ESTE FOLHETO É PARTE INTEGRANTE DO ACERVO DO BEHETÇOHO EM FORMATO DIGITAL, SUA UTILIZAÇÃO É LIMITADA. DIREITOS AUTORAIS PROTEGIDOS.
INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO O Acervo Eletrônico de Cordéis do Behetçoho é uma iniciativa que pretende dar consequências ao conceito de (com)partilhamento dos artefatos artísticos do universo da oralidade, com o qual Behetçoho e Netlli estão profundamente comprometidos.
INFORMAÇÕES SOBRE A EQUIPE A equipe de trabalho que promoveu este primeiro momento de preparação e disponibilização do Acervo foi coordenada por Bilar Gregório e Ruan Kelvin Santos, sob supervisão de Edson Martins.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE Isabelle S. Parente, Fernanda Lima, Poliana Leandro, Joserlândio Costa, Luís André Araújo, Ayanny P. Costa, Manoel Sebastião Filho, Darlan Andrade e Felipe Xenofonte
EXPEDITO SEBASTIテグ DA SILVA
O VALENTE GENIANO E O TRIUNFO DE ROSINA
JUAZEIRO DO NORTE 28/05/78
Nas terras do Oriente a noite se estendia cobrindo serras e montes com sua capa sombria as nuvens grossas baixavam a chuva forte caía O violente relâmpago fuzilava o seu ciarão cortando daquela noite o véu da escuridão nun rebombar temeroso acompanhava o trovão O furacão furioso soprava pelas quebradas os arvoredos gemiam fazendo enormes zuadas pelos córregos das serras desciam as enxurradas
Naquela noite chuvosa em uma estrada se via um rapaz em um cavalo que velozmente corria seguindo na direção do Reinado de Bengia E no claro dos relâmpagos que não cessavam um instante podia identificar-se o noturno viajante era ele muito jovem musculoso e fascinante Os cabelos eram loiros compridos e ondeantes o nariz bem afilado braços longos e possantes de cor bem clara e rosada e olhos verdes brilhantes
Conduzia ele consigo uma forte e boa espada porisso bem destemido seguia só na estrada naquela noite chuvosa sem ter sobroço de nada Quando ele ia passando junto duma gruta escura bem no centro dele ouviu gritar uma criatura ele parou o cavalo pra vê se via a figura Não vendo gente, apeou-se da gruta se aproximou com a espada na mão bem na entrada ficou mas ninguem aparecendo ele sem temer entrou
O rapaz saiu andando dentro da escuridão aos tropeços seguia tateando coma mão quando menos esperava deparou-se nun salão Iluminava o salão uma velinha somente em uma jaula de ferro viu ele uma serpente toda enroscada amarrada com uma grossa corrente A serpente vendo ele disse: jovem Geniano por piedade me tira deste sofrer desumano sou uma fada que sofre sem cometer nenhum dano
Eu sou a fada do bem não tens do que recear fere-me aqui na cauda para eu me desencantar quando me tornar em gente o que sei vou te contar Geniano aproximou-se da jaula que estava ela logo quando ele feriu a ponta da causa dela a serpente transformou-se em uma linda donzela As correntes que traziam aquela jaula trancada o rapaz espedaçou-as com sua possante espada deixando rapidamente em liberdade a fada
A fada se vendo livre disse: Geniano, escuta vou te contar o motivo de me achar nesta gruta parecendo transformada naquela serpente bruta Distante daqui 10 lĂŠguas existem um bonito imperio que tem como governante o bondoso rei Rogerio o qual no momento enfrenta um problema muito serio A filha desse monarca ĂŠ um anjo de bondade chama-se Rosina e conta 16 anos de idade mas sore ela e o reino caiu a fatalidade
Porque Rogerio não quis casar a bela Rosina com o filho pavoroso da feiticeira Lupina com raiva ela entendeu fazer do reino a ruina Pois essa bruxa Lupina uma grande força tem com poder de mil demônios faz tudo que lhe convem protege a quem faz o mal e pune a quem faz o bem Ela mora num castelo lá na serra de Diabo praticando tirania e não há quem dê cabo ela só, vence um exército e fúria de dragão brabo
