Acapulco Magazine 29

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ano 07 n° 29 fevereiro 2012

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RUGBY NO BRASIL

esporte olímpico na rio 2016 aporta no país e vira alvo de altos investimentos

ENTREVISTA COM PRESIDENTE DA OAB

MOTOR RENAULT F1




® direção executiva Alexandrina M. A. Vilar Jeifferson R. Moraes – MTb 59.536

ANO 07 • NÚMERO 29 • 2012

reportagem Sheila Almeida – MTb 59.816 Roberto Aló Filho

assessoria digital Thais Alonso Carlos Rocha Todas as publicidades, textos assinados, informes e fotos fornecidas são de responsabilidade exclusiva de seus autores, não representando a opinião da Revista Proibida a reprodução total ou parcial de texto e imagem sem a prévia autorização da Almav

para anunciar (13) 4062.0125 ou (11) 2626.3896 anuncios@almav.com

SUMÁRIO

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design decor bistro saint malo eNtrevista jet sky renault f1

Fotos da Capa: TMorris9 e Rtimages | Dreamstime

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rugby no brasil tunísia vinhos no uruguai cine dica business news

críticas ou sugestões

AO LEITOR

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na internet www.acapulco.com.br A Revista Acapulco Magazine é uma publicação da Almav Comunicação Ltda ME, Caixa Postal: 73.915 Santos - SP - CEP: 11025-972 Jornalista responsável: Jeifferson R. Moraes – MTb 59.536

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sobre o jardim acapulco Loteamento aprovado em 1974. O lançamento oficial ocorreu em 1976. Hoje, com 4 milhões de metros quadrados e 2 mil residências. Localizado na região da Praia de Pernambuco em Guarujá - SP

circulação e distribuição Uma publicação exclusiva dirigida gratuitamente ao público do Jardim Acapulco – Guarujá (SP), distribuída nos principais pontos de visitação do loteamento. A revista também é encaminhada aos melhores restaurantes, hotéis, pousadas e condomínios.

assinaturas (13) 4062.0125 ou (11) 2626.3896 assinaturas@almav.com

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Se tudo só começa depois do carnaval, não sabemos. Mas a Acapulco Magazine já vem se preparando desde dezembro do ano passado para esta edição. Nosso colaborador, o jornalista Roberto Aló Filho, realizou uma excelente reportagem sobre a evolução do rugby no Brasil. Do Rio de Janeiro, Aló entrevistou jogadores, cobriu jogos e falou com os principais personagens desse “gigante” do esporte. O rugby agora faz parte dos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, e o Brasil terá a sua Seleção na competição. Isso é só um aquecimento para esse jornalista, que em breve irá assumir como editor chefe de uma revista esportiva no Rio. Em nossa editoria de Entrevistas e Perfis, um ping-pong com o presidente da OAB de SP. E no mundo dos negócios, aprenda como contratar um funcionário estrangeiro e quais os requisitos para que isso seja possível. E mais uma vez, a tradicional dica gastronômica da revista com o Bistro Saint Malo: um prato tradicional, repleto de história e claro: francês. Uma leitura saborosa! E nossa dica motor, deste mês, veio das pistas e do mar. A Renault F1 faz sucesso com o fornecimento de motores no automobilismo e acirra ainda mais a disputa deste ano nos GPs. A Yamaha apresenta o jet mais rápido do mundo com especificações técnicas e valores de mercado. Boa leitura!

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BORDAS EM ALUMÍNIO A SCA foi pioneira na América Latina a dominar o processo de aplicação de bordas de alumínio verdadeiro em peças de mobiliário. O efeito é semelhante ao de um delicado perfil de alumínio, porém, no processo fabril, as bordas são incorporadas às peças de mobiliário com o revestimento selecionado. O produto, além de durável, fica incorporado ao móvel, sem produzir destaque sobre o conjunto. Na foto, a funcionalidade minimalista: dentro das novas tendências do design do mobiliário em que todos os elementos se incorporam ao móvel sem produzir destaque sobre o conjunto. INFORMAÇÕES. sca.com.br, (13) 3382.1745

MESA DE JANTAR

A Mesa de Jantar Mantova caracterizase por seu aspecto rústico e imponente. Os pés são produzidos em madeira de demolição, garantindo o reaproveitamento e evitando que mais uma árvore seja derrubada. Já o tampo da Mesa é produzido em aço corten. A pátina do aço, além de ser responsável pelo efeito enferrujado, cria uma barreira para a corrosão, sendo três vezes mais resistente que o aço comum. Em ambientes agressivos, como a orla marítima, o material é uma excelente opção. Conta com linhas retas e design contemporâneo. R$ 4.985,00

6 a 9 de março

INFORMAÇÕES. armandocerello.com.br, (11) 3085.3400

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EXPO REVESTIR

Em sua 10ª edição, a Fashion Week de Arquitetura e Construção apresentará as últimas tendências para o mercado de luxo. Exclusivas padronagens e texturas, estilo sóbrio e elegante, materiais nobres e design único serão algumas das novidades. Soluções e iniciativas para minimizar o impacto no meio ambiente também serão destaque nos lançamentos do evento. Acontece de 6 a 9 de março, das 10 às 19 horas, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. INFORMAÇÕES. exporevestir.com.br, (11) 3289.7555

Fotos: divulgação


Foto: Fernando Delfini

Outlet: Via das Paineiras, 3178 Bairro Pinhal - jacaré - Cabreúva - SP tel: (11) 4529-5308 . (11) 4529-4330 . (11) 4529-5557

Bellagio Com. e Rest. de Móveis Ltda.

Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1264 - São Paulo - SP Tel. (11) 3085-3400


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móveis em madeira Banco Himalaia Retangular Em dois tamanhos diferentes: 2,10 x 0,40 x 0,44m (altura) ou 0,60 x 0,40 x 0,44m (altura). Em madeira Teka

Cadeira Himalaia com Braço 0,55 x 0,55 x 0,80 m (altura). Em madeira Teka Mesa de Jantar Himalaia Retangular 2,40 x 1,20 x 0,75m (altura). Em madeira Teka

A Breton Actual, tradicional rede de lojas de móveis e objetos de decoração para ambientes internos e externos, acaba de lançar coleção de móveis em madeira para áreas externas, todos em linhas retas. A cor natural da madeira Teka dá o tom à coleção Himalaia, composta por bancos, mesas de jantar e cadeiras. Ideal para a decoração de casas de praia ou campo. Os preços podem ser consultados diretamente nas lojas da Breton.

início em 29 de maio

INFORMAÇÕES. breton.com.br, (11) 3062-5052

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casa cor 2012

A 26ª edição de Casa Cor em São Paulo ocupará uma nova área dentro de um dos endereços mais badalados da cidade: os prédios da Tribuna 1 e da Tribuna 2 do Jockey Club de São Paulo. Com o tema moda, estilo e tecnologia. O evento retratará o universo fashion que está cada vez mais presente em projetos de decoração. No dia 7 de fevereiro, foi realizado o lançamento oficial ao mercado que reuniu profissionais e representantes de empresas, no Salão Nobre do Jockey.

