Um canto a barbalha

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ESTE FOLHETO É PARTE INTEGRANTE DO ACERVO DO BEHETÇOHO EM FORMATO DIGITAL, SUA UTILIZAÇÃO É LIMITADA. DIREITOS AUTORAIS PROTEGIDOS.


INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO O Acervo Eletrônico de Cordéis do Behetçoho é uma iniciativa que pretende dar consequências ao conceito de (com)partilhamento dos artefatos artísticos do universo da oralidade, com o qual Behetçoho e Netlli estão profundamente comprometidos.

INFORMAÇÕES SOBRE A EQUIPE A equipe de trabalho que promoveu este primeiro momento de preparação e disponibilização do Acervo foi coordenada por Bilar Gregório e Ruan Kelvin Santos, sob supervisão de Edson Martins.

COMPOSIÇÃO DA EQUIPE Isabelle S. Parente, Fernanda Lima, Poliana Leandro, Joserlândio Costa, Luís André Araújo, Ayanny P. Costa, Manoel Sebastião Filho, Darlan Andrade e Felipe Xenofonte


PEDRO BANDEIRA

UM CANTO A BARBALHA



Barbalha está encravada No lindo sul do Ceará, Agradecendo a Francisco Magalhães Barreto e Sá. Foi ele seu fundador Nobre idealizador Deste grande patrimônio Fez uma igreja pequena E a primeira novena Rezou para Santo Antonio. Alguns dizem que o nome Se a tradição não falha É devido uma mulher Que se chamava Barbalha; Para os indios era Cetama Nome que o povo inda ama Do vale ao sopé da serra, É do indio ninguém toma O que no seu idioma Significa: “minha terra”


Dezoito e quarenta e seis A dezessete de agosto Elevou Barbalha a vila Sem o menor pressuposto. Como vila foi feliz Edificando a raiz Com honra e brasilidade. Para orgulho de sua gente Com trinta anos pra frente Foi elevada a cidade. O seu município fértil É farto em agricultura É o único que celebra A festa da rapadura: Milho, arroz, coco e feijão Batata, alho, algodão.... Fontes d’água minerais O vento carrega as bolhas Contando histórias nas folhas Dos verdes canaviais.


Bons médicos bom hospital, Mais de um educandário; O Caldas se perpetua Como o melhor balneário. O progresso abriu a asa, AÇUSA e a CECASA O álcool e a IBACIP, Crescem quebrando os abrolhos Vigiados pelos olhos Do chapadão do Araripe. Teu campo é verde e amarelo, Teu céu é cor de anil; Quantos políticos ilustres Não já mandaste ao Brasil! Poetas e professores, Jornalistas e escritores Engrossam tuas fileiras. A SALAMANCA não falha Mandando a voz de Barbalha Além das nossas fornteiras.


Vizinha de missão velha, Crato, Jardim e Juazeiro; O teu nome é uma estrela No cenário brasileiro. Teu rio é o Salamanca; Tua prole é rica e franca Dando vida ao Cariri; Tua mulher tem no rosto O cheiro e o bom gosto Da rapadura daqui. Você que mora distante No Brasil ou no Estrangeiro Venha visitar Barbalha Venha ver nosso celeiro; Venha pisar no terreno Que o clima é doce e ameno Dando tudo ao patrimonio; Venha passar quinze dias Gozando das alegrias Da festa de Santo Antonio.

FIM



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