Essa serra ĂŠ pertencente ao Reino de Bengia e soberano Rogerio vive sem paz todo dia com o que lhe faz a Lupina com a sua bruxaria Isso porque o Rei Rogerio nĂŁo lhe deu a princesa bela pra casar com seu filho como desejava ela a bruxa jurou vingar-se dele e da linda donzela Um dia a bruxa Lupina a sua magia usou numa grande ventania na corte real entrou entĂŁo na vista de todos a princesa raptou
O rei com ar de loucura enviou com ligeireza o seu exército valente para tomar a princesa lá na Serra do Diabo e trazer a bruxa presa Os batalhões do exército a serra quando subiam rachões enormes e fundos sob os pés deles se abriam ai sem haver saída neles se submergiam O rei vendo ser inútil triunfar naquela empresa se reconheceu a seu trono oprimido de tristeza por não poder retomar a filha que estava presa
Naqueles dias amargos eu no reinado vivia mas eu sendo muito nova com a bruxa não podia pois ela era mais velha e forçosa na magia Mas eu vendo aquele reino oprimido ir à ruina decidi contrariar o poder mal de Lupina pra defender o reuinado e a princesa Rosina Eu cá do castelo usei também meu poder fiz no castelo da bruxa a princesa adormecer em um sono tão profundo que dorme sem se mover
Em um caixão de vidraça vivi ela numa sala Lupina faz todo emprenho para poder acordá-la mas só eu que adormeci-a é que posso desperta-lá Lupina tem um espelho tudo que quer nele ver então ela o consultando pode bem claro saber que fui eu que tinha feito a princesa adormecer Ela irada raptou-me pra seu maldito edificio pra eu despertar Rosina me pediu fez sacrificio mas eu não lhe atendendo condenou-me ao suplicio
Ela não quis destruir-me porque estava ciente se me matasse, a princesa dormia constantemente então na fé de vencer-me me transformou em serpente Me trancou naquela jaula e mandou-me aqui botar toda noite o filho dela vem aqui me torturar deste jeito há mais dum ano suporto esse penar Ela hoje decretou pra eu ir à madrugada no Reino de Bengia em serpente transformada então daquela cidade não deixasse ficar nada
Mas você apareceu aqui por felicidade salvando a situação daquela grande cidade porque me desencantou e deixou-me em liberdade Portanto, vai, Geniano buscar Rosina a princesa lá no castelo da bruxa onde dormindo está presa de longe te ajudarei nessa perigosa empreitada Eu não posso ir contigo lá onde Lupina mora porque se ela me ver aí a coisa piora liquidará a princesa e nós dois na mesma hora
Portanto, o espelho dela eu irei embaraçar para ela não te ver e nem por sonho notar a tua aproximação daquele infeliz lugar Em sinal de agradecida quero te oferecer uns presentes valiosos pra tu te defender dos perigos temerosos que irão te aparecer A fada encruzando os braços ali surgiu nun instante uma cruzinha de ouro cravejada de brilhante um embrulho cor de rosa e uma espada importante
Disse ela: esta espada tem um imenso poder lá no castelo, os perigos que venham te aparecer ela estando em tua mão nada pode vencer Este embrulho é um pó que nesta empresa carece serve pra dar fim a tudo que imortal permanece com uma pitada dele todo mal desaparece Esta cruzinha de ouro por ti ela sendo usada quebrará todas as forças daquela bruxa malvada deixará o seu castelo por fim reduzido a nada
Quando no castelo entrares procuras ligeiramente a sala onde a princesa dorme o sono inconsciente eu te ordeno acordá-la daquele sono inocente Basta só quando chegares onde se encontra ela beijar com toda ternura a face ou a boca dela pois é bastante só isso pra despertar a donzela Quando ela despertar que te ver pra ela olhando com meiguice apaixonada se erguerá te abraçando pois ela enquanto dormia contigo era sonhando