INFORMAÇÕES. www.casacor.com.br/saopaulo, (11) 3819-7955

Fotos: divulgação



ROTEIRO_gourmet bistro saint malo

filet au poivre vert A pimenta, depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo. Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina, dizia que devemos fazer do alimento o nosso remédio. E entre sua lista de alimentosremédios, na Grécia, a pimenta ocupava seu lugar de destaque. Até os romanos adotaram com predileção a pimenta na culinária, que virou símbolo de riqueza e moeda de troca. Nos casamentos, servia como dote. O Filet au Poivre (Filé com

Pimenta) é o prato clássico da gastronomia francesa, com origem no século 14, mas somente há quase 300 anos depois, com o chef Auguste Joliveau do Café de Paris, na Avenue de l’Opera, teve sua receita consagrada quando ele reuniu antigos conceitos de combinações de carnes com pimenta. No Bistro Saint Malo, a chef Jacquelline Roelandt serve o Filé com Pimentas Verdes em grãos e do reino moída, apresentado em molho cremoso ao Cognac (conhaque), folhas verdes e batatas fritas.

poivre. Há indícios de utilização da pimenta há 7 mil anos aC, quando já demonstravam os benefícios e suas propriedades na culinária

Um local intimista e para se comer bem. Aberto de terça-feira a sábado a partir das 19h. Na semana do Carnaval, aberto todos os dias a partir das 19h. Favor reservar: (13) 3355-2897 ou (13) 8117-4299.

Rua Iracema, 72, Praia da Enseada, Guarujá. Próximo da praia, na região dos restaurantes

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Fotos: divulgação Saint Malo


DESFRUTE DAS DELÍCIAS DO MAR SEM SAIR DA PRAIA.

No restaurante Mar Casado, você saboreia deliciosos frutos do mar sem precisar sair da maravilhosa praia de Pernambuco. Continue à vontade, livre e bem acomodado em um ambiente descontraído, onde o acompanhamento é o visual.

Mar Casado Aberto de sexta-feira a domingo, das 12h30 às 16h. Reservas: 13

2104-2000

sofiteljequitimar@sofitel.com

Av. Marjory da Silva Prado, 1.100 Praia de Pernambuco | Guarujá - SP


ENTREVISTA_perfil

presidente oab SP O advogado criminalista, mestre e doutor em Direito Penal pela USP, professor Honoris Causa da FMU e presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D’Urso em entrevista para a Acapulco Magazine:

Onde nasceu e fixou residência? Nasci em São Paulo, onde morei toda a vida. Atualmente, moro em Santana, zona norte da capital. É casado? Tem filhos? Sim, com Ancila Filizolla D´Urso e temos 4 filhos, Adriana, Luiz Flávio, Luiz Gustavo e Luiz Eduardo. Quais os principais hobbies, estilo musical, gosto literário e passatempo cultural? Tenho uma coleção de bonecos que retratam advogados. Meu gosto musical é eclético, gosto de MPB, country e clássico. Gosto de ler biografias. Qual é o principal defeito e a maior qualidade? Meu principal defeito é ser insistente, nunca desisto de um sonho. Minha maior virtude é ser conciliador; sempre busco uma solução diante de um conflito. Como foi a escolha da carreira? Fui inspirado por meu pai, Umberto, que a vida toda foi advogado. Quando adolescente pensava em ser artista e cheguei a me inscrever em duas faculdades, mas o Direito preponderou e segui carreira. Considero a Advocacia a mais bonita das profissões porque luta pelos direitos dos cidadãos. Onde se formou (universidade)? Fiz graduação na FMU, onde sou atualmente professor Honoris Causa, fiz mestrado e doutorado na Faculdade de Direito da USP e pós-doutorado na Faculdade Castilla-La Mancha, em Toledo, Espanha. Qual assunto acadêmico mais o atrai? Certamante, o Direito Penal, área em que atuo enquanto advogado, sendo que já fui membro do Conselho Nacional de Segurança Pública e do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciário, órgãos do Ministério da Justiça. Tenho trabalhos pioneiros voltados às penas alternativas, quando o assunto ainda começava a ser debatido no Brasil e fui um dos autores dessa lei. Minha

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Fotos: Nikolay Mamluke | divulgação

dissertação de mestrado foi sobre a privatização de presídios, ideia que sempre defendi. O que exatamente faz em seu trabalho e qual o valor disso para você? Sou advogado especializado em Direito Penal e presidente da OAB SP. Não há como mensurar o trabalho que realizo porque gosto do que faço e me dedico inteiramente. Trabalho para salvaguardar a honra, a liberdade, os bens, a vida de meus clientes. Na OAB SP, trabalho pela valorização dos advogados e pela consolidação da cidadania. Idealizava chegar onde chegou? Entendo que os sonhos devem ser transformados em realidade. Ocupei inúmeros cargos dentro e fora da OAB antes de chegar à presidência em 2004, sendo que hoje estou no terceiro mandato por escolha de meus pares. O que diria para os jovens universitários? Advocacia é uma profissão em expansão, em crescimento, especialmente diante do Pré-Sal e de eventos internacionais que o Brasil vai sediar, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, abrindo muitas oportunidades no mercado de trabalho. Mas é fundamental estudar e se especializar para aproveitar as oportunidades O que você mais valoriza na vida? E no trabalho? A família, pela importância em nossa vida, e a lealdade, que torna as lutas possíveis e vitoriosas. Ninguém vence ou constrói algo importante sozinho. Quais são seus projetos futuros? Primeiramente quero advogar até meu último suspiro. Quero continuar atuando para fortalecer a Advocacia, por entender que dela depende a democracia e o Estado de Direito. Há algo que quer ressaltar sobre você ou sua carreira? Sou filho de advogado, meu único irmão é advogado e três dos meus quatro filhos maiores de idade seguem carreira na advocacia e o menor deve ingressar também. A Advocacia está em nosso sangue, de nossa família e sua importância cresce nesse mundo, onde os litígios se ampliam. Não há Justiça sem advogado e cabe a eles assegurarem a defesa dos direitos e dos cidadãos. A advocacia é uma paixão. É a profissão mais linda que existe!!!!



INFO_náutica VXR 2011

design veloz

Informações. Jetco (Concessionária Oficial), R$ 46 mil, (11) 5042-9977, www.jetcobrasil.com.br

O novo jet Yamaha VXR 2011, com 4 tempos, 4 cilindros e 1812 cilindradas, consegue atingir a incrível marca das 68.4mp/h (110km/h), tornando-se assim o jetski aspirado mais veloz do mundo! Com extrema economia de combustível e preço acessível, o VXR apresenta um moderno sistema de nanotecnologia na construção do seu Ficha Técnica Motor 4 Cilindros, 4 Tempos Cilindradas 1812cc aspirado, Injeção eletrônica Furo 86 Stroke x 78mm Deslocamento 1812cc Comprimento 3,26 m Largura 1,17 m

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casco. É mais leve e mais resistente. Oferece todos os equipamentos de série como marcha ré, escada, limitador de velocidade, bloqueador de partida acionados por controle remoto e banco ergonômico com apoio para piloto. Possui um design confortável e desenvolvido pela Yamaha para um desempenho excepcional. Altura 1,16 m Peso 330 Kg Capacidade de combustível 60 Litros Capacidade de óleo 4.3 Litros Capacidade de pessoas 3 Capacidade de armazenamento 57 Litros Material do casco NonoXcel Garantia 1 ano

Fotos: divulgação


Para andar Seguro Sem Perder o Prazer de dirigir

Desde 1993, a OREGON BLINDADOS fornece soluções avançadas em blindagem veicular, sem comprometer a dirigibilidade e as características originais do seu veículo. Credenciada pela HYUNDAI e SUBARU, oferece também blindagem para todas as marcas de mercado com garantia e total credibilidade. Aceitamos seu veículo usado.

