BATATINHA Direito de Sambar Cancioneiro | Songbook
EDITORIAL Este livro de canções é parte do projeto “Batatinha – Direito de Sambar”, realizado pela Baluart Projetos Culturais com patrocínio do programa Natura Musical, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, e em parceria com a família Batatinha. Dedicado a redescobrir, preservar e difundir o acervo fonográfico do sambista Batatinha, a realização deste projeto teve início na pesquisa e catalogação dos fonogramas produzidos pelo artista, ao longo de seus 90 anos de vida, com o objetivo de revelar as histórias que permeiam o imaginário de suas canções. Também foram recuperados e tratados os fonogramas publicados em carreira e áudio de entrevistas, algumas de conteúdo inédito. Dois produtos culturais resultaram do processo de pesquisa e estão disponíveis a público: o acervo fonográfico, que pode ser acessado por meio do website www.acervobatatinha.com.br e este livro de canções, “Batatinha – Direito de Sambar”.
FICHA TÉCNICA Realização: Baluart Projetos Culturais Parceria: Família Batatinha Patrocínio – Natura, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia Acervo Coordenação de Conteúdo: Fernanda Félix e Lívia Cunha Pesquisador e Webwriter: Rafael Rosa Assistente de Pesquisa: Estefane Gaspar Programação e Web design: Bravo Creative Masterização de Fonogramas: Tadeu Mascarenhas Tratamento de Imagens: Lucas Batatinha Cessão de fonogramas: Paquito e J. Velloso Cancioneiro | Songbook Coordenação Editorial: Fernanda Félix e Lívia Cunha Coordenação Musical e Edição de Partituras: Rafael Galeffi Revisão de Partituras: Rafael Galeffi e Borega Melo
Supervisão Musical: Gabriel Penha Arranjos originais: Edson 7 Cordas, Reginaldo Bessa, Roberto Aranha, Cézar Mendes, Tuzé de Abreu, Fernando Burgos, Roberto Mendes, Tota Portela, Vicente. Arranjos de “Samba e Swing“: Gabriel Penha Texto: Victor Uchôa Tradução para o Inglês: Paulo Raviere
AGRADECIMENTOS Adriana Moreira André Carvalho Alumiô Bandido Carlos Gazineo Coisa Mandada DIMAS Edil Pacheco Fundação Casa de Jorge Amado Fundação Gregório de Mattos Fundação Padre Anchieta Gilmar Mendes J. Velloso Juliana Ribeiro Lula Carvalho Marcelo Rabelo Marcondes Dourado Marina Amorim Museu da Imagem e do Som – Rio de Janeiro Paquito Pedro Abib Ramon El-Bachá Riachão Teatro Senac Pelourinho
Música.
O que é isso que nos toca? Não é só uma composição de notas, arranjos, ritmos. É som feito de história, paisagens, pessoas. Captado por todos os cantos, por todos os poros. Misturado e reinventado por todos os sentidos. Essa música que nos toca é universal. É de todos e é de cada um. Aproxima e aquece. Expressa e conecta. Vibra e ecoa. Transforma.
Nós, brasileiros, trazemos uma música feita de muitas músicas. De somas, trocas, encontros. Música-diversidade. Música-identidade. Que, quanto mais se mistura, mais se expande.
Esse encontro íntimo e universal que a música é capaz de promover revela nossa própria essência. É esta experiência que queremos valorizar e ampliar.
natura musical nos encontramos na música
O projeto Batatinha – Direito de Sambar é patrocinado pela Natura, por meio de seu programa cultural Natura Musical.
SUMÁRIO Batatinha e o Direito de Sambar (Victor Uchôa) .........................................................................07 Batatinha and the right to samba (Paulo Raviere) ......................................................................12 Letras & Partituras Índice das transcrições ……………………………………………………………………19 01.
A SORTE DO BENEDITO (Batatinha) .................................................................................21
02.
AGÔ AGÔ (Batatinha / Lula Carvalho) ....................................................................................23
03.
ARROGÂNCIA (Batatinha / Jairo Simões) .............................................................................27
04.
BABÁ DE LUXO (Batatinha / Bob Laô) ................................................................................30
05.
BEBÊ DIFERENTE (Batatinha) ..............................................................................................33
06.
BOLERO (Batatinha / Roque Ferreira) ......................................................................................35
07.
CIRCO (Batatinha) .....................................................................................................................37
08.
CONSELHEIRO (Batatinha / Paulo César Pinheiro) ................................................................39
09.
DE REVÓLVER NÃO (Batatinha) ..........................................................................................42
10.
DEPOIS EU VOLTO (Batatinha / J. Luna) ..............................................................................45
11.
DESENGANO [CHORINHO FUGA] (Batatinha / Cid Seixas) ......................................47
12.
DIPLOMACIA [SÓ EU SEI] (Batatinha / J. Luna) .................................................................50
13.
DIREITO DE SAMBAR (Batatinha) .......................................................................................53
14.
ESPERA (Batatinha) ...................................................................................................................57
15.
FOGUETE PARTICULAR [VÔO A LUA] (Batatinha) .......................................................60
16.
FORA DO MEU SAMBA (Batatinha) .....................................................................................63
17.
GRANDE REI (Batatinha / D. Cruz) .........................................................................................66
18.
HORA DA RAZÃO (Batatinha / J. Luna) ................................................................................69
19.
IMITAÇÃO (Batatinha) .............................................................................................................72
20.
INDECISÃO (Batatinha) ............................................................................................................75
21.
INVENTOR DO TRABALHO (Batatinha) .............................................................................78
22.
IRONIA (Batatinha / Ederaldo Gentil) .......................................................................................80
23.
JAJÁ DA GAMBOA (Batatinha / Jamelão) .............................................................................83
24.
MARCA NO PÉ (Batatinha / Carlos Pires Conceição) .............................................................86
25.
MARTA (Batatinha) ...................................................................................................................88
26.
MINISTRO DO SAMBA (Batatinha) ......................................................................................91
27.
NÃO PISE NO MEU CALO (Batatinha) ...............................................................................93
28.
NAZARÉ DAS FARINHAS (Batatinha / Zezinha Baiana) ....................................................95
29.
ONDAS DO MAR (Batatinha / Mapin) ....................................................................................99
30.
PRA TODO EFEITO (Batatinha / Lula Carvalho) .................................................................101
31.
ROSA TRISTEZA (Batatinha / Edil Pacheco) ........................................................................103
32.
SAMBA E SWING (Batatinha / Gabriel Penha) ....................................................................106
33.
TOALHA DA SAUDADE (Batatinha / J. Luna) ...................................................................109
34.