Pela princesa Rosina ficarás apaixonado portanto, quando com ela chegares tu no reinado se ter empecilho algum com elas serás casado Agora vou retirar-me porque o que quis já fiz vou voltar ao rei dos gênios o poderoso juiz adeus... case com Rosina e viva sempre feliz Geniano ali ficou sozinho na escuridão a chuva tinha parado a cessado o furacão apenas longe se ouvia o rebombar do trovão
Ele ali mesmo na gruta Sobre o chãio frio dormiu de manhãzinha acordou-se e quando o dia surgiu para a Serra do Diabo no seu cavalo seguiu Ao meio-dia ele estava no pé da serra esquisita de onde avistou da bruxa a habitação maldita que se erguia no cume com símbolo da desdita As matas dali mostravam um panorama esquisito um vento quente soprava do chão até o infinito o solo daquela serra parecia ser madito
Um caminho pedregoso no centro dela se via dum espaรงo muito estreito que tortuoso seguia ao castelo sinistro onde a bruxa residia Umas nuvens muito escuras sobre castelo baixavam uns grandes morcegos negros em torno dele voavam um corvo e uma coruja nas altas torres pousavam Geniano comtemplava aquele quadro barroso ouvindo de vez em quando na mata eco assombroso o tempo silencioso
Botou ele o seu cavalo na estrada e foi subindo mas lá de dentro da mata com surpresa viu saindo uns bezouros que partiram em busca dele zumbindo E voaram em Geniano para fazê-lo em retraços picando o cavalo e ele por cara, pescoço e braços as picadas dele eram de arrancar os pedaços Geniano disse: bichos se vocês são infernais eu aqui trago comigo o chá de que vem atrás saibam que eu sou um cabra da rapa do satanaz
Ai puxou a espada que tinha a fada lhe dado descarregou nos bezouros dando golpe tão irado que rolados pelo meio caiam pra todo lado Aquela luta, os bezouros por pouco tempo aguentaram notando que se acabavam na mata se enternaram os que ficaram cá mortos em carvão os transformaram Geniano aí disposto para adiante seguiu porem logo ali na terra um rachão fundo se abriu pela abertura um dragão lançando fogo saiu
Geniano quando viu aquele monstro horroroso com sua espada esperou destemido e corajoso em quando o dragão partia para ele furioso Logo no primeiro ataque Geniano foi ao chão junto com seu cavalo porque na ocasião tinha sido ele atingido pela calda do dragão O cavalo levantou-se com a maior rapidez Geniano em cima dele seu ataque tambem fez de novo o dragão partiu como da primeira vez
Geniano desviou-se por ser veloz seu cavalo e antes que o dragão de novo fosse atacá-lo pode com a sua espada no lombo em cheio pegá-lo Quando a espada entrou naquelas duras escamas o sangue dele jorrou fedendo mais do que lamas ai da boca do monstro saíam vermelhas chamas Geniano conhecendo que aquela fera irada vomitando tanto fogo não venceria à espada então fez uso do pó que tinha lhe dado a fada
E tirando uma pitada sobre o monstro sacudiu ele ai soltando um berro dentro do rachão caiu ligeiro a terra fechou-se e ele ali se sumiu Geniano logo após esta cena horripilante seguiu novamente em frente mais pouco dali distante diante a ele surgiu um monstruoso gigante O gigante disse: cabra se vais aquela mansão saiba que todos aqueles que tiverem esta intenção que picados por esse alfange jazem debaixo do chão
Geniano respondeu: sai da frente, carcassa o gigante irado disse: você por aqui não passa: - Eu passo, disse o rapaz agora só por pirraça - Se você passar aqui eu dou lhe um copo de vinho; disse Geniano: eu passo e é bem devagarinho portanto, sai da frente pedaço de mal caminho - Já lhe disse que não passa disse o gigante nun berro o rapaz disse: lhe juro que meu intendo não erro não discuta, se prepare que agora lá vai ferro