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INFO_motor RENAULT RS27

propulsor confiável

FÓRMULA 1. À esquerda, o motor RS27 e ao lado o carro Lotus-Renault de Bruno Senna no GP de Cingapura de 2011

O motor Renault RS27 é utilizado na Fórmula 1 desde a temporada de 2007. Este propulsor é um V8, atmosférico, capaz de desenvolver uma potência máxima de aproximadamente 750 cavalos. O RS27 foi reconhecido como um dos mais confiáveis motores do grid de 2011, sendo capaz de percorrer mais de 3.000 km, com uma perda mínima de potência entre o início e o final de sua vida útil. PARCEIROS DA RENAULT EM 2012 Red Bull Racing. Chassi: RB8 Pilotos: Sebastian Vettel e Mark Webber. A parceria Red Bull Racing-Renault foi iniciada em 2007 e já se tornou uma das parcerias de motor e chassi mais bem-sucedidas da história do campeonato, contando até hoje com 27 vitórias, 38 pole positions e o bicampeonato dos Mundiais de Pilotos e Construtores, nos anos de 2010 e 2011. Durante o Grande Prêmio da Itália de 2011, a Red Bull Racing e a Renault Sport F1 anunciaram a renovação de sua parceria por cinco anos. As duas equipes trabalharão juntas, pelo menos, até o final da temporada de 2016, com a criação de uma joint venture técnica destinada a trabalhar em conjunto, visando as novas regras de motores que deverão ser adotadas a partir de 2014. Equipe Lotus de F1. Chassi: E20. Pilotos: Kimi Raikkonen e Romain Grosjean. A Renault vem realizando um trabalho conjunto e de longa duração com a equipe de Enstone. Este relacionamento começou em 1995, quando a Renault forneceu motores para a equipe Benetton, pilotada na época por Michael Schumacher. Desde o primeiro ano da parceria, Schumacher levou o título de Pilotos e a equipe

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levou o de Construtores. Após sua saída como fornecedora oficial de motores, ao final de 1997, a Renault voltou a contar com uma equipe própria, ao assumir o controle da Benetton, em 2002, e criando a Renault F1 Team. A fábrica situada em Enstone se tornou a base operacional no Reino Unido para chassis, enquanto que a unidade fabril de Viry-Châtillon, na França, se manteve como artéria principal das atividades de motor. Sob a coordenação da Renault, a equipe voltou com força total com Fernando Alonso, que conquistou os títulos mundiais de 2005 e 2006. A decisão de focar suas atividades na F1 no fornecimento de motores levou a Renault a vender uma participação minoritária para a Genii Capital, em 2009. No ano seguinte, cedeu o resto de suas participações à mesma empresa, sediada em Luxemburgo. Equipe Williams de F1. Chassi: FW34. Pilotos: Pastor Maldonado e Bruno Senna. O ano de 2012 marca o retorno da histórica parceria Williams-Renault no grid. As duas começaram o seu relacionamento em 1989, com um sucesso imediato. Logo de início, Nigel Mansell garantiu os dois títulos da parceria, dominando a temporada de 1992, que Alain Prost manteve com o título de 1993. Damon Hill e Jacques Villeneuve conquistaram, respectivamente, os títulos de Pilotos, em 1996 e 1997, enquanto que os campeonatos de construtores foram conquistados em 1994, 1996 e 1997, antes da saída da Renault da F1. Durante os nove anos de existência, a parceria Williams-Renault conquistou 63 vitórias, quatro títulos de Pilotos e cinco de Construtores. Equipe Caterham de F1. Chassi: CT01. Pilotos: Heikki Kovalainen e Jarno Trulli. A equipe anglo-malaia começou sua segunda temporada na F1 em 2011, equipada com o motor Renault RS27. Durante todo o ano, a parceria foi reforçada e a equipe evoluiu bastante em termos de performance. A partir deste ano, quando os carros da equipe estarão equipados com o KERS – desenvolvido em conjunto pela Red Bull-Renault, esta parceria dará ainda mais frutos para as duas empresas.

Foto: Renault Divulgação | Francois Flamand



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RUGBY esporte ainda vai ser grande no brasil REPORTAGEM ROBERTO ALÓ FILHO – Rio de Janeiro

O esporte que mais cresce no Brasil é um gigante adormecido. Quem investir marcará um “try”. E pra quem não sabe, try é o gol do futebol no rugby. Segundo pesquisa feita pela empresa de consultoria e auditoria Deloitte, o rugby é o esporte que mais vai crescer em nosso País. Os dados revelam que 17% dos entrevistados acreditam em sua evolução e 3% já o consideram como favorito. Além disso, 22% apontaram o esporte como aquele

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que gostariam de conhecer. O Brasil tem mais de 30.000 praticantes espalhados por 230 clubes em 22 estados. A previsão é que este número chegue a 42.900 até 2013. Segundo dados da Confederação Brasileira de Rugby, há 10 mil atletas federados no País. No mundo, há cerca de 5 milhões de praticantes. Com a inclusão do esporte nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a tendência é que os números e os investimentos aumentem cada vez mais.

Foto: Leighleo | Dreamstime


AUDIÊNCIA. São 4 bilhões de espectadores ficando atrás apenas da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas. Estádio Skilled Park localizado na cidade de Gold Coast na Austrália com capacidade para 27 mil pessoas

O rugby é um esporte que tem a disciplina e o trabalho em equipe como pilares principais. Procura sustentar uma filosofia baseada em princípios como lealdade, amizade, perseverança, autocontrole e tolerância. Parece violento, mas não é. O contato físico é treinado e controlado. O respeito pelo árbitro e pelos adversários é fator preponderante para disputá-lo – algo que dificilmente é visto no futebol. Os praticantes fazem um

comparativo que é no mínimo interessante: “O rugby é um esporte de cavalos jogado por cavalheiros e o futebol é um jogo de cavalheiros disputado por cavalos”. Esse conceito da prática do rugby como formador de personalidade tem atraído investimentos. O Rio Rugby é uma equipe do Rio de Janeiro que recebeu do governo australiano a quantia de R$ 35 mil para a montagem de uma escolinha de rugby na Praia de Copacabana com foco na