ZÉ DE LOCA (Batatinha) ........................................................................................................111
Batatinha e o Direito de Sambar (2014) Victor Uchôa
Alguém pode dizer que ele empunhava uma caixa de fósforos. Não será a definição mais correta. Então, por pura falta de verbo adequado, tomemos a liberdade de usurpar outro: aninhar. Talvez soe estranho também, porém um tanto mais fiel, pois era isso que Oscar da Penha fazia. Entre os dedos da mão esquerda, aninhava uma caixa de fósforos com a delicadeza de um artesão. Daí, com os dedos da mão direita, dava ritmo à própria vida. Tamborilando, imprimiu o passado, respeitou a saudade, revelou desenganos e deu passagem às fantasias. Quando mal se tinha o direito de sonhar, Oscar da Penha tamborilou pelo direito de sambar. E foi assim, aninhando a caixa de fósforos numa mão para tamborilar com a outra, que Oscar da Penha virou Batatinha. “Não existe razão que um samba não vença / É toda minha ilusão e também minha crença”. Os versos da canção Pra todo efeito personificam quem os escreveu. Nascido a 5 de agosto de 1924 na Maternidade Climério de Oliveira, em Nazaré, Centro de Salvador, Batatinha acreditou no samba – e mergulhou na ilusão do samba - da maneira mais intensa, ganhando fãs e admiração de intérpretes e compositores. No dia 3 de janeiro de 1997, quando foi levado por um câncer aos 72 anos, aquele senhor de cabelos brancos e gestos contidos havia construído uma obra preciosa, do patamar de Cartola e Nelson Cavaquinho. A ousadia da comparação não é minha nem é nova. Ela está impressa no encarte do disco Samba da Bahia, de 1973, em que Batatinha divide as rotações com Riachão e Panela. As palavras são de Paulo César Batista de Faria, mais conhecido nas rodas de samba como Paulinho da Viola: “Batatinha, um simples cidadão de Salvador, gráfico, casado, pai de muitos filhos, alisa a cabeça branca e sorri. Apanha a caixa de fósforos e desfia seu rosário – é assim que se diz no samba – para a felicidade daqueles que têm o privilégio de estar perto dele e conhecê-lo. Eu o coloco ao lado de um Nelson Cavaquinho e um Cartola, no nível da poesia popular mais pura. Digno representante do samba mais verdadeiro que conheço”. Direito de Sambar O tal rosário Batatinha começou a desfiar bem antes de Samba da Bahia, o primeiro disco em que assentou sua voz. Gráfico profissional do Diário de Notícias, jornal do grupo Diários Associados, ele aparece na noite de Salvador cantando e tocando pandeiro no conjunto Ases do Ritmo, com repertório carregado de sambas do Rio de Janeiro. Torna-se oficialmente sambista em 1944, no palco do Cine-teatro Guarany, na Praça Castro Alves. Ali era disputado o Campeonato de Samba, da Rádio Sociedade da Bahia, que também integrava o grupo Diários Associados. Depois de topar repetidas vezes com o jovem Oscar cantarolando firma adentro, o apresentador Antônio Maria convida o rapaz para seu programa. Oscar vira vezeiro. Nas apresentações, alterna músicas do paulista Vassourinha com as próprias composições, mesmo sem coragem de dizer que eram suas. Em dois tempos, o público passou a chamá-lo também de Vassourinha. Até que, numa apresentação no auditório da Associação dos Empregados do Comércio, na Rua da Ajuda, Antônio Maria anuncia: “Com vocês, Oscar da Penha, o sambista Batatinha!”. Tomado de surpresa, Oscar canta um dos seus sambas. Depois, nos bastidores, investiga de onde o apresentador tirara a alcunha. “Ah, quando você vai atacar, o pessoal só te chama de Vassourinha! Você compreende, Vassourinha está lá em São Paulo. Aqui é Batatinha”, teria dito Antonio Maria ao próprio Batata que, devidamente rebatizado, fez muxoxo para o novo nome fantasia. Fez muxoxo porque teve que aturar a galhofa: diziam que Batata era apelido para gordo, adjetivo que, definitivamente, não lhe cabia. Devido à fina silhueta, ouviu que deveria chamar-se Bacalhau. Houve ainda 07
quem sugerisse Aipim, mas nada disso pegou. À contragosto do dono, o tempo fez questão de fixar Batatinha. Casos e causos Nascido e criado no Pelourinho, filho da doméstica Emília, órfão do estivador Manoel, entregador de marmita e aprendiz de marceneiro aos 10 anos e office-boy do Diário de Notícias aos 14, Batatinha cresceu vendo Salvador crescer. Andou livre pelas ruas do Centro, pongou no bonde, zanzou entre carroças na Cidade Baixa, mergulhou no lusco-fusco da baía, subiu as ladeiras estreitas da velha capital, pegou amor pelo Galícia Esporte Clube, estudou música com o maestro Alfredo Serra, admirou a Capoeira Angola de Pastinha, dançou nas festas de largo e, na barra do dia, descansou aos pés do poeta. Na boca da noite de uma cidade outrora pacata, bebeu no Largo 2 de Julho, fez farra na Carlos Gomes, vagou pela Rua Chile, deu canja no Garcia, bambeou pelas Sete Portas e cantou na Cantina da Lua. Assim, capturando a alma das pessoas em volta, lapidou versos simples para compor sambas como quem escreve crônicas. “A obra de Batatinha é um permanente exercício autobiográfico. Talvez tenha sido a vida de jornal, onde foi gráfico por muitos anos, que lhe imprimiu o gosto pela observação do dia-dia, pela reportagem. Casos vividos no cotidiano da sua vida boêmia, episódios que os menos atentos esqueceriam facilmente, transformam-se, nos seus sambas, em depoimentos, flagrantes, análises da mais alta intensidade”, anotou o historiador Cid Teixeira na apresentação de Diplomacia (1998), álbum que reuniu artistas para cantar a poesia de Batatinha ao seu lado. O compositor, infelizmente, não resistiu para ouvir. Os “causos” cotidianos são mesmo latentes na obra do velho Batata, até mesmo em canções jamais gravadas em disco. Um exemplo é Feijoada do Samba, que ele apresentava como a segunda receita culinária da história da MPB, perdendo somente para a do vatapá, cujos macetes de preparo foram devidamente universalizados por Dorival Caymmi. “A feijoada baiana é gostosa pra chuchu, melhor do que o vatapá e o saboroso caruru / Feita por um cabrocha que tem lá na roça, conhecida por Sinhá / Melhor do que ela nunca vi ninguém que uma feijoada saiba preparar / Carne de sertão, feijão mulatinho, carne de sal preso e o saboroso toicinho / Meio quilo de chupa-molho e linguiça um pedacinho / tudo isso temperado, vai pro fogo cozinhar / Vem provar a apetitosa feijoada de Sinhá/ Não tem preguiça no corpo, vai ficar forte e disposto para trabalhar”, versou Batatinha na década de 1940, muito antes, por exemplo, de Chico Buarque encomendar a Feijoada Completa. Também não registradas em estúdio, há mais duas canções que Batatinha volta e meia citava quando cavucava as lembranças simbolizam a crônica autobiográfica. Em Eu sou o cobrador, ele mira nas constantes pelejas pelo troco no bonde: “Sei que a passagem desse bonde é de 50, mas eu lhe dei três de 20, corresponde a 60 / Passa pra cá meus 10 de qualquer maneira, se não eu sou capaz de praticar uma asneira e dentro do bonde vai ter sujeira”. A outra canção, Olha aí, que é que há?, também retravava uma batalha recorrente. Mas não pelo troco, e sim por um aumento do ordenado: “Quando me levanto sempre escarreirado, tomo café e vou trabalhar enfezado / Bato meu ponto para entrar na luta, ganho tão pouco pra que tanta labuta? / Vivo sempre esperando meu salário aumentar, meu patrão só faz dizer que a minha vez há de chegar / Olha aí, que é que há? olha aí, que é que há?”. --Sofrer também é merecimento? Com humor, olhar crítico e sutileza, Batatinha delineava a vida e tocava quem lhe ouvia. Na MPB, tocou artistas do quilate de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Moraes Moreira e Jussara Silveira. O primeiro a gravá-lo comercialmente foi Jamelão, eterno puxador da Estação Primeira de Mangueira que, em 1960, entoa a satírica Jajá da Gamboa, sobre um rapaz interesseiro que se envolve com
