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Nilva Amália Pasetto

Apresidente da Academia de Ciências Contábeis do Paraná no triênio de 2017 a 2019, Nilva Amália Pasetto, é contadora, com especialização em finanças, e Bacharel em Direito. Nasceu em Tangará (SC), onde teve suas primeiras experiências profissionais na área contábil. Foi diretora administrativa e financeira de uma multinacional avícola; ajudou a fundar a Interagro Alimentos, empresa que chegou a ter 500 funcionários e, em 1995, conquistou o troféu O Equilibrista, prêmio concedido ao executivo de finanças do ano pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná - IBEF/PR. Fundou o Instituto Paranaense da Mulher Contabilista, foi conselheira do CRCPR e também coordenadora da Comissão Estadual da Mulher Contabilista do CRCPR. Atualmente, além de presidente da ACCPR, é diretora da MITTE - Contabilidade e Consultoria e conselheira do CFC. Conheça, na entrevista a seguir, um pouco do que pensa essa notável mulher contabilista e sua atuante postura no cenário contábil paranaense e brasileiro

1) Quais as prioridades e projetos da ACCPR para os anos de 2018 e 2019?

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Nosso foco é a valorização do profissional da contabilidade na comunidade empresarial e acadêmica.

Um dos principais projetos é em parceria com o CRCPR "CONHECIMENTO NOTA 10", que consiste na possibilidade das universidades e faculdades do estado inscreverem os melhores trabalhos de alunos do curso de Ciências Contábeis, os quais pas- sarão por uma análise de uma comissão de acadêmicos da ACCPR para eleger os trabalhos Nota 10, que serão publicados nos sites da Academia e do CRCPR e em editora, que estamos buscando parceria no mercado.

Outra meta é dar publicidade aos profissionais da contabilidade, universidades, empresários contábeis dos livros de autoria de acadêmicos da ACCPR e demais profissionais da área.

2) Sua gestão na ACCPR vem sendo marcada pela atenção aos municípios do estado e não apenas à capital. Como será a atuação da entidade nos municípios daqui para frente?

Nosso quadro de acadêmicos contempla o Estado do Paraná e consequentemente as ações visam atingir a todos os profissionais independente de município. Temos facilidade em trabalhar de forma mais intensa nas cidades onde é sede do acadêmico ou onde ele reside e trabalha, e, muitas vezes, é professor do curso de contábeis no local.

3) No CFC, a senhora assumiu o cargo de conselheira e faz parte da Câmara de Fiscalização, Ética e Disciplina. Quais as expectativas nesse novo desafio?

Minha expectativa é levar no âmbito federal a experiência vivida no Conselho Regional, desde janeiro de 2008, e trabalhar buscando melhorar a imagem do profissional da contabilidade, que, acima de tudo, deve pautar suas ações na ética e disciplina.

4) A profissão contábil vem sendo noticiada pela mídia especializada como uma das mais valorizadas no mercado de trabalho. O que a senhora pensa sobre as tendências da profissão na atualidade?

O bom profissional da contabilidade é o principal parceiro do empresário. Além de cumprir todas as exigências impostas pelos órgãos arrecadadores e fiscalizadores, nosso trabalho produz excelentes ferramentas de gestão e informações para a tomada de decisão. A tendência é trabalhar mais focado na consultoria, pensando em produzir a informação precisa, rápida e aquela que o negócio exige; só assim continuaremos valorizados e agregaremos valor aos nossos negócios.

5) A senhora fundou o Instituto Paranaense da Mulher Contabilista, foi conselheira do CRCPR e coordenadora da Comissão Estadual da Mulher Contabilista do CRCPR. Como é a sua visão, hoje, do papel da mulher contabilista para a classe e para a sociedade?

A mulher contabilista, aos poucos, vem subindo degraus e tem conquistado seu valor, gradativamente, temos excelentes exemplos. As universidades têm recebido, na sua maioria, mais mulheres que homens nos cursos de Ciências Contábeis. Aí está o presente e o futuro. Só acredito no crescimento se existe a capacitação e ela esteja motivada a crescer.

Na sociedade, vivemos o século das mulheres. Os analistas de mercado, e as grandes corporações já colecionam dados comprovados de que a participação de mulheres na gestão melhora os resul- tados. Nosso perfil complementa o perfil masculino. Devemos trabalhar de mãos dadas com o mesmo foco. Ainda temos deficiência de participação da mulher na política — Legislativo e Executivo. Tenho ouvido muito de mulheres que consideram o ambiente político inapropriado, impróprio para a sua participação. Acho este o principal motivo por termos tão poucas mulheres. Somos 52% da população e mãe do restante. E porque ficarmos fora do grupo que define os destinos do povo? Vou participar em 2018 de um curso de Formação Política para Mulheres na Universidade Federal do Paraná com o objetivo de ser um agente transformador. A Mulher é um ser multiplicador, transformador, ela pode mudar o país, eu acredito!

Minha formação é Ciências Contábeis e Direito, pós-graduação em Finanças. Acredito que nós, brasileiros, temos que trabalhar não por um partido, mas trabalhar um único partido: o Brasil, assumir o Brasil como assumimos nossa casa; administrar o caixa; cuidar da educação dos filhos; cuidar da paz da família; e fazer acontecer.

Adeildo Osorio de Oliveira, atual presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), nasceu em Alagoas, na cidade de Maceió, foi registrado no município de Bonito em Pernambuco, mas, muito cedo foi morar em Salvador. Considera-se um baiano adotivo, pois, exceto o curso primário, toda a sua formação foi na cidade do Salvador.

Graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Católica do Salvador, e ocupante da Cátedra n.º 63 da Academia Nacional de Economia, foi reponsável pela implantação do sistema de custo da Indústria de Cimento Salvador – Cocisa, e autor de vários projetos na Sudene.

Em Ciências Contábeis, formou-se pela Faculdade de Ciências Contábeis Fundação Visconde de Cairu e foi contador de várias empresas. Em maio de 1982, funda a Audicont - Auditores e Consultores, empresa de auditoria independente, com serviços realizados para várias empresas no Brasil e no exterior.

É mestre em Contabilidade - Gestão Empresarial; pós-graduado em Engenharia Econômica e em Metodologia e Didática do Ensino Superior.

Como docente, já foi professor do curso de Ciências Contábeis da UCSAL, da Fundação

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