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São josé rugby clube. A equipe do Vale do Paraíba (uniforme com calção branco) é sete vezes campeã brasileira de Rugby XV

comunidade do Morro do Cantagalo e seus arredores. O projeto se chama “A nossa Paixão é rugby”. O nome foi escolhido devido aos irmãos Paixão (Max, Marcos, Maxwilian e Michael) que jogam na equipe carioca e são da comunidade. Marcos, que tem o apelido de “Careca”, é jogador da Seleção Brasileira. Justin Thornycroft, presidente do Rio Rugby, explica que uma comissão australiana fará um acompanhamento trimestral para analisar o progresso do projeto. No ano passado houve pela primeira vez a transmissão do Campeonato Brasileiro de Rugby, o Super 10, pelo canal Sportv. É disputado por 10 equipes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A final entre São José Rugby, de São José dos Campos, e o Bandeirantes, de São Paulo, teve cerca de 100 mil aparelhos de TV por minuto ligados na emissora. Até o término da partida estimou-se que 1 milhão de televisores passaram pelo canal. Segundo a Sportv, esse número é superior à média de modalidades como natação e atletismo. A final foi disputada no dia 19 de novembro, em Embu das Artes (SP) e o São José conquistou seu sétimo título nacional ao vencer o Bandeirantes por 20 a 15. O rugby é o segundo esporte mais praticado no mundo. São 5 milhões de atletas espalhados por 120 países. Sua maior competição, a Copa do Mundo, é o terceiro maior evento global em audiência. São 4 bilhões de espectadores ficando atrás apenas da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas. A última Copa do Mundo, realizada na Nova Zelândia entre setembro e outubro de 2011, teve 20 participantes e a equipe da casa sagrou-se campeã. Os “All Blacks”, apelido dos neozelandeses por

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usarem uniformes negros, conquistaram seu segundo título mundial ao vencerem a França por 8 a 7. Os estádios tiveram grande presença de público. A média ficou em 30.777 espectadores por partida. Cerca de 100 mil pessoas visitaram o país. A receita comercial (incluindo direitos de transmissão e patrocínio) gerou um lucro líquido de aproximadamente US$ 127 milhões. Na Europa, dois grandes torneios agitam o continente: a Heineken Cup, disputada por 24 clubes de seis países: Inglaterra, França, Itália, Escócia, Irlanda e País de Gales. O outro torneio é o Six Nations protagonizado pelas seleções nacionais desses países supracitados. Estes campeonatos já têm transmissões no Brasil nos canais ESPN. O canal Bandsports transmite o HSBC Sevens World Series, um torneio jogado por Seleções dos cinco continentes e transmitido para mais de 130 países. Fatos que demonstram o aumento do interesse pelo esporte. No Hemisfério Sul as grandes equipes se concentram na África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Juntas elas participavam de um torneio chamado Tri Nations. A nossa vizinha Argentina, onde o rugby é uma prática comum, evoluiu tanto seu nível de atuação mundial, que foi convidada a participar desse campeonato. Hoje ele é disputado pelas quatro seleções e teve seu nome modificado para The Rugby Championship. O rugby no Brasil ainda não é profissionalizado, mas não deixa de conquistar títulos. A Seleção Brasileira feminina é heptacampeã SulAmericana enquanto que a masculina está entre as quatro forças do continente. Nos últimos três anos, o Brasil subiu da 45ª para a 27ª posição no ranking mundial da International Rugby Board (IRB) na categoria Masculino Adulto. A IRB é órgão máximo do esporte. É como a FIFA no futebol. Os números mostram a evolução do rugby em nosso País e a tendência é aumentar.

Foto: divulgação


os números do rugby NO MUNDO 5 milhões de praticantes em 120 países; Segundo esporte mais praticado no mundo; Rugby World Cup: terceiro maior evento do mundo atrás da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas; Audiência de 4 bilhões de telespectadores no último campeonato mundial de 2011, na Nova Zelândia; Média de 30.777 espectadores nos estádios da Copa; Aproximadamente 100.000 pessoas visitaram a Nova Zelândia durante o evento. A receita comercial (incluindo direitos de transmissão e patrocínios) gerou um lucro líquido de aproximadamente US$ 127 milhões.

NO BRASIL Segundo pesquisa, para 17% dos entrevistados, o rugby é o esporte que mais vai crescer nos próximos anos; 3% já o consideram como favorito; 22% apontaram como o esporte que gostariam de conhecer; Há 30 mil praticantes espalhados por 230 clubes em 22 estados; 10 mil atletas federados; Audiência de 100 mil televisores/minuto na transmissão do campeonato brasileiro por um canal de TV fechado, número superior às transmissões de natação e atletismo; Sete títulos Sul-Americanos conquistados pela seleção feminina; Evolução da seleção masculina no ranking mundial da IRB: do 45º ao 27º lugar.

entenda o jogo e as modalidades O rugby não é jogado apenas de uma forma. Possui modalidades variadas. A principal é a Rugby Union praticada por 15 jogadores em dois tempos de 40 minutos. O Sevens, jogado por sete atletas, foi a modalidade escolhida para representar o esporte nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, por ser um jogo mais dinâmico – são dois tempos de sete minutos. Traçando um paralelo entre o Union e o Sevens seria como comparar o futebol com o futsal. As outras variações são o League, jogado por 13 atletas; o Beach Rugby; o Touch (onde o adversário não pode ser derrubado, ele é tocado na cintura e a jogada para); o Rugby Sobre Cadeira de Rodas e o Subaquático, disputado na piscina. A volta do rugby às Olimpíadas remete ao início do século 20. A modalidade participou apenas de quatro edições olímpicas: em Paris (1900) a vitória foi da Seleção francesa e em Londres (1908) o ouro foi da Austrália. Os Estados Unidos faturaram os títulos das Olimpíadas de Antuérpia (1920) e Paris (1924). Os jogos eram de Rugby Union, portanto o Rugby Sevens fará sua estreia em Jogos Olímpicos. O Barão de Coubertin, fundador do Movi-

Foto: Archideas | Dreamstime

mento Olímpico da Era Moderna, era praticante e grande fã do esporte. A bola é oval como no futebol americano, mas essa é a única semelhança com o esporte ianque. Basicamente o rugby se joga dessa forma: os jogadores atacam em linha e a bola deve ser passada com as mãos sempre para um jogador que esteja atrás dela. Se o passe for feito para um jogador à frente é marcado o impedimento. Pode ocorrer o passe com o pé, mas a situação é a mesma: quem receber o passe deve vir de trás. Só o próprio jogador que dá o toque com o pé pode pegar a bola mais à frente. O objetivo do rugby é cruzar a linha de fundo do campo chamada de “in-goal” e marcar um try (tento feito com as mãos onde a bola deve tocar no solo dentro da área do in-goal. Vale 5 pontos). No centro da linha do in-goal há uma trave. Ela tem formato de “H” e é utilizada para marcar gols com os pés. Podem acontecer com a bola rolando (drop goal – 3 pontos), por meio de cobranças de penalidades (3 pontos) e a conversão após a marcação do try (2 pontos). A bola tem que passar entre as traves laterais e acima da haste que as une.