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uma “cabrocha boa, apesar de ser coroa”. Dois anos mais tarde, Firmino, personagem do ator Antonio Pitanga em Barravento, primeiro longa-metragem do cineasta Glauber Rocha, cantarola um trecho de Diplomacia, parceria de Batatinha com J. Luna: “Meu desespero ninguém vê. Sou diplomado em matéria de sofrer”. O prestígio entre artistas, no entanto, não foi suficiente para que Oscar da Penha conseguisse viver da música. Além do Diário de Notícias, passou pelo jornal Estado da Bahia e pela Imprensa Oficial, atual Empresa Gráfica da Bahia (Egba). Ao pé da linotipo, exibia habilidade artesanal semelhante a que ostentava com a caixa de fósforos. Com dedos ágeis, dava forma às palavras antes que às páginas fossem à rotativa. No samba, Batatinha imprimia episódios da vida. Na labuta, Oscar da Penha fazia o mesmo. Aposentou-se no serviço gráfico e foi dali que sempre tirou o sustento dos nove filhos, todos nascidos da união de 37 anos com Marta dos Santos Penha. “Tô rico porque sou pai de nove filhos e avô de seis netos. Eles são a minha riqueza. No banco não tem nada. Nem no banco do jardim”, brincou em 1995 durante o programa Ensaio, na TV Cultura. Os ganhos modestos e a pouca fama fora da Bahia nunca o paralisaram, mas lhe conferiam alguma frustração – e, por que não dizer, muita inspiração também. Em 1971, numa conversa com o jornalista Ademir Ferreira, revelou que a canção Diplomacia nasceu num período em que estava “atormentado, sem dinheiro”. “Aí eu gritei, falei alto. Cantar é o melhor jeito de dar vazão aos sentimentos. Apesar da aparência tranquila, tudo me aborrece, me incomoda. Faz parte da vida sofrer”, definiu. Mas, na mesma entrevista, Batatinha expõe sua maneira de equilibrar a dor e o contentamento. “Mesmo cantando triste, me sinto alegre. Mesmo com tanta agonia, ainda posso cantar”. Uma pista para caminhar neste labirinto está em A Hora da Razão, onde se ouve o decreto de que “sofrer também é merecimento”. No clássico, que ganhou mundo nas vozes de Bethânia e Caetano, Batatinha e J. Luna apontam uma saída: “Se eu deixar de sofrer, como é que vai ser pra me acostumar? Se tudo é carnaval, eu não devo chorar, porque preciso lhe encontrar”. Maria Bethânia, vale dizer, foi uma porta-bandeira de Batatinha. Em 1965, grava Diplomacia e Só eu sei numa mesma faixa do seu disco de estreia. Seis anos depois, volta a interpretar versos do poeta, escritos sozinhos ou em parceria. Toalha da Saudade, Imitação e Hora da Razão estão na bolacha Rosa dos Ventos. No álbum Drama, de 1972, Bethânia deu voz à marchinha Circo, máxima representação da tristeza de um compositor que, sem poder levar todos os filhos para ver o picolino, apega-se ao lamento: “Todo mundo vai ao circo, Menos eu, menos eu / Como pagar ingresso, se eu não tenho nada? / Fico de fora escutando a gargalhada”. Artisticamente apaixonada pelo sambista do Pelourinho, Bethânia resumiu sua admiração num bilhete que decora o álbum Samba da Bahia: “Gosto de Batatinha como gosto da luz da lua, do som do tamborim, do samba em tom menor, das coisas tristes e simples. Batatinha pra mim é uma pessoa rara, um artista”. Para rir e chorar O tal artista raro escreveu O Inventor do Trabalho aos 15 anos. Era o seu primeiro samba. Ainda adolescente, exibe ironia e tino crítico para contestar a relação entre patrões que pouco pagam e operários que, reféns da necessidade, apenas cumprem tarefas. A crítica social permeia sua obra, assim como sambas e marchas celebrando a boemia e a alegria do bom malandro. Finos exemplos são De Revólver, Não!, sobre uma pescaria que, para dar resultado, termina na bala, Bebê Diferente, aquele que em vez de leite queria aguardente, e Marieta, a mulher com boca de gaveta. “Eu nunca vi você tão feia assim, tão feia assim, saia de perto de mim, saia de perto de mim”, cantava Batatinha numa levada de marchinha carnavalesca.
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Com uma dessas marchinhas, Foi macumba, escrita junto a Walmir Lima, venceu o concurso do Carnaval de 1964. Antes, em 1960, ganhara com Fora do meu samba, em que mostra mais uma vez olhar de cronista ao narrar a história de um cidadão que prejudicou o desfile do bloco Vai Levando - criado por ele - porque “roubou a bateria da escola, pra escola não desfilar / Hoje vive vagando pelo mundo afora, sem ninguém para lhe acreditar”. Pioneiro na introdução de elementos rítmicos da capoeira no cancioneiro popular brasileiro, Batatinha teve a música Bossa Capoeira gravada em 1968 pelo grupo Inema Trio. Na canção, o berimbau que ouviu com Pastinha dá o tom e abre a roda para mais uma obra ao lado de J. Luna: “A moçada vai gostar / Quando eu der do meu samba uma prova / E ouvir o berimbau no balanço da bossa-nova”. Batatinha não compunha ao violão, mas, tamborilando na caixa de fósforos - que levava sempre, para acender a cigarrilha - encontrou um caminho harmônico próprio. Mais a mais, foi premiado com um dom que a poucos contempla: o de expressar com elegância e precisão aquilo que não se pode ver ou tocar. Navegando entre temas, não demorava a esbarrar na própria intimidade. Ali, rendia-se ao lirismo, alcançava as mais ocultas incertezas e, nos sambas, libertava as angústias. Em 1974, no programa MPB Especial, da TV Cultura, contou de onde nasceu a ideia para escrever Toalha da Saudade, uma das suas mais famosas canções, composta com J. Luna. “Vi um manequim na Baixa dos Sapateiros com uma toalha pendurada. Fiz a música em cima disso. E tem algumas coisas que vivi, mas não quero falar”, esquivou-se, sorrindo timidamente. Ao ouvir a poesia, resta-nos imaginar o que Batatinha evitou revelar. Sabe-se, ao menos, que a inspiração valeu: “É a toalha da saudade / da minha infelicidade / Não me vai ornamentar / E pra não sofrer desilusão / nem passar decepção / Eu vou sambar”. Diplomata Quem bem conheceu o sambista recorda-o como um homem sereno, de voz quase sempre baixa. Em que pesem as próprias aflições, Batatinha se mostrava como um conciliador, um mediador de conflitos que à boca miúda foi virando o Diplomata do Samba, muito também em virtude da canção Diplomacia. Assim, circulava bem entre diferentes grupos da capital baiana, da música, do cinema ou do teatro, da política ou da comunicação. Foi, na verdade, um elo entre gerações do samba. Na sua faixa etária, figuram Tião Motorista, Panela e Riachão, que a certa altura definiu Batatinha como “uma cabeça cheia de cabelos brancos. E cada fio é uma nota musical”. Entre os mais novos, pintam Gal do Beco, Ederaldo Gentil, Walmir Lima, Edil Pacheco e Nelson Rufino. O que alguns poderiam ver como uma disputa por espaço, Batatinha via como uma chance de fusão. Mesmo mais velho, incentivou e virou amigo dos sambistas que então surgiam. Para muitos, deu parceria em canções, com um quê de catapulta artística. Assim, foi um dos pilares de um grupo que era alma e resistência do samba da Bahia. "Ele gerava harmonia entre as pessoas", define o parceiro Lula Carvalho. "Parecia estar num plano superior. Tinha muita sensibilidade", emenda o escritor Cid Seixas. Emocionado, Walmir Lima dá a deixa: “Era o grande mestre que a gente tinha. Teve imensa participação na minha vida. Quando canto as canções dele, canto de dentro do coração”. Edil Pacheco lembra das noites: "A gente ficava esperando ele sair do jornal, que era bem tarde. Aí ia pra rua. Artista se encontrava era na rua". Com Riachão, Walmir, Edil e todos os sambistas contemporâneos a ele, Batatinha fez shows que quem viu não há de esquecer. Fincou bandeira com O Samba Nasceu na Bahia, fez arrepiar no Projeto Pixinguinha, emprestou alguma ternura a São Paulo com o Samba da Bahia e, em Roma, se eternizou com o Bahia de Todos os Santos. Como se fosse pouco, aquele grupo pariu a Noite do Samba, sempre a 2 de dezembro, que é o Dia Nacional do Samba graças à Câmara Municipal de Salvador, que em 1940 rendeu homenagem a Ary
