapia busca atender as variadas aplicações da fisioterapia nos pacientes. O projeto é composto por três setores, sendo os 2 laterais possuindo 2 pavimentos, e o central com pé direito duplo. Os setores laterais, possuem lajes estruturadas em vigas atarantadas em 2 grandes vigas apoiadas num total de 8 pilares, e as paredes oeste e leste, estruturais servem também de apoio às lajes. O setor central, setor de recepção e distribuição, é coberto por uma estrutura metálica treliçada espacial, apoiada em pilares metálicos. O projeto prevê uma grante integração entre seus usuários, possuíndo uma arquitetura bem aberta com várias áreas de convivência.

PERSPECTIVA FACHADA PRINCIPAL

PLANTA TÉRREO PERSPECTIVA INTERNA

PLANTA 2º PAVIMENTO


O projeto prevê a ocupação de uma das poucas áreas que ainda não foram ocupadas no rio de Janeiro, só possuindo alguns condomínio e o início de uma comunidade irregular na região. Como é uma área pantanosa, o projeto prevê a abertura de canais pela região para o escoamento da água que vem do maciço da Pedra Branca. O projeto prevê áreas de ocupação da classe média alta até a baixa, além de possuir uma área de especial interesse para as pessoas que já habitam a região ilegalmente. Também possuirá uma região agrícola que ainda hoje é uma das caracteristicas da região e a fonte de sustento de muitas pessoas.

Detalhe área de interesse social com a o parque ao meio.


A ligação com o mar é característica histórica desta parte da cidade, sendo a região portuária tendo se constituído como lugar de moradia de setores sociais relacionados às atividades do porto e freqüentada pelos tripulantes dos navios que a ela chegavam. Daí o retrato de um lugar de convívio entre visitantes, estrangeiros, comerciantes, famílias e operários, contracenando com armazéns de estocagem, habitações, feiras, hotéis, praças e casas noturnas, definindo sua característica de lugar de encontro e de trocas, de partidas e chegadas. Hoje, a região portuária se encontra dessa maneira, um lugar que outrora exercia suas atividades de maneira plena, hoje se configura de certa maneira como o “quintal dos fundos”da região central do Rio sendo um importante eixo de ligação de vários pontos da cidade, mas que ela mesma não se conecta com o todo, lugar de espaços abandonados e subutilizados e que por esse motivo, são o ultimo espaço a ser explorado na região. A região do porto, pode ser caracterizada como uma apropriação de um território antes marítimo. Toda de aterro, outrora o mar batia às portas da Igreja de São Francisco da Prainha. O píer, elemento de acesso a embarcações que não podem se aproximar demais da costa devido a topografia também é outro elemento que se apropria de um espaço aparentemente sem função para servir de acesso. É com a idéia de apropriação e movimento que partimos para dar uma nova vida a região, preservando suas características existentes e entrelaçando-as com as intenções futuras do governo para a região. Pois para dar nova vida ao Centro implica, sobretudo, dar nova importância ao espaço coletivo e aos usos, tomando como base de referência os fragmentos do que já existe no local, religando-os às novas edificações a serem inseridas juntamente com as antigas. A proposta é apropriar a área do píer para o uso coletivo, favorecendo o seu acesso e implantando edificações de lazer e cultura, elementos que se integram as propostas do porto maravilha para os galpões e ao uso noturno dos bares da região, favorecendo assim uma movimentação contínua nos usos durante todo o dia.


A edificação propõe um novo complexo de entretenimento, cultura e lazer a ser implantado no Píer Mauá. A escolha do Píer Mauá se dá por ser o coração da região, além de se encontrar próximo a um grande centro histórico do Rio de Janeiro, os acessos a área são facilitados pela existências das principais vias da cidade. A edificação possui uma sala de espetáculos flexível, onde poderão ocorrer shows, eventos, teatro, ópera e entre outros, além de possuir um grande restaurante com uma vista maravilhosa para a Baía de Guanabara. O edifício prevê uma integração com a região, possui um mirante com acesso independente do edifício para proporcionar uma vista diferenciada da Baía.

