ESTE FOLHETO É PARTE INTEGRANTE DO ACERVO DO BEHETÇOHO EM FORMATO DIGITAL, SUA UTILIZAÇÃO É LIMITADA. DIREITOS AUTORAIS PROTEGIDOS.
INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO O Acervo Eletrônico de Cordéis do Behetçoho é uma iniciativa que pretende dar consequências ao conceito de (com)partilhamento dos artefatos artísticos do universo da oralidade, com o qual Behetçoho e Netlli estão profundamente comprometidos.
INFORMAÇÕES SOBRE A EQUIPE A equipe de trabalho que promoveu este primeiro momento de preparação e disponibilização do Acervo foi coordenada por Bilar Gregório e Ruan Kelvin Santos, sob supervisão de Edson Martins.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE Isabelle S. Parente, Fernanda Lima, Poliana Leandro, Joserlândio Costa, Luís André Araújo, Ayanny P. Costa, Manoel Sebastião Filho, Darlan Andrade e Felipe Xenofonte
DAMASIO PAULO DA SILVA
ARIOVALDO E ROSIMAR
1976
A nobre publicidade levo com muito prazer este pequeno livrinho para o leitor conhecer que foi a magia que tinha ilimitado poder
Antigamente existia em um paĂs estrangeiro, um rei muito poderoso alem disso feiticeiro e era tido por um dos mĂĄgicos mais verdadeiro Chamava-se Marcionilio este grande soberano era bondoso, porem tinha um quĂŞ de tirano cuja fama o tornara. terror do gĂŞnero humano
Toda ciencia do mundo Marcionílio conhecia era um gênio poderoso na arte da bruxaria pois com o poder da magia o que quisesse fazia Contava 23 anos quando deixou de estudar perdeu os seus velhos pais então resolveu casar para ter uma esposa para lhe acarinhar
Dizia ele: não posso com esta vida isolada porque um rei sem mulher não gozará quase nada, casou-se com Doralice sua prima idolatrada
Varios anos decorreram e eles inda sozinho porque Deus não concedeu a eles nenhum filhinho e isto para o monarca era o maior desalinho Havia no seu reinado na cidade de petréia uma velha feiticeira que se chamava Iduméia e foi ela quem descobriu os mistérios da Caldéia
Marcionilio desgostoso por não ter um só herdeiro um dia disse: rainha talvez que Deus verdadeiro não queira nos dar um filho porque eu sou feiticeiro
Então mandou Doralice a sua esposa querida, procurar a feiticeira que era mais entendida e pedir-lhe uma criança, pra consolar sua vida. A rainha Doralice de alma cândida e boa ficou pensando naquilo então saiu em pessoa procurar a feiticeira nos domínios da coroa.
Quando chegou na cidade que Iduméia morava entrou logo no casebre onde a velha habitava perguntou do seu desgosto, a velha que jeito dava
A velha vendo a rainha julgou haver novidade. depois de beijar-lhe a mão perguntou com humildade: o que deseja de mim, sua real majestade?
A rainha respondeu-lhe: eu desejo uma criança, pois há anos que casei-me e não tenho esperança de ver o meu lar feliz, com esta perseverança. Iduméia respondeu que isto não permetia. porque assim a rainha grande desgosto teria ao passo que sem filhos, gozava mais alegria.
A rainha respondeu-lhe: grande desgosto terei, se isto não prometer-me daqui nunca sairei sem esperança de filhos, à corte não voltarei.
A feiticeira lhe disse: pois vou ver que jeito dou, uma vez que a rainha minha casa procurou é impossível que saia, mais triste do que chegou, Então pediu que lhe desse as perolas do bracelete, as safiras e o ouro os rubis do alfinete os diamantes das fivelas, e as flores do ramalhete.
Dentro duma panelinha a velha tudo botou, e em cima dum braseiro a panela colocou depois um pozinho branco, sobre o braseiro deitou.