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Barroso, que compôs Na Baixa dos Sapateiros antes mesmo de pisar no mágico solo do terreiro de Oscar da Penha. Memória No palco, na boemia, nas entrevistas ou dentro de casa, Batatinha referia-se a si mesmo como “Batatinha”, assim, na terceira pessoa. Era como se mantivesse até o fim da vida alguma birra com o apelido e quisesse se enxergar fora do corpo de artista. Desta forma, conseguia até olhar em perspectiva para o próprio processo criativo, como quando discorreu, também no programa Ensaio de 1995, sobre a amargura que derramava nas canções: “O sofrimento nem sempre está no compositor. Está nas coisas que ele vê. Ele vive um pouco desta realidade, dessas agonias”. Encarando cada agonia de frente, Oscar da Penha viu seu nome artístico pela primeira vez na capa de um disco em 1969, no compacto duplo Batatinha e Companhia Ilimitada. Neste, ele não canta, mas é o compositor de três das quatro canções, gravadas por Inema Trio e Carlos Gazineo. Depois do Samba da Bahia de 1973, lançou Toalha da Saudade (1976). Então, houve um hiato de 20 anos para que voltasse ao estúdio. Dali saiu com 50 Anos de Samba (1996), no qual regravou composições suas já famosas em outras vozes. Mas, é em Diplomacia, produzido pelos músicos baianos Paquito e J. Veloso, que Batatinha deixa transbordar tudo que guardava também como cantor. Como se antecipasse a despedida, expele toda a dor que preservava dentro de si e deposita na voz a inteira emoção de suas letras. Lançado somente após a morte do homenageado, o álbum venceu o Prêmio Sharp de Melhor Disco de Samba em 1998. Mesmo com apenas cinco discos, Batatinha está entre os grandes da canção brasileira. Na caminhada, encontrou parceiros notáveis e companheiros de noite que ainda o idolatram. Não à toa, dá nome ao circuito do seu Centro Histórico no carnaval de Salvador. Nos mesmos becos da velha cidade por onde Oscar da Penha correu coxia, passam fanfarras e grupos de um samba que, também por ele, não morreu nem morrerá. Não é fácil escrever sobre alguém que, em Imitação, uma das suas joias mais preciosas, declara: “Ninguém sabe quem sou eu / Também já não sei quem sou/ Eu bem sei que o sofrimento / De mim até se cansou”. Flutuando entre o martírio e a incessante crença na virada, Batatinha roga na mesma poesia: “Dona solução / Reveja meu caso com atenção / A esperança que é forte / Mora no meu coração”. A tal esperança que Oscar da Penha revelou carregar consigo, reside também na memória coletiva. E fica gravada, ao menos em parte, nesta obra, que apresenta 34 composições suas, individuais ou não. Entre as canções, uma inédita: Samba & Swing. Este livro é, acima de qualquer coisa, uma homenagem a um artista que, aninhando a caixa de fósforos numa mão para tamborilar com a outra, ficará para sempre. Em uma das inesquecíveis músicas, Batatinha sugere a criação de um Ministério do Samba, a ser comandado pelo amigo Paulinho da Viola. Acontece que, para além de um ministério, o samba havia mesmo de ter presidência. Aqui, a ousadia é toda minha: Batatinha – que fazia samba com a alma e a mão - seria forte candidato ao cargo.
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Batatinha and the right to samba (2014) Victor Uchôa (Translated by Paulo Raviere)
Someone may say that he used to wield a matchbox. It won’t be the most accurate definition. Therefore, since we miss an adequate verb, let us be free to arrogate another one: to nestle. It might also sound weird, but it’s a bit more faithful, because that’s what Oscar da Penha used to do. Between the fingers of his left hand, he nestled a matchbox with the tenderness of a craftsman. Then, with the fingers of his right hand, he used to give rhythm to life itself. Tapping, he printed the past, respected saudade, revealed disillusions and gave room to fantasies. When one barely had the right to dream, Oscar da Penha tapped for the right to samba. It was thus, nestling a matchbox in one hand to tap it with the other, that Oscar da Penha became Batatinha. “There is no reason for a samba not to win/ It’s my whole illusion and also my belief”. The verses of the song “Pra todo efeito” (“For all intents”) personify the one who wrote them. Born in August 5 th 1924 at Climério de Oliveira maternity, in Nazaré, Downtown Salvador, Batatinha believed in samba – and dove in the illusion of samba – in a most intense way, gathering fans and the admiration of performers and composers. In January 3rd 1997, when taken by cancer at 72, that white-haired old man had built a precious opus, paired with Cartola and Nelson Cavaquinho. Such a daring comparison isn’t mine, neither new. It’s print on the pullout of the album Samba da Bahia, from 1973, in which Batatinha share the disc rotations with Riachão and Panela. Those words are by Paulo César Batista de Faria, known in the circles of samba as Paulinho da Viola: “Batatinha, a simple citizen of Salvador, printer, married, father of many sons, caresses his white head and smiles. He takes the matchbox and ‘untangle his rosary’ – that’s how you say that in samba – for the joy of those who have the privilege to be near him and to know him. I put him side by side with a Nelson Cavaquinho and a Cartola, leveled with the purest folk poetry. A dignified exponent of the truest samba I know”.
The right to samba Such rosary, Batatinha started to untangle it long before Samba da Bahia, the first album in which he laid his voice. Professional printer of Diário de Notícias, newspaper that belonged to the Diários Associados, he appears in the nights of Salvador singing and playing pandeiro in the group Ases do Ritmo (Aces of Rhythm), whose set list was full of sambas from Rio de Janeiro. He officially becomes a sambista, a samba artist, in 1944, on the stage of Cine-Teatro Guarany, at Castro Alves Square. There they ran the Samba Championship, of Sociedade da Bahia Radio Station, that also was part of Diários Associados group. After facing many times with the young Oscar humming in the firm, the host Antônio Maria invites the boy to his
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show. Oscar returns many times. In the presentations, he alternates songs by the paulista composer Vasourinha with his own ones, even though he wouldn’t tell they were his.
Soon enough, the public started to call him Vassourinha too. But, in a presentation at the auditorium of the Employees Association of Comércio, at Rua da Ajuda, Antônio Maria annunciates: “Now presenting Oscar da Penha, the sambista Batatinha!” Surprised, Oscar sings one of his sambas. Afterwards, in the backstage, he investigates where the host got the nickname from. “Ah, when you’re ready to attack, people call you Vassourinha! You know, Vassourinha is there, in São Paulo. Here you are Batatinha”, has Antônio Maria supposedly said to Batata himself who, already re-baptized, was grumpy because of his new alias.
He was grumpy because he had to bear the mockery: they were saying that Batata (potato) was a nickname for fat people, an adjective that, definitively, didn’t fit him. Due to his thin silhouette, he heard he should be called Bacalhau (codfish). Someone also suggested Aipim (manioc), but none of those stuck. For the displeasure of the owner, time established it as Batatinha.
Historic stories Born and raised in Pelourinho, son of the maid Emília, orphan of longshoreman Manoel, food deliverer and woodworker apprentice at 10, and office-boy of Diário de Notícias at 14, Batatinha grew watching the growth of Salvador. He walked freely by downtown streets, hopped the tram, zigzagged between the carts of Cidade Baixa, dove into the twilight of the bay, went up the narrow hills of the old capital, loved Galícia Esporte Clube, studied music with maestro Alfredo Serra, admired the Capoeira Angola of Pastinha, danced at the parties in the square and, in the break of day, rested at the feet of the poet statue. In the evenings of a once peaceful city, he drank at Largo 2 de Julho, feasted at Carlos Gomes avenue, wandered by Rua Chile, played at Garcia, staggered by Sete Portas and sang at Cantina da Lua.