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MATÉRIA_capa Entrevista com Sami Arap Sobrinho Presidente da Confederação Brasileira de Rugby

Investimento em centros de treinamento e popularização do esporte com a transmissão dos principais campeonatos pelas redes de televisão são algumas metas da Confederação Brasileira de Rugby. O presidente da entidade, Sami Arap Sobrinho, mostra porque o rugby pode ser um grande negócio

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O Rugby é o esporte que mais irá crescer nos próximos anos. Quais as perspectivas de investimentos para clubes, federações e Seleção Brasileira? A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) possui algumas propriedades que passaram a ter valor para empresas. É o caso das Seleções Brasileiras Masculina e Feminina, além dos campeonatos nacionais, todos com transmissão televisiva. A CBRu hoje conta com o patrocínio de Topper, Bradesco, Heineken, Probiótica, Terapêutica e Cultura Inglesa, além do apoio através de Lei de Incentivo ao Esporte do Grupo CCR, Raízen, Alusa, Tozzini, McKinsey e Tarpon. Conta também com o apoio de Cremer e Companhia Athletica. As federações estaduais já começaram a se movimentar para arrecadarem recursos e os clubes, hoje com suas camisas mais valorizadas, também estão mais confiantes para trazerem investidores. O que o senhor achou do resultado da pesquisa feita pela Deloitte? É o esporte que mais vai crescer para 17% dos entrevistados, porém é o menos conhecido entre os abordados com 26% dizendo não conhecerem o esporte. Retomando a pesquisa, apesar do crescimento da internet e da popularização das redes sociais, observou-se que os principais meios pelos quais os entrevistados conheceram o rugby foi através da televisão e por intermédio de amigos. Isso demonstra a importância de termos cada vez mais jogos transmitidos na TV para a popularização do esporte, e o fato de muita gente conhecer o rugby através de amigos nos mostra a fascinação que o esporte traz para os que o praticam, sempre divulgando o fato e levando familiares e amigos para conhecerem o jogo. Além disso, a pesquisa também apontou que 22% dos entrevistados colocam o rugby na segunda posição entre os esportes que gostariam de conhecer e praticar. Existe algum trabalho para as categorias de base promovido pela CBRu? Haverá algum investimento em centros de excelência como fizeram, por exemplo, o voleibol e a ginástica rítmica? A CBRu lançou, no ano passado, em São Paulo, um projeto de Tag-Rugby (modalidade sem contato físico entre atletas). É o melhor caminho para a iniciação das crianças no esporte. Em 2012, avançaremos com esse projeto para outros estados e com isso estaremos praticando o rugby em muitas escolas. Temos também, para esse ano, um projeto de fomento da categoria de base, no qual a CBRu ajuda financeiramente as federações a organizarem melhor seus campeonatos infanto-juvenis (15 à 19 anos) e assim aumentar consideravelmente o número de jogos dessas categorias, que serão a base de nossas seleções no futuro. Quanto a um Centro de Treinamento e Excelência, qualquer Confederação de modalidade esportiva que tenha planos para atingir metas internacionais necessita um local adequado. Em Outubro de 2011 inauguramos o Centro de Treinamento da CBRu, em São José dos Campos (SP). É um espaço muito bom, com alojamento, refeitório, auditório, academia, dois campos e muito mais, no qual esperamos propiciar crescimento e amadurecimento técnico para os atletas das Seleções Brasileiras (adultas e categorias de base). O Centro é provisório, já que ainda procuramos uma prefeitura que queira acolher o rugby de forma definitiva, como fez Saquarema com o vôlei e Curitiba com a ginástica. Quais atrativos os empresários têm para investirem no esporte? Por que o empresário deve investir no Rugby? Para essa pergunta temos uma infinidade de respostas. O rugby é o segundo esporte coletivo mais praticado no mundo. São mais de 5 milhões de jogadores federados à International Rugby Board (IRB). A Copa do Mundo

de Rugby é o terceiro maior evento esportivo do planeta, com os estádios mais cheios do que a própria Copa do Mundo de Futebol. A modalidade “Rugby Sevens” estreia no Programa Olímpico em 2016, no Rio, o que vai gerar um interesse maior do público e da mídia pelo esporte. Outro fator importante é que o Rugby é uma modalidade com valores muito fortes: trabalho em equipe, disciplina, persistência, estratégia, companheirismo, lealdade e integração social, o que contribui para a formação e bom desenvolvimento pessoal. Portanto, o rugby não é só divertimento ou atividade física, é – e sempre foi – uma ferramenta transformadora, que forma cidadãos. Esse espírito é algo muito valorizado em diversas culturas organizacionais. Quais valores foram investidos pela CBRu? A receita de 2011 foi superior a 3 milhões de reais. As TVs fechadas começaram a transmitir campeonatos nacionais e internacionais. Fale da importância desse fato para a massificação do esporte. A transmissão propicia uma chance única para a descoberta de ídolos e a criação de torcidas locais para os clubes brasileiros. Queremos gaúchos torcendo por Farrapos e San Diego, catarinenses empurrando o Desterro, paranaenses apoiando o Curitiba, cariocas incentivando o Niterói, e assim por diante com os demais clubes que disputam o Super 10, Campeonato Brasileiro de Rugby. Além disso, as transmissões auxiliam muito para que as pessoas entendam mais sobre a modalidade, desmistifiquem mitos e assim possam se aproximar mais do esporte. Por que foi escolhido o Rugby Sevens para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e não o Rugby XV? O Rugby Sevens é uma modalidade mais fácil de ser praticada devido ao número de atletas ser menor do que o Rugby XV – no Sevens são sete atletas em cada equipe. É também mais fácil de ser entendida pelo público leigo e tem um dinamismo maior do que o rugby tradicional, com 15 jogadores em cada equipe. Acredito que o Sevens terá um desenvolvimento mais acelerado do que o XV, mas as duas modalidades serão beneficiadas por isso. A Seleção Brasileira feminina já conquistou sete títulos sul-americanos. Quando teremos uma Seleção masculina que chegue ao nível de uma Argentina, por exemplo? Quando seremos fortes? Esse é um trabalho de longo prazo. No final de 2011, detectamos que nossos atletas masculinos terminaram o ano muito estafados devido a grande quantidade de competições, pois os mesmos jogadores da Seleção de Sevens jogam no XV, além de seus clubes e alguns até por suas universidades. Um dos primeiros passos para que se melhore o rendimento a partir de 2012 é criar uma Seleção ‘permanente’ de trabalho. Os atletas que defenderem a Seleção de XV não serão convocados para a Seleção de 7s, e vice-versa. Assim preservamos as condições físicas dos jogadores e também podemos dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento de ambas as equipes, aumentando o entrosamento e avaliando melhor o desempenho individual, detectando os pontos fortes e fracos. Suas considerações finais. Agradeço o espaço e a oportunidade de esclarecer aos leitores sobre esta modalidade. Aproveito para convidar a todos para o Rio Sevens 2012, o campeonato sul-americano da modalidade e maior torneio de rugby do continente, que acontecerá nos dias 10 e 11 de março no Estádio da Gávea, Clube de Regatas Flamengo. Caso queiram saber mais sobre o rugby, acessem o site: www.brasilrugby.com.br. Saudações Ovaladas!