Geniano mandou a espada no gigante mais ele com o alfange rebateu no mesmo instante investiu para o moço com um furor arrogante Geniano descuidou-se o golpe não repeliu o alfange do gigante no braço esquerdo o feriu embora fosse de leve mais do cavalo caiu O gigante pra mata-lo em cima correndo veio mais o rapaz levantou-se e fez no corpo um volteio então nun golpe seguro abriu-lhe a cabeça ao meio
O gigante ensanguentado um enorme salto deu procurou firmar-se em pé mais no chão se estendeu então no grito horroroso dali desapareceu Porem logo ali surgiu um bando de esqueletos grunhindo desesperados com dentes grandes e pretos as pernas e braços deles eram como uns gravetos Cercaram ali Geniano fazendo grande alvoroço então todos eles tinham um olho só no pescoço ai de espada armados investiram contra o moço
Geniano não poupou-os neles mandou a espada porem quando espatifava de um deles a ossada essa ligeiro se unia ficando logo emendada Geniano ai notou que todo esforço era pouco mais aqueles esqueletos enfrentava como louco em uns metia a espada noutros pontapés e soco A cruzinha que o moço no pescoço conduzia numa correndo de ouro oculta que ninguem via na luta ela saiu fora da capa que a cobria
E quando os esqueletos aquela cruzinha viram de repente se afastaram e logo se reuniram como se fosse u’a bomba no mesmo instante explodiram Tudo desapareceu ficou o moço somente ai ele pro castelo dali segui novamente mas umas lindas mulheres surgiram na sua frente elas vinham semi –nuas lhe mostrando os seios nus ele então desconfiando fez logo o sinal da cruz todos desapareceram viradas em urubus
Dali até o castelo nada mais se encontrou quando chegou na calçada do castelo,se apeou então dum negro portão ele se aproximou E empurrando o portão ele rangindo se abriu Gente olhou para dentro uma grande área viu mas nisso um grande morcego em busca dele partiu Daquele morcego o moço com ligeireza livrou-se esse passando por ele com seu cavalo chocou-se o animal deu um tombo e sobre o chão liquidou-se
-Diabo! Diz Geniano haja o que houver eu entro se aqui for o inferno eu irei até o centro lutarei com os demônios que existir lá por dentro Ai penetrou na área mas com bastante cuidado com a espada na mão olhando pra todo lado pois ele só esperava ser de surpresa atacado Quando ele aproximou-se dum espaçoso recinto lhe apareceu um negro alto, pretinho retinto careca de beiços grossos com um alfange no cinto
-Pra onde pensa que vai audacioso invasor? Geniano disse: negro repara pra sua cor veja, não sou seu parceiro me trata por seu senhor Disse o negro: eu só respeito a dona desse castelo e por isso quando eu pego um cabra assim amarelo com esse alfange que tenho lhe deixo o corpo em farelo O rapaz disse: não pense que isto me faz ataque negro assim como você tem um dizer por destaque quando não suja a entrada na saída solta um traque
Ai o negro danou-se pulo igual um macaco puxou ele um tabaqueiro que trazia num bisaco então tomou duma vez meio quilo de tabaco Depois deu tão grande espirro que abalou o castelo ai se prontificou pra entrar em um duelo num enorme salto disse lá vai desgraça amarelo Geniano já estava para luta preparado ligeiro tirou o golpe que lhe foi descarregado outro igual mandou no negro mas por ele foi tirado
O negro disse: você muito bem a espada tange mas nessa luta, a vitora queira Deus você arranje pois pretendo aqui deixá-lo picado por meu alfange Disse o rapaz: suas frases além no vento se somem não tome bafo de boca nem dragão, nem lobisomem se nesta você vencer-me eu deixarei de ser homem Então o negro ligeiro na perna o moço feriu quando no chão do rapaz o sangue correndo viu zombando de Geniano vitorioso sorriu