Thus, capturing the soul of people around him, he carved simple verses to compose sambas as one who writes personal articles. “The work of Batatinha is a permanent autobiographic exercise. Maybe it was the life in a newsroom, where he was a printer for many years, that printed his taste for the daily observation, for the news. Stories lived in the routine of his bohemian life, episodes that less alert people would easily forget, became, in his sambas, testimonials, events, studies of the highest intensity”, wrote the historian Cid Teixeira in the presentation of Diplomacia (1998), album in which artists were gathered to sing the poetry of Batatinha by his side. The composer, unfortunately, didn’t stay to listen to it. Everyday “stories” are really disguised in the works of the old Batata, even in the songs that were not recorded in studio. One example is “Feijoada do Samba”, which is presented as the second recipe in history of MPB (Brazilian Popular Music), just after the one of vatapá in which its preparing tricks were properly universalized by Dorival Caymmi. “The feijoada from Bahia is pretty tasteful, better than vatapá and the
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yummy caruru/ Made by a gal there in the country, known as Sinhá/ I’ve never seen anyone better than her to cook a feijoada/ jerked beef, black beans, salted meat and delicious lard/ Half kilo of ribs and a little piece of sausage/ After the spices, it all goes to the fire to boil/ Come and taste the delightful feijoada by Sinhá/ No laziness in the body, you’ll be strong and willing to work”, rimed Batatinha in the 40s, long before, for instance, Chico Buarque ordered a “Feijoada Completa” (“Complete Feijoada”).
Also non-recorded in studio, there are two other songs, mentioned now and then by Batatinha when he used to dig up his recollections, that symbolize autobiographic memories. In “Eu sou o cobrador” (“I’m the cashier”), he aims at the constant disputes for the change of the tram: “I know the ticket of the tram costs 50, but I gave you three bills of 20, what is equal to 60/ Give me back my 10 now, otherwise I might do something stupid and it’ll be dirty inside the tram”. The other song, “Olha aí, que é que há?” (“Look, what’s up?”), also portrayed a recurrent battle. Not for the change, but for higher wages. “When I get up, always in a hurry, I have breakfast and I go angry to work / I clock in to enter the struggle, if I earn so little, why do I work so much?/ I’m always waiting for my wages to increase, and my boss is always telling that my time will come/ Look, what’s up? Look, what’s up?”. --Is suffering also a merit? With humor, a critical eye and finesse, Batatinha outlined life and moved who listened to him. Of MPB, he touched high-profile artists such as Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Moraes Moreira and Jussara Silveira. The first one to record him commercially was Jamelão, eternal lead singer of Estação Primeira da Mangueira samba school who, in 1960, sings the satirical “Jajá da Gamboa”, about a selfish boy who has an affair with “despite a cougar, a good chick”. Two years later, Firmino, character played by Antonio Pitanga in Barravento, the first long-feature made by movie-maker Glauber Rocha, he hums an excerpt of “Diplomacia” (“Diplomacy”), made by Batatinha in partnership with J. Luna: “No one sees my despair. I’m graduated in the subject of suffering”.
The esteem among artists, nevertheless, was not enough for Oscar da Penha to live from music. Besides Diário de Notícias, he worked at the newspaper Estado da Bahia and at Imprensa Oficial, now Empresa Gráfica da Bahia (Egba). Facing the linotype, he had as much manual ability as when displaying the matchbox. With nimble fingers, he shaped the words before the pages went to the printer. In his sambas, Batatinha printed the episodes of life. At work, Oscar da Penha did the same.
He retired in the graphical services, and it was from that that he took care of his nine children, all of them born in the 37-year-union with Marta dos Santos Penha. “I’m rich because I’m the father of nine children and the grandfather of six grandchildren. They are my wealth. I don’t have anything in a bank. Not even in a bench”, he joked, in 1995, during the show Ensaio, of TV Cultura.
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Modest earnings and lesser fame outside Bahia never stopped him, but gave him some frustration – and, one must say, also a lot of inspiration. In 1971, in a conversation with the journalist Ademir Ferreira, he revealed that the song “Diplomacia” was created in a period when he was “tormented without money”. “Then I shouted; I spoke loud. Singing is the best way to spill out the feelings. Besides my calm appearance, everything bores me, bothers me. Suffering is part of life”, he stated. But, in the same interview, Batatinha exposes his way to balance pain and joy. “Even singing sadly, I’m happy. Even in so much agony, I can still sing”. One clue to walk in this maze is in “A Hora da Razão” (“The Time of Reason”), in which it is heard the edict “suffering is also a merit”. In this classic that conquered the world in the voices of Bethânia and Caetano, Batatinha and J. Luna show an escape: “If I stop suffering, how do I get used to it? If everything is a carnival, I shall not cry, because I need to find you”. By the way, Maria Bethânia was a spokeswoman of Batatinha. In 1965, she records “Diplomacia” and “Só eu sei” (“Only I know”) in a same track of her first album. Six years later, she sings again the verses of the poet, written alone or in partnership. “Toalha da Saudade” (“Towel of Saudade”), “Imitação” (“Imitation”) and “Hora da Razão” are in the work Rosa dos Ventos. In the album Drama, from 1972, Bethânia gave voice to the marchinha (a kind of carnival ditty) “Circo”, the top representation of sadness by a composer that, not being able to take all his children to enter the circus Picolino, is attached to his moans: “Everybody goes to the circus, But not me, but not me/ How can I pay the ticket if I don’t have anything?/ I stay outside hearing all the laughs”.
In love, artistically, with the sambista from Pelourinho, Bethânia summarized her admiration in a note that decorates the album Samba da Bahia. “I like Batatinha as I like the moonlight, the sound of the tamborim, a samba in a minor key, the simple sad things. Batatinha for me is a rare person, an artist”.
To smile and to cry Such a rare artist wrote “O Inventor do Trabalho” (“The inventor of work”) at 15. It was his first samba. Still as a teen, he shows irony and critical tact to contest the relation between bosses who pay little and employees who, as hostages to necessity, just comply with tasks. Social critic permeates his work, as well as sambas and marchinhas that celebrate bohemia and the joy of the good malandro, a peaceful vagabond. Fine examples are “De Revólver, não”! (“Not by gun!”), about a fishing in which someone shoots a gun looking for good results, “Bebê Diferente” (“Different Baby”), that one who wanted booze instead of milk, and “Marieta”, the woman with a mouth of a drawer. “I’ve never seen you so ugly like this, so ugly like this, so get lost, get lost”, sang Batatinha in a carnival marchinha.
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With one of those marchinhas, “Foi macumba” (“It was voodoo”), written with Walmir Lima, he won the Carnival contest of 1964. Before, in 1960, he had won it with “Fora do meu samba” (“Out of my samba”), in which he shows once more the eye of a journalist when he narrates the story of a citizen that spoiled his samba school parade Vai Levando – created by him – because “he stole the school drums, so the school couldn’t go/ Today he wanders by world, and no one believes him”.
Pioneer in the introduction of capoeira rhythmic elements in Brazilian Popular songbook, Batatinha had his song “Bossa Capoeira” recorded in 1968 by the group Inema Trio. In the song, the berimbau, the capoeira instrument that he used to listen when played by Pastinha, gives the tone and opens the path for another work with J. Luna: “The lads will like/ When I ennoble my samba/ And hear the berimbau in the mood of bossanova”. Batatinha didn’t compose with the guitar, but tapping on a matchbox – which he always carried to light the cigarillo – he found an original harmonic road. More and more, he was blessed with a gift that few contemplate: to express with elegance and accuracy what we can’t see or touch. Sailing among themes, he didn’t take long to hit his own intimacy. There he succumbed to lyricism, achieved the most hidden uncertainties and, in the sambas, set his anguishes free. In 1974, in the program MPB Especial, of TV Cultura, he told where was born the idea to write “Toalha da Saudade” (“Towel of saudade”), one of his most famous songs, composed with J. Luna. “I saw a mannequin in Baixa dos Sapateiros with a towel hanging on it. I composed the song about it. And there are some things I lived, but I don’t want to talk about them”, eluded him, smiling shyly. When we hear it, we can only imagine what Batatinha avoided. At least we know that his inspiration was good: “It’s the towel of saudade/ of my unhappiness/ It won’t adorn me/ And to avoid delusion/ and deception/ I’m going to samba”.