Foto: divulgação


Entrevista com Christiano Fonseca Costa Presidente do São José Rugby Clube (SP)

Segundo a pesquisa da empresa de consultoria e auditoria Deloitte, o rugby é o esporte que mais irá crescer nos próximos anos. Quais as perspectivas de investimentos para o São José Rugby? O resultado da pesquisa confirmou-se no ano passado, onde a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) através de projetos incentivados e outras fontes de receita conseguiu diminuir os custos dos clubes arcando com as despesas mais pesadas como transporte entre outras. Não é o bastante para resolver os problemas de falta de estrutura dos clubes e o déficit de programas de capitação de novos adeptos ao rugby. Sabemos que não dá para fazer tudo de uma vez, acredito que a CBRu começou pela maior necessidade e a cada novo exercício vem investindo em novas áreas da modalidade. Existe um planejamento para o crescimento do clube? A maior preocupação e trabalho do São José Rugby no momento é com relação à infraestrutura do clube, onde possuímos um projeto de construção da sede própria estimado em aproximadamente R$ 2,1 milhões, que se encontra em fase de licitação na prefeitura de São José dos Campos. A efetivação dessa sede será o ponto de partida para novas oportunidades na cidade. O clube consegue se manter com o investimento dos patrocinadores? Não só estamos conseguindo nos manter, como também crescendo a cada ano através de projetos incentivados, entretanto, ainda somos carentes de patrocínios diretos que são necessários na gestão de um clube, onde a maior parte das empresas que estão investindo no rugby aportam através das leis de incentivos ao esporte ou serviços. Isso é natural. À medida que o rugby vai crescendo os investimentos seguirão junto. Qual o valor que o São José investe em todas as suas categorias? O São José Rugby possui mais investimentos nas categorias de base do que nas categorias principais. Vamos dividir em duas partes a categoria de base: 1º parte -social e a 2º parte - alto rendimento. 1º parte: O maior investimento vem de dois projetos sociais totalizando R$300 mil, incluindo transportes, alimentação, uniforme, materiais esportivos para os adolescentes de até 18 anos. Os projetos foram aprovados pelo Conselho Municipal da Criança e Adolescente (CMDCA) e aportado pela empresa CCR Nova Dutra, parceira e apoiadora do clube há quatro anos. O tempo deixa claro que são projetos vitoriosos para a sociedade, clube e empresa apoiadora. 2º parte: A prefeitura de São José dos Campos, através da Secretaria de Esportes e Lazer possui um excelente programa de apoio às categorias de base da cidade chamado “Atleta Cidadão” que visa dar todo apoio necessário ao atleta até os 18 anos, neste programa o clube dispõe de R$ 58 mil para, em 2012, custear gastos voltados a dar condições ao atleta para treinar e competir. Qual os valores de premiação que a CBRu paga aos campeões de XV e Sevens? Os clubes e/ou jogadores não recebem nenhuma quantia financeira por vitórias ou títulos conquistados. O rugby ainda é um esporte amador com potencial de crescimento enorme. Costumo dizer “que é um grande urso que estava hibernado durante anos e acordou com toda força” alimentado através da inclusão do rugby nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Quando as entidades organizadoras conseguirem vender as competições para a televisão, os clubes receberão recursos

financeiros. Acredito que só assim realmente seremos grandes e profissionais. Quanto ganha em média um jogador? Eles têm salário ou jogam pelo amor e divulgação do esporte? Todos ainda jogam por paixão. O São José Rugby consegue ajudar alguns atletas através de bolsa auxílio, mas é uma pequena parte dos jogadores que recebem, a maioria estuda ou trabalha para seguir a vida pessoal e familiar. Todos os jogadores da equipe adulta treinam no período noturno após os compromissos particulares. Hoje o clube consegue cobrir todos os gastos básicos necessários para o atleta treinar e competir. Infelizmente a realidade da maioria dos clubes no Brasil ainda é outra, onde os atletas arcam com todas as despesas de seu clube. As TVs fechadas começaram a transmitir campeonatos nacionais e internacionais. O que esse fato pode contribuir para a massificação do esporte? Além da importante massificação do esporte, a entrada das TVs na modalidade trará as empresas e consequentemente os recursos financeiros necessários para o desenvolvimento das confederações, federações, ligas, clubes e outros. Após a inclusão do Sevens na Rio 2016 você acredita que esta modalidade pode “pegar” mais no Brasil ou o Rugby XV é a coqueluche? Não tenho dúvida que o rugby no Brasil já é outro e será ainda maior num médio e longo prazo. O rugby nacional e internacional de um modo geral está pegando uma carona com a inclusão do Rugby Sevens nas Olimpíadas do Brasil. Dessa forma todas as modalidades deverão crescer. O glamour do Rugby XV é e sempre será o mais importante e nobre do rugby. Fale da importância do rugby no quesito formação de personalidade dos meninos e meninas no que tange à disciplina e o respeito aplicados. A inclusão do rugby social através do São José Rugby em 2003 mudou o panorama do rugby nacional. Todas as equipes ao longo da história do rugby no país sempre foram formadas por jogadores de classe média para alta. Após a experiência de bons frutos colhidos e promissores para equipe nacional, outros clubes começaram a trabalhar as classes de baixa renda familiar. O ganho de maior relevância é dos garotos que têm a oportunidade de aprenderem valores inseridos na cultura do rugby que serão usados para toda vida. Realmente não tem preço o ganho dos jogadores. Os próprios clubes estão abrindo as por tas para esses garotos com bolsas de faculdade e vários tipos de trabalhos no próprio clube. A prova disso são os países que possuem o rugby como a sua maior paixão. Onde a sociedade vive de forma mais ética e justa. Mesmo com o crescimento dos investimentos sociais, não podemos esquecer de trabalhar as classes sociais favorecidas. O que a CBRu deve fazer para difundir melhor o rugby no Brasil? A CBRu deve liderar um planejamento macro juntamente com as federações através de projetos claros, eficientes e transparentes com intuito de fomentar o rugby, portanto, isso deve ser feito com certa urgência visando acelerar o fomento do rugby nas regiões do País.

Investir para crescer. É nessa tese que o presidente do São José Rugby Clube, Christiano Fonseca Costa, aposta para alavancar de vez o rugby no Brasil. O clube do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, é heptacampeão brasileiro e octacampeão paulista de Rugby XV com a participação de Christiano como atleta.

Mais informações: www.saojoserugby.com.br

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rio beach rugby 2012 Cidade Maravilhosa. Dia 14 de janeiro. Sol escaldante. Assim estava a Praia do Leme na abertura do 7º Rio Beach Rugby, o torneio de rugby de praia que reuniu 25 equipes de três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, além de um convidado especial, o Lanús Rugby da Argentina. O primeiro dia serviu de classificatório para as finais do dia seguinte. As 20 equipes masculinas e cinco femininas disputaram várias partidas que tiveram início às 11h30 e término às 18 horas. Não houveram equipes eliminadas. Elas foram divididas nas categorias Ouro (1º ao 8º lugar), Prata (9º ao 16º) e Bronze (17º ao 20º) para as disputas do dia seguinte. O dia 15 amanheceu mais ameno, com aquele mormaço que, se não passar o protetor solar, queima mais do que o sol forte. E assim, logo depois das 10 horas, começaram as disputas pelos troféus. Os campeões das taças de Prata e Bronze foram respectivamente Volta Redonda e O’Jays. Antes das decisões houve uma disputa curiosa entre os jogadores do Rio Rugby C, todos estrangeiros, e a FEA USP: o campeonato de virada de cerveja. Os jogadores se dispuseram em filas e ficaram

