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Pedro Coelho Neto

Pedro Coelho Neto é empresário contábil. Graduado em Ciências Contábeis, pela Universidade Federal do Ceará; especializado em Auditoria, em cursos e seminários promovidos pelo Instituto de Auditores Independentes do Brasil; é professor da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e da Universidade Federal do Ceará (UFC); perito judicial com atuação na Justiça Federal, no Cível e na Justiça Trabalhista. Foi presidente do CRCCE (1988 – 1991), do SESCONCE (1991/1995 e 1995/1998) e da FENACON (2001 – 2004. É coordenador da Comissão Administradora do Exame de Qualificação Técnica (CAE) do CFC (desde 2006); acadêmico titular da ABRACICON (cadeira nº 28) e presidente da Academia de Ciências Contábeis do Estado do Ceará.

Nascido na cidade do Crato, interior do estado do Ceará, Pedro Coelho Neto passou a infância entre a sua casa e a do avô, Pedro Coelho Lima, no bairro do Pimenta. Foi alfabetizado pela tia, Maria Coelho Lima, que era professora primária. Naquela mesma cidade estudou no Colégio Diocesano, onde se destacou a ponto de ganhar uma bolsa de estudos do Governo do Ceará. Entre os 10 e 12 anos ajudou na “bodega” do avô, vendendo bolo em datas festivas, velas nos dias de finados e bombinhas nas festas juninas. Aos 12 anos, foi morar com os pais, Antonio Coelho Lima e Maria Alves Coelho, e seus 6 irmãos mais novos, em Senador Pompeu, município do estado do Ceará, onde passou a seca de 1958, com grandes dificuldades.

Em 1959 mais uma mudança, desta vez para a capital de Fortaleza (CE), onde estudou nos colégios Castelo Branco, Municipal e na Fênix Caxei - ral, concluindo o antigo segundo grau. Aos 14 anos foi trabalhar como “contínuo”, equivalente hoje a “office boy”, na Exportadora Jucá LTDA, empresa onde o seu pai trabalhava. Lá começou a ocupar os espaços que apareciam. Aos 19 anos, aconteceu o marco “zero” para sua família e para a vida profissional, pois, por conta da falência da Exportadora Jucá, a família foi despejada da casa onde moravam, na Praia de Iracema, que era paga pela empresa onde trabalhavam. Nessa ocasião a família era formada pelos pais e 9 filhos – 6 homens e 3 mulheres, sendo Pedro Coelho o mais velho.

Pedro Coelho destaca o contador Salustiano Pinto, in memoria, que atendendo ao pedido da sua mãe, lhe deu o primeiro emprego. O fato de já dominar os conhecimentos básicos da contabilidade, conseguiu novo emprego na Empresa Industrial LTDA, onde trabalhou de janeiro a maio de 1966. Em junho conseguiu um emprego melhor na Caju do Brasil S/A – CAJUBRAZ, onde permaneceu até outubro de 1971, como contador.

Em 1967, ingressou na Universidade Federal do Ceará – UFC, concluindo o curso de Ciências Contábeis em 1970. Em seguida fez concurso privado para trabalhar na AUDIPLAN – Auditoria e Planejamento Ltda onde permaneceu até 1975.

Foi admitido como professor na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, onde ensinou até 1979. E admitido como professor na Universidade Federal do Ceará – UFC, inicialmente como celetista e, posteriormente, como funcionário público, onde se aposentou. Os professores Newton Jacques Studart, in memorian, e José Monteiro Alves, lhe abriram as portas para o magistério na UNIFOR e na UFC, respectivamente.

Em 1975, fundou com José Martonio Alves Coelho e Francisco das Chagas Ponte Dias, a MARPE – CONTADORES ASSOCIADOS empresa onde atua até hoje há 40 anos. “Me é motivo de orgulho ter contribuído na formação de muitos profissionais nos mais de 20 anos de atuação no magistério e de ter acatado algumas centenas de colegas iniciantes nas nossas empresas, muitos deles hoje em pleno exercício”.

O contador é titular da cátedra de número 28 da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (ABRACICON) e possui diversas honrarias, entre elas, a Medalha de Mérito Contábil, outorgada pelo Conselho Regional de Contabilidade do Ceará; a Medalha Boticário Ferreira, pela Câmara Municipal de Fortaleza; e o Título de Comendador, pela Confederação Nacional do Comércio e Serviços.

Pedro Coelho contribuiu para a valorização de várias entidades de classe por onde passou, em especial a FENACON. “Praticamente vi nascer, e depois tive a honra de presidir. Sempre estive de pé e às ordens para ajudar, primando pelo fortalecimento da classe, somando e nunca dividindo”, concluiu.

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