Diplomat Those who knew him well remind him as a gentle man, speaking quietly. Despite his own afflictions, Batatinha was a peacemaker, a conflict mediator that behind the curtains was becoming the Samba Diplomat, also because of the song “Diplomacia” (“Diplomacy”). Thus, he wandered among different circles of the capital of Bahia; the ones of music, of cinema and of theater, of politics or of communication.
He was actually a bond between generations of samba. At his age group figure Tião Motorista, Panela and Riachão, who at some point defined Batatinha as “a head full of white hair; and every thread is a note”. Among the younger ones, emerge Gal do Beco, Ederaldo Gentil, Walmir Lima, Edil Pacheco and Nelson Rufino. What some could see as a contest for space, Batatinha saw as a chance for the fusion. Although he was older, he encouraged and befriended the newcomers in samba. For many he gave partnership in the
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songs, some kind of artistic catapult. Thus, he was one of the pillars of a group that was the soul and the resistance of samba in Bahia. “He generated harmony among people”, define his mate Lula Carvalho. “He seemed to be in a superior plan. He was very sensitive”, follows the writer Cid Seixas. Thrilled, Walmir Lima states: “He was the great master we had. He had an immense part of my life. When I sing his songs, I sing them from my heart”. Edil Pacheco recollects the nights: “We used to wait for him to leave the newsroom, what happened late. Then we’d go to the streets. It was in the streets that artists used to meet”. With Riachão, Walmir, Edil and all the contemporary sambistas, Batatinha performed on concerts that won’t be forgotten by those who saw them. He did the trick with O Samba Nasceu na Bahia (The Samba Was Born in Bahia), rocked in the Pixinguinha Project, lent some tenderness to São Paulo with the Samba da Bahia (Samba of Bahia) and, in Roma, became eternal with Bahia de Todos os Santos. Despite all that much, that group also gave birth to the Night of Samba, always on December 2nd, which is National Samba Day thanks to the Salvador City Council, that in 1940 made a homage to Ary Barroso, who composed “Na Baixa dos Sapateiros” before even having first stepped in the magic soil of Oscar da Penha’s yard. Memory On stage, in bohemian life, in the interviews or at home, Batatinha referred to himself as “Batatinha”, like this, in third person. It was as if he kept some grudge against the nickname and wanted to see himself from outside the body of the artist. Thus, he could look in perspective at his own creative process, as when he spoke, also in the TV show Ensaio in 1995, about the bitterness he spilled in his songs. “The suffering is not always in the composer. It’s in the things he sees. He lives a bit of the reality, these agonies”.
Facing every agony with bravery, Oscar da Penha saw his alias for the first time in the cover of a disc in 1969, on the double compact Batatinha e Companhia Ilimitada. In this one, he doesn’t sing, but he is the composer of three of the four songs recorded by Inema Trio and Carlos Gazineo. After Samba da Bahia, from 1973, he released Toalha da Saudade (1976). Then there was a gap of 20 years before he returned to the studio. From there, in 1996 he came out with 50 Anos de Samba (50 Years of Samba), in which he rerecorded his compositions that were already famous with other voices. But it’s with Diplomacia, produced by two musicians from Bahia, Paquito and J. Veloso, that Batatinha let overflow all the talent he had as a singer. As if he was anticipating his farewell, he expels all the pain he preserved within himself, and put in his voice all the emotion of his lyrics. Released only after the death of the honored, the disc won the Sharp Prize for Best Samba Album in 1998.
Although with only five records, Batatinha is among the great names of Brazilian music. In his road, he met distinguished partners and night fellows who still idolize him. Not by chance, he borrows his name to the
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Historic Downtown circuit in the carnival of Salvador. In the same alleys of the old city where Oscar da Penha rambled, go fanfares and groups of a samba that, also in his behalf, didn’t die, nor will. It’s not easy to write about someone who, in “Imitação” (“Imitation”), one of his most precious jewels, declares: “No one knows who I am/ I don’t know that neither/ I know well that even the sorrow/ is tired of me”. Floating between the martyrdom and the unceasing belief in the turnabout, Batatinha prays in the same poem: “Mrs. Solution / Reconsider my case with attention / The strong hope / Lives in my heart”.
Such hope that Oscar da Penha revealed to carry with him lives also in the collective memory. And it is recorded, at least part of it, in this work, that presents 34 of his compositions, individual or not. Among the songs, one is unpublished: “Samba & Swing”. This book is, above anything, homage to an artist who, nestling a matchbox in one hand to tap it with the other, will stay forever.
In one of his unforgettable songs, Batatinha suggests the creation of a Samba Ministry, to be commanded by his friend Paulinho da Viola. But, beyond a ministry, samba should also have presidency. Here the daring is all mine: Batatinha – who did sambas with his soul and his hand – would be a strong runner for the position.
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Todas os arranjos deste Cancioneiro foram retirados das versões originais, referentes aos álbuns fonográficos do próprio compositor. Com exceção de Inventor do Trabalho, ao vivo no programa da TV Cultura, e Samba e Swing, música inédita harmonizada pelo neto de Batatinha, Gabriel Penha, e que entrou especialmente para esta seleção de canções. Deste modo, estas são as versões que o sambista aprovou, pois, tendo a caixa de fósforo como seu instrumento e não um instrumento harmônico, ficou a cargo dos seus parceiros musicais esta incumbência de harmonizar seus sambas. O Transcritor A SORTE DO BENEDITO – Batatinha Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa AGÔ AGÔ – Batatinha/Lula Carvalho Disco: Batatinha 50 Anos de Samba / Arranjo: Edson 7 Cordas ARROGÂNCIA - Batatinha/Jairo Simões Disco: Batatinha 50 Anos / Arranjo: Roberto Aranha BABÁ DE LUXO – Batatinha/Bob Laô Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa BEBÊ DIFERENTE – Batatinha Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa BOLERO – Batatinha/Roque Ferreira Disco: Diplomacia / Arranjo: Cézar Mendes e Tuzé de Abreu CIRCO – Batatinha Disco: Batatinha 50 Anos de Samba / Arranjo: Edson 7 Cordas CONSELHEIRO – Batatinha/Paulo César Pinheiro Disco: Diplomacia / Arranjo: Fernando Burgos DE REVÓLVER NÃO – Batatinha Disco: Diplomacia (part. Valmir Lima, Edil Pacheco, Nelson Rufino e Riachão) Arranjo: Roberto Mendes DEPOIS EU VOLTO – Batatinha/J.Luna Disco: Diplomacia / Arranjo: Cézar Mendes DESENGANO (CHORINHO FUGA) – Batatinha/Cid Seixas Disco: Batatinha e Comp. Ilimitada (1969) DIPLOMACIA (SÓ EU SEI)– Batatinha/J.Luna Disco: Diplomacia / Arranjo: Fernando Burgos DIREITO DE SAMBAR – Batatinha Disco: Diplomacia / Arranjo: Cézar Mendes / Tota Portela ESPERA – Batatinha Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa FOGUETE PARTICULAR (VOO A LUA) - Batatinha Disco: Diplomacia / Arranjo: Fernando Burgos
