Press-Release 02 de dezembro de 2011
3.º Curso de Percussão traz percussionistas Miquel Bernat e Joaquim Alves ao Cine-Teatro de Alcobaça Ação de formação decorre de 20 a 23 de dezembro e tem a direção artística do músico alcobacense Manuel Campos A Academia de Música de Alcobaça (AMA) tem abertas as inscrições para o 3.º Curso de Percussão, que se realiza entre os dias 20 e 23 de dezembro, no Cine-Teatro de Alcobaça - João d'Oliva Monteiro, uma iniciativa que volta a contar com a direção artística do músico alcobacense Manuel Campos (conceituado músico alcobacense que desde o início tem liderado esta ação de formação) e tem entre os seus formadores os percussionistas Miquel Bernat e Joaquim Alves. Apresentando desta vez uma Masterclasse pelo conceituado Prof. Miquel Bernat, que abordará a vertente solística do intérprete a partir da análise a obras apresentadas pelos participantes, esta iniciativa renova ainda a presença do Prof. Joaquim Alves que, após o sucesso da última edição, nos volta a trazer a sua veia inovadora na aproximação a novos ritmos associados à cultura urbana e alternativa. Mais uma vez promovido pela AMA, o 3.º Curso de Percussão tem como principais objetivos desenvolver, dinamizar e incentivar a troca de conhecimentos e experiências artísticas entre percussionistas destinando-se a alunos de qualquer escola de música, profissionais e/ou simpatizantes do mundo da percussão. Mais informações podem ser obtidas junto dos seguintes telefones: 262 597 611 e 96 254 35 44 ou ainda em www.academiamalcobaca.com.
Biografias Miquel Bernat Miquel Bernat é percussionista e pedagogo. Entrou no mundo da música aos seis anos, por herança familiar, na localidade onde nasceu: Benisanó (Valência). Tal como em outras pequenas localidades, existem aí exímios músicos (tocadores de caixa de rufos) de bandas filarmónicas. Desde essa altura que nunca pensou tocar outra coisa senão percussão. Decidido a seguir a carreira musical, estudou no Conservatório de Valência. Rumou depois a Madrid para se formar a nível superior. Aos 19 anos concorreu para a vaga de percussionista da Orquestra de Barcelona. Entrou, mas logo percebeu que precisava de novos rumos. Foi estudar para os conservatórios de Bruxelas e de Roterdão com o norte-americano Robert Van Sice, com quem começou a interessar-se por sonoridades contemporâneas, e passou pelo Aspen Summer Music Course, nos Estados Unidos. Ainda não tinha terminado o curso quando o professor o convidou para ser seu assistente em ambos conservatórios. Começou assim, aos 21 anos, a carreira como pedagogo que o trouxe, mais tarde, a Portugal. Quando foi convidado pelo diretor da Escola Profissional de Música de Espinho a lecionar Masterclasses, em 1991, era já um músico de prestígio, fundador dos grupos Ictus Ensemble de Bruxelas e o Duo Contemporain de Roterdão. Tinha já arrecadado vários galardões, como o Prémio Extraordinário Final de Curso (conservatórios de Madrid e Bruxelas), o Prémio Especial de Percussão e o segundo prémio de interpretação de Música Contemporânea, com o Rotterdam Percussive (concurso Gaudeamus, Holanda), bem como o segundo prémio do Aspen Nakamichi Competition (EUA), como solista. Espinho permitiu ao músico começar a criar raízes em Portugal. Em 1994 surge a oportunidade iniciar novo rumo tanto na sua vida profissional como na vida da música portuguesa: é convidado a dirigir o primeiro curso superior de percussão, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto). Com a liberdade que lhe foi concedida, implantou um curso virado para a contemporaneidade. Foi a necessidade de tocar ao vivo, juntamente com os seus alunos e outros músicos, que surgiu, em 1999, o Drumming – Grupo de Percussão (DGP), coletivo com um conceito inovador que cruza diversas sonoridades. O DGP destaca-se pelas suas propostas irreverentes. Em 2001, foi o grupo residente do Porto – Capital Europeia da Cultura. Seguindo a ideia de «espetáculo total» como forma de expressão artística, Bernat gosta de quebrar fronteiras. Trabalhou com coreógrafos conceituados como Anne Teresa de Keesrmaeker e Roberto Olivan. Especialista em música contemporânea, tem contribuído para expandir as suas possibilidades, propondo abordagens inovadoras e a invenção de novos meios. Já incentivou a criação de obras e difundiu peças que a ele lhe foram dedicadas. Recentemente, formou o colectivo Musica Presente, que é já uma referência na criação musical europeia. Joaquim Alves Joaquim Alves começou os seus estudos musicais em 1989 na Escola Profissional de Música de Espinho e em 1993 foi estudar para o Conservatório de Roterdão. É Licenciado em Percussão pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo. Durante estes anos teve como professores, Carlos Voss, Elisabeth Davis, Miquel Bernat, Robert van Sice, Emannuel Séjourné, Manuel Campos e Nuno Aroso. Em 1990 e 1991 participou em estágios da OPJ e de 1993 até 1995 nos estágios da Orquestra de Harmonia de Jovens da União Europeia. Entre os anos de 1993 e 2003 trabalhou variadíssimas vezes como artista convidado com a Orquestra Gulbenkian, Régie Sinfonia, ONP, OSP e Orquestra do Norte. Em 2000 estudou música popular
brasileira e percussão teatral com percussionistas brasileiros, como Vinícius Barros, Rogério Boccato, Dalga Larondo. Desde 2005 tem feito, como monitor e formador, workshops de percussões brasileiras, Cajon Flamenco e Peruano, ritmos e percussões alternativas, em alguns festivais como o Andanças (2005, 2006, 2008, 2009), no festival de percussão de Tomar Tomarimbando (2007, 2009, 2010). Em 2007 e 2008 foi monitor dos workshops “Princípios do Ritmo”, “Ritmos Urbanos” e “Ritmos do Mundo” na Casa da Música do Porto inserido no seu Serviço Educativo. Em 2008 criou o Workshop “Lixo com Ritmo”, com o qual tem percorrido várias regiões de Portugal (Porto, Matosinhos, Póvoa do Varzim, Espinho, Vila do Conde, Torres Vedras, Vila Real, Miranda do Corvo, S. Pedro do Sul, Covilhã, Guimarães) Em 2008 e 2009 foi o monitor dos “Dias da Percussão” no Conservatório de Música de Vila Real. Em 2009 e 2010 foi formador do workshop “Tambor das Sílabas” na Casa da Música, inserido no seu Serviço Educativo. É professor de Percussão desde 1993 na Escola Profissional de Música de Espinho e coordenador da classe de percussão da mesma escola desde 2002.
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