Estando o pĂł a arder trĂŞs voltas a velha deu, com uns sinais cabalisticos a panelinha benzeu depois disse umas palavras, que a terra estremeceu Quatro segundos depois descobriu a panelinha, retirou as joias todas e entregou a rainha dizendo: veja quais sĂŁo os sinais da criancinha
Tem cabelos cor de ouro ondulados como o mar, os olhos serão iguais as safiras do colar os lábios cor de rubi. e alegria sem par
Tem a pele cor de perolas seus risos serão constantes, alma cor de açucena dentes alvos e elegantes tem a sua inteligência o brilho dos diamantes Diante desta promessa a rainha Doralice abraçou a feiticeira dizendo que exigisse o premio do seu serviço, então a velha lhe disse:
– Há muito tempo que quero deixar esta profissão porem não posso deixá-la por não achar um cristão carinhoso que me tome, sob sua proteção A rainha Doralice tornou a velha abraçar e beijou-a muitas vezes dizendo: podes contar com a minha proteção em tudo que precisar
Da velhinha despediu-se Quando na corte chegou o que lhe disse Iduméia ao monarca contou duzentos pesos de ouro p’ra Iduméia mandou
Então no tempo marcado da rainha Doralice nasceu uma criancinha admirava a quem visse e tinha todos os sinais, que Iduméia predisse
Então o rei Marcionilio ficou em tal desespero, pois queria um filhinho para ser o seu herdeiro conhecer toda ciencia, e mágicas do mundo inteiro Vendo ele que seus planos não podia conseguir ficou muito furioso começou atribuir toda culpa a rainha por um filho não pedir
As imprudências do rei a rainha perguntou: e não foi uma criança que você recomendou? em nascer uma menina foi o senhor quem errou Mas o monarca com isto não pode se conformar apesar do seu desgosto mandou logo batizar aquela linda princesa com o nome de Rosimar
Depois a rainha disse: agora devia cuidar em seus estudos somente que vou tratar de criar e educar como posso a princesa Rosimar
Cresceu a jovem princesa candida e bela na candura corpo esbelto e mediano lĂĄbios cor de rosa pura era o retrato perfeito da deusa da formosura Contando dezoito anos a excelente princesa tornou-se no Oriente um encanto de beleza nela se via o esmero do poder da natureza
Os principes daqueles reinos tomando conhecimento dirigiam-se a corte com grande contentamento pra verem se obtinham a mĂŁo dela em casamento
A rainha Doralice foi ao rei consultar para saber com qual principe devia a filha casar o monarca sem rodeios disse que ia pensar Fez uma tabela mágica depois de examinar disse: o homem que quiser com a princesa casar se não for um grande mágico não casa com Rosimar Este monarca que era um mágico mui poderoso fez muitas experiências dum modo miraculoso por fim pode descobrir um plano misterioso
Ele sabia que tinha uma ilhota no mar, onde qualquer marinheiro temia ali aportar foi nela que ele quis, seus misterios começar
Foi a ilha e construiu uma terra solitaria, com seis furnas e três salas cada qual mais temerária formou nove redemoinhos, de força extraordinaria
Depois de tudo feriu a terra com seu condão, e dela logo saiu um poderoso dragão cuja forma esquesita, chamava tudo atenção
Depois um grifo feroz de duas feras formou meia ĂĄguia meio leĂŁo e na torre colocou como defesa da ilha, os monstros ali deixou
Tambem um grande navio com uma mĂĄgica formou, com tudo que precisava aos monstros entregou recomendando-lhes tudo da ilha se retirou