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FORA DO MEU SAMBA – Batatinha Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa GRANDE REI – Batatinha/D.Cruz Disco: Batatinha 50 Anos de Samba / Arranjo: Edson 7 Cordas / Roberto Aranha HORA DA RAZÃO – Batatinha/J.Luna Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa IMITAÇÃO – Batatinha Disco: Batatinha 50 Anos de Samba / Arranjo: Edson 7 Cordas / Roberto Aranha INDECISÃO – Batatinha Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa INVENTOR DO TRABALHO – Batatinha *Programa MPB Especial (1974)/ Arranjo: Vicente IRONIA – Batatinha/Ederaldo Gentil Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa JAJÁ DA GAMBOA – Batatinha e Jamelão Disco: 50 Anos de Samba / Arranjo: Roberto Aranha MARCA NO PÉ – Batatinha/Carlos Pires Conceição Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa MARTA – Batatinha Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa MINISTRO DO SAMBA (Ao Paulinho da Viola) – Batatinha Disco: Diplomacia / Arranjo: Fernando Burgos NÃO PISE NO MEU CALO – Batatinha Disco: 50 Anos de Samba / Arranjo: Edson 7 Cordas / Roberto Aranha NAZARÉ DAS FARINHAS – Batatinha/Zezinha Baiana Disco: 50 Anos de Samba / Arranjo: Edson 7 Cordas / Roberto Aranha ONDAS DO MAR – Batatinha/Mapin Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa PRA TODO EFEITO - Batatinha/Lula Carvalho Disco: Diplomacia (part. Caetano Veloso) / Arranjo: Cézar Mendes ROSA TRISTEZA – Batatinha/Edil Pacheco Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa SAMBA E SWING – Batatinha/Gabriel Penha (Inédita) / Arranjo: Gabriel Penha TOALHA DA SAUDADE – Batatinha/J.Luna Disco: Toalha da Saudade / Arranjo: Reginaldo Bessa ZÉ DE LOCA – Batatinha Disco: Diplomacia / Arranjo: Edson 7 Cordas e Fernando Burgos
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A SORTE DO BENEDITO Batatinha Coisas da Vida Que acontecem Que sempre sofre Quem não merece Negaram a Benedito O lugar de mestre-sala E na escola Jamais vão ouvir sua fala Dois anos foi ele o campeão Mas hoje é o retrato Da ingratidão
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ARROGÂNCIA Batatinha / Jairo Simões É arrogância mais nada Tua maneira zangada Deste seu modo de ser Lembro nos outros o pecado Vivendo só ao seu lado O mundo só pra você Mas a qualquer gato mestre A vida sempre oferece a resposta Vai, beber Da mesma água que um dia Disse que não beberia Quem ri dos outros, na hora Também chora
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BABÁ DE LUXO Batatinha / Bob Laô Todas as tardes passa Pela rua aonde eu moro Uma babá de luxo Que seu porte eu namoro Leva sempre carregado Um bonito bebezinho (bébézinho) E eu fico enciumado Porque não tenho O seu carinho Babá de luxo Vem cá Me dá seu carinho Eu não sou bebê (bébé) Mas posso ser Seu amorzinho Você botou Minha cabeça a perder Com você eu caso Aconteça o que acontecer Com você eu caso Aconteça o que acontecer
30
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BEBÊ DIFERENTE Batatinha Muito bebê (bébé) Chora, chora pra comer Muito bebê (bébé) Chora, chora pra valer Eu como sou Um bebê (bébé) diferente Que quando choro Quero água ardente Mamãe, mamãe Eu quero água ardente Mamãe, mamãe Estou tão contente Você bem sabe como é que a coisa vai Eu sou igualzinho a papai
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Bebê Diferente
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BOLERO Batatinha / Roque Ferreira Por muitos anos vivi Do palco ao camarim Pra você, me aplaudir Fui bailarina da festa Dancei para lhe contentar Sorria, a rodar, a rodar Gastei, a ilusão e a pintura Nesta ribalta de sonhos azuis Num papel, que destrói Mas seduz Ai um dia Sem eu perceber Veio um bolero Me arrebatou Remocei Vivo em paz Terminou
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Bolero
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Fim
CIRCO Batatinha Todo mundo vai ao circo Menos eu, menos eu Como pagar ingresso Se eu não tenho nada Fico de fora escutando a gargalhada A minha vida é um circo Sou acrobata na raça Só não posso é ser palhaço Porque eu vivo sem graça
37
Circo "Marcha carnavalesca" 1fr.
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D.C. (intro) ao Fim
CONSELHEIRO Batatinha/Paulo César Pinheiro Sou profissional do sofrimento Professor do sentimento Do amor Sou artesão Mestre do viver Já fui chamado Conselheiro do reinado Cujo Rei é o coração Quebrei do peito a corrente Que me prendia à tristeza Dei nela um nó de serpente Ela ficou sem defesa Mas não fiquei mais contente Nem ela menos acesa Tristeza que prende a gente Dói tanto quanto a que é presa Abre meu peito por dentro O amor entrou como um raio Sai correndo do centro Dentro do vento de maio Dentro do vento de maio
39
Conselheiro
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42
De Revolver Não
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DESENGANO (CHORINHO FUGA) Batatinha/Cid Seixas Canto baixinho pra ninguém me ouvir Choro baixinho pra ninguém saber Este chorinho fiz pra lhe esquecer Mas não consigo não sei bem porque Eu fui seu poeta Eu fui seu cantor O seu escravo agora apenas sou Um caminho que passou Pelo caminho seu amor Ai quem me dera que o passado ainda Tivesse que passar Ai quem me dera se você soubesse Ainda me esperar Oh, não esqueça não Eu lhe procurei em cada coração Oh, não esqueça não Tenho pra você meu chorinho e o violão
46
Desengano (Chorinho Fuga)
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DIPLOMACIA (SÓ EU SEI) Batatinha/J.Luna Meu desespero Ninguém ver Sou diplomado Em matéria de sofrer Falsa alegria Sorriso de fingimento Alguém tem culpa Deste meu padecimento Sofrimento e padecer Todos lamentam Mas só eu sei responder Luto por um pouco de conforto Tenho o corpo quase morto Não acerto nem pensar Mesmo com tanta agonia Ainda posso cantar Ainda posso cantar
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51
DIREITO DE SAMBAR Batatinha É proibido sonhar Então me deixe o direito de sambar O destino não quer mais nada comigo É meu nobre inimigo Me castiga de mansinho Para ele não dou bola Se não saio na escola Sambo ao lado sozinho É proibido sonhar Então me deixe o direito de sambar Já faz dois anos Que não saio na escola A saudade me devora Quando vejo a turma passar Eu mascarado Sambando na avenida Imitando uma vida Que só eu posso enfrentar Tudo é carnaval Pra quem vive bem Pra quem vive mal Tudo é carnaval Pra quem vive bem Pra quem vive mal 52
Direito de Sambar
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Direito de Sambar
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ESPERA Batatinha É doloroso esperar E sem nunca chegar Quem a gente quer E com a alma em desespero Se procura num espelho Uma solução qualquer Marca mais horas o relógio Do que há no dia E o pior, do silêncio É a agonia A gente espera Até quando o corpo cansa E depois se embala No belo sonho da esperança
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FOGUETE PARTICULAR (VÔO A LUA) Batatinha Parti de minha rua Num vôo até a lua No meu foguete particular Agora sou patente De um mundo diferente E tenho coisas pra contar Nesse trajeto de aventuras Em desafio a emoção Eu vi o medo, vi a cor do frio E a beleza da escuridão E quando à Terra eu voltar Sei que estão me esperando Numa prova de alegria Eu vou chegar sambando Numa prova de alegria Eu vou chegar sambando (Sambando-bando) (Sambando-bando)
59
Foguete Particular (Vôo a Lua)
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Grande Rei dimo 1fr.