Geniano já ferido não dava demonstração mas o negro muito ágil nessa mesma ocasião num golpe muito sagaz tomou-lhe a espada na mão O negro pulou em cima pra mata-lo duma vez o rapaz caiu no chão e rolou com rapidez no chão pegando a espada com ela a defesa fez Num pulo ficou em pé e num golpe matador cortou a venta do negro e o beiço superior deixando ele sorrindo se contorcendo de dor
O negro inda insistia com um furor desumano mas um golpe na canela que mandou-lhe Geniano caiu com ela partida botando todo tutano O negro no chĂŁo com medo saltou alto num grito feio aĂ correndo pra ele Geniano irado veio entĂŁo com sua espada abriu-lhe o corpo no meio Depois do negro estĂĄ morto Geniano foi em frente passando sala por sala porem cautelosamente procurando a que estava a princesinha inocente
Momento depois saiu em um soberbo salão arejado e luxuoso de uma vasta extensão ali um grande silencio tinha predominação Uma mesa de marfim bem no centro se achava então um cheiro de rosas suavemente incensava e esquife de vidraça onde a princesinha estava Um véu alvo e transparente ali do teto descia o qual cuidadosamente em toda extensão cobria o esquife onde a princesa dormindo permanecia
Pra atração do esquife se via nas laterais oito velas bem acesas e uns lindos castiçais clareando da princesa suas faces virginais Ali dum lado se achava Nigo o filho de Lupina contemplando ajoelhado a princesinha Rosina que no esquife dormia cumprindo a tirana sina O tal negro ajoelhado como a cumprir sentença estava tão elevado na contemplação imensa que ali de Geniano não percebeu a presença
Mas quando veio notar a presença do rapaz dum pulo se levantou e disse: dai pra atrás de homem neste salão só entra eu, ninguem mais Geniano disse: negro vim buscar a princesinha o negro: bandido a linda princesa é minha irei me casar com ela para ser daqui rainha Geniano disse: monstro sua noiva é minha espada eu vim buscar a princesa e não quero ouvir zuada pois a princesa Rosina comigo será casada
-O que é que está dizendo? espantado disse Nigo está doido? Pense noutra pois com certeza lhe digo a princesinha Rosinha só se casará comigo -Tinha graça disse o moço aquela linda donzela casar com este macaco de beiço como gamela! o negro disse: me mostre como é que leva ela O moço disse: é assim e mandou nele a espada o negro com o alfange rebateu-lhe a cutilada ligeiro mandou-lhe um golpe mas não atingiu em nada
O negro disse: sujeito se você não quer morrer vá embora, que a mim nunca poderá vencer pois eu tenho mil demônios para me favorecer O moço disse: eu não temo você nem demônios seus porque o meu lado eu tenho como protetores meus os santos todos do céu e as santas graças de Deus Disse o negro: pois peleje pra ver se tem resultado; ai o negro mandou-lhe um golpe encolerizado mas o rapaz se livrou num pulo que deu de lado
Geniano ai ligeiro no negro empurrou o aço mesmo abaixo do umbigo com toda força do braço que a espada sumiu-se Saindo no espinhaço O negro ao vê-se ferido um enorme grito deu com a mão no ferimento dando gemido correu Geniano ficou só ninguem mais apareceu Geniano dirigiu-se para o esquife da mesa viu através da vidraça dormindo a linda princesa o rapaz apaixonou-se quando viu dela a beleza
Depois a enorme tampa do esquife, levantou então um cheiro agradável todo salão incensou ai ele mais de perto dela o rosto contemplou O rapaz não resistindo o encanto que viu nela ali com ternura deu três beijos na boca dela logo depois que beijou-a viu despertar a donzela Daquele sono profundo a princesa despertando como já o conhecesse com ele foi se abraçando dizendo: enquanto eu dormia contigo estava sonhando
Tu te chamas Geniano e aqui vens me libertar; portanto, vamos embora não me deixe aqui ficar quero voltar ao meu reino pra contigo me casar Disse Geniano: jovem não vamos tempo perder pra sair deste castelo temos que muito correr porem só Deus poderá toma-la do meu poder Quando o filho de Lupina saiu dali na carreira foi ela sair do quarto onde estava a feiticeira endireitando o espelho sem saber da desgraceira