Tudo isto construiu sem que alguem pressentisse chegou na corte chamou a rainha Doralice a princesa Rosimar, e perante elas disse:
Um noivo pra Rosimar ainda não encontrei, porem se os meus projetos saírem como formei brevemente ou jamais, minha filha casarei
–Porque? Perguntaram elas com alguma impaciência, Por minha tabela magica onde fiz experiencia não há um homem que possa abater minha ciencia Vou dotar a Rosimar depois de tudo levá-la pra uma torre da ilha onde vou depositá-la então casará com ela, o homem que libertá-la
Lá há nove redemoinhos e se alguem os vencer conseguir chegar na ilha tem na certa se haver com 2 monstros que deixei para a ilha defender Será um grande monarca como um há de reinar, e durante todo tempo, é teu serviço, bordar o teu bestido de noiva, p’ra com ele te casar E a moça para ilha na mesma hora mandou, desamparada de todos Rosimar ali ficou vigiada pelos monstros, que o monarca criou
A rainha Doralice em lagrimas debulhada, procurou a feiticeira em terno pranto banhada perguntou que jeito dava, p’ra ver a filha adorada
Iduméia como era feiticeira preparada consultou numa tabela que conservava guardada então viu todo futuro, dessa mercê desejada
Pode ser que, elas duas na dita ilha chegavam, com grande contentamento a princesa abraçavam porem minutos depois em pedra se transformavam
Viu também chegar um jovem com estranha sutileza, entrar ali e matar os monstros da fortaleza desencantar elas duas, e casar com a princesa Ali disse: dou um jeito porem, é na condição de beijares a princesa e na mesma ocasião te transformares em pedra, na entrada do portão Se assim a majestade com isto se conformar não temer ao encanto o jeito vou procurar e juro que inda hoje, hás de ver a Rosimar
A rainha perguntou-lhe assim viverei então ao lado da minha filha? a velha disse: pois não porem só te desencantas, depois de morto o dragão E com vossa majestade tambem me converterei, numa estatua de pedra pois só assim deixarei essa minha profissão, então ditosa serei
Então antes do encanto o meu cuidado primeiro, é entregar a princesa um talismã verdadeiro o qual, suavisará, dela o nosso cativeiro.
A rainha disse: faça o que você entender, eu quero Ê ver minha filha para abrandar meu sofrer depois que eu beijar ela, não me importa morrer.
A velha fez uma magica ali dois genios chegaram ambas fecharam os olhos os genios lhes agarraram com menos de dez minutos, elas na ilha chegaram. Naquele mesmo momento a rainha Roralice viu estar realizado tudo que a velha disse e ela junto da filha, sem que o rei pressentisse.
A princesa Rosimar nesta hora abraçaram, a velha deu-lhe um talismã nuns pedestais se treparam na entrada do portão, em pedra se transformaram, E uma tabela magica a velha tinha na mão, nessa tabela se via com maior exatidão dias, horas e minutos, do repouso do dragão.
O grande rei Marcionilio quando na corte se viu, sozinho sem a familia grande desgosto sentiu trancou-se na sua corte, de onde não mais saiu.
Anos depois no seu reino houve grande tempestade, parte da nação ficou na maior necessidade porem não houve quem visse, a cara da majestade. Depois uma grande seca dizimou a plantação, foi outra calamidade e nesta situação o monarca não foi visto, p’ra socorrer á nação.
Em seguida, um incêndio destruiu uma cidade, das melhores do seu reino foi maior calamidade mas não houve um que visse: sua real majestade.