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HORA DA RAZÃO Batatinha/J.Luna Lá, lá, ia Lá, ia, lá, ia Lá, ia Se eu deixar de sofrer Como é que vai ser Para me acostumar Se tudo é carnaval Eu não devo chorar Pois eu preciso me encontrar Sofrer, também é merecimento Cada um tem seu momento Quando a hora é da razão Alguém vai sambar comigo E o nome eu não digo Guardo tudo no coração
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Hora da Razão
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Hora da Razão
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IMITAÇÃO Batatinha Ninguém sabe quem sou eu Também já nem sei quem sou Eu bem sei que o sofrimento De mim até se cansou Na imitação da vida Ninguém vai me superar Pois sorrio da tristeza Se não acerto chorar Mesmo assim eu vou passando Vou sofrendo e vou sonhando Até quando despertar Dona solução Reveja meu caso com atenção Esperança que é forte Mora no meu coração
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INDECISÃO Batatinha Será que vai ser só de olhar Será que vai ser só de olhar Esse namoro Pois não tenho a coragem De me declarar Vejo você todos os dias E é a minha alegria Mas meus sentimentos Não lhe pude Ainda confessar O que vai acontecer Só meu samba vai saber Pois será ele o porta voz Da minha declaração Mesmo que sua resposta Não conforte o meu coração Será melhor Do que a minha Indecisão
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Indecisão
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INVENTOR DO TRABALHO Batatinha O tal que inventou o trabalho Só pode ter uma cabeça ôca Pra conceber tal idéia Que coisa louca O trabalho dá trabalho demais E sem ele não se pode viver Mas há tanta gente no mundo Que trabalha sem nada obter Somente pra comer Mas o tal que inventou o trabalho Só pode ter uma cabeça ôca Pra conceber tal idéia Que coisa louca O trabalho dá trabalho demais E sem ele não se pode viver Mas há tanta gente no mundo Que trabalha sem nada obter Somente pra comer Contradigo o meu protesto Com referencia ao inventor A ele causa menos culpa Do seu invento causa pavor Dona necessidade Que é senhora absoluta Da minha situação De trabalhar e batalhar Por uma nota curta 77
Inventor do Trabalho
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IRONIA Batatinha/Ederaldo Gentil Tá sorrindo de mim Porque me viu sorrindo Mas agora estou fugindo De tudo que a ilusão me deu Pois da minha vida quem sabe sou eu O que é que eu posso fazer Se a esperança não quer se afastar do meu peito Que a consciência me diz do meu direito a ser feliz Daí então Vou sorrir da ironia Vou saber que todo dia Não é igual a outro dia
79
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JAJÁ DA GAMBOA Batatinha/Jamelão Mas a cabrocha é boa Apesar de ser coroa Mas o Jajá da Gamboa É o dono da situação Ela que dá boa vida Não é feito a Margarida Foi a bomba caída Que só veio estourar Na minha mão Mas o Jajá É um desses tipos alucinados Precisando certo dia De uma nota pra apostar no selecionado Não tendo mais o que arrancar Da criatura Então lhe pediu uma dentadura Dizendo que o prego Ia lhe safar Pois desta vez Que a coroa não pôde Concordar com o Jajá
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MARCA NO PÉ Batatinha/Carlos Pires Conceição É, é, é Só sei que ela tem uma marca no pé É, é, é Só sei que ela tem uma marca no pé É uma gata muito fascinante Que porte elegante É uma linda mulher Anda dizendo uma boa falante Que ela é parenta do seu Lucifer Eu não a vi Muito a menos domingo Só sei que ela tem uma marca no pé É, é, é Só sei que ela tem uma marca no pé É, é, é Só sei que ela tem uma marca no pé Essa gazela é de uma grande espima Na corrida da vida não dá marcha ré Achou convite pra ir para a França Mas ela não foi pra ficar com Mané Não digo que seja coisa do diabo Só sei que ela tem uma marca no pé Compadre Carlos, Alô Mané Rosa Alfidalino! Larga os tios pra cair no samba
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Marca no Pé
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MARTA Batatinha Marta Vem ver a lua Vem ver como está Sem brilho e triste Lamentando a dor profunda Que no meu peito existe Oh, Marta vem ver Eu sei que tu não resiste Ela se mostra ofendida Porque nós renunciamos Pois foi ela a testemunha Da vez que nós juramos Amor não é só juramento Que tanta gente faz Tem as consequências Ai, ai Que são demais Oh, Marta vem ver
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D 7(9) D.C. (instr.) Segue parte B
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MINISTRO DO SAMBA Batatinha Eu que não tenho violão Faço samba na mão Juro por Deus que não minto Quero na minha mensagem Prestar homenagem E dizer tudo que sinto Salve o Paulinho da Viola Salve a turma de sua escola Salve o samba em tempo De inspiração O samba bem merecia Ter ministério algum dia Então seria o Ministro Paulo César Batista (de) Faria
90
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NÃO PISE NO MEU CALO Batatinha Moço Escute o que eu falo Pode entrar no samba Mas não pise no meu calo A dor da pisadela Dói até no coração E faz lembrar alguém que nos fez Ingratidão Não quero mais sentir essa emoção Não quero mais sentir essa emoção
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Não Pise No Meu Calo
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Oi Nazaré Que saudade que eu tenho daí Essa terra abençoada Pedaço onde eu nasci
Que saudade da peixada E também do camarão Da feira do caxixi Que é uma tradição
Da igreja de São Roque E da sua procissão Da velha Rainha dos Anjos Pra fazer sua oração
Da farinha capioba Eu quero também falar Daquele velho alambique Que faz a cachaça jorrar
A virgem de Nazaré Padroeira do lugar Que está de braços abertos Pra receber quem chegar
94
Nazaré das Farinhas
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PRA TODO EFEITO Batatinha/Lula Carvalho Pra todo efeito Se sambar é meu defeito Queira me perdoar É carnaval Não me tire da jogada Eu hoje sambo até De madrudaga Não existe razão Que um samba não vença É toda minha ilusão E também minha crença Mas é você o motivo De todo esse calor Inspiração De um velho sonhador
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ROSA TRISTEZA Batatinha/Edil Pacheco Gente, Rosa Tristeza chegou Pra cantar e sambar Olha quanta beleza E, quando assim o porteiro falava Todo mundo sambava E logo esqueciam a tristeza Tristeza, em seu nome não vi Quanta alegria Que existe nessa Rosa Ela é a flor Do jardim da batucada Sambo com Rosa Até alta madrugada, madrugada
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SAMBA E SWING Batatinha/Gabriel Penha Também notei Algo em comum Entre esses dois camaradas Dizem que são irmão na cor Não desacredito Reconheço que ele tem valor
Mas quando chega a vez do samba Toca todo mundo numa só seleção São dois ritmos modernos Buliçosos e bacanas Um inhanque, um brasileiro Todos dois americanos
Acho também Parecidos, até no pronunciar Se acaso vocês duvidam Posso lhe mostrar Como são bem iguais
S, W, I, N, G Com essas letras o swing Você pode escrever S, A, M, B, A Escrevo um samba e depois Vamos sambar
S, W, I, N, G Com essas letras o swing Você pode escrever S, A, M, B, A Escrevo um samba e depois Vamos sambar E quando toca em ritmo de swing A cabaça e o pandeiro Não dão empate Tá com a razão
105
Samba & Swing
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TOALHA DA SAUDADE Batatinha/J.Luna Tenho ainda guardada Como lembrança Do carnaval que passou Uma toalha bordada Que na escola de samba Um lindo rosto enxugou É, a toalha da saudade Da minha infelicidade Não me vai ornamentar E pra não sofrer desilusão Nem passar decepção Eu vou sambar
108
Toalha da Saudade
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ZÉ DE LOCA Batatinha Aquela mulher De vestido preto Com o colo todo aparecendo Você não vê logo Se ela fosse viúva Não estava no salão Toda se remexendo Cartou com você Lhe fazendo de boboca Você não entendeu E bancou o Zé de Loca Otário no baile É cheio de muita gentileza Tem passos parados E fica pensando que é uma beleza Só dança com a dama E ela lhe embroma no meio do salão Quando termina o baile O que tem pro otário É um aperto de mão Comigo não
111
Zé de Loca
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