Classificação final 1º - Rio Rugby - campeão da Taça Ouro 2º - São José 3º - Lanús (Argentina) 4º - Niterói 5º - Itaguaí 6º - Guanabara 7º - FFLCH / SP Barbarians 8º - Itaipuaçu 9º - Volta Redonda - campeão da Taça Prata 10º - Resende 11º - Rio Rugby C 12º - FEA USP 13º - UFRRJ- Rural 14º - Recreio 15º - 5 de Esparta 16º - Rio Rugby B 17º - O’Jays - campeão Taça Bronze 18º - Campos

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frente a frente. A latinha de cerveja foi dada ao primeiro jogador de cada equipe e a disputa era para ver que equipe conseguia beber primeiro. Na disputa “lata a lata” prevaleceu a maior experiência alcoólica dos gringos do Rio C. Nuvens cinzentas ameaçavam no céu carioca quando se iniciou a final Ouro feminina entre o Niterói Rugby e o BH Rugby. A equipe da cidade vizinha à capital fluminense tinha mais experiência e estava bem treinada. As niteroienses ficaram com o título. Chove chuva! Chove sem parar! A grande final Ouro foi disputada debaixo de um temporal por Rio Rugby (RJ) e São José (SP). O jogo foi bem disputado terminando em 3 a 3 no tempo normal. Na prorrogação, havia a “morte súbita”, ou seja, quem fizesse o primeiro try venceria o confronto. Coube ao norte-americano Brian a proeza de marcar o tento e a festa começou nas areias molhadas do Leme. O jogadores Marcos Paixão “Careca”, e Babi “Futuro” foram escolhidos como os melhores do torneio. Após a premiação, seguindo a tradição do esporte da bola oval, houve o “Terceiro Tempo”: confraternização de todas as equipes regada com cerveja acompanhada de um belo churrasco.

19º - Grandfather 20º - Direito Mack Feminino 1º - Niterói - campeão 2º - BH Rugby 3º - Guanabara 4º - Resende 5º - Tamoios Todos os Campeões Beach Rugby 2006 - NickTeroy - RJ - vice Conv. Italiano(Italia) 2007 - Rio Rugby - RJ - vice Niteroi 2008 - Rio Rugby - RJ - vice Guanabara 2009 - Niteroi - RJ - vice Rio Rugby 2010 - Rio Rugby - RJ - vice Rug Beer (Argentina) 2011 - São Jose - SP - vice Rio Rugby 2012 - Rio Rugby - RJ - vice São José - SP


um pouco de história Conta a lenda que o rugby surgiu de um jogada irregular. Em 1823, numa partida de futebol na cidade inglesa de Rugby, em Warwickshire, o estudante William Webb Ellis indignado com a monotonia do jogo, pegou a bola com as mãos e partiu em direção à linha de fundo adversária. Seus colegas tentavam impedi-lo, mas não obtiveram sucesso. Ellis acabou configurando o primeiro try da história. É a versão aceita até hoje, tanto que o troféu da Copa do Mundo leva o seu nome: The Webb Ellis Cup. No Brasil, a história foi diferente. A primeira equipe a praticar rugby em solo tupiniquim foi o Clube Brasileiro de Football Rugby em 1891. Luiz Leonel Mouro, recém chegado da Inglaterra, apresentou o esporte que aprendera no Elizabeth College aos amigos e o introduziu na equipe carioca. Mouro também aprendera o futebol. Mais tarde, em 1895, Charles Miller, considerado o pai de nosso futebol, trouxe também na bagagem as regras do rugby e tentou montar uma equipe em São Paulo. Em 1896, Miller passou a dedicar-se mais ao futebol e o rugby foi perdendo força. O esporte passou a ser jogado com regularidade a partir de 1925, quando os praticantes se reuniam nos

Fotos: Roberto Aló Filho

finais de semana para jogar nos campos do Paulistano e do São Paulo da Floresta. A partir de então novas equipes foram se formando em São Paulo e Rio de Janeiro e os campeonatos interestaduais foram se desenvolvendo. Com o início da Segunda Guerra, os ingleses residentes no Brasil foram para o front. Após a guerra, os jogos voltaram a ser realizados, mas sem o mesmo interesse. Algumas equipes resistiram como o São Paulo Athletic Club (SPAC) e o São Paulo Rugby Football Club. A União de Rugby do Brasil foi criada em 1963 com o objetivo de reunir equipes e promover campeonatos. Foi substituída em 1972 pela Associação Brasileira de Rugby sob a chancela do Conselho Nacional de Desportos (CND). Atualmente quem comanda o rugby nacional é a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). O trabalho mais importante da CBRu, além de organizar os campeonatos e angariar federados, é massificar o esporte presente em clubes de 22 estados brasileiros. O rugby nasceu amador e continua assim até hoje. Não houve profissionalização. Poucos jogadores recebem ajuda de custo ou patrocínio. A maioria dos atletas brasileiros joga por amor ao esporte.

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NÃO É MIRAGEM

é a tunísia

Mar Mediterrâneo, Saara, ruínas romanas e cenário cinematográfico estão reunidos no mais novo roteiro da Visual Turismo pela Tunísia, com duração de dez dias. Para completar esse conjunto de maravilhas naturais e históricas, os passageiros têm uma noite de hospedagem no deserto e transporte em carro privativo durante todo o roteiro. A programação começa na capital Túnis, onde o Museu do Bardo é parada obrigatória – por sua famosa coleção de mosaicos romanos, esculturas, artefatos e até achados pré-históricos. Pelas ruas da Medina, pode-se conhecer vielas, artesões e lojas da cidade antiga, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O grupo parte para visitar a antiga potência púnica, Cartago, hoje um bairro de Túnis que tem como destaque as ruínas romanas e as Termas de Antonio Pio. Alguns minutos de caminhada separam os viajantes da charmosa cidade de Sidi Bou Said, cheia de casas brancas e portas coloridas. O destino seguinte é a Ilha de Jerba. Foi lá que Ulisses, na Odisseia,

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teve enorme dificuldade de trazer seus homens de volta para o navio, tamanha a beleza do local. O reduto paradisíaco abriga a sinagoga mais tradicional da África, praias de areias branquinhas e águas quentes e cristalinas. No sétimo dia, a viagem segue rumo ao famoso Deserto do Saara para a experiência de pernoitar no deserto, no sofisticado acampamento Pansea, localizado em Ksar Ghilane. O pacote de dez dias e sete noites (duas em trânsito no aeroporto) sai a partir de US$ 4.327 por pessoa. Inclui passagem aérea, todas as acomodações (sendo três em Túnis e três na Ilha de Jerba com café da manhã, e uma no deserto com pensão completa), motorista e guia em português ou espanhol, bem como passeios, assistência no aeroporto, seguro viagem e bolsa de viagem. Os embarques de São Paulo serão realizados de 23 de janeiro a 16 de junho. VISUAL TURISMO Informações e reservas: (11) 3235-2000 Acesse: www.visualturismo.com.br