TÉRREO

2º PAVIMENTO

3º PAVIMENTO


No Rio de Janeiro a carência de habitação, ainda é extensa, e não consegue atender à demanda. Em muitos casos a qualidade da habitação fica prejudicada ao se deparar com os seu custos, fazendo com que as construções já saiam com problemas desde a etapa projetual. Sendo assim, a inspiração para o projeto surge da necessidade de soluções construtivas de baixo custo, mas que agreguem um valor arquitetônico de qualidade. A proposta arquitetônica, especificações e métodos construtivos adotados foram definidos a partir da etapa de conceituação e análise do entorno, próximo a praça Tiradentes, uma região com predomínio de sobrados, em uma região protegida pelo corredor cultural. Área de Intervenção: o terreno possui 5771,78 m², sendo ocupado 39% da área total (2268,65m²), sendo os outros 61% dedicados a áreas de convivência externas ou internas. No total, serão construídos 6800m², divididos em 3 pavimentos, totalizando 32 módulos de 25m² para lojas (cada loja podendo variar seu tamanho) 10 apartamentos térreos totalmente acessíveis de 50m², mais 53 unidades dúplex de 50m² servindo a um total de 252 habitantes. O projeto se configura com um pátio interno que serve aos moradores, e convidados, porém a edificação volta-se para dentro e para fora. para a parte de fora no térreo encontram-se as lojas, e os dois pavimentos acima são as unidades dúplex, dialogando com a caracteristica das edificações do entorno que são sobrados. Na parte interna, o pavimento térreo são as unidades de habitação acessíves e possuem apenas um pavimento.


A Praça Tiradentes é uma região facilmente pelo caráter cultural, e pela presença de bares e estudantina. É uma região propícia para a realização de “happy hours”, ao seu contexto e localização. Baseado nesse contexto, favorável a implementação de bares e atividades culturais, surge a proposta para o uso da edificação a ser restaurada, o projeto para uma casa voltada para o Jazz e Blues, de maneira que o ciclo de utilização do local seja contínuo durante todo o dia. Para isso, o programa elaborado tem a proposta de diversificar os usos, tentando atingir as potencialidades que um trabalho com musica pode oferecer, indo desde o local para a apresentação, à noite, no bar, até a área de aprendizado, passando também pela comercialização e reparo de instrumentos antigos e danificados, trabalho feito por artesãos de instrumentos conhecidos como Luthiers. A disposição e adequação do programa a construção existente é pensada para priorizar os usos além de simplificar a circulação vertical, concentrando-a em um núcleo, e acesso, o pavimento térreo terá acesso pelos dois lados do lote, tanto pela praça Tiradentes, quanto pela rua Luiz de Camões. Sendo assim, o bar que apresenta o maior movimento e que tem a possibilidade de uso durante todo o dia e que a facilidade de acesso é um dos principais quesitos para tal, dispõe-se no térreo, com acesso pelas duas ruas, podendo também possuir dois ambientes. A loja e atelier de reparos ficam com o primeiro pavimento, por apresentar a segunda maior demanda, e já possuir um acesso independente, característico da arquitetura da época, a ser restaurada, além de uma área favorável para a exposição das mercadorias e implementação da sala do luthier. A escola de música com área de estudos e estúdio, por se tratar de uma atividade mais isolada e de menor atividade comercial, localiza-se no segundo pavimento. Sendo o estúdio com a possibilidade de ser instalado em um terceiro pavimento, que segundo registros antigos, constam uma espécie de terceiro pavimento, menor que os demais, e pode funcionar de forma independentes, atendendo melhor ás necessidades de um estúdio.

VISTAS DA ÁREA INTERNA E EXTERNA DO BAR

ESQUEMA DOS PAVIMENTOS

VISTA DO ANEXO COM A CIRCULAÇÃO VERTICAL E A ÁREA EXTERNA DO BAR


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