O negro disse: mamãe vá ao salão sem demora lá tem um moço que veio buscar a princesa agora; ali o negro caiu morrendo na mesma hora A velha ali deu um grito pelos demônios chamou num dragão de três cabeças ligeiro se transformou então vomitando fogo para o salão caminhou Quando chegou no salão o rapaz com a princesa já iam se retirando dando por finda a empresa porem foram interrompidos pelo dragão de surpresa
Surpresos os jovens olhavam aquele monstro esturrando com três enormes cabeças pela boca vomitando temerosas labaredas em redor tudo queimando Geniano ai pensou que não dava resultado enfrentar aquele monstro vomitando fogo irado então lembrou-se da cruz que tinha a fada lhe dado Puxando ele a cruzinha diante o dragão mostrou esse quando viu a cruz num esturro recuou ali dando rabiçacas sem força no chão rolou
Geniano sobre o monstro a cruzinha sacudiu e no momento em que ela o corpo dela atingiu ele deu um grande estrondo que o castelo aluiu E logo todo castelo continuou explodindo umas grandes labaredas do chĂŁo se via saindo nuns grandes rachĂľes de terra o o predio foi se sumindo Geniano com Rosina dali saĂram correndo ligeiro, pois o castelo se achava estremecendo as paredes como estavam se derretendo
Lá no centro do castelo gritos sinistros partiam enquanto as chamas de fogo pelo teto se estendiam a fumaças e as labaredas pelas janelas saiam Geniano e a princesa quando fora se acharam pegados na mão do outro na carreira despararam somente no pé da serra foi que para trás olharam Então esbarraram olhando para o castelo maldito que se ardia num fogo de um vermelho esquisito enquanto a fumaça escura ia alem no infinito
Geniano ali olhando para a princesa Rosina Disse: aqueles que procuram aos outros fazer ruina sempre como recompensa terminam como Lupina Rosina se abraรงou com Geniano sorrindo e perguntou: tu me amas? ou estรกs sรณ te fingindo? porque eu jรก te consagro um sincero amor infindo Geniano entรฃo beijou-a e disse: saiba, querida que desde a hora que vi-te no esquife adormecida de amor por ti fiquei capaz de perder a vida
Um rumor veios tirá-los daquela doce paixão pois deles se aproximava uma grande multidão vindo à frente o rei Rogerio numa grande aclamação O rei Rogerio chegando com sua comitiva onde os dois jovens estavam e num viva voz altiva exclamou: graças a Deus a minha filha está viva -Minha filha; disse o rei chorando emocionado abraça com todo amor este pai amargurado que com tua ausência tem o coração torturado!
-Meu pai; falou a princesa com o rei se abraçando se não fosse aquele moço que ali está nos olhando eu ainda me achava lá no castelo pensando O rei fitou Geniano e disse: muito obrigado; então com satisfação deu-lhe um abraço apertado dizendo: sobre você aqui já vem informado Lá no reinado hoje cedo uma linda jovem entrou falou-me sobre você e pra que me mandou depois desapareceu que ali ninguem notou
-Agora;falou o rei com grande contentamento como não posso pagar teu alto merecimento com prazer te ofereço minha filha em casamento Rosina com Geniano nesta mesma ocasião abraçou com ternura chorando de emoção enquanto vivas alegres partiam da multidão Depois numa carruagem partiram sem novidade Rosina, o moço e o rei cheios de tranquilidade chegando no reino acharam a maior festividade
A festa continuou por ordem do soberano durou assim mais dum mĂŞs na paz sem haver um dano naquela festa casou-se Rosina com Genniano Geniano mais Rosina transbordantes de alegria foram tranquilos viver na mais perfeita harmonia findou ele sendo o rei do reinado de Bengia
FIM