Fotos: divulgação


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VIAGEM_destino

uruguai em março

vinhos no

As mais reconhecidas vinícolas uruguaias estarão mais próximas dos viajantes brasileiros em março. Entre os dias 21 e 24, a Flot Operadora Turística leva um grupo de apreciadores da bebida para um roteiro temático por Montevidéu e Punta Del Este, em parceria com a Sociedade da Mesa. Esta é a segunda viagem que a operadora promove para o Uruguai nesses moldes. A primeira, realizada em outubro do ano passado, gerou até fila de espera. “O brasileiro descobriu as vantagens de viajar com uma programação personalizada e ao lado de pessoas com afinidades comuns”, analisa o diretor da Flot, Eduardo Barbosa. Quatro vinícolas serão visitadas na época de fim da colheita. Logo no primeiro dia, na capital, os viajantes se reúnem em um jantar na Bodega Bouza, jovem vinícola criada há menos de dez anos. Além da rica e diversificada produção, está ao lado do

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Museu do Automóvel. No dia seguinte, o grupo ruma para degustação na Bodega Carrau, dona de uma das melhores castas de vinhos Tannat. À noite, o jantar acontece na tradicional Bodega Juanico. O roteiro parte para Punta del Este, próximo à Viñedo de los Vientos, na costa atlântica do país. Os viajantes almoçam na vinícola e, na sequência, terão a chance de visitar o afamado e badalado balneário. A tarifa custa a partir de US$ 1.397 por pessoa. Inclui aéreo, hospedagem em empreendimentos de primeira categoria com café da manhã, um jantar na Bodega Bolza, um almoço em Montevidéu, um jantar em Juanico e um almoço em Viñedo de los Vientos, além de cartão de assistência. Flot Operadora Turística Informações e reservas: (11) 4504-4544 Acesse: www.flot.com.br www.sociedadedamesa.com.br

Fotos: Mikdam | divulgação Flot


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cine_dica

em fevereiro

estreias nos

cinemas

“O homem que mudou o jogo”, drama, Columbia Tristar. Elenco: Brad Pitt, Philip Seymour Hoffman, Robin Wright, Jonah Hill, Chris Pratt, Kathryn Morris. Direção: Bennet Miller. Brad Pitt vive Billy Beane, gerente geral do Oakland Athletics, time de beisebol que usou um sofisticado software de análise para conseguir reunir um elenco de qualidade sem gastar muito. Com pouco dinheiro disponível, conseguiu se equiparar às maiores equipes.

em março

“Drive”, ação, Imagem Filmes. Elenco: Ryan Gosling, Albert Brooks, Christina Hendricks, Carey Mulligan. Direção: Nicolas Winding Refn. Ryan Gosling interpreta um piloto profissional que trabalha em cenas de perseguição de carros em Hollywood. Além disso, ele usa sua habilidade e precisão no volante como motorista em assaltos.

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“O Pacto”, ação, Imagem Filmes. Elenco: Nicolas Cage, January Jones, Guy Pearce, Jennifer Carpenter. Direção: Roger Donaldson. A história se passa em Nova Orleans e acompanha um homem, desesperado por vingança depois que sua esposa foi morta em um crime brutal. Para isso, ele une-se com um grupo de vigilantes undergrounds. “Anjos da Noite 4”, ação, Columbia Tristar. Elenco: Kate Beckinsale, Charles Dance, Michael Ealy, India Eisley, Stephen Rea, Sandrine Holt, Kris Holden-Ried. Direção: Måns Mårlind, Björn Stein. Após ser mantida em estado de coma por quinze anos, a vampira Selene descobre que ela possui uma filha de quatorze anos, híbrida de vampiro e lobisomem. Com a ajuda dela, Selene deve impedir a empresa BioCom de criar super lobisomens que possam matar todos os vampiros.

Imagens: divulgação


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BUSINESS_news emprego no brasil

mão de obra importada Texto Sheila Almeida

Cada vez mais o Brasil recebe estrangeiros, não só para turismo, como também para trabalho. Para mão de obra especializada, nas telas da TV, no cinema e até no futebol, é cada vez mais comum encontrar esses profissionais em ação. É certo que, para isso, é exigido que o empregador comprove investimentos ou gere empregos, mas para as empresas, além da opção ser um diferencial, é uma ótima oportunidade de trocar experiências. Segundo o consultor de negócios Gabriel Jacintho, da G.Jacintho Consultoria e da Espaço Certo, a opção é muito válida, tanto para o contratante quanto para o contratado. “O Brasil se tornou um mercado extremamente atraente e com muitas oportunidades para profissionais que enfrentam, em seus países de origem, dificuldades para encontrar trabalho”, afirma Jacintho, especialista no assunto. Além disso, a “importação” de funcionários também está ligada à necessidade de mão de obra qualificada para operar equipamentos e tecnologias recém chegadas no Brasil, a fim de aumentar o lucro e a produtividade. “As empresas brasileiras estão, cada vez mais, adquirindo equipamentos, máquinas e tecnologias do exterior, e, com isso, necessitam de técnicos e especialistas estrangeiros para implementação. Isso é um dos fatores para justificar o aumento da vinda de estrangeiros ao Brasil. Outro fator é a escassez de mão de obra qualificada no Brasil”, avalia Jacintho. Mas para trazer esses profissionais de forma que sua permanência não seja um problema, é preciso uma série de cuidados. Com a ajuda de um especialista, primeiro é preciso registrar o pedido no Ministério do Trabalho. Esse orgão tem uma subdivisão, a Coordenação-Geral de Imigração (CGI), que lançou duas ferramentas para quem deseja tramitar um pedido de autorização de trabalho a estrangeiro. Uma é o Certe, o Cadastro Eletrônico de Entidades Requerentes de 34

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Autorização para Trabalho a Estrangeiros. O sistema digitaliza documentos, reduzindo o volume de papelada necessária na apresentação e protocolo. Outro recurso é o Migranteweb, sistema de controle da imigração que visa acelerar a tramitação do pedido: o “pré-cadastro” pela internet. Com ele, o contratante pode cadastrar a solicitação com a ajuda de um especialista e receber um número, que informará junto ao envio de documentos ao protocolo-geral. No mundo da bola De acordo com o último levantamento do Ministério da Justiça, dos 45 mil estrangeiros anistiados no Brasil no segundo semestre de 2009, 40% obtiveram residência permanente, o que garante o fim dos problemas para quem contrata. Mesmo assim, a atenção deve ser constante. Para contratar um estrangeiro é cauteloso obter ajuda especializada. E o motivo é que, para cada profissão, há uma exigência diferente. O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou um Guia de Procedimentos no fim do ano passado, disponível na Internet, para explicar como se faz o trâmite para cada profissional. E a paixão nacional, o futebol, não ficou de fora. Na categoria atleta profissional, por exemplo, a principal papelada exigida é o Formulário de Requerimento de Autorização de Trabalho do requerente, o contrato de trabalho, cópia do CNPJ, passaporte e termo de responsabilidade sobre despesas médicas. Depois, paga-se o Guia de Recolhimento da União (GRU) e, com mais alguns passos, é emitido um visto de caráter temporário que pode durar de três meses a dois anos prorrogáveis. Assim, com a ajuda de um consultor experiente e da Internet, o trâmite fica mais rápido e menos preocupante, fazendo com que cada vez mais aumente o número de estrangeiros legalizados no País.


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