Até então o monarca não havia aparecido houve uma grande guerra seu reino foi ocupado por um rei desconhecido Este rei desconhecido ao monarca procurou o qual já agonisante no seu quarto encontrou foi medicado porém na mesma hora expirou Ao vestirem o cadáver no peito puderam achar uma redoma de ouro que fazia admirar na remoda os retratos da rainha e Rosimar
A redoma recolheram ao museu do reinado com o rei Marcionilio também em pedra lavrado para que todos tivessem recordação do passado
Mas onde estava a rainha ninguem podia saber tambem dos seus cortezões nenhum sabia dizer quem descobrisse o segredo ninguem mais podia haver A princesa Rosimar estava depositada na ilha dos redemoinhos por dois monstros vigiada quem ia lá? ... e nem ela podia saber de nada
Apenas sua história todo mundo conhecia sobre sua existência e o dote que possuía porém ir aquela ilha cristão algum se atrevia
Tudo mudou sobre a terra a vida tornou-se cara, a rainha encantou-se o monarca expirara só na ilha encantada cousa alguma ali mudara
Abordar aquela ilha todo principe pretendia pra esposar a princesa que na ilha existia mas os nove redemoinhos, logo os retrocedia
Certo dia uns marujos que andavam pelo mar falando na existência da princesa Rosimar então um jovem grumete começou apreciar O grumete jurou logo dentro do seu coração aportar aquela ilha com calma e disposição matar as feras e livrar a princesa da prisão
Chamava-se Ariovaldo este jovem marinheiro, contava dezoito anos era valente e solteiro vivia sempre no bordo de seu barquinho veleiro
Estavam muito velhinhos os pais de Ariovaldo ele era obediente e nos pais tinha cuidado ouviu falar na princesa ficou impressionado
Resolveu ir para a ilha em seu barquinho veleiro para ver se descobria por um modo estrangeiro um meio com que tirasse, Rosimar do cativeiro
Um tio de Ariovaldo vendo tanta afoiteza, lhe disse: quem for a ilha será morto com a certeza mas meu filho, é fantástica a existência da princesa
Precisa tomar cautela e usares de prudência, porque não há quem suporte dos perigos a resistência e se faltares, os teus pais, perderão a existência O jovem nada lhe disse pois sua resolução, era de chegar a ilha pois havia precisão de libertar a princesa daquela negra prisão
Preparou o seu barquinho de tudo que precisava soltou os panos ao vento partiu como quem voava pra ilha dos redemoinhos onde a princesa morava
Com poucas horas depois Ariovaldo avistou a ilha dos redemoinhos logo aí acreditou no que o tio lhe disse porem não desanimou
Muitos dias navegou com inaudita prudência em redor daquela ilha e tomando experiencia para ver se os redemoinhos moderavam a resistência
Das palavras do seu tio lembrava-se de surpresa, olhava para o perigo imaginava na princesa mas nada disto fazia, desistir de tal empresa.
O chegar naquela ilha era caso perigoso, porem o jovem grumete era muito corajoso dizia nĂŁo ĂŠ defeito, homem morrer por teimoso. Certo dia notou que os redemoinhos pararam, durante poucos minutos e logo continuaram agitando as bravas ondas que tambem se acalmaram, EntĂŁo no dia seguinte a mesma cousa notou, parou o mar e os ventos ao relogio consultou nota disto varios dias, Ariovaldo tomou.
EntĂŁo pode descobrir que os redemoinhos paravam, durante cinco minutos tambem as ondas baixavam como tambem todo dia, cinco minutos faltavam.
EntĂŁo no dia seguinte o jovem se preparou, quando moderou os ventos para a ilha navegou no melhor ponto da costa, o seu barquinho atracou.
A esta hora andava a princesa Rosimar, destraindo suas magoas passeando Ă beira-mar e quis correr quando viu, Ariovaldo chegar.
Na mesma hora lembrou-se que o grifo e o dragão, poderiam devorá-lo sem a menor compaixão esperou-o para levá-lo para a sua habitação Ariovaldo chegou fez-lhe uma saudação, dizendo ter vindo ali com toda disposição e animo para salvá-la, daquela negra prisão
– Não será empresa fácil! a princesa exclamou, dos olhos dela um raio de esperança, brilhou – porque, excelsa princesa? Ariovaldo perguntou.
É porque 2 grandes monstros com enorme atividade, me vigiam sem descanso se por causalidade te surpreenderem aqui, te matam sem piedade. Mas, eles a essa hora se acham no outro lado desta ilha, onde tem um navio ancorado eles por dia e noite, trazem tudo vigiado.
Corre a torre solitaria com muita precaução e entra na gruta azul porque eles lá não vão pois o corredor não cabe o grifo nem o dragão
Então fez Ariovaldo como mandou a princesa chegou e entrou na torre com a maior sutileza sem que isto pressentisse os monstros da fortaleza A princesa as refeições a hora certa levava, pelo dia da saída, ela com ansia esperava ali de Ariovaldo, como principe o tratava.
Todo dia consultava ela e Ariovaldo, mas não achavam um plano que lhes desse resultado porque as dificuldade, surgiam de todo lado
Certo dia Ariovaldo ordenou que a princesa, olhasse se o dragão dormia na fortaleza porque ele precisava dar começa a sua empresa A princesa pode ver que o tal dragão dormia, durante cinco minutos e que isto sucedia tambem com a diferenã de três minutos por dia
Então ambos começaram a calcular em que dia, os redemoinhos paravam enquanto o monstro dormia porem aquele mistério, ninguem ali descobria
Depois do segundo dia a princesa viu então, a dita tabela que a estatua tinha na mão então logo copiou-as com a maior precaução Tendo copiado tudo nessa mesma ocasião, foi levar ao grumete ele prestou atenção viu ali todos minutos, do repouso do dração
E dali a nove dias nessa tabela se via que as onze e vinte quanto o mar então pararia e as onze e vinte sete o dragão adormecia
Então o jovem grumete principiou a pensar o que devia fazer para a luta começar vencer todos os perigos e salvar a Rosimar Calculou Ariovaldo que devia se atar numa corda pra por ela a princesa lhe puxar na hora que o dragão, adormecesse no mar
Depois de recomendar-lhe o que devia fazer irritar ao dragão na mesma hora correr e atirar-se ao mar, até ele adormecer
E ele voltava a praia com a maior brevidade, antes que os redemoinhos entrassem em atividade os quais engoliam o monstro era uma realidade Então no dia marcado antes de chegar a hora , Chamou Rosimar e disse: é hoje o dia, senhora que me dispus a sofrer a bem de nossa melhora
Atou-se numa corda e disse: a ela que segurasse e às onze e vinte e sete ela com força puxasse pra ele sair à praia, antes que o mar agitasse
Beijou a mão da princesa na mesma hora saiu, irritando o dragão à praia se dirigiu o dragão na mesma hora, furioso o perseguiu
Os redemoinhos pararam a maré logo baixou, o moço lançou-se nagua e o dragão avançou revoluteando nas ondas, porem depois acalmou. Era hora de dormir o dragão ficou parado então o jovem grumete retrocedeu logo o nado a princesa pela corda ajudava Ariovaldo
Com quatro minutos ele estava salvo na missão e os nove redemoinhos entraram logo em ação então no mar engoliram o poderoso dragão
– Agora, disse a princesa precisa muito cuidado, para venceres o grifo que está do outro lado: – À que hora dorme ele? perguntou Ariovaldo
–Antes de anoitecer; lhe respondeu a princesa dorme na terceira gruta mas, precisa sutileza pois o monstro de que falo é feroz e tem destreza
A gruta que ele dorme fica do lado direito no andar térreo da torre mas se tu fores suspeito ele te devorará, e ninguem pode dar jeito.
O grumete respondeu-lhe: princesa, eu saberei, fazer a minha defesa uma foice levarei e a cabela do grifo com ela deceparei – Assim não o vencerás disse ela – vais então cortas ele pelo meio entre a guia e o leão que as metades por si depois se estraçalharão
Ariovaldo correu ao lugar destinado achou o grifo dormindo então com todo cuidado cortou ele pelo meio e voltou bem descansado
Minutos depois de ter as metades se acordado investiram uma a outra com um furor desmarcado no outro dia estava o grifo despedaçado Então a princesa disse é necessário quebrar o encanto das estátuas para lhes desencantar pois uma é minha mãe soberana do lugar
Perguntou Ariovaldo: eu o que devo fazer? a princesa respondeu: você deve recolher as penas e garras do grifo, que acabou de morrer Acenderás um braseiro tudo nele deitarás, enquanto isto fumega três voltas então darás em redor dessas estatuas, assim desencantarás Devemos preparar tudo as seis horas da manhã e eu sigo te tocando com este meu talismã assim desencantaremos, uma a uma, viva e sã
O jovem preparou tudo da maneira que convinha, e quando deu as 3 voltas desencantou a rainha e do pedestal esquerdo, desceu também a velhinha Na hora que a rainha do seu pedestal descera, abraçou sua filhinha por quem tanto padecera bendizendo aquele que, por elas tanto sofrera
Ariovaldo suspenso a esta cena assistia, beijou a mão da rainha que antes não conhecia, a qual ria e chorava, tal era sua alegria
A velha com a rainha abraçaram Ariovaldo, perguntando como ele ali havia chegado o jovem contou-lhe tudo, como tinha se passado – Agora; disse Iduméia é necessário vencer, aos nove redemoinhos e isso, logo deve ser para sairmos daqui antes de anoitecer
– E será difícil isto? o grumete perguntou; Iduméia disse: não porque o rei os formou de nove gotas de sangue, que de um peixe tirou
E essas gostas de sangue em rubis se transformaram, com uma magica preta os ventos se agitaram e esses rubis são visto, depois que os ventos pararam
Logo que a maré baixe eles na praia estão, cada qual preso a um fio e se nesta ocasião partir-se os fios, os ventos, logo desaparecerão
Quando baixou a maré eles à praia chegaram, partiram todos os fios e os rubis apanharam nesta hora os rubis, em sangue se transformaram.
O mar soltou um bramido que a ilha estremeceu, os ventos logo pararam o mar outra vez gemeu, a velha fez uma magica, tudo desapareceu.
A rainha Doralice vendo esta maravilha, disse então a grumete: vamos deixar esta ilha. porque preciso casar, o senhor com minha filha.
Partiram todos da ilha, Rosimar e a velhinha, Ariovaldo contente e muito mais a rainha por triunfar num mistério, que esperança não tinha.
Quando chegaram na corte acharam tudo mudado, e o monarca em pedra no museu foi encontrado coma redoma no peito, recordando seu passado. Logo mandou a rainha nessa mesma ocasião, que o jovem preparasse toda sua arrumação p’ra casar com a princesa, e governar a nação. Repercutiu pelo reino essa grande novidade, que Ariovaldo ia por uma felicidade se casar com Rosimar a filha da majestade.
Ariovaldo mandou aos velhos pais buscar, para lhe tomar a benção e assisti-lo casar na tarde do mesmo dia, com a princesa Rosimar.
Quando juntaram-se todos o prazer foi sem segundo: uns riam outros choravam era um delírio profundo; foi a festa mais pomposa que já se viu neste mundo Na hora que a princesa com o jovem cruzou a mão as fortalezas salvaram o novo rei da nação e todos lhes desejavam a mais feliz união
O rei estrangeiro vendo Ariovaldo casado logo entregou-lhe tudo que havia conquistado e Ariovaldo ficou por sucessor do reinado A feiticeira ficou do lado da majestade gozando paz e saĂşde e muita tranquilidade satisfeita por ter feito de Doralice a vontade
Os prĂncipes que desejavam com a princesa casar uns morreram enforcados outros cairam no mar por nĂŁo terem aventura de casar com Rosimar
Ariovaldo que tinha a coragem e disposição conseguiu chegar a ilha com muita precaução matou os monstros e livrou a princesa da prisão Mas se ele esmorecesse como fizeram os primeiros não triunfava na ilha entre tantos desesperos pois a vitória não cabe a todos que são guerreiros
A rainha Doralice que por haver triunfado regojizava-se tendo seu coração descansado morreu velhinha e tranquilha nos braços de Ariovaldo
Rosimar ficou na corte por todos muito querida gozando ternos carinhos e descontando na vida os anos que viveu só naquela ilha esquecida
Devemos ser cauteloso Amar tambem a prudência Meditar o que sofreu A jovem com paciência Se Deus é nosso juiz Iremos ter bem feliz o fim da